Agronegócio

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA. CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS. BACHARELADO EM AGROINDÚSTRIA. COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGROALIMENTARES TEMAS: COMÉRCIO VAREJISTA DE ALIMENTOS; CERTIFICAÇÃO DO AGRONEGÓCIO; RASTREABILIDADE DO AGRONEGÓCIO; SEGURANÇA DO ALIMENTO; MARKETING DO AGRONEGÓCIO. ALUNO: WEYSSER FELIPE CÂNDIDO DE SOUZA PROFESSOR: DAVI STEFANI ABRIL/2013 BANANEIRAS PB

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Trabalho da disciplina: Comercialização de produtos Agroalimentares.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA.

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS.

BACHARELADO EM AGROINDÚSTRIA.

COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGROALIMENTARES

TEMAS: COMÉRCIO VAREJISTA DE ALIMENTOS;

CERTIFICAÇÃO DO AGRONEGÓCIO;

RASTREABILIDADE DO AGRONEGÓCIO;

SEGURANÇA DO ALIMENTO;

MARKETING DO AGRONEGÓCIO.

ALUNO: WEYSSER FELIPE CÂNDIDO DE SOUZA

PROFESSOR: DAVI STEFANI

ABRIL/2013

BANANEIRAS – PB

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SUMÁRIO: RESUMOS

1. O COMÉRCIO VAREJISTA DE ALIMENTOS 3

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 4

2. CERTIFICAÇÃO DO AGRONEGÓCIO 5

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6

3. RASTREABILIDADE DO AGRONEGÓCIO 7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8

4. SEGURANÇA DO ALIMENTO 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10

5. MARKETING DO AGRONEGÓCIO 11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12

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1. O COMÉRCIO VAREJISTA DE ALIMENTOS

Quando se fala em comércio varejista, pensa-se em uma definição e o problema

é de não encontrar. Se tratando de Varejo, toda definição é incerta, pois o comércio

varejista abrange muitas áreas e não tem como generalizar em um só conceito.

Dentre os comércios varejistas, estão presentes no Brasil:

- Supermercados e Hipermercados

- Farmácias

- Concessionárias de veículos

- Lojas de vestuários

- Lojas de materiais de construção

- Lojas de móveis e decoração

- Postos de gasolina

- Lojas de eletroeletrônicos

- Livrarias

Um dos setores de maior economia representada e que sem sombra de dúvidas

apresenta um crescimento, pelo fato de ser um que nunca deixará de existir é o comércio

varejista alimentício.

O varejo de alimentos no mundo encontra-se segmentado em diferentes tipos de

lojas. Alguns desses formatos, no entanto, não são encontrados no Brasil, onde os

principais são os de supermercados e hipermercados (GIMENEZ; SAAB; 2000).

Os supermercados caracterizam-se pela venda predominante de alimentos

frescos ou mercearias e artigos de higiene e limpeza, apresentam alto giro e baixa

margem, mantêm preços competitivos, trabalham com o conceito de auto-serviço e

contemplam um mínimo de dois check-outs e uma área de vendas superior a 350 m2

(GIMENEZ; SAAB; 2000).

Os hipermercados caracterizam-se pela venda de alimentos, artigos de higiene e

limpeza, eletrodomésticos, vestuário e artigos para o lar, apresentam alto giro e baixa

margem, trabalham com o conceito de auto-serviço e contemplam uma superfície de

vendas, em geral, acima de cinco mil m2 (GIMENEZ; SAAB; 2000).

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Além desses formatos, destacam-se, ainda, no varejo alimentar brasileiro, os

minimercados, as lojas de balcão e as feiras livres. Os minimercados vendem alimentos

e artigos de primeira necessidade, com variedade e profundidade restritas, apresentam

margens mais elevadas e auto-serviço e localizam-se, geralmente, em vizinhanças de

grande circulação e em pequenas instalações, com área máxima de 250 m2 (GIMENEZ;

SAAB; 2000).

Os formatos de hipermercados e supermercados são os que apresentam

similaridade ou semelhança com os conceitos utilizados pelas grandes cadeias

internacionais e onde se têm concentrado as grandes mudanças estratégicas, em nível

mundial, embora com reflexos em todos os demais segmentos do varejo alimentar

(GIMENEZ; SAAB; 2000).

Analisando todos os pontos presentes no setor varejista alimentício e de acordo

com o BNDES (2000), percebe-se que o mesmo ainda não possui muita diversidade,

porém desde o ano 2000 até o presente momento, percebe-se um aumento desse setor e

cada vez mais nos deparamos com uma diversificação, onde a variedade de produtos

está sendo implantada cada vez mais.

A Agroindústria por exemplo, utiliza da produção do setor Agropecuário e

aplica tecnologia a essa produção, pois ela trabalha com toda a cadeia de produção

desde os Insumos até o produto final. Esse é um ramo que está crescendo

consideravelmente ao longo do tempo, pois a Inovação é um dos grandes compromissos

dos profissionais da área.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANGELO, Claudio F. de. Varejo: vendas diretamente para o consumidor final. Acesso

em: 05/04/2013. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/varejo.htm.

BNDES, 1996. Comércio Varejista. Rio de Janeiro, Julho de 1996.

GIMENEZ, Luiz Carlos Perez ; SAAB, William George Lopes. Aspectos atuais do

varejo de alimentos no Mundo de no Brasil. Rio de Janeiro. 2000.

MOURA, Thais Lacava de. Dissertação de Mestrado: FORMATOS DE VAREJO DE

ALIMENTOS: UM ESTUDO SOBRE AS PREFERÊNCIAS DO CONSUMIDOR.

2005. Universidade Federal de São Carlos

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2. CERTIFICAÇÃO DO AGRONEGÓCIO

O termo agronegócio é a tradução do termo agribusiness e se refere ao conjunto

de atividades realizadas pela agropecuária e pelos setores vinculados com a

agropecuária. O agronegócio envolve as atividades divididas em quatro segmentos.

O segmento 1 constitui-se das “indústrias a montante”, ou seja, das empresas

que ofertam insumos para a produção agropecuária. Parte dessas empresas compõe-se

de indústrias de equipamentos e insumos, e outras se referem às prestadoras de serviços

para a agropecuária, como bancos e outros fornecedores de créditos. A produção

agropecuária compõe o segmento 2. Os diversos produtos da agropecuária são

transformados por empresas que se situam no segmento 3 (as agroindústrias, que são

indústrias que transformam um produto oriundo da agropecuária) ou diretamente

consumidos no segmento 4. Alguns produtos transformados no segmento 3 são

reprocessados no segmento 4. Os quatro segmentos são supervisionados por entidades

privadas e públicas (Bacha, 2007).

O avanço tecnológico foi um dos fatores mais abrangentes na questão do

crescimento do Agronegócio, muitos dos agricultores mudaram do campo para as

cidades. Com isso a agricultura foi perdendo um pouco de sua produção, vendo isso os

bancos criaram políticas governamentais a fim de fazer com que esses agricultores que

não se mudaram sejam incentivados a continuar em seus negócios.

O banco junto ao governo em um convênio, tentam incentivar os agricultores,

criam programas e tudo mais para que os mesmos continuem em meio ao Agronegócio.

Uma das formalidades a ser feita é a certificação do Agronegócio, o mesmo deve ser

certificado a fim de proteger os negócios do Brasil em suas relações comerciais de

forma internacional.

Essa certificação garante uma proteção aos produtos Brasileiros que são

comercializados internacionalmente, certifica que nós Brasileiros é que somos os

verdadeiros produtores daquele determinado produto. É de nosso compromisso, utilizar

das Boas Práticas Agrícolas e Biotecnologia para que possamos ser reconhecidos

internacionalmente como produtores certificados e honrados, pelo fato de manter firme

um compromisso.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BACHA, Carlos José Caetano. Certificação em Agronegócios. Piracicaba. 2007.

CONCEIÇÃO, Junia Rodrigues; BARROS, Alexandre Lahóz Mendonça de. A

Importância da Certificação e da Rastreabilidade para Garantia de Competitividade no

Agronegócio: Conceitos e Proposta de um Modelo Analítico. IPEA BRASÍLIA - DF –

BRASIL. 2004.

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3. RASTREABILIDADE DO AGRONEGÓCIO

Lombardi (1998) afirma que, no que diz respeito à segurança alimentar, a

rastreabilidade é uma garantia dada ao consumidor de que ele está consumindo um

produto que é controlado em todas as fases da produção. A rastreabilidade torna-se um

instrumento cada vez mais importante, pois privilegia as preferências e a satisfação do

consumidor; decorre da crescente preocupação com qualidade e segurança dos

alimentos e é a base para a implantação de um programa de qualidade em toda a cadeia

(BARROS; CONCEIÇÃO; 2005).

A realização de procedimentos de rastreabilidade depende, fundamentalmente,

das facilidades de acesso a processos produtivos ao longo da cadeia agroalimentar,

desde a propriedade no campo, passando pelas unidades de processamento, até os

diversos pontos de distribuição e consumo (BARROS; CONCEIÇÃO; 2005).

A rastreabilidade é bastante importante, pois dá uma certa segurança ao

consumidor. Ela tem todo o controle da produção de qualquer alimento, depende de

qual a empresa trabalha. O que acontece na produção é que depois de processado, são

anotados os lotes da produção do determinado produto, isso dá-se pelo fato de que possa

ocorrer algum problema com o produto no momento em que chega ao consumidor, com

isso foi criado o SAC.

O SAC ou Serviço de Atendimento ao Cliente é exatamente isso: um canal de

comunicação entre a Empresa, seus clientes - finais, intermediários (Revendas, Pontos

de vendas, Franqueados, Vendedores) e as áreas internas da Empresa (FAQ, Attender).

Nas indústrias de alimentos, existe todo o controle de qualidade de forma

rigorosa. Porém pode ocorrer de uma falha acontecer, por isso a indústria possui outro

controle, é o controle dos produtos que são processados. A mesma possui um sistema de

armazenamento de que cada lote que é produzido, um produto é retirado e armazenado

na empresa. Esse método é utilizado pelo fato de que suponhamos que ocorra uma

contaminação e o consumidor ligue para o SAC, o mesmo entrará em contato com a

empresa e a mesma pedirá o número do lote do produto, feito isso ela irá verificar com o

produto que ela possui armazenado e fará uma comparação, caso o produto que a

empresa possua não esteja contaminado, isso implica dizer que a contaminação ocorreu

no lugar onde o consumidor adquiriu, pode-se dizer que o comércio não cumpriu com as

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recomendações da empresa. Por isso têm-se a necessidade da rastreabilidade, para que

isso não ocorra e que a empresa não perca credibilidade no mercado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONCEIÇÃO, Junia Rodrigues; BARROS, Alexandre Lahóz Mendonça de. A

Importância da Certificação e da Rastreabilidade para Garantia de Competitividade no

Agronegócio: Conceitos e Proposta de um Modelo Analítico. IPEA BRASÍLIA - DF –

BRASIL. 2004.

LOMBARDI, M. C. Rastreabilidade: exigência sanitária dos novos mercados. In:

Congresso brasileiro das raças zebuínas. A integração da cadeia produtiva, 3, 1998,

Minas Gerais. Anais. Uberaba: Associação de Criadores de Zebu, 1998, p. 30-96.

FAQ, Attender. Conceitos. SAC – Serviço de atendimento ao consumidor. Acesso em:

05/04/2013. Disponível em: http://www.attender.com.br/publico/faq/conc-sac.htm.

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4. SEGURANÇA DO ALIMENTO

A segurança de alimentos é uma preocupação global e impacta tanto

consumidores quanto negócios na indústria desse setor. Embora grande parte do

abastecimento mundial de alimentos seja segura, vários casos importantes recentes

destacam o perigo potencial de doenças de origem alimentar para os consumidores. O

sistema de gestão de segurança de alimentos lhe dá uma estrutura para gerenciar

eficazmente as suas responsabilidades quanto a alimentos seguros (BSI).

Um sistema de gestão de segurança do alimento coloca sua empresa à frente. Os

consumidores estão cada dia mais exigentes, procurando sempre por alimentos seguros.

Práticas de qualidade, segurança e sustentabilidade do alimento começam na fazenda.

Os varejistas, por sua vez, necessitam abordar a segurança dos alimentos em todas as

etapas, desde a produção até a embalagem e transporte, minimizando assim a ocorrência

de falhas (DNV).

Os varejistas querem ter a certeza de que seus fornecedores entregam produtos

que cumprem com as normas atuais de segurança e qualidade. A certificação nessas

normas demonstra aos varejistas e outas partes interessadas que você trabalha

ativamente para gerenciar os riscos de segurança do alimento. Implementando um

sistema de gestão de segurança do alimento, você contribuirá para assegurar a segurança

do alimento através da cadeia de fornecedores. Um certificado emitido por um

organismo de terceira parte cria confiança e credibilidade à seus stakeholders (DNV).

A segurança de alimentos é um dos fatores mais importantes a se considerar no

ramo de alimentos. Pois deve-se aplicar o controle de qualidade de forma rigorosíssima.

Os varejistas procuram produtos que ofereçam segurança, para que possam vender com

tranqüilidade para seus consumidores.

Para que os produtos apresentem segurança para os consumidores as indústrias

precisam obedecer à legislação e seguir as Boas Práticas de fabricação. Também deve-

se manter uma parceria entre os manipuladores, dentre eles têm-se aplicação do Ciclo

APPCC, ferramentas de estudo como o Brainstorming e que acima de tudo haja um

comprometimento dos manipuladores, por isso a legislação determina: RDC’s,

Instruções normativas e ISO’s.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BSI. Make excellence a habit. Auditoria e certificação. Gestão da segurança do

alimento. Acesso em: 05/04/2013. Disponível em:

http://www.bsibrasil.com.br/certificacao/sistemas_gestao/areas/seguranca_alimentos/

DNV. Business Assurange. Alimentos e bebidas. Segurança do Alimento. Acesso em:

05/04/2013. Disponível em: http://www.dnvba.com/br/Alimentos-Bebidas/Seguranca-do-

Alimento/Pages/default.aspx

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5. MARKETING DO AGRONEGÓCIO

De acordo com a Americam Markerting Association (AMA, 1960), entende-se

como marketing o desempenho das atividades empresariais que dirigem o fluxo de

mercadorias e serviços do produtor para o consumidor final (COBRA, 1997).

Essa concepção é incompleta, sobretudo porque parte da idéia de fluxo no

sentido da produção de bens ou serviços para o consumidor (BELTRÃO, 2010).

Dentro da marketing têm-se suas estratégias, e dentro dessas estratégias

encontram-se os 4P’s da mercadologia: PRODUTO, PREÇO, PONTO E PROMOÇÃO.

O produto é determinado pelas características físicas e funcionais. O preço é

determinado em função do custo de produção e do lucro desejado. O ponto de venda

refere-se basicamente a logística de distribuição de modo que o produto esteja ao

alcance do consumidor, no tempo e no local certo sem perda de qualidade e com preços

competitivos. E a promoção refere-se a todo o tipo de comunicação necessária para

convencer o consumidor a preferir o produto (BELTRÃO, 2010).

Observa-se que a marketig é a alma do negócio, com uma boa marketing

aplicada ao agronegócio, o mesmo tem tudo para dar certo. A marketing na verdade é a

que vai comercializar o produto. Muitas das vezes o produto nem é tão bom o bastante,

porém sua marketing é tão forte que chama a atenção dos consumidores. Esse caso

acontece muito em indústrias de Embalagens, onde a mesma faz um estudo do seu

público alvo e depois de selecionado ela vai trabalhar em cima dele. Muitas das vezes

nos deparamos com embalagens muito chamativas que em certas ocasiões compramos

os produtos pela embalagem, nem tanto pelo conteúdo e é quando vamos provar do

produto que muitas das vezes vêm à decepção.

Porém essa decepção não é freqüente, pois a indústria é esperta e sabe que se um

consumidor desaprova o produto ele jamais irá comprá-lo novamente. A questão de

marketing é tão bem bolada que muitas das vezes a indústria atinge as crianças, criando

embalagens chamativas e coloridas, com personagens para que os pais sejam “forçados”

a adquirir aquele produto. Com isso pode-se fazer Jus aquele ditado: “A publicidade é a

alma do negócio!”. O conjunto de um bom processamento, adequado, dentro dos

padrões aceitáveis e com uma boa marketing aplicada é chamado de Agregação de

valor.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELTRÃO, Fabiana Augusta Santiago. Gestão da Produção Agroindustrial. Outubro,

2010. 112p.

COBRA, M. H. N.; Marketing básico: uma perspectiva brasileira, 4 edição, São Paulo

Atlas, 1997, 552p.