Agentes Do Processo Educacional

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$*(17(6 '2 352&(662 ('8&$&,21$/ KWWSVDEHUHVVHQDGROHJEUPRGERRNWRROSULQWLQGH[SKS"LG AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL MÓDULO II - AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL Site: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB Curso: Técnicas em Didática para EAD - Turma 01 Livro: AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL Impresso por: ygor leite Data: sábado, 10 Out 2015, 11:50 Sumário 1 MÓDULO II - AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL 2 MÓDULO II - AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL - Video 3 Unidade 1 - Tutor: concepções e atribuições 3.1 Pág. 2 3.2 Pág. 3 3.3 Pág. 4 3.4 Pág. 5 3.5 Pág. 6 3.6 Pág. 7 3.7 Pág. 8 3.8 Pág. 9 4 Unidade 2 - Aluno: caracterização 4.1 Pág. 2 4.2 Pág. 3 4.3 Pág. 4 4.4 Pág. 5 4.5 Pág. 6 4.6 Pág. 7 4.7 Pág. 8 4.8 Exercícios de Fixação - Módulo II 1 MÓDULO II - AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL Ao final deste módulo o aluno será capaz de: Analisar o perfil ideal do professortutor e do Aluno Ead; 2 MÓDULO II - AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL - Video

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AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL

MÓDULO II - AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL

Site: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB

Curso: Técnicas em Didática para EAD - Turma 01

Livro: AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL

Impresso por: ygor leite

Data: sábado, 10 Out 2015, 11:50

Sumário1 MÓDULO II - AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL

2 MÓDULO II - AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL - Video

3 Unidade 1 - Tutor: concepções e atribuições

3.1 Pág. 23.2 Pág. 33.3 Pág. 43.4 Pág. 53.5 Pág. 63.6 Pág. 73.7 Pág. 83.8 Pág. 9

4 Unidade 2 - Aluno: caracterização

4.1 Pág. 24.2 Pág. 34.3 Pág. 44.4 Pág. 54.5 Pág. 64.6 Pág. 74.7 Pág. 8

4.8 Exercícios de Fixação - Módulo II

1 MÓDULO II - AGENTES DO PROCESSO EDUCACIONAL

Ao final deste módulo o aluno será capaz de:

Analisar o perfil ideal do professor­tutor e do Aluno

Ead;

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(Duração: 9min18)

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3 Unidade 1 - Tutor: concepções e atribuições

Vamos então ao foco do nosso estudo: o tutor.

Ele é o professor responsável pela mediação do conhecimento e pela orientação dos alunos que participam dos cursos namodalidade a distância. É ele quem estabelece a interatividade e laços colaborativos.O tutor também é responsável por corrigir atividades, elaborar e aplicar avaliações ao longo do curso. Deve possuir amplo e profundo conhecimento do conteúdo, ser disciplinado e organizado, e ainda mostrar­se capaz deestabelecer diálogo na modalidade escrita, principalmente compreendendo, resolvendo ou reencaminhando as demandasdos alunos enviadas por meio eletrônico ou outras formas de comunicação.

3.1 Pág. 2

Ao tutor cabe:a) motivar, estimular e orientar o aluno para que contextualize suas tarefas;

b) esclarecer dúvidas derivadas do estudo; administrar situações de conflito, de euforia, desânimos e rotinas;

c) guiar, orientar e facilitar a utilização dos materiais impressos e/ou audiovisuais utilizados como fonteprincipal de informação no curso, com vistas ao seu melhor aproveitamento;

d) acompanhar o aluno no desenvolvimento dos seus estudos, auxiliando­o no sentido da aquisição de estratégias deaprendizagem e de autonomia de estudo, bem como de práticas autoavaliativas;

e) indicar ao aluno a necessidade de pesquisar a bibliografia sugerida no material didático, objetivando o aprofundamento dosconteúdos;

f) participar da aplicação de avaliações presenciais, quando programadas;

g) estimular os alunos a criar grupos de estudo para o trabalho cooperativo e colaborativo;

h) conhecer o projeto didático­pedagógico do curso e o material didático sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do

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h) conhecer o projeto didático­pedagógico do curso e o material didático sob sua responsabilidade, demonstrando domínio doconteúdo específico da área;

i) participar de encontros, atividades culturais, videoconferências e seminários presenciais programados, quando houver;

j) promover a realização de atividades e apoiar a sua resolução, estimulando o posicionamento crítico;

k) oferecer novas fontes de informação e favorecer sua compreensão;

l) responder às indagações dos alunos com prontidão;

m) não se limitar a explicar os fundamentos das respostas e buscar enriquecê­las em função de propostas mais complexas;

n) moderar discussões, propondo questões e dinamizando debates por meio de fórum, chat e outros meios.

3.2 Pág. 3O tutor deve estar atento a duas dimensões no seu desempenho profissional, a saber:

Em relação ao tempo – ele deverá ter a habilidade de aproveitar a disponibilidade do aluno, uma vezque os alunos têm a liberdade de fazer os cursos dentro do seu tempo livre. Isto poderá incluiratividades em feriados, domingos, fora do horário comercial etc.

Em relação ao aluno virtual – quando tem uma dúvida, ele precisa sentir segurança no tutor, mesmo estando distantefisicamente. Caso o tutor não se sinta seguro para orientar o aluno, ele precisa pesquisar a informação de modo a nãocriar um espaço de tempo muito grande entre a dúvida e a resposta, pois caso contrário ele poderá contribuir para adesmotivação do aluno e consequente evasão do curso.

O tutor tem muitas responsabilidades no desempenho de suas atividades. Leia o textocomplementar Mudanças profundas e contraditórias, do professor Moran.

3.3 Pág. 4

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Perfil do Tutor

O tutor na modalidade a distância precisa ser multitalentoso, já que pode assumir diferentes perfis:

1 ­ Estimulador da participação2 ­ Avaliador da aprendizagem3 ­ Controlador da entrega de tarefas4 ­ Orientador acadêmico5 ­ Mediador do conhecimento6 ­ Facilitador das relações interpessoais7 ­ Reforçador de talentos

Como estimulador de participação, por vezes o tutor se depara com alunos que não se adaptam com facilidade ànova modalidade de ensino. Eles resistem à exposição de posicionamentos nos fóruns e se essa resistência não forcontornada pode levar o aluno à evasão. Alguns alunos não desenvolveram, até então, o hábito do estudo independente.Para esse tipo de problema que a tutoria enfrenta, podemos indicar alguns procedimentos: estímulo à tomada dedecisões, provocação de criação de alternativas para problemas, indução à criatividade, estímulo à pesquisa individual eorganização de agenda de estudo. O aluno precisa se perceber como coautor do processo de aquisição de conhecimento.

Como avaliador da aprendizagem, o tutor tem como função apresentar os critérios de validação do desempenho doaluno, as competências que serão observadas e os pesos de cada tarefa, desde o início de um curso ou de umadisciplina na EAD. O aluno, assim, se torna mais seguro e preparado para as atividades que serão mensuradas. Emborahaja certo padrão nas atividades avaliativas como: fóruns, testes eletrônicos, estudos de caso e provas presenciais, háoutras estratégias que vamos estudar mais adiante, que estão sendo pouco utilizadas na modalidade virtual. O tutorpode sugerir avaliações diversificadas. Como controlador das tarefas de um curso virtual, o tutor precisa demonstrar que está acompanhando a entrega dostrabalhos avaliativos, mas também será importante apresentar desafios nessas tarefas de forma que o aluno cumpra,não somente por obrigação, mas pelo prazer de aceitar esses desafios. Importante observar que o que mais representasignificado para um aluno é perceber que a sua argumentação é sólida, está ancorada por teorias e que ele é capaz depropor e aplicar um conhecimento na solução de situações vivenciais.

Como orientador acadêmico, cabe ao tutor a tarefa de sugerir recomendações, indicar fontes de pesquisa, fazerobservações acerca do uso adequado da linguagem padrão e da produção textual seja nos fóruns públicos ou nostrabalhos individualizados. A sensibilidade para propor ou impor limites, para sugerir recomendações ou solicitar queuma tarefa seja refeita o tutor vai adquirindo ao longo de sua experiência como orientador de aprendizagem. Algunsalunos se tornam autônomos com mais rapidez que outros. Partimos da premissa que o orientador acadêmico é aqueleque problematiza um tema e induz à busca do pronunciamento pessoal do aluno.

3.4 Pág. 5

Como mediador do conhecimento, a atuação do tutor não se restringe a indicar fontes de consulta e aprofundamentode estudo em determinada área temática, no caso dele perceber o não­domínio do aluno em áreas básicas esubstantivas à construção do conhecimento. Ele deverá apresentar a relevância do estudo dos conteúdos do curso.Agindo assim, o aluno ficará convencido de que o esforço vai gerar benefícios e o diferencial para ele no mercado detrabalho. Costumamos sugerir que o material instrumental e complementar esteja acessível ao aluno desde aapresentação do curso.

Como facilitador das relações interpessoais, o tutor precisa administrar os conflitos que possam surgir por ocasiãodos debates e confrontos de posicionamentos. Será ele que indicará os itens necessários ao estabelecimento de umclima propício para o intercâmbio ético e a troca de vivências harmônicas. O saber conviver é valorizado no mercado detrabalho hoje, a partir da necessidade do trabalho em equipe, do planejamento cooperativo, dos projetos interativos edas tarefas colaborativas. O tutor pode criar salas de bate­papo informal como estratégia de interação. A informalidadegera aproximações e estas podem se tornar fundamentais para o desenvolvimento do processo colaborativo na EAD. Otutor precisa sempre contribuir para o fortalecimento das comunidades de aprendizagem. Palloff (2002) indica o uso deambientes informais para o estreitamento das relações.

Como reforçador de talentos, o tutor precisa conhecer o perfil psicopedagógico de seus alunos, apreciando o quepoderá esperar de cada aluno e exigir o máximo de expressão potencial deles. É necessário criar mecanismos onde osalunos possam expor os seus interesses, necessidades e potencialidades. A partir do conhecimento desses domínios o

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tutor terá mais clareza ao elogiar o desempenho de um aluno e, conseqüentemente, reforçar sua auto­estima.

3.5 Pág. 6

Competências

De maneira a desenvolver a competência na tutoria algumas instituições educativas propõem treinamento a seus tutores antesdo desempenho das funções, apresentando a plataforma virtual, os objetivos da instituição, os recursos disponíveis, o ambientede trabalho, o perfil do público­alvo e a necessária dedicação horária.

Vamos listar algumas competências imprescindíveis a um tutor que acabam favorecendo um perfil ideal de tutoria.

Competências técnicas:

Domínio do idioma nacional falado e escrito.Domínio de uma base conceitual sobre a sua prática, isto é, os princípios da organização dosconteúdos.Domínio do processo de desenvolvimento de pessoas, de forma a possibilitar a exacerbação detalentos, de habilidades e destrezas.Conhecimento e prática da informática, produção de textos, arquivos, gráficos, gravação e transportede documentos, pesquisa e planilhas de Excel.Domínio de diferentes mídias e das Tecnologias de Informação e Comunicação.Concepção da aprendizagem humana como troca de experiências entre pessoas com diferentes pré­requisitos deconteúdo.Análise de experiências significativas para os alunos.Orientação sobre a análise de uma realidade a partir de múltiplas perspectivas de reflexão.Concepção de comunicação como a circulação de saber entre os agentes educativos (professores e alunos).Domínio das finalidades, premissas, valores educativos e suas raízes histórico­filosóficas.

Competências pessoais:

Comunicabilidade.Organização, planejamento e avaliação pedagógica.Empatia (transportar­se para o universo do outro).Informalidade na construção de relações amistosas.

Clareza na expressão verbal (oral ou escrita).Crença na dinâmica humana em seus aspectos educacional e interpessoal.

Iniciativa para oferecer respostas rápidas.Facilidade para elogiar e reforçar interpretações inovadoras e alcances dos alunos.Facilidade para sugerir revisões, interpretações alternativas, indicar aprofundamentos e para fazer comentários que levem

ao aprimoramento de competências profissionais.

3.6 Pág. 7Para Neder (2000) a tutoria exerce função de orientação acadêmica, pois durante o processo de acompanhamento, o tutorestimula os alunos além de contribuir para o desenvolvimento da capacidade de organização das atividades acadêmicas e deauto­aprendizagem.

Segundo Litwin (2001) o bom tutor deve promover a realização de atividades e apoiar sua resolução e, não apenas, indicar aresposta correta, deve oferecer fontes de informação e levar o aluno a compreendê­las. Uma compreensão profunda do aluno sóse concretiza quando o tutor segue as ações de GUIAR, ACOMPANHAR, ORIENTAR E APOIAR.

A comunicação entre tutoria e corpo discente se faz em duas modalidades:

Para Peters (2001) a conversação é o caminho para a elaboração do conhecimento e o compromisso comesse deve ser a tônica de todo o tipo de diálogo. O diálogo prevê o uso de uma argumentação objetiva, emtom de defesa de um posicionamento, na espreita de uma réplica que precisará ser acolhida pelointerlocutor com todo o esmero com que foi expressa.

No diálogo estão previstas as críticas, os acréscimos, a aceitação do repúdio, o questionamento, a reflexãoe o esclarecimento da dúvida. Enganam­se os que pretendem dialogar apenas falando e ouvindo. O diálogoé uma troca de idéias respeitosa e permissiva à inclusão delas.

A conversação no ensino se concretiza pelo conteúdo expresso em um material didático baseado no diálogo, na interação com a

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A conversação no ensino se concretiza pelo conteúdo expresso em um material didático baseado no diálogo, na interação com atutoria, com os colegas e consigo próprio. O aluno aprende a se autoavaliar e compreender seus pontos fracos e fortes naaquisição de novos conhecimentos.

3.7 Pág. 8

Prof. Wilson Azevedo fala sobre a capacitação de educadores para atuarem como animadores

da inteligência coletiva em comunidades virtuais." Leia a entrevista

Como percebemos, o tutor desempenha importante função no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, em diferentesculturas. Seus diversos perfis demonstram a complexidade de sua atuação pedagógica, sendo necessário o aperfeiçoamento decompetências técnicas e pessoais para a efetivação de um trabalho educacional de qualidade.

3.8 Pág. 9

4 Unidade 2 - Aluno: caracterizaçãoUm projeto de educação a distância de qualidade deve ser inteiramente centrado no aluno. Como educadores precisamos fazeras seguintes indagações:

Quem são os nossos alunos? De que eles precisam? Portanto, torna­se indispensável conhecer seu perfil, suas motivações, seusinteresses e seus estilos de aprendizagem.

Portanto, torna­se indispensável conhecer seu perfil, suas motivações, seus interesses e seus estilos de aprendizagem. Sousa (2004) apresenta algumas características sobre o perfil ideal do aluno on­line:

•Capacidade de estar bem consigo mesmo; de ficar só e de passar algumas horas concentrado e refletindo. •Domínio de leitura e interpretação de textos. •Facilidade de comunicação, principalmente por escrito. •Habilidade para lidar com as Tecnologias da Informação e da Comunicação aplicadas à Educação.

4.1 Pág. 2Palloff e Pratt (2004) reproduziram uma lista de qualidades, publicadas pelo Illinois Online NetworK, que criam o perfil do alunovirtual de sucesso:

Ter acesso e saber usar a tecnologia empregada no curso.Possuir mente aberta para compartilhar experiências pessoais, profissionais e educacionais e aplicá­las em suas vidas.

Saber se expressar por meio da escrita.Ser automotivado e autodisciplinado.

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Estar disposto a dedicar uma quantidade significativa de tempo aos estudos.Saber gerenciar o seu tempo.

Ter capacidade de solucionar problemas quando aparecerem (ausências, frustrações).Saber trabalhar com os outros.

Acatar os padrões mínimos exigidos pelo curso.Ser ou passar a ser pessoa que pensa criticamente.

Desenvolver capacidade de reflexão e acreditar que a aprendizagem de alta qualidade pode ser alcançada com o ensinoa distância.

4.2 Pág. 3Não basta apenas desenvolver determinadas competências para se ter sucesso no ambiente virtual, os alunos de cursoson­line precisam assumir algumas responsabilidades:

Abertura para se mostrar.Flexibilidade para seguir com o grupo.Prontidão para dar e receber feedback.Desejo de trabalhar colaborativamente.

Integração nas discussões e em outras atividades de aprendizagem.Manutenção das atividades em dia.

Dedicação de um determinado número de horas ao estudo.

E quais são suas principais necessidades? Alunos satisfeitos com o curso tendem a obter sucesso no mesmo.

Vivenciar uma experiência educacional de qualidade.Ter acesso a serviços e recursos que facilitem o processo educacional (bibliotecas virtuais, faq’s).

Suporte técnico.Bom custo­benefício.

Programas e cursos centrados no aluno.

Além dessas características, o ensino a distância não pode prescindir de aplicar princípios pedagógicos favorecedores daaprendizagem. Como mostrado no censo realizado pelo prof. Dilvo Ristoff, o público da EAD é composto por alunosadultos.

Você gostaria de conhecer um pouco mais sobre os princípios que regem a andragogia?

4.3 Pág. 4Além de conhecer os princípios que norteiam a aprendizagem do aluno, é importante compreender os modos pelos quais

os educandos pensam e aprendem.

Estilos de Aprendizagem

Muitas teorias têm sido desenvolvidas nos campos da Educação e da Psicologia para explicar como as pessoas pensam eaprendem.

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Gardner (1983), com a teoria das inteligências múltiplias, categoriza os estilos de aprendizagem em oito diferentestipos:

·Verbal/Linguística: habilidade no uso da linguagem oral ou escrita. ·Lógica­Matemática: capacidade de raciocínio e de uso de números. ·Musical: sensiblidade ao ritmo, ao tom e à melodia. ·Espacial/Visual: sensiblidade à forma, espaço, cor. ·Corporal/cinestética: habilidade para expressar ideias e sentimentos com o corpo. ·Interpessoal: habilidade para entender o outro. ·Intrapessoal: habilidade para entender a si mesmo. ·Naturalística: capacidade de reconhecer, categorizar e descrever certas características da natureza.

4.4 Pág. 5Apresentam, ainda, técnicas instrucionais relativas a cada estilo de aprendizagem, que podem ser utilizadas na EAD.

ESTILOS TÉCNICAS

Visual­verbal

PowerPoint, vídeos, mapas, diagramas e

gráficos;

Recursos gráficos da Internet;

Videoconferência.

PowerPoint ou Whiteboard;

Sumário;

Materiais escritos: livros­textos e

recursos da internet.

Visual não­verbal ou visual­espacial

Auditivo­verbal ou verbal­linguístico

Atividades colaborativas e em grupo;

Arquivos de áudio em streaming;

Audioconferência.

Tátil­cinestésico ou corporal­cinestésico

Simulações;

Laboratórios virtuais;

Pesquisa de campo;

Apresentação e discussão de projetos.

Lógico­matemático

Estudos de caso;

Aprendizagem baseada em problemas;

Conceitos abstratos;

Laboratórios virtuais.

Interpessoal­relacional

Atividades colaborativas e de grupo;

Fórum de discussões;

Estudos de caso;

Simulações.

No intuito de promover aquisição de conhecimentos, os cursos ou disciplinas on­line devem atender os diversos estilos de

aprendizagem dos alunos, utilizando as mais diversas ferramentas e técnicas instrucionais. Além disso, torna­se imprescindível,

na atualidade, trabalhar de forma colaborativa.

4.5 Pág. 6Aprendizagem colaborativa

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Vimos no Módulo I, que na Sociedade do Conhecimento é papel do professor educar o aluno para a autonomia, para queencontre o seu próprio ritmo de aprendizagem, e também, educar para a cooperação, para que aprenda em grupo acompartilhar idéias, participar de projetos em parceria, realizar pesquisas em conjunto (MORAN, 2006). As novas tecnologiasfornecem ferramentas que ajudam o ensinar e o aprender compartilhados.

Cooperação e autonomia devem caminhar juntas. Na companhia do outro aprendo a compartilhar, aprendo e ensino ao mesmotempo. A partir daí sou capaz de agir de forma autônoma e emancipada, afirma Vygotsky (1991).

Smyser (1993) apresenta o conceito de aprendizagem colaborativa como a aquisição de conhecimento que se dá no momentoem que os alunos participam ativamente no processo de aprendizagem, como parceiros entre si e com o professor.

Para Palloff e Pratt (2002), nas comunidades on­line, há um relacionamento cíclico entre colaboração e construção e evolução dacomunidade. A atividade colaborativa pode desenvolver o sentimento de comunidade que, por sua vez, pode criar condiçõesfavoráveis à colaboração.

Levando­se em consideração essas abordagens, verificamos que o espaço virtual proporciona um ambiente propício à interaçãoe colaboração entre alunos e professores e, conseqüentemente, facilita o processo de aprendizagem promovendo a construção eprodução de conhecimentos, resultado da ação coletiva e da sinergia de competências.

4.6 Pág. 7As atividades colaborativas podem ser:

Convergentes – quando buscam o consenso no grupo.Divergentes – quando permitem diferentes posicionamentos e concepções.

Cientes da importância de se estimular a aprendizagem colaborativa, os tutores devem procurar utilizar instrumentos deconstrução coletiva de conhecimento e promover atividades que envolvam a cooperação e participação efetiva dos alunos.

4.7 Pág. 8

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4.8 Exercícios de Fixação - Módulo II

Parabéns! Você chegou ao final da Unidade 2 do Módulo II do curso Técnicas em Didática paraEAD.

Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que você faça uma releitura do conteúdoe resolva os Exercícios de Fixação. O resultado não influenciará na sua nota final, porém, o

acesso aos Módulos seguintes está condicionado à resolução e envio das respostas.

Lembramos, ainda, que a plataforma de ensino faz a correção imediata das respostas!

Para ter acesso aos Exercícios de Fixação, clique aqui.