Aferiçao Do Bureto

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Procedimento para aferir a bureta Paulo Alves da Costa Filho Rafael Fernandes Barros Engenharia Química

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Relatório - UFG

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Resultados e Discusso

Procedimento para aferir a buretaPaulo Alves da Costa Filho

Rafael Fernandes BarrosEngenharia QumicaProf. Dr. Elias Yuki IonashiroGoinia, 2010.1)OBJETIVO

Verificar a calibrao de uma bureta, considerando variaes ambientais. E comparar os resultados obtidos com os valores nominais.

2) INTRODUOA bureta se assemelha a um basto de vidro fabricado de forma precisa, onde existe uma escala gravada no vidro, que possibilita a medida do volume de lquido que escoa atravs de uma torneira (a vlvula) situada na parte inferior. Na parte de cima da bureta existe uma marca que indica 0 mL.

Para uma leitura precisa do nvel de lquido em uma bureta, importante que os olhos estejam na mesma altura do topo do fluido. Caso isto no se verifique, o erro que ocorre quando os olhos no esto na mesma altura que o lquido denominado erro de paralaxe.

A superfcie da maioria dos lquidos forma um menisco cncavo. Porm, solues fortemente coloridas podem aparentar dois tipos de meniscos, na qual qualquer um deles pode ser usado. Como os volumes so determinados pela subtrao de uma leitura de outra, o ponto importante ler a posio do menisco de acordo com a marcao da bureta. A leitura deve ser sempre estimada prxima a um dcimo de uma diviso entre as marcas.

Um dos erros mais comuns no uso da bureta causado pela no-eliminao da bolha de ar que sempre se forma logo abaixo da torneira. A bolha pode ser eliminada pela drenagem da bureta, por um ou dois segundos, com a torneira totalmente aberta. Algumas vezes as bolhas persistentes podem ser expelidas por agitao cuidadosa da bureta enquanto se drena o lquido numa pia.

O preenchimento de uma bureta com uma nova soluo feito ao lavar a mesma vrias vezes com pequenas quantidades desta nova soluo, processo de ambientao. No necessrio encher totalmente a bureta com a soluo no momento de lavagem. Apenas inclina-se a bureta para permitir que toda a superfcie interna entre em contato com uma pequena quantidade de lquido. Essa mesma tcnica pode ser aplicada em qualquer recipiente que possa ser reutilizado sem a necessidade de que esteja seco.

3) MATERIAIS E MTODOS

3.1) MATERIAIS

gua destilada;

Balana analtica;

Bureta de 25mL;

Erlenmeyer de 125mL;

Termmetro;

3.2) MTODOS

Inicialmente, uma bureta foi preenchida com 25 mL de gua destilada. Esta operao contou com uma srie de detalhes de extrema importncia, entre eles: a lavagem da bureta (ambientao), a eliminao das bolhas de ar antes do seu uso, o lento escoamento de lquido atravs da mesma e a leitura a partir da base do menisco cncavo.

A prxima etapa foi a drenagem da gua. Esta foi feita num pequeno intervalo de 1 minuto, na qual o objetivo principal era o de escoar o lquido at a marca de 0,0 mL.

Passados 10 minutos, necessrios para o equilbrio trmico, verificou-se o volume.

Enquanto isso se pesou um erlenmeyer de 125 mL. Posteriormente, foi transferido para ele, lentamente, 5 mL de gua destilada. Passado um pequeno intervalo de tempo foi anotado o volume dispensado. A parte, um termmetro foi usado para medir a temperatura da gua, com o intuito de saber sua densidade.

O passo seguinte foi pesar o erlenmeyer com o seu contedo at o miligrama mais prximo e anotar este resultado. Este procedimento foi feito com o mximo de cautela, sendo requeridos papel-toalha para o manuseio da vidraria e o mnimo de tempo de possvel para a pesagem, devido o risco de evaporao da gua.

A calibrao foi repetida para ocorrer a concordncia em volume de +/- 0,02 mL nas leituras de correo. Assim sendo, o procedimento foi realizado para volumes de 5,0 mL, 10,0 mL, 15,0mL, 20,0 mL e 25,0 mL.

4) RESULTADOS E DISCUSSOTabela 1: Dados obtidos durante o processo de aferio de uma bureta de 25mL temperatura de 26C e densidade da gua de 0,99593g/mLItens AnalisadosLeitura na BuretaVolume AparenteMassaVolume VerdadeiroCorreo ParcialCorreo totalVolume Total

010,00------

025,005,004,99514,9747-0,0252-0,02524,9747

0310,005,004,92404,9039-0,0960-0,12129,8788

0415,005,004,91904,8989-0,1010-0,222214,7778

0520,005,004,97344,9531-0,0469-0,269119,7310

0625,005,004,95204,9318-0,0682-0,337324,6628

Tendo como base essa tabela, fez-se o seguinte grfico:

Analisando-se os dados obtidos percebe-se uma no linearidade entre as correes totais e parciais, o que confirmado com a anlise do grfico. Essa variao do volume depende de diversos fatores ambientais e tcnicos.A temperatura determinante para a aferio de uma bureta. Visto que a bureta um instrumento de preciso, a variao de volume provocada pela dilatao do recipiente altera o resultado esperado. Vale ressaltar que a aferio feita pelo fabricante costuma ser a 20C.Alm disso, erros sistemticos so inevitveis, como erros operacionais e erros do mtodo. A paralaxe que a mudana aparente da posio de um objeto observado, causada por uma mudana da posio do observador, um erro frequente ao se trabalhar com uma bureta.5) CONCLUSOCom o processo de aferio da bureta pde-se perceber que erros sistemticos so recorrentes em um laboratrio de qumica. Uma vez que condies concordantes com o mtodo analisado so essenciais para o sucesso do experimento. Tais como a adequeo ambiental e uma eficiente prtica operacional. Alm disso, valores nominais esto sujeitos a erros visto que a temperatura em relao a temperatura de calibrao. 6) REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS http://docs.kde.org/development/pt/kdeedu/kstars/ai-parallax.html http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/equipamentos/grupo1/bureta.htm HARRIS, Daniel C. Anlise qumica quantitativa.7 Ed. Rio de Janeiro: LTC, c2008. xvi, 876 p.