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METODOLOGIA DO ENSINO DAS EXPRESSÕES

ACTIVIDADES DE AR LIVRE

Percursos de Orientação Para um melhor domínio do espaço

METODOLOGIA DO ENSINO DAS EXPRESSÕES

ACTIVIDADES DE AR LIVRE

Percursos de Orientação Para um melhor domínio do espaço

2010

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO PRIMÁRIO

REPÚBLICA DE ANGOLAMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Índice

1. Percursos de Orientação, 71.1 Definição, 7

1.2 Considerações gerais, 82. O Módulo, 11

2.1 Apresentação, 112.2 Justificação, 13

2.3 Organização, 143. As Aulas, 17

4. As Aulas Práticas, 215. Anexos, 39

Equipa da ESE de Setúbal (Portugal)

Equipa do MP Benguela (Angola)

Criação e DesignJL Andrade

www.jlandrade.com

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DOINSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL

MAGISTÉRIO PRIMÁRIO DE BENGUELA

Os Percursos de Orientação (PO) são uma actividade individual ou de grupo, em terrenos conhecidos e não conhecidos, com o propósito de encontrar deter-minado tipo de locais ou objectos, com ou sem balizamento. Para fazê-lo, é ne-cessário elaborar percursos, fornecer pistas, e definir balizamentos (postes) utili-zando-se, como suporte básico de orientação, determinado tipo de documentos (desenhos, gráficos, fotografias, mapas, etc.) e eventualmente uma bússola.

PERCURSOS DE ORIENTAÇÃO

1

1.1 DEFINIÇÃO

8 • PROjECTO DE FORMAÇÃO DE FORMADORES DE PROFESSORES PARA O ENSINO PRIMáRIO EM ANGOLA METODOLOGIA DO ENSINO DAS ExPRESSõES | PERCURSOS DE ORIENTAÇÃO • 9

Entre as várias actividades físicas possíveis ao ar livre, existe um tipo de prática bastante atractiva apelidada de “percursos de orientação”. Estes percursos que permitem um melhor conhecimento e domínio do espaço possibilitam também o conseguir atingir um conjunto de objectivos de prática físico-motora. Têm paralelamente uma característica de grande acção lúdica, uma vez que são fre-quentemente sublinhados por surpresas escritas, indicações que levam à toma-da de decisão, questionamentos orais ou escritos, etc.

Fazer percursos em pequeno grupo, em espaços reduzidos ou parcialmente fechados (sala de aula, ginásio, pavilhões da escola…) ou ainda em espaços ex-teriores abertos (pátio da escola, recreio, espaços circundantes…), segundo um plano elaborado pelo professor, é uma forma de realizar o exercício físico, fa-vorecendo simultaneamente a possibilidade de os alunos cooperarem entre si para vários objectivos de características variadas.

Os percursos de orientação, para além dos propósitos da importância educa-tiva que lhe estão consignados nos programas educativos na área de Expressão Motora, podem ainda ser utilizados como meio para melhorar as vertentes for-mativas aos níveis de áreas disciplinares como a Geografia, Matemática, Educa-ção Ambiental, etc.

1.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS

OS PERCURSOS DE ORIENTAÇÃOimplicam

ANDAR OU CORRER

Para encontrar o mais rapidamente possível, num espaço delimitado, locais, objectos ou postes de controlo, assinalados através de imagens: um desenho, uma fotografia, um mapa …

SÓ OU EM GRUPO LENTO OU RÁPIDO NUM MEIO CONHECIDOOU DESCONHECIDO

É UM DESLOCAMENTO CONSTRUÍDO QUE COMBINA:

ANTECIPAÇÃO

Para obter através da leitura gráfica

UMA REPRESENTAÇÃODO REAL

DINÂMICA

Para assegurar o melhor compromisso

RAPIDEZ, VELOCIDADEPRECISÃO

TÁCTICA

Para encadearjudiciosamente as

TOMADAS DEDECISÃO

*Para conceber um trajecto de deslocamento antes da acção.

* Para encontrar pontos de referência, no decorrer da acção.* Para enfrentar as incertezas e

controlar as emoções.

SABER GUIAR-SE POR UM DOCUMENTO

* Para ser autónomo:

- Nas suas intenções- Nas suas decisões- Na sua aplicação.

SABER GERIR A ESPECIFICIDADE DO TERRENO

* Para compreender e respeitar o envolvimento.

* Para conceber deslocamentos adaptados à natureza do

terreno.

SABER GERIR OS ESFORÇOS

* Para se adaptar a uma prova de endurance em meio variado

e variável.* Para conservar uma

motricidade eficaz.

SERCAPAZ DE

SE ORIENTAR É:

10 • PROjECTO DE FORMAÇÃO DE FORMADORES DE PROFESSORES PARA O ENSINO PRIMáRIO EM ANGOLA

O MÓDULO

2

O presente módulo denominado ACTIVIDADES DE AR LIVRE - Percursos de Orientação - Para um melhor domínio do espaço - foi elaborado tendo em conta o tema “Actividades Físicas e Desportivas de Ar Livre”, que faz parte do programa da formação de professores da disciplina de Expressão Motora das Escola do Magistério Primário de Angola e dos currículos de formação dos alunos da Escola Primária. Ele procura dar apoio às linhas gerais traçadas nos referidos programas de formação. O mesmo procura ir ao encontro das necessidades e carências de manuais didácticos de forma a proporcionar uma melhor leccionação e aplicação da matéria “Actividades de Ar Livre”. No que diz respeito aos alunos das Escolas do Magistério Primário, ele está adaptado às características inerentes a estes alu-nos, uma vez que pudemos identificar e validar muito do que aqui é produzido aquando das nossas duas missões ao terreno.

2.1 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO


Para levar a cabo o processo de ensino-aprendizagem deste conteúdo cur-ricular o módulo apoia-se sobre os seguintes princípios:

Lógica interna

- Trata-se de uma actividade motora, feita individualmente ou em grupo, que tem como propósito descodificar percursos representados em vários tipos de su-porte (imagens: grafismos, desenhos, fotografias, mapas…). A finalidade prática destes percursos é de os realizar num meio físico incerto, de acordo com deter-minado tipo de regras.

Componentes da actividade

- Saber ler sinais (índices) para descobrir e realizar um percurso.

- Respeitar as regras da tarefa (tempo, espaço…) para descobrir os sinais.

- Utilizar um suporte que representa a realidade.

Componentes educativas

- Empenhar-se na prática de uma actividade física ou desportiva.

- Identificar os efeitos da acção motora e do esforço físico sobre o corpo, ten-do em conta o doseamento da carga, a táctica e/ou a estratégia da acção, etc.

- Aprender a descodificar um suporte de apoio à realização da tarefa.

- Andar ou correr durante um período de tempo em terreno variado e descon-hecido, sabendo situar-se e interpretar o meio graças ao suporte.

- Deslocar-se de um lugar para outro seguindo ou escolhendo o itinerário mais adequado.

- Calcular a duração e as distâncias.

- Aplicar e construir regras.

- Respeitar as componentes técnicas da orientação.

Problemas existentes(gestão das seguintes contradições)

- Exercício Físico/Gestão da carga

- Fadiga física/Lucidez intelectual

- Gasto energético/Nível informacional

- Velocidade/Precisão

- Risco/Segurança

Capacidades solicitadas

- Informação

- Regular o gasto energético (bases mecânicas e fisiológicas)

- Controlar as emoções (tomada de risco e segurança)

- Construir uma actividade relacional

- Construir conhecimentos e saberes

Recursos solicitados

- Recursos Físico-motores

- Recursos Energéticos

- Recursos Cognitivos

- Recursos Informacionais

- Recursos Afectivos e Relacionais

Nos dias de hoje, a diversidade das situações relativas às aprendizagens esco-lares partem e servem cada vez mais a vida real. Por outro lado, os sistemas de ensino vêem-se confrontados com escolas urbanas e rurais com fraco orçamento

2.2 JUSTIFICAÇÃO DO MÓDULO


ou com escolas cuja carência de material (desportivo), é mais que evidente. Para leccionar o programa de Expressão Motora (vulgo Educação Física) e em particu-lar a área das Actividades de Ar Livre, é necessário, em determinados momentos, “fazê-lo” com o pouco material existente ou, compensando a falta deste, através de formas imaginativas e criativas de organização do trabalho.

As aulas propostas neste módulo estão enquadradas no programa de “Ex-pressão Motora” a abordar nas Escolas do Magistério Primário. Os “percursos de orientação” são uma matéria do programa que vai ao encontro da superação das carências existentes, podendo realizar-se, na escola, sem grandes necessidades de material didáctico desportivo ou de espaços especializados.

Ao nível da aplicação deste módulo os percursos de orientação, podem prati-car-se em 3 tipos de espaços:

- O espaço familiar vivido

- O espaço familiar alargado

- O espaço desconhecido

Nota

É importante, antes de se começar a elaborar a planificação para a aborda-gem do módulo Percursos de Orientação, ser feito o levantamento dos recursos e dos constrangimentos existentes, cruzando-os com as características e neces-sidades formativas dos alunos.

O módulo obedece a uma progressão bem marcada e definida. Esta pro-gressão inicia-se e evolui a partir da aprendizagem das habilidades de base ne-cessárias para a realização de um percurso de orientação. Esta progressão desen-rola-se pelo acrescentar de sucessivos elementos à actividade inicial.

Cada uma das aulas que compõem o módulo tem em conta uma progressão que tem por base a aula anterior.

O módulo, está desenhado para um ciclo de aprendizagem de 5/6 aulas, com-preendendo cada uma entre 45 a 55 minutos.

As regras da acção pedagógica e as regras da organização são apresentadas no plano de trabalho de cada aula. Consideram-se de particular atenção e de-staque: os objectivos, as condições de realização e os critérios de realização.

Quanto às actividades apresentadas estas são actividades indispensáveis para o processo de formação dos alunos. No entanto as mesmas devem, também, ser entendidas como indicativas para outras opções e escolhas a realizar pelo professor. A ideia da sua apresentação é a de contribuir para que o principal in-terveniente na direcção e condução das aulas (o professor) se possa apropriar das propostas mencionadas e a partir destas possa criar outras, nomeadamente em função dos materiais disponíveis, das experiências vividas ou do perfil de neces-sidades formativas dos alunos.

Objectivos Gerais

Os objectivos gerais servem para definir uma atitude global a atingir por par-te do aluno. Eles são completados pelos objectivos específicos e operacionais enquanto etapas para atingir as metas de aprendizagem traçadas.

Os objectivos definidos para o módulo “Percursos de Orientação” são os que decorrem no termo do ciclo de aprendizagem, o aluno ser capaz de:

- Explorar o meio próximo: sala de aula, escola, pátio de recreio…

- Explorar um meio mais distante: envolvente física, bairro, saídas para o meio natural…

- Descobrir as suas possibilidades e capacidades físicas

- Exercer as suas capacidades motoras em numerosas e diversas situações: andar, correr, equilibrar-se…

- Procurar encontrar estratégias para encontrar soluções para problemas práticos que lhe são propostos…

- Identificar certas propriedades dos objectos tendo como propósito a sua comparação;

2.3 ORGANIZAÇÃO DO MÓDULO


AS AULAS

3

A estrutura das aulas

As aulas propostas neste módulo seguem uma lógica progressiva em 3 etapas

1. Espaço familiar

2. Espaço familiar alargado

3. Espaço desconhecido

E uma lógica de aprendizagem em 3 fases:

1. Descobrir um desenvolvimento imaginário

2. Apropriação dos gestos e dos objectos

3. Utilizar diferentes aquisições

Organização das aulas

Número de aulas e sua repartição

O módulo desenhado propõe um ciclo de aprendizagem de 5 a 6 aulas. Cada uma delas deve ocorrer uma vez por semana, num dia preciso, em alternância

- Saber situar-se e referenciar-se no espaço;

- Codificar e descodificar um deslocamento;

- Saber identificar, referenciar e deslocar objectos em relação a si, aos outros e em relação aos quadros espaciais de referência;

- Comparar os efeitos propostos com os efeitos obtidos;

- Utilizar uma resposta às solicitações do meio e um reportório de acções el-ementares tão largo quanto possível;

- Realizar com segurança as acções num envolvimento próximo e distante.

Objectivos específicos

- Andar e correr em percurso de distâncias mais ou menos longas;

- Andar e correr em percursos e terrenos variados;

- Procurar, transportar objectos para um lugar próximo ou relativamente dis-tante;

- Deslocar-se num meio ordenado;

- Realizar percursos sinalizados;

- Seguir percursos sinalizados ou representados;

- Memorizar percursos simples e representá-los (gráfica, oralmente…);

- Inverter a codificação dos percursos;

- Deslocar-se em grupo, respeitando o ritmo e o papel de cada um dos el-ementos;

- Deslocar-se graças a informações tácteis, auditivas e visuais;

Observação

Cada aula não deve ter mais do que um ou dois objectivos específicos/opera-cionais avaliáveis pela realização criteriosa das actividades respectivas. Os outros objectivos e actividades práticas, também a realizar durante a aula, ajudam o aluno a preparar-se para um objectivo posterior ou a permitir-lhe consolidar as aquisições anteriores.


- Solicitar (se for caso disso) as devidas autorizações para as saídas.

- Pedir (se for caso disso) apoio a outros colegas do grupo disciplinar, para acompanhar os alunos e ajudar nas tarefas, etc.

Particularidades

1. Pelo elevado número de alunos que habitualmente constituem as tur-mas, é sempre preferível privilegiar a organização em peuenos grupos para evitar grandes confusões e desta forma favorecer o processo de avaliação das prestações.

2. Em cada aula deve o docente procurar variar os tipos de organização da classe, nomeadamente em função das particularidades de cada assunto-activi-dade.

com a programação das outras áreas do programa de Expressão Motora.

Uma prática semanal (contínua) de 1 aula é indispensável para que os alunos atinjam os objectivos traçados no módulo “Percursos de Orientação”.

Nota

As primeiras aulas têm como propósito proporcionar aos alunos uma mel-hor identificação com o espaço escolar (sala de aula, ginásio, pátio da escola). Por assim ser, é desejável que, no campo da programação e da planificação das matérias a leccionar, as primeiras aulas de “Percursos de Orientação” possam, se possível, ser abordas no início do ano lectivo.

Duração

As aulas propostas têm uma duração entre 45 e 55 minutos cada.

O local e o material

Para levar à prática algumas das aulas de Percursos de Orientação é necessário ir para além do espaço interno da escola.

Outras podem desenrolar-se no espaço externo da escola ou na sua proximi-dade.

Também é importante ter 2 ou 3 máquinas fotográficas para algumas das au-las, bem como outro material, nomeadamente folhas e cartolinas para a repre-sentação dos percursos.

A segurança

A prática de qualquer tipo de Actividade Física ou Desportiva é naturalmente um tipo de acção que oferece algum risco. A segurança dos alunos é da respon-sabilidade do professor; minimizar este risco é uma das suas obrigações. Assim sendo, deve o professor ter algumas precauções de tipo didáctico e organizativo de forma que os alunos corram somente os riscos que são inerentes á prática da actividade. Em particular no que respeita à prática da actividade “Percursos de Orientação” esta oferece um nível de risco que é considerado bastante baixo.

Se as actividades vierem a realizar-se fora do espaço escolar e da sua envol-vente próxima, devem estas saídas (ocasionais) ser totalmente controladas pelo professor, devendo este:

- Organizar muito bem o seu dossiê de trabalho para esta saída.

4

AS AULAS P

RÁTICAS


Objectivos:Identificar pontos de referência pertinentes no espaço.

Condições de realização: Tarefa a realizar em pequenos grupos (3-4 alunos)

Critérios de realização:Identificar uma imagem (desenho, esquema gráfico ou fotografia) numa perspectiva espacial alargada.Estar atento aos detalhes que permitem identificar os locais.

DESENVOLVIMENTO

1. O professor deve constituir pequenos grupos em função do número de alunos que compõem a turma.2. Deve caracterizar o espaço onde se vai desenrolar a actividade e anunciá-lo previamente aos alunos.

3. Cada grupo recebe uma imagem (ex: pode ser um desenho, um esquema gráfico ou uma fotografia) de determinado tipo de locais característicos da escola e que fazem parte do plano espacial traçado pelo professor. Para cada grupo deve existir uma imagem.

4. São distribuídas aos grupos as imagens. À indicação para iniciar a actividade os grupos partem à procura da sua imagem, tendo que se deslocar para o sítio desta. Depois de encontrarem a solução assinalam a mesma e voltam para o local de partida.

PERCURSOS DE ORIENTAÇÃOResumo da Unidade de Aprendizagem

AULAS SITUAÇÃO OBJECTIVOS

Aula 1

Percurso Imagem - foto

Identificar pontos dereferência pertinente

no espaço

Aula 2

Eu procuro - Eu encontro

Adquirir um vocabuláriotécnico e preciso

identificável

Aula 3 À volta do Recreio Saber realizara leitura de um plano

Aula 4

Exploração de um espaço familiar

Saber identificar o espaço próximo

Aula 5

Mensagem Problema

Realizar um percurso (prova)

no menor tempopossível

Aula 6

Um conjunto de novas actividades, ou a repetição

de parte das anteriores

(…)

Aula 1

Percurso imagem – foto…

PLANO Sala de aula Imagens

ESPACIAL Pátio - Recreio

Escola

(…)


5. A tarefa também pode ser feita de acordo com a definição de determinado tempo útil para a sua realização.

6. Podem trocar-se as imagens e redistribui-las pelos grupos, dando-se início a uma nova tarefa por grupo.

Outras explorações

1. Podem ser os alunos a criar as imagens do espaço pré-determinado e a partir delas realizar-se a actividade.2. No fim, da actividade, pode-se fabricar uma maquete dos espaços identificados.

Objectivos:Adquirir um vocabulário técnico preciso e identificável.

Condições de realização: Tarefa a realizar em pequenos grupos (3-4 alunos)

Critérios de realização:Identificar as respectivas balizas (ex: podem ser mesas, cadeiras…) da 1ª à última e desenharem numa folha o percurso do trajecto correcto (da 1ª á última – 5, 6 balizas…)

DESENVOLVIMENTO

1. O professor constitui pequenos grupos em função do número de alunos que compõem a turma.

2. Os alunos partem da posição P (Professor) e têm que identificar (da 1ª à última) as balizas colocadas no espaço de realização da actividade.

3. Deverão passar os postes de forma ordenada (do 1º ao último) construindo desta forma uma sequência do percurso.

Aula 2

Eu procuro – eu encontro


4. Tendo sido encontrada a ordem correcta (do 1º ao último poste) do percurso, devem os alunos identificar os locais e desenhar os mesmos numa folha e entregá-la ao professor no local onde este se encontra. (P).

5. A actividade termina com a conferência da tarefa realizada por cada um dos grupos e pelo anúncio, por parte do professor, da sua correcta realização.


1. Variar o(s) percurso(s) e o seu balizamento.2. Fazer o(s) percurso(s) a correr com o propósito de chegar antes das outras equipas.3. Aumentar as distâncias entre o balizamento.4. Organizar os percursos de forma diferenciada para cada um dos grupos e criar para cada um determinadas figuras (estrela, quadrado, losango)

Objectivos:Saber realizar a leitura de um plano (sumário) Fazer o(s) percurso(s) a correr com o propósito de chegar antes das outras equipas. Aumentar as distâncias entre o balizamento feito à mão.

Condições de realização: Tarefa a realizar em pequenos grupos (3-4… alunos)

Critérios de realização:Identificar uma imagem (desenho, esquema gráfico ou fotografia) numa perspectiva espacial alargada.

Estar atento aos detalhes que permitem identificar os locais.

DESENVOLVIMENTO

1. O professor organiza vários grupos tendo em conta o número de alunos que compõem a turma.

2. A cada grupo é distribuído um plano com um percurso (enquadrado por vários postes –… 4,5,6) que o grupo deve identificar e controlar os postos. Cada grupo tem um cartão de controlo no qual é registada a sua passagem. (os postos são indicados no plano).

Aula 3

À volta do recreio


Objectivos:Saber identificar o espaço próximo.

Condições de realização: Tarefa a realizar em pequenos grupos (3-4 … alunos)

Critérios de realização:Identificar uma imagem (desenho, esquema gráfico ou fotografia) numa perspectiva alargada.Estar atento aos detalhes que permitem identificar os locais.

DESENVOLVIMENTO

EXERCÍCIO 1A aula inicia-se na sala normal ou no Ginásio.

1. A turma com o professor faz uma visita a todo o edifício da escola. No decorrer da visita o professor pede aos alunos para nomearem determinados lugares percorridos com o propósitos dos alunos registarem e apreenderem os respectivos locais;

2. Depois da 1ª visita pela escola, o professor e os alunos fazem uma nova visita, pelo mesmo percurso e pelos mesmos locais, mas agora a turma é divida em pequenos grupos (A, B, C…) com os olhos vendados.

3. No decorrer do trajecto o professor faz perguntas aos grupos sobre quais são os locais onde os alunos pensam encontrar-se; os alunos (grupos A, B, C…) levantam o braço para responder às perguntas do professor.

3. Os grupos partem todos ao mesmo tempo para a realização do seu percurso. Cada um dos percursos distribuídos é diferenciado, devendo ter sensivelmente a mesma distância.

4. A actividade termina quando todos os grupos realizarem o seu percurso, contornando adequadamente os seus postos.

5. No fim da actividade o professor, faz a leitura dos respectivos cartões de controlo e informa os grupos sobre o sucesso da tarefa realizada.


1. Variar o(s) percurso(s) e o seu balizamento.2. Fazer o(s) percurso(s) a correr com o propósito de chegar antes das outras equipas.3. Aumentar as distâncias entre o balizamento

- Pode-se estabelecer tantos percursos quanto o número de grupos.

Aula 4

Exploração de um espaço familiar


Descoberta espacial

- Depois do levantamento dos lugares da escola o professor pode propor aos alunos o “Jogo Descoberta Espacial”. Consiste em grupos de 4 alunos. Dois deles propõem aos outros dois que vão identificar onde se encontram determinados lugares nomeados verbalmente por estes, ou mostrados através de uma representação gráfica por eles feita. Terminada a tarefa, os alunos trocam os seus papéis.

EXERCÍCIO 2- Na sala normal ou no Ginásio- Folhas de papel e quadro de aula

1. O professor, agora na sala de trabalho, pede aos alunos (totalidade da turma) que façam uma lista dos lugares da escola visitados. (No caso de se tratar de um grande espaço escolar - o exercício deve limitar-se aos lugares mais conhecidos e significativos).

2. O professor pede aos alunos que atribuam um código (um sinal) para cada um dos lugares seleccionados.

3. O professor solicita aos alunos que desenhem o lugar que está associado ao símbolo criado.

4. Depois de feito o trabalho de levantamento e codificação dos lugares da escola, devem estes ser reproduzidos esquematicamente em folhas ou em pequenas cartolinas (cada um dos lugares por cada um dos grupos constituídos), devendo ser-lhes atribuído um código 1,2, 3, - nome de animais, etc.).

EXERCÍCIO 3- Jogo de pista. Toda a escola

1. Escolher um conjunto de objectos para serem escondidos. Estes objectos devem ser mostrados a todos os alunos, que os identificam.

2. Designar 2 grupos de 5 a 6 alunos por grupo que vão esconder os objectos seleccionados num lugar “secreto” no perímetro espacial que já foi anteriormente identificado com a realização dos exercícios 1 e 2.

3. Os restantes grupos têm a tarefa de procura os objectos na zona que lhe está atribuída (1, 2, 3…), a partir da folha ou da cartolina do seu local. Esta procura obedece à definição de um período prévio de tempo (ex. 10 minutos) para cada um dos grupos fazer a tarefa. (As distâncias devem ser equivalentes).

4. Terminada a tarefa os alunos dirigem-se para o local de trabalho (sala normal, ginásio…), mostram ao professor e aos grupos/colegas que esconderam os objectos e estão a conferir a execução da tarefa, a zona da sua procura (através do respectiva cartolina) e os objectos que aí encontraram.


Cabra-Cega

- Depois do levantamento dos lugares da escola o professor pode propor aos alunos o “Jogo da Cabra Cega”. Consiste em um trabalho de grupos de 2 alunos. Um conduz e o outro é conduzido pelas zonas da escola com os olhos vendados (deve ser levado pela mão ou pelo braço). No decorrer dos percursos o aluno que não tem os olhos vendados vai perguntando ao outro em que local é que ele pensa que se encontra, etc. Terminada a tarefa, os alunos trocam os seus papéis.


Objectivos:Realizar a prova no menor tempo possível, sem penalizações

Condições de realização: Toda a turma, dividida em equipas (2, 3 …).

Critérios de realização:Fazer a leitura adequada das tarefas indicadas para realizar em cada posto/mensagem,Realizar correctamente a tarefa em cada posto e transitar o mais rapidamente possível para o posto seguinte.

DESENVOLVIMENTO

Ponto prévioA aula inicia-se num espaço aberto e grande a partir do qual se desenvolve um percurso

Aula 5

Mensagens – ProblemaRealização de uma prova


POSTO 5 – Mensagem 5Atingido este posto a mensagem aqui encontrada refere-se, por exemplo, a uma advinha que é colocada ao grupo e que indica o próximo local para onde os alunos se deverão dirigir. Se o grupo não encontrar a solução para a adivinha, será penalizado por tal, devendo o controlador (ao fim de determinado tempo a estipular) fornecer a chave certa à resposta da adivinha de forma que o grupo se possa deslocar correctamente para o próximo posto.

POSTO 6 – Mensagem 6Esta é o último posto. Assim sendo a tarefa a realizar neste posto pode, por exemplo, constar de uma gincana com o propósito da realização de determinado tipo de actividades físicas com vários índices de dificuldade. Para a realização desta gincana devem ser utilizados os mais diversos materiais e obstáculos, como bancos, cadeiras, cordas, perícias, manipulações etc. Deve o professor criar um conjunto variado de situações que lhe pareçam as mais adequadas para finalizar esta prova com entusiasmo e interesse por parte dos alunos.

Considerações finaisRegras de um regulamento

- As equipas devem ser constituídas antecipadamente em função do nº de alunos que compõem a turma. Simultaneamente devem ser constituídas as equipas dos controladores, formadas por outros alunos;

- Deve ser marcado um encontro prévio (pode acontecer no fim da aula anterior) para explicar a actividade que se vai realizar na próxima aula.

- No dia da prova (pode acontecer no período da aula ou noutro período equivalente) deve ser feito um horário para a realização da actividade. Este horário deve ser dado a conhecer publicamente aos alunos.

- É distribuído no início da prova a cada equipa um envelope SOS (que contém o mapa do trajecto a percorrer). Este mapa está lacado e deve ser somente aberto em caso da equipa se encontrar perdida, sendo a mesma penalizada, com pontos, se tal vier a acontecer.

- Cada posto – mensagem tem uma pontuação que será atribuída à equipa que o contornar e aí realizar as tarefas que a mesma obriga.

- É obrigatório a conservação de todos os envelopes até ao fim da prova.

- Não são permitidos comportamentos inapropriados no decorrer da prova, podendo estes, a ocorrerem, dar lugar a uma desclassificação da equipa. Esta decisão é da responsabilidade do professor.

- Não é permitida a ajuda entre os grupos.

- Todas as equipas possuem uma identificação pessoal (cor da camisola, fita, chapéu, etc.).

previamente montado pelo professor. Este percurso deve ser sinalizado (ex. fitas). Os alunos deverão percorrê-lo tão rápido quanto possível. No decorrer do trajecto os alunos irão encontrar vários problemas que terão que resolver em equipa – grupo.

O professor deve previamente criar vários envelopes (os necessários para o número de grupos e de postos. (Por exemplo 6). Nos envelopes devem-se colocar uma diversidade de mensagens que são os problemas que os grupos/equipas terão que superar ao longo do percurso a realizar. O primeiro envelope deverá ser entregue às equipas 5 minutos antes da partida para a prova.

POSTO 1 – Mensagem 1O posto 1 é o primeiro posto do percurso a realizar. Este coincide com o início da actividade. Cinco (5) minutos antes da prova começar é dado um envelope a cada equipa que contém a primeira pista. Devem também ser distribuídos os cartões de controlo (tantos quantos os postos) que irão acompanhar os grupos até ao fim da prova. Este 1º envelope deve desejar boa sorte às equipas e anunciar o início da prova. Possui um pequeno enigma (ex. palavras escritas ao contrário) que, decifrado, deve conduzir os grupos para encontrar o 2º posto do trajecto.

POSTO 2 – Mensagem 2Chegado a este posto, os alunos encontram outra pista que os levará à procura do posto seguinte (posto 3). O professor deve elaborar a mensagem 2 por exemplo em verso contendo esta um trocadilho enganador. Com este trocadilho pretende-se que as equipas possam ter dúvidas (pretende-se que tomem a decisão adequada) relativamente ao sítio para onde tem que se deslocar a seguir e que não deve ser facilmente identificável. O objectivo é identificar o posto 3 através da decifração da mensagem escrita.

POSTO 3 – Mensagem 3Chegados a este posto os grupos têm ao seu dispor um envelope que os conduz para o posto 4. O conteúdo deste envelope deve ser composto por três perguntas referentes à história do país às quais os alunos terão que responder correctamente, ou não. Encontrando-se o professor e os seus ajudantes perto do local deve ser de imediato feita a apreciação da prova que será pontuada para efeitos da classificação final. Depois de dadas as respostas o professor indicará, no local, uma actividade a realizar. Esta actividade deverá ser uma actividade física. Por exemplo uma corrida de velocidade que levará os alunos do posto 3 para o posto 4. As equipas partem para esta corrida ao mesmo tempo e cada equipa tem que chegar ao ponto determinado com todos os seus elementos juntos.

POSTO 4 – Mensagem 4Os alunos chegados ao posto 4 recebem um envelope no qual se encontra a tarefa a realizar entre o posto 4 e o posto 5. Por exemplo pode ser uma tarefa que tenha como propósito passar por determinados locais do pátio da escola que serão indicados na mensagem. Na passagem por estes locais (que estão assinalados na tarefa) devem os alunos fazer, por exemplo, um desenho gráfico dos obstáculos encontrados (buracos, desníveis, arbustos, árvores, etc.) ou de acordo com outra temática que o professor seleccionar.


- A classificação da equipa vencedora consta de uma grelha a elaborar pelo professor de acordo com os critérios que este considerar mais adequado aos objectivos da prova. Pode, por exemplo, ganhar a equipa que realizar o percurso com menor tempo possível e com menor penalização. O tempo de realização da prova deve ser convertido em pontos de acordo com a tabela a elaborar pelo professor.

- A anotação da pontuação é realizada pelos controladores de posto (grupos de alunos que não compõem as equipas que vão realizar a prova).

- No final da prova o professor apura os resultados de cada equipa designando a equipa vencedora e os restantes lugares da classificação. Pode o professor atribuir lugares honrosos de classificação em função de outros critérios. Por exemplo, em função do comportamento, dos resultados de várias provas parciais ou de outras respostas ou comportamentos que considerar interessante divulgar.

PREPA

5

ANEXOS


Anexo 1

SÍMBOLOS E TRAÇOS DOS PERCURSOS

Anexo 2

ALGUMAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DE PERCURSOS

PERCURSO EM ESTRELA

PERCURSO EM BORBOLETA


PERCURSO EM BORBOLETA

por equipas

PERCURSO EM CIRCUITO

PERCURSO EM CIRCUITO

COM BALIZAS INTERMÉDIAS

Anexo 3

EXEMPLOS (GRÁFICOS) DE PERCURSOS NO ESPAÇO ESCOLAR INTERNO


Anexo 5

EXEMPLO DE DISTRIBUIÇÃO DE 12 POSTES POR 1 PERCURSO

Anexo 4

A CADA GRUPO O SEU PERCURSO


PREPA

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