Agrimotor Edição 98 - abril/2015

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A agricultura nacional enfrenta seus desafios Entrevista exclusiva: Ricardo Tomczyk

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O Agronegócio em destaque.

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A agricultura nacional enfrenta seus desafios

Entrevista exclusiva: Ricardo Tomczyk

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Abril/2015 • Revista AgriMotor 3

ÍNDICE

Editorial

Enfrentando e vencendo a tempestade

Entrevista Exclusiva

Os caminhos da sojabrasileira

Especial Agrishow

Eventos

Projeções e Cenários

Análises

Horizonte para o •

vinte anos Os cenários para o •

Estatísticas

Business World

Anunciantes

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A agricultura nacional enfrenta seus desafios

Entrevista exclusiva: Ricardo Tomczyk

EDITORIAL

Coordenação Geral

Henrique Isliker Pátria

Diretora Executiva

Maria da Glória Bernardo Isliker

TI

Vicente Bernardo

Editor e Jornalista Responsável

Henrique Isliker Pátria (MTb-SP 37.567)[email protected]

Reportagens e Entrevistas Marcus Frediani (Mtb13.953)

Mário Rolim Cândido (MTb-SP 23.571) [email protected]

Edição de Arte

Ana Carolina Ermel de Araujo

Publicidade

Augusto Isliker - [email protected]

Administrativo

Maria Rosangela de Carvalho

Colaboradores

Plínio Nastari

Impressão e Acabamento

Ipsis Gráfica e Editora

REVISTA AGRIMOTOR

É uma publicação de propriedade da

com registro no INPI sob no 826584527

Rua Cardeal Arcoverde, 1745 - cj. 111Pinheiros - São Paulo/SP - CEP: 05407-002

Tel/Fax: (11) [email protected]

www.agrimotor.com.br

As matérias assinadas são de responsabilidade dosautores. Reproduções de artigos e matérias estão

autorizadas desde que citada a fonte.

Edição 98 - Ano 11Abril 2015

Capa: Imagens: Stockfresh.com Criação: Ana Carolina Ermel de Araujo

ENFRENTANDO

E VENCENDO A

TEMPESTADE

Henrique Isliker Pátria

Editor Responsável

Scontinuar. Creio que a vida depende de escolhas e a última escolha se deu em outubro passado.

“nó” que a ajudam sustentar. Sem estes “nós” o bambu não continuaria crescendo.

a vida e com os negócios. “É preciso superar o “nó” para depois crescer”. Coitado -

Em outro artigo Carlos Cogo, renomado consultor, radicado no Sul do Brasil, em

eu aplicasse na Bolsa de Valores e comprasse as ações em baixa e as vendesse na alta. É um excelente negócio. Só não podemos nos esquecer que o ciclo começa novamente e ele terá de comprar os insumos agora na alta.

Aprosoja, que nos contou algumas das situações vividas em Mato Grosso, por con-

sua esperança em dias melhores. Não poderíamos deixar de mencionar a entrevista com Fabio Meirelles, presi-

dente da Agrishow. O evento promete mais um show de tecnologia e a confirma-

-tísticos, novidades e lançamentos que colocarão nosso leitor a par de tudo quanto acontece em nossa cadeia do agronegócio.

Boa leitura!

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ENTREVISTA EXCLUSIVA

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A Aprosoja - Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso é uma das principais entidades brasi-

leiras atuantes no setor em um estado que tem sido campeão nacional nos últimos anos, tanto na produção como na exportação de grãos brasileiros. O advogado e produtor de soja de Ron-donópolis-MT, Ricardo Tomczyk, seu presidente, recebeu gentilmente a re-vista Agrimotor para uma entrevista exclusiva em que explicou o momen-to por que passa o setor, e as vitórias e dificuldades da entidade que pre-side. Tomczyk assumiu a presidência em junho de 2014, quando o antigo presidente Carlos Fávaro, se licenciou para concorrer a uma vaga política no estado, aliás bem sucedida, pois atu-almente é o vice-governador do esta-do de Mato Grosso.

Revista Agrimotor: O Brasil vem

apresentando sucessivos recordes

históricos na produção e expor-

tação de grãos. Qual o papel da

Aprosoja que representa um dos

estados que, se não é o campeão

nacional na produção e produtivi-

dade, nunca deixou de figurar entre

os três maiores. No seu entender o

que mudou nestes dez anos de vida

de sua entidade?

Ricardo Tomczyk: Nestes dez anos mudou bastante coisa. O setor vinha de uma crise intensa quando a Aprosoja foi fundada, em 2005. Na safra 2004/2005 os custos de produção subiram muito e os preços internacionais caíram: Como consequência, o produtor amargou muito prejuízo, foi, talvez, a maior crise

pela qual passamos. A Aprosoja foi cria-da para ajudar os produtores a enfren-tar essa crise, naquele momento de difi-culdade. Logo no momento da criação, fomos postos à prova pois tínhamos de ultrapassar a desconfiança inclusive de produtores que se tornariam nossos associados e nos posicionarmos como uma entidade que veio para ajudá-los a solucionar as principais questões do setor. De lá pra cá, a entidade se orga-nizou, se estruturou e cresceu bastante, com a adesão maciça dos produtores de Mato Grosso. Com isto conseguimos pensar nas melhorias estruturais, nos problemas ambientais, criar regras mais claras, minimizar a grande preocupa-ção com logística relacionada aos trans-portes estabelecendo intensa relação com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) e com os órgãos estaduais de infraestrutura.

Fruto deste relacionamento estamos conseguindo alguns avanços em gran-des projetos como asfaltamento da BR 163 e o escoamento pelo norte do país. Tudo isso foi pauta de nosso trabalho nesses dez anos. Só lamentamos a de-sistência do setor por parte de alguns antigos lavradores, que não suporta-ram as dificuldades e migraram para outros setores.

Uma vez identificado e esclare-

cidos os primeiros passos, fica a

curiosidade: o que vocês têm proje-

tado para os próximos dez anos?

Temos de considerar que o setor amadureceu bastante e hoje o Brasil é a maior fronteira agrícola mundial, pois além de termos espaço e tecno-logias desenvolvidas temos também gente capacitada para enfrentar os desafios mundiais, num cenário onde

OS CAMINHOS DA SOJA

BRASILEIRA

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a demanda é constante e é crescente. Nós consideramos que o continente asiático deverá demandar cada vez mais proteína vegetal, para ser conver-tida em animal, ou seja a necessidade crescente de farelo de soja para virar carne suína, carne de gado etc. Creio que quem tem condição imediata de suprir essa crescente demanda é o Bra-sil e principalmente o estado de Mato Grosso. Temos alguns nós a serem de-satados de longo prazo e também va-mos vivendo os percalços de curto pra-zo, como problemas climáticos, custos de produção elevados, e de novo a falta de infraestrutura. São bandeiras a serem defendidas pela Aprosoja. De-vemos atuar de forma bastante forte e organizada para que aconteçam estas mudanças estruturais e o Mato Grosso possa cumprir a sua parte, garantindo o suprimento dessa soja que o mundo quer e demanda.

A soja é o principal item de expor-

tação de grãos brasileiros. A ques-

tão da exportação principalmente

para a China coloca em questão se

não estamos dependentes demais

de uma única nação. Não seria mais

prudente uma maior pulverização

das exportações?

Atualmente a China é o nosso gran-de mercado, porque para lá vão 60% das nossas exportações. Temos de con-siderar que realmente e eventualmen-te o país poderá passar por uma crise e afetar nossas exportações. Concorda-mos que precisamos buscar constan-temente a abertura de novos merca-dos, mas acredito que a Ásia como um todo é um mercado muito promissor para a soja brasileira pois além da Chi-na, temos o Vietnã, a Indonésia, a Índia, ou seja, países com grande população que têm crescido bastante a demanda pela soja brasileira . Devemos continu-ar com grande foco no mercado chi-nês e tentar conquistar novos espaços, especialmente na Ásia.

Quando se fala em exportação

o primeiro e importante detalhe é

a questão de preços, evidentemen-

te além de outros problemas como

transportes, burocracia, etc. Atual-

mente os preços internacionais são

adequados?

Os preços do produto estão baixos, e nós tivemos um avanço significati-vo dos custos de produção, mas fe-lizmente tivemos uma compensação com a valorização do dólar. Além de aumentar nossa competitividade o dólar elevado compensa boa parte do prejuízo com a queda dos preços internacionais que se verificou no fim do ano passado. Estamos trabalhando com um dólar entre 2,80 e 3 reais

Hoje estamos trabalhando com

um dólar acima de R$ 3,00, mas há

poucos meses o setor antevia um

dólar entre 2,40 e 2,65, no máximo.

Estes fatores preocuparam o pro-

dutor, houve perda de produtivida-

de. Como a sua entidade analisou

esta questão.

Verdade! Era um cenário preocu-pante, pela conjuntura mundial, e ago-

ra existem as crises internas como a crise institucional com o governo. Com respeito a produtividade o problema foi agravado pela questão da estiagem intensa por que passou o Brasil, e ainda há locais onde a seca persiste, mas não consideramos que tenha havido uma quebra de safra. Acreditamos que com a análise mais profunda da questão va-mos concluir que o produtor terá a sua renda garantida.

Há uma preocupação perma-

nente com as pragas que afetam

diretamente a produção, além de

encarecer os custos. Como está o

controle da ferrugem asiática em

seu estado e quais outras preocu-

pações existentes?

Sem dúvida algumas das preocu-pações permanentes que acompa-nham o produtor da soja estão rela-

Temos alguns nós a serem desatados de longo prazo e também vamos vivendo os percalços de curto prazo, como problemas climáticos, custos de produção elevados, e de novo a falta de infraestrutura

Precisamos buscar constantemente a abertura de novos mercados, mas acredito que a Ásia como um todo é um mercado muito promissor para a soja brasileira pois além da China, temos o Vietnã, a Indonésia, a Índia, ou seja, países com grande população que têm crescido bastante a demanda pela soja brasileira

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ENTREVISTA EXCLUSIVA

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cionadas com o surgimento de pragas ou doenças da lavoura que venham afetar a produtividade e até a quali-dade dos produtos finais. Falando da ferrugem asiática, fomos ajudados pela condição climática desfavorável ao surgimento do fungo. Esta doen-ça não se dissemina em momentos de seca. O mesmo ocorre com a he-licoverpa. Mas já tivemos problemas com a mosca-branca e com a lagarta falsa-medideira, que passaram a ser um problema, mas que estamos ata-cando para preservar nossa condição de produtos de qualidade e com altos índices de produtividade.

Considerando termos políticos

a presidente inaugurou há cerca

de dois anos um terminal ferrovi-

ário em Rondonópolis. Como isso

impactou o transporte de grãos de

sua região?

Na verdade não representou um acréscimo de disponibilidade de transporte porque a ferrovia continua a mesma. Outros investimentos são necessários para torná-la realmente eficaz. Infelizmente a ferrovia é mono-polizada e a sua demanda está satura-da. Em termos de preço ela também não atende à atividade, pois possui o mesmo preço do asfalto. Entretanto temos de considerar que se não hou-vesse a ferrovia, seria o caos.

Falando em asfalto, muito se

fala sobre a qualidade das rodovias

utilizadas para fins de escoamento

da produção. Como está neste mo-

mento a BR 163?

Ela está melhorando com a inclu-são de algumas obras que a tornarão mais aproveitável. Para nós que de-pendemos muito deste modal que é transporte por caminhões, é muito importante para o estado de Mato Grosso ter uma rodovia de primeiro mundo, com um pedágio que, até o momento, não é abusivo.

Um dos sonhos explicitados em

diversas fontes que temos consul-

tado é a busca pela saída de portos

do arco norte?

Entendemos também que esta é uma grande saída para nós que estamos em Mato Grosso. Quando concluída a saída de soja e milho pelos portos do arco norte, encur-tarão tempo e consequentemen-te os custos de deslocamento. A BR 163 já teve finalizado o asfal-tamento em alguns trechos, mas ainda apresenta alguns gargalos. Poderá ser a grande alternativa de transporte para a produção do Mato Grosso.

Há algum tempo foi instituído

o CAR – Cadastro das Áreas Rurais

que obriga a o cadastramento de

todos os produtores, sob pena de

verem recusadas algumas licenças,

financiamento e outras questões.

Como está a adesão ao CAR em seu

estado? Estamos próximos do pra-

zo final.

O cadastramento está bastante atrasado, apesar de Mato Grosso ter a maior área cadastrada, o número de propriedades é pequeno, pouco mais de 10% foram cadastradas. A entidade está dando todo o apoio a seus afiliados para concluírem as suas obrigações, mas ainda há muita coisa a ser feita.

E quanto aos transgênicos? Se-

gundo o ministério da Agricultura

no ano passado houve um cresci-

mento de 4,7% de produtos com

sementes transgênicas em relação

ao ano anterior. Na soja, que é sua

especialidade, 93% da área foram

plantadas com variedades transgê-

nicas do produto. A Aprosoja exigiu

a apresentação das patentes? Con-

seguiu?

Os transgênicos são uma realida-de e acredito que cerca de 90% da nossa produção são provenientes de sementes transgênicas. Os royalties já foram pagos já na aquisição da semente. Estamos em dia com nos-sos compromissos, mas sem dúvida houve uma intensa discussão em tor-no do assunto e já houve a decisão final e os royalties foram pagos. Nós acreditamos que está tudo legal nes-te momento e a intenção de reaver algum valor pago a maior, só ocor-rerá se ficar configurada alguma ile-galidade. Cumprindo nosso papel de entidade exigimos a apresentação das comprovações de patentes, uma vez que isto impactava diretamente em nossos custos. E posso afirmar que foram apresentados os números das patentes pelos quais estão sen-do cobrados os direitos. Estamos na fase final de confirmação da valida-de e prazos destas patentes. É uma operação comercial normal entre fornecedor e consumidor que deve se concluir em breve.

Quando concluída a saída de soja e milho pelos portos do arco norte, encurtarão tempo e consequentemente os custos de deslocamento. A BR 163 já teve finalizado o asfaltamento em alguns trechos, mas ainda apresenta alguns gargalos

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ESPECIAL AGRISHOW

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O mercado anda arisco. O dinheiro – “coelhinho” as-sustado, que foge toda vez que ouve um barulho

estranho na floresta - anda escasso e, aparentemente, entocado na ci-randa financeira. Mas, pelo menos no campo, o clima no campo parece de otimismo. Assim, mesmo com as incertezas na economia do país com as altas taxas de juros e do dólar,

somadas ao receio nada imprová-vel de escalada da inflação, a edição 2015 da Agrishow – Feira Internacio-nal de Tecnologia Agrícola em Ação promete, mais uma vez, ser uma ilha de tranquilidade em meio a mares turbulentos. A feira será promovi-da de 27 de abril a 1º de maio, no Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios, em Ribeirão Preto (SP).

“O agronegócio ainda é o grande sistema de segurança da economia brasileira. Apostamos que os resul-tados da Agrishow 2015 podem ser melhores do que aqueles obtidos em 2014, desde que haja uma política de razoabilidade por parte dos ban-cos financiadores, com liberação de crédito em tempo e hora”, afirma Fá-bio Meirelles, um dos fundadores da Agrishow e, seu atual presidente, e

RECEITA DE

PRODUTIVIDADEEm um ano de desafios, a Agrishow 2015 – 22ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação terá, novamente, um papel de protagonismo para incentivar e impulsionar o desenvolvimento tecnológico e mercadológico do setor.

Marcus Frediani

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ESPECIAL AGRISHOW

também presidente da Federação da Agri-cultura e Pecu-ária do Estado de São Paulo (Faesp). Em outras pala-vras, se isso se materiali-zar, o evento poderá ultra-passar o volume de negócios do ano passado, que al-cançou R$ 2,7 bilhões.

Segundo Meirelles todos os indicadores econômicos sustentam que, apesar da desaceleração geral ocorrida na economia, o agronegócio seguirá como o principal protagonis-ta de sustentação para o crescimen-to do país. “Por esta razão, acredi-

tamos que os efeitos sobre os negócios

da Agrishow 2015 serão menores,

até pelo fato de que é exa-tamente em m o m e n t o s difíceis que se faz necessário

conhecer novas ferramentas, má-

quinas, insumos ou sistemas que auxiliem

no aumento da produtivi-dade, com baixo custo, economia

e sustentabilidade”.Nesta edição, são esperados cerca

de 160.000 visitantes do Brasil e do exterior, que poderão encontrar, em uma área de 440.000 m², lançamen-tos de mais de 800 marcas presentes

no evento nas áreas de: agricultura de precisão, agricultura familiar, armaze-nagem (silos e armazéns), corretivos, fertilizantes, defensivos, equipamen-tos de segurança (EPI), equipamentos de irrigação, ferramentas, implemen-tos e máquinas agrícolas, máquinas para construção, peças, autopeças, pneus, pecuária, produção de biodie-sel, sacarias e embalagens, seguros, sementes, software e hardware, telas, arames, cercas, válvulas, bombas, mo-tores e veículos (picapes, caminhões e utilitários, além de aviões agrícolas).

A Agrishow 2015 está sendo reali-zada com a participação das principais entidades do agronegócio no Brasil. Além da Faesp, entre seus patrocina-dores e apoiadores estão a Associa-ção Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq),

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ESPECIAL AGRISHOW

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Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB). O evento é organiza-do pela BTS Informa, integrante do Grupo Informa, maior promotor de feiras, conferências e treinamento do mundo com capital aberto.

Papel relevante

Durante mais de 20 anos, a Agrishow tem contribuído de manei-ra expressiva para o desenvolvimen-to tecnológico do agronegócio na-cional. Palco de tendências e vitrine de lançamentos para o setor, a edi-ção de 2015 apresentará uma opor-tunidade única para os produtores rurais, ao reunir, em um único local, as novidades para aumento de sua produtividade e condições diferen-ciadas para a realização de negócios.

De acordo com Fabio Meirelles, o evento tem uma contribuição im-portante para o aprimoramento da tecnologia no campo, com o objeti-vo de obter maior e melhor produ-tividade e redução de custos. “Isso pode ser mensurado pelo relevante papel desempenhado pela agricul-tura na economia de nosso país e pela responsabilidade que temos em produzir e ampliar ação junto ao mercado exterior e exportar ali-mentos para o mundo”, explica.

Outro aspecto ressaltado pelo presidente da Agrishow 2015 é que a feira assumirá, novamente, o pro-tagonismo para o desenvolvimento mercadológico do setor. “Este ano representa um grande desafio a to-dos os produtores rurais e empre-sários do agronegócio brasileiro. E, historicamente, a Agrishow sempre impulsionou a realização de negó-cios durante e depois do evento, levantando o ânimo do setor e fo-mentando novos investimentos”, destaca Meirelles.

Na verdade, esses anúncios ape-nas reforçam a importância eco-

nômica da Agrishow 2015 e seu posicionamento como difusor de novidades, tecnologias e tendên-cias. Por isso, os produtores rurais e empresários esperam a realiza-ção do evento para decidir sobre a aquisição de uma nova máquina, implementos agrícolas ou outros produtos para a sua propriedade. Além disso, é uma feira bastante democrática sob esse ponto de vis-ta: “A Agrishow é um instrumento nacional para pequenos, médios e grandes produtores rurais, ao mos-trar a evolução tecnológica do agro-negócio brasileiro, possibilitar o in-tercâmbio de informação entre eles e, também, garantir o incremento de produtividade por meio da ado-ção de inovações. Nossa prioridade é a consolidação da agropecuária”, complementa o presidente.

Infraestrutura de 1º Mundo

Um dos principais objetivos dos organizadores da Agrishow 2015 é proporcionar a melhor experiência para o visitante. Assim, há um pro-cesso contínuo de aprimoramento da infraestrutura do evento, como o programa de melhorias do cal-çamento, colocação de bancos e ampliação das áreas com descanso dentro do recinto da feira, e a am-pliação e modernização das praças de alimentação, com food trucks.

A partir deste ano, a Agrishow ca-dastrará todos os seus visitantes e passa a ser a única feira agrícola do país a credenciá-los. Com isso, será possível identificar e atestar a quali-dade técnica dos visitantes, além de permitir ações mais focadas.

Outra novidade refere-se à área tecnológica: o aplicativo da Agrishow 2015 está disponível para dispositivos móveis com sis-tema Android e iOS nas lojas Apple Store e Google Play. A instalação é rápida, fácil e gratuita e possibilita

que o visitante obtenha informa-ções atualizadas da maior feira de tecnologia agrícola do país. Um dos principais benefícios em ins-talar o aplicativo é poder realizar um agendamento prévio em quais estandes que o produtor rural pre-tende conhecer, traçando rotas que facilitam a visita à feira.

A busca por ações sustentáveis também é foco da Agrishow 2015. O site oficial da feira, http://www.agrishow.com.br/, recebeu o selo da Site Sustentável, organização pioneira na neutralização do CO2 emitido por websites, que tem o objetivo de levar a sustentabilidade para todos os portais e consumido-res brasileiros. A página está sendo neutralizada, ao compensar a emis-são de aproximadamente 50kg de CO2, por meio da plantação de ár-vores nativas da Mata Atlântica.

Show de atrações

A Agrishow 2015 terá muitas outras atrações, como o Núcleo de Tecnologia e Demonstração de Campo, no qual o visitante terá a oportunidade de conhecer, na prática, as mais inovadoras experi-ências tecnológicas direcionadas à Agricultura de Precisão, que trazem uma série de benefícios como pro-dutividade, economia de recursos, entre outros.

O Programa Brazil Machinery Solutions (BMS), parceria entre a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipa-mentos) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exporta-ções e Investimentos), também está preparando a 16ª Rodada Interna-cional de Negócios, que oferece uma oportunidade para reunir em-presários brasileiros e compradores internacionais, estimulando, dessa maneira, as exportações brasilei-ras de máquinas e equipamentos,

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e fortalecendo a imagem do Brasil como fabricante de bens de capital mecânico.

Também são esperadas as cara-vanas de produtores rurais promo-vidas por importantes entidades do segmento, como a Faesp – Fede-ração da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo, que nesta edição, estará promovendo a visita de mais de 15.000 agricultores.

A feira sediará a etapa final do Prê-mio Trator do Ano 2015, onde será anunciado o modelo vencedor bem como os primeiros lugares nas qua-tro categorias de produto – até 80 cv, de 80 a 130 cv, de 130 a 200 cv e acima de 200 cv – e na categoria Especiais. Os finalistas foram defini-dos por meio da somatória de notas obtidas na votação popular (20%) e da mídia especializada no setor de máquinas agrícolas (10%) e da análi-se do júri técnico (70%), formado por seis especialistas da área de mecani-zação agrícola, de quatro diferentes regiões do Brasil. São eles: Categoria “Especiais – John Deere 5075EF, LS R60, New Holland TL 75 com carre-gadeira frontal; Categoria “Até 80 cv” - John Deere 5078E e New Holland TL75 Power Shuttle; Categoria “De 80 cv a 130 cv” – Massey Ferguson 6711R Dyna-4 e New Holland T6 120; Categoria “De 130 cv a 200 cv” – John Deere 7195J e New Holland T7 175 SPS; e Categoria “Acima de 200 cv” – John Deere 6205J e New Holland T8.385 FPS. O vencedor do Prêmio Trator do Ano será aquele que, entre os finalistas, obtiver a melhor avalia-ção do júri técnico. Já o trator que re-ceber a maior votação da mídia espe-cializada receberá o título de “Design do Ano”.

Caminho do Boi

A Agrishow 2015 – 22ª Feira In-ternacional de Tecnologia Agrícola em Ação terá pela primeira vez o

“Caminho do Boi”, iniciativa que pro-porcionará aos visitantes simular o caminho realizado pelo boi de cor-te, desde a fazenda até a mesa do consumidor. Esta simulação passa por importantes etapas do proces-so, como nutrição, curral de manejo, controle e gestão, sanidade, trans-porte e frigorífico.

O objetivo do “Caminho do Boi” é apresentar, na prática, a integração dos elos da cadeia da carne e cha-mar a atenção do pecuarista para os impactos da produção na qualidade do produto que entrega ao frigorífi-co e, consequentemente, ao consu-midor, o que se reflete diretamente na rentabilidade do seu negócio. O projeto foi inspirado nos estudos da professora e pesquisadora Temple Grandin, da Universidade do Estado do Colorado (EUA), uma das maiores referências em bem-estar animal do mundo e contou, originalmente, com apoio na curadoria de conte-údo do Prof. Mateus Paranhos, do Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal da Unesp (Jaboticabal-SP).

Organizado pela Verum Eventos, que promove o Circuito ExpoCor-te, evento itinerante que percor-re alguns dos principais polos de produção pecuária no Brasil para levar informação e tecnologia aos produtores, o “Caminho do Boi” tem confirmada a participação das empresas Nutron (nutrição), WM Borrachas (pisos antiestresse), Allflex (identificação animal), Be-ckhauser (troncos e balanças), Zo-etis (sanidade), Vilaços Carrocerias (transporte), Multibovinos (softwa-re de gestão), Philbro Animal He-alth (saúde e nutrição), CRV Lagoa e ANCP – Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (genéti-ca) e Associação Brasileira dos Cria-dores de Bovinos da Raça Senepol (qualidade da carne).

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ESPECIAL AGRISHOW

12 Revista AgriMotor • Abril/2015

PRODUTOS E

SERVIÇOS NA AGRISHOWA Agrishow é a maior e mais importante feira do agronegócio brasileiro. Para ela convergem todas as atenções, pois já tem sido tradição ela tornar-se o principal palco de lançamento de novos produtos e serviços, além da consolidação absoluta daqueles produtos tradicionais usados na cadeia do agronegócio.A revista Agrimotor apresenta a seguir produtos e serviços que estarão expostos na feira.

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ESPECIAL AGRISHOW

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AGRICULTURA BRASILEIRA COM A MARCA TUPER

Fornecedora de soluções em aço para o segmento agrícola, a Tuper tem sua marca associa-da a diferentes máquinas e equipamentos para utilização nas várias fases produtivas, desde a abertura de novas áreas para plantio até a chegada dos produtos à mesa dos brasileiros. Plantadeiras, pivôs de irrigação, pulverizadores, colheitadeiras, implementos rodoviários, gra-neleiros, basculantes, florestais, silos e estufas.

“O aço da Tuper está presente em diferentes fases da cadeia agrícola”, diz o diretor da unida-de de negócios soluções tubulares, Almir Mutton. “Fornecemos hoje para os maiores players na fabricação de colheitadeiras, plantadeiras, pulverizadores e tratores. Além disso, também fornecemos outras soluções para toda a cadeia agrícola, como chapas de aço, perfis e até co-berturas metálicas”, explica.

Entre os diferenciais da Tuper estão a parceria com usinas nacionais para o desenvolvimen-to de aços específicos que atendam às exigências e necessidades dos clientes e o forte aparato de engenharia, com profissionais dedicados ao estudo e acompanhamento dos projetos.

58 ANOS NO MERCADO DE ARMAZENAGEM:

COMIL

A Comil Silos e Secadores, tradicional empresa do ramo de armazenagem de grãos, está há 58 anos em atividades ininter-ruptas na cidade de Cascavel-PR. Produz uma linha completa de equipamentos desenvolvidos por uma equipe qualificada que busca atualizações e tecnologias constantes, visando dis-ponibilizar para o mercado produtos de alta performance.

As máquinas de limpeza são de fácil operação e excelente desempenho. Os secadores são dotados de alta tecnologia que permitem o baixo consumo de energia elétrica e lenha. Os transportadores são confiáveis, de alta performance, com baixo acúmulo de poeira. E os silos armazenadores são extre-mamente resistentes, com grande capacidade, produzidos para as necessidades inovadoras, com novas tecnologias que facilitam e agilizam a montagem.

Na Agrishow, a equipe de consultores técnicos e comerciais da Comil está capacitada para oferecer soluções avançadas para armazenagem de grãos. No stand C5B.

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ESPECIAL AGRISHOW

14 Revista AgriMotor • Abril/2015

PRECISION PLANTING TRAZ O CONCEITO DE

“AGRICULTURA DE DECISÃO”

A Precision Planting, empresa subsidiária da Monsanto, intensificará sua atu-ação no Brasil com as primeiras soluções de agricultura de precisão para auxiliar o agricultor na melhoria da produtividade de suas lavouras. A empresa participa pela primeira vez da Agrishow. Com o conceito de Agricultura de Decisão, a Pre-cision Planting levará a melhores práticas agronômicas por meio de informações precisas captadas por equipamentos, gerenciadas por aplicativos de organização de dados e corrigidas por dispositivos mecânicos, hidráulicos e eletro-eletrônicos.

Amplo destaque para o distribuidor de sementes eSet/vSet que faz a cor-reção de problemas ao longo do plantio, evitando falhas e duplas devido ao seu design interno, que conta com singulador flutuante, buchas internas, entre outras características únicas. O monitor de plantio SeedSense, por meio de fá-cil visualização, permite ao operador a execução de tarefas de forma objetiva ao sinalizar por cores, em sua tela touchscreen, o desempenho da plantadeira, permitindo precisar quais são as regulagens necessárias na máquina para evitar problemas operacionais e perdas.

VALTRA RENOVA FAMÍLIA BM

O trator BM, da Valtra, sempre foi reconhecido como uma das melhores opções do segmento de média potência (entre 106 e 132 cvs) e, agora com a reformulação da família, especificamente das versões BM110 e BM125i, oferece muito mais desempenho e robus-tez. Isto porque o novo sistema hidráulico, que foi redimensionado para vazão de 57,5 litros/minuto, traz melhoria de 11% em relação ao anterior. O capô com novo design, além de mais bonito, é mais funcional pois facilita a manutenção e a refrigeração do sistema hidráulico e da caixa de câmbio. O radiador de alumínio garante maior eficiência na troca de calor, melhorando a performance em regiões de alta temperatura ambiente, já o escapamento lateral do maquinário amplia o campo de visão do operador.

Os lançamentos possuem motor AGCO Power, desenvolvido ex-clusivamente para agricultura, o que permite melhor performance e economia de combustível.

GATES NA AGRISHOW 2015

Fornecedora de correias e mangueiras para os principais fabricantes de máquinas e implementos agrícolas do país, a Gates marcará presença na Agrishow (estande

E8A1) com uma série de soluções para facilitar os trabalhos de manutenção nas lavouras e agroindústrias. Para demonstrar a qualidade dos seus produtos, a Gates levará para a exposição dois equipamentos capazes de simular as condi-ções mais severas de trabalho. Dessa forma, os visitantes poderão comprovar, na prática, as vantagens de adquirir os componentes da marca.

Os clientes da Gates receberão os catálogos da linha agrícola e será apre-sentada toda a estrutura de suporte técnico, com destaque para os treina-mentos pela internet e os programas para o dimensionamento de correias e

seleção de mangueiras hidráulicas.

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HUSQVARNA RELANÇA MOTOSSERRA 281 XP®

A Husqvarna, multinacional sueca líder em equipamentos para o manejo de áre-as verdes, relança a Motosserra 281 XP®.

Recomendado para o uso profissional, como no manejo sustentável de florestas, o equipamento combina alta potência, força e robustez. Entre os seus diferenciais estão o exclusivo sistema antivibração e a empunhadura dianteira angulada, que permite que profissional manuseie o equipamento durante longas jornadas de tra-balho de forma segura e confortável.

Garantindo a durabilidade do produto, a empresa também se preocu-pou com a qualidade das peças que compõem o produto, como o vira-

brequim produzido em três peças forjadas e cárter de magnésio, o que permite a utilização até mesmo em aplicações mais pesadas.

Dados técnicos:Cilindrada: 80.7 cm³

Potência: 4,2 kW / 5,63 hpVelocidade máxima recomendada: 12.500 rpm

Volume do tanque de combustível: 0.9 lVolume do tanque de óleo: 0.5 lPeso (sem equipamento de corte): 7.6 kg

GaGararantntinindodo a a d duupopou u cocom m a a ququalalidid

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ESPECIAL AGRISHOW

16 Revista AgriMotor • Abril/2015

KASHIMA PRESENTE

A Kashima Comércio, Importação e Exportação de Auto Peças, empresa especializada há mais de quinze anos na importação e distribuição de embreagens, como kits de embreagens, discos e platôs para aplicações nos diversos segmentos das linhas automotivas e agrícolas também está presente na feira.

MASSEY FERGUSON LANÇA A MF 9695

Segundo Carlito Eckert, diretor comercial da Massey Ferguson: “Em todas as edições da Agrishow, a Massey Ferguson tem alta receptividade do produtor rural. Nesta edição chegamos com boas expectativas, pois vamos lançar a MF 9695 Trident que chega para completar a linha de colheitadeiras axiais da Massey Ferguson, dispondo hoje de máquinas modernas e econômicas das classes 6, 7 e 8. Os maquinários incomparáveis que com-põem nosso portfólio de produtos devem atrair o produtor e também temos uma equipe dedicada em oferecer sempre as melhores soluções para qualquer demanda. Por isso, a expec-tativa é repetir os bons números realizados na edição de 2014. Alguns fatores como as condições de financiamento do Moder-frota e valorização das commodities devem estimular as deci-sões de compra do produtor rural”.

Com a chegada desta versão na classe 6, a fábrica completa e coloca força total ao mercado de colheitadeiras e oferece uma

solução para todos o segmentos e demandas do produtor rural.

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Um grande eventomerece o melhor!

www.comil.com.br

De 27 de Abril a 01 de MaioAGRISHOW2015

ESPECIAL AGRISHOW

NOVA PLANTADEIRA CASE IH: 25% MAIS PRODUTIVA

A Case IH leva à Agrishow sua mais nova linha de plantadeiras com tanque central de sementes, a Easy Riser. Desenvolvido no centro tecnológico da marca em Piracicaba, o implemento chega ao mercado em seis opções: 11, 13, 15, 17, 19 e 24 linhas. O mais novo lançamento da marca chega para atender demandas de mercado que visam rendimento, performance e facilidade de manutenção.

Segundo Giovani Polastro, especialista de marketing da Case IH, “A linha Easy Riser contém tan-ques de semente com autonomia 30% superior aos principais produtos do mercado, além de apre-sentar baixo índice de manutenção e alta porcentagem de acerto da semente.”

Focada em alto rendimento operacional (plantio com menor número de paradas para reabaste-cimento), a empresa desenvolveu um sistema exclusivo de reservatórios com capacidade aproxi-mada de até 2,1 toneladas para sementes e 6 toneladas para adubo. “Essas características represen-tam quase 1/3 a mais em sementes e cerca de 25% maior capacidade de adubo, o que, na prática, representa mais produtividade”, comenta Polastro.

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ESPECIAL AGRISHOW

18 Revista AgriMotor • Abril/2015

1185S, O 85 CAVALOS DA AGRITECH

A Agritech passa a atuar no mercado de tratores com potên-cia acima de 80 cv. Lançado este ano, o modelo 1185 S Turbo conta com motorização de 85 cv e, por se tratar de um trator

maior, permite que a empresa passe a atuar com culturas que exigem máquinas mais potentes e implementos mais ro-bustos. O modelo será apresentado ao público durante a

22ª Agrishow.Segundo o gerente da divisão de vendas da Agritech,

Nelson Watanabe, o modelo representa um novo mo-mento para a empresa ao permitir que a companhia passe a explorar outros mercados, ampliando a atual área de atuação. “Este lançamento não traz apenas di-ferenciais tecnológicos, ele traz novas culturas para o leque de atuação da Agritech. Isso nos permite explo-

rar novos horizontes e ampliar nossas possibilidades”, explica Watanabe.

PIRELLI: PNEU DE USO FLORESTAL

A Pirelli leva à edição 2015 da Agrishow novas medidas das linhas agrícola radial PHP e radial de alta flutuação HF85. Além disso, a fabricante de pneus irá lançar o primeiro pneu da marca destinado exclusivamente ao uso flores-tal. Inicialmente, a empresa disponibiliza este pneu nas três principais medi-das do mercado e, considerando o plano estratégico deste segmento, novas medidas serão apresentadas ao mercado até 2016.

“Todos os nossos produtos foram desenvolvidos com materiais que dimi-nuem o impacto no meio ambiente e compostos capazes de aumentar a vida útil”, conta Alexandre Stucchi, gerente de marketing para América Latina dos segmentos agrícola e fora de estrada.

TRIMBLE TRAZ OS DRONES

Com mais de 35 anos de experiência global em gerar e prover informações a partir de sistemas únicos de posiciona-mento, a Trimble traz ao país ferramentas tecnológicas que permitem controle preciso sobre as mais variadas operações. A empresa é líder em produtos como piloto automático, além de integrar uma vasta escala de tecnologias de posicionamento para que os clientes coletem, gerenciem e analisem informações complexas mais rapidamente, tornando suas atividades mais produtivas, eficientes e lucrativas. A utilização do drone Trimble UX5 facilita o dia a dia no cam-po com a combinação de um sistema robusto e de fácil manuseio a uma câmera de alta resolução e precisão. Além disso, o UX5 tem autonomia de voo de 50 minutos e, a uma velocidade de 80 km/h, pode cobrir com precisão de até 5 cm uma de área de até 250ha por voo.

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ESPECIAL AGRISHOW

STARA LANÇA TRATOR ST MAX 180

Depois do sucesso do ST MAX 105, primeiro trator da Stara lançado em 2013, chega ao mercado o ST MAX 180, com um sis-tema hidráulico exclusivo e extremamente sofisticado que faz a leitura da necessidade de vazão hidráulica do equipamento en-gatado e proporciona o uso somente do fluxo de óleo necessário pra o equipamento operar, gerando economia de combustível e maior durabilidade do sistema hidráulico. O sistema hidráulico é equipado com quatro válvulas de saída, duas com fluxo contí-nuo, operadas por joystick, exclusivo para essa categoria.

O ST MAX é equipado com motor MWM Turbo de seis ci-lindros com câmbio Semi Power Shift, com 54 marchas para frente e 18 para trás. Possui sistema hidráulico independente, com 130 litros por minuto de vazão. O óleo da caixa é exclu-sivo para o hidráulico, evitando contaminações e diminuindo o aquecimento.

Já vem equipado com o controlador Topper 5500, para agricultura de precisão, também produzido pela Stara.

O lançamento aconteceu no dia 2 de fevereiro, no Show Rural Coopavel 2015, em Cascavel, Paraná.

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açãoãA HORA E A VEZ DO SILO

Fundada em 2003, na cidade de Condor/RS, a empresa Silos Condor Agroindustrial desenvolve soluções completas para a movimentação, limpeza, secagem e armazenagem de cereais a granel, desempenhando um importante papel no desenvolvi-mento do agronegócio no Brasil.

Constam em seu cadastro de clientes, cooperativas, cerea-listas, condomínios rurais, produtores rurais e engenhos. Entre seus produtos: elevadores de caçamba, correias transportadoras, transportadores de arraste, transportadores helicoidais, secado-res, fornalha, máquinas de pré-limpeza e limpeza e silos metáli-cos: com fundo plano ou elevados.

Ao longo de sua história, a Silos Condor conquistou o lugar no mercado, tendo a marca reconhecida em todo o território brasi-leiro e América Latina.

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20 Revista AgriMotor • Abril/2015

HYTERA LANÇA RÁDIO INDICADO PARA O AGRO

A Hytera, empresa líder em fabricação de equipamentos profissionais para comunicação móvel, anuncia o lançamento do MD656, rádio veicular

com 1.024 canais, que opera em modo analógico e digital. O equipa-mento é recomendado para instalação em caminhões e outros veículos

do mercado do agronegócio. Por não ter display, oferece proteção contra a poeira e

facilidade na limpeza e manuseio. Todo o controle do rádio fica na mão do operador e o aparelho tem custo menor se comparado aos demais com as mesmas funções.

BALDAN APRESENTA SUA NOVA SEMEADORA SP TOPOGRAFIC

A nova semeadora de precisão da Baldan promete surpreender o produtor rural du-rante a Agrishow, pela sua praticidade e seus opcionais. A SP Topografic, acoplada 100% a terrenos com topografia acidentada, foi desenvolvida com um simples sulcador com pino fusível e tem desarme automático ou a opção de discos duplos. O desligamento das catracas é fei-to por meio de controle remoto, uma novidade entre as máquinas agrícolas.

As rodas compactadoras em V com regula-gem angular auxiliam no controle da profun-didade de semente, com regulagem de ângulo e abertura. A SP Topografic garante opcionais que prometem fazer a diferença no campo, como o sensor de semente, o distribuidor Ti-tanium (dispositivo acoplado às semeadoras que oferece mais segurança na distribuição de sementes) e a versão flex (pantográfica na semente e pivotada no adubo) ou pode ainda ser pivotada no adubo e semente.

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SCANIA DESTACA PESADO G 440

O destaque da Scania na Agrishow será o pesado G 440. O modelo, com configuração de rodas 6x4 e versões plataforma ou cavalo-mecânico, oferece a alternativa mais eficaz entre os concorrentes para as usinas que utilizam veículos com estas caracte-rísticas. Tradicionalmente, nesse tipo de operação, o caminhão plataforma é acoplado a duas carre-tas (“julietas”), formando a composição conhecida como treminhão, que leva dois conjuntos e soma sete eixos. Por outro lado, a versão cavalo-mecâni-co é ideal para a aplicação como rodotrem.

A Scania oferece ao mercado produtos e serviços customizados para as operações rodoviárias e off-road para toda a cadeia da cana e grãos. Os modelos da linha off-road 2015 atuam em diferentes fases, desde a colheita e transporte da cana, até o esco-amento do produto acabado (açúcar e etanol), por distâncias curtas e longas, e também de grãos.

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ESPECIAL AGRISHOW

Na fábrica ou no campo, peça que a gente tem!Mais de 100 mil itens de todas as marcas, nas linhas de movimentação, industrial e agrícola. Estoque global com 600 mil itens, atendendo mais de 21 milhões de referências de máquinas diversas.

Rua Francisco Foga, Vinhedo/SP Tel.: 19 3045-4251

P E Ç A S & A C E S S Ó R S

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MANUTENÇÃO PARA CORREIAS AGRÍCOLAS

Os produtores agrícolas devem ter especial atenção na hora de fazer a manutenção das colheitadeiras para não ter dificul-dade no período de safra. Um dos itens que devem ser verifi-

cados são as correias, já que sofrem diversos tipos de esforços para transmitir a potência no acionamento da máquina agríco-

la. “Nas colheitadeiras de grãos, há vários tipos de correias que realizam diferentes funções e que, com o tempo, se desgastam e devem

ser substituídas”, comenta Paulo Acosta, gerente comercial da TVH-Dinamica. Há correia do batedor, cilindro, descarga do tanque de grãos, secundária do picador de palha, secundária da tração de roda e correia lisa da primeira tração de roda.

Com mais de 19 mil componentes no portfólio da área agrícola, destinados à parte elétrica, motor, transmissão e eixos, além de acessórios, a TVH-Dinamica oferece tam-bém correias para colheitadeiras da marca Continental ContiTeche e outras tradicio-nais do mercado.

ESPECIAL AGRISHOW

22 Revista AgriMotor • Abril/2015

EMIT HYUNDAI TRAZ LINHA DE MOTOBOMBAS

A EMIT Hyundai anuncia o lançamento no Brasil da linha de motobombas a diesel da Hyundai Corporation. “São itens de alta tecnologia, com desempenho e durabilidade superior a preços extremamente competitivos”, diz Murilo Santos Faria, CEO da EMIT Brasil, empresa que atua há onze anos no mercado nacional e desde março é parceira exclusiva da Hyundai Power Products no País.

Muito utilizadas para rebaixamento de lençol freático, drenagem de galerias, cap-tação fluvial, bombeamento de chorume e águas pluviais – entre inúmeras outras funções típicas do agronegócio, as motobombas Hyundai beneficiam igualmente indústrias de diferentes portes e segmentos.

O Motor Hyundai 4 tempos Diesel é um dos destaques na linha de motobombas portáteis. Possui sistema de injeção direta de combustível, monocilíndrico e refri-geração a ar. As motobombas têm estrutura de alumínio leve e de fácil manuseio e são projetadas para uso em transferência de água limpa com profundidade de sucção de até 8m com vazão de 96m³/h.

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TATU MARCHESAN: DISTRIBUIDOR DE SEMENTES VSET2

A separação de sementes com precisão é a primeira das exigências para o sucesso do plantio. A Tatu Marchesan, de Matão, demonstra a sua linha de plantadeiras dotadas do distribuidor de sementes vSet2, fornecido pela Precision Planting, que garante uma singulação perfeita, excelente confia-bilidade, fácil manutenção e operação. O distribuidor de sementes modelo vSet2 possui um disco plano com uma única configuração de vácuo. Ele libera as sementes centralizadas no tubo – o que é muito importante para o espaçamento – e possui um singulador flutuante de cinco pontas que as-seguram que nenhum tipo de dupla ocupe o mesmo furo no disco. Uma se-mente é travada no furo e a outra é extraída pelo singulador. Sempre. Cada semente é solta na direção e no centro do tubo de sementes, para que o caminho até o solo seja o mais suave possível, sem efeito de ricochete.

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MITSUBISHI MOTORS VAI COM TODA SUA

FORÇA PARA A AGRISHOW

A Mitsubishi Motors estará presente, pelo 14º ano consecutivo, na Agrishow. A mar-ca dos três diamantes irá expor sua ampla gama de produtos, que vai desde veículos para usar no trabalho no campo ou mesmo para as viagens de férias com a família.

A marca terá, entre seus destaques, a li-nha de picapes L200 Triton e os SUVs Pajero e Pajero Full, os 4x4 que encaram as mais di-versas situações. O público também poderá conferir o ASX Racing, campeão do Rally dos Sertões, além do novíssimo ASX R, desenvol-vido no Brasil para enfrentar as competições de rali.

A Mitsubishi ainda terá os crossovers Ou-tlander e ASX, e o Lancer sedan, veículos confortáveis e recheados de tecnologia para

toda a família, além do super esportivo Lancer Evolution X John Easton.

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24 Revista AgriMotor • Abril/2015

AUMENTO DE PRODUTIVIDADE

A Kaiser destaca sua linha completa de peças originais para tratores e implementos agrícolas, que tem como características principais equipar seus veículos com mais força de tração, o que aumenta a produtividade e proporciona mais economia para seu trator ou implemento agrícola.

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DITRATOR INVESTE NO ATENDIMENTO

Com uma linha completa de peças para tratores e motores de veículos de grande porte movidos a diesel, a Ditrator, além de possuir amplo estoque de

peças paralelas, conta com grandes profissionais capacitados e instruí-dos a fim de oferecer autopeças de qualidade. Prioriza a relação custo benefício e obtém como diferencial um excelente preço competitivo e atendimento especializado. Trabalha com peças para reposição das

melhores marcas do mercado: Massey Ferguson, Valtra, Ford Tratores, New Holland, CBT e motores diesel. São mais de 30.000 itens disponíveis

em estoque para garantir a melhor entrega do Sul do Brasil.

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CONECTIVIDADE É DESTAQUE DA VALLEY IRRIGAÇÃO

A Valley Irrigação apresenta produtos de ponta voltados para irrigação agrícola. Entre as novidades, sistemas avançados de monitoramento que

trazem a conectividade aos pivôs agrícolas, a fim de reduzir custos ope-racionais e usar os insumos de maneira ainda mais eficiente. Destaque para os itens Agsence, como o Field Commander, sistema avançado de monitoramento dos pivôs via GPS, que pode ser acessado através do celular, smartphone ou computador, sem necessidade de substituição

de controle pré-existente no pivô; e o Aqua Trac, dispositivo que monitora a umidade do solo e também pode ser aces-

sado pelo celular, smartphone ou computador, de manei-ra simples e objetiva.

“Os novos produtos oferecem uma maneira ainda mais prática para os produtores acessarem os dados de funcionamento dos pivôs e umidade do solo. A co-nectividade chega ao campo para aumentar a eficiên-

cia dos sistemas”, afirma Carlos Reiz, gerente comercial da Valley. “Além disso, a interface de trabalho e leitura

das informações é simples, criada para ser o mais objetiva possível”.

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26 Revista AgriMotor • Abril/2015

SEMEATO DEMONSTRA A SEMEADORA SOL TT FASTFILL

Um dos lançamentos da fabricante gaúcha Semeato, neste ano, a Sol TT Fas-tfill é uma semeadora de alta tecnologia desenvolvida para proporcionar maior eficiência na operação de semeadura, aliando qualidade e maior produtividade operacional no plantio de grãos graúdos.

Segundo Eduardo Copetti, gerente de desenvolvimento de mercado e produ-to da montadora: “a Sol TT Fastfill conta com duas possibilidades – versão seed ou combinada – e é indicada tanto para propriedades que realizam a adubação antecipada ou para aqueles que preferem utilizar o adubo durante o plantio”. A máquina conta com linhas de semeadura pantográficas, montadas em um chassi com módulos articulados que oferece plenas condições para a realização do plantio mesmo em terrenos irregulares. “Além disso, apresenta reservatório central de sementes com capacidade de aproximadamente 2.100 kg, o que re-sulta em maior autonomia de plantio e consequentemente maior rendimento operacional”, comenta Copetti.

A fabricante é hoje uma referência em plantadeiras no mundo, disputando o mercado europeu.

CELMI LANÇA NOVA VERSÃO DA BALANÇA WIRELESS

A Celmi acaba de lançar no mercado a nova versão da balança de plataforma portátil Wireless (sem fio). O sistema agora conta com ba-terias de lítio com maior durabilidade e carregador. A nova versão do

indicador eletrônico mostra o peso total e o peso individual por plataforma. Garante um controle mais rigoroso e possibili-ta a utilização para ajustes de máquinas, veículos e aviões. O novo sistema pode ser utilizado com até oito plataformas

conectadas.Essa nova versão vai contar ainda com um aplicativo para celular,

para facilitar a aquisição e o controle de dados obtidos nos ensaios realizados no campo, é o que avalia a diretora comercial da empresa, Silvia Del Col.

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28 Revista AgriMotor • Abril/2015

EVENTOS

O diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, relembra que em 1989, no primeiro Show Rural

Coopavel, a produtividade de soja era entre 1,6 mil a 1,8 mil quilos por hectare. Hoje, as lavouras do Para-ná estão entre 3,6 mil a 4,2 mil qui-los. Crescimento de mais de 100% em produtividade. Dentro do Show Rural, os resultados das áreas de experimentos produzidos pelos ex-positores, elevam esta régua para o patamar de 5 mil quilos por hecta-re. E é essa diferença maior que vai para o campo em curto prazo, ofe-recida pelas empresas que embar-cam tecnologia em seus produtos.

Era esperada uma queda do vo-lume de negócios, mas a feira sur-preendeu e cresceu pelo menos 20% com relação à edição anterior,

ultrapassando a marca dos R$ 2 bi-lhões de reais.

A estrutura para melhor aten-der os visitantes e os expositores também foi aumentada, o estacio-namento gratuito com 12 mil va-gas, construção de sanitários, área de lanches e restaurante próprios, 5.530 metros de ruas cobertas, am-pliação do asfalto, alargamento das ruas na área das máquinas, implan-tação da Central de Informações, principalmente para atender os visitantes do exterior nos idiomas espanhol, inglês e italiano, e bebe-douros com água potável e gelada.

De 2 a 6 de fevereiro, 230.904 mil pessoas visitaram os 480 expositores.

A grande feira do agronegócio de Cascavel foi um excelente palco para apresentação do show de tecnologia e inovação na busca de ganhos de produção.

SHOW RURAL COOPAVEL:

27 ANOS DE PRODUTIVIDADE

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Para Ronaldo Triacca, coordenador geral da AgroBrasília – a Feira Internacional dos Cerra-dos –, a crescente participação de estrangeiros no agronegócio brasileiro reflete o sucesso na

implementação de tecnologias aplicadas ao processo de produção agrícola. “No caso da AgroBrasília, por exemplo, temos a presença cada vez maior de comi-tivas internacionais, principalmente, africanas e sul-americanas. Isso porque, a similaridade das condições edafoclimáticas do Cerrado brasileiro com as savanas africanas e com o Cerrado sul-americano, junto ao êxito na inserção de novas tecnologias na agricultura, alavancaram o agronegócio brasileiro no âmbito inter-nacional”, diz. De olho no desenvolvimento da região, a equipe da AgroBrasília tem investido na área inter-nacional como forma de prospectar novos mercados. O evento está em sua oitava edição e possui um pavi-lhão dedicado ao mercado internacional. Segundo Ana Paula Cenci Vidal, coordenadora da área internacional da AgroBrasília, comitivas de mais de trinta países são esperadas na feira. “Teremos um espaço voltado para o mercado internacional e para as empresas internacio-nais interessadas no Brasil. A área será dinâmica, com até quinze expositores, e contará com um palco onde ocorrerão diversos debates com especialistas nacionais e internacionais sobre temas relevantes para o agrone-gócio”, explica. A organização da feira, também espera a participação de países da Europa e Ásia.

A AgroBrasília acontece de 12 a 16 de maio de 2015, no parque tecnológico Ivaldo Cenci, junto à BR 251,km 5.

CENTRO-OESTE

VIRA ROTA

INTERNACIONAL DO

AGRONEGÓCIO

Apontada como a região que mais cresce no Brasil, o Centro-Oeste representa a área de maior concentração da produção agrícola do país.

EVENTOS

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30 Revista AgriMotor • Abril/2015

PROJEÇÕES E CENÁRIOS

A forte escalada do dólar em 2015 deve elevar a rentabi-lidade dos produtores bra-sileiros de grãos. A maior

parte dos insumos comprados para a atual safra 2014/2015 foi adquirida a uma taxa cambial média de R$ 2,28. Com o dólar posicionado acima dos R$ 3,00, os produtores de soja, milho, algodão, trigo e outros grãos – que são commodities e têm suas cotações balizadas pela moeda norte-america-na – terão um acréscimo nas margens de lucratividade para as colheitas de 2015. Fica, entretanto, a preocupa-ção com a implantação da próxima safra 2015/2016, que deverá ter parte

dos insumos reajustados devido ao mesmo motivo – a alta do dólar. Os preços globais das commodities se-guem acumulando perdas em 2015 e os Estados Unidos projetam plantar mais uma área recorde de soja em 2015/2016.

O pacote de insumos básicos (se-mentes, fertilizantes e defensivos, dentre outros) responde por 58% a 65% dos custos de produção dos grãos no Brasil. Em média, 72% das matérias primas necessárias à produ-ção de fertilizantes e defensivos são importadas no Brasil (em valores mo-netários). Dessa forma, a alta da taxa cambial impacta diretamente sobre

esses insumos – a alta acumulada de 24% do dólar em 2015 deve ser integralmente repassada aos custos para fabricação/produção e, portan-to, aos preços destes insumos. Além da pressão da alta do dólar sobre os preços dos insumos para a tempora-da 2015/2016, os custos de produção também sofrerão o impacto do rea-juste das tarifas de energia, reajuste do óleo diesel, recomposição dos preços dos fretes, aumento dos cus-tos com irrigação, da elevação das despesas com mão de obra e da alta das taxas de juros do crédito rural.

As primeiras projeções mostram um incremento nos custos de produ-

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PROJEÇÕES E CENÁRIOS

ção dos grãos para a nova temporada 2015/2016, em reais, entre 18,4% e 22,7%, em relação ao ano-safra atual (2014/2015), conforme o grau de “do-larização” dos custos de cada cultivo. Em dólares, os custos ficarão menores na próxima safra 2015/2016, uma vez que as aquisições de insumos e demais despesas da safra atual (2014/2015), que está sendo colhida, foram efe-tuadas a uma taxa média de câmbio de R$ 2,28. Por exemplo, o custo de produção da soja em 2015/2016 está estimado em R$ 2.863,65 por hectare na região dos cerrados, 22,7% acima dos R$ 2.333,47 em 2014/2015, com lucratividade de apenas 2,5% sobre o custo total de produção. Em dólares, o custo está estimado em US$ 954,55 por hectare em 2015/2016, contra US$ 1.023,45 em 2014/2015.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) elevou sua estimativa de produção mundial de cereais em 2014/2015, para 2,544 bilhões de toneladas, leve alta de 0,1% na comparação com a projeção anterior. O incremento refle-te o aumento da safra de milho nos Es-tados Unidos. Para a temporada, a FAO projeta que o uso de cereais totalize 2,493 bilhões de toneladas. O número representa um acréscimo de 2,6% ante o ciclo anterior, por conta do aumen-to da demanda da China e da Índia. A perspectiva é de que os estoques glo-bais de grãos ao final da temporada 2014/2015 totalizem 645 milhões de toneladas. A elevação de 6,2% na es-timativa de estoques é resultado, em parte, da revisão da produção de trigo e de estoques de milho na China. Os

estoques mundiais previstos pela FAO equivalem a 25,9% da demanda global ou 94 dias de consumo.

Com isso, os preços agrícolas glo-bais seguem caindo em 2015. O ín-dice mensal de preços de alimentos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) apresentou queda de 1,5% em março na comparação com fevereiro, para 173,8 pontos. O resultado representa uma retração de 18,7% ante o apura-do em igual mês do ano passado. Este é o menor patamar desde fevereiro de 2009. O indicador está em declínio desde abril de 2014, reflexo da oferta ampla e da desvalorização de diver-sas moedas ante o dólar. A queda foi impulsionada, principalmente, pelo declínio acentuado dos preços de açúcar no mês passado. Os preços dos óleos vegetais, dos cereais e das car-nes também influenciaram a queda e compensaram o avanço das cotações do leite. O Índice de Preços de Alimen-tos da FAO acompanha cinco grupos de commodities em mercados inter-nacionais: cereais, carnes, laticínios, óleos vegetais e açúcar. O subíndice de açúcar foi o que registrou a maior queda, de 9,2%, para 187,9 pontos.

O grupo dos cereais registrou queda de 1,1% em março ante o mês anterior, para 169,8 pontos. Na comparação anual, o segmento acumula perdas de 18,7%. A tendência de queda observa-da em 2015 é resultado, principalmen-te, dos amplos estoques mundiais. Em março, os preços do trigo e do milho ca-íram 2% na comparação com fevereiro, pressionados pela maior competição nas exportações e por projeções de sa-

fra volumosa em 2015. O índice de óle-os vegetais teve retração de 3,1%, para 151,7 pontos. A queda foi influenciada pelo recuo do óleo de palma e do óleo de soja. Enquanto as cotações do deriva-do da palma caíram em virtude da fraca demanda internacional, a baixa do óleo de soja refletiu o avanço da colheita da oleaginosa na América do Sul. Já o ín-dice de carnes alcançou 177 pontos em março, queda de 1% ante fevereiro. Os preços dos suínos, da carne de frango e da carne ovina influenciaram a retração do subíndice. As cotações dos bovinos se mantiveram praticamente estáveis. Desde que alcançou uma máxima his-tórica em julho passado, o subíndice de carnes vem caindo sucessivamente. A menor demanda da Ásia, onde diversos países elevaram a produção doméstica, e a restrição das importações da Rússia são os principais fatores a influenciar a queda. Os preços dos laticínios apre-sentaram elevação pelo segundo mês consecutivo. O grupo registrou alta de 1,7% em março, para 184,9 pontos.

*Carlos Cogo é sócio-diretor da Car-los Cogo Consultoria Agroeconô[email protected]

www.carloscogo.com.br

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ANÁLISES

32 Revista AgriMotor • Abril/2015

No nosso programa de pós-graduação, um Master Scien-ce em Agribusiness e Food Management, com a ESPM

e a Ecole Audencia Nantes de Mana-gement na França, alunos do mundo todo estão engajados. Neste momen-to recebemos, aqui no Brasil, jovens da África, Indonésia, México, Rússia, Mon-gólia e França.

Em julho teremos alunos brasileiros partindo para essa diplomação dupla na gestão do agronegócio. Muito bem, e o que concluímos dessa miscigena-ção de visões, realidades e percepções globais? Um “patchwork”. Uma cons-trução de múltiplos segmentos que irá desde a agricultura vertical, em gran-des centros urbanos, até o que já cha-mamos de um “novo agronegócio de sustentabilidade intensivo”. E, dentre

essas duas pontas, uma de forte escala sustentável intensiva, para a outra da natureza invadindo as avenidas, tere-mos de tudo como especiarias, espe-cialidades, segmentação de produção a partir de materiais geneticamente desenvolvidos para particulares fins, além dos orgânicos, biodinâmicos, hi-dropônicos, e mesmo os probióticos e toda a onda do “the end of food”.

Porém, algumas constantes pode-mos oferecer de maneira assertiva: ciên-cia e tecnologia disruptiva, e a educação para colocar ser humano e máquinas in-teligentes, com partículas inteligentes, lado a lado, em convivência. Na Funda-ção Shunji Nishimura de Tecnologia são formados jovens especialistas, tecnólo-gos em mecanização da agricultura de precisão, que já são diplomados e prati-camente todos empregados.

O “design” do novo saber fazer aco-pla e integra as mentes do Vale do Si-lício, da cibernética, com os neurônios e como eles dialogam e conversam entre si, e tudo isso com a nova sensi-bilidade de consumidores e cidadãos conectados. Já estamos vivendo sob a nova “immediately generation”. Onde o imediato se acopla ao mediático e tudo se fala, tudo se vê, tudo se ouve e tudo se sente. E sobre o nosso agronegócio de escala, de volume. Os grãos, o café, o arroz, feijão, laranja, cana-de-açúcar, as carnes, as florestas e seus derivados? Para esses a nova fórmula da escala, aquela que virá com sustentabilidade intensiva. Não escaparemos das novas tecnologias, e mais do que delas, en-quanto pacotes estanques, serão elas misturadas e gerenciadas com a nova inteligência sustentável.

HORIZONTE PARA O

AGRONEGÓCIO NOS

PRÓXIMOS VINTE ANOSJosé Luiz Tejon*

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ANÁLISES

Uma integração lavoura, pecuária e floresta não vale apenas por significar diversificação e maior segurança de ren-da. Vale por uma mentalidade inovadora de gestão. A mistura, o híbrido. Uma ir-rigação por gotejamento significa muito mais do que fazer pingar numa lavoura, e ainda mais do que economizar água. Representa uma nova inteligência de gestão, de planejamento, de estratégias perante as adversidades. Aí está, talvez, onde possa residir o principal recado aos nossos leitores: “qual horizonte você acredita para o agronegócio, nos próxi-mos vinte anos?” Será um horizonte de desenvolvimento da inteligência estra-tégica para o enfrentamento das inexo-ráveis incertezas e adversidades.

Logo, a pergunta muda: não se tra-ta de ilações sobre onde será o futuro, como será o futuro, e o que eu preciso fazer para ir ao futuro. A maior de todas as questões é a resposta à pergunta vi-tal: “com quem eu vou ao futuro?” Com quem vamos ao futuro?

Essa resposta é a única que podemos dar e ter agora. E essa decisão terminará por definir nossa jornada nesse mesmo futuro. Definições fundamentais para os produtores rurais englobarem seus parceiros de ciência e tecnologia. Seus elos com os melhores institutos de pesquisa e educação. A formação de sucessores com a vontade permanente de gostarem de aprender a aprender. O domínio das percepções de clientes, consumidores e cidadãos. O associati-vismo para olhares mais orquestrados e relacionamento com a sociedade urba-na e a governança pública.

Nos próximos vinte anos vamos ver o desenrolar de múltiplos sensores, es-

ses sensores nos levarão à rastreabilida-de de tudo. Jovens empresários como o Giam, da Paripassu, ficarão cada vez mais no centro do agronegócio entre os supermercados, os produtores rurais e as percepções dos consumidores ur-banos. Mais sensores envolverão mais e melhores métricas. Mais saber implica em maior sensibilidade. Mais sensíveis, ficaremos cada vez mais conscientes do sustentável e por último ampliaremos nosso poder intuitivo e sensitivo. Outro dia, numa reunião com o pessoal do Novilho Precoce do Mato Grosso do Sul aprendi que para obter rendimento de carcaça, por exemplo, eu preciso medir e pesar tudo aquilo o que não é “carcaça”.

Precisaremos aprender a apalpar e perceber o invisível. O acelerador de partículas da Europa voltou a funcionar. Agora mais veloz do que antes. Uma das missões será descobrir o mistério da energia escura. Isso significa desven-dar o segredo de poder ver e entender um universo que é cinco vezes maior daquilo que não vemos, comparado ao universo que vemos.

Bem, e como fica nisso tudo o gover-no? O hoje? Fico com a experiência de vida do “velho Nishimura” um “patrão” que me ensinou muito da vida. Ele dizia: “vida e negócios como o bambu, para crescer fino, alto, forte e não quebrar com o vento, precisa ter nó”. O “nó” do bambu é o momento da força, da coragem, do difícil, quando forma caráter e fica firme. Sem o “nó, bambu não continua cres-cendo. Fica fraco, baixo e tomba”. Vida e negócios, como bambu, precisa ter nó, pra depois crescer. Depois vem outro nó. Sábio “velho Nishimura”.

Coitado daquele que não entendeu

ainda os ciclos, e a eternidade da luta e do trabalho, como valor imutável da vida. Nessa hora é a hora de criar, da dis-ruptura, da transformação. Hora da nova inteligência intensivamente sustentável. E, sobre governos? Da mesma forma irão mudar, já estão mudando. Preste aten-ção e observe: tem gestores novos, ca-pazes e bem intencionados, chegando. O mundo jamais acabará, irá sempre se transformar. Não se esqueça e responda: “Com quem eu vou ao futuro?” Essa res-posta vale ouro.

*José Luiz Tejon é jornalista e publici-tário; comentarista da Rádio Estadão; mestre em Educação, Arte e Cultura. Doutorando em Ciências da Educação (Universidad deLa Empresa); profes-sor de pós-graduação da FGV In-company; dirigente do Núcleo de Agronegócio da ESPM. Diretor vice-residente de Comunicação do CCAS (Conselho Científico para a Agricultura Sustentável); ex-diretor da Agroceres, da Jacto S/A e do Grupo Estadão. Con-selheiro do Grupo Sérios; conselheiro estratégico da Câmara Agrícola Lusófo-na (de Portugal); autor e coautor de 32 livros; palestrante Prêmio Top of Mind Estadão RH e Top 100 do Agronegócio Revista ISTO É - Dinheiro Rural.

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ANÁLISES

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O açúcar tem sido uma das com-modities mais fascinantes a serem seguidas. Suas inter-conexões com o mercado de

energia, através do etanol e da bioeletri-cidade e, mais recentemente, do biogás e do biometano, têm trazido crescentes desafios analíticos e oportunidades aos diferentes agentes do mercado.

Por nossa observação, as variáveis que influenciam de forma mais inten-sa as tendências de açúcar tem sido: mudanças nas taxas de câmbio das origens mais relevantes, a produti-vidade agrícola, o custo da logística interna e para exportação aos desti-nos, a intensidade da diversificação, os custos dos fatores de produção, a existência de acordos comerciais e de parceria econômica, e finalmente o ambiente regulatório e de inves-timento – se não o real, a percepção que se tem dele.

Sabemos que, enquanto a beterraba açucareira é a matéria-prima predomi-nante em muitas partes do mundo, e que os ganhos de produtividade recen-tes mais expressivos foram observados em beterraba não em cana, 80% de açú-car no mundo de hoje vêm da cana, e que o Brasil e a Índia permanecem como os maiores produtores, com a Tailândia crescendo sua área cultivada em ritmo acelerado nos últimos anos.

Mais de 1/3 da cana do mundo é pro-duzida no Brasil, uma origem que hoje responde por 42,7% das exportações mundiais, com apenas 29,8% de sua cana dedicada à exportação de açúcar, o que significa que qualquer coisa que afete a proporção de cana consumida internamente tem um impacto amplia-do sobre as exportações. Dado que me-tade ou mais, dependendo do ano, da cana é convertida em etanol, principal-mente consumida internamente, a pro-

dução de açúcar e as exportações têm uma ligação direta com os fatores de influencia do mercado de etanol. É por isso que o Brasil se tornou um funda-mento tão importante. Historicamente, no entanto, este aumento é um evento recente. Foi só em 1989 que as expor-tações de açúcar foram privatizadas no Brasil, e os volumes de exportação au-mentaram de 1,5 milhão de toneladas nesse ano, para o recorde de 28 milhões de toneladas tal qual em 2010, volume que desde então caiu para 24,1 milhões de toneladas em 2014.

O Brasil alcançou sua posição de des-taque na produção e as exportações a partir do alto grau de sua diversificação para o etanol, que começou no final de 1970 como uma estratégia de governo desenvolvida para reduzir a dependên-cia do país por importações de gasolina. Diversificação que permitiu que os açú-cares contidos no melaço, geralmente

O desafio repousa na necessidade de uma regulação mais transparente do mercado de combustíveis e esforço para reduzir custos e aumentar a produtividade.

Plinio Nastari*

OS CENÁRIOS PARA O

MERCADO DE AÇÚCAR

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ANÁLISES

vendidos com desconto sobre o açúcar, passassem a ser fixados a um preço mais próximo do equivalente em açúcar, ape-sar de ainda em níveis mais baixos duran-te a maior parte do tempo. Ironicamente, as importações de gasolina ainda são um dos problemas que afetam a economia brasileira hoje, apesar de registros signi-ficativos a favor do etanol desde então. O etanol permitiu que 2,41 bilhões de barris de gasolina fossem substituídos desde 1975, para um país com reservas de petróleo de 16,61 bilhões de barris, e um valor de gasolina substituído que varia de 185,4 a 381,3 bilhões de dólares, dependendo se o custo da dívida evita-da é levado em consideração.

Os instrumentos de intervenção que desencadearam esta diversificação fo-ram eliminados em parte durante os anos 1980, e o resto deles durante a fase de desregulamentação de 10 anos entre 1989 e 1999. Em 2002, a percepção era de que a indústria tinha uma intervenção mínima do governo e era competitivo, com um custo de produção em equiva-lente de açúcar a granel de 5,5 centavos de dólar por libra-peso FOB, e um custo para o etanol anidro de 68,1 centavos de dólar por galão ex-mill, o que significa-va que tinha uma competitividade ro-busta com gasolina. As perspectivas de expansão para o etanol no mercado de combustíveis pareciam limitadas apenas pela capacidade para abastecer os mer-cados interno e de exportação.

CARROS FLEX

A nova tecnologia dos carros flex-fuel, capazes de utilizar qualquer proporção de etanol hidratado ou gasolina com etanol, e a preferência dos consumido-

res altamente positiva em relação a esses veículos que, desde então, foram respon-sáveis por mais de 80% de todas as ven-das de automóveis, trouxe a perspectiva de uma rápida expansão de mercado. Na verdade a aceitação do consumidor tem sido tão grande que, em dezembro de 2014, 67% da frota de veículos leves foram compostas por carros flex. No Brasil toda a gasolina vendida no país é misturada com etanol anidro em um nível de mistura padrão de 25% em vo-lume, o que poderá aumentar para 27% no futuro próximo. Uma grande onda de investimentos foi formada, e uma indús-tria que já era grande mais do que do-brou de tamanho em apenas nove anos. A moagem de cana passou de 293,05 milhões de toneladas em 2001/02, para 620 milhões de toneladas em 2010/11.

Esta expansão só foi superada, tanto em termos relativos quanto absolutos, pela expansão do uso do milho para produção de etanol nos EUA, cujo vo-lume aumentou 1,6 para 14 bilhões de galões, entre 2000 e 2014.

FALTA DE CONFIANÇA

Desde 2009, a fortuna do Brasil no que tange a açúcar tem sido prejudi-cada por uma série de fatores, que tem influenciado o seu desempenho tanto como produtor quanto como exporta-dor: a intervenção do governo no preço doméstico da gasolina, vendida a preços subsidiados aos consumidores durante a maior parte dos últimos seis anos (só recentemente este lag inverteu, e é mo-tivo de incerteza a decisão sobre qual será o preço de referência da gasolina); condições climáticas adversas desde 2009 alternando chuva e seca excessiva,

com a ocorrência de geadas e floresci-mento da cana; e o aumento dos custos de produção causados por serviços ele-vados de dívida gerados desde a crise financeira de 2008/09, juntamente com as consequências operacionais profun-das da rápida mecanização da colheita e plantio. A mecanização intensa foi implementada para o cumprimento de crescentes restrições ambientais e tam-bém pela pressão de custos trabalhistas mais elevados.

O motor que forneceu a maior parte do açúcar que cobriu a crescente de-manda do mundo, de repente parou a expansão de sua capacidade de moa-gem. Será necessária uma mudança pro-funda de confiança para reverter a aver-são atual por novos investimentos em expansão da capacidade de moagem, que não só deixou de se expandir, mas desde 2008 com a crise da indústria bra-sileira fechou 83 fábricas, na maior parte absorvidos ou consolidados pelas usinas mais próximas. A moagem de cana deve permanecer no curto prazo na faixa de 570 a 590 milhões de toneladas no Cen-tro-Sul, e entre 57 e 60 milhões de tone-ladas no Norte-Nordeste.

Apesar de esmagamento de cana ter estabilizado, e o fato de que pode até cair no médio prazo se a reestruturação da dívida não for possível ou bem-suce-dida, mudanças na produção de açúcar ou nos níveis de produção de etanol ainda podem acontecer devido à gran-de flexibilidade da capacidade indus-trial. Estas mudanças podem acontecer em reação ao que temos denominado Preços de Equivalência, uma estatística desenvolvida pela Datagro no início de 1999 para medir diariamente os preços

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ANÁLISES

de açúcar, para uso doméstico e para ex-portação, bem como de etanol anidro e hidratado, em uma base comum de cen-tavos de dólar por libra peso FOB Santos de açúcar bruto a granel equivalente.

A flexibilidade industrial trazida da diversificação está permitindo que os produtores brasileiros reajam mais ra-pidamente às mudanças de preços do que os produtores de outras regiões. Ela explica o aumento na produção de açúcar de 33 milhões de toneladas em 2009 para 38 milhões de toneladas em 2010, em resposta ao aumento dos preços naquele ano. E também a redução na produção de açúcar obser-vada no período de 2012-2014, de 38,3 para 35,5 milhões de toneladas, em resposta aos preços menos atrativos. Alternativamente, tem causado gran-des mudanças na produção de etanol, que atingiram recordes sucessivos em 2013 e 2014, e que devem se repetir novamente em 2015, apesar de todos os problemas e incertezas relacionadas à remuneração de etanol e gasolina.

Sem novos investimentos em moa-gem, os produtores brasileiros têm man-tido foco em reduções de custos, uma vez que são atualmente quase três vezes superiores aos observados em 2002, e sobre a aplicação, sempre que possível de uma maior diversificação em direção à bioeletricidade, e a novos usos para ba-gaço e palha para o etanol de segunda geração e o biogás e biometano.

ETANOL DE MILHO

Há uma clara tendência de aumen-to da produção de etanol a partir do milho em unidades anexas às instala-ções de processamento de cana, de-vido ao relativamente baixo preço do milho no interior, por conta do eleva-do custo de nossa deficiente logística. No norte do Mato Grosso e em Goiás, o milho tem um preço na faixa de 2,3 a 3,5 dólares por bushel, um preço convidativo para qualquer produtor de etanol bem estabelecido.

O desafio para a indústria de açúcar e etanol do Brasil repousa na necessidade de uma regulação mais transparente do mercado de combustíveis, e continua-dos esforços para reduzir custos e au-mentar a produtividade.

As tarifas, o comércio e os acordos de parceria econômica (APE) também continuam desempenhando um papel importante na determinação comércios de fluxo e no desenvolvimento regional da indústria. Iniciativas para aumentar as tarifas de importação na Indonésia, o recente acordo comercial entre a Tailân-dia e Coreia, os APE entre a CE e países latino-americanos selecionados princi-palmente Colômbia e Peru, o fortaleci-mento da união aduaneira dos países da Europa Oriental liderados pela Rússia, e o recente acordo entre os EUA e o México, com concessões mútuas em sua integra-ção de açúcar, são exemplos de como acordos tem desempenhado papel rele-vante na consolidação de mercados.

ESTOQUES ELEVADOS

Neste contexto geral, o mercado mundial continua sofrendo o impacto de elevados estoques. A safra comer-cial de 2014/15 (Outubro-Setembro) está indicando um déficit inferior ao inicialmente estimado, em função de produções acima do esperado princi-palmente na CE, Rússia e Índia. O balan-ço mundial de açúcar na mais recente atualização da Datagro indica um défi-cit de 818 mil toneladas valor bruto em 2014/15 (outubro / setembro).

Este déficit vai manter a relação estoque-consumo ao nível de 45% no final de setembro de 2015, que é suficiente para manter mercados bem abastecidos. Um déficit acumulado de 7 milhões de toneladas seria necessá-rio para trazer reduzir esta relação em 4 pontos percentuais.

O açúcar continua sendo um tema complexo. A sua importância como alimento e matéria-prima industrial para um número de aplicações que

vão desde os aminoácidos, as vitami-nas, os ingredientes alimentares, os in-tensificadores de sabor, o ácido cítrico, os plásticos, e produtos farmacêuticos significa que continuará sendo tema de intensa investigação e análise. Sua interligação com energia já é grande e crescente.

Os principais elementos a serem se-guidos são, no nosso ponto de vista:

Brasil, que irá definir a competitividade relativa entre o etanol e a gasolina, in-fluenciando o mix de produção de açú-car e álcool, e se vai haver um resgate da parcela altamente endividada da indús-tria brasileira;

quotas de produção de açúcar na Europa;-

tre o dólar norte-americano e: o Real, o Euro, o Baht tailandês, a Rupia indiana, e o Rublo russo;

direção do etanol na Índia, Tailândia, Co-lômbia e Filipinas;

tailandês para cana;

do petróleo na Nigéria e outros países relevantes para o mercado de açúcar na África; e

-bre o açúcar entre os EUA e o México.

*Plinio Nastari é mestre e doutor em economia agrícola, e presidente da Datagro – Consultoria Especializada no Mercado de Cana-de-açúcar.

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ESTATÍSTICAS

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PIB (Produto Interno Bruto) 2014: R$ 5,52 trilhões

Crescimento do PIB em 2015: -1%*

Valor Bruto da Produção

agropecuária: R$ 479 bilhões (Conab)*

Produção de grãos safra

2014/2015: 200,68 milhões de toneladas (Conab)*

Área cultivada: 57,33 milhões de hectares

Cana-de-açúcar (*Conab)

Safra 15/16:

Produção: 654,6 milhões de toneladas

Etanol: 29,2 bilhões de litros

Açúcar: 37,35 milhões de toneladas

Soja

Safra 2014/2015: 94,280 milhões de toneladas, produtividade 2.993 kg/hectare.

Milho

Safra 2014/2015: 78,985 milhões de toneladas, produtividade média de 5.208 kg/hectare.

Café

Safra 2015/2016: entre 44,11 e 46,61 milhões de sacas (*Conab)

Auto veículos (Anfavea)

Janeiro a março de 2015: 663 mil unidades (-16,2% sobre as 791,67 mil unidades de igual período de 2014).

Máquinas Agrícolas (Anfavea)

Janeiro a março de 2015: 11.900 máquinas (-20,3% ante igual período de 2013: 14.900 máquinas).

Implementos Rodoviários (Anfir)

Janeiro a março de 2015: 23.018 (-37% sobre as 36.539 unidades produzidas de janeiro a março de 2014).

DADOS DO AGRONEGÓCIO *Estimativa

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BUSINESS WORLD

40 Revista AgriMotor • Abril/2015

ARROZ TRANSGÊNICO CONTRA A AIDS

Medicamentos micro-bicidas que contêm antir-retrovirais e/ou anticorpos neutralizantes do HIV po-dem ser potencialmente utilizados para prevenir a transmissão do vírus, desde que a sua produção e fornecimento sejam em quantidades suficientes para proteger a popula-ção em situação de risco. A alternativa foi descrita em artigo intitulado “Endosperma de arroz produz forma poten-te de anticorpo monoclonal neutralizante de HIV”, publicado no site do Plant Biotechnology Journal. Os pesquisadores da Embrapa Recur-sos Genéticos e Biotecnologia André Melro Murad e Elíbio Leopoldo Rech são coautores da publicação juntamente com um grupo de cientistas de vários países e instituições de en-sino e pesquisa.

O artigo relata o desenvolvimento de plan-tas de arroz transgênico que expressam o an-ticorpo monoclonal 2G12, neutralizante do vírus do HIV, em seu endosperma.

GRÃOS DEVEM CHEGAR A 200 MILHÕES DE TONELADAS

A produção de grãos no Brasil da sa-fra 2014/2015 está estimada em 200,7 milhões de toneladas, 3,6% ou 7,1 milhões de toneladas a mais do que a última, quando foram colhidas 193,6 milhões. Os números são do 7º levantamento, divulgado pela Companhia Nacional de Abaste-cimento (Conab), dia 10 de abril.

A soja é o destaque das pesquisas, com a colheita em pleno andamento. Mesmo enfren-tando problemas climáticos em janeiro, que in-fluenciaram a expectativa de produtividade em Minas Gerais, Goiás, Maranhão e Pará, o incre-mento deve ser de 9,5% ou o equivalente a 8,2 milhões de toneladas, levando a uma produção de 94,3 milhões de toneladas. O milho primeira safra teve uma redução de 4,3%, o que repre-senta 1,36 milhão de toneladas a menos que a safra anterior, de 31,65 milhões de toneladas.

A área destinada ao plantio deve ser pratica-mente a mesma que a da última safra, chegan-do a 57,33 milhões de hectares.

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ROBERTO RODRIGUES, LÍDER MUNDIAL DE COOPERATIVASO ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, acaba de receber o Prêmio de Lí-

der Mundial de Cooperativas de Crédito Rural, concedido pela Organização Mundial de Cooperativas de Crédito. O anúncio foi feito durante a terceira edição do Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, evento promovido pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais, dia 10 de abril, em Goiânia (GO). A premiação será entregue em julho, em Denver (USA).

Rodrigues é engenheiro-agrônomo, e empresário rural. Atualmente, é embaixador especial da FAO para as cooperativas, coordenador do centro de agronegócios da Fun-dação Getúlio Vargas e presidente do Lide Agronegócios. Autor de nove livros e cen-tenas de trabalhos publicados sobre agricultura, cooperativismo e economia rural, é doutor honoris causa pela Unesp.

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CANA PODE ALCANÇAR 654 MILHÕES DE TONELADASO primeiro levantamento de cana-de-açúcar da safra 2015/2016, divul-

gado pela Conab no dia 13 de abril, indica que a produção no país pode chegar a 654,6 milhões de toneladas. O valor é 3,1% superior aos 634,8 milhões de toneladas da safra anterior. Questões climáticas como falta de chuvas, principalmente na região Sudeste, afetaram a produtividade da safra anterior. Para a safra atual, a perspectiva de aumento (3,1%) é reflexo da recuperação desta variável (2,4%). A área de colheita cresceu 0,7%.

A maior parte da cana vai ser destinada ao etanol: 56,2% da produção, que deve ter um aumento de 1,9%, passando de 28,66 para 29,20 bilhões de litros, com o hidratado, utilizado nos veículos flex, reduzindo 2,8%. Passa de 16,9 bilhões para 16,5 bilhões de litros. O anidro, destinado à mistura com gasolina, apresenta aumento de 8,6%.

A produção de açúcar deve aumentar 5%, passando das 35,56 milhões de toneladas para 37,35 milhões.

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APP AGRISHOW: DÁ ATÉ PARA MARCAR LOCALIZAÇÃO DO CARRO NO ESTACIONAMENTO

Uma das novidades da Agrishow 2015 – 22ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação é a pos-sibilidade de o visitante ter acesso, em qualquer hora e local, a todas as informações sobre a mais completa fei-ra do agronegócio na América Latina, que ocorrerá en-tre os dias 27 de abril e 1º de maio, em Ribeirão Preto.

O APP possui uma série de funcionalidades, que contribuem para uma visitação organizada, eficiente e produtiva, atendendo todas as necessidades dos vi-sitantes do Brasil e do exterior.

Disponível nas lojas Apple Store e Google Play e com instalação simples, rápida e gratuita, o aplicativo para celulares é uma ferramenta que auxilia o visitan-te, uma vez que permite a seleção dos estandes que ele pretende conhecer. Traça rotas que facilitam sua visitação, a visualização dos expositores em destaque, a marcação dos expositores como favoritos e/ou visi-tados. Orienta a navegação na relação completa de empresas participantes e a busca por expositor via categoria de produtos.

A feira ainda divulga seus vídeos na página oficial no Youtube e publica constantemente tweets sobre as atrações e atividades do evento em seu Twitter.

CONSERVAÇÃO DO SOLO É PRÉ-REQUISITO PARA O AGRO

O desenvolvimento sustentável da agricul-tura no Brasil, em especial, a conservação e a preservação do solo foi tema discutido dia 14 de abril, durante a audiência pública em alusão ao Dia Nacional da Conservação do Solo, comemorado no dia 15, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Um dos principais te-mas abordados foi a implementação de políti-cas públicas para incentivar o uso consciente deste bem natural e evitar a erosão, o assorea-mento e outras degradações do solo.

O secretário de Desenvolvimento Agro-pecuário e Cooperativismo do ministério da Agricultura, Caio Rocha, esteve no evento re-presentando a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e ressaltou a importância do desenvol-vimento de um trabalho planejado e conser-vacionista para o solo, requisito para a conti-nuidade e ampliação da agricultura brasileira. “Temos de ter um monitoramento constante não somente dos trabalhos que a área técni-ca tem desenvolvido, mas também no âmbi-to político, para que possamos avançar nas ações de conservação do solo”, afirmou.

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ANUNCIANTES

PERNAMBUCO: DESTAQUE NA COLETA DE EMBALAGENSNo primeiro trimestre do ano, o Sistema Campo Limpo (logís-

tica reversa de embalagens vazias de agrotóxicos) destinou de forma ambientalmente correta 10.933 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas em todo o país. Comparado ao mesmo período de 2014, a logística do material alcançou um crescimento de 4%. A análise, realizada pelo inpEV (Instituto Na-cional de Processamento de Embalagens Vazias), mostra que, no período, Pernambuco, Tocantins e Piauí obtiveram maior cres-cimento percentual na quantidade destinada. Já as cargas mais volumosas saíram do Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e São Paulo - juntos, eles correspondem a 75% do total destinado.

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AgroBrasília 2015 ........................................................................................................................................................... 39

Bauer do Brasil Ltda. ........................................................................................................................................................ 9

Celmi Sistemas de Pesagem Ltda. ................................................................................................................................ 23

Comil Silos e Secadores Ltda. ....................................................................................................................................... 17

Dimotor Comercial de Peças para Motores Ltda. ........................................................................................................ 35

Eaton Ltda. ..................................................................................................................................................................... 15

Fenasucro 2015 .............................................................................................................................................................. 27

Fenatran 2015 ................................................................................................................................................................ 37

Goodyear do Brasil Produtos de Borracha Ltda. ................................................................................................. 4a capa

Grips Editora .......................................................................................................................................................... 3a capa

Henkel Ltda. ................................................................................................................................................................... 25

Hydraforce ...................................................................................................................................................................... 29

Kashima Com., Imp. e Exp. de Auto Peças Ltda. .......................................................................................................... 33

Marchesan Implementos e Máq. Agrícolas Tatu S.A. ................................................................................................... 19

Nekarth Ind. e Com. de Peças e Máquinas Ltda. .......................................................................................................... 11

Silos Condor Agro Industrial Ltda. ............................................................................................................................... 31

SSAB Swedish Steel Comércio de Aço Ltda. ......................................................................................................... 2a capa

TVH Dinamica Peças Ltda. ............................................................................................................................................. 21

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A agricultura nacional enfrenta seus desafios

Entrevista exclusiva: Ricardo Tomczyk

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