Agenda 21 e Responsabilidade Ind.

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CENTRO PAULA SOUZA ETEC ALBERT EINSTEIN Agenda 21 e Responsabilidade Individual Professora: Shirley Alice

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CENTRO PAULA SOUZAETEC ALBERT EINSTEINAgenda 21 e Responsabilidade Individual

Professora: Shirley Alice

SO PAULO2014

INTRODUO

Tudo o que acontece tem causa e tambm efeito. Assim, a Agenda 21 no surgiu do nada, ela acabou sendo criada como o efeito e diversos acontecimentos que afetaram as pessoas e nosso planeta. Sua formao foi, portanto, o resultado de fatos aparentemente isolados que mais se descobriu que estavam relacionados. Ela tambm uma das evidncias de que a conscincia humana est em desenvolvimento. Hoje grande nmero de pessoas valoriza ideias e comportamento que h at pouco tempo eram considerados dispensveis. Esto at conseguindo perceber ligaes entre fatos que antes eram considerados isolados. Na verdade, esto conseguindo perceber que aquilo que as pessoas sentem, pensam e vivenciam afetam no apenas suas realidades individuais, mas tambm o destino do coletivo, isso , o destino de suas organizaes, de seus pases e do planeta como um todo. Direitos iguais, individualidade e fraternidade para todos! Essa uma das razes da Agenda 21.

SUMARIO

HistriaA adoo formal por parte daONUdo conceito dedesenvolvimento sustentvelparte da criao em1972daComisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento(WCED) que em1987publicou um relatrio intitulado "Nosso futuro comum", tambm conhecido como orelatrio Brundtland. Esse relatrio indicou a pobreza nos pases do sul e o consumismo extremo dos pases do norte como as causas fundamentais da insustentabilidade do desenvolvimento e das crises ambientais. A comisso recomendou a convocao de uma conferncia sobre esses temas.O desenvolvimento da Agenda 21 comeou em23 de dezembrode1989com a aprovao em assemblia extraordinria das Naes Unidas uma conferncia sobre o meio ambiente e o desenvolvimento como fora recomendado pelo relatrio Brundtland e com a elaborao de esboos do programa, que, como todos os acordos dos estados-membros da ONU, sofreram um complexo processo de reviso, consulta e negociao, culminando com a segunda Conferncia das Naes Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida comoRio-92ou Eco-92, entre3e14 de junhode1992noRio de Janeiro, onde representantes de 179 governos aceitaram adotar o programa.

Agenda 21 GlobalA ONU - Organizao das Naes Unidas - atravs da sua Comisso Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, criou o conceito de Desenvolvimento Sustentvel.Trata-se de um modelo que preconiza satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer os recursos necessrios futuras, buscando satisfao das geraes atividades que funcionem em harmonia com a natureza e promovendo, acima de tudo, a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade. Um grande passo para nortear a prtica de aes sob esse conceito foi a elaborao e lanamento da Agenda 21 Global na Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, conhecida como ECO-92, realizada em 1992, no Rio de Janeiro.A Agenda 21 um programa de aes para o qual contriburam governos e instituies da sociedade civil de 179 pases, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa j realizada de promover, em escala planetria, um novo padro de desenvolvimento, conciliando mtodos de proteo ambiental, justia social e eficincia econmica. Na verdade, a Agenda 21 aprovada pelos pases tem a funo de servir como base para que cada um desses pases elabore e implemente sua prpria Agenda 21 Nacional, compromisso, alis, assumido por todos os signatrios durante a ECO-92.

A Agenda 21 Global indica as estratgias para que o desenvolvimento sustentvel seja alcanado. Nesse sentido, identifica atores e parceiros,metodologias para obteno de consensos e os mecanismos institucionais necessrios para sua implementao e monitoramento. A Agenda 21 Global est estruturada em quatro sees:

Dimenses sociais e econmicas - Seo onde so discutidas, entre outras, aspolticas internacionais que podem ajudar a viabilizar o desenvolvimento sustentvel nos pases em desenvolvimento; as estratgias de combate pobreza e misria; a necessidade de introduzir mudanas nos padres de produo e consumo; as inter-relaes entre sustentabilidade e dinmica demogrfica; e as propostas para a melhoria da sade pblica e da qualidade de vida dos assentamentos humanos.

Conservao e gesto dos recursos para o desenvolvimento - Diz respeito ao manejo dos recursos naturais (incluindo solos, gua, mares e energia) e de resduos e substncias txicas de forma a assegurar o desenvolvimento sustentvel.

Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais - Aborda as aes necessrias para promover a participao, nos processos decisrios, de alguns dos segmentos sociais mais relevantes. So debatidas medidas destinadas a garantir a participao dos jovens, dos povos indgenas, das ONGs, dos trabalhadores e sindicatos, dos representantes da comunidade cientfica e tecnolgica, dos agricultores e dos empresrios (comrcio e indstria).

Meios de implementao - Discorre sobre mecanismos financeiros e instrumentos jurdicos nacionais e internacionais existentes e a serem criados, com vistas implementao de programas e projetos orientados para a sustentabilidade.

Desenvolvimento Sustentvel

Por um mundo melhorA definiomais comumpara odesenvolvimento sustentveltraduz-se no seguinte:"O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da gerao atual, sem comprometer a capacidade das geraes futuras de satisfazerem as suas prprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nvel satisfatrio de desenvolvimento social e econmico e de realizao humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razovel dos recursos da terra e preservando as espcies e os habitats naturais."Este conceito foi utilizado pela primeira vez em 1987 no Relatrio Brundtland, elaborado pela Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimentoda Organizao das Naes Unidas. O conceito de desenvolvimento sustentvel um conceito que abrange vrias reas, assentando essencialmente numponto de equilbrioentre o crescimento econmico, equidade social, a proteo do ambiente e a diversidade cultural.Durante os ltimos dez anos, diversas organizaes tm tentado medir e monitorizar a proximidade com o que consideram a sustentabilidade atravs da aplicao do que tem sido chamado de mtricas eindicadores de sustentabilidade.

Conceitos chave da agenda 21

Cooperao e parceriaOs princpios de cooperao e parceria apresentam-se como conceitos fundamentais no processo de implementao da Agenda 21. A cooperao entre pases, entre os diferentes nveis de governo, nacional e local, e entre os vrios segmentos da sociedade enfatizada, fortemente, em todo o documento da Agenda 21;Educao e desenvolvimento individualA Agenda 21 destaca, nas reas de programa que acompanham os captulos temticos, a capacitao individual, alm de ressaltar a necessidade de ampliar o horizonte cultural e o leque de oportunidades para os jovens. H, em todo o texto, forte apelo para que governos e organizaes da sociedade promovam programas educacionais cujo objetivo seja propiciar a conscientizao dos indivduos sobre a importncia de se pensar nos problemas comuns a toda a Humanidade, buscando, ao mesmo tempo, incentivar o engajamento de aes concretas nas comunidades.

Equidade e fortalecimento dos grupos socialmente vulnerveisEssa premissa, que permeia quase todos os captulos da Agenda 21, refora valores e prticas participativas, dando consistncia experincia democrtica dos pases. Todos os grupos, vulnerveis sob os aspectos sociais e poltico, ou em desvantagem relativa, como crianas, jovens, idosos, deficientes, mulheres, populaes tradicionais e indgenas, devem ser includos e fortalecidos nos diferentes processos de implementao da Agenda 21 Nacional, Estadual e Local. Esses processos requerem no apenas a igualdade de direitos e participao, mas tambm a contribuio de cada grupo com seus valores, conhecimentos e sensibilidade.

PlanejamentoO desenvolvimento sustentvel s ser alcanado mediante estratgia de planejamento integrado, que estabelea prioridades e metas realistas. Portanto, esse conceito demanda o aprimoramento, em longo prazo, de uma estrutura que permita controlar e incentivar a efetiva implementao dos compromissos originrios do processo de elaborao da Agenda 21.Desenvolvimento da capacidade institucionalA Agenda 21 ressalta a importncia de fortalecer os mecanismos institucionais por meio do treinamento de recursos humanos (capacity building). Trata-se, em outras palavras, de desenvolver competncias e todo o potencial disponvel em instituies governamentais e no governamentais, nos planos internacional, nacional, estadual e local, para o gerenciamento das mudanas e das muitas atividades que sero solicitadas.InformaoA Agenda 21 chama a ateno para a necessidade de tornar disponveis bases de dados e informaes que possam subsidiar a tomada de deciso, o clculo e o monitoramento dos impactos das atividades humanas no meio ambiente. A reunio de dados dispersos e setorialmente produzidos fundamental para possibilitar a avaliao das informaes geradas, sobretudo nos pases em desenvolvimento.

Agenda 21 Brasileira

A Agenda 21 Brasileira um processo e instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentvel e que tem como eixo central a sustentabilidade. O documento resultado de uma vasta consulta populao brasileira, sendo construda a partir das diretrizes da Agenda 21 global. Trata-se, portanto, de um instrumento fundamental para a construo da democracia participativa e da cidadania ativano Pas.

A construo da Agenda 21 Brasileira comeou em 1996, coordenada pela Comisso de Polticas de Desenvolvimento Sustentvel e da Agenda 21 Nacional (CPDS), dentro do MMA, e teve o envolvimento de cerca de 40 mil pessoas. O documento, no entanto, s foi concludo em 2002 e, um ano depois, foi inserido no Plano de Governo do ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva. Desde ento, foram criadas agendas locais. Mas, segundo o prprio MMA, muitos prefeitos e governadores sequer entendem a funo da ferramenta. O desafio olhar para questes globais e usar a Agenda 21 para resolv-las, a agenda 21 mais fcil de falar do que de praticar. Mas o instrumento foi um dos ganhos da sociedade civil na Rio92. A partir de 2003, a Agenda 21, Brasileira no somente entrou na fase de implementao assistida pela CPDS, como tambm foi elevada condio de Programa do Plano Plurianual, (PPA 2004-2007), pelo atual governo. Como programa, ela adquire mais fora poltica e institucional, passando a ser instrumento fundamental para a construo do Brasil Sustentvel, estando coadunada com as diretrizes da poltica ambiental do Governo, transversalidade, desenvolvimento sustentvel, fortalecimento do Sisnama e participao social e adotando referenciais importantes como aCarta da Terra.

Portanto, a Agenda 21, que tem provado ser um guia eficiente para processos de unio da sociedade, compreenso dos conceitos de cidadania e de sua aplicao, hoje um dos grandes instrumentos de formao de polticas pblicas no Brasil.

Processo de elaborao da Agenda 21 Brasileira

Os primeiros passos foram dados em 1995, quando o MMA desenvolveu estudos, e promoveu uma srie de reunies com diversos setores governamentais e no governamentais, com vistas a colher subsdios sobre o arranjo institucional que deveria conduzir o processo, bem como para definir a metodologia a ser utilizada, e identificar as aes em andamento no pas voltadas para o desenvolvimento sustentvel.

As premissas para a elaborao da Agenda 21 Brasileira Envolver os diferentes atores da sociedade no estabelecimento de parcerias - A elaborao da Agenda 21 Brasileira dever incorporar os diferentes atores sociais, de modo a conferir legitimidade ao processo, viabilizar o compromisso de todos e incentivar o estabelecimento de parcerias, permitindo a incluso de aspiraes e prioridades formuladas pela sociedade. Incorporar o princpio federativo - A seleo dos atores sociais e a abordagem de cada tema devero levar em conta as caractersticas relevantes, regionais e locais, com vistas a uma redefinio das relaes federativas, baseadas no princpio da subsidiariedade. Isso implica plena articulao entre as instncias federal, estadual e municipal, para assegurem ar graus de responsabilidade diferenciados, cabendo ao mbito federal somente aquilo que no seja da competncia dos estados ou dos municpios, e ao setor pblico apenas as atribuies que no possam ser exercidas pela sociedade civil; Possuir um carter gerencial e mobilizador de meios - Todos os atores envolvidos na implementao do desenvolvimento sustentvel devero centrar esforos na criao tanto dos meios para solues mltiplas adaptadas a cada realidade como dos mecanismos de natureza mais abrangente, normativos e financeiros, que iro viabilizar as aes de longo prazo, necessrias a esse processo; Adotar, com viso prospectiva, abordagem integrada e sistmica das dimenses econmica, social, ambiental e poltico-institucional do desenvolvimento sustentvel - A transio para o novo modelo de desenvolvimento importa em substituir, por sinergias positivas, os atuais efeitos negativos gerados pela influncia de uma dimenso sobre outra, buscando eficincia econmica, equidade social, conservao e qualidade ambiental e democracia.

Os temas centrais destacados para a construo da Agenda 21 BrasileiraO critrio adotado pela CPDS para definio dos temas centrais da Agenda 21 Brasileira consignou a escolha daqueles que melhor refletem a realidade socioeconmica e ambiental do pas, e que, no decorrer do processo de discusso, pudessem motivar os diferentes atores sociais para a formulao e/ou reformulao de polticas pblicas convergentes para o princpio da sustentabilidade, e para a estratgia de desenvolvimento sustentvel que o Brasil quer. Diferenciais que o Brasil possui para seu desenvolvimento em relao s demais naes e suas fragilidades, foram analisadas para a definio dos seis eixos temticos, de modo que o estudo de cada um pudesse fazer confluir as preocupaes nacionais sobre desenvolvimento econmico e justia social, rompendo a metodologia tradicional de fazer planejamento, ou seja, trabalhando com temticas que mantm as reas especficas do conhecimento e/ou a estrutura de organizao do aparelho de Estado.Os seis temas: cidades sustentveis - A problemtica ambiental das cidades brasileiras decorre, em ltima instncia, do processo desigual de desenvolvimento por que passou a sociedade nas ltimas dcadas, cujo resultado foram intensos fluxos migratrios para as cidades, a taxas muito superiores capacidade da economia urbana de gerar empregos. Esses fatores, associados gesto inadequada, provocaram, no plano intraurbano, a periferizao da populao pobre e o esgotamento da capacidade de fornecer servios, tais como saneamento, tratamento de gua, transportes, drenagem e coleta de lixo. necessrio, portanto, novos instrumentos de gesto voltados para as cidades, que tanto favoream sua administrao como apoiem a rede urbana, em linha com as premissas do desenvolvimento sustentvel. Os trabalhos em torno desse tema abordam: uso e ocupao do solo; planejamento e gesto urbana; habitao e melhoria das condies ambientais; servios de saneamento, gua, esgoto, resduos slidos e drenagem; preveno, controle e mitigao dos impactos ambientais; relao economia x meio ambiente urbano; conservao e reabilitao do patrimnio histrico; transporte; e rede urbana e desenvolvimento sustentvel dos assentamentos humanos. agricultura sustentvel - A importncia territorial da agricultura brasileira faz com que tudo o que diga respeito organizao socioeconmica, tcnica e espacial da produo agropecuria deva ser considerado de interesse estratgico e vital, do ponto de vista dos impactos sobre o meio ambiente. Apesar disso, a pesquisa em cincias agrrias e as polticas de desenvolvimento no Brasil, salvo raras excees, estiveram por longo tempo, e em grande parte permanecem, dissociadas dos princpios e dos conhecimentos acumulados pela ecologia. Esse fato explica porque a agricultura reconhecida hoje como uma das principais causas e, ao mesmo tempo, uma das principais vtimas dos problemas ambientais da atualidade (ver Comisso Interministerial... CIMA, 1991); talvez tambm revele porque, quando se fala da problemtica ambiental, no se estabelea, frequentemente, relao imediata com a agricultura.As discusses referentes a esse tema consideram questes como: agricultura intensiva e expanso da fronteira agrcola; conservao dos solos, produtividade e emprego de nutrientes qumicos e defensivos; irrigao; impactos da passagem de um modelo agrcola qumico/mecnico para modelo baseado em novas tecnologias, como a biotecnologia e a informtica; produtividade e melhoramento gentico; assentamentos rurais e fontes energticas; sade e educao no campo; emprego agrcola; tecnologias, agro ecologia e agra silvicultura; agricultura familiar; reforma agrria e extenso rural; legislao; sistema de crdito rural; zoneamento; e mercado. infraestrutura e integrao regional - Os projetos e aes nas reas de transportes, energia e comunicaes compem o conjunto de atividades para a reconstruo e modernizao da infraestrutura econmica do pas, possibilitando maior integrao das regies e a abertura de novas fronteiras de desenvolvimento. Nesse novo paradigma, a implementao de aes deve visar reduo das desigualdades regionais, sem deixar de lado, no entanto, os princpios de desenvolvimento sustentvel com os quais precisam estar em concordncia. Dessa forma, ser possvel conseguir que os espaos atingidos se beneficiem dessa nova onda de crescimento, mais disperso espacialmente, sem sofrer o nus dos impactos negativos sobre o meio ambiente e a qualidade de vida que o modelo anterior produziu no pas.Portanto, as discusses abordam questes como: o desenvolvimento de sistemas de transporte mais eficientes, menos poluentes e mais seguros; incentivo produo e uso de veculos movidos por energia com menor potencial poluidor; reduo do custo Brasil; relaes entre energia, pobreza, meio ambiente, segurana e economia; comunicaes; e reduo das desigualdades regionais. gesto dos recursos naturais - O Brasil detm a maior diversidade biolgica do planeta, 40% das florestas tropicais e 20% de toda a gua doce. Alm disso, cerca de 45% do PIB e 31% das exportaes esto diretamente associados base de recursos naturais do pas. A estratgia a ser estabelecida no tratamento desse tema concentra-se na proteo, valorizao e uso dos recursos naturais, envolvendo legislao atualizada e abrangente, instrumentos e sistemas avanados de monitoramento e controle e polticas de apoio ao desenvolvimento tecnolgico voltado para a gesto adequada dos recursos naturais. reduo das desigualdades sociais - O poder pblico tem papel importante na reduo das desigualdades no novo ciclo de crescimento. Torna-se necessrio, portanto, produzir diagnsticos que subsidiem as polticas pblicas, privilegiando os grupos populacionais considerados vulnerveis, como mulheres, crianas, adolescentes, ndios, negros, jovens e adultos com pouca instruo. fundamental compreender os fatores determinantes da pobreza e suas inter-relaes, particularmente no que concerne ao sistema educacional, formao profissional e emprego, sade, dinmica demogrfica e distribuio de renda. cincia e tecnologia para o desenvolvimento sustentvel - A transio para um novo modelo de desenvolvimento deve estar apoiada em uma slida base cientfica e tecnolgica. A atuao da cincia e da tecnologia na construo da Agenda 21 ter caractersticas matriciais, permeando os demais temas no sentido de buscar alternativas que possam consolidar as aes propostas para cidades sustentveis, agricultura sustentvel, infra-estru-tura e integrao regional, gesto de recursos naturais e reduo das desigualdades sociais. As questes discutidas no mbito deste tema dizem respeito : identificao das estratgias e aes das agncias de fomento para o desenvolvimento sustentvel; identificao e desenvolvimento de tecnologias de controle ambiental e de processos limpos a serem incorporados ao processo industrial; ampliao da capacidade de pesquisa; sistemas de difuso de informao e conhecimentos voltados ao desenvolvimento sustentvel; novas formas de cooperao.

Em relao a esse perodo, merecem destaque:

O I Workshop Preparatrio da Agenda 21 do Brasil realizado em Braslia, em abril de 1996, reunindo representantes de instituies governamentais, privadas, ONGs e universidades. Esse encontro tratou, entre outros, dos temas: a Agenda 21 Global e a situao brasileira; a participao do Brasil no Conselho de Desenvolvimento Sustentvel da ONU; a incorporao dos princpios da Agenda 21 no plano plurianual do governo; critrios para elaborao da Agenda 21 Brasileira; mudanas climticas; energia; poluio; comrcio internacional; florestas; biodiversidade; agricultura sustentvel e pesca.

A consulta nacional Desenvolvimento sustentvel: 100 experincias brasileiras realizada entre outubro de 1996 e fevereiro de 1997, possibilitou o cadastramento e a divulgao de 183 projetos provenientes de prefeituras, ONGs, associaes e empresas, sobre experincias de desenvolvimento sustentveis catalogadas segundo os temas: ao social; ao empresarial; agenda local; guas; ar; comunicao/redes; educao ambiental; energia; fauna; florestas; unidades de conservao; lixo; polticas pblicas e sade.

O seminrio Agenda 21 - A Utopia Concreta, no Rio de Janeiro, em maro de 1997, realizado simultaneamente Rio+53, reuniu os parceiros do desenvolvimento sustentvel em torno de discusses temticas e prioridades estratgicas da Agenda 21 Brasileira, tais como: poltica externa; poltica econmica; certificao ambiental e as mudanas no comportamento das empresas; parcerias entre a sociedade civil e o Estado e a implementao dos compromissos sobre biodiversidade na Agenda 21.

A pesquisa nacional O que o brasileiro pensa sobre o meio ambiente, desenvolvimento e sustentabilidade, feita com o Museu de Astronomia e Cincias Afins - MAST, Instituto de Estudos da Religio - ISER e IBOPE, coletou a opinio de cerca de 2.000 brasileiros das reas urbanas e rurais, em torno de questes centrais sobre meio ambiente, desenvolvimento sustentvel e Agenda 21.

A publicao do documento: A Caminho da Agenda 21 Brasileira - princpios e aes 1992/97, elaborado a partir de informaes levantadas nos eventos acima citados e por subsdios encaminhados por vrios ministrios. Esse documento relata os princpios e as aes adotadas pelo pas na direo do desenvolvimento sustentvel.

Essas iniciativas forneceram os insumos necessrios para o desenho final que tomou a Comisso de Polticas de Desenvolvimento Sustentvel na forma do decreto presidencial de 29 de fevereiro de 1997 bem como aps sua instalao, na aprovao da metodologia e do roteiro de trabalho para elaborao da Agenda 21 Brasileira.Rio+5 foi um evento proposto durante o Eco-92, para ocorrer cinco anos aps o trmino dessa conferncia (da seu nome), com vistas a avaliar o processo de implementao da Agenda 21 nos pases signatrios.

Quais os principais desafios elaborao de uma Agenda 21 Brasileira?A falta de apoio dos polticos brasileiros, a falta de divulgao, informaes sobre o que Agenda 21, quais seus benefcios para todos.

Principais desafios do Programa Agenda 21

Implementar a Agenda 21 Brasileira. Passada a etapa da elaborao, a Agenda 21 Brasileira tem agora o desafio de fazer com que todas as suas diretrizes e aes prioritrias sejam conhecidas, entendidas e transmitidas, entre outros, por meio da atuao da Comisso de Polticas de Desenvolvimento Sustentvel e Agenda 21 Brasileira - CPDS; implementao do Sistema da Agenda 21; mecanismos de implementao e monitoramento; integrao das polticas pblicas; promoo da incluso das propostas da Agenda 21 Brasileira nos Planos das Agendas 21 Locais.

Orientar para a elaborao e implementao das Agendas 21 Locais. A Agenda 21 Local um dos principais instrumentos para se conduzir processos de mobilizao, troca de informaes, gerao de consensos em torno dos problemas e solues locais e estabelecimento de prioridades para a gesto de desde um estado, municpio, bacia hidrogrfica, unidade de conservao, at um bairro, uma escola. O processo deve ser articulado com outros projetos, programas e atividades do governo e sociedade, sendo consolidado, dentre outros, a partir do envolvimento dos agentes regionais e locais; anlise, identificao e promoo de instrumentos financeiros; difuso e intercmbio de experincias; definio de indicadores de desempenho.Implementar a formao continuada em Agenda 21. Promover a educao para a sustentabilidade atravs da disseminao e intercmbio de informaes e experincias por meio de cursos, seminrios, workshops e de material didtico. Esta ao fundamental para que os processos de Agendas 21 Locais ganhem um salto de qualidade, atravs da formulao de bases tcnicas e polticas para a sua formao; trabalho conjunto com interlocutores locais; identificao das atividades, necessidades, custos, estratgias de implementao; aplicao de metodologias apropriadas, respeitando o estgio em que a Agenda 21 Local em questo est.

O que e para que serve a Agenda 21 Local?A Agenda 21 Local um instrumento de planejamento de polticas pblicas que envolve tanto a sociedade civil e o governo em um processo amplo e participativo de consulta sobre os problemas ambientais, sociais e econmicos locais e o debate sobre solues para esses problemas atravs da identificao e implementao de aes concretas que visem o desenvolvimento sustentvel local.O captulo 28 da Agenda 21 global estabelece que "cada autoridade em cada pas implemente uma Agenda 21 local tendo como base de ao a construo, operacionalizao e manuteno da infraestrutura econmica, social e ambiental local, estabelecendo polticas ambientais locais e prestando assistncia na implementao de polticas ambientais nacionais". Ainda segundo a Agenda 21, como muitos dos problemas e solues apresentados neste documento tm suas razes nas atividades locais, a participao e cooperao das autoridades locais so fatores determinantes para o alcance de seus objetivos.Para o governo brasileiro, a construo da Agenda 21 Local vem ao encontro com a necessidade de se construir instrumentos de gesto e planejamento para o desenvolvimento sustentvel. O processo de Agenda 21 Local pode comear tanto por iniciativa do poder pblico quanto da sociedade civil. De fato, a Agenda 21 Local processo e documento de referncia para Planos Diretores e oramento municipais, entre outros, podendo tambm ser desenvolvida por comunidades rurais, e em diferentes territorialidades, em bairros, reas protegidas, bacias hidrogrficas. E, reforando aes dos setores relevantes, a Agenda 21 na escola, na empresa, nos biomas brasileiros uma demanda crescente, cuja maioria das experincias existentes tm-se mostrado muito bem sucedidas.O papel de cada um

Alcanar as mudanas necessrias para o sucesso da Agenda 21 Local demanda a ao dos grupos e indivduos: lares, organizaes comunitrias, movimentos sociais, ONGs, produtores e empresas de pequeno a mdios portes, governos e organizaes governamentais locais e regionais, instituies de pesquisa e ensino.Cada membro, cada setor tem o seu papel. Para exemplificar, no plano governamental existe um papel especfico para cada uma das esferas de governo na definio de polticas publicas. O plano federal define as polticas gerais e estruturantes do Pas elaborando diretrizes e princpios. Aos estados e municpios cabe, em seu espao territorial, exerccio semelhante de formulao de polticas pblicas, em atendimento ao principio federativo.A sociedade civil tem papel fundamental no monitoramento da Agenda 21 Local, mantendo uma atuao ativa e crtica, mas isso s pode ocorrer se os governos exercerem as leis de forma transparente, requerendo que as informaes estejam disponveis para anlise. Ainda, a sociedade civil pode se aproximar da comunidade de forma que esta seja mais efetiva na cobrana pela implementao das aes identificadas pela Agenda Local e na realizao de campanhas de conscientizao.Contando com a participao ativa dos parceiros, a Agenda 21 Local tratar, assim, de assuntos especficos de cada territorialidade abordando temas cujas decises esto em sua esfera de atuao. Desta forma, cria-se harmonia entre as competncias e o apoio mtuo na formulao e implementao de aes para o desenvolvimento sustentvel.

Em que situao se pode fazer uma Agenda 21?Sempre que existir a necessidade de planejar o desenvolvimento com base na sustentabilidade da vida, buscar solues para conflitos, problemas e que envolvam uma ou mais comunidades, possvel criar uma Agenda 21 para atingir esses objetivos. Assim, podem-se ter agendas 21 para muitas finalidades, para grupos diferentes. Tambm ter agendas 21 que envolvam apenas uma pequena comunidade, a comunidade de uma cidade, de um estudo, de pas e at do mundo tudo.Havendo a necessidade de uma mudana, definem-se os objetivos, e depois vai definindo os meios pelos quais chegar a esse objetivo.Basta unio e o uso da criatividade e inteligncia. No existe o impossvel, ele s demora um pouco mais do que aquilo que achamos possvel, que est ao nosso alcance.Responsabilidades com a Agenda 21De nada adianta criar sonhos e planos para concretiz-los, se ao primeiro obstculo se deixar tudo para trs. A agenda 21 um plano de mudana. Se no a comprometimento a segui-lo, ele no vai se concretizar magicamente. Diz-se que o impossvel no existe, mas desde que haja envolvimento e responsabilidade com aquilo com que se est comprometida a fazer, com planejamento, empenho dos diferentes setores da sociedade (governo, empresas e sociedade civil), criatividade, conscincia e inteligncia, podem fazer at o impossvel.Pra um plano sair do papel e se tornar uma realidade, preciso trabalho orientado e empenho. Transformar o pensamento mgico em aes mgicas, isto , aes direcionadas e unificadas para o bem comum. Aes desse tipo costumam se tornar mgicas, pois so opacadas pela FORA DA VIDA.

Necessidade de Avaliao da Agenda 21Sempre que implantado um processo de mudana, preciso de mecanismo que avaliem o processo que est sendo feito. preciso saber se aquilo que foi planejado est sendo seguido e se o que foi pretendido obter est de fato se tornando real. Caso contrrio, corre-se o risco de muito esfora para nada.Um ponto importante ligado Agenda 21, que ela um processo participativo, isto , no uma nica pessoa que decide e realiza as coisas. preciso da colaborao de todos, com um mesmo objetivo, capacidade e verdadeira vontade de realiz-lo. No existe desenvolvimento sustentvel, sem desenvolvimento social. O ser humano precisa primeiro por em sua mente que ele faz parte da natureza, e que todos devem estar unidos para criar solues para problemas e para o desenvolvimento, ver o mundo como a Nossa Terra, no proteger somente a uma nao, ou a um continente.Se a agenda 21 um plano para proporcionar melhores condies de vida para todos, esse plano precisa ser elaborado e implantado com a participao de todas as pessoas que sero afetadas por ele.

Agenda 21 Escolar: bem-estar dentro e fora da sala de aula compromisso

Como implantar uma Agenda 21 Escolar:

Assim como a Agenda 21 Local, a metodologia aplicada nas escolas segue algumas etapas:

1. Sensibilizar a comunidade escolar;2. Analisar os aspectos positivos e os aspectos negativos da escola e da comunidade;3. Pensar em atividades ou aes para desenvolver;4. Implantar o plano de ao;5. Avaliar o plano de ao e monitorar os resultados.

No mbito escolar, a metodologia comeou a ser aplicada em 2003, quando aconteceu a 1 Conferncia Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente, incentivada pelo Ministrio da Educao (MEC). Atualmente, so cinco mil escolas do ensino pblico no pas com Agenda 21 Escolar de acordo com dados do ministrio. Mas, uma pesquisa feita em 2006 apontou que 94% das escolas j tm algum tipo de atividade voltada para a educao ambiental. No Colgio Umbelina Breder de Queiroz, em Nova Friburgo, regio atingida por fortes chuvas em 2011, a Agenda 21 Escolar foi um estmulo para a comunidade aps a tragdia.Cada escola, porm, tem autonomia para implementar a Agenda 21 Escolar de acordo com suas necessidades. Dessa forma, o projeto pode ser formal, e estar includo no currculo escolar, ou acontecer apenas de forma espordica.Exemplos a seguir:

Figura 01: Alunos do Colgio Umbelina Breder de Queiroz

Tivemos ajuda do programa Elos da Cidadania, organizado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que ajuda a escola a refletir sobre o ambiente em que est inserida. Eles capacitaram 50 alunos e 15 professores, que comearam a multiplicar a ideia da Agenda 21 Escolar. Fizemos um diagnstico de nossos problemas, e a primeira ao da agenda foi orientar os alunos caso houvesse uma nova enchente. Tivemos auxlio do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil para montar um kit deprimeiros socorros, fizemos um plano de evacuao; e aproveitamos garrafas pet para construir pluvimetros e mosquitricas (armadilhas para o mosquito da dengue). A Agenda 21 Escolar fez todo mundo repensar suas prticas e agir fora da escola tambm, conta a professora Barbara Sumie Watanabe.

E a prxima ao da turma do Colgio Umbelina Breder de Queiroz j est anotada na agenda: chamar os vereadores locais para visitarem a instituio. Levamos professores e alunos para conversar com os moradores e todos temem as consequncias de uma nova enchente. Queremos cobrar dos vereadores mais atitude e que tirem os planos do papel, pois muitas reformas no foram feitas, diz a professora Rosemary Silveira.

Figura 02: Alunos da escola Rei Alberto

Na Escola Rei Alberto, tambm na regio serrana, a Agenda 21 Escolar est ajudando a diminuir o problema do lixo. Ampliamos o projeto Rio Limpo, que conscientizava os moradores para que no jogassem lixo no rio, e comeamos a fazer coletas nas estradas, reunies e palestras com a comunidade. Est na nossa agenda aprimorar esse projeto, porque o lixo no reciclado, s coletado. Temos outras aes planejadas, como investir em turismo ecolgico, aproveitando o potencial da regio. A Agenda 21 Escolar est proporcionando momentos ricos de aproximao com a comunidade, diz a professora Claudilene Schuenck, diretora adjunta do colgio.

Principais falhas na Agenda 21

A maior falha do documento internacional se encontra justamente no fato de o mesmo propor que cada pas realize seu prprio planejamento sem o estabelecimento de prazos e metas. Guerra e Militarismo: Nada destri o meio ambiente e prejudica o desenvolvimento de maneira mais rpida do que a guerra ou os bilhes gastos na sua preparao. Nenhuma meno na Agenda 21. Multinacionais: Um captulo planejado sobre o controle de multinacionais foi deixado de fora. A falta de divulgao da agenda 21, a maioria da populao no conhece.

Agenda 21 no tem o resultado esperado

Vinte anos depois de sua criao, o diagnstico da Agenda 21 de fracasso na prtica. O documento surgiu como um dos mais importantes da Rio 92 e seria um instrumento para dar direo a governantes em busca do desenvolvimento sustentvel. Mas ficou no mundo das ideias. No Brasil alm da Agenda 21 global, tem 1.300 agendas, 21 locais, mas pouca coisa saiu do papel, e so excees os locais onde a populao se apropriou delas. A Rio+20 a chance para dar gs ferramenta. Isso, se os lderes definirem estratgias para coloc-la em prtica.A implementao da Agenda 21 fracassou. O desafio descobrir como implement-la. No podemos cair no erro de deixar este documento de lado e criar algo novo, temos que discutir os erros. H milhares de documentos locais criados, mas na prtica poucos foram para frente. Agenda 21 motivou mudanas importantes em alguns locais, mas elas foram acompanhadas de desafios ainda maiores, j que, nos ltimos vinte anos, a produo e o consumo no mundo cresceram exponencialmente e o impacto da humanidade s aumentou. As emisses subiram, a biodiversidade diminuiu, h cada vez mais gente passando fome. Um passo grande para a soluo seria, os lderes voltarem a fazer perguntas fundamentais sobre as prioridades de investimentos mundiais para pensar um novo modelo econmico e a implementao das agendas:

Investimentos em fontes de energia renovveis esto na casa dos US$ 60 bilhes. Mas os recursos para combustveis fsseis so de US$ 600 bilhes. Ou seja, no estamos mudando a matriz. O mesmo acontece com a agricultura em vrios pases. O Brasil avanou em muitos aspectos, mas continua investindo em monocultura, minando solos frteis. No entanto, a bons exemplos de implementao da Agenda 21. Entre eles, a nica cidade brasileira foi Curitiba, por conta dos avanos em mobilidade urbana. Nova York est se tornando modelo na implantao de vias para bicicletas, e a cidade de Gothenburg, na Sucia, acabou com aterros sanitrios e produz gs que abastece casas com lixo orgnico.O documento, escrito a centenas de mos durante a Rio92, dava o direcionamento para o desenvolvimento sustentvel em vrias reas, apontando necessidades mundiais, como cooperao internacional entre pases desenvolvidos e em desenvolvimento; combate pobreza; mudana nos padres de consumo; promoo nas condies de sade humana; combate ao desmatamento; mecanismos de financiamento; equidade de gnero, entre outros. E a proposta era que pases e cidades fizessem seus prprios documentos tambm, j que as prioridades so diferenciadas.No entanto, como na maior parte do planeta, no Brasil exemplos tambm so pontuais. Pouca gente sabe o que Agenda 21 e so excees os locais onde a sociedade civil se aproximou dela. De acordo com a Pesquisa de Informaes Municipais (Munic) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), h 1.300 agendas 21 locais, num total de 5.565 municpios do pas. Mas, segundo o Ministrio do Meio Ambiente (MMA) em mais da metade delas sequer foi formado um frum de discusso, o primeiro passo aps a criao da agenda. Segundo o responsvel pela Agenda 21 brasileira no MMA, o diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental Geraldo Abreu, o ministrio tem registros de 600 fruns municipais organizados, mas muitos deles ainda esto em fase de gestao. Abreu nega que o instrumento tenha sido um fracasso.A Agenda 21 brasileira foi implantada em 2003 e serviu de subsdio para polticas pblicas de combate pobreza, desigualdade e ao desmatamento, por exemplo. Por outro lado, na rea de resduos slidos andamos pouco, o transporte de massa um problema e o prprio desmatamento ainda grave.

CONCLUSO

Agenda 21 um dos principais resultados da Eco-92, para o desenvolvimento e o meio ambiente. Tem o objetivo de incluir e mostrar para a sociedade o poder e o quanto vai melhorar o pas, se for colocado em prtica a agenda 21, e como vamos ter uma vida sustentvel. A Agenda tambm pretende que os pases consigam se desenvolver sustentavelmente com equilbrio nos setores de educao, economia, agricultura e social sem agredir a natureza.A agenda 21 brasileira tem um grande desafioDesenvolver processo participativo num pas de dimenses continentais e sem nenhuma tradio nesse tipo de atividade de elaborao de polticas pblicas e com tanto desigualdade e preconceito que existe at hoje. A Agenda 21 tem como temas cidades sustentveis, agricultura sustentvel, infraestrutura e integrao regional, gesto de recursos naturais, reduo das desigualdades sociais e cincia e tecnologia para um desenvolvimento sustentvel.A Agenda 21 j esta pronta agora precisamos ter um colaborao entre populao governo, pois ambos tm que estar na mesma sintonia, no adianta o governo ajudar se a populao no se ajuda, e a populao no consegue ajudar sem os recursos dos governos.

RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL

INTRODUOResponsabilidade individual, olhar alm do que nossos olhos podem ver, sair do conforto e enfrentar a verdade, e mais do que isso, tomar atitudes que contribuam para o bem coletivo. Lembrando sempre que o coletivo s possvel, quando existem inmeras partes individuais que se juntam e o tornam real. Ns somos responsveis pelas decises que tomamos, se tivermos no nosso perfeito juzo.Nesse aspecto, um compromisso de todos disseminarem os valores, a misso e tambm a cultura. Dessa forma, possvel assimilar, refletir e aplicar todo esse conhecimento no s dentro de si mesmo, mas ir alm, ultrapassando os limites, tornando- se indivduos melhores, no apenas em uma empresa ou em casa, mas na comunidade e na sociedade como um todo.

Responsabilidade individual

AResponsabilidade Individual o compromisso que se tem em agir com tica e transparncia, respeitando os atores sociais e assumindo um compromisso com o desenvolvimento sustentvel.A responsabilidade social, porm, no um ato que deve ser exigido apenas a empresas, governos e entidades do terceiro setor. Ainda que esses atores sociais tenham uma grande participao no que acontece no mundo atualmente, so as pessoas que definem o rumo que as aes tomam no dia a dia.Quando so tomadas pequenas atitudes como, no consumir mais sacolas plsticas, deixar o carro na garagem dois dias na semana, pesquisar melhor os candidatos das prximas eleies ou doar um pouco do seu tempo para atividades voluntrias, voc no est s exercendo a sua cidadania, mas tambm est atuando de forma socialmente responsvel. a sua responsabilidade social individual, a que define quem voc e o mundo que voc quer ter para si e para os outros. claro que ns cidados comuns, no podemos fazer muita coisa em relao guerra na Sria, ou em relao deciso dos EUA ou da China em jogar mais gases estufas na atmosfera, mas pequenos gestos no dia a dia podem nos ajudar a fazer a nossa parte. preciso deixar essa velha cultura errnea de que Nada tenho a ver com isso. Tudo o que est a nossa volta, o que est ao nosso alcance, dentro ou fora do pas, sim de nossa responsabilidade pessoal. Responsabilidade individual, olhar alm do que nossos olhos podem ver, sair do conforto e enfrentar a verdade, e mais do que isso, tomar atitudes que contribuam para o bem coletivo. Lembrando sempre que o coletivo s possvel, quando existem inmeras partes individuais que se juntam e o tornam real. Ns somos responsveis pelas decises que tomamos, se tivermos no nosso perfeito juzo. A responsabilidade individual um dever e um direito de todas as pessoas. tambm a razo porque qualquer tentativa de igualitarismo est condenada ao fracasso.Todos ns temos responsabilidade individual. Temos o direito de jogar aos dados com a nossa vida, desde que isso no ponha em risco a vida de outros. E isto que impede na prtica qualquer ideal de sociedade igualitria. Ns no somos todos iguais, porque no podemos ser iguais. Mesmo que tenhamos os mesmos direitos e deveres, as pessoas tomaro sempre decises diferentes nas mesmas situaes. Porque pensamos e agimos de forma diferente. Damos valores diferentes s mesmas coisas.

Atitudes para iniciar a Responsabilidade Individual Mudanas de hbitos e atitudes pode ser um timo comeo! Economizar gua e luz por exemplo. Por que no desligar as luzes e aparelhos que no esto sendo utilizados? Ou uma vez por semana separar o nosso prprio lixo? Tentar utilizar recursos mais ecolgicos e sustentveis em nossa casa, e passar isso aos que conhecemos. No jogar um pequeno papel de bala no cho. Pode parecer exagero, mas se voc um dos que pensa: Ah, um papelzinho desse no far muita diferena. Comece de novo e pense se todos agirem como voc, ento esse papelzinho se multiplicar por um milho, e depois por mais 450 anos (Mais ou menos o tempo mdio que o plstico demora em se decompor na natureza) e veja o tamanho da diferena que isso far.Voc j parou para pensar em quanto comida voc consome durante um ms? Provavelmente sim, todos j pararam para pensar nisso. Principalmente se a esttica est envolvida nisso.Mas j se detiveram um segundo para pensar: Quanta comida eu desperdicei em um ms?.E esto voc encontrar um dos problemas mais difceis de resolver no mundo. E se for pesquisar encontrar dados chocantes. So mais um bilho de toneladas de comida desperdiadas no mundo ao ano, que custam em mdia 750 bilhes de dlares. Os alimentos produzidos, mas no consumidos, utilizam um volume de gua equivalente ao fluxo anual do rio Volga, na Rssia, e so responsveis pela emisso de 3,3 bilhes de toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera do planeta, segundo a ONU. (Dados retirados da concluso do relatrio Food wastage footprint: Impacts on natural resources da Organizao das Naes Unidas para Alimentao e Agricultura FAO lanado no dia 11 de Setembro de 2013).

E enquanto isso, mais de 842 milhes de pessoas, ainda passam fome. Olhe ao redor, e comece a ver o quanto uma pequena atitude pode trazer grandes mudanas. Tambm serve de exemplo o trabalho voluntrio.O trabalho voluntrio vem assumindo cada vez mais um expressivo papel na sociedade brasileira. H alguns anos, ao se pensar em aes voluntrias, automaticamente pensava-se em movimentos religiosos ou trabalhos na rea da sade. Sem dvida essas contribuies eram e continuam sendo importantes, mas foi a partir da dcada de 90, quando surgiu o movimento Ao da Cidadania Contra a Misria e pela Vida, liderado por Herbert de Souza, o Betinho, que a conscincia solidria da sociedade passou a ter visibilidade, traduzindo um esforo voluntrio de amplos setores nacionais, sobre tudo os annimos.Trabalho voluntrio

aquele que presta servios no remunerados em benefcio da comunidade. Segundo a definio das Naes Unidas, o voluntrio o jovem ou adulto que, devido a seu interesse pessoal e seu esprito cvico, dedica parte do seu tempo, sem remunerao alguma, a diversas formas de atividade, organizadas ou no, de bem-estar social, ou outros campos.Assim, ele realiza o trabalho gerado pelo impulso solidrio, atendendo tanto s necessidades do prximo quanto s suas prprias motivaes pessoais.

Empresas que fazem sua parte da Responsabilidade Individual

EXEMPLOS:PHILIPS No site da Philips, eles citam sobre a sua responsabilidade Individual com a sociedade e seus colaboradores:Responsabilidade IndividualA conscincia sobresustentabilidadecomea dentro daPhilips, com seus funcionrios, fornecedores eparceiros de negcios, para depois atingir a comunidade. A empresa considera aresponsabilidade individualcomo aprimeira etapano processo dodesenvolvimento sustentvel.Asresponsabilidades sociais,ambientaiseeconmicasso possveis somente quando cada um dos funcionrios da Philips tem o conceito deresponsabilidade individualinternalizado. Ofuturo sustentvels ser construdo pela soma dos esforos individuais e do exerccio dacidadania. Exatamente por isso, a Philips encoraja seus colaboradores a fazer a sua parte por meio do engajamento nosProjetosde Voluntariado e tambm a levar asustentabilidadepara os negciosda empresa. Trata-se de um ambiente que refora otrabalho em equipe, o aprendizado contnuo e a importncia da diversidade e da incluso.

Entre os projetos de conscientizao evoluntariadoque tm relao direta com aresponsabilidade individualconstam oSingulares, que trabalha a questo da diversidade; aLinha tica,que funcionacomo umcanal de comunicaoentre empresa e funcionrio para monitorar o desempenho tico, oVoto Consciente, quevisaconscientizar a percepo do voto em pocas de eleio; oPrograma +Vida, com foco em sade, e muitas outras iniciativas relacionadas s polticas decuidado coma sade esegurana no trabalho. A Amrica Latina j referncia emvoluntariado corporativopara os outros pases em que a Philips atua. Na Amrica Latina, o trabalho voluntrio em 2006 contou com a participao de 12% dosfuncionrios da empresa.Hoje, vivemos em um mundo, que com todos os problemas, ainda existem pessoas (E muitas!) que se preocupa em viver em um mundo melhor. Apesar de muitas vezes parecer ao contrrio, em plena era do conhecimento, da globalizao, possvel ver finalmente as pessoas comearem a percorrer um caminho em busca de uma vida com mais qualidade. Ainda um percurso longo, muitas vezes cansativo, mas que com certeza trar muitos benefcios. Somos jovens, apenas crianas trilhando um caminho ainda desconhecido, aprontando, errando, para finalmente amadurecer. NaturaEsta empresa realmente um modelo de sustentabilidade. Entre outras medidas, adota:

Estudos de impacto dos seus produtos sobre o meio ambiente Monitoramento do uso derecursos naturaisegerao de resduos Disseminao de boasprticas de gestoambiental para outras empresas Valorizao da biodiversidade brasileira em suas linhas de produtos Prticas e processos que reduzem o consumo de energia, gua, produtos txicos e matrias-primas, evitando o desperdcio. Tratamento de efluentes e resduos Uso de matrias primas renovveis Boas prticasde manejo florestal Saiba mais sobre as prticas de sustentabilidade da Natura aqui.

AracruzTais empresas de papel e celulose, em 2008 permaneceram pelos 4o anos seguido nondice Dow Jones de Sustentabilidade Global, o queno fcil. Este reconhecimento se deve a um trabalho rduo, sobre o qual se pode informar no seuRelatrio Anual e de Sustentabilidade.

Banco RealQualquer correntista sabe que l s se usapapel reciclado, a corporao foi pioneira nisso. Mas isso apenas uma pequena parte de tudo o que o banco faz pelo meio ambiente.Por exemplo,Eco eficincia um conceito importante Banco Real e isso significa que adotam prticas para produzir mais com menos recursos naturais. Entre outras medidas, adotam:

Coleta seletiva de lixo, de pilhas, baterias e cartuchos de impressoras. Reduo de consumo de gua e energia eltrica Monitoramente e reduo de emisso de gases de efeito estufa Para saber mais sobre estas e outras aes sustentveis do banco, acesse o seuportal de sustentabilidade.

NativeProdutora e distribuidora em larga escala deprodutos orgnicos, sua linha hoje abrange acar, cafs, sucos e achocolatados. Foi criada como representante do Projeto Cana Verde, segundo a publicaoOrgnica em Revista, integra a maisavanada tecnologiadisponvel s tradicionais tcnicas de cultivo. Ele nasceu com a misso de preservar e melhorar o meio ambiente e isso vai desde o preparo do solo para plantio, at a industrializao..

Wal-MartAlgumas aes da rede de supermercados:

Criao de uma loja verde (saiba maisaqui) Seleo de fornecedores que reduzam o impacto no meio ambiente Plano dezerar (no apenas reduzir) a produo de lixo em suas lojas Plano de ter supermercados abastecidosapenas comenergia renovvel Esta uma pequena seleo de empresas que se preocupam com o meio ambiente e realmente tomam aes pela sustentabilidade. H muitas outras e pretendo falar de mais algumas delas no futuro. importante conhecermos as empresas que buscam solues para a crise ambiental que vivemos se quisermos ser consumidores conscientes, que usam o seu poder de escolha como meio de contribuir para um mundo melhor e sustentvel.

Projeto escolar trabalha a responsabilidade com a natureza

Figura 03: Alunos da escola Ulysses Guimares

Com a finalidade de ajudar o meio ambiente, propondo prticas de utilizao de sobras de alimentos,reciclagem de produtosde forma economicamente vivel e destinao correta aos resduos, s professoras Dayane Youssef e Nbia Souza, da escola estadual Ulysses Guimares, no bairro Silvio Botelho, idealizaram o projeto ambiental Sustentabilidade J.

Desde o ms passado a escola vem mostrando respeito ao meio ambiente, por meio deaes de incentivoapreservao da natureza. O trabalho envolve no somente alunos e funcionrios da escola, mas tambm a comunidade em geral, visando acompanhar a implantao das prticas sustentveis e a da Agenda 21 escolar.

Segundo uma das idealizadoras, a professora Dayane Youssef, o Sustentabilidade J desenvolvido com base em algumas vertentes como: reciclar o lixo da escola, usando a criatividade com os materiais reaproveitados e construir um novo modo de viver, consumindo luz e gua com racionalidade.

Mas como nosso foco inclui a comunidade, tambm elaboramos uma nova cultura no ambiente, voltada para amelhoria da qualidadede vida da comunidade escolar e do seu entorno. Tambm trabalhamos a responsabilidade ambiental com as geraes futuras, a fim de formar cidados capazes de compreender os desafios socioambientais e que se mobilizem para a construo de uma sociedade sustentvel, disse.

A professora comentou que durante as atividades os alunos foram separados em grupos, a fim de dividir os temas estudados. Dentre eles esto: a meta de reduo da produo do lixo, mudana nos hbitos de consumos degua e energiaeltrica, exigncia da qualidade e durabilidade dos produtos e o reaproveitamento em grande escala de produtos e materiais, aumentando seu tempo de durao.

O projeto explicou sobre a globalizao e os impactos ambientais advindos deste fenmeno econmico, em que foi vista a responsabilidade que temos com relao em fazer a nossa parte, atuando como agentes ambientais em nossa comunidade e tendo respeito pela sociedade e pelo meio ambiente, criando um desenvolvimento sustentvel, observou.

A Sustentabilidade J incentivou prticas de utilizao das sobras de alimentos, reciclagem dos produtos de forma economicamente vivel e deu nova vida aos materiais a partir de sua transformao em um novo produto. Foram criadas caixas de compostagens e horta na escola, alm de motivar os alunos a zelarem pelo patrimnio escolar, cultivando o jardim e pintando assalas de aula, informou.

As atividades que comearam em outubro e se encerram no dia 2 de dezembro, a partir das 13h30, naunidade de ensino, incluindo desde a participao direta dos alunos dentro de sala de aula como tambm as aulas de campo, quando os alunos foram levados a conhecer a mata ciliar, preservao e desmatamento s margens do Igarap Wai.

O momento despertou nos estudantes e na populao o interesse em colaborar com o processo deconservao da natureza, replantando mudas de espcies nativas lembrou Dayane, acrescentando que a proposta da escola em trabalhar temas de relevncia vem desde o ano passado, quando foi realizado o projeto de Aproveitamento Integral dos Alimentos.

CONCLUSO

Responsabilidade Individual um dever de arcar com o prprio comportamento, aes, natureza ou condio do que responsvel. Ter competncia para se comportar de maneira sensata e responsvel, sempre priorizando a preservao do meio-ambiente. No pode haver responsabilidade individual, se cada um no fizer a sua parte, para comearmos a fazer a diferena. As aes de um indivduo responsvel devem fazer sentido e este deve mostrar suas opinies sem causar transtorno, ao resto da comunidade. Responsabilidade individual a obrigao de qualquer cidado para uma vida saudvel em sociedade.A Responsabilidade Individual no s cuidar e preservar o Meio-ambiente e a sociedade onde vivemos tambm, voc ser capaz de cuidar de si mesmo, das suas coisas. Ter responsabilidade no trabalho, na escola e lugares pblicos. A responsabilidade Individual faz parte do nosso dia a dia, e de nossa vida. Se todos se conscientizarem e tomarem atitudes responsveis, vamos ter um Brasil melhor.

REFERNCIAS:

BORN, Rubens Harry CABRAL, Gemima HORN, Ana Lucia Agenda 21 ns da espaonave terra dependemos dessa ideia, So Loureno da Serra, p.14-37, 1980.Children's task force on agenda 21, Misso terra o resgate do planeta. Rio de janeiro, p. 5-20, 1992.Agenda 21 nada a festejar, 2012. Disponvel em: http://oglobo.globo.com/economia/rio20/depois-de-vinte-anos-de-agenda-21-nada-festejar-4718720. Acesso em: 30. Abril. 2014Desafios da agenda 21, 2008. Disponvel em: http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=comcontent&view=article&id=2717:catid=28&ltemid=23 Acesso em: 23. Abril. 2014

Exemplo de responsabilidade individual, 2009. Disponvel em: http://evelyneleandro.wordpress.com/2009/11/12/um-exemplo-de-responsabilidade-social-individual/ Acesso em: 20. Abril. 2014

Programas ambientais, agenda 21, 2011. Disponvel em: Link:http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/programas_ambientais/agenda_21_escolar_-_implantacao.html Acesso em: 23. Abril. 2014Agenda 21, 2013. Disponvel em: http://www.mma.gov.br Acesso em: 17. Abril. 2014Sustentabilidade Philips, 2014. Disponvel em: http://www.sustentabilidade.philips.com.br/responsabilidade_individual.htm Acesso em: 06. Maio. 2014

Empresas sustentveis, 2014. Disponvel em: http://entremundos.com.br/revista/empresas-sustentaveis/ Acesso em: 06. Maio. 2014

Projeto escolar trabalha com a responsabilidade com a natureza, 2013. Disponvel em: http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=120311 Acesso em: 08. Maio. 2014

Responsabilidade Scio Ambiental, 2014. Disponvel em: http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-local Acesso em: 15. Maio. 2014