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MANUAL DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL MGSO – P-PSAC AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL GESTÃO 2014/2015 BASE DE IMPLANTAÇÃO 2010/2011 CAXIAS DO SUL MARÇO/2014

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MANUAL DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL MGSO – P-PSAC

AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL

GESTÃO 2014/2015 BASE DE IMPLANTAÇÃO 2010/2011

CAXIAS DO SUL

MARÇO/2014

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Sumário ÍNDICE DE VERSÕES E EMENDAS ......................................................................................................... 4 ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................................................... 5 ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................................................... 6 1- TERMO DE APROVAÇÃO ...................................................................................................................... 7 2- DISTRIBUIÇÃO DO MGSO ................................................................................................................... 8 3- IDENTIFICAÇÃO DO P-PSAC .............................................................................................................. 9 4- INTRODUÇÃO........................................................................................................................................... 9

4.1- DESCRIÇÃO DO SISTEMA / AMBIENTE ............................................................................... 10 4.2- TIPO DE OPERAÇÃO .................................................................................................................... 10 4.3- NUMEROS DAS OPERAÇÕES ANUAIS ................................................................................... 10 4.4- INSTRUTORES DE VOO .............................................................................................................. 11 4.5- INSTALAÇÕES ................................................................................................................................ 11 4.6- AERONAVES ................................................................................................................................... 12

4.6.1- Manutenção de Aeronaves ................................................................................................ 13 5.0- DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO ............................................................................................. 17 6.0- POLÍTICA DE SEGURANÇA OPERACIONAL ............................................................................. 18

6.1- DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIO, DIRETRIZES E INTENÇÕES .......................................... 18 6.2- OBJETIVOS DA SEGURANÇA OPERACIONAL ..................................................................... 21 6.3- RESPONSABILIDADES DOS ENVOLVIDOS COM O SGSO ............................................. 21 6.4- DECLARAÇÃO DE PROVIMENTO DE RECURSOS ............................................................... 23 6.5- DECLARAÇÃO DE COMUNICAÇÃO DE EVENTOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL ...................................................................................................................................................................... 24 6.6- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................................. 25

6.6.1- Organograma do Aeroclube de Caxias do Sul ........................................................... 25 7.0- PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (PRE) ........................................................................ 26

7.1- TERMOS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................. 27 7.2- DESCRIÇÃO E GENERALIDADES ............................................................................................ 27 7.3- CALENDÁRIO DE EXERCÍCIOS SIMULADOS ...................................................................... 32 7.4- RELAÇÃO NOMINAL DO GRUPO DE APOIO DO PRE ........................................................ 32 7.5- RELAÇÃO DE ÓRGÃOS INTEGRANTES DO PRE ................................................................. 32 7.6- LISTAGEM DE CONTATOS ......................................................................................................... 33 7.7- FORMULÁRIO DE REGISTRO DE SITUAÇÃO ...................................................................... 34 7.8- FORMULÁRIO DE REGISTRO DE CONTATO COM A MÍDIA ........................................... 35 7.9- FORMULÁRIO DE REGISTRO DE CONTATO COM FAMILIARES DE ENVOLVIDOS 36 7.10- EXEMPLO DE NOTA À IMPRENSA ......................................................................................... 37

8.0- FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................................................................. 38 9.0- DOCUMENTAÇÃO DO SGSO ......................................................................................................... 39 10.0- CONCEITO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO ....................................... 40

10.1- PROCESSO DE AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DO RISCO NO AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL ...................................................................................................................................... 41 10.2- IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS ........................................................................................... 41 10.3- RELATO DE AVIAÇÃO CIVIL (RAC) ..................................................................................... 52 10.4- VISTORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL ...................................................................... 53 10.5- MEDIDAS MITIGADORAS IMPLANTADAS.......................................................................... 54

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11.0- GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL ........................................................................ 64 11.1- AUDITORIAS DE SEGURANÇA OPERACIONAL ................................................................ 65 11.2- INVESTIGAÇÕES INTERNA DE ACIDENTES, INCIDENTES GRAVES E INCIDENTES............................................................................................................................................. 66 11.3- GESTÃO DA MUDANÇA ............................................................................................................ 66 11.4- RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CENIPA (RSO) ............... 66 12.0- DIVULGAÇÃO DO MGSO ......................................................................................................... 66

13.0- RELATÓRIOS PERIÓDICOS ........................................................................................................ 67 13.1- RELATÓRIOS BIMESTRAIS ..................................................................................................... 67 13.2- RELATÓRIOS SEMESTRAIS .................................................................................................... 67

14.0- PROGRAMAS ESPECÍFICOS RELACIONADOS COM O GERENCIAMENTO DO RISCO NA SEGURANÇA OPERACIONAL ........................................................................................................... 67

14.1- PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ATITUDES ANORMAIS ........................................ 67 14.2- PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS DE EQUIPE (CORPORATE RESOURCES MANAGEMENT – CRM) ............................................................................................... 68 14.3- PROGRAMA DE PREVENÇÃO E ALERTA DE INCURSÃO EM PISTA ........................... 70 14.4- PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA AUDIÇÃO ................................................................ 71 14.5- PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE FOD’S (FOREIGN OBJECTS DAMAGE) ................ 72

15.0- PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL ...................................................................... 72 15.1- CALENDÁRIO DE EVENTOS À PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL ....... 73 15.2- EVENTOS PROMOCIONAIS DA SEGURANÇA OPERACIONAL ..................................... 73 15.3- EVENTOS E ATIVIDADES DE CONSCIENTIZAÇÃO EM SEGURANÇA OPERACIONAL ......................................................................................................................................... 73 15.4- CONCEITOS DE SGSO E PROGRAMAS BRASILEIROS DE SEGURANÇA OPERACIONAL ......................................................................................................................................... 74 15.5- INCENTIVO AOS RELATOS DE AVIAÇÃO CIVIL .............................................................. 75 15.6- INCURSÃO EM PISTA E RECUPERAÇÃO DE ATITUDES ANORMAIS ........................ 75 15.7- PUBLICAÇÃO DE PERIÓDICOS ............................................................................................. 75

16.0- IMPLANTAÇÃO DO SGSO NO AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL E GARANTIA DE ADERÊNCIA. ................................................................................................................................................. 76

16.1- MELHORIA CONTÍNUA DA SEGURANÇA OPERACIONAL ............................................. 76 16.2- COMPROMISSO DA DIREÇÃO ............................................................................................... 77 16.3- DESCRIÇÃO DA IMPLANTAÇÃO E OBJETIVOS ................................................................ 78

16.3.1- 1° FASE; PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO SGSO ...................................... 78 16.3.1- 2° FASE; IMPLANTAÇÃO DOS PROCESSOS REATIVOS DO SGSO .................. 79 16.3.2- 3° FASE; IMPLANTAÇÃO DOS PROCESSOS PROATIVOS DO SGSO ............... 79 16.3.3- 4° FASE; GARANTIA E MELHORIA CONTÍNUA DA SEGURANÇA OPERACIONAL ..................................................................................................................................... 80 16.3.4- CRONOGRAMA DO PLANEJAMENTO DE IMPLANTAÇÃO DO SGSO .................. 81

RELATÓRIO 1 – RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (RIRE) .................... 82 RELATÓRIO 2 – REGISTRO E EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO) ................. 84 RELATÓRIO 3 – MODELO DE RELATO DE AVIAÇÃO CIVIL (RELPREV) – SIPAER/CENIPA .......................................................................................................................................................................... 86 CERTIDÃO 1 – CERTIFICADO DO CURSO DE SGSO-P-PSAC DO GSO ATUAL .................... 88 CERTIDÃO 2 – COMPROVAÇÃO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO DO GSO ............................... 89 CERTIDÃO 3 – TERMO DE ACEITAÇÃO INICIAL MGSO ............................................................... 90

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ÍNDICE DE VERSÕES E EMENDAS

CONTROLE DE REVISÕES

VERSÃO EMENDA DATA AUTOR CPF

1.0 00 18/03/2011 VAGNER DALBOSCO 010.702. 520-50

2.0 00 01/06/2013 PAULO C. DE AGUIAR JR 018.208.300-47

2.0 01 01/03/2014 PAULO C. DE AGUIAR JR 018.208.300-47

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ÍNDICE DE FIGURAS

NOME PÁGINA FIGURA 1 – ORGANOGRAMA 25 FIGURA 2 – LEGENDA DE ÍNDICE DE RISCO 41 FIGURA 3 – CERTIFICADO GSO 88 FIGURA 4 – VÍNCULO GSO 89 FIGURA 5 – TERMO DE ACEITAÇÃO INICIAL 90

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ÍNDICE DE TABELAS

NOME PÁGINA TABELA 1 – DISTRIBUIÇÃO MGSO 8 TABELA 2 – DADOS P-PSAC 9 TABELA 3 – TIPOS DE OPERAÇÃO 10 TABELA 4 – NÚMEROS ANUAIS DE OPERAÇÃO 11 TABELA 5 – INSTRUTORES DE VOO 11 TABELA 6 – AERONAVES 12 TABELA 7 – MANUTENÇÃO DE AERONAVES 13 TABELA 8 – CALENDÁRIO DE EXERCÍCIOS 31 TABELA 9 – GRUPO DE APOIO PRE 32 TABELA 10 – INTEGRANTES PRE 32 TABELA 11 – QUANTIFICAÇÃO DO RISCO 40 TABELA 12 – QUALIFICAÇÃO DO RISCO 40 TABELA 13 – AGENDAMENTO DE VISTORIAS 53 TABELA 14 – AÇÕES MITIDADORAS IMPLANTADAS 55 TABELA 15 – EXCLUÍDA - TABELA 16 – AÇÕES DE GARANTIA DA SEGURANÇA 64 TABELA 17 – RECUPERAÇÃO DE ATITUDES ANORMAIS 68 TABELA 18 – CRM 70 TABELA 19 – INCURSÃO EM PISTA 71 TABELA 20 – CONSERVAÇÃO DA AUDIÇÃO 71 TABELA 21 – PREVENÇÃO DE FOD’S 72 TABELA 22 – CALENDÁRIO DE PROMOÇÃO DA SEGURANÇA 73 TABELA 23 – 1° FASE SGSO 78 TABELA 24 – 2° FASE SGSO 79 TABELA 25 – 3° FASE SGSO 80 TABELA 26 – 4° FASE SGSO 80

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1- TERMO DE APROVAÇÃO

Aprovo este Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional, a ser utilizado pelo Aeroclube de Caxias

do Sul, em conformidade com a RESOLUÇÃO N° 106, de 30 de Junho de 2009, visando por em prática toda a

sua política e responsabilidade pertinente.

O conteúdo do MGSO é compatível com o grau de complexidade das atividades desenvolvidas pela

instituição e se propõe á melhoria continua dos processos de segurança requeridos para a mesma.

Este manual possui validade indeterminada a partir de sua aceitação pela ANAC (GGAP) sendo que todas as

suas atualizações deverão ser remetidas á apreciação da mesma.

CAXIAS DO SUL, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

_____________________________________________ CARLOS ALBERTO BERTOTTO

Executivo Responsável Presidente do Aeroclube de Caxias do Sul

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2- DISTRIBUIÇÃO DO MGSO

Este manual deve ser distribuído aos diretores, gerentes, chefes e demais envolvidos na organização com a

segurança operacional, tanto no formato digital quanto no impresso.

A lista de distribuição abaixo indica os detentores do manual;

DETENTOR NOME VERSÃO | REV. DATA

PRESIDENTE CARLOS ALBERTO BERTOTTO V2.0 | EMD 01 10/02/2014

VICE-PRESIDENTE LEANDRO PINHEIRO KELSCH V2.0 | EMD 01 10/02/2014

GESTOR DE SEG. OPER. PAULO CELSON DE AGUIAR JR. V2.0 | EMD 01 10/02/2014

FUNC. SECRETARIA JOSÉ LUÍS BEGNINI DOS SANTOS V2.0 | EMD 01 10/02/2014

DIRETOR DE INSTRUÇÃO GABRIEL MARCHESINI V2.0 | EMD 01 10/02/2014

DIRETOR DE SEGURANÇA JÚLIO CESAR MISSIAGIA V2.0 | EMD 01 10/02/2014

COORD. DE INSTRUÇÃO PAULO C. DE AGUIAR JUNIOR V2.0 | EMD 01 10/02/2014

DIRETOR DE MATERIAL BRUNO ROSSI GIL V2.0 | EMD 01 10/02/2014

TESOUREIRO ANTÔNIO CARLOS CORREA V2.0 | EMD 01 10/02/2014

DIRETOR TÉCNICO GIULIANO RAMOS BIANCHI V2.0 | EMD 01 10/02/2014

DIRETOR SOCIAL ROBERTO DANIEL ANGELETTI V2.0 | EMD 01 10/02/2014 TABELA 1.0 – DISTRIBUIÇÃO MGSO

Além da entrega deste documento aos responsáveis acima, fica previsto que haverá uma cópia do manual

de gerenciamento da segurança operacional para os seguintes lugares/instituições;

- Sala de Operações de Voo: para a consulta dos alunos práticos e instrutores;

- Secretaria acadêmica; para a consulta de todos interessados a qualquer momento;

- Aerosinos Manutenção de Aeronaves LTDA; para o conhecimento dos requisitos de segurança dos

mecânicos envolvidos com a manutenção das aeronaves desta instituição;

- Aeromot Aeronaves e Motores S/A; para o conhecimento dos requisitos de segurança dos mecânicos

envolvidos com a manutenção das aeronaves desta instituição;

- Administração Aeroportuária de Caxias do Sul; para que adequadamente as premissas de segurança sejam

conhecidas e colocadas em prática em caso de emergência e também atuando na prevenção;

Este manual estará disponível por meio eletrônico para a consulta de todos os envolvidos com a entidade

em uma ferramenta de gestão administrativa e acadêmica on line no link;

Intranet.aeroclubecaxias.com.br e www.aeroclubecaxias.com.br/arquivos/mgso.pdf

Será enviada pelo GSO responsável uma cópia impressa e também uma cópia em mídia digital deste manual

à Gerência Geral de Análise e Pesquisa da Segurança Operacional – GGPA-ANAC sempre que necessário para

fins de atualizações para o seguinte endereço;

Av. Presidente Vargas, 850, 17° Andar, Centro, Rio de Janeiro, 20071-001

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3- IDENTIFICAÇÃO DO P-PSAC

AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL

Localização

AVENIDA SALGADO FILHO S/N

BAIRRO SALGADO FILHO

CAXIAS DO SUL – RIO GRANDE DO SUL /

BRASIL

CEP: 95098-620

AEROPORTO REGIONAL DE CAXIAS DO

SUL. Designativo ICAO SBCX

Executivo Responsável

CARLOS ALBERTO BERTOTTO – Atual

Presidente do Aeroclube de Caxias do Sul –

Gestão 2014 – 2015.

Contato: E-mail:

[email protected]

Tel: (54) 32132611

Gestor de Segurança Operacional Paulo C. de Aguiar Junior – COORD. INSTR.

Contato:

[email protected]

Tel. (54) 99411790

Informações Gerais CNPJ: 888325300001-47

Código ANAC: 175 (URPA) 5

E-mail: [email protected]

Site: www.aeroclubecaxias.com.br TABELA 2 – DADOS P-PSAC

4- INTRODUÇÃO

O Aeroclube de Caxias do Sul através dos processos mantenedores da aderência das fases de implantação

do Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional (MGSO) tem por objetivo por em prática um

sistema mais avançado de garantia da segurança operacional (SGSO). Esse sistema consiste em estabelecer

os processos de gerenciamento de modo que se tenha maior aproveitamento de medidas preventivas para

acidentes, incidentes graves e incidentes em geral. Trabalhando com foco na identificação dos perigos,

controle dos riscos inerentes à função e adoção de medidas mitigadoras, o Aeroclube de Caxias do Sul

pretende ao final de um ciclo determinado nesse documento, apresentar índices preditivos para assumir um

nível aceitável de segurança operacional. Com a garantia de melhores níveis de segurança de voo, a

instituição galga melhores resultados operacionais para seu dia a dia e consequentemente crescimento

econômico baseado em ações com propósito de qualidade, segurança e eficiência.

Para a confecção/manutenção deste manual e de todo o sistema de gerenciamento da segurança

operacional, fez-se uso de publicações oficiais disponibilizadas pela Agência Nacional de Aviação Civil

baseada na Resolução N°106, de 30 de Junho de 2009. Também se assume que fará uso de qualquer

regulamentação posterior que venha a substituir ou complementar os regulamentos em vigor.

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4.1- DESCRIÇÃO DO SISTEMA / AMBIENTE Com mais de 72 anos de atividades ininterruptas, o Aeroclube de Caxias do Sul tem atuado principalmente

na formação de profissionais da aviação civil no âmbito da pilotagem comercial de aeronaves e também

instrutores de voo através dos cursos teóricos e práticos de Piloto Privado de Avião, Piloto Comercial de

Aviação, Voo por Instrumentos, Instrutor de Voo de Avião. Observando as regulamentações vigentes e

atentando para a constante atualização de seus preceitos de segurança para contemplar as melhores

práticas de prevenção, a instituição também faz jus á sua prerrogativa de fundação que fomenta os voos

panorâmicos e aero desportivos.

O Aeroclube de Caxias do Sul, através da completa aderência do SGSO guiado por seu MGSO tem por

objetivo assegurar uma política correta e otimizada de segurança dentro da instituição e que também

oriente seus colaboradores, fornecedores, parceiros e demais envolvidos para a importância do tema.

Instituição de utilidade pública, o Aeroclube de Caxias do Sul tem sua sede administrativa e operacional

inserida no Aeroporto Regional de Caxias do Sul – Hugo Cantergiani – SBCX – CXJ, com isso, também deve

atenção aos procedimentos de segurança aeroportuária. Ao término da elaboração deste documento ou

qualquer atualização, há a recomendação que exista uma reunião entre os respectivos gestores da

segurança operacional para discutirem as mudanças realizadas.

4.2- TIPO DE OPERAÇÃO O Aeroclube de Caxias do Sul como já comentado pratica atividades de voos panorâmicos e desportivos para

a população em geral e seus sócios respectivamente, bem como atua na formação de pilotos conforme

quadro abaixo de cursos homologados pela ANAC;

CURSO SITUAÇÃO

Instrutor de Voo de Avião – Teórico Ativa

Instrutor de Voo de Avião – Prático Ativa

Piloto Comercial de Avião IFR – Teórico Ativa

Piloto Comercial de Avião IFR – Prático Ativa

Piloto Privado de Avião – Teórico Ativa

Piloto Privado de Avião – Prático Ativa

Voo por Instrumentos – Teórico Ativa

Voo por Instrumentos – Prático Ativa TABELA 3 – TIPOS DE OPERAÇÃO

4.3- NUMEROS DAS OPERAÇÕES ANUAIS

ANO HORAS VOADAS DECOLAGENS

2001 1929,5 5402

2002 1761,8 4933

2003 1557,9 3224

2004 1414,7 1315

2005 1192,3 1159

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2006 866,3 1037

2007 797,30 512

2008 2052,3 4429

2009 1774,2 5028

2010 2126,5 5430

2011 2133,0 5733

2012 2423,6 6202

2013 2486,0 7133

2014 398,7* 1200 TABELA 4 – NÚMEROS ANUAIS DE OPERAÇÃO

* Contabilizadas horas 2014 até 01/03/2014

A média dos últimos cinco (5) anos é de 2.188,6 horas voadas ano.

4.4- INSTRUTORES DE VOO O Aeroclube de Caxias do Sul conta atualmente com seis (6) instrutores devidamente qualificados para as

funções desempenhadas de instrução prática na entidade. São profissionais familiarizados com a

padronização de operações da escola desde o início de suas atividades aeronáuticas e comprometidos em

elevar o nível de segurança obtido ao longo dos anos. Seguem abaixo sua relação;

NOME CANAC FUNÇÃO

RUBENS CAPPELLETTI 134746 INSTRUTOR DE VOO

MARCELO LIZOT ADAMI 119175 INSTRUTOR DE VOO

BRUNO ROSSI GIL 117900 INSTRUTOR E EXAMINADOR CREDENCIADO

ROBERTON W. O. ALANO 140896 INSTRUTOR DE VOO

GUILHERME GAJARDO SANTINI 145883 INSTRUTOR DE VOO

EVANDRO MIOTTE 145734 INSTRUTOR DE VOO

VAGNER DALBOSCO 125676 INSTRUTOR DE VOO TABELA 5 – INSTRUTORES DE VOO

4.5- INSTALAÇÕES A sede operacional do Aeroclube de Caxias do Sul está localizada na Av. Salgado Filho S/N°, no bairro

Salgado Filho na cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul.

A estrutura da área de movimentos e manobras é exposta conforme extrato do manual ROTAER abaixo;

CAXIAS DO SUL / Campo dos Bugres, RS SBCX 29 11 44S/051 11 23W

PUB 3S UTC-3 VFR IFR L21, 23, 26 Governo do Estado 754 (2474)

15 – L8 (1), 12 – (1670 x 30 ASPH 45/F/A/X/T L14) – L8 (2), 12 – 33

CMB – (3) PF, TF SER – S2 RFFS – CAT – 5

MET – (4) (54) 3213-5915 CMA (1 a 4)

COM – RÁDIO CAXIAS (4) 131.60

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RDONAV – VOR/DME CXS (5) 112.30 29 11.88S/051 11.32W

NDB CXS(5) 1690 29 08.64S/051 14.05W

AIS – (4) (54) 3213-5915

RMK – (*) a. OBS OBST (prédio, árvores, antena, casa e poste), com ELEV variando

de 2551FT à 2584FT, DIST entre 620M à 998M da THR 15, entre os AZM

318DEG a 315DEG.

b .OBS OBST (bosque), com ELEV 2491FT, DIST 419M THR 33, no AZM 133DEG.

c. OBS grupo OBST (casas, prédio, antena, poste e caixa d’água) DIST entre

236M a 1206M THR 15 BTN AZM 302DEG a 341DEG e ELEV variando de

2499FT a 2590FT.

d. OBS ACFT e ultraleves em vôo de instrução próximo ao AD.

e. OBS OBST (morro) DIST 187M THR 15, AZM 307DEG, ELEV 2481FT.

f. OBS concentração de pássaros próximo a THR 15.

g. Proibida a apresentação de Plano de Vôo simplificado via radiotelefonia.

h. Cartas ver AIP MAP.

(1) MEHT: 44FT

(2) MEHT: 40FT

(3) 1030-2100.

(4) MON TIL FRI 1400-1530

(5) OPR DAP-RS.

A estrutura do Aeroclube para suas aeronaves ainda conta com um hangar que também incorpora a

secretaria acadêmica, salas de briefing, alojamentos, sala de operações, banheiros e etc...

4.6- AERONAVES

AERONAVE MATRÍCULA

Paulistinha P56 C - PAUL PP-HMC e PP-HAT (instrução)

Aeroboero 115 – AB11 PP-FLB e PP-GLE (instrução)

Cessna 152-II – C152 PT- LQZ (instrução)

Cessna 172-SP – C172 PP-ACS (instrução)

Piper CUB J-3 – PA10 PP-TRA (histórica) TABELA 6 - AERONAVES

Duas aeronaves são de propriedade da própria entidade, o Cessna 152 e Cessna 172, três são doadas pela

união, PP-HMC, PP-HAT e PP-TRA, por fim, duas foram cedidas para uso pelo antigo DAC, as aeronaves

Aeroboero.

O Aeroclube de Caxias do Sul ainda possui dois simuladores de voo por instrumentos. O primeiro é um ATC

710 que foi doado pelo antigo DAC e encontra-se guardado fora de uso. O segundo é um simulador de

categoria ATD (SPPCATD-01) que é de propriedade da instituição, encontra-se totalmente operacional e

ainda com o programa de instrução em dispositivo sintético de voo aprovado pela SSO/ANAC.

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4.6.1- Manutenção de Aeronaves

Aeronave Manutenção Própria Manutenção Terceirizada

PP-HMC - 25/50/100/ 750 Hs

PP-HAT - 25/50/100/ 750 Hs

PP-GLE - 50/100/ 500 / 1000 Hs

PP-FLB - 50/100/ 500 / 1000 Hs

PT-LQZ - 100/ 200 Hs

PP-ACS - 50/ 100 / 200 Hs

PP-TRA - 20Hs TABELA 7 – MANUTENÇÃO DE AERONAVES

OBS; As terceirizações de manutenção de aeronaves estão a cargo das oficinas homologadas citadas abaixo;

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5.0- DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO

Eu, Carlos Alberto Bertotto, Executivo Responsável pelo Aeroclube de Caxias do Sul, através deste ato

declaro meu compromisso com a garantia da segurança operacional e das atividades desenvolvidas nesta

organização, que inclui;

a) Implantar/manter o SGSO de forma compatível com o tamanho, natureza e complexidade das

operações desenvolvidas, conforme planejamento formal enviado à ANAC e considerando as

necessidades de alterações em decorrência de mudanças no ambiente de nossas operações ou

regulamentações aplicáveis;

b) Gerenciar os riscos associados à Segurança Operacional das atividades desenvolvidas de forma

padronizada e contínua, fazendo uso de abordagens reativas, proativas e preditivas à identificação

de perigos, conforme a complexidade de operações e também do nível mínimo aceitável de

segurança operacional estabelecido pela ANAC e o Aeroclube de Caxias do Sul neste instrumento;

c) Encorajar os colaboradores e demais usuários de nossos serviços a relatar situações que afetem de

alguma forma ou tenham potencial de afetar a Segurança Operacional da instituição, assegurando a

preservação das fontes, o cunho da não punibilidade aos autores dos Relatos de Aviação Civil

(RAC’s);

d) Estabelecer formalmente padrões organizacionais e comportamentos aceitáveis, garantindo sua

divulgação a todos os colaboradores, independente do vínculo;

e) Identificar claramente as linhas de imputabilidade e responsabilidades da gerência e demais

colaboradores com respeito ao desempenho da segurança operacional;

f) Comunicar a Agência Nacional de Aviação Civil, através do endereço eletrônico;

[email protected], sobre qualquer Evento de Segurança Operacional – ESO que possa

vir a ocorrer durante a realização de nossas atividades;

g) Melhorar continuamente o nível de Segurança Operacional com vistas ao perduro das atividades

desta instituição.

Caxias do Sul, 01 de Março de 2014

______________________________________________________ Carlos Alberto Bertotto

Executivo Responsável

Presidente do Aeroclube de Caxias do Sul

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6.0- POLÍTICA DE SEGURANÇA OPERACIONAL

A política de segurança operacional do Aeroclube de Caxias do Sul está baseada no cumprimento dos

princípios, diretrizes e intenções declaradas e assinadas pelo executivo responsável Carlos Alberto Bertotto,

o que também se aplica a todos os colaboradores, visando desta forma atingir e aumentar o nível desejável

de Segurança Operacional.

Sabendo-se que o SGSO está implantado e a pleno, a política de segurança operacional do Aeroclube de

Caxias do Sul fica norteada aos princípios abaixo;

- AGIR DE FORMA PREVENTIVA E PREDITIVA NA IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, RISCOS E MEDIDAS

MITIGADORAS NECESSÁRIAS;

- GARANTIR ATIVIDADES AÉREAS NO NÍVEL DE SEGURANÇA MAIS ALTO POSSÍVEL ÁS CONDIÇÕES

FINANCEIRAS DA INSTITUIÇÃO;

- FAZER USO DE TODAS AS FERRAMENTAS EXISITENTES PARA CRIAR UMA REDE DE COMUNICAÇÃO RÁPIDA

NO CASO DE UM ACIDENTE, INCIDENTE GRAVE OU INCIDENTE;

- CUMPRIR AS PREMISSAS BÁSICAS DE REPORTE E MEDIDAS CORRETIVAS AOS PROCESSOS FALHOS DA

INSTITUIÇÃO;

- SEGUIR NA BUSCA CONSTANTE POR MELHORIAS NOS PROCESSOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL;

- FAZER COM QUE TODOS OS ENVOLVIDOS NAS ATIVIDADES AÉREAS E DE COORDENAÇÃO SEJAM AGENTES

PERMANENTES NA GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL UTILIZANDO PROGRAMAS DE

CONCIENTIZAÇÃO E QUALQUER FERRAMENTA QUE ATINJA TAL OBJETIVO.

Obviamente estes são objetivos clássicos de toda a instituição que tenha certo nível de consciência

organizacional voltada à segurança, todavia nosso plano proposto para a aderência do SGSO será orientado

ao sucesso dos apontamentos acima.

6.1- DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIO, DIRETRIZES E INTENÇÕES O Sr. Carlos Alberto Bertotto, como responsável pela garantia da segurança operacional do Aeroclube de

Caxias do Sul, declara seu compromisso perante ANAC com a implantação, operação e manutenção de seu

SGSO aqui estabelecido, visando à melhoria contínua da segurança operacional das atividades realizadas

pela instituição. Declara, ainda, conhecer as normas brasileiras aplicáveis ao gerenciamento de segurança

operacional e se dispõe a contribuir com o Estado Brasileiro na promoção de uma cultura aprimorada de

segurança operacional na aviação civil.

Assumem-se os seguintes princípios;

a) Impessoalidade na tomada de decisões relacionadas à Segurança Operacional, priorizando sempre

a melhoria do nível de segurança sobre objetivos de produção quando conflitante;

b) Não são aceitáveis condutas ou atos que representem violações às normas internas, regulamentos

da autoridade aeronáutica e demais legislações pertinentes;

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c) Identificação proativa e preditiva de condições latentes que possam comprometer o desempenho

da Segurança Operacional;

d) Redução do risco operacional a um nível tão baixo quanto racionalmente praticável; Participação

de todos os colaboradores para consolidação de uma cultura de Segurança Operacional;

Valorização do relato voluntário como ferramenta de identificação de perigos às operações;

Melhoria contínua do desempenho da Segurança Operacional;

e) Participação de todos os colaboradores para consolidação de uma cultura de Segurança

Operacional;

f) Valorização do relato voluntário como ferramenta de identificação de perigos às operações;

g) Melhoria contínua do desempenho da Segurança Operacional.

Para o gerenciamento da Segurança Operacional no Aeroclube de Caxias do Sul, ficam estabelecidas as

seguintes Diretrizes:

a) Integração da Segurança Operacional de forma sistemática a todas as atividades desenvolvidas

nesta organização;

b) Alocação de forma equilibrada dos recursos (humanos e financeiros) entre as ações para

consecução dos objetivos de Produção e de Proteção (Gestão da Segurança Operacional);

c) Planejamento formal da implementação do SGSO dentro da organização, estabelecendo

mecanismos para acompanhamento sistemático dessa implantação;

d) Gerenciamento dos riscos associados às operações de forma padronizada e contínua, fazendo uso

de abordagens reativas, proativas e preditivas à identificação de perigos, conforme a complexidade

dessas operações;

e) Procedimentos, padrões e demais elementos necessários para a Garantia da Segurança Operacional

em níveis aceitáveis para a organização e para o Estado Brasileiro;

f) Programa de instrução em Segurança Operacional contínuo a fim de garantir a capacitação

necessária para o desenvolvimento das atividades dentro de níveis aceitáveis de Segurança

Operacional;

g) Atribuições e responsabilidades de cada função dentro da organização no que tange à Segurança

Operacional;

h) Elaboração de uma estrutura organizacional formal com adequada à demanda de serviço relativa às

questões de Segurança Operacional;

i) Requisitos para supervisão dos serviços prestados por terceiros visando à garantia da Segurança

Operacional das operações;

j) Promover o uso do Relato de Aviação Civil (RAC) como ferramenta de identificação de perigos e

garantir a confidencialidade e o caráter de não punibilidade aos autores;

k) Não utilização de relatos de Segurança Operacional com outra finalidade que não a melhoria da

Segurança Operacional;

l) Consolidação de todos os requisitos, padrões e procedimentos definidos para o estabelecimento do

SGSO em um Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional, revisando sistematicamente a

fim de manter sua atualização e adequabilidade à realidade de nossas operações e regulamentos

aplicáveis;

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m) Promoção de um efetivo fluxo de comunicação relacionado à Segurança Operacional, incluindo a

coleta de dados e informações, a divulgação de recomendações de Segurança Operacional e do

conteúdo deste Manual para todos os colaboradores da organização.

Perante nossos clientes, colaboradores, Autoridade de Aviação Civil e demais partes interessadas,

assumo as seguintes intenções globais:

a) Envidar todos os esforços para a garantia da Segurança Operacional de nossas atividades,

priorizando a alocação dos recursos disponíveis para essa finalidade;

b) Garantir que todos os nossos colaboradores, independentemente de vínculo, cumpram o disposto

nos regulamentos emitidos pela autoridade de aviação civil e o disposto neste Manual e seus

apêndices. Serão consideradas inaceitáveis quaisquer violações às normas internas de Segurança

Operacional ou às estabelecidas pela Autoridade de Aviação Civil;

c) Manter este Manual atualizado e repassar à ANAC quaisquer alterações processadas no menor

intervalo de tempo praticável;

d) Revisar anualmente a política e os objetivos de Segurança Operacional para assegurar que

permaneçam relevantes e apropriados à nossa organização;

e) Encorajar os colaboradores e demais usuários de nossos serviços a relatar situações que afetem ou

possam afetar a Segurança Operacional, assegurando a preservação das fontes, o cunho da não

punibilidade aos autores dos Relatos da Aviação Civil (RAC) e o estabelecimento de uma Cultura

Justa na organização;

f) Motivar todos os colaboradores no sentido de buscar a melhoria contínua da Segurança

Operacional em nossas atividades reconhecendo que cada um possui sua parcela de cooperação

nos resultados operacionais e no desempenho da Segurança Operacional;

g) Fornecer a Agencia Nacional de Aviação Civil dados e informações relacionados ao desempenho de

nossas atividades, colaborando para o incremento do nível de Segurança Operacional brasileiro.

Caxias do Sul, 01 de Março de 2014

______________________________________________________ Carlos Alberto Bertotto

Executivo Responsável

Presidente do Aeroclube de Caxias do Sul

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6.2- OBJETIVOS DA SEGURANÇA OPERACIONAL O Aeroclube de Caxias do Sul define que são objetivos de Segurança Operacional a ser apresentado tanto ao

público interno como ao público externo o seguinte:

a) Nenhum acidente ou incidente grave;

b) Mitigação máxima de Perigos e Riscos Operacionais.

Além disso, para isso se tornar possível precisamos continuar garantindo um alto nível de instrução tanto

prática quanto teórica, contribuindo assim para um elevado índice de Segurança Operacional.

“Ainda que estes objetivos sejam desejáveis sabemos que isto se tornaria muito caro e mesmo assim

seria inatingível, ou seja, a segurança operacional não pode ser atingida em 100 por cento, falhas e erros

acontecem, fazem parte da natureza humana, nenhuma atividade ou sistema feito pelo homem pode ser

considerado absolutamente seguro, desse modo um sistema é considerado seguro quando os níveis de

riscos e perigos estiverem dentro de níveis aceitáveis. Logo, segurança operacional é o estado no qual o

risco de lesões às pessoas ou danos aos bens se reduzem ou se mantém em níveis aceitáveis ou abaixo dos

mesmos através da identificação dos perigos e do gerenciamento dos riscos.”

Esses objetivos tem prazo indeterminado, e serão cumpridos através do GSO (Gestor de Segurança

Operacional), através de reuniões, palestras, auditorias e vistorias.

6.3- RESPONSABILIDADES DOS ENVOLVIDOS COM O SGSO

A Segurança Operacional do Aeroclube de Caxias do Sul é responsabilidade de todos seus empregados, bem

como das demais pessoas que ali trabalham. O Sr. Paulo C. de Aguiar Junior possui responsabilidades diretas

no gerenciamento do risco das operações dessa organização, devendo manter este MGSO atualizado em

relação às atividades realizadas.

Os procedimentos estabelecidos neste documento devem ser seguidos por todos, sejam empregados,

gestores, contratados ou prestadores de serviço, que estão direta ou indiretamente envolvidos na prestação

do serviço de instrução de voo no Aeroclube de Caxias do Sul.

Responsabilidades do Executivo Responsável, SR. Carlos Alberto Bertotto.

a) Aprovar a Política de Segurança Operacional;

b) Aprovar o planejamento de Revisões do SGSO;

c) Aprovar os Indicadores e Metas de Segurança Operacional;

d) Aprovar o Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional;

e) Alocar os recursos (humanos e financeiros) requeridos para a condução das operações

desenvolvidas pela organização;

f) Garantir que a organização cumpra com todos os regulamentos aplicáveis e a legislação vigente;

g) Garantir o comprometimento em todos os níveis da organização com a Segurança Operacional.

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Responsabilidades do Gestor de Segurança Operacional, SR. Paulo C. de Aguiar Junior.

a) Coordenar o desenvolvimento das atividades diárias e manutenção do SGSO;

b) Acompanhar e reportar ao Executivo Responsável às ações estabelecidas no Planejamento formal

de implantação do SGSO;

c) Assegurar que os processos necessários ao funcionamento do SGSO sejam estabelecidos,

implantados e mantidos;

d) Acompanhar e reportar diretamente ao Executivo Responsável sobre o desempenho do SGSO;

e) Reportar diretamente ao Executivo Responsável qualquer necessidade de aplicação de recursos

para a implantação das medidas mitigadoras;

f) Assegurar a promoção da Segurança Operacional em toda a organização;

g) Coordenar o processo contínuo de identificação de perigos, análise e gerenciamento de riscos;

h) Monitorar a implantação das ações de eliminação/mitigação adotadas dentro do processo de

gerenciamento de risco;

i) Fornecer ao Executivo Responsável, de forma independente, subsídios para tomadas de decisão

sobre assuntos de Segurança Operacional;

j) Assistir às demais áreas funcionais da organização na matéria de Segurança Operacional;

k) Elaborar emendas e manter atualizado o MGSO;

l) Divulgar o MGSO em âmbito interno e externo (organizações envolvidas nas ações integradas de

gerenciamento da Segurança Operacional na mesma localidade);

m) Auditar periodicamente as atividades da organização quanto ao cumprimento dos requisitos

estabelecidos de Segurança Operacional;

n) Prover os relatórios obrigatórios previstos nos regulamentos da ANAC sobre o desempenho da

Segurança Operacional;

o) Ser o interlocutor entre esta organização e a ANAC em assuntos de Segurança Operacional;

p) Manter a documentação da Segurança Operacional, conforme critérios definidos neste MGSO;

q) Planejar, organizar, controlar e avaliar a eficácia do treinamento de Segurança Operacional.

Caxias do Sul, 01 de Março de 2014

______________________________________________________ Carlos Alberto Bertotto

Executivo Responsável Presidente do Aeroclube de Caxias do Sul

________________________________________________________

Paulo C. de Aguiar Junior

Gestor de Segurança Operacional

Aeroclube de Caxias do Sul

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6.4- DECLARAÇÃO DE PROVIMENTO DE RECURSOS

Declaro que o Aeroclube de Caxias do Sul dispõe dos Recursos Humanos e Financeiros e Materiais para fazer

face à implantação e manutenção do SGSO e que serão envidados todos os esforços no sentido de assegurar

em seu orçamento e efetivo de funcionários os recursos compatíveis com a manutenção das atividades

previstas em seu MGSO, durante o tempo em que o Aeroclube de Caxias do Sul permanecer operacional.

Caxias do Sul, 01 de Março de 2014

______________________________________________________ Carlos Alberto Bertotto

Executivo Responsável Presidente do Aeroclube de Caxias do Sul

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6.5- DECLARAÇÃO DE COMUNICAÇÃO DE EVENTOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL Como parte de sua política de segurança operacional, o Aeroclube de Caxias do Sul comunicará à ANAC

qualquer Evento de Segurança Operacional – ESO que ocorra durante as suas atividades. Esses ESO incluem

acidentes, incidentes graves, incidentes, ocorrências de solo, ocorrências anormais ou qualquer situação de

risco que tenha o potencial de causar dano ou lesão ou ameace a viabilidade da operação do Aeroclube de

Caxias do Sul. Para tanto, o Gestor de Segurança Operacional, Sr. Paulo C. de Aguiar Junior fica responsável

por comunicar a Agência Nacional de Aviação Civil, pelos meios disponíveis, qualquer ocorrência que possa

oferecer risco potencial a segurança operacional do Aeroclube de Caxias do Sul.

O formulário usando para a comunicação do Evento de Segurança Operacional (ESO) será o modelo contido

nas páginas 06 e 07 da Resolução 106 de 30 de junho de 2009 ou qualquer outra RBAC que venha a

substituir tal resolução. Este formulário que se encontra nos Anexos desse MGSO, intitulado FORMULÁRIO

PADRÃO PARA COMUNICAÇÃO DE ESO.

Caxias do Sul, 01 de Março de 2014

____________________________________________

Paulo C. de Aguiar Junior Gestor de Segurança Operacional

Aeroclube de Caxias do Sul

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6.6- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

6.6.1- Organograma do Aeroclube de Caxias do Sul

FIGURA 1 - ORGANOGRAMA

Neste organograma, o GSO é o elo que une as operações ao corpo diretor da instituição, expressa a

obrigação do gestor de segurança de conhecer todos os procedimentos operacionais vigentes, orientá-los

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aos melhores procedimentos previstos e auditá-los sazonalmente para a verificação e garantia do nível

mínimo aceitável de segurança operacional estabelecido pela instituição.

O fato de o GSO estar relacionado abaixo do corpo diretor não refere menção de que não há poder

decisório, neste método de exibição a troca de informações é constante e também vincula o diretor de

segurança diretamente.

7.0- PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (PRE) Embora nossa organização tenha se comprometido com a segurança operacional de forma a evitar erros e

situações de emergências, é inevitável a ocorrência de acidentes. Com o objetivo de enfrentar essas

situações desenvolvemos um Plano de Resposta a Emergência (PRE). Lembramos que não possuímos sede

própria, logo deverá se consultar o PLEM (PLANO DE EMERGÊNCIA AERONÁUTICA EM AERÓDROMO, do

Aeródromo Campo dos Bugres para maiores orientações as quais por ventura sejamos incapazes de indicar.

Na ocorrência de uma emergência, o Gestor de Segurança Operacional se compromete a disponibilizar os

meios de forma intempestiva. Na busca pela melhora contínua do PRE, serão realizados exercícios simulados

para testar sua eficácia. O Aeroclube de Caxias do Sul desenvolverá e manterá como atividades de garantia

de segurança operacional, processos formais de resposta a emergências, organizados no formato de um

Plano de Resposta a Emergências – PRE.

Considera-se uma emergência qualquer evento que possua a potencialidade de causar grandes danos,

desordem, paralisar ou impactar de forma significativa as atividades do Aeroclube de Caxias do Sul por

período considerável de tempo, podendo envolver situação econômica, política, social, conjuntural ou de

qualquer outra natureza envolvida.

A finalidade do PRE do Aeroclube de Caxias do Sul é garantir que haja:

Transição tranquila e eficiente das operações normais para as de emergência;

Delegação de autoridades e responsabilidades pela emergência;

Definição de competências daqueles envolvidos com a resposta à emergência;

Autorização da alta gerência para o acionamento das medidas contidas no plano;

Coordenação de esforços com outras organizações para se lidar com a emergência; e

Continuação segura das operações ou retorno às operações normais assim que possível.

O Aeroclube de Caxias do Sul assegura que seu PRE está respaldado por recursos operacionais,

comprometendo-se a realizar treinamentos e exercícios simulados, a cada 24 meses, no mínimo. Sempre

que o Aeroclube de Caxias do Sul acionar seu PRE em função de ocorrência aeronáutica, enviará à GGAP um

relatório do funcionamento do Plano por meio de um Relatório Inicial de Resposta a Emergência - RIRE.

(Anexo I deste MGSO) O PRE será amplamente divulgado a todos os colaboradores, sendo que um

treinamento mais específico será dado aos integrantes a serem acionados nas emergências.

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7.1- TERMOS E DEFINIÇÕES Os Termos e Definições mais comuns na aviação relacionados a emergências aeronáuticas estão descritos

abaixo:

Acidente/Incidente/ Incidente Grave/ Ocorrência de Solo: Definido de acordo com o descrito na NSMA 3-1

do Comando da aeronáutica.

Executivo Responsável: Pessoa da Organização com pleno gerenciamento dos recursos humanos e

financeiros da organização, com nível hierárquico acima de todos os demais diretores e gerentes da mesma

GCG (Centro de Gerenciamento de Crise) do acidente: Estrutura destinada a propiciar o atendimento às

necessidades provenientes da ocorrência de um acidente aéreo. Local designado ou adaptado pelo P-PSAC.

Coordenador do CGC: Cargo ocupado pelo executivo responsável do aeroclube e, na sua ausência ou

impossibilidade, pelo vice-presidente ou a pessoa designada pelo Executivo responsável.

EQUIPE DE APOIO: Equipe constituída por colaboradores do Aeroclube de Caxias do Sul, com a finalidade de

tomar medidas gerenciais quando da ocorrência de acidente aéreo com aeronaves da empresa.

VOLUNTÁRIOS DE EMERGÊNCIA – grupo de pessoas voluntárias, integrado por associados de aeroclubes,

empregados da empresa e escolas que atuam no apoio do PRE.

FASE DO ACIDENTE CONSUMADO – quando o controle de emergência do aeroclube confirmar o acidente ou

incidente em determinada localidade.

7.2- DESCRIÇÃO E GENERALIDADES Este Plano de Resposta a Emergência tem como objetivo descrever os procedimentos e os responsáveis

pelas atividades a serem realizadas em caso de eventuais emergências com aeronaves do Aeroclube de

Caxias do Sul, otimizando as responsabilidades da equipe e minimizando os impactos negativos naturais de

um acidente/incidente aeronáutico.

Com este plano, o Aeroclube de Caxias do Sul passa a dispor de um conjunto de normas e de procedimentos

que permite desencadear as operações de proteção com vista a possibilitar uma unidade de direção e

controle para a coordenação das ações a desenvolver e a gestão de meios e recursos, em face de um

acidente grave, sempre com o objetivo de minimizar os prejuízos, a perda de vidas e o de assegurar o menor

espaço de tempo possível para o restabelecimento da normalidade. Abaixo algumas razões para a

elaboração de um Plano de Emergência.

Identifica os riscos e permite minimizar os seus efeitos;

Estabelece cenários de acidentes para os riscos identificados;

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Define princípios, normas e regras de atuação em relação aos cenários possíveis;

Organiza os meios e prevê missões para cada um dos intervenientes;

Permite desencadear ações oportunas para limitar as consequências do sinistro;

Evita confusões, erros e a duplicação de atuações.

Os procedimentos contemplados neste plano são baseados em padrões da ICAO, nas melhores práticas

recomendadas e são aplicáveis em caso de acidentes e incidentes e estão em conformidade com o Apêndice

VI da Resolução 106, de 30 de junho de 2009.

Todo o pessoal envolvido, que tenha atividades descritas neste manual, deve estar familiarizado com os

procedimentos de contingência e suas responsabilidades específicas.

CGC E SALA DE APOIO

A sala da presidência, localizada no Aeroclube de Caxias do Sul, será utilizada como Centro de

Gerenciamento de Crise (CGC) do acidente e sala de apoio ao grupo.

Ambas as salas possuem os auxílios necessários para as devidas comunicações. Todas as atividades locais

devem ser reportadas ao Centro de Gerenciamento de Crise.

IMPORTANTE: Todos os envolvidos com a emergência devem manter na folha de eventos, registro de todos

os contatos, chamadas telefônicas e ações realizadas, para assegurar o completo registro ao final da

emergência. Ao chegar à sala de apoio, cada pessoa deve assegurar estar ciente da atual situação. Contato

com a mídia (independentemente da origem) e questionamentos públicos, bem como aqueles ligados à

investigação policial, deverão ser coordenados diretamente e somente pelo Coordenador do CGC, que por

sua vez irá gerenciar a situação com base em informações obtidas pelo representante designado no local do

acidente.

NOTA: É de responsabilidade de todos os detentores dos manuais assegurarem que as alterações dos

números dos telefones (ou outras mudanças locais que possam afetar esses procedimentos de alguma

forma) sejam notificadas prontamente ao responsável pelas revisões deste plano.

INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS: Em caso de acidente, incidente, todas as informações devem ser

consideradas como confidenciais e somente podem ser divulgadas após aprovação do Executivo

Responsável.

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA – A avaliação da eficiência do PRE será efetuada a cada 2 (dois) anos, através de

exercício simulado programado pelo Gestor do Aeroclube de Caxias do Sul a fim de assegurar o

adestramento das equipes e meios de comunicação. Ao final da avaliação o Gestor encaminhará um

relatório para a GGAP/ANAC.

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LEMBRETE: Quando acionado o PRE, a empresa deverá enviar a GGAP um Relatório Inicial de Resposta a

Emergência (RIRE)

OBJETIVO

O seguinte plano foi elaborado a fim de capacitar os integrantes do PRE para responder de maneira

sistemática em caso de um acidente envolvendo aeronaves operadas pelo Aeroclube de Caxias do Sul.

NOTIFICAÇÃO

O Coordenador do CGC e o Responsável pela Segurança Operacional do Aeroclube de Caxias do Sul devem

ser imediatamente notificados sobre a ocorrência do acidente aeronáutico.

COORDENAÇÃO

O Plano de Resposta à Emergência, logo após a confirmação do acidente, deve ser ativado pelo Executivo

Responsável (ou, em sua ausência, pelo Vice-Presidente do Aeroclube de Caxias do sul, que colocará em

funcionamento e coordenará o Centro de Gerenciamento de Crises.

RESPOSTA AO ACIDENTE

A eficiência de toda a operação vai depender de uma comunicação adequada. Imediatamente após a

notificação de um acidente, o CGC vai se reunir a fim de iniciar a execução do Plano de Resposta à

Emergência.

PROVIDÊNCIAS INICIAIS

Cada provedor deverá descrever as providencias para sua entidade. Abaixo algumas sugestões:

- Tomada de ciência do acidente pelo aeroclube;

- Imediata comunicação ao coordenador do CGC e responsável pela segurança operacional;

- Acionamento do CGC;

- Comunicação ao presidente pelo coordenador;

- Levantamento da lista de passageiros e nomes dos tripulantes;

- Cumprimento integral, sem desvios, das demais ações estabelecidas no PRE;

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PROVIDÊNCIAS DO CGC

Cada provedor deverá descrever como, onde e o que contém seu CGC. Abaixo segue o adotado pelo

Aeroclube de Caxias do Sul;

- Local de implantação: O local destinado a implantação do CGC para o Aeroclube de Caxias do Sul está

previsto na secretaria de ensino da instituição que tem a disponibilidade de recursos e infraestrutura para o

rápido e imediato início dos procedimentos previstos no PRE.

- O Aeroclube de Caxias do Sul tem disponibilidade de dois meios de comunicação telefônica redundantes.

Uma linha telefônica com tecnologia de par trançado para transmissão dos dados, e uma linha telefônica

com tecnologia móvel de transmissão (módulo celular).

- Na secretaria de ensino da instituição há a disponibilidade de dois computadores de bancada (desktops)

para a elaboração das medidas iniciais de contenção iniciais e posteriores previstas no Plano de Resposta a

Emergências.

- A linha de dados de alta velocidade (Internet ADSL) que o Aeroclube de Caxias do Sul disponibiliza para a

transmissão dos relatórios e comunicação em geral possui uma largura de banda de 15 megabytes por

segundo com a operadora telefônica local e está disponível em período integral.

- Para a redundância de meios de transmissão disponíveis em caso de sinistro, o Aeroclube de Caxias do Sul

também tem à disposição uma linha telefônica com opção de transmissão de TELEFAX.

ATRIBUIÇÕES

O Aeroclube de Caxias do Sul tem como atribuições gerais para o Plano de Resposta a Emergências alguns

itens que são extremamente necessários na ocorrência de um sinistro.

- Organização; Os passos corretos para a ação em caso de um acidente aeronáutico são definidos

embasando-se na disponibilidade dos recursos para o tratamento da emergência no instante que ela ocorre

como, por exemplo: Acionamento dos serviços de resgate do aeródromo em questão ou se o sinistro

ocorrer em área de movimento não aeroportuário, acionar os serviços de resgate públicos com facilidade,

telefones à disposição e etc...

- Progressão; Onde, completando o item anterior, tem-se uma sequencia de ações racionais e facilmente

compreensíveis que permita aos usuários do plano de resposta a emergência identificar a lógica das ações e

implementar as responsabilidades que lhes foram designadas com o devido sequenciamento e

disponibilidade.

-Adaptabilidade; Tendo a evidência que nenhuma emergência é prevista, o plano do Aeroclube de Caxias do

Sul prevê fornecer informações e estrutura para que na ocorrência de um sinistro, o mesmo seja flexível e

adaptável às circunstâncias atuais.

ATRIBUÍÇÃO DO COORDENADOR (EXECUTIVO RESPONSÁVEL)

Dentre as responsabilidades atribuídas ao executivo responsável pelos procedimentos do plano de resposta

as emergências do Aeroclube de Caxias do Sul podem listar:

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- A partir do momento em que tome ciência do incidente ou acidente, inicie os procedimentos previstos

neste plano como melhor medida para o tratamento dos mesmos.

- Coordenação do(s) gestor de segurança operacional para organização dos procedimentos.

- Organização dos fatos e quaisquer informações recebidas no CGC.

- Registro dos fatos ocorridos durante uma emergência em documento oficial e timbrado do Aeroclube de

Caxias do Sul.

- Zelar pelo comprimento dos princípios de segurança operacional.

- Executar revisões ao MGSO e a este PRE em um período não superior a 1 (um) ano juntamente com o GSO.

ATRIBUÍÇÃO DO GESTOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL

Ao GSO do Aeroclube de Caxias do Sul são atribuídas as seguintes funções:

- Ter disponibilidade para atendimento e acompanhamento de qualquer emergência ocorrida nas

dependências aeroportuárias onde o Aeroclube de Caxias do Sul baseia-se e também em outras localidades

caso a emergência ocorra em área adversa.

- Coordenar os Agentes de Segurança Operacional e reportar toda e qualquer ação ao Executivo responsável

para a melhor tomada de decisão.

- Coordenar os procedimentos de segurança para prevenção, manutenção e atendimento a emergências.

- Executar o preenchimento de uma folha de eventos quando no tratamento de alguma emergência e após o

mesmo, encaminha-la para o executivo responsável.

- Assegurar a promoção da segurança operacional em toda a organização

- Coordenar esforços e acionamento de outras organizações para se lidar com emergências, como por

exemplo, grupo de combate a incêndio, resgate médico e etc.

ATRIBUÍÇÃO DO AGENTE SE SEGURANÇA OPERACIONAL

Um Agente de Segurança Operacional tem como atribuições as tarefas de:

- Executar os procedimentos descritos como padrão no MGSO e no PRE para prevenção e resposta a

emergências.

- Executar revisões e ajustes aos manuais de segurança da instituição para que sempre se possa prevenir um

acidente ou incidente tomando todas as precauções possíveis.

- Orientar funcionários da secretaria, instrução e diretoria sobre as melhores práticas para o cultivo da

segurança em terra e no ar.

- Executar procedimento de inspeção nas dependências do Aeroclube de Caxias do Sul e verificar o

cumprimento das recomendações de segurança operacional.

- Reportar ao Gestor de Segurança Operacional toda e qualquer ocorrência fora da normalidade.

- Solicitar quando julgar necessário, reuniões e discussões com o Gestor de Segurança Operacional e o

Executivo Responsável para debater situações ocorridas ou com grande possibilidade de ocorrência devido a

circunstâncias momentâneas ou continuas.

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7.3- CALENDÁRIO DE EXERCÍCIOS SIMULADOS

DATA ATIVIDADE RESPONSÁVEL ENVOLVIDOS

16/04/2014 TREIN. COMB. INCÊNDIO GSO | BOMBEIRO CIVIL TODOS

15/07/2014 TREIN. POUSO FORA DA BASE GSO | INSTRUÇÃO ALUNOS PRÁTICOS

23/09/2014 TREIN. ACIONAMENTO PRE GSO | OPERAÇÕES INSTRUTORES E SECRETARIA

14/11/2014 SIMULAÇÃO DE ACID. AERONÁUTICO GSO | AEROPORTO CXJ TODOS TABELA 8 – CALENDÁRIO DE EXERCÍCIOS

7.4- RELAÇÃO NOMINAL DO GRUPO DE APOIO DO PRE

NOME CARGO/FUNÇÃO TELEFONE

Paulo C. de Aguiar Jr. Coord. do Plano de Resposta 54- 9941-1790

Paulo C. de Aguiar Jr. Gestor da Segurança Operacional 54- 9941-1790

Julio Cesar Missiaggia Porta Voz com a Imprensa 54- 9131-4021

Carlos Alberto Bertotto Resp. por informações as famílias 54- 9112-1883

Paulo C. de Aguiar Jr. Resp. por acompanhar investig. 54- 9941-1790

Paulo C. de Aguiar Jr. Resp. por comunicar órgãos 54- 9941-1790 TABELA 9 – GRUPO DE APOIO PRE

7.5- RELAÇÃO DE ÓRGÃOS INTEGRANTES DO PRE

NOME DO ÓRGÃO CONTATO OBS

ANAC/GGAP 21- 3501-5241

CENIPA 61- 3364- 8802

BOMBEIROS 54- 3213- 1077 BRIGADA AEROPORTUÁRIA

ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA 54- 8116-1566 SBCX – Marcos B. Administrador

ÂMBULÂNCIA 192 SAMU

HOSPITAL 54- 3220-8000 HOSP. POMPÉIA

POLÍCIA FEDERAL 54- 3213-9000

BRIGADA MILITAR 190

POLÍCIA CIVIL 197

DELEGACIA DE POLÍCIA 54- 3223-6833 24H TABELA 10 – INTEGRANTES PRE

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7.6- LISTAGEM DE CONTATOS

Representantes da Diretoria;

Carlos Alberto Bertotto – Presidente – 54- 9112-1883

Leandro Pinheiro Kelsch – Vice-Presidente – 54 9166 2266

Antônio Carlos Correa – Tesoureiro – 54 9971 1237

Gabriel Marquesini – Diretor de Instrução – 54 9945 2286

Julio Cesar Missiaggia – Diretor de Segurança de Voo – 54 9131-4021

Gestor de Segurança Operacional;

Paulo C de Aguiar Jr. – 54 9941 1790

Secretaria Acadêmica;

Luís Begnini – 54 3213 2611 ou 54 9112 3665

Instrutores;

Rubens Cappelletti – Instrutor – 54 9174 7011

Marcelo Adami – Instrutor e Diretor Social – 54 8111 1785

Bruno Rossi Gil – Instrutor e Examinador – 54 8126 7484

Roberton W. O. Alano – Instrutor de Voo – 54 8102 7017

Evandro Miotte – Instrutor de Voo – 54 9973 3759

Vagner Dalbosco – Instrutor de Voo – 54 9127 5910

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7.7- FORMULÁRIO DE REGISTRO DE SITUAÇÃO

Na data ___/___/______, faz-se o registro que houve situação passiva de notificação por parte desta instituição envolvendo a(s) ACFT(s) de Matrícula(s) _______________________________________________ , onde houve a iminência ou efetiva ocorrência de um Incidente Grave ou Acidente Aeronáutico com as devidas observações e dados descritos nos campos abaixo.

Tipo de Ocorrência: ( ) Incidente ( ) Acidente Nome e CANAC do Piloto em Comando __________________CANAC___________. Nome e CANAC do Piloto em Instrução ___________________CANAC__________.

Tipo de Análise da Ocorrência:

( ) Visual (observador em terra) ( ) Presencial (observador em voo)

Descrição da Ocorrência:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

Responsável pelo preenchimento desde registro de situação:

Nome:_________________________________________________ CPF:___________________________________________________ Telefone:_______________________________________________

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7.8- FORMULÁRIO DE REGISTRO DE CONTATO COM A MÍDIA

O Aeroclube de Caxias do Sul Escola de Aviação Civil informa que no dia ___/___/____, houve com a(s)

aeronave(s) de matrícula(s) ________________________ uma situação de perigo, a qual neste momento

está sendo analisada por uma equipe conjunta de investigação composta por agentes de segurança de voo

das autoridades competentes e do próprio Aeroclube de Caxias do Sul.

Assim que houver mais informações disponíveis relativas aos tripulantes e pessoas envolvidos nesta situação

de perigo, as autoridades competentes e o Aeroclube de Caxias do Sul divulgarão em nota todos os detalhes

da operação de investigação e apuração dos fatos.

Sem mais para o momento,

Subscrevo-me

______________________________________________________ Carlos Alberto Bertotto

Executivo Responsável Presidente do Aeroclube de Caxias do Sul

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7.9- FORMULÁRIO DE REGISTRO DE CONTATO COM FAMILIARES DE

ENVOLVIDOS Senhores familiares do (Aluno ou Instrutor) _______________________________, viemos por meio deste,

convidá-los em nota oficial a comparecer a sede do Aeroclube de Caxias do Sul na data ___/___/____ para

que possamos de forma conjunta tratar da melhor forma possível o assunto referente ao ocorrido.

Lembramos que as autoridades competentes estarão presentes e a legislação vigente garante todo e

qualquer auxílio necessário ao envolvido e seus familiares.

Sem mais para o momento,

Subscrevo-me

______________________________________________________ Carlos Alberto Bertotto

Executivo Responsável Presidente do Aeroclube de Caxias do Sul

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7.10- EXEMPLO DE NOTA À IMPRENSA

O Aeroclube de Caxias do Sul vem por meio desta, divulgar nota oficial sobre evento ocorrido, referente à

situação de perigo no aspecto operacional com aeronave de instrução enquanto executava exercícios

aéreos.

Informamos que as autoridades da aviação civil estão cientes do ocorrido e efetuando os procedimentos

previstos referentes à segurança de voo e auxílio às partes atingidas pelo acidente.

Os nomes dos tripulantes da aeronave juntamente com mais informações referentes ao sinistro serão

analisadas e divulgadas em nota posterior.

Sem mais para o momento,

Subscrevo-me

______________________________________________________ Carlos Alberto Bertotto

Executivo Responsável Presidente do Aeroclube de Caxias do Sul

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8.0- FUNDAMENTAÇÃO LEGAL A política de segurança do Aeroclube de Caxias do Sul foi elaborada com base nos seguintes documentos, os

quais se encontram a disposição nos arquivos do Aeroclube a qualquer um que se proponha a ler e analisar

a documentação.

Doc 9859 da ICAO;

PSO-BR;

PSOE-ANAC;

Resolução 106 de 30 de junho de 2009 da ANAC;

RBAC 141;

IAC 200-1001;

NSCA 3-1

NSCA 3-4

NSCA 3-6

NSCA 3-13

IAC 139-1002

Obs.: Todos os fundamentos também são encontrados no Site da ANAC e o DOC 9859 no website da ICAO

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9.0- DOCUMENTAÇÃO DO SGSO O Aeroclube de Caxias do Sul se compromete a manter em arquivo os documentos considerados

fundamentais ou relevantes para a garantia da segurança de nossa operação, bem como outras informações

relacionadas aos requisitos regulatórios brasileiros e às melhores práticas da indústria. O Gestor de

Segurança Operacional se responsabiliza pela manutenção do sistema de documentos relacionados com o

SGSO do Aeroclube de Caxias do Sul e das atividades realizadas neste aeródromo. As informações serão

guardadas em papel e/ou em arquivos digitais, utilizando-se de um sistema estruturado que permite

comprovar sua legitimidade, datas originais, bem como sua rastreabilidade. O Gestor de Segurança

Operacional, Paulo C. de Aguiar Junior se responsabiliza pela manutenção do sistema de documentos

relacionados com o SGSO do Aeroclube de Caxias do Sul das atividades realizadas neste Aeroclube e

também auxiliará na orientação de melhores práticas para a manutenção das informações gerenciais

pertinentes aos registros de voo, instrução e atividades gerais.

Caxias do Sul, 01 DE MARÇO DE 2014 ____________________________________________

Paulo C. de Aguiar Junior Gestor de Segurança Operacional

Aeroclube de Caxias do Sul

______________________________________________________ Carlos Alberto Bertotto

Executivo Responsável Presidente do Aeroclube de Caxias do Sul

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10.0- CONCEITO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO O gerenciamento de risco à segurança operacional é um processo formal utilizado para identificar os perigos

associados com nossa operação, analisar e avaliar os riscos decorrentes e implantar medidas de controle,

quando julgado necessário, visando mitigar a probabilidade ou a severidade dos acidentes e incidentes, caso

ocorram. Nosso processo de gerenciamento de risco trabalha com métodos reativos, mas vem buscando

estabelecer processos que se utilizem de métodos preventivos e até preditivos. Os resultados desse

processo devem ser utilizados para garantir a melhor alocação de nossos recursos.

Por definição risco é a avaliação das consequências de um perigo, expresso em termos de probabilidade e

severidade, tomando como referência a pior condição possível.

Abaixo podemos verificar um exemplo da bibliografia para referenciar a probabilidade e severidade de

determinado risco;

DEFINIÇÃO QUANTITATIVA SIGNIFICADO VALOR

FREQUENTE Provável que ocorra várias vezes (ocorre frequentemente) 5

OCASIONAL Provável que ocorra algumas vezes (sem frequência) 4

REMOTA Improvável mas possível que ocorra (ocorre raramente) 3

IMPROVÁVEL Muito Improvável que ocorra (não se sabe que já tenha ocorrido) 2

EXTREMAMENTE IMPROVÁVEL Possibilidade remota de ocorrer 1 TABELA 11 – QUANTIFICAÇÃO DO RISCO

DEFINIÇÃO QUALITATIVA SIGNIFICADO VALOR

CATASTRÓFICO Destruição do equipamento e múltiplas mortes A

CRÍTICO Danos Sérios à Estrutura, lesões sérias e reduções de capacidade B

SIGNIFICATIVO Incidente Grave com Lesões que gere reduções de capacidade C

PEQUENO Incidentes Menores que demandem o PRE com limitações opr. D

INSIGNIFICANTE Consequências leves que mereçam atenção para não evoluir E TABELA 12 – QUALIFICAÇÃO DO RISCO

Abaixo se verifica uma tabela cruzada com os valores acima referenciados para compor o índice de risco;

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Versão 2.0 EMD 01 – MGSO | AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL

FIGURA 2 – LEGENDA DE ÍNDICE DE RISCO

O processo de gerenciamento de risco acima citado se dá em três etapas fundamentais;

- Identificar o perigo;

- Avaliar o risco;

- Tomar ações que conduzam o risco a uma região aceitável de operação (nível aceitável).

10.1- PROCESSO DE AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DO RISCO NO

AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL

10.2- IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS

O Aeroclube de Caxias do Sul desenvolverá e manterá meios formais de coletar, armazenar, reagir e gerar

feedback sobre os perigos das operações, combinando métodos reativos, preventivos e preditivos de

obtenção dos dados de segurança operacional, que incluem Recomendações de Segurança Operacional,

sistemas de reporte mandatórios e confidenciais, Relatos da Aviação Civil - RAC, Vistorias e Auditorias de

Segurança Operacional.

É considerada como perigo potencial a ocorrência de situações específicas em sua operação, tais como

aumento incomum de Eventos de Segurança Operacional (ESO) ou de infrações, previsão de importantes

mudanças operacionais ou períodos de mudanças organizacionais significativas.

Os processos de identificação de perigos incluem os seguintes passos:

Identificação de perigos, eventos ou fatos relacionados à segurança operacional;

Coleta e armazenamento de dados de segurança operacional;

Análise dos dados de segurança operacional; e

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Versão 2.0 EMD 01 – MGSO | AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL

Distribuição de informações de segurança operacional, obtidas a partir dos dados coletados e

analisados.

As ocorrências que indiquem desempenho deficiente da segurança operacional no Aeroclube de Caxias do

Sul, como dificuldades de serviço, ocorrências anormais, ocorrências de solo, incidentes e acidentes

aeronáuticos, consideradas como Eventos de Segurança Operacional - ESO serão reportadas à ANAC/GGAP,

independentemente de outras comunicações exigidas em regulamento específico. A comunicação será feita

preferencialmente através do endereço eletrônico [email protected], ou, na indisponibilidade

deste, por outro meio cabível. Acidentes e incidentes serão reportados imediatamente. As demais

ocorrências serão reportadas em prazo não superior a sete dias.

As fontes para a identificação de perigos a segurança operacional incluem principalmente os Relatos de

Aviação Civil e as Vistorias de Segurança Operacional.

Na utilização das técnicas expostas acima, o Aeroclube de Caxias do Sul chegou a seguinte tabela de risco;

N° OP. OU

ATIVIDADE PERIGO

GENÉRICO

COMPONENTE ESPECÍFICO DO

PERIGO

CONSEQUENCIAS RELACIONADAS COM

O PERIGO

DEFESAS EXISTENTES PARA CONTROLAR O

RISCO

INDICE DE RISCO

VERIFICADO

1 ABASTECIME

NTO

Proximidade de aeronaves com a bomba de abastecimento

Incursão de aeronave na bomba de abastecimento

Explosão

Orientação de Instrutores para evitar movimento excessivo nessa área.

2B

2 ABASTECIME

NTO

Proximidade de pessoas com a bomba de abastecimento

Aproximar-se do reservatório e bomba com pontos quentes

Explosão

a) Orientação de Instrutores para quando em operação vigiar tal situação. b) Fixação de placas indicativas de perigo.

3B

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3 ABASTECIME

NTO

Operação do sistema de abastecimento

Derramemento de Combustível no abastecimento de aviões e próprio tanque / drenagem do tanque

a) Explosão b) Intoxicação

- 4C

4 ABASTECIME

NTO

Localização do posto de abastecimento

Em caso de saída de aeronave da pista, o tanque pode agravar um acidente por estar próximo ao cone de segurança

Explosão Nenhuma defesa implantada 2A

5 ACESSO

Fragilidade nas contenções de acesso

Incursão de pessoas não autorizadas ao pátio e pista

a) Colisão com Aeronave b) Atropelamento

a) Concertina instalada de modo parcial na área aeroportuária. b) Monitoração de funcionários aeroportuários (sem poder de detenção).

5C

6 ACESSO

Visitação da população ao Aeroclube

Acesso ao hangar e pátio sem acompanhamento

a) Colisão com aeronave em movimento b) Dano a estruturas e aeronaves

a) Fixação de placa informativa na entrada do Aeroclube que é proibido o acesso sem acompanhamento de pessoal autorizado.

3C

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7 ACESSO

Fragilidade nas contenções de acesso

Incursão de animais ao pátio e pista

a) Colisão com Aeronave b) Atropelamento

a) Concertina instalada de modo parcial na área aeroportuária. b) Monitoração de funcionários aeroportuários (sem poder de detenção).

4B

8 F.O'S F.O.D'S Cascalho na área de abastecimento

a) Arremesso pelo fluxo de hélice b) Lesão

a) Orientação geral para não acionar aeronaves nessa localização. b) Programa fixo de prevenção de F.O.D's

3C

9 F.O'S F.O.D'S

Pedras, Folhas, Frutos, Papeis, Plásticos na área de estacionamento

a) Arremesso pelo fluxo de hélice b) Danos aos pneus c) Lesões

a) Programa permanente de prevenção de F.O.D's

5D

10 F.O'S F.O.D'S

Pipas (papagaios) na área de aproximação e cone.

a) Danos á aeronaves b) Lesões

- 3C

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11 VOO

PRÁTICO

Voo Aerodesportista

Operação de voo solo de aerodesportistas

a) Destruição da Aeronave b) Multiplas Mortes c) Interferência no tráfego

a) Exigência das licenças e habilitações mínimas; b) Verificação de experiência recente na aeronave

3A

12 VOO

PRÁTICO

Voo Aerodesportista

Padronização operacional deficiente

a) Destruição da Aeronave b) Multiplas Mortes c) Interferência no tráfego

a) Exigência das licenças e habilitações mínimas; b) Verificação de experiência recente na aeronave

3A

13 VOO

PRÁTICO

Voo Aerodesportista

Saída para voo sem autorização prévia

a) Destruição da Aeronave b) Multiplas Mortes c) Interferência no tráfego

a) Exigência das licenças e habilitações mínimas; b) Verificação de experiência recente na aeronave

3A

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14 ATIVIDADES HANGAR E

PÁTIO

Inspeção Pré-voo

Acionamento acidental na inspeção pre-voo

a) Deslocamento incontrolável b) Lesão ao aluno/instrutor

a) Orientação geral na fase de ground school atentando para esse risco

2B

15 ATIVIDADES HANGAR E

PÁTIO

Inspeção Pré-voo

Movimentação de Aeronaves sem autorização prévia

a) Abalrroamento b) Dano estrutural na aeronave c) Derramemento de combustível

a) Orientação geral na fase de ground school atentando para esse risco

4C

16 ATIVIDADES HANGAR E

PÁTIO

Manutenções

Realizar manutenção em aeronaves particulares dentro do hangar

a) Curto circuito b) Incêndio c) Danos estruturais ao hangar e aeronaves

a) Orientação de não drenar aeronaves no hangar

3B

17 ATIVIDADES HANGAR E

PÁTIO

Circulação noturna

Circulação de pessoas fora do sistema de aviação no hangar via salão de festas.

a) Incêndio b) Danos estruturais ao hangar e aeronaves

a) Orientação de não permitir acesso ao hangar quando do uso do salão de festas.

4B

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18 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Briefing

Falta de Execução de briefings meteorológicos e de rota.

a) Entrada em condições VFR-E e IFR com aeronaves não homologadas b) Incapacidade de previsão de autonomia requerida

a) Treinamento de INVAs prevê tal procedimento de realização de briefings.

4C

19 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Briefing

Falta de Execução de briefings sobre manobras previstas e emergências simuladas.

a) Descoordenações no cockpit b) Conflitos no tráfego aéreo c) Acidentes com danos estruturais e lesões

a) Programa dos cursos e portal do aluno, preveem missões mas não as manobras específicas.

5C

20 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Check Lists

Execução incorreta do checklist de inspeção pré-voo

a) Saída para voo com componentes da aeronave defeituosos.

a) O próprio check list 3B

21 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Check Lists

Execução incorreta do checklist de pré-decolagem

a) Saída para voo com componentes da aeronave defeituosos ou fora dos parâmetros aceitáveis.

a) O próprio check list b) O instrutor de voo presente

2B

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22 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Check Lists

Execução incorreta do checklist de livre decolagem

a) Saída para voo com componentes da aeronave defeituosos ou fora dos parâmetros aceitáveis.

a) O próprio check list b) O instrutor de voo presente

2B

23 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Check Lists

Execução incorreta do checklist de pós decolagem

a) Tentar manter voo de cruzeiro com configurações de voo em subida de 2° e 3° segmento

a) O próprio check list b) O instrutor de voo presente

2C

24 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Check Lists

Execução incorreta do

check list para procedimentos

de subida e descida IFR

a) Manter voo em subida ou descida IFR sem os ajustes de pressão e rota corretamente setados

a) O próprio check list b) O instrutor de voo presente

2B

25 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Check Lists

Execução incorreta do

checklist de pré-pouso

a) Partir para pouso sem a configuração ideal para pouso

a) O próprio check list b) O instrutor de voo presente

3C

26 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Check Lists

Execução incorreta do

checklits de pós-pouso

(arremetida)

a) Arremeter nas mesmas configurações de pouso

a) O próprio check list b) O instrutor de voo presente

2B

27 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Check Lists

Execução incorreta do checklist de

corte do motor

a) Dano ao equipamento quando do desligamento b) Possível acionamento acidental na inspeção pré-voo de outro aluno

a) O próprio check list b) O instrutor de voo presente

2B

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28 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Pouso

Perda de controle

(excursão) lateral na pista com aeronave de instrução AB11 e PAUL

a) Danos á aeronaves b) Lesões

a) O instrutor de voo presente b) Grama nas laterais da pista

4B

29 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Decolagem

Perda de controle

(excursão) lateral na pista com aeronave de instrução AB11 e PAUL

a) Danos á aeronaves b) Lesões

a) O instrutor de voo presente b) Grama nas laterais da pista

3B

30 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Pouso

Perda de controle

(excursão) frontal de

cabeceira na pista com

aeronaves de instrução.

a) Danos á aeronaves b) Lesões

a) O instrutor de voo presente 2B

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31 OPERAÇÕES

DE INSTRUÇÃO

Pouso e Decolagem

Operação de Aeronaves Sem Rádio com AFIS

operando parcialmente

a) Reporte de sistemas TCAS de aeronaves terceiras b) Conflito de tráfegos

a) O instrutor de voo presente b) Tentativa de Coordenação de horários com aviação regular c) Porte de Comunicador não homologado

4C

32 OPERAÇÕES EM GERAL

Manutenções

Parada de motor por falha de componente

a) Danos á aeronaves b) Lesões/Mortes

a) Contratação de oficina homologada b) Cumprimento de inspeções e troca de componentes previstas. c) Inspeção visual pós intervenção de manutenção

2A

33 OPERAÇÕES EM GERAL

Manutenções

Travamento de comandos por

falha de componente

a) Danos á aeronaves b) Lesões/Mortes

a) Contratação de oficina homologada b) Cumprimento de inspeções e troca de componentes previstas. c) Inspeção visual pós intervenção de manutenção

2A

34 OPERAÇÕES EM GERAL

Manutenções

Falha em instrumentos de

voo críticos

a) Danos á aeronaves b) Lesões c) Conflitos de tráfego

a) Contratação de oficina homologada b) Cumprimento de inspeções e troca de componentes previstas. c) Treinamento de tripulação para situações do gênero. d) Execução dos checklists

3B

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35 OPERAÇÕES EM GERAL

Manutenções

Falhas em regulagens,

montagens e substituição de componentes das aeronaves

pela oficina

a) Danos á aeronaves b) Lesões/Mortes

a) Contratação de oficina homologada b) Cumprimento de inspeções e troca de componentes previstas. c) Inspeção visual pós intervenção de manutenção

4B

36 OPERAÇÕES EM GERAL

Focos de Incêndio

Fogo em Hangar a) Danos á aeronaves e hangar b) Lesões

a) PPCI aprovado e ativo b) Funcionários treinados para o combate c) Brigada Aeroportuária de Combate a incêndio

3B

37 OPERAÇÕES EM GERAL

Focos de Incêndio

Fogo em Aeronave

a) Danos á aeronaves e hangar b) Lesões

a) SOP e MGO orientados á prevenção b) Instrutores treinados para o combate c) Brigada Aeroportuária de Combate a incêndio d) Extintor de aeronave disponível

3B

38 OPERAÇÕES EM GERAL

Focos de Incêndio

Fogo em vegetação

aeroportuária

a) Danos á aeronaves e hangar b) Lesões

a) Brigada Aeroportuária de Combate a incêndio b) AFIS

4D

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39 OPERAÇÕES EM GERAL

Focos de Incêndio

Atuação da Brigada de Combate a incêndio do

Aeroporto SBCX

a) Ineficiência no atendimento de ocorrência b) Recuros inadequados

a) Tempo de Resposta satisfatório b) Comunicação efetiva com o órgão

2B

10.3- RELATO DE AVIAÇÃO CIVIL (RAC)

Como uma das principais fontes da identificação dos perigos fica estabelecido que o Relato de Aviação Civil

será incentivado quanto ao seu preenchimento. A sala designada “sala de operações”, que faz parte da

estrutura do Aeroclube, sendo de fácil acesso a todos receberá em um de seus espaços, um local onde

estarão disponíveis vários formulários no Padrão SIPAER, que estarão à disposição de qualquer pessoa da

área que se disponha a preenchê-los.

O incentivo ao Preenchimento desses formulários será amplamente divulgado nas palestras, seminários e

reuniões formais e até informais, que virão a ocorrer nesta entidade, que tenham como principal assunto a

segurança operacional.

Fica garantido que todo relato será considerado voluntário e não terá caráter punitivo, sendo totalmente

confidencial, ficando o gestor de segurança operacional como único responsável pelo manuseio desses

relatórios, desde que sejam erros considerados inadvertidos ou não premeditados, caso contrário os que

envolvam negligência ou violação intencional não terão caráter não punitivo.

O relato de aviação civil deverá ser feito toda vez que for observada alguma situação de perigo, ou de

incidente interno, considerando tanto a própria entidade como a terceiros. Vale ressaltar que os relatos de

aviação civil podem ser feitos diretamente no site da ANAC, (www.anac.gov.br) ou do CENIPA.

O Relato da Aviação Civil pode ser preenchido anonimamente ou com a identificação da fonte. Em ambos os

casos deve ser dada ampla divulgação das medidas mitigadoras implantadas em decorrência do mesmo.

Caso seja identificado, o Aeroclube de Caxias do Sul deve enviar ao relator informações com relação às

medidas corretivas tomadas para a mitigação do risco relatado. Toda vez que um desses relatórios desses

surgir deverá ser feita uma análise completa de gerenciamento de risco da segurança operacional, conforme

modelo disponível no Apêndice II da Resolução 106 de 30 de junho de 2009. Como resultado dessa análise

deverá resultar um programa de ações corretivas com indicação de medidas mitigatórias e alterações nos

processos que dizem respeito ao gerenciamento do risco que evitem que tais divergências voltem a ocorrer.

No surgimento de qualquer infração ou pequenos desvios, serão tratados através da seguinte regra:

primeiramente será dada uma advertência verbal que partirá do gestor de segurança operacional, ou que

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pelo menos o GSO fique a par de qual advertência este indivíduo tenha recebido, visto que todos os

instrutores e todas as pessoas que trabalham no Aeroclube são agentes responsáveis pela segurança das

operações. A ação se repetindo a expulsão de tal indivíduo se torna mandatória, visto que se apresenta

como um grande risco para a segurança operacional. A ANAC ficará a par das ações corretivas através dos

relatórios que serão enviados para a GGAP.

10.4- VISTORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL

A forma mais simples de verificação de segurança operacional envolve a realização de vistorias em todas as

áreas operacionais da organização.

Conversar com os funcionários e supervisores, testemunhar as práticas correntes de trabalho, dentre outras

atividades, de maneira informal, proporciona percepções valiosas sobre o desempenho da segurança

operacional.

O Sr. Paulo C. de Aguiar Junior realizará Vistorias de Segurança Operacional regularmente no Aeroclube de

Caxias do Sul acompanhado do Executivo Responsável e um Instrutor de Voo, objetivando a identificação de

perigos e tendências de segurança operacional e avaliar o cumprimento de requisitos, planos e

procedimentos organizacionais.

As Vistorias de Segurança Operacional devem ser realizadas, no mínimo, duas vezes por ano em cada setor

do Aeroclube de Caxias do Sul. Conforme as circunstâncias, um intervalo menor de tempo pode ser adotado.

Considerando-se as peculiaridades da organização, a Vistoria de Segurança Operacional deve ser abrangente

e ter a profundidade suficiente para determinar as condições reais existentes de modo que possam ser

detectadas todas as condições e atos inseguros existentes nos setores vistoriados.

Uma vez identificadas as áreas deficientes, o Gestor de Segurança Operacional planejará medidas corretivas

exequíveis, adequadas e aceitáveis, colocando-as em prática.

Após a realização de Vistorias de Segurança Operacional, o Gestor de Segurança Operacional, como

responsável pela vistoria, elaborará um Relatório de Vistoria de Segurança Operacional, contendo os perigos

observados, a análise dos riscos e as ações mitigadoras recomendadas. Os Relatórios de Vistoria de

Segurança Operacional devem ser guardados por cinco anos e estar disponíveis sempre que solicitados pela

ANAC.

O quadro abaixo apresenta a programação vigente para as próximas vistorias de segurança operacional a

serem realizadas no Aeroclube de Caxias do Sul no intuito de verificar a aderência dos procedimentos de

segurança propostos e também de verificar novas demandas de medidas mitigadoras.

SETOR DATAS RESPONSÁVEL

Sala de Operações 17/03/2014 | 13/10/2014 GSO e Equipe Selecionada

Hangar 17/03/2014 | 13/10/2014 GSO e Equipe Selecionada

Área de Manobras 17/03/2014 | 13/10/2014 GSO e Equipe Selecionada

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Aeronaves/Documentações 20/05/2014 | 19/08/2014 GSO e Equipe Selecionada

Entrevistas, alunos/instrutores 20/05/2014 | 19/08/2014 GSO e Equipe Selecionada

Sistema de Abastecimento 17/03/2014 | 13/10/2014 GSO e Equipe Selecionada

Secretaria Acadêmica 15/12/2014 GSO e Equipe Selecionada

RISCOS OPERACIONAIS 17/03/2014 GSO

TABELA 13 – AGENDAMENTO DE VISTORIAS

As vistorias de segurança operacional deverão ser realizadas conforme cronograma acima, registradas em

formulário padrão constante neste instrumento e arquivada para os devidos fins de comprovação.

Ao final das vistorias de segurança operacional (ao final de todas) deverá ser gerado um único relatório onde

seja expresso um resumo de o que foi verificado juntamente com sugestões e novos objetivos da

coordenação de segurança de voo. Em caso de verificação de extrema inconformidade nas operações, será

gerado um relatório para envio à GGAP com o referido conteúdo, para a cientificação do conteúdo.

10.5- MEDIDAS MITIGADORAS IMPLANTADAS

Os riscos provenientes de cada perigo identificado são analisados em termos de probabilidade e severidade

de ocorrência, e avaliados de acordo com sua tolerabilidade.

Para cada perigo identificado, cujo risco associado estiver em nível não aceitável, o Gestor de Segurança

Operacional de nossa organização é responsável por definir as ações mitigadoras para reduzir os riscos

identificados, considerando os dados históricos levantados e as características da operação. As medidas

implantadas serão divulgadas através palestras e reuniões e aulas específicas juntamente com os relatórios

regulares à GGAP.

Abaixo segue listagem de tratamentos dados aos riscos identificados e classificados conforme 10.1 e 10.2

De acordo com as ocorrências verificadas em vistoria de início de operações do atual GSO (páginas 42 até

64) foram implantadas as seguintes ações mitigadoras que incrementaram o índice de risco;

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RISCO N° AÇÕES POSTERIORES PARA REDUZIR O RISCO INDICE DE RISCO ATUALIZADO N°

1

a) Fixação de calços permanentes como batente de deslocamento. b) Pavimentação da área de estacionamento para abastecimento

1B

2

a) Ampliação da cerca de contenção de acesso para 3 metros de distância do conjunto de abastecimento. b) Fixação de aviso/placas com mais visibilidade de objetos eletrônicos probidos e fumo.

1B

3

a) Modificação de regulamento interno para operações de abastecimento serem executadas somente por instrutores ou pessoal autorizado. b) Utilização de luvas e mascara para abastecimento e reabastecimento.

2C

4 Nenhuma ação implantada porém, se estudada a troca de localização do sistema de abastecimento, poderia se reduzir a probabilidade de ocorrer tal situação.

1A

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5

Nenhuma defesa implantada além das já existentes, porém se houvesse o término de instalação de concertinas na área aeroportuária e a monitoração constante de funcionários com poder de detenção dos infratores, pode-se reduzir a probabilidade de ocorrer tal situação.

2C Depende das ações mitigadoras

do SGSO SBCX

6 Indicação de pessoas específicas responsáveis pelo acompanhamento de visitantes da própria instituição. 1C

7

Nenhuma defesa implantada além das já existentes, porém se houvesse o término de instalação de concertinas na área aeroportuária, pode-se reduzir a probabilidade ocorrer tal situação.

2B Depende das ações mitigadoras

do SGSO SBCX

8 a) Capeamento fixo da área de abastecimento b) Inserção de tal localidade no programa de vistorias de prevenção de F.O's

2C

9 a) Corte de árvores caducifólias e frutiferas nas proximidades b) Refino de pesquisa de F.O's em tal localização

2D

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10

Nenhuma medida posterior implantada, há a possibilidade de criação de projeto social de conscientização para as pessoas que vivem próximo ao aeroporto com relação ao lançamento de pipas(papagaios) nessa localidade.

2C

11

a) Implantação de mudança no regimento da entidade para aplicar mais rigor na liberação do voo solo aerodesportista. b) Necessidade de autorização do instrutor de voo mediante avaliação das condições meteorológicas. c) Além da experiência recente, aplicou-se o conceito de experiência recente baseado em total de horas de voo. Assim, baseado no total de horas do desportista, tempos diferentes de experiência recente foram implantados.

2A

12

a) Implantação de mudança no regimento da entidade para aplicar mais rigor na liberação do voo solo aerodesportista. b) Reetruturação da documentação de operações (MIP/MGO/SOP's) para serem devidamente aplicados á condição do aerodesporto.

2A

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13

a) Implantação de mudança no regimento da entidade para aplicar mais rigor na liberação do voo solo aerodesportista. b) Criação de uma sala de operações com um responsáveis devidamente habilitados (INVA), fazendo cumprir os regimentos e manuais de operação.

1A

14

a) Proibição de rotação de hélice por alunos em inspeções pré-voo b) No caso de acionamento de aeronaves sem starter, somente instrutor realiza tal operação e antes de fazer deve receber o devido treinamento de ergonomia correta para essa ação. Inserido tal procedimento no (SOP/MGO).

1B

15

a) Proibição de movimentação de aeronaves sem um instrutor ativo do aeroclube acompanhar tal ação. b) Proibição de executar inspeções pré-voo dentro do hangar c) Tais referências foram inclusas no SOP/MGO.

2C

16 a) Proibição de manutenção de aeronaves no hangar. b) Inclusão de tais referências no SOP/MGO. 1B

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17

a) Proibição de circulação em tal local após a chegada de todos os convidados do evento. b) Permissão de realização de eventos somente se houver um representante da entidade no evento.

2B

18

a) Manter pesquisa com alunos para verificar se os briefings tem sito realizados b) Realização de palestra de conscientização sobre o pré-voo aos instrutores.

2C

19

a) Manter pesquisa com alunos para verificar se os briefings tem sito realizados b) Realização de palestra de conscientização sobre o pré-voo aos instrutores. c) Adequação do portal do aluno para exibir ao aluno e instrutor quais as manobras previstas para cada missão a ser realizada.

2C

20

a) Acompanhamento da execução da inspeção pré-voo por um instrutor ou agente autorizado da sala de operações. b) Realização de palestra de conscientização sobre o pré-voo aos instrutores e alunos.

2B

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21 a) Adoção do método "DO and READ" pelo aluno e instrutor 1B

22 a) Adoção do método "DO and READ" pelo aluno e instrutor 1B

23 a) Adoção do método "DO and READ" pelo aluno e instrutor 1C

24 a) Adoção do método "DO and READ" pelo aluno e instrutor 1B

25 a) Adoção do método "DO and READ" pelo aluno e instrutor 1C

26 a) Adoção do método "DO and READ" pelo aluno e instrutor 1B

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27 a) Adoção do método "DO and READ" pelo aluno e instrutor 1B

28

a) Proibição de operações de TGL para instrutores com menos de 500 horas de voo. b) Criação de procedimento de rodízio de escala para instrutores encontrarem-se descansados para tal operação (assim mais atentos). c) Definição de componente de vento máxima (mais restritiva que o fabricante) para tal aeronave.

2B

29

a) Proibição de operações de TGL para instrutores com menos de 500 horas de voo. b) Criação de procedimento de rodízio de escala para instrutores encontrarem-se descansados para tal operação (assim mais atentos). c) Definição de componente de vento máxima (mais restritiva que o fabricante) para tal aeronave.

2B

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30

Sem possibilidade de ações no que tange estrutura pois é impossível ter zona de parada. a) Proibição de operações de TGL para instrutores com menos de 500 horas de voo. b) Criação de procedimento de rodízio de escala para instrutores encontrarem-se descansados para tal operação (assim mais atentos).

2B Ação que não empenha investimento financeiro,

somente ações para manter o nível atual e não piorá-lo

31

a) Solicitação dos horários atualizados de operação do AFIS (além do Rotaer) e também dos voos regulares pela Adm SBCX. b) Aquisição de comunicador mais potente para porte nesse tipo de voo

2C

32

a) Acurar inspeções pré-voo e inspeções pós intervenção de manutenção b) Reformulação de contrato de prestação de serviços com oficina homologada

2A Ação que não empenha investimento financeiro,

somente ações para manter o nível atual e não piorá-lo

33

a) Acurar inspeções pré-voo e inspeções pós intervenção de manutenção b) Reformulação de contrato de prestação de serviços com oficina homologada

2A Ação que não empenha investimento financeiro,

somente ações para manter o nível atual e não piorá-lo

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34 a) Revisão dos itens de checklist b) Revisão do MGO e SOP c) Programa de Aferição de Instrumentos

3B Ação que não empenha investimento financeiro,

somente ações para manter o nível atual e não piorá-lo

35

a) Acurar inspeções pré-voo e inspeções pós intervenção de manutenção b) Reformulação de contrato de prestação de serviços com oficina homologada

3B

36 a) Treinamento constante de alunos e envolvidos b) Instalação de Placa com informações em caso de incêndio (extrato do PRE).

2B

37

a) Treinamento constante de alunos e envolvidos b) Instalação de Placa com informações em caso de incêndio (extrato do PRE). c) Proibição de inspeções pré-voo em hangar d) Acompanhamento de instrutores em todas as inspeções pré-voo

2B

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38

Não foram tomadas medidas mitigadoras em virtude da responsabilidade da administração aeroportuária, todavia; a) Instalação completa de concertinas em muros b) Corte mais assíduo de grama e afins

2D

39

Não foram tomadas medidas mitigadoras em virtude da responsabilidade da administração aeroportuária, todavia; a) Ampliação da categoria atual de combate em SBCX b) Instalação de comunicação interna direta com a brigada de combate (rádios).

1B

TABELA 14 – AÇÕES MITIGADORAS IMPLANTADAS

11.0- GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL O objetivo primário de nosso processo de garantia de segurança operacional é fazer com que o desempenho

do Aeroclube de Caxias do Sul e a efetividade de nossos controles de risco atendam aos objetivos

estabelecidos pelo Executivo Responsável e GSO às metas estabelecidas junto à ANAC. A garantia de

segurança operacional inclui a reavaliação dos procedimentos, auditorias e inspeções, bem como do

sistema de análise e investigação de acidentes e incidentes.

Todas as vezes que nosso desempenho ficar abaixo das metas estabelecidas em nossa política, o Gestor de

Segurança Operacional fará uma reavaliação das condições que levaram à situação apresentada,

identificando meios alternativos para voltarmos à programação inicial e cumprimos as metas estabelecidas.

Colocando o acima exposto em prática, abaixo consta uma relação de ações voltadas à garantia da

segurança operacional do Aeroclube de Caxias do Sul.

AÇÃO DE GARANTIA RESPONSÁVEL

REAVALIAÇÕES DE ÍNDICES DE RISCO GSO

SUGESTÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS GSO

APROVAÇÃO DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS PARA O SGSO EXECUTIVO RESP.

VIGILÂNCIA CONSTANTE DE OPERAÇÕES GSO

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RESPONSABILIDADE DE SEGUIR O SOP E MGO DA INSTITUIÇÃO INSTRUTORES

GERIR O PRE GSO E EXEC.RESPO TABELA 16 – AÇÕES DE GARANTIA DA SEGURANÇA

As ações propostas acima, já foram implantadas.

11.1- AUDITORIAS DE SEGURANÇA OPERACIONAL As auditorias do Aeroclube de Caxias do Sul serão realizadas como uma atividade básica de controle da

segurança operacional, oferecendo um meio de se avaliar sistematicamente como a organização está

seguindo seus objetivos de segurança operacional.

Assim como as auditorias financeiras, as auditorias internas de segurança operacional são realizadas

periodicamente, não devendo passar de uma a cada doze meses. Em ocasiões especiais, conforme decisão

de nosso Executivo Responsável poderão ser feitas, auditorias específicas e pontuais em parte ou em todo

um sistema, a partir dos indicadores coletados e analisados pelo Gestor de Segurança Operacional de nossa

organização.

À medida que nosso SGSO apresente a aderência e funcionalidade esperada, nossas auditorias no Sistema

de Controle da Qualidade serão absorvidas em nosso SGSO, de forma a incluir todas as funções do programa

de qualidade que já desenvolvemos. As auditorias externas de nossa organização são conduzidas por várias

autoridades reguladoras nacionais, entre elas destacam-se a SSO/ANAC e o COMAER. Essas auditorias

servem para rever os resultados de nossa operação, bem como para servirem de fontes de identificação de

perigos para o gerenciamento reativo de nossos riscos.

As auditorias internas e externas são excelente fonte de dados, que é armazenada e tratado sob a

responsabilidade de nosso Gestor de Segurança Operacional, servindo de fonte de informação para

melhorar continuamente a segurança operacional de nossa organização. Todas as não conformidades

identificadas nas auditorias são tratadas de acordo com o processo estabelecido pelo Gestor de Segurança

Operacional e aprovado pelo Executivo Responsável, devendo buscar identificar uma forma das metas

estabelecidas.

Após a realização de cada auditoria, o Gestor de Segurança Operacional elaborará o Relatório de Auditoria

de Segurança Operacional, contendo os perigos e condições latentes observados, a análise dos riscos e as

ações mitigadoras recomendadas. Estes relatórios serão apresentados à alta direção e após ficarão

anexados no banco de dados do Aeroclube por no mínimo cinco anos, em virtude de serem solicitados a

qualquer momento pela ANAC/GGAP servindo também como fonte dos relatórios Bimestrais e Semestrais.

Como a instituição não tem como prever as atividade de auditoria externa realizada pelos órgão

reguladores, subentende-se que deva seguir veemente todas as recomendações de seu GSO o qual é uma

pessoa que recebeu capacitação da GGAP/ANAC para tal função, para que em uma oportunidade de

auditoria, todos os requisitos estejam a contento.

Já no âmbito de auditorias internas, o GSO terá livre arbítrio sobre quando, como e em qual setor realizará

tais verificações. Geralmente as auditorias internas são realizadas juntamente com as vistorias de segurança

operacional, portanto devem ser consideradas as mesmas datas previstas em 10.4.

O resultado das auditorias será um relatório de auditoria que será preenchido pelo GSO e submetido ao

executivo responsável para a apreciação e tomada de decisão no âmbito de novos processos administrativos

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para tratar não conformidades. Em casos extremos o relatório de auditoria interna poderá ser enviado para

a GGAP pelo GSO a fim de delatar qualquer ato irresponsável por parte da instituição.

11.2- INVESTIGAÇÕES INTERNA DE ACIDENTES, INCIDENTES GRAVES E INCIDENTES Nossa organização, sob a responsabilidade do Gestor de Segurança Operacional, investiga acidentes,

incidentes e pequenas violações, visando à implantação de um controle de risco mais efetivo. Essas

investigações não têm por objetivo encontrar culpados, mas identificar os processos que precisam ser

melhorados. Neste sentido temos encontrado a colaboração de todos os envolvidos nos casos investigados

até agora, permitindo que sejam descobertas as condições latentes em nossa operação. A maioria desses

incidentes não se enquadra nos critérios de investigação de nossas autoridades reguladoras. Entretanto,

podem servir como indicadores de perigos potenciais graves que não seriam revelados até que algo ocorra.

Os resultados dessas investigações são tratados e incluídos em nosso sistema de dados pelo Gestor de

Segurança Operacional, devendo ser tratados pelo nosso processo de gerenciamento de risco à segurança

de nossas operações.

11.3- GESTÃO DA MUDANÇA O Gestor de Segurança Operacional é o responsável por identificar e expedir medidas mitigadoras de

possível perigo na implantação de mudanças. Como forma de garantir a qualidade de nossa segurança

operacional em períodos de significativas mudanças organizacionais e/ou operacionais, caberá ao gestor

determinar medidas mitigadoras referentes a todas essas mudanças, documentando e mantendo arquivo na

Secretaria Acadêmica, mais especificamente na pasta específica de segurança de voo.

Outro ponto a ressaltar é que na ausência imperativa do GSO, ficará a cargo do Executivo Responsável

assumir as responsabilidades designadas ao GSO, no prazo máximo de 30 dias.

11.4- RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CENIPA

(RSO) As Recomendações de Segurança Operacional (RSO) advindas do CENIPA são avaliadas e tratadas, visando à

eliminação dos perigos identificados. Assim como quando se trata de resultado de nossas investigações

internas, os perigos identificados pelo CENIPA são armazenados em nosso banco de dados de segurança

operacional e servirão para alimentar nosso processo reativo de gerenciamento de risco.

12.0- DIVULGAÇÃO DO MGSO Haverá o comprometimento da organização em divulgar o MGSO depois de pronto a todos os setores,

principalmente ao setor de instrução, seguido da direção e aos alunos desse Aeroclube, através de palestras

ou reuniões formais ou informais, tendo como objetivo divulgar o material para todos, dentro da sua

respectiva parcela de cooperação nos resultados operacionais. Ver no item três, pág. 4 o controle de

assinaturas dos que receberam o MGSO.

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13.0- RELATÓRIOS PERIÓDICOS O Aeroclube de Caxias do Sul elaborará e enviará periodicamente relatórios relativos ao progresso das

atividades previstas e a situação da sua segurança operacional, de forma a permitir o acompanhamento e

supervisão das atividades de seu SGSO por parte da ANAC.

13.1- RELATÓRIOS BIMESTRAIS O Aeroclube de Caxias do Sul enviará, bimestralmente, um relatório relacionando os acidentes, incidentes e

ocorrências anormais ocorridos no último período. O responsável por lançar o relatório deverá entrar em

contato com o GSO para obter a senha de acesso ao sistema on-line de envio de relatórios e prosseguirá da

seguinte forma. Acessar o site da ANAC (www.anac.gov.br) clicar em serviços on-line, após envio de

relatórios e por final clicar em Relatório Bimestral, acessar o sistema e prosseguir com o preenchimento dos

dados, ou acessar direto deste link (http://www2.anac.gov.br/anac/relatorio.asp), para o acesso deverá ser

preenchido o CNPJ do Aeroclube que se encontra na página 7 desse manual. Os Relatórios Bimestrais devem

ser encaminhados até o quinto dia útil do mês subsequente ao bimestre em questão.

13.2- RELATÓRIOS SEMESTRAIS O Aeroclube de Caxias do Sul enviará à GGAP, semestralmente, dados relativos à sua segurança operacional

e ao cumprimento das atividades planejadas, em formulário padrão, preferencialmente através do endereço

eletrônico [email protected], ou, na indisponibilidade deste, por outro meio disponível. Os

Relatórios Semestrais abrangerão os semestres de janeiro a junho e julho a dezembro e serão encaminhados

até o dia 15 do mês subsequente ao semestre documentado.

Segue página atual da ANAC com as diretrizes para o envio dos relatórios;

http://www2.anac.gov.br/anac/relatório.asp

14.0- PROGRAMAS ESPECÍFICOS RELACIONADOS COM O

GERENCIAMENTO DO RISCO NA SEGURANÇA OPERACIONAL

14.1- PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ATITUDES ANORMAIS

Diversos acidentes ocorreram, em diferentes tipos de avião, devido à entrada, não intencional, em situação

de atitude anormal e à demora ou inabilidade dos pilotos em iniciar uma recuperação. A inabilidade pode,

na realidade, ser dividida em dois aspectos: a não identificação do que de fato estava ocorrendo ou o uso de

técnicas incorretas de recuperação, por falta de treinamento ou pela falta de hábito de lidar com esta

situação. Entre os motivos que podem levar um avião a entrar em uma situação de atitude anormal

destacam-se:

Desorientação espacial do piloto;

Distração;

Formação de gelo;

Falhas de comandos de voo, seus automatismos ou ação oposta comandada pelo piloto;

Falhas de piloto automático (ou seu desengate não percebido);

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“Vortex” esteira de turbulência;

Falha de instrumento (ou a interpretação errada do mesmo); e

Falha de motor em momento de baixa energia e grande ângulo de ataque.

O treinamento para lidar com essas situações é fundamental, pelo alto risco de expor os aviões e seus

ocupantes às forças excessivas que tais manobras podem gerar. Os instrutores deverão, conforme as

características do avião, iniciar a entrada em atitude anormal com os treinandos, temporariamente, sem a

visão dos indicadores de atitude.

É importante o trabalho do Gestor de Segurança Operacional no gerenciamento do treinamento na

recuperação de atitudes anormais e orientação aos pilotos quanto às ações a serem tomadas – e aquelas a

serem evitadas – quando ocorrerem as referidas atitudes.

OBJETIVO DO PROGRAMA Evitar a entrada em voo de atitudes anormais e orientar sobre quais as maneiras recomendadas para identificar as diversas situações e sair das mesmas de forma segura.

RESPONSABILIDADE GSO e Instrutores de Voo

PRAZO Permanente

RESULTADO Ausência de reportes com essas situações de risco TABELA 17 – RECUPERAÇÃO DE ATITUDES ANORMAIS

Especificações do Programa;

Na tentativa de atingir um nível otimizado de segurança nas operações o Aeroclube de Caxias do Sul verifica que cumprir o manual de manobras de PPA- PCA e INVA já garantirá aos alunos uma instrução de qualidade no que tange simulação de recuperação de atitudes anormais, com simulação de estóis, voos em ângulo crítico e também panes simuladas. Quanto ao voo por instrumento, o treinamento não é recomendado em condições reais de IMC, porém quando simulado em capota, pode-se obter bons níveis de treinamento com a simulação da perda de instrumentos do painel. Foi implantado juntamente com o novo sistema de gerenciamento integrado da instituição uma aba para ACERVO. Esse ACERVO contem os mais diversos arquivos referenciando segurança de voo e também operações cotidianas de nossa instituição. Lá é disponibilizado também uma série de arquivos que dão demonstrações de como sair de atitudes anormais e também evita que haja CFIT. O programa é norteado pelos instrutores de voo e pelo GSO, porém temos o resultado visível nos alunos da instituição que após o término de seu curso, encontram-se aptos a manter um voo seguro.

14.2- PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS DE EQUIPE

(CORPORATE RESOURCES MANAGEMENT – CRM) Nos primórdios da aviação, os treinamentos operacionais se dirigiam apenas aos tripulantes técnicos,

preocupando-se, quase que exclusivamente, com os aspectos técnicos relacionados ao seu desempenho

individual durante o voo.

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Pesquisas com base em investigações das causas de acidentes e incidentes aeronáuticos, ocorridos com

aeronaves de empresas aéreas comerciais, mostraram aspectos que tiveram o elemento humano como

fator contribuinte.

Tais constatações suscitaram o consenso entre as empresas aéreas, indústria aeronáutica e governo quanto

à necessidade de incrementar Programas de Treinamento em Fatores Humanos, com o objetivo de melhorar

a coordenação e o gerenciamento de toda a tripulação de voo.

Assim, foi implementado o Treinamento em Gerenciamento de Recursos da Cabine (Cockpit Resources

Management - CRM), visando à minimização do erro humano como fator contribuinte para acidentes e

incidentes aeronáuticos, sendo ministrado, a princípio, apenas à tripulação técnica, como parte integrante

do Treinamento de Operações de Voo.

Posteriormente, o termo Cockpit (Cabine) evoluiu para Crew (Tripulação), passando o Treinamento de

Gerenciamento de Recursos da Tripulação (Crew Resources Management - CRM) a buscar uma melhor

coordenação dos tripulantes envolvidos com a operação da aeronave em prol da otimização da Segurança

de Voo.

Atualmente, apesar de serem utilizadas denominações variadas do referido Treinamento (Gerenciamento de

Recursos da Companhia / Equipes - Company / Corporate Resources Management) por algumas

organizações, estas não são ainda consagradas universalmente.

Os conceitos de CRM estão baseados na premissa de que um elevado grau de proficiência técnica é

essencial para que as operações aéreas sejam seguras, eficientes e eficazes.

O conhecimento de conceitos de CRM nunca compensará a falta de proficiência técnica. Da mesma forma,

uma elevada proficiência técnica não garantirá operações seguras sem que haja a coordenação de toda a

equipe.

A experiência tem demonstrado que os conceitos de CRM não podem ser absorvidos num curto espaço de

tempo, por melhor que seja a qualidade do Treinamento em CRM, requerendo um reforço contínuo. Os

profissionais envolvidos com a atividade aérea que necessitam passar por este Treinamento deverão

participar de suas três fases: Treinamento dos Conceitos Iniciais (1a. Fase - de conscientização), Prática de

CRM (2a. Fase) e Reciclagem em CRM (3a. Fase).

Atualmente, há vários métodos úteis utilizados no Treinamento em CRM, sendo que alguns são de caráter

universal, cujos fundamentos abaixo relacionados são altamente recomendados: O Treinamento em CRM

deve enfatizar o trabalho de equipe, e não a competência técnica individual, visando a eficiência e a eficácia

no desempenho operacional.

O Treinamento em CRM deve criar oportunidades para que o grupo ponha em prática e desenvolva os

conceitos de liderança e trabalho de equipe, de acordo com a sua real função.

A inclusão de situações que envolvam operações de rotina, no Treinamento em CRM, tem um forte efeito

positivo nos participantes, devido aos exercícios ali vivenciados, contribuindo para a redução do estresse em

momentos de alta carga de trabalho. A contínua prática de CRM permite, também, um desempenho

satisfatório do grupo durante situações de emergência, quando a pressão do tempo exige uma resposta

rápida.

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O Treinamento em CRM se define pelas seguintes características:

Consiste na aplicação dos conceitos de Fatores Humanos para a melhoria do desempenho da

equipe;

Engloba todo o pessoal envolvido com a atividade aérea;

Deve fazer parte de todo tipo de treinamento de voo;

Está focado nas atitudes e comportamentos das equipes e seus impactos na Segurança de Voo;

Requer a participação de todos; e

Oferece a oportunidade para que cada indivíduo e seu grupo analisem suas próprias atitudes e

promovam as mudanças apropriadas, com a finalidade de otimizar sua capacidade de trabalho em

equipe e tomada de decisão.

A correta aplicação dos conceitos nas sessões de Prática de CRM representa um meio extremamente eficaz

para desenvolver e fortalecer as atitudes ditadas pela Filosofia de CRM.

O êxito no treinamento em CRM depende do compromisso por parte da alta administração, dos facilitadores

e dos participantes, em suma, de toda a organização no comprometimento com a filosofia de CRM.

OBJETIVO DO PROGRAMA Criar um ambiente favorável entre instrutor e aluno em que seja enfatizado o trabalho de equipe e também um elevado grau de proficiência técnica de ambos.

RESPONSABILIDADE GSO e Instrutores de Voo

PRAZO Permanente

RESULTADO Ausência de Reportes de situações de risco por falta de coordenação de cabine e CRM em geral.

TABELA 18 - CRM

14.3- PROGRAMA DE PREVENÇÃO E ALERTA DE INCURSÃO EM PISTA Toda ocorrência em aeródromo constituída pela presença incorreta de aeronave, veículo ou pessoa na zona

protegida de uma superfície designada para o pouso ou para a decolagem de uma aeronave é considerada

uma incursão em pista.

O número de incursões em pista tem aumentado nos últimos anos e apesar de a maioria das incursões não

caracterizar incidente de tráfego aéreo, existe potencial de perigo para que isto aconteça ou possa gerar as

condições para a ocorrência de um acidente aeronáutico.

Considerando que há um crescimento do movimento de tráfego aéreo nos aeródromos brasileiros, pode-se

inferir que haverá um aumento do potencial de perigo para as incursões em pista se não forem adotadas

medidas preventivas capazes de reduzir a recorrência dessas condições indesejáveis. Dessa forma, devem

ser observados procedimentos para prevenir as ocorrências de incursão em pista nos aeródromos

brasileiros.

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Grande parte das incursões em pista, inclusive aquelas que redundaram em incidentes de tráfego aéreo e

até mesmo em acidentes aeronáuticos de grandes proporções ocorreram, entre outros fatores

contribuintes, por erro no entendimento das mensagens ATS.

As falhas mais comuns são caracterizadas por abreviações das autorizações, numerais usados em grupo,

omissão de indicativos de chamada e frases que incluam "certo", "okey" e "positivo". Dessa forma, é

necessária a utilização da fraseologia aeronáutica conforme explicitada nas regras vigentes, inclusive o

cotejamento, quando requerido, para evitar recorrências de incursão em pista.

Será executado periodicamente pelo Aeroclube de Caxias do Sul um treinamento com seus tripulantes

enfatizando o uso da fraseologia padrão. O uso aleatório de termos não previstos na fraseologia deve ser

evitado, pois proporciona erros e compromete a eficiência de um órgão ATS.

O Aeroclube de Caxias do Sul compromete-se a informar à administração aeroportuária local e à ANAC toda

ocorrência de incursão em pista envolvendo suas operações aéreas, e ainda sobre a presença de animais,

pássaros e objetos nas pistas dos aeródromos civis brasileiros.

OBJETIVO DO PROGRAMA Minimizar a possibilidade de ocorrência de acidentes, incidentes graves ou simples incidentes causados por incursão de pista na área aeroportuária designada a este P-PSAC.

RESPONSABILIDADE GSO e todos os envolvidos em voo.

PRAZO Permanente.

RESULTADO Ausência de reportes de situações de risco causados por incursões de pista.

TABELA 19 – INCURSÃO EM PISTA

14.4- PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA AUDIÇÃO Este programa consiste basicamente em adotar medidas para a redução do impacto sonoro em sistemas

auditivos humanos. Na área de manobras deste P-PSAC deverá ser adotada uma política de proteção sonora

e também de redução de ruídos.

OBJETIVOS DO PROGRAMA Diminuir a incidência de ruídos provenientes das aeronaves nos sistemas auditivos de instrutores, alunos e demais envolvidos em operações e também orientar os mesmos sobre melhores práticas de operação voltadas a redução de ruídos em lugares povoados.

RESPONSABILIDADE GSO e Instrutores de Voo.

PRAZO Permanente.

Resultado Diminuir a ocorrência de fadiga e stress percebida em instrutores e alunos vinculados ao barulho excessivo ao que são expostos diariamente.

TABELA 20 – CONSERVAÇÃO DA AUDIÇÃO

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14.5- PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE FOD’S (FOREIGN OBJECTS

DAMAGE)

Além da elevação desnecessária dos custos diretos e indiretos nas operações, os danos por objetos

estranhos (F.O.D.) podem causar acidentes com consequências trágicas. Com base nisso, procuramos

orientar todos os envolvidos nas operações aéreas e de solo sobre as principais causas de F.O.D., as

possíveis consequências, as áreas de risco e como prevenir sua ocorrência. Também serão programados,

periodicamente, vistorias e mutirões nas áreas de risco, a fim de coletar possíveis causadores de F.O.D.

OBJETIVO DO PROGRAMA Incentivar o recolhimento de F.O’s na área de

manobras e também o reporte de situações via

relatório de perigo.

RESPONSABILIDADE GSO

PRAZO Permanente

RESULTADO Ausência de danos materiais e ferimentos

causados por F.O’s na área de operações deste P-

PSAC.

TABELA 21 – PREVENÇÃO DE FOD’S

15.0- PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL O Aeroclube de Caxias do Sul, como parte das atividades previstas em seu SGSO, desenvolverá e manterá

um calendário formal de eventos de conscientização em segurança operacional, além de atividades

promocionais, de maneira a criar um ambiente no qual os objetivos e metas de segurança operacional

possam ser atingidos. Este calendário incluirá no mínimo, um evento anual para cada programa adotado. A

promoção da segurança operacional tem como objetivo a divulgação e a padronização dos processos de

segurança operacional do Aeroclube de Caxias do Sul. O Aeroclube de Caxias do Sul garantirá a participação

dos funcionários, alunos, e demais interessados responsáveis pelos diferentes setores no planejamento da

promoção de sua segurança operacional. O Aeroclube de Caxias do Sul irá incluir em seus eventos de

conscientização e atividades de promoção da segurança operacional o incentivo ao uso do formulário de

Relato da Aviação Civil constante do portal da ANAC (www.anac.gov.br). Essa promoção da segurança

operacional será feita através de um padrão adotado pelo Aeroclube de Caxias do Sul, o qual através de

processos convencionais como reuniões com a equipe de instrutores e alunos será a forma mais efetiva de

promover a segurança operacional em nossa instituição, essas reuniões serão divulgadas no mural de

informações do Aeroclube de Caxias do Sul e também no web site e com certeza irão contribuir para elevar

os níveis de segurança operacional.

A Promoção da Segurança será realizada de acordo com o seguinte calendário:

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15.1- CALENDÁRIO DE EVENTOS À PROMOÇÃO DA SEGURANÇA

OPERACIONAL

Evento Responsável Data

Nota sobre Preservação da Audição GSO 08/04/2014

Nota sobre CRM GSO 17/06/2014

Nota sobre Incursão em Pista GSO 10/10/2014

Palestra sobre Conceitos do SGSO (Instrução, sócios e alunos) GSO 08/12/2014

Palestra sobre Conceitos do SGSO (diretoria e funcionários) GSO 09/12/2014 TABELA 22 – CALENDÁRIO DE PROMOÇÃO DA SEGURANÇA

15.2- EVENTOS PROMOCIONAIS DA SEGURANÇA OPERACIONAL O programa desenvolvido pelo Aeroclube de Caxias do Sul, como parte de suas atividades de promoção da

segurança operacional, contém os meios formais de divulgação da segurança operacional, sendo assumidos

os seguintes compromissos:

Assegurar que todos da organização estejam cientes de seu SGSO;

Transmitir informações críticas relacionadas à segurança operacional;

Motivar a adoção das ações relativas à segurança operacional;

Explicar porque determinados procedimentos de segurança operacional são introduzidos ou

alterados;

Transmitir informações genéricas acerca da segurança operacional.

Os eventos promocionais do Aeroclube de Caxias do Sul serão adequados ao seu ambiente

organizacional, incluindo os seguintes meios de divulgação da segurança operacional:

Procedimentos e políticas de segurança operacional;

Campanhas de mobilização;

Publicação de periódicos;

Boletins informativos;

Anúncios; etc.

15.3- EVENTOS E ATIVIDADES DE CONSCIENTIZAÇÃO EM SEGURANÇA OPERACIONAL O Aeroclube de Caxias do Sul desenvolverá e manterá como parte de suas atividades de promoção da

segurança operacional, um programa de eventos de conscientização que assegure que o seu pessoal é

adequadamente informado sobre as tarefas de seu SGSO.

Os eventos de conscientização têm por finalidade a renovação ou mudança de comportamento dentro do

Aeroclube de Caxias do Sul, sendo indispensáveis para reavivar conceitos ou para alertar o público-alvo para

procedimentos que devem ser adotados, aperfeiçoados ou modificados.

O planejamento dos eventos de conscientização obedecerá aos critérios de viabilidade, circunstância,

interesse ou urgência, de acordo com os dados levantados ou quando as circunstâncias assim o exigirem.

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O Aeroclube de Caxias do Sul indicará os responsáveis para ministrar os eventos de conscientização.

Eventualmente, poderá ser contratado um instrutor externo. Contudo, o Aeroclube de Caxias do Sul

assegura que o conteúdo a ser transmitido será adequado às particularidades de suas operações, tendo

como ênfase a maneira como os processos de segurança operacional são desenvolvidos e o seu SGSO.

O Gestor de Segurança Operacional estabelecerá anualmente uma programação que contemple os setores

da organização responsáveis direta ou indiretamente pela segurança operacional, desde a fase de

elaboração até a de supervisão das ações implantadas.

Os seguintes aspectos serão levados em consideração no planejamento, análise e na elaboração da

programação:

a) Objetivo;

b) Atribuições, prazos e responsabilidades;

c) Temas de maior preocupação da organização;

d) Elaboração de cronogramas de campanhas;

e) Divulgação dos objetivos, atribuições e consequências do Programa a todos os envolvidos;

f) Resultados esperados e obtidos;

g) Técnicas adequadas;

h) Ações programadas e atribuições específicas.

Serão desenvolvidas atividades educativas contemplando os seguintes temas de conscientização:

Conceitos de SGSO

Conceitos de segurança operacional do Estado brasileiro: PSO-BR, PSOE-ANAC e PSOE-COMAER;

Incentivo ao Relato de Aviação Civil;

Prevenção contra a Utilização de Drogas e Uso Abusivo de Álcool.

15.4- CONCEITOS DE SGSO E PROGRAMAS BRASILEIROS DE SEGURANÇA OPERACIONAL Tópicos a serem tratados conforme calendário de eventos;

Os conceitos do SGSO;

As diferenças entre a abordagem tradicional e a nova abordagem;

A análise baseada no desempenho;

Papel da ANAC e da GGAP na prevenção de acidentes aeronáuticos;

O erro humano;

A análise do acidente organizacional;

Perigos, análise e mitigação dos riscos;

O dilema gerencial entre produção e proteção;

Princípios e fundamentações do PSO – BR;

Princípios e fundamentações do PSOE – ANAC;

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SGSO do Aeroclube de Caxias do Sul;

15.5- INCENTIVO AOS RELATOS DE AVIAÇÃO CIVIL

Tópicos a serem tratados conforme calendário de eventos;

Erros e violações;

Cultura Justa;

Relato Eficiente;

Garantia da ausência de ações punitivas;

Sistema de Relatos de Aviação Civil do Aeroclube de Caxias do Sul;

Fichas de Avaliação das Aulas;

Situações que importantes de serem relatadas:

F.O.D.;

Colisão e avistamento de aves;

Avistamento de balões não tripulados;

Incursão em pista;

Ingresso em atitude anormal;

15.6- INCURSÃO EM PISTA E RECUPERAÇÃO DE ATITUDES ANORMAIS

Tópicos a serem tratados conforme calendário de eventos;

Incursão em pista;

Perda de consciência situacional;

Recuperação de atitudes anormais;

15.7- PUBLICAÇÃO DE PERIÓDICOS

A equipe de segurança de voo do Aeroclube de Caxias do Sul esta desenvolvendo e mantendo como parte

de suas atividades de promoção e garantia da Segurança Operacional, um mural como um meio de

divulgação da Segurança Operacional.

Conforme a Resolução 106, página 18, item 7.2, estamos através dessa medida atingindo os seguintes

requisitos.

Assegurar que todos na organização estejam cientes do SGSO;

Transmitir informações críticas relacionadas à segurança operacional;

Motivar a adoção das ações relativas à segurança operacional;

Explicar porque procedimentos de segurança operacional são introduzidos e alterados,

transmitir informações genéricas acerca da segurança operacional;

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16.0- IMPLANTAÇÃO DO SGSO NO AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL E

GARANTIA DE ADERÊNCIA.

O SGSO é implantado em fases, pois desta forma o gerenciamento das etapas ficam muito mais organizado,

facilitando assim o processo de implantação.

Dando continuidade ao que já vinha sendo feito e em cumprimento com a primeira fase de implantação do

SGSO temos disponível na sala de navegação um livro de reportes onde pode ser relatados todo tipo de

sugestão ou reclamação que afetam tanto a instrução prática, quanto a teórica, já esta sendo testado

também um sistema on-line que substituiu com eficiência este tipo de relato. Todo tipo de relato tem

caráter anônimo e não-punitivo.

“Serão inaceitáveis violações de regras, regulamentos, normas e leis emitidas pelas autoridades de aviação

civil. Também será inaceitável o descumprimento do estabelecido neste manual.”

16.1- MELHORIA CONTÍNUA DA SEGURANÇA OPERACIONAL

O Gestor de Segurança se compromete em:

Busca permanente por informações que possam ser úteis para um aumento nos níveis de

Segurança Operacional. (Reuniões, Vistorias, Auditórias etc...)

Diálogo e treinamento de Funcionários, Instrutores, Alunos e demais interessados.

Aplicar medidas de conscientização dos envolvidos com operações.

Reportar aos órgãos reguladores toda e qualquer ocorrência com vistas a gerar números de

conhecimento público para futuras ações mitigadoras do plano maior de segurança operacional

adotado pela ANAC.

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16.2- COMPROMISSO DA DIREÇÃO

Uma vez aprovado pelo Sr. Carlos Alberto Bertotto, executivo responsável, o nosso cronograma, ou uma de

suas atualizações passa a ser parte integrante do MGSO do Aeroclube de Caxias do Sul. O acompanhamento

dos prazos aqui estabelecidos é de responsabilidade do Sr. Paulo Celson de Aguiar Junior, Gestor de

Segurança Operacional, que reportará ao Executivo Responsável sempre que ocorrerem fatos que possam

levar ao não cumprimento do aqui estabelecido.

Caxias do Sul, 01 de Março de 2014.

Carlos Alberto Bertotto Executivo Responsável

Presidente do Aeroclube de Caxias do Sul

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16.3- DESCRIÇÃO DA IMPLANTAÇÃO E OBJETIVOS

Este cronograma representa o compromisso do Aeroclube de Caxias do Sul com a implantação, operação e

manutenção do SGSO de nossa organização, conforme o programa estabelecido em nosso MGSO de 4

(quatro) fases.

Uma vez elaborado e aprovado pelo Executivo Responsável o nosso PI-SGSO, ou cada uma de suas

atualizações, passa a fazer parte integrante do MGSO de nossa organização como Apêndice.

O acompanhamento dos prazos aqui estabelecidos é responsabilidade do Gestor de Segurança Operacional,

que reportará ao Executivo Responsável sempre que ocorrerem fatos que possam levar ao não

cumprimento do aqui estabelecido. Todos os envolvidos com a segurança operacional de nossa organização

devem tomar conhecimento desse planejamento aprovado, se comprometendo com o seu cumprimento, de

acordo com sua área de atuação.

Considerando as mudanças em nossa cultura atual para a implantação do Sistema de Gerenciamento da

Segurança Operacional no Aeroclube de Caxias do Sul e os estudos conduzidos pelo Gestor de Segurança

Operacional, este planejamento será implantado em 4 fases, não ultrapassando o limite de quatro fases

estabelecido pela ANAC.

16.3.1- 1° FASE; PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO SGSO

Nesta 1ª fase o Aeroclube de Caxias do Sul está previsto o planejamento básico e a alocação das

responsabilidades. Definimos que o Sr. PAULO CELSON DE AGUIAR JUNIOR é o responsável por identificar a

situação atual dos processos de gerenciamento de segurança operacional. A partir desse diagnóstico o

Gestor de Segurança Operacional irá propor o desenvolvimento dos processos restantes, que será

endossado pelo Executivo Responsável Sr. CARLOS ALBERTO BERTOTTO. Dentre os estudos que o Gestor de

Segurança Operacional deve apresentar à direção, está incluída a maneira pela qual pretende cumprir os

requisitos do SGSO estabelecidos pela ANAC na Resolução Nº 106, de forma integrada às atividades de

trabalho do Aeroclube de Caxias do Sul, incluindo a definição das responsabilidades delegadas para a

implantação plena do SGSO.

ATIVIDADES 1° FASE STATUS

1° - Descrição do Sistema; Descrição das atividades do P-PSAC. Concluída

2° - Análise do Faltante; Análise de o que ainda precisa ser implantado. Concluída

3° - Planejamento da Implantação; Atribuições, responsabilidades e prazo. Concluída

4° - Documentação; O que precisa ser documentado e destinatários. Concluída

5° - Promoção da Segurança Operacional; Estrutura de divulgação do MGSO. Concluída

PRIMEIRA FASE CONCLUÍDA TABELA 23 – 1° FASE SGSO

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Versão 2.0 EMD 01 – MGSO | AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL

16.3.1- 2° FASE; IMPLANTAÇÃO DOS PROCESSOS REATIVOS DO SGSO

A segunda fase envolve a correção das deficiências conhecidas, a partir da adoção de práticas e processos de

gerenciamento de segurança operacional. De acordo com o planejamento elaborado pelo Gestor de

Segurança Operacional o processo reativo do Aeroclube de Caxias do Sul, Serão consideradas fontes de

identificação de perigos os Relatos de Aviação Civil, os relatórios de Vistorias e Auditorias de

Segurança Operacional e os Relatórios Finais de investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos. Com o

objetivo de realizar esses processos de modo sistemático, o Gestor de Segurança Operacional é o

responsável pela disponibilização das informações básicas de segurança operacional, bem como da

estruturação dos processos. É nossa meta que ao final dessa fase, a maior parte da estrutura essencial de

gerenciamento e das funções básicas de segurança operacional esteja em funcionamento. Entretanto, uma

vez que a análise prospectiva do sistema e das atividades ainda não foi realizada, o sistema permanece

funcionando no modo reativo.

ATIVIDADES 2° FASE STATUS

1° - Processos Reativos – Gerenciamento das Informações e Processos. –

Desenvolvimento e implantação do gerenciamento das informações básicas e dos

processos analíticos.

Concluída

2° - Gerenciamento Reativo de Risco à Segurança Operacional – GRSO – Identificação

dos Riscos e Perigos à Segurança Operacional, para avaliação e mitigação.

Concluída

3° - Documentação – Documentação relevante para o plano de implantação do SGSO e

dos componentes do GRSO – Processo reativo

Concluída

4° - Promoção da Segurança Operacional – Treinamento dos componentes relevantes

do plano de implantação do SGSO e do GRSO.

Concluída

SEGUNDA FASE CONCLUÍDA TABELA 24 – 2° FASE SGSO

16.3.2- 3° FASE; IMPLANTAÇÃO DOS PROCESSOS PROATIVOS DO SGSO

Nesta fase o Aeroclube de Caxias do Sul iniciará as análises de seus sistemas e tarefas. Os resultados dessas

análises, por sua vez, devem ser utilizados na identificação dos perigos que afetam suas operações, visando

definir os problemas potenciais nos processos, suas documentações, treinamento, etc. que poderiam

resultar em riscos à segurança operacional. Nesta fase o Aeroclube de Caxias do Sul começará a tratar

gerenciamento de segurança operacional de forma proativa, caminhando para o preditivo. É

responsabilidade do Gestor de Segurança Operacional passar os resultados dessas análises pelo processo do

gerenciamento do risco definido na fase anterior, incluindo o desenvolvimento de qualquer controle de

risco e redesenho dos processos associados julgados necessários. O gerenciamento das informações e os

processos analíticos serão refinados, caso necessário. A realização de análises dos sistemas e das tarefas

para toda a organização é um projeto de longo prazo que deve ser conduzido de acordo com a programação

aprovada pelo Sr. Carlos Alberto Bertotto.

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Versão 2.0 EMD 01 – MGSO | AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL

ATIVIDADES 3° FASE STATUS

1° - Processos Proativos e Preditivos – Gerenciamento das Informações e Processos.

Desenvolvimento e implantação do gerenciamento das informações básicas e dos

processos analíticos

Concluída

2° - Gerenciamento reativo de risco à segurança operacional. Identificação de perigo à

segurança operacional, avaliação e mitigação de risco.

Concluída

3° - Processos de Análise do Sistema e das tarefas do GRSO para incorporar processos

proativos e preditivos. Refinar processos

Concluída

4° - Garantia da Segurança Operacional. Desenvolvimento de políticas e procedimentos

voltados para o componente do SGSO relativo à garantia da segurança operacional.

Concluída

5° - Documentação. Documentação relevante para o plano de implantação do SGSO e

para os componentes do GRSO – processos proativos e preditivos.

Concluída

6° - Promoção da Segurança Operacional – treinamento dos componentes relevantes

do plano de implantação do SGSO e do GRSO proativo e preditivo

Concluída

TERCEIRA FASE CONCLUÍDA TABELA 25 – 3° FASE SGSO

16.3.3- 4° FASE; GARANTIA E MELHORIA CONTÍNUA DA SEGURANÇA OPERACIONAL

Esta é a fase de garantir o amadurecimento do SGSO do Aeroclube de Caxias do Sul. Nesta fase, o Gestor de

Segurança Operacional fica responsável pela avaliação, de forma continuada, da segurança operacional de

nossa organização.

O Aeroclube de Caxias do Sul implantará um programa periódico de auditorias, retroalimentação e ações

corretivas contínuas, visando manter os controles de riscos existentes, bem como desenvolver as

adaptações do sistema operacional necessárias para o atendimento das mudanças identificadas.

ATIVIDADES 4° FASE STATUS

1° - Elaboração e disseminação do programa de garantia da segurança operacional;

explicitar todos os procedimentos em documentos formais, dizendo quais as diretrizes

básicas devem ser contempladas para os níveis de segurança aceitáveis.

Concluída

2° - Níveis aceitáveis de segurança operacional; Baseado na análise dos perigos e riscos

presentes nas atividades diárias do P-PSAC, deve-se elaborar um extrato dos riscos

observados latentes e não latentes, criando assim medidas mitigadoras para tais.

Concluída

3° - Indicadores de desempenho da segurança operacional (IDSO) e Metas de

Desempenho da Segurança Operacional (MDSO); Baseado em dados coletados no

próprio P-PSAC deve-se gerar relatórios de desempenho operacional com vistas à

segurança de voo e com isso estabelecer a metas pretendidas pelo GSO e pelo P-PSAC

na melhoria continua deste processo.

Concluída

4° - Documentação; Criação e disseminação da devida documentação necessária para

informar, receber e catalogar informações relevantes com vistas a segurança

operacional.

Concluída

5° - Promoção da Segurança Operacional; Proporcionar o treinamento dos Concluída

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Versão 2.0 EMD 01 – MGSO | AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL

componentes relevantes do PRE, MGSO e GRSO para atuarem sempre que necessário

nas atividades reativas, proativas e preditivas no P-PSAC.

QUARTA FASE CONCLUÍDA TABELA 26 – 4° FASE SGSO

16.3.4- CRONOGRAMA DO PLANEJAMENTO DE IMPLANTAÇÃO DO SGSO

O cronograma de implantação proposto pela primeira versão de MGSO deste P-PSAC encontra-se concluído

conforme dados repassados pelo antigo GSO. O Aeroclube de Caxias do Sul com a liderança em segurança

operacional orientada pelo novo GSO propõe abaixo o CRONOGRAMA DE ADERÊNCIA DO SGSO;

Ações bimestrais de controle dos números de operações no que tange horas voadas,

pousos e decolagens, ocorrências anormais, incidentes, acidentes e demais levantamentos

com vistas à segurança operacional.

Ações semestrais de controle dos números de operações envolvendo os resultados

bimestrais obtidos e consolidar tais informações e informativos semestrais ao órgão

regulador bem como informativos internos.

Além do cronograma de vistorias e auditorias proposto anteriormente, o GSO se

compromete em realizar ações de verificação das operações mensalmente para garantir

que as atividades de voo e movimentação de aeronaves seguem um nível aceitável de

segurança operacional.

Promover semestralmente a avaliação de riscos e ações mitigadoras para as operações

regulares deste P-PSAC.

Promover o cadastramento e recadastramento anual de instrutores devidamente

habilitados e todo o pessoal envolvido com operações em consonância com a

administração aeroportuária seguindo as premissas do MGSO do Aeródromo Hugo

Cantergiani – SBCX

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RELATÓRIO 1 – RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA

(RIRE)

O Relatório Inicial de Resposta a Emergência (RIRE) tem por objetivo descrever, sucintamente, a emergência

ocorrida, assim como o funcionamento do Plano de Resposta a Emergência do Aeroclube de Caxias do Sul

(PRE-ACS). Este relatório está presente no sistema de intranet do P-PSAC facilitando assim seu

preenchimento por instrutores e funcionários envolvidos.

RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA (RIRE) – AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL

1- IDENTIFICAÇÃO DO P-PSAC

NOME;

CÓDIGO OACI;

LOCALIZAÇÃO;

OPERADOR;

EXECUTIVO RESP;

CONTATOS;

GSO;

CONTATOS;

2- QUANTO Á ATIVAÇÃO DO PRE-AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL E/OU PLEM-SBCX

2.1- QUEM INFORMOU A EMERGÊNCIA AO AEROCLUBE OU AEROPORTO

2.2- DATA E HORA DA OCORRÊNCIA

DATA; _____/______/_________ HORA; _____:_______

2.3- TIPO DE SITUAÇÃO INFORMADA

2.4 – EM QUAIS CONDIÇÕES O PRE OU PLEM FOI ATIVADO (DE QUE FORMA INICIOU)

2.5 – EXISTIAM EXEMPLARES DO PRE DISPONÍVEIS PARA TODOS OS ENVOLVIDOS?

SIM NÃO

2.6 – EXISTIAM EXEMPLARES DO PLEM DISPONÍVEIS PARA TODOS OS ENVOLVIDOS?

SIM NÃO

2.7 – OS EXEMPLARES DISPONÍVEIS DE PRE E PLEM ESTAVAM ATUALIZADOS?

SIM NÃO

3 – QUANTO AO GESTOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL – GSO

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Versão 2.0 EMD 01 – MGSO | AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL

3.1 – COMO O GSO FOI ACIONADO PARA TAL OCORRÊNCIA?

3.2 – AS INFORMAÇÕES E OS MEIOS DISPONÍVEIS ATENDERAM AS NECESSIDADES DESTA OCORRÊNCIA?

SIM NÃO

3.3 – EM CASO NEGATIVO NA 3.2, COMENTE AS DEFICIÊNCIAS ENCONTRADAS;

3.4 – HOUVE ACIONAMENTO DE ÓRGÃOS EXTERNOS PREVISTOS NO PRE- AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL?

SIM NÃO

4 – QUANTO AO EVENTO

4.1 – HOUVE DERRAMENTO DE ALGUM COMBUSTÍVEL NO LOCAL DA OCORRÊNCIA?

SIM NÃO

4.2 – A PISTA FOI INTERDITADA?

SIM NÃO

4.3 – POR QUANTO TEMPO A PISTA FOI INTERDITADA?

4.4 – HOUVE PARALISAÇÃO DAS OPERAÇÕES DO P-PSAC?

SIM NÃO

4.5 – EM QUANTO TEMPO AS OPERAÇÕES DO P-PSAC VOLTARAM AO NORMAL?

SIM NÃO

4.6 – OS RECURSOS DISPONÍVEIS NO PRE OU PLEM-SBCX FORAM SUFICIENTES PARA A DESINTERDIÇÃO?

SIM NÃO

4.7 – EM CASO NEGATIVO EM 4.6 COMENTE AS DEFICIÊNCIAS ENCONTRADAS;

5 – OUTRAS INFORMAÇÕES

5.1 – FOI DISPONIBILIZADO ACOMODAÇÃO AOS FAMILIÁRES DOS ENVOLVIDOS? (SE NECESSÁRIO)

SIM NÃO

5.2 – COMO FOI FEITA A EVACUAÇÃO DOS TRIPULANTES/PASSAGEIROS? (SE NECESSÁRIO)

5.3 – HÁ ALGUMA INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR PERTINENTE?

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RELATÓRIO 2 – REGISTRO E EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL

(ESO) As informações contidas neste relatório têm como única finalidade o aumento da segurança operacional da aviação civil, não devendo ser utilizadas para a identificação de responsabilidades e/ou aplicação de punições.

N° DO CONTROLE INTERNO DESTE DOCUMENTO;

N° DO DOCUMENTO DE ORIGEM;

P-PSAC;

DATA DA OCORRÊNCIA; ______/______/_________

HORA DA OCORRÊNCIA;

LOCAL DA OCORRÊNCIA DO EVENTO;

ORGANIZAÇÕES ENVOLVIDAS NO EVENTO;

DESCRIÇÃO DO EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO); (nova ou transcrição do doc de origem)

ANÁLISE INICIAL DO ESO; (COMENTÁRIOS DO GSO)

AVALIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA INICIAL

PROBABILIDADE QUE O ESO VOLTE A OCORRER COM AS ATUAIS MEDIDAS EXISTENTES DE TRATAMENTO;

5 4 3 2 1

SEVERIDADE CASO O ESO VOLTA A OCORRER COM A PIOR CONSEQUÊNCIA POSSÍVEL;

A B C D E

QUAL O SETOR RESPONSÁVEL PELA MITIGAÇÃO DOS RISCOS RELATIVOS A ESSE ESO?

SECRETARIA INSTRUÇÃO OPERAÇÕES MANUTENÇÃO PREV.ACIDENTES

O ESO TEVE A INCIDÊNCIA DOS SEGUINTES FATORES CONTRIBUÍNTES DE OCORRÊNCIA;

COND.MET.ADVERSAS ESQUECIMENTO INDISCIPLINA INFRAE.DEFICIENTE

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INFLUE.MEIO AMBIE. INSTRU.DEFICIENTE POUCA EXPERIÊ. MANUT.DEFICIENTE

SUPERVI.DEFICIENTE PLANEJ.DEFICIENTE POUCO PESSOAL. ASPECTO FISIOLÓ.

JULGAM.DEFICIENTE MANUSEIO DE MATER. COORD. CABINE FABRICAÇÃO

IMPERÍCIA INDETERMINADO OUTRO:_________________________________________

RESPONSÁVEL PELO REPORTE DESTE ESO

NOME: TELEFONE:

RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE E RESPOSTA DESTE ESO

NOME: TELEFONE:

PARECER DO GSO

AS AÇÕES MITIGADORAS PROPOSTAS FORAM SUFICIENTES? SIM NÃO

CASO NEGATIVO NA ANTERIOR, COMENTE AS MEDIDAS ADICIONAIS NECESSÁRIAS;

RESPOSTA ENVIADA AO RELATOR:

DATA DO ARQUIVAMENTO DESTE: _____/_____/________

NOME E ASSINATURA DO GSO:

NOME E ASSINATURA DO EXECUTIVO RESPONSÁVEL:

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RELATÓRIO 3 – MODELO DE RELATO DE AVIAÇÃO CIVIL (RELPREV) –

SIPAER/CENIPA

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CERTIDÃO 1 – CERTIFICADO DO CURSO DE SGSO-P-PSAC DO GSO

ATUAL

FIGURA 3 – CERTIFICADO GSO

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CERTIDÃO 2 – COMPROVAÇÃO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO DO GSO

FIGURA 4 – VÍNCULO GSO

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CERTIDÃO 3 – TERMO DE ACEITAÇÃO INICIAL MGSO

FIGURA 5 – TERMO DE ACEITAÇÃO INICIAL

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO