Pontes do concelho de Valongoparte 1

Câmara Municipal de ValongoDivisão de Cultura, Turismo e Juventude

2015

Esta publicação pretende divulgar algumas das mais emblemáticas pontes

do concelho de Valongo.

Estes equipamentos, pelo papel que assumiram e assumem na vida dos

valonguenses, fazem parte integrante do seu património edificado, mas

também compõem uma dimensão cultural mais alargada, uma vez que são

testemunhos da sua história, dos seus costumes, da sua economia - do

seu passado.

Este elemento do património edificado do concelho, situa-se na vila de

Campo e remete-nos para um importante acontecimento a nível nacional:

a batalha de Ponte Ferreira, a 23 de Julho de 1832, no âmbito das lutas

liberais entre D. Miguel e D. Pedro.

Integrou a antiga via Porto-Amarante e é-lhe atribuída uma cronologia

medieval. Possui tabuleiro plano, assentando sobre três arcos separados

por dois talha-mares. Possui a particularidade de na extremidade esquer-

da (local onde já existiu um terceiro talha-mar) ter a Casa da Portagem

datada de 1796. Na outra extremidade, encontram-se as alminhas de

invocação da Sr.ª do Carmo, provavelmente setecentistas.

Da envolvente faz parte o Parque Municipal e um antigo moinho, onde

funciona o Núcleo Museológico da Panificação, dedicado a uma identitária

atividade do concelho de Valongo.

Georeferenciação: 41°11'18.93"N 8°27'29.67"W Ponte de Ferreira

Ponte de Luriz

Ponte granítica que terá origem romana, e que sofreu intervenção recon-

strutiva, na época medieval. O seu tabuleiro em cavalete assenta sobre 3

arcos desiguais, sendo dois deles de volta perfeita e o do centro ogival.

Possui um talhamar triangular entre os dois arcos maiores e tem guardas

de cantaria. Há uma pequena escada que permite o acesso ao leito do rio.

Na tradição popular é conhecida como Ponte da Morte, embora se descon-

heça o motivo de tal designação. O caminho que sobre ela passava ligava

Valongo a Penafiel.

Georeferenciação: 41°10'48.91"N 8°27'33.60"W

Ponte da Travagem

Esta ponte, construída em cantaria, sobre o rio Leça, permite a passagem

do comboio na linha do Minho. É uma ponte granítica assente num arco de

volta perfeita, suporta a linha de caminho-de-ferro e passagens laterais

para peões. Foi inaugurada em 21 de Maio de 1875 e afirma-se como um

belo exemplo das esplendorosas obras da arquitetura e da engenharia

civil do século XIX.

Georeferenciação: 41°13'27.93"N 8°33'10.12"W

Ponte dos Sete Arcos

A Ponte dos Sete Arcos, em Alfena, afirma-se como um bom exemplar da

arquitectura civil do ferro de séc. XIX, tendo sido inaugurada a 28 de

Julho de 1875. É composta por sete arcos desiguais, tabuleiro plano, tem

127m de extensão e 27m de altura. Este equipamento permitiu vencer a

ravina desenhada pelo ribeiro que passa debaixo dela e ligar, ferroviaria-

mente, o Porto à região do Douro.

Georeferenciação: 41°12'55.02"N 8°31'41.90"W

Ponte da Milhária

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Georeferenciação: 41°10'23.44"N 8°28'28.32"W

Ponte típica da arquitetura do ferro, com tabuleiro metálico sustentado

por quatro pilares. Este conjunto é continuado para ambos os lados por

estruturas graníticas que descrevem arcos de volta perfeita com alturas

desiguais, porque se adaptam às irregularidades do terreno. Sobre o rio

Ferreira, em Campo, serve a linha férrea do Douro inaugurada em julho

de 1875.

Este elemento do património edificado do concelho, situa-se na vila de

Campo e remete-nos para um importante acontecimento a nível nacional:

a batalha de Ponte Ferreira, a 23 de Julho de 1832, no âmbito das lutas

liberais entre D. Miguel e D. Pedro.

Integrou a antiga via Porto-Amarante e é-lhe atribuída uma cronologia

medieval. Possui tabuleiro plano, assentando sobre três arcos separados

por dois talha-mares. Possui a particularidade de na extremidade esquer-

da (local onde já existiu um terceiro talha-mar) ter a Casa da Portagem

datada de 1796. Na outra extremidade, encontram-se as alminhas de

invocação da Sr.ª do Carmo, provavelmente setecentistas.

Da envolvente faz parte o Parque Municipal e um antigo moinho, onde

funciona o Núcleo Museológico da Panificação, dedicado a uma identitária

atividade do concelho de Valongo.

Ponte granítica de séc. XIX. Possui tabuleiro plano que assenta sobre 2

arcos abatidos. Possuía guardas laterais e sobre ela passava um canal de

irrigação, entretanto desaparecido.

Ponte de TerrafeitaGeoreferenciação: 41°11'12.72"N 8°27'22.74"W

Ponte de Santo André e moínho

Ponte granítica de inspiração medieval, conserva os traços característicos

da época, dos quais se destaca o tabuleiro arqueado e os arcos desiguais

de volta perfeita.

Tem junto, na margem esquerda do rio Ferreira, um moinho que é servido

por uma levada, a escassos metros da ponte.

Alguns, defendem que terá sido construida depois de 1758, já que os

escritos do pároco de Sobrado, daquela data, afirmam existir uma ponte

de St.º André mas em madeira.

Georeferenciação: 41°12'30.14"N 8°27'33.98"W

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