Administracao de Medicamentos

20
1 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS MEDICAMENTO É um produto farmacêutico tecnicamente obtido ou elaborado. É toda substância que ao ser introduzida no organismo humano tem uma finalidade definida: • PREVENTIVA OU PROFILÁTICA: Quando evita aparecimento de doenças ou diminui a gravidade das mesmas. Ex: vacinas • DIAGNÓSTICA: Quando auxilia no diagnóstico do que causa os sintomas, como também localiza a área afetada pela doença. Ex: contrastes • TERAPÊUTICA: É a resposta fisiológica esperada ou previsível que um fármaco causa. A finalidade terapêutica pode ser: a)Curativa ou específica – quando remove o agente causal da doença. Ex antibiótico b)Paliativa ou sintomática – quando alivia determinados sintomas de uma doença, entre eles a dor. – Ex: analgésico. c)Substitutiva – Quando repõe no organismo alguma substância que está em deficiência, devido a um desequilíbrio orgânico. Ex:: Insulina, Ca, K É IMPORTANTE QUE A ENFERMEIRA SAIBA PARA QUAL FINALIDADE TERAPÊUTICA O MEDICAMENTO FOI PRESCRITO. ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES DROGA: Substância ou matéria prima que tenha finalidade medicamentosa ou Sanitária. – o mesmo que medicamento MEDICAMENTO CONTROLADO: Substância controlada por leis federais, estaduais e municipais, porque seu uso abusivo pode levar à dependência. NOME COMERCIAL DO MEDICAMENTO: É o usado pela indústria farmacêutica que o controla. MEDICAMENTO GENÉRICO: Medicamento similar a um produto de referência, que se pretende com esse ser intercambiável. Ele usa o nome genérico, ou seja, o princípio ativo, que não é protegido pela marca registrada. Ex: Paracetamol ( Tylenol), Dipirona Sódica ( Novalgina ). Tem uma tarja amarela com a letra G. MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA: Produto inovador lançado no mercado, registrado no orgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, segurança, já foram comprovados científicamente. PREPARAÇÃO MAGISTRAL: Medicamento preparado mediante manipulação em farmácia, a partir de fórmula constante de prescrição médica. PSICOTRÓPICO: Substância que pode determinar dependência física ou psíquica. EFEITOS COLATERAIS: São os efeitos não intencionais e secundários, porém, esperados de um fármaco. Podem ser inofensivos ou prejudiciais. EFEITO ADVERSO: São considerados como resposta grave a um medicamento. Ex: Um paciente torna-se comatoso ao ingerir um fármaco. EFEITO TÓXICO: Pode se desenvolver após o uso prolongado de um medicamento. REAÇÕES ALÉRGICAS:É uma reação imprevisível de uma medicação As reações podem ir de leve a grave, como por exemplo o choque anafilático ( constrição do músculo brônquico, edema de faringe e laringe, chiado, encurtamento respiratório). RECEITA: Prescrição escrita de medicamento, contendo nome do paciente, do medicamento, dosagem, via de introdução, horário, quantidade a ser tomada, data, assinatura do médico e CRM. SUBSTÂNCIA PROSCRITA: Substância cujo consumo está proibido no Brasil.

Transcript of Administracao de Medicamentos

Page 1: Administracao de Medicamentos

1ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

MEDICAMENTO É um produto farmacêutico tecnicamente obtido ou elaborado. É toda substância que ao ser introduzida no organismo humano tem uma finalidade definida: • PREVENTIVA OU PROFILÁTICA: Quando evita aparecimento de doenças ou diminui a gravidade das mesmas. Ex: vacinas • DIAGNÓSTICA: Quando auxilia no diagnóstico do que causa os sintomas, como também localiza a área afetada pela doença. Ex: contrastes • TERAPÊUTICA: É a resposta fisiológica esperada ou previsível que um fármaco causa. A finalidade terapêutica pode ser: a)Curativa ou específica – quando remove o agente causal da doença. Ex antibiótico b)Paliativa ou sintomática – quando alivia determinados sintomas de uma doença, entre eles a dor. – Ex: analgésico. c)Substitutiva – Quando repõe no organismo alguma substância que está em deficiência, devido a um desequilíbrio orgânico. Ex:: Insulina, Ca, K É IMPORTANTE QUE A ENFERMEIRA SAIBA PARA QUAL FINALIDADE TERAPÊUTICA O MEDICAMENTO FOI PRESCRITO. ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES DROGA: Substância ou matéria prima que tenha finalidade medicamentosa ou Sanitária. – o mesmo que medicamento MEDICAMENTO CONTROLADO: Substância controlada por leis federais, estaduais e municipais, porque seu uso abusivo pode levar à dependência. NOME COMERCIAL DO MEDICAMENTO: É o usado pela indústria farmacêutica que o controla. MEDICAMENTO GENÉRICO: Medicamento similar a um produto de referência, que se pretende com esse ser intercambiável. Ele usa o nome genérico, ou seja, o princípio ativo, que não é protegido pela marca registrada. Ex: Paracetamol ( Tylenol), Dipirona Sódica ( Novalgina ). Tem uma tarja amarela com a letra G. MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA: Produto inovador lançado no mercado, registrado no orgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, segurança, já foram comprovados científicamente. PREPARAÇÃO MAGISTRAL: Medicamento preparado mediante manipulação em farmácia, a partir de fórmula constante de prescrição médica. PSICOTRÓPICO: Substância que pode determinar dependência física ou psíquica. EFEITOS COLATERAIS: São os efeitos não intencionais e secundários, porém, esperados de um fármaco. Podem ser inofensivos ou prejudiciais. EFEITO ADVERSO: São considerados como resposta grave a um medicamento. Ex: Um paciente torna-se comatoso ao ingerir um fármaco. EFEITO TÓXICO: Pode se desenvolver após o uso prolongado de um medicamento. REAÇÕES ALÉRGICAS:É uma reação imprevisível de uma medicação As reações podem ir de leve a grave, como por exemplo o choque anafilático ( constrição do músculo brônquico, edema de faringe e laringe, chiado, encurtamento respiratório). RECEITA: Prescrição escrita de medicamento, contendo nome do paciente, do medicamento, dosagem, via de introdução, horário, quantidade a ser tomada, data, assinatura do médico e CRM. SUBSTÂNCIA PROSCRITA: Substância cujo consumo está proibido no Brasil.

Page 2: Administracao de Medicamentos

2 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO: É o processo de preparo e introdução de medicamento no organismo humano, visando obter efeitos terapêuticos. ORIGEM DOS MEDICAMENTOS NATURAIS: podem ser de origem : •animal as substâncias medicamentosas são extraidas de glândulas ou peçonhas de animais. Ex: peçonha de cobra •vegetal as substâncias são obtidas das diversas partes das plantas •minerais as substâncias são extraídas das fontes de minérios e empregadas sob a forma de elementos simples como: cloro, ferro, cálcio ou elementos compostos como sulfato de magnésio, bicarbonato de sódio, permanganato de potássio. SINTÉTICOS: São os obtidos em laboratórios – podem também ser preparados com auxílio de matéria prima natural SEMI SINTÉTICOS: Alteram-se as substâncias naturais objetivando modificar as características exercidas por elas..

DOSE É a quantidade prescrita do medicamento.

DOSE MÍNIMA: É a menor quantidade da droga capaz de produzir efeito terapêutico.

DOSE MÁXIMA: É a maior quantidade de uma droga, capaz de produzir efeito terapêutico, sem apresentar

efeitos indesejáveis.

DOSE DE MANUTENÇÃO: É a dose necessária para manter os níveis desejáveis de medicamento na corrente

sangüínea e tecidos durante o tratamento.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS SÓLIDA: Pó, comprimido, drágeas (tem revestimento gelatinoso), óvulos, pílulas, supositório (semi-sólido),

cápsulas (invólucro gelatinoso), pérola

LÍQÜIDOS: Soluções, xarope, elixir, suspensão ( agitar antes de usar ), colírio, tintura,emulsão ( combinação de

dois líquidos que não se misturam totalmente ),

GASOSOS: Aerossol, vapores, gasosos

SEMI-SÓLIDOS: Pomadas, cremes, geléia.

DROGAS IRRADIANTES: Cobalto, césio, raios laser, iodo radioativo.

INTERAÇÃO ENTRE DROGAS Quando um fármaco modifica a ação do outro. Um fármaco pode diminuir ou potencializar a ação do outro. Pode alterar a forma como um fármaco é absorvido. SINERGISMO:Quando o efeito de dois fármacos combinados é maior que quando dados separadamente. ANTAGONISMO:Há antagonismo entre 2 drogas quando a intensidade do efeito de uma é reduzida pelo efeito da outra. ABSORÇÃO DO MEDICAMENTO A absorção do medicamento ocorre quando esse atravessa barreiras até atingir a circulação sanguínea.. Pode ser definida como o transporte da droga do local de absorção até a corrente sanguínea. São considerados fatores importantes na absorção:

Page 3: Administracao de Medicamentos

3IDADE:Os idosos por terem função hepática diminuida, menos massa muscular, função renal diminuida – precisam de doses menores com espaços maiores para evitar intoxicação. RECEM- NASCIDO:tem função renal inadequada, sistema metabólico diminuido. É necessário que se faça dosagem individualizada e monitoração cuidadosa. OUTROS: inanição, cardiopatas, alteração de função renal e hepática, etc. OBSERVAÇÃO : LOCAIS COM MAIOR SUPRIMENTO SANGUÍNEO ABSORVEM MELHOR OS MEDICAMENTOS. OS FÁRMACOS LIPOSSOLÚVEIS SÃO MELHOR ABSORVIDOS. ELIMINAÇÃO DOS FÁRMACOS As principais vias de eliminação dos medicamentos são: rins, pulmões, sistema hepatobiliar, suor, saliva, leite materno, outros. ABSORÇÃO DO MEDICAMENTO A absorção do medicamento ocorre quando esse atravessa barreiras até atingir a circulação sanguínea.. Pode ser definida como o transporte da droga do local de absorção até a corrente sanguínea. São considerados fatores importantes na absorção: IDADE:Os idosos por terem função hepática diminuida, menos massa muscular, função renal diminuida – precisam de doses menores com espaços maiores para evitar intoxicação. RECEM- NASCIDO:tem função renal inadequada, sistema metabólico diminuido. É necessário que se faça dosagem individualizada e monitoração cuidadosa. OUTROS: inanição, cardiopatas, alteração de função renal e hepática, etc. OBSERVAÇÃO : LOCAIS COM MAIOR SUPRIMENTO SANGUÍNEO ABSORVEM MELHOR OS MEDICAMENTOS. OS FÁRMACOS LIPOSSOLÚVEIS SÃO MELHOR ABSORVIDOS. ELIMINAÇÃO DOS FÁRMACOS As principais vias de eliminação dos medicamentos são: rins, pulmões, sistema hepatobiliar, suor, saliva, leite materno, outros. TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA A administração prolongada e repetida de um medicamentos resulta em tolerância. Essa ocorre quando o organismo adapta-se à contínua presença de drogas. O termo resistência é utilizado para descrever a situação em que uma pessoa não mais responde satisfatóriamente a um medicamento. Ex: pode ser um antibiótico, um antiviral, um quimioterápico. A dependência se relaciona com uma necessidade física ou psicológica de um medicamento pelo paciente. REGRA DOS 5 CERTOS PARA ADMINISTRAR MEDICAMENTO - MEDICAMENTO CERTO ( compare o nome da substância - prescrita com o nome impresso no rótulo do frasco). - DOSE CERTA ( nunca altere a dosagem prescrita). - PACIENTE CERTO ( pergunte o nome do paciente, não o induza a responder o que você queira). 4. VIA CERTA ( a via pela qual um medicamento é administrado afeta a velocidade com que ele é absorvido na

corrente sanguínea).

Page 4: Administracao de Medicamentos

4 - HORA CERTA ( evite alterar horário de medicamentos). - REGISTRO CERTO: O sexto certo foi acrescentado para oferecer maior segurança ao administrar o

medicamento Esteja atento para evitar erros, assegurar que o paciente está recebendo o correto. Valorize os comentários do paciente. REGRA DOS 5 CERTOS PARA ADMINISTRAR MEDICAMENTO - MEDICAMENTO CERTO ( compare o nome da substância - prescrita com o nome impresso no rótulo do frasco). - DOSE CERTA ( nunca altere a dosagem prescrita). - PACIENTE CERTO ( pergunte o nome do paciente, não o induza a responder o que você queira). 4. VIA CERTA ( a via pela qual um medicamento é administrado afeta a velocidade com que ele é absorvido na corrente sanguínea). HORA CERTA ( evite alterar horário de medicamentos). REGISTRO CERTO: O sexto certo foi acrescentado para oferecer maior segurança ao administrar o medicamento Esteja atento para evitar erros, assegurar que o paciente está recebendo o correto. Valorize os comentários do paciente.

PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTO O QUE DEVE CONTER: nome do paciente, data, nome do medicamento,, dosagem,via de administração,

horário de administração, assinatura do médico. TIPOS DE PRESCRIÇÃO: Única : quando o medicamento deve ser administrado uma única vez. 2. Imediata: quando o paciente deve receber o medicamento imediatamente após a prescrição. 3. Prescrição SN: permite administrar o medicamento quando o paciente necessitar dele. Ex: analgésicos 4. Prescrição verbal ou telefônica: recomenda-se evitá-las, por ter risco de comunicação errônea – Se ocorrer anote no prontuário do paciente todos os detalhes da prescrição, do porque o médico prescreveu assim e assine. FATORES IMPORTANTES RELACIONADOS AS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO

- A administração oral de um medicamento é o método mais comum de prescrição de um fármaco, mais

segura, mais econômica.

- A administração sublingual é o método mais rápido de absorção oral, fator essencial no caso de

determinados fármacos – ocorre isso porque a drenagem da boca dá direto para a veia cava superior.

- A via subcutânea não pode ser usada quando a solução é irritante para o tecido – nessa via a absorção é

mais lenta.

- A via intravenosa é mais precisa e rápida para atingir a concentração desejada do fármaco no sangue.

- A via intramuscular: nessa via a absorção depende do fluxo sanguíneo no local da injeção.

- Pela via inalatória a absorção é quase que instantânea para o sangue.

- Na via tópica: mucosas: absorção imediata. Ex: anestésicos.

A penetração do medicamento na pele íntegra é mais difícil. Somente em pele com abrasão ou inflamação ocorre a absorção mais fácilmente, por causa do aumento do fluxo sanguíneo.

Page 5: Administracao de Medicamentos

5

CUIDADOS QUE SE DEVE TOMAR AO ADMINISTRAR MEDICAMENTOS - Algumas substâncias podem ser alteradas pela temperatura, ar, luz, umidade. – no caso da luz devem ser

conservadas em frascos escuros.

- Alguns medicamentos precisam ser cobertos com folhas metálicas, para bloquear a luz durante a infusão.

- Conforme exigido por lei, mantenha narcóticos e substâncias controladas em armários trancados.

- Sempre observe a data de validade do medicamento e verifique o rótulo do medicamento pelo menos 3

vezes antes de pô-lo no copo.

- No caso de medicamento em pó liofilizado ( que deve ser reconstituido), rotule o frasco com a sobra e a

data/hora e concentração inicial – nunca administre um medicamento que não foi adequadamente rotulado

depois de reconstituido.

- Certifique-se que o paciente não tenha alergia a algum medicamento.

- Nunca se afaste de uma bandeja de medicamento ao prepará-la.

- Permaneça com o paciente até que ele tome todo o medicamento e nunca deixe doses de medicamento ao

lado do leito do paciente

- •Administre apenas os medicamentos que você preparou pessoalmente.

- Quando administrar um medicamento oral, peça ao paciente que beba um copo de água.

- Registre a administração do medicamento, e possíveis reações.

COMO PREPARAR AS DOSAGENS DOS MEDICAMENTOS

É calcular a quantidade de medicamento a ser administrada para que o paciente receba a medicação na dosagem prescrita, no tempo certo. Para isso teremos muitas vezes que lançar mão do sistema de medida, pesagem e hora. Comprimento centímetro (cm) Volume litro ( l ) e mililitro ( ml ) Massa grama (g) Tempo segundo (s) Não se pode esquecer que as unidades mais usadas são: massa, volume, capacidade, comprimento, tempo. EXEMPLO: a) Medidas de massa como o quilo – Para medidas sólidas e secas b) Unidades de volume como o metro cúbico e a de capacidade como o litro – Usada para medidas líquidas. c) Unidade de comprimento – é o metro d) Unidade de tempo – contada em segundo Frequentemente se utiliza o sistema caseiro de medidas tanto de peso como de volume. MEDIDA CASEIRA EQUIVALÊNCIA 20 GOTAS................................................. 1ml = 1cm³ 60 gotas .................................................... 1 colher de café = 3 ml 02 colheres de chá .................................... 1 colher de sobremesa 01 colher de chá ........................................ 5 ml 01 colher de sobremesa ............................ 10 ml 01 colher de sopa ...................................... 15 ml Observação:Na medida do possível deve-se dar preferência às medidas fornecidas pelos laboratórios. AS UNIDADES DE MASSA MAIS USADAS NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE SÃO: quilograma, grama, miligrama, micrograma; 1 tonelada ................................... 1000Kg 1000000g

Page 6: Administracao de Medicamentos

61 quilograma (Kg ) ..................... 1000g 1 miligrama ................................. 0,001 g Ex: Para transformar 500 mg em g = 0,500 = 0,5 g ( é só andar 3 casas para a esquerda ). 1 hora 60 min 60 seg

CÁLCULO DE GOTEJAMENTO DE SOLUÇÕES Dois fatores devem ser considerados para calcular a velocidade de gotejamento de uma solução a ser administrada: - Volume total da solução a administrar - Total de tempo Utilizando a fórmula: CALCULANDO GOTAS •Calcular o total de gotas a serem administrados / minuto DADOS: 1 ml = 20 gotas tempo: tem que ser transformado em minuto em minuto OBSERVAÇÃO: sempre transformar o volume em gotas e as horas em OBSERVAÇÃO: sempre transformar o volume em gotas e as horas em Minuto. Minuto. OUTRA FÓRMULA: Nº gotas = volume ( ml ) x 20 / hora x 60 OUTRA FÓRMULA: Nº gotas = volume ( ml ) x 20 / hora x 60

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA PARENTERALADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA PARENTERAL TERMO PARENTERAL: Refere-se a todas as vias de administração de medicamentos, exceto a oral e enteral. EQUIPAMENTO USADO: 1- Seringas: tem o cilindro e o êmbolo ( retira e instila o medicamento). O tamanho da seringa é medido em: ml, cm³, unidade. Tamanho varia de 1 a 60ml. 2- Agulhas: tem vários comprimentos – vai depender da profundidade da instilação ( o comprimento da agulha varia de 6,3mm a 7,6cm ); As agulhas mais longas (25,4mm a 37,9mm) são usadas para IM. CALIBRE DA AGULHA: refere-se ao seu diâmetro ou largura, quanto menor o número, maior o diâmetro : os mais comuns são: 5,6,7,8,9,10 mm. COMO SELECIONAR UMA SERINGA E AGULHA ADEQUADAS: . Tipo de medicamento . Volume e viscosidade da droga . Profundidade do tecido . Tamanho do paciente 21 O BIZEL CURTO É PARA INJEÇÃO INTRADÉRMICA (ID), SUBCUTÂNEA (SC), ENDOVENOSA (EV). PARA A INTRAMUSCULAR USA BIZEL LONGO. TAMANHOS MAIS USADOS

13x4,51 ml INTRADÉRMICA

25x7 25x8 3 e 5 mlINTRAMUSCULAR

13x4,5 até 1 ml SUBCUTÂNEA

TAMANHO DA TAMANHO DA TIPO DE INJEÇÃO SERINGA AGULHA

1 mlINSULINA 13X4,5 Requisitos básicos para administração parenteral

Page 7: Administracao de Medicamentos

7- Drogas estéreis - Serem líquidas - Estarem isentas de substâncias pirogênicas - Os materiais para o preparo devem estar estéreis ou de preferência serem descartáveis - A administração tem que ser lenta. COMPLICAÇÕES QUE PODEM OCORRER - Infecção local: sinais flogísticos: edema, vermelhidão, calor local, dor – pode ter pus. - Infecção generalizada: microorganismos na corrente sanguínea (septicemia) - Má absorção da droga: formação de massa palpável ( nódulo). - Estresse emocional - Trauma tissular: injeções repetidas no mesmo local, musculatura hipotrófica, local impróprio, etc. - Fenômenos alérgicos: susceptibilidade do indivíduo ao produto. - Reação local: fenômeno de Arthus: reação provocada por injeções repetidas no mesmo local,

caracterizada por infiltração, edema, hemorragia e necrose no ponto de inoculação. Reação geral: choque anafilático ( dilatação vascular, congestionamento da face, palidez, vertigem, agitação, ansiedade, tremores, cianose, edema de glote podendo chegar até a morte. ORIENTAÇÕES PARA RETIRADA DO MEDICAMENTO DA AMPOLA - Selecione seringa e agulha - Quebre a ampola na direção contrária a do seu corpo ( proteja os dedos com algodão ou gaze. - Insira a agulha na ampola e aspire a medicação. - Proteja a agulha. ORIENTAÇÕES PARA RETIRADA DE MEDICAMENTO DE UM FRASCO - Retire a parte metálica que protege a tampa de borracha - Complete a seringa com volume de ar igual ao que será tirado do frasco e injete nele ( para aumentar a

pressão no interior do frasco). - Isso facilitará a retirada do medicamento - Inverta o frasco, segure firme e puxe o êmbolo tirando a quantidade exata do medicamento. - Retire a agulha do frasco, já com o medicamento na seringa e a proteja. RECONSTITUIÇÃO DO MEDICAMENTO É o processo de adição de líquido, conhecido como diluente, a uma substância em pó – (água estéril ou soro fisiológico). Rolar o frasco entre as mãos facilita a dissolução do medicamento em pó, deve estar sem agulha

VIAS PARA INJEÇÃO

- Intradérmica (ID) : feita entre as camadas da pele. - Subcutânea (SC): feita sob a pele, mas acima do músculo - Intramuscular (IM): no interior do tecido muscular - Endovenosa (EV): o medicamento é instilado na veia.

Page 8: Administracao de Medicamentos

8 INJEÇÃO INTRAMUSCULAR É a introdução do medicamento direto no músculo, devido a absorção ser mais rápida. TÉCNICA: a agulha é inserida na pele formando um ângulo de 90º, alcançando o tecido muscular. - Administrar até 3 ml do medicamento ( variando de 2 a 5 ml ). - Quadrante superior externo da região glútea ( músculo glúteo ): quadrante superior externo da nádegas,

identificar bem o local para não causar danos no nervo ciático. - Divide a nádega em 4 quadrantes imaginários e faz no quadrante externo superior. - Região do músculo deltóide: encontra-se na face lateral da parte superior do braço. É o local menos usado

dos para IM, poe ser pequeno. É usado em adultos. - TECNICA : medir 4 dedos abaixo do ombro, no meio do músculo, no sentido da largura. OBSERVAÇÕES - É necessária habilidade e conhecimento da técnica para aplicação correta do medicamento.

Page 9: Administracao de Medicamentos

9- Um risco da injeção IM é a penetração em um vaso sangüíneo, o que pode ser evitado aspirando um pouco

antes de injetar a medicação. - Ao se fazer aplicação no glúteo observar o local de introdução da agulha por haver perigo de se atingir o

nervo ciático. - . Região do vastus lateralis (face ântero-lateral da coxa): Encontra-se no interior da parte externa da

coxa, no músculo que dá nome ao local. Grandes enervações e vasos sangüíneos estão ausentes nessa área, o que garante maior segurança. Local preferido para administrar injeções em crianças, pessoas magras, etc...

- A região é encontrada colocando-se uma mão abaixo do trocanter maior, na parte superior da coxa. A agulha é inserida na área lateral da coxa. (distancia de 12 a 15cm abaixo do trocanter maior e, interiomente com a distancia de 9 a 12cm acima do joelho).

TÉCNICA DA INJEÇÃO IM - Bandeja contendo; algodão embebido em álcool, recipiente para desprezar o material sujo, medicamento

prescrito. - Método: conferir nome do paciente, medicação, dosagem, vias de administração e horário. - Lavar as mãos. - Preparar o medicamento: agitar a ampola, limpar o gargalo, montar seringa com agulha. - Aspirar medicamento. - Explicar o procedimento ao paciente, colocando-o na posição certa. - Anti-sepsia do local. - Segurar firmemente o músculo com a mão esquerda, introduzir a agulha usando um ângulo de 90º. - Faça medicação, retire a agulha, fazendo leve compressão e massagem no local. - Checar a medicação.

Page 10: Administracao de Medicamentos

10

INJEÇÃO INTRADÉRMICA – ID

• Introdução de pequena quantidade de líquido na camada dérmica. • Normalmente usadas com propósitos diagnósticos. (testes de alergia) • São usados pequenos volumes, no máximo 0,05 ml injetados. • Os locais mais indicados são a face interna do antebraço, e região escapular. • equipamento é uma seringa de no máximo de 1ml e calibrada em 0,01 ml, com agulha de calibre 13 x 4,5

– seringa de tuberculina é a usada. – o medicamento tem que ser feito em pequena profundidade. • Técnica: limpe a área com algodão embebido em alcool, deixe a pele secar (para evitar irritação), segure

o braço e estique a pele ( ajuda na penetração da agulha ). Segure a seringa quase paralela à pele ( ângulo de 10º a 15º, com o bisel apontado para cima, inserir a agulha.

• Não massageie a área após a injeção.

INJEÇÃO SUBCUTÂNEA

• É a administração do medicamento no tecido subcutâneo. • medicamento instilado entre a pele e o músculo é absorvido mais lentamente que nas injeções IM. • volume é em geral de até 1 ml. • A via costuma ser usada para a administração de insulina e de heparina.- no caso da heparina se fizer

lentamente pode causar menos desconforto. • Os locais mais usados são parte superior do braço, coxa, abdomen, costas. • material usado é uma seringa para insulina, com agulha calibre 13 x 4,5, bolas de algodão umedecidas

em álcool, lavar as mãos, explicar o que vai ser feito - • Técnica: em uma pessoa de peso médio usa-se um ângulo de 90º; aspirar, injetar a medicação, retirar a

agulha; nas aplicações de insulina não fazer massagem, anotar a medicação feita, guardar o frasco de insulina na geladeira. Em pessoas mais obesas usar ângulo de 45º.

Page 11: Administracao de Medicamentos

11

ADMINISTRANDO INSULINA

A insulina é um hormônio administrado por injeção subcutânea. Uma seringa de insulina comporta um volume até 1 ml, mas é calibrada em unidades. Os pacientes que necessitam de insulina recebem uma ou mais injeções diária. ADMINISTRANDO HEPARINA A heparina é uma droga anticoagulante, podendo ser feita por via SC ou EV, conforme prescriçao médica. São usadas seringas de tuberculina pelo fato da dosagem ser pequena. A agulha deve ser trocada após ser usada para retirar a dosagem de um frasco com dose múltipla, devendo ser distribuida por outra para administração.

Page 12: Administracao de Medicamentos

12Fazer rotatividade no local das injeções – colocar compressa gelada no local da injeção para fazer vasoconstrição. O êmbolo não deve ser aspirado uma vez a agulha no local. – massagens locais são contra indicadas.

MEDICAÇÃO ENDOVENOSA

CONCEITO: É a administração de medicação através de um acesso venoso, feito através de venopunção. As vias podem ser periféricas (feita por enfermeiros) ou centrais. MOTIVO DA ESCOLHA DA VIA: • Necessidade de reação rápida numa emergência;

• Quando a doença afetar a absorção ou o metabolismo do medicamento (ex.: paciente com queimadura grave.);

• Evitar desconforto das outras vias de injeção;

• Quando a droga precisa ser mantida num nível terapêutico;

• Quando a terapia medicamentosa for prolongada. CATÉTER PARA VENOPUNÇÃO:

• Existem vários tipos para serem utilizados.

• Os cateteres podem ser adquiridos em diversos diâmetros ou calibres.

• Quanto maior o número do calibre, menor o diâmetro.

• O diâmetro deve ser sempre menor do que a veia, onde vai ser inserido. •Material também usado: luvas, garrote, algodão com solução anti-séptica, fita adesiva para prender a agulha.

• As veias da mão e do antebraço são as mais usadas para venopulção, as do couro cabeludo são utilizadas no caso de bebês e crianças pequenas.

PUNCIONANDO A VEIA - Examine os locais para punção - Trazer o material que será usado: fita adesiva, cateter, butterfly ( escalpe) algodão com solução anti-séptica. - Colocar o paciente de forma adequada e confortável. - Lavar as mãos. - Aplique o garrote 5 a 10 cm acima da veia a ser utilizada, isso distenderá a veia. - Faça anti-sepsia e espere secar. - Ponha luvas - Posicione o cateter de venopunção com o bisel para cima a um ângulo de 45º e puncione. - No caso de abocath, espere aparecer o sangue e acabe de inserir a agulha. - Solte o garrote e conecte o equipo, prendendo o cateter com agulha

Page 13: Administracao de Medicamentos

13

Page 14: Administracao de Medicamentos

14

TIPOS DE INFUSÃO INFUSÃO CONTÍNUA: É a instilada durante várias horas – método também chamado de gotejamento contínuo.

INFUSÃO INTERMITENTE: É aquela em que a medicação EV é dada em um intervalo de tempo curto. Pode ser feita:

•Em BOLUS: o termo refere-se a uma substância que é dada toda de uma vez. É aquela em que um medicamento não diluido é dado todo pela veia – o termo IMPULSO é utilizado para descrever uma administração em bolus – a administração é feita através de um orifício de entrada em um equipo já existente.

•INFUSÃO SECUNDÁRIA: envolve a administração de uma droga que foi diluida em um volume pequeno de solução ( 50 a 100 ml – durante 30 a 60 min ). CATETER VENOSO CENTRAL É um dispositivo de acesso venoso que vai até a veia cava ou o átrio direito. É usado quando: o medicamento vai ser usado a longo prazo, quando a medicação EV está irritando as veias periféricas, quando a inserção do cateter periférico está difícil. O CATETER pode ter um único ou múltiplos lúmens: cada um infunde através de canal separado e sai do cateter em um local diferente. As medicações não interagem uma com as outras. Um lúmen não utilizado pode ser fechado e mantido desobstruido através de irrigação programada com solução salina ou heparina.

MEDICAMENTOS VIA ORAL

• As drogas podem ser deglutidas ou instiladas numa sonda. • Os medicamentos são absorvidos pelo trato gastrointestinal. • Os medicamentos podem estar em forma líquida ou sólida. • medicamento pode estar revestido por uma substância que sómente dissolve depois de passar pelo

estômago (não mastigar, triturar, não cortar). • medicamento também pode ser dado sublingual. • A administração deve ter um horário pré-determinado ( ex: 4 vezes por dia- 8 12 16 20) • Planeje administrar o medicamento dentro de meia a uma hora no horário programado. • Faça o preparo seguro da droga.

TÉCNICA

• Lave as mãos • Leia e compare o rótulo do medicamento com a prescrição ( 3 vezes), para garantir o medicamento certo. • Confira a prescrição da dosagem • Evite tocar no medicamento. • Derrame o líquido do lado contrário ao rótulo. • Coloque a medida exata. • Coloque o paciente sentado ( facilita a deglutição) • Identifique o paciente antes de dar o medicamento (paciente certo) • Coloque água num copo e ofereça (antes e depois) • Ingerir o medicamento um de cada vez ( evitar asfixia ) • Permaneça com o paciente até o medicamento ser deglutido) • Recoloque o paciente em posição de conforto

Page 15: Administracao de Medicamentos

15• Anote a medicação dada • Avalie a reação do paciente • medicamento sempre deve ser trazido até o leito • Dê a droga apenas que você preparar • Não deixar o remédio no quarto.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR SONDA ENTERAL

ORIENTAÇÕES:

• Usar medicação líquida (para não obstruir a sonda ) • Adicione de 15 a 60 ml aos medicamentos mais espessos (facilita administração) • Misture cada droga em separado com um mínimo de 10 a 30 ml de água. • Use água morna ao misturar drogas em pó ( facilita diluição ) • Fure a extremidade de uma cápsula gelatinosa e aperte ou aspire com agulha e seringa • Triture os comprimidos ( facilita a absorção ) • Interrompa a alimentação via sonda durante 15-30 min antes da administração de medicação e após a

mesma ( facilita a ação terapêutica da droga ) • Lave as mãos antes do procedimento • Prepare cada medicamento separadamente. • Coloque o paciente em fowler ( evita o refluxo gástrico ) • Ponha luvas ( evitar contato com secreções ) • Adapte a seringa e instilar 15 a 30 ml por gravidade ( enxaguar a sonda antes da medicação. • Evite instilar ar • Aplique suave pressão com o êmbolo da seringa se o medicamento não fluir com facilidade • Entre cada medicação injetar 5 ml de água ( evitar interação das drogas ) • Injetar 30 ml de água após todas as drogas terem sido injetadas. • Feche a sonda por 30 min e mantenha a cabeceira da cama elevada ( evitar refluxo do medicamento ) • Observe o abdome após administração, presença de naúseas e vômito )

MEDICAÇÃO TÓPICA

1- Os medicamentos são aplicados na pele ou na mucosa 2- As drogas podem ser aplicadas interna ou externamente 3- O efeito pode se local ou sistêmico

VIAS COMUNS DE ADMINISTRAÇÃO TÓPICA LOCAL VEÍCULO

Gotas, unguento Spray, unguento

Olho nariz

Oftálmica nasal

Gotas, irrigação ouvido auditiva

Supositório, irrigação

No reto retal

duchaNa vaginavaginal

pastilhaEntre as maçãs do rosto e

bucal

Comprimido, spray

Sob a línguasublingual

Unguento, creme, loção,

pele cutânea

VIA

Page 16: Administracao de Medicamentos

16

APLICAÇÕES CUTÂNEAS: São aquelas que as drogas são friccionadas na pele ou colocadas em contato com ela Exemplo: pomadas emplastros unguentos APLICAÇÃO DE UM UNGUENTO: Unguento é um medicamento incorporado a um agente transportador, podendo ser uma pomada, óleo, loção ou creme, e passado na pele. TÉCNICA DE APLICAÇÃO: •Lave as mãos •Ponha luvas ( caso sua pele ou do paciente não estejam íntegras ). •Limpe a área de aplicação com água e sabão (promover absorção ) •Aqueça o unguento caso ele venha a ser aplicado em área sensível ( promove conforto) •Agite o conteúdo de unguentos líquidos ( facilitar mistura ) •Aplique na pele com a ponta dos dedos, com uma bola de algodão ou gaze •Friccione na pele •Aplique calor local na área , se desejado ( facilita absorção )

APLICAÇÕES INTRADÉRMICAS: 1- método de aplicação de uma droga sobre a pele 2- a droga será absorvida passivamente 3- a droga migra através da pele e chega à corrente sanguínea EXEMPLO: a)pomadas: São aplicadas e não esfregadas São passadas com papel ou aplicador de madeira Não se deve tocar com os dedos ( reduz o efeito da droga ) O papel é fixado Variar os locais de aplicação

APLICAÇÕES OFTÁLMICAS

1- É a aplicação de medicamento sobre a membrana da mucosa dos plhos ( conjuntiva ) 2- Pode ser em gotas ou pomadas 3- Pedir ao paciente para piscar os olhos em vez de esfregar para distribuir o medicamento 4- Posicione o paciente com a cabeça inclinada para trás e para o lado do olho que será Colocado o medicamento 5- Limpe os olhos antes de medicar 6- Instile as gotas na conjuntiva ou um faixa de pomada na pálpebra inferior.

APLICAÇÕES AUDITIVAS 1- O medicamento é instilado na porção externa do ouvido. 2- Após a aplicação permanecer um pouco na posição 3- Colocar uma bola de algodão, sem apertar, na orelha

APLICAÇÕES NASAIS

•Os medicamentos são aplicados em gotas ou spray no interior do nariz

Page 17: Administracao de Medicamentos

17

•Os sprays se usados com muita frequência podem edemaciar a mucosa do nariz •Coloque o paciente sentado com a cabeça inclinada para trás •Oriente para respirar pela boca, enquanto as gotas são instiladas •Se for em spray, colocar a extremidade do recipiente dentro da narina, ocluindo a narina oposta, orientando para que aspire enquanto o medicamento é apertado •Repita o mesmo procedimento na narina oposta •Permanecer na posição por 5 min

VIA INALANTE

Os inaladores são dispositivos manuais para administrar medicamentos nas vias respiratórias. Cada vez que o recipiente de medida é comprimido, libera uma dosagem calculada da droga em aerossol. Não engolir o medicamento Enxaguar o inalador após uso

VIA VAGINAL

• Introdução na vagina de líquidos ou medicamentos • Lavagem vaginal: indicada para drenar secreções vaginais anormais • Aplicação de pomadas: feita com aplicador próprio, lubrificar a ponta do aplicador com vaselina • Nos procedimentos calçar luvas, colocar a paciente em posição ginecológica, fazer higiene íntima antes • Após aplicar pomadas deixar em decúbito dorsal por 15 minutos

APLICAÇÃO DE CALOR Consiste na aplicação de calor sobre a pele: • Calor seco por meio de bolsa de água quente, bolsas elétricas, raios infravermelhos. • Calor úmido: Por meio de compressas quentes FINALIDADE DA APLICAÇÃO • Relaxar a musculatura • Aquecer o paciente • Aumentar a circulação no local da aplicação • Aliviar a dor CONTRA-INDICAÇÃO • Hemorragias • Lesões abertas e feridas cirúrgicas • Fenômenos tromboembolíticos nos membros inferiores • Hemofilia ou fragilidade capilar

BOLSA DE ÁGUA QUENTE

Material: Bolsa de borracha, fronha ou toalha. Técnica: Por água quente na bolsa, colocar em superfície plana e expelir pelo gargalo o excesso de ar e água,

fechar a rolha, secar a bolsa, colocá-la dentro da fonha, aplicar na região indicada COMPRESSAS QUENTES : PODEM ALIVIAR A DOR Material: Compressas, bacia com água quente, toalha impermeável. Técnica: Forrar a cama com o impermeável e a toalha, colocar as compressas dentro da água quente e torcê-las,

colocar compressa na região indicada, repetir procedimento por 15min., secar a região e envolver com toalha ao terminar as aplicações, observar temperatura da água para não provocar queimaduras.

APLICAÇÕES FRIAS : PODE ALIVIAR A DOR

Page 18: Administracao de Medicamentos

18

É a aplicação de frio sob a forma de: - Frio seco: bolsa de gelo - Frio úmido: compressas úmidas FINALIDADE DA APLICAÇÃO: - diminuir hipertermia - Diminuir dor - Estancar hemorragia - Diminuir processos inflamatórios - Diminuir dor e edema nas luxações ou contusões CONTRA INDICAÇÕES - Paciente com estase circulatória - Paciente desnutrido

BOLSA DE GELO Material: Bolsa de gelo, fronha e cuba com pedras de gelo Procedimento: • Encher a bolsa com pedaços de gelo até a metade; • Retirar o ar e fechar • Colocar a bolsa numa fronha • Aplicar num local indicado • Deixar o tempo necessário, renovando quando o gelo derreter COMPRESSAS FRIAS Material: Bacia com água gelada ou gelo, compressas, toalhas. Procedimento: • Forrar a cama e o local da aplicação com uma toalha • Molhar as compressas, torcê-las • Retirar a toalha e aplicar compressas frias • Preparar outra compressa para substituir a que está no paciente • Ao final, enxugar o local com a toalha • Observar sinais de isquemia e necrose nas aplicações demoradas

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES • Ao usar qualquer forma de compressa (quente ou fria) é importante checar a temperatura • Não aplicar calor ou frio diretamente à pele

Aplicação de bolsa de gelo ou compressas frias são eficazes no alívio da dor

Page 19: Administracao de Medicamentos

19

PROCEDIMENTOS E ATENÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO E PREPARO DE MEDICAMENTOS 1- A DOSAGEM CERTA Os medicamentos devem ser administrados na dose exata prescrita pelo médico, pois ao prescrever a dose levou-se em consideração os fatores abaixo: •Peso •Idade •Sexo •Via de administração patologia Aproximar as dosagens é prática perigosa, errar cálculos pode gerar graves problemas. 2- TERMOS IMPORTANTES POSOLOGIA: é o estudo da dosagem ou um sistema de dosagem. DOSE LETAL: é a dose que mata SOLUÇÕES: são misturas compreendidas por um SOLVENTE ( liquido no qual uma substância é dissolvida) e um SOLUTO (substância que se coloca num solvente)

3- AS DROGAS DE USO PARENTERAL

•O medicamento em forma sólida (pó liofilizado), após diluição, geralmente aumenta de volume, portanto, depois de dissolvido se não tiver certeza do volume atual aspirar o conteúdo para saber o volume.

•Nos frascos ou nas bulas de medicação na maioria das vezes vem escrito quantas miligramas de soluto tem por solvente. – já vem com o volume a ser diluído definido. •Ao fazermos os cálculos de medicação devemos sempre trabalhar com as mesmas unidades de medida. •Se ao diluir der número decimal acrescente diluente até dar número exato, exceto se ocorrer algum problema. EXEMPLO Administrar 0,25 g de Oxalacina (antibiótico) EV. Quando vocês tiverem contato com o frasco verão que ele contém 500 mg do produto. 1- converter gramas em miligramas 0,25g = 250 mg 2- dissolver o soluto do vidro em X de diluente, como por exemplo, em 5 ml. 3- fazer a conta assim: 500 mg – 5 ml X = 250 X 5 / 500 = 2,5 ml 250 mg - X Resposta: será administrada então 2,5 ml de oxalacina, o que corresponde a 250 mg 4- CÁLCULO DE GOTEJAMENTO

É importante saber fazer cálculos de gotejamento corretos e o controle do volume infundido. 5- MODELO DE RÓTULO PARA COLOCAR NO SORO

OXIGENOTERAPIA

É uma intervenção terapêutica, através da administração de oxigênio, visando melhorar a oxigenação das células. A terapia requer: •Uma fonte de oxigênio

•Um fluxômetro ( regula a quantidade de oxigênio oferecida ao paciente)

•Umidificador ( o oxigênio resseca as mucosas por isso na maioria das vezes é oferecido umidificado

Page 20: Administracao de Medicamentos

20

Método de administração de oxigênio mais usados 1-Cateter nasal : simples , tipo óculos . Usado para administrar concentrações baixas de O2 ( mais de 4l resseca a mucosa). .É de fácil aplicação 2- Máscara de venturi: método mais seguro e exato para liberar concentração necessária de oxigênio.

Considerações importantes: •O oxigênio é um gás inodoro, insípido, transparente. •Ele alimenta a combustão •A gasometria ( determinação laboratorial dos gases arteriais), é a forma de averiguar a necessidade e a eficácia da oxigenoterapia. OXIMETRIA: ( aparelho oxímetro, fixado em alguma parte do corpo: dedo, orelha) .mede a saturação de O2 do sangue . Uma medida inferior a 90% é preocupante . Se permanecer abaixo de 70% exige terapia . Explique o procedimento ao paciente. . O tremor do paciente pode interferir na medida . O sensor é conectado a um microprocessador. HIPÓXIA: concentração de oxigênio insuficiente a nível celular HIPOXEMIA: concentração de oxigênio insuficiente no sangue arterial SINAIS DE MÁ OXIGENAÇÃO taquipnea, taquicardia. Inquietação, confusão mental, prostração, convulsão, podendo ocorrer até parada respiratória