Adesa ao 13º CEU / CEERJ Outubro 2015 - Nº 237 ANO 20 · Histórias e Lições da Vida 2 ......

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Conheça o Espiritismo: estude Kardec! www.deolindoamorim.org.br 1 Nesta Editorial 1 Histórias e Lições da Vida 2 Os Espíritos Falam... 2 Para Refletir 3 Ponto de Vista 3 Aniversariantes e datas comemorativas 4 Você sabia? 5 Programação do Mês 6 Uma coisa é a vida de Allan Kardec propriamente dita, o homem, enfim, com as suas lutas e a sua grandiosa missão, e outra coisa são as lições de sua vida, aplicadas à realidade atual. Há sempre uma reflexão nova no curso de nossas experiências, envolvidas cada vez mais na “engrenagem” de uma sociedade complexa, exigente e absorvente. Uma de suas lições, ainda hoje com todo o “sabor de atualidade”, é uma referência de 1854 quando começou a dar os primeiros passos no campo mediúnico (...) No entanto, decorridos 126 anos, quando poderíamos dizer que tudo já ficou no passado, o certo é que o procedimento de Kardec ainda se aplica à realidade dos dias presentes em toda a justeza. Disse ele: “Conduzi-me com os Espíritos como houvera feito com os homens”. Embora tratando as entidades comunicantes com o devido respeito e a necessária humildade, para ele os Espíritos não tinham prerrogativas de reveladores predestinados. E não é ainda porventura um critério sensato, ainda válido em nossos dias? A experiência demonstra que sim. É uma lição que perdura no tempo e no espaço. Não precisamos santificar os Espíritos nem muito menos colocar o médium no pedestal de idolatria para que possamos receber comunicações proveitosas. Allan Kardec pensou, há mais de um século, na aliança da competência com a moralidade como estágio evolutivo capaz de firmar o equilíbrio social (...) O tema está muito bem explanado em Obras Póstumas. Vamos procurá-lo agora por outro prisma, do qual nos ficaram possivelmente as suas maiores lições: o desinteresse pessoal, a humildade natural e franca com que ele fez questão de declarar que a obra não é de sua autoria, é dos Espíritos. Claro que a Codificação da Doutrina teria de trazer o nome de Allan Kardec. Mas o ensino original, o ensino nuclear, a gama que deu a base da Doutrina é realmente do Alto. Não querendo, portanto, intitular- se criador de um pensamento renovador nem muito menos autor pessoal de uma ordem de idéias tão luminosas que viriam a abrir o horizonte humano para as mais sérias e profundas questões da humanidade, declarou logo cedo, na própria Introdução de O Livro dos Espíritos: “A verdadeira Doutrina Espírita está no ensino que os Espíritos deram, e os conhecimentos que esse ensino comporta são por demais profundos e extensos para serem adquiridos de qualquer modo, que não por um estudo perseverante...” Teve Kardec grande participação pessoal no diálogo que estabeleceu com os Espíritos instrutores, como também nos comentários de ordem pessoal, assim como na elaboração das outras obras, como sabem os espíritas; mas o aspecto relevante, que é uma lição permanente, é a franqueza com que indicou prontamente a autoria espiritual, deixando de lado seu nome. Somente os homens de vocação missionária têm desprendimento para tanto. E, como missionário, acreditou em suas ideias, sempre orientado pelos mentores espirituais. E essas ideais devem influir, e já estão influindo, na transformação do mundo, ainda que não produzam efeitos maravilhosos ou impressionantes. Deolindo Amorim – livro Análises Espíritas, cap.15 AME - Teresópolis Associação Médico- Espírita de Teresópolis Rua Guareí, 71 Araras - Teresópolis Palestra de: Sérgio Breves TEMA: "A Mediunidade e o Aspecto Científico” Data: 18/10/2015 Hora: 10 às 12h Local: CCEDA Adesa ao 13º CEU / CEERJ Outubro 2015 - Nº 237 – ANO 20 TERESÓPOLIS ESPÍRITA www.deolindoamorim.org.br REFLEXOS DAS LIÇÕES DE ALLAN KARDEC

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Conheça o Espiritismo: estude Kardec! www.deolindoamorim.org.br

1

Nesta

Editorial 1

Histórias e Lições da Vida 2

Os Espíritos Falam... 2

Para Refletir 3

Ponto de Vista 3

Aniversariantes e datas comemorativas 4

Você sabia? 5

Programação do Mês 6

Uma coisa é a vida de Allan Kardec

propriamente dita, o homem, enfim, com

as suas lutas e a sua grandiosa missão, e

outra coisa são as lições de sua vida, aplicadas à realidade atual.

Há sempre uma reflexão nova no curso de nossas experiências,

envolvidas cada vez mais na “engrenagem” de uma sociedade

complexa, exigente e absorvente.

Uma de suas lições, ainda hoje com todo o “sabor de

atualidade”, é uma referência de 1854 quando começou a dar os

primeiros passos no campo mediúnico (...) No entanto, decorridos

126 anos, quando poderíamos dizer que tudo já ficou no passado,

o certo é que o procedimento de Kardec ainda se aplica à realidade

dos dias presentes em toda a justeza. Disse ele: “Conduzi-me com

os Espíritos como houvera feito com os homens”. Embora

tratando as entidades comunicantes com o devido respeito e a

necessária humildade, para ele os Espíritos não tinham

prerrogativas de reveladores predestinados. E não é ainda

porventura um critério sensato, ainda válido em nossos dias? A

experiência demonstra que sim. É uma lição que perdura no tempo

e no espaço. Não precisamos santificar os Espíritos nem muito

menos colocar o médium no pedestal de idolatria para que

possamos receber comunicações proveitosas.

Allan Kardec pensou, há mais de um século, na aliança da

competência com a moralidade como estágio evolutivo capaz de

firmar o equilíbrio social (...) O tema está muito bem explanado em

Obras Póstumas.

Vamos procurá-lo agora por outro prisma, do qual nos ficaram

possivelmente as suas maiores lições: o desinteresse pessoal, a

humildade natural e franca com que ele fez questão de declarar

que a obra não é de sua autoria, é dos Espíritos. Claro que a

Codificação da Doutrina teria de trazer o nome de Allan Kardec.

Mas o ensino original, o ensino nuclear, a gama que deu a base da

Doutrina é realmente do Alto. Não querendo, portanto, intitular-

se criador de um pensamento renovador nem muito menos autor

pessoal de uma ordem de idéias tão luminosas que viriam a abrir o

horizonte humano para as mais sérias e profundas questões da

humanidade, declarou logo cedo, na própria Introdução de O

Livro dos Espíritos: “A verdadeira Doutrina Espírita está no

ensino que os Espíritos deram, e os conhecimentos que esse ensino

comporta são por demais profundos e extensos para serem

adquiridos de qualquer modo, que não por um estudo

perseverante...” Teve Kardec grande participação pessoal no

diálogo que estabeleceu com os Espíritos instrutores, como

também nos comentários de ordem pessoal, assim como na

elaboração das outras obras, como sabem os espíritas; mas o

aspecto relevante, que é uma lição permanente, é a franqueza com

que indicou prontamente a autoria espiritual, deixando de lado

seu nome. Somente os homens de vocação missionária têm

desprendimento para tanto. E, como missionário, acreditou em

suas ideias, sempre orientado pelos mentores espirituais. E essas

ideais devem influir, e já estão influindo, na transformação do

mundo, ainda que não produzam efeitos maravilhosos ou

impressionantes.

Deolindo Amorim – livro Análises Espíritas, cap.15

AME - Teresópolis Associação Médico-

Espírita de Teresópolis

Rua Guareí, 71 Araras - Teresópolis

Palestra de: Sérgio Breves

TEMA: "A Mediunidade e o Aspecto Científico”

Data: 18/10/2015 Hora: 10 às 12h Local: CCEDA

Adesa ao 13º CEU / CEERJ Outubro 2015 - Nº 237 – ANO 20

TERESÓPOLIS ESPÍRITA

www.deolindoamorim.org.br

REFLEXOS DAS LIÇÕES DE

ALLAN KARDEC

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Algumas lições de vida que aprendemos quando

éramos crianças. E já esquecemos!

1. Felicidade está nas coisas simples Conforme vamos ficando mais velhos, vamos criando uma necessidade de sempre querer mais. Isso é diferente de fazer planos. Aqui, a gente espera tanto de todas as coisas que esquece de valorizar o que é simples, do dia a dia, que acontece sem que a gente perceba, mas que faz toda diferença para nossa felicidade. Às vezes, um dia ensolarado, um sorriso despretensioso no metrô ou um simples elogio já faz com que nosso dia tome uma nova cara e melhore 100%. 2. Tudo bem pedir colo para os pais Não sei quem foi que disse que, depois de mais velhos, admitir que está com medo ou simplesmente chorar por causa de uma decepção é mostrar sinal de fraqueza. Não precisamos, de verdade, mostrar que somos fortes o tempo todo. Tem horas que a gente precisa descer do salto e nos dar o direito de não estar seguro. E nada melhor do que chorar nossas mágoas com quem já aguentou muito choro nosso, que oferece carinho sem nada em troca Aproveitem o colo de seus pais, não sintam vergonha de pedir qualquer conselho para quem já te ensinou quase tudo. 3. Tempo livre é para se divertir A vida feita só de coisas sérias e obrigações fica chata demais, e quando você menos perceber, os anos se passaram sem que você visse e os aproveitasse. Então, aproveite sua vida da forma mais feliz e completa possível, encaixando sucesso e diversão, foco e brincadeiras, momentos sérios e gargalhadas sinceras. Relaxar é preciso! 4. Não se preocupar com o que vão pensar A gente acaba criando tantos pudores e preconceitos dentro de nós mesmos que, muitas vezes, nos prendemos em uma gaiola e deixamos de fazer muita coisa com medo do que as outras pessoas poderão pensar. Se você é assim, só te digo uma coisa: liberte-se destes seus medos! Lógico que você não deve magoar os outros (lembre-se do bom senso), mas originalidade e atitude são coisas admiráveis e que estão em extinção hoje em dia. Se mostre ao mundo como você é de verdade, sem medo ou vergonha do que irão pensar! 5. Saber perdoar Crianças tem uma inocência e uma leveza única e muito admirável. Hoje em dia é cada vez mais difícil perdoar os erros que cometem com a gente... mas será que daqui uns anos não acharemos essas brigas idiotas também como hoje acho as da época de criança? Saber perdoar é uma virtude que precisamos criar dentro de nós. Não apenas agir dessa forma “para os outros”, mas acreditar nisso e deixar realmente o que passou lá para trás. 6. Se sujar sem frescura Que saudade que tenho de poder subir em árvore, rolar na grama, brincar na areia na praia sem ninguém me olhar pensando que eu sou maluca. Era muito bom ser livre para aproveitar todas as coisas sem nos preocupar se o cabelo armaria ou se a roupa sujaria. É claro que tem momentos que não podemos (e nem devemos) nos dar a esse luxo (já imaginou você indo a uma reunião todo sujo de terra?), mas quando o nosso dia permitir, aproveite seus momentos sem se importar se o cabelo irá embaraçar. Afinal, já dizem por aí que tudo que é bom na vida despenteia! 7. Ser sincero com o que está pensando e sentindo Quantas vezes temos a sensação de estar acumulando tanta coisa dentro de nós que estamos prestes a explodir? Queria

muito voltar a ter aquela coragem infantil de sempre falar quando não quero alguma coisa, quando não gosto de algo ou quando estou chateada com alguém. Mas temos essa mania de juntar tudo dentro de nós e ir arrastando isso pela nossa vida. Minha mãe sempre me disse que “é melhor uma verdade doída do que uma mentira mal contada” e eu acho que ela está certa. Mais do que ter sinceridade com os outros, precisamos ser sinceros com nós mesmos, nos permitir agir da maneira que achamos melhor e fazer uma limpeza em todo esse lixo acumulado. 9. Fazer planos para quando for “gente grande” Quem disse que já chegamos na tal idade de ser “gente grande” como falávamos quando crianças? Eu sou da opinião – e me perdoe quem não concordar – que sempre temos alguma coisa para aprender, para atingir. É muito chato e simplista não almejar absolutamente nada mais para sua vida (seja grandes feitos ou coisinhas simples). Eu ainda não sou gente grande, e nem sei se algum dia vou chegar lá, porque sou dessas pessoas que sempre estão com novos planos e pensando em novas possibilidades, novos objetivos. É importante que a gente não se considere nesse tal grupo de “gente grande” para continuar esperando (e ir atrás) de novidades para a vida, não se contentar com o que ainda não te fez totalmente realizado e

satisfeito. Carol Sassatelli

Muito amados irmãozinhos, Permitam, peço licença, para sugerir a todos a

postura mais adequada aos momento mais amargos que a todos nós são necessários na trajetória rumo ao progresso.

Refiro-me à SERENIDADE NA DOR. Refletindo sobre a sublime exemplificação dada pelo

Cristo ante as atrocidades que o conduziram ao martírio na cruz, é importante observar a atitude serena que manteve ante a injustiça, a calúnia, a crueldade, a manipulação mentirosa dos fatos, a prepotência, o orgulho e a soberba, o autoritarismo exacerbado dos sacerdotes judeus e a fraqueza pusilânime e interesseira dos romanos que poderiam ter interferido na sequência dos acontecimentos e não o fizeram.

Impressionante a serenidade do Cristo de Deus, a aceitação amorosa do exercício de livre-arbítrio daqueles que viera ensinar, orientar e conduzir ao caminho da felicidade.

Dessa forma, deixou a todos nós o supremo exemplo de SERENIDADE e CONTROLE DAS EMOÇÕES, tão necessário a cada instante da vida no caminho educativo de expiação e reparação das faltas cometidas para galgar, por esforço e merecimento, o direito de habitar um orbe de regeneração.

Irmãozinhos queridos de minh’ alma, ao sentir, nos momentos de estudo e meditação, o divino exemplo deixado pelo Mestre do Amor, não nos cabe focar somente no sofrimento e na violência, frutos do desamor e do desconhecimento; mas procuremos sentir, assimilar e compreender que a SERENIDADE, na dor e na dificuldade, é o farol que clareia o caminho do equilíbrio e da solução, conforto e encontro com as decisões mais acertadas.

Abraça-os rogando desculpas o intrometido, falastrão e linguarudo que tanto os ama. Justino.(mensagem recebida na CCEDA em 31/08/2015)

H i s t ó r i a s e l i ç õ e s da v i d a

Os Espíritos falam...

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Todo mundo fala da importância da educação mas, para a maioria, esta palavra tem um significado extremamente vago, porque poucas pessoas chegaram a fazer uma idéia precisa de tudo o que ela abarca. Vê-se-a, geralmente, apenas no sistema de estudos e este erro é uma das principais causas do pouco progresso que ela realizou.

A educação é a arte de formar os homens; isto é, a arte de fazer eclodir neles os germes da virtude e abafar os do vício; de desenvolver sua inteligência e de lhes dar instrução própria às suas necessidade (...) Numa palavra, a meta da educação consiste no desenvolvimento simultâneo das faculdades morais, físicas e intelectuais (...) Nisso, como em todas as outras coisas, não basta conhecer o objetivo a ser atingido; é preciso ainda conhecer perfeitamente o caminho que se deve percorrer.

A fonte das qualidades morais se acha nas impressões que a criança recebe desde o seu nascimento, talvez mesmo antes, e que podem agir com mais ou menos energia sobre o seu espírito, para o bem ou para o mal.

Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail – 1828 Plano Proposto para a Melhoria da Educação Pública (parte)

(...) Ansioso por justificar vossa confiança, esforço-me por

reformar o que me parece defeituoso, por acrescentar o que me parece útil, por aproveitar numa palavra as observações que faço todos os dias, pois a educação é a obra da minha vida, e todos os meus instantes são empregados em meditar sobre esta matéria, feliz quando encontro algum meio novo ou quando descubro novas verdades (...)

A instrução de uma criança não consiste apenas na aquisição desta ou daquela ciência, mas no desenvolvimento geral da inteligência; a inteligência se desenvolve na proporção das ideias adquiridas, e quanto mais ideias se tem, mais apto se é a adquirir novas (...) Então ela não será como um bruto, indiferente a tudo o que maravilha o seu olhar (...) Seu espírito se alargará contemplando o espaço imenso e sem limites, no qual circulam tantos milhares de mundos; observando o inseto e a planta ela admirará a previdência do Criador para a conservação de cada ser; tudo enfim elevará a sua alma; pois tudo lhe revelará este ser, cuja grandeza, sabedoria e poder confundem a nossa imaginação.

Disse, no começo, que a educação é a obra da minha vida, não faltarei à minha missão, pois penso compreendê-la. Inimigo de todo charlatanismo, não tenho o tolo orgulho de acreditar cumpri-la com perfeição, mas tenho ao menos a convicção de cumpri-la com consciência.

Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail – 1834 Discurso na Distribuição de Premios (parte)

Esbocemos um rápido inventário sobre o estado atual das

idéias e da prática da Educação Infantil, analisando suas vitórias

e seus desvios.

Algo que não está muito claro para a maioria é a relação entre

Educação e instrução. Instrução é a transmissão de um conceito

cognitivo (...) Educação é um conceito mais global (...) É despertar

a capacidade de auto-instrução, é formar o pesquisador da

verdade, o amante da sabedoria, é provocar um ímpeto de busca e

não apenas entregar algumas informações.

O que se entende muitas vezes por Educação é apenas o

processo de integração da criança na sociedade, ou seja, é sinônimo

de socialização (...) Nessa concepção isolada, ela pode se tornar

um esforço de modelação do homem, abafando-lhe a

individualidade e promovendo a padronização social (...) O homem

se torna apenas o produto acabado de uma dada cultura e de

todas as mazelas sociais.

Evidentemente, a Educação tem um aspecto socializador, mas

socializar deve significar: 1) familiarizar a criança com a cultura e

a organização social em que está inserida, mas não modelá-la

absolutamente de acordo com esses padrões. O desenvolvimento da

capacidade crítica, da criatividade e da autonomia de pensamento

afastam esse perigo. 2) despertar na criança o sentido de justiça,

solidariedade e amor ao próximo, porque esses são os valores

essenciais para a formação de uma sociedade justa.

Ao contrário, socializar tem sido, quase sempre, ensinar à

criança os padrões de injustiça, exploração, egoísmo e orgulho,

vigentes nas relações sociais e políticas. Usa-se comumente como

justificativa: “É preciso ensiná-la a viver neste mundo”, e com

isso subentende-se ensiná-la a lesar o próximo, a pensar em

primeiro lugar em si e em seus próprios interesses (...)

(...) Educar uma criança para integrar-se na sociedade deve

significar equipá-la de valores reais com que ela possa justamente

contribuir para a evolução dessa sociedade.

Nas correntes mais avançadas da Pedagogia, a partir de

Rousseau, a Educação começou a ser vista como os

proporcionados à infância para o seu desenvolvimento autônomo.

Desde Pestalozzi, passando por todo o movimento da escola

ativa, por métodos diversos, como o de Montessori e o de Freinet

“entre outros, além de propostas de vários cunhos” (...), tem-se

afirmado o princípio fundamental e a necessidade de compreensão,

amor e liberdade, para que essa individualidade se desenvolva...

A finalidade da Educação está embutida em seu próprio

conceito: é ajudar o outro a evoluir. Dora Incontri – livro A Educação Segundo o Espiritismo – cap.IV

“Estude a si mesmo, observando que o auto conhecimento

traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.”

Allan Kardec

Para Refletir Ponto de vista FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO – O QUE É

EDUCAÇÃO

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“Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo - mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-

nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam.”

Allan Kardec

.

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

1 Fany Plachita

Dia Internacional da Terceira Idade

2 3 Felipe Pumar Filipe Alban

Dia do Dentista *Allan Kardec.

4 Mariana Oliveira

Dia da Natureza e Internacional do

Poeta

5 6 M.Fernanda

Pumar

7 Dia do

Compositor Brasileiro

8 Dia do Direito à

Vida

9 Dia Mundial dos

Correios

10 Ronaldo Aguiar Ronald

Roidrigues

11 Dia do

Deficiente Físico

12 Dia da Criança

Dia do Cão

13 Dia da Vida

Dia do Escritor

14 Eliane

Martins

15 Dia do Professor

16 Dia da Tecnologia Dia Mundial da

Alimentação

17 *Francisco R.Ewerton

Dia Internacional do combate a

Pobreza

18 Dia do Médico

Dia do Pensamento

Infantil

19 Dia do Guarda

Noturno

20 Neusa Mattos Dia do Poeta

21 22 Dia da Defesa

da Língua Portuguesa

23 Vera Dias

24 Roberto Gandres

Dia das Nações Unidas - ONU

(1945)

25 Dia da

Democracia

26 Dia Oficial do

Músico

27 Dia Mundial de Oração pela Paz

28 Dia Funcionário

Público

29 Dia Nacional do

Livro

30 Dia do Balconista

31

Dia da Dona de Casa

03/1804 *Nasce o Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec.

03/1943 Publicado Nosso Lar - 1º livro de Francisco Cândico Xavier e André Luiz

05/1949 É assinado o Pacto Áureo na FEB, objetivando a unificação do Espiritismo em todo o País.

09/1861 É realizado o Auto de Fé de Barcelona, quando por ordem da Igreja Católica, através de um de seus ministros,

foram queimados diversos livros enviados por Kardec a um livreiro espanhol.

17/1841 *Nasce Francisco R.Ewerton Quadros, engenheiro militar, médium, e 1º presidente da FEB.

19/1909 Desencarna na Itália, César Lombroso, criminalista e observador espírita.

23/1918 Desencarna Pedro Richard, um dos fundadores do Grupo Ismael.

26/1943 Desencarna no RJ, Luís Olimpio Guillon Ribeiro, escritor e tradutor de Kardec.

27/1937 Numa ação arbitrária da policia, sem qualquer justificativa, a FEB é fechada por um período de 3 dias.

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Allan Kardec nasceu Hippolyte Léon-Denizard Rivail, em 03 de Outubro de 1804 em Lyon, França, no seio de uma antiga família de magistrados e advogados. Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum,

Suíça, tornou-se um de seus discípulos mais eminentes. Foi membro de várias sociedades sábias, entre as quais a Academie Royale d'Arras. De 1835 à 1840, fundou em seu domicílio cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, etc. Dentre suas inúmeras obras de educação, podemos citar: "Plano proposto para a melhoria da instrução pública" (1828); "Curso prático e teórico de aritmética (Segundo o método de Pestalozzi)", para uso dos professores primários e mães de família (1829); "Gramática Francesa Clássica" (1831); "Programa de cursos usuais de química, física, astronomia, fisiologia"(LYCÉE POLYMATIQUE); "Ditado normal dos exames da Prefeitura e da Sorbonne", acompanhado de "Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849). Por volta de 1855, desde que duvidou das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec entregou-se a observações perseverantes sobre esse fenômeno, e, se empenhou principalmente em deduzir-lhe as consequências filosóficas. Nele entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do ponto de vista religioso. As suas principais obras espíritas são: "O Livro dos Espíritos", para a parte filosófica, e cuja primeira edição surgiu em 18 de Abril de 1857; "O Livro dos Médiuns", para a parte experimental e científica (Janeiro de 1861); "O Evangelho Segundo o Espiritismo", para a parte moral (Abril de 1864); "O Céu e o Inferno", ou "A Justiça de Deus segundo o Espiritismo" (Agosto de 1865); "A Gênese, os Milagres e as Predições (Janeiro de 1868); "A Revista Espírita", jornal de estudos psicológicos. Allan Kardec fundou em Paris, a 1º de Abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob o nome de "Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas". Casado com Amélie Gabrielle Boudet, não teve filhos. Trabalhador infatigável, desencarnou no dia 31 de março de 1869, em Paris, da maneira como sempre viveu: trabalhando. ("Obras Póstumas", Biografia de Allan Kardec, edição IDE)

Você Sabia?

Bazar da Pechincha Escolinha do Pimentel

Mais benefícios para a escolhinha e mais economia

para você! Dias: de segunda a sábado

Horário: das 09h30 às 18h30 Horário de almoço: 12h às 13h Local: Rua Emille Ducuman – ao

lado do Shopping Várzea

“O egoísmo é a

fonte de todos os

vícios, como a

caridade é a fonte

de todas as

virtudes. ”

Allan Kardec

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ATIVIDADES DA CCEDA

2as

feiras

14 às 16h

Reunião de Estudos e Passes - além de almoço, palestra,

evangelização infantil, enxoval de bebê, bazar e costura.

Responsáveis: Alvarina e Andréa. .

17 às 19h

Círculo de Estud os Deolindo Amorim –

Responsável: Doris.

3as

feiras

09h

Núcleo Assistencial Escolinha do Pimentel –

Resp: Nicolas e Eloyna.

13 às 14h Visita a Hospital – Responsável: Cacilda

14h30 Visita à Mansão dos Velhinhos – Resps: Marcelo e Neusa.

18h30 Tratamento Espiritual de Doenças Físicas - inscrições aos sábados

com Inês, Malu ou Marlene.

20h Fluidoterapia - Inscrição prévia - Responsável: Inês.

2 as feiras

Estudo do Livro dos Médiuns – Resp. Tânia Correa

17 às 19h

(ELME) - Às 1ªs, 2ªs, 3ªs e 5ªs QUARTAS-FEIRAS DO MÊS.

20h Reunião Pública.

5as

feiras

16h Reunião Pública.

17h30m às

Estudo do Livro dos Médiuns (ELME) –Resp. Dóris

19h30m Somente nas 4ªs QUINTAS FEIRAS DO MÊS.

6as

feiras

08h Encontro com a Vida/Vibração pelos Suicidas.

09h Círculo de Leitura André Luiz.

20h

Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita –

ESDE – Responsável: Edison Wilson

20h

Estudo Aprofundado do Evangelho – EADE Responsável: Marisa Priolli

Sábados

10h

Evangelização Infantil e de Pais – Responsável: Tânia C.

19h Evangelização da Mocidade – Responsável: Mauro P.

19h Reunião Pública.

Domingos

10h

Núcleo Assistencial Escolinha do Pimentel

Responsável: Líria e Valter.

REUNIÕES PÚBLICAS

Programação

Dia 4as feiras (20h)

7 L E questões 392 a 399 Tania Correa

14 E S E Cap. 6, itens 5 a 8 Cleide Quaglio

21 L E questões 400 a 412 Paulo Moraes

28 E S E Cap. 7, itens 1 e 2 Dóris Gandres

Dia 5as feiras (16h)

1 ESE – XIV-1 e 8 Victor Santos

8 LE 843 a 850 Doris Gandres

15 ESE – XIV-9 Celma Oliveira

22 LE 851 a 867 Tânia Correa

29 PINGA FOGO

Dia Sábado (19h)

03 Kardec - Edison Wilson

10 Ramon Pedrosa

17 Marisa Priolli

24 Escolinha do Pimentel - Líria Machado

31 LE - Conclusões de Kardec - Doris Gandres

ESDE: Sexta-feira (20h)

2 Rot. 3 – Metodologia. e critérios utilizados

na Codificação Espírita Cleide e Edison 9 Rot. 4 – Obras básicas

Sidney e Pethulia 16

Feriado 23 Rot. 1 – Existência de Deus

Edison e Moacyr 30 Rot. 2 – Provas da existência de Deus -

Helena

“Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as

épocas da Humanidade.” Allan Kardec

“Nascer, morrer, renascer ainda e

progredir sempre, tal é a lei.”

Allan Kardec