Acompanheo 360 REgIãOdespertaparacaderno360.com.br/360_ed63_site.pdf · Conhecimento. É muito...

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REgIãO desperta para o valor do Rio Pardo cultura_ Cidades da região recebem artistas como Zeca Baleiro (foto) durante a Virada Cultural do Interior. Não perca! exemplar grátis Nesta edição: ANO VI maio | 2011 drops_ concursos e programas de incentivo cultural para todas as vertentes da arte e da preservação. Confira! agro_ programação da FAPI 20 11 traz eventos técnicos, rodeio, shows e exposição de animais. Confira DIA das Mães foto: divulgação 63 Acompanhe o 360 na internet: www. caderno360 . com.br p.5 gastronomia_ Dia das Mães é data de almoço em família. Ideal para fazer um tradicional prato caipira: Leitoa Recheada. p.3 circulação mensal em 25 municípios: Avaré • Sta. Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • Óleo • Timburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira César • Águas de Sta. Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes • Botucatu • São Manuel • Areiópolis • Ibirarema • Palmital • Cândido Mota • Assis • Tatuí • Agudos • Canitar Índice p.10 p.8 foto: Flavia Rocha | 360 p.4 artte: Franco Catalano Nardo | 360 foto: Flavia Rocha | 360 2_ editorial _oração 3_ acontece_Paola 4_ gastronomia 5_ drops 6_ gente 7_ ponto de vista 8_agenda cultural 9_ papo cabeça 10_ agronegócio 12_ meio ambiente 22_ meninada 23_bem viver A construção de usinas hidrelé- tricas de pequeno porte (PCHs) para gerar energia a ser posta em rede nacional causa polê- mica na região. Moradores se mobilizam para apurar a ques- tão de modo a garantir que as cidades afetadas não sejam prej- udicadas e o rio não seja alvo de especulação irresponsável. Con- fira a reportagem especial que o 360 traz a respeito. p.12 Flores são tradicionais para presentear a mamãe. Paola nos conta como surgiu o dia que homenageia a pes- soa mais amada do mundo

Transcript of Acompanheo 360 REgIãOdespertaparacaderno360.com.br/360_ed63_site.pdf · Conhecimento. É muito...

REgIãO desperta parao valor do Rio Pardo

cultura_Cidades daregião recebemartistas comoZeca Baleiro(foto) durantea ViradaCulturaldo Interior.Não

perca!

exemplar grátis

Nesta edição:

ANO VImaio | 2011

drops_ concursos e programas deincentivo cultural para todas as vertentesda arte e da preservação. Confira!

agro_ programação da FAPI 20 11 trazeventos técnicos, rodeio, shows eexposição de animais. Confira

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Acompanhe o 360 na internet: www.caderno360.com.br

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gastronomia_Dia das Mães é datade almoço em família. Ideal para fazer umtradicional prato caipira: Leitoa Recheada.

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circulação mensal em 25 municípios: Avaré • Sta. Cruz doRio Pardo • Ourinhos • Piraju • Óleo • Timburi • Bernardino deCampos • Manduri • Cerqueira César • Águas de Sta. Bárbara •Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu• Chavantes • Botucatu • São Manuel • Areiópolis • Ibirarema •Palmital • Cândido Mota • Assis • Tatuí • Agudos • Canitar

Índice••p.10

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2_ editorial _oração 3_ acontece_Paola

4_ gastronomia5_ drops6_ gente

7_ ponto de vista8_agenda cultural

9_ papo cabeça10_ agronegócio

12_ meio ambiente22_ meninada23_bem viver

A construção de usinas hidrelé-tricas de pequeno porte (PCHs)para gerar energia a ser postaem rede nacional causa polê-mica na região. Moradores semobilizam para apurar a ques-tão de modo a garantir que ascidades afetadas não sejam prej-udicadas e o rio não seja alvo deespeculação irresponsável. Con-fira a reportagem especial que o360 traz a respeito.

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Flores são tradicionais parapresentear a mamãe. Paolanos conta como surgiu odia que homenageia a pes-soa mais amada do mundo

Conhecimento. É muito fútilemitir opinião sem conheci-mento de causa. E essa situaçãoainda é recorrente em relaçãoaos projetos de instalação dePCHs (Pequenas Centrais Hi-drelétricas) no Rio Pardo, umimportante rio da região 360 e um dos poucos cur-sos de água doce despoluídos e preservados do Es-tado de São Paulo. Por isso é urgente que as pessoasse informem direito a respeito do assunto. Há, aindamuito o que se apurar antes da tomada de decisão.E a falta de informações completas e detalhadas estámobilizando dezenas de cidadãos, das mais diversasáreas de atuação a se reunirem em busca de dadosque nos garantam que o desfecho desse processoseja o mais benéfico para todos os envolvidos e tam-bém em obter prazos mais condizentes com a com-plexidade do assunto.

Para atualizar o leitor a respeito do assunto, a edi-ção traz longa reportagem sobre o tema na seçãoMEIO AMBIENTE. Desta vez, estamos reportando arepercussão das audiências públicas que acontece-ram nos municípios de Águas de Santa Bárbara,Santa Cruz do Rio Pardo e Ourinhos, onde ocorre-ram as apresentações da empresa que almeja cons-truir as barragens e da equipe técnica paga por elapara avaliar os impactos ambientais decorrentes.

Além de traçar o resultado desses encontros entrecidadãos e a empresa Hidrotérmica, nossa reporta-gem levanta questões que precisam ser esclarecidasantes que tenhamos um veredito por parte do CON-SEMA (Conselho Estadual de Meio Ambiente), órgãoque vai determinar se as obras devem ou não acon-tecer. É importante que o leitor se atualize e nosajude na busca dessas respostas.

A edição traz ainda, os eventos que vão agitar a re-gião. Na seção AGRO, apresentamos com devida an-

tecedência, a programaçãoagropecuária, técnica e de en-tretenimento da feira que vaimovimentar a região emjunho, quando acontece aFAPI 2011. O leitor tambémvai encontrar indicações de

onde procurar em detalhes a agenda da Virada Cul-tural do Interior, que traz shows e espetáculos da ca-pital para cidades da região, como mostra nossaAGENDA CULTURAL. Por falar em cultura, vale daruma boa olhada em nosso DROPS deste mês, ondeaparecem uma série de concursos e oportunidadesde recursos para realizações na área da cultura.

Para completar a busca por informação, nossa pe-quena repórter Paola nos informa em ACONTECEcomo foi criado o Dia das Mães, entre outras curio-sidades a respeito do dia da pessoa mais amada doplaneta. O assunto também aparece em crônica deZé Mário, que marca presença em mais uma ediçãoao lado de nossos colunista de plantão.

Al edição traz ainda brincadeiras e travessuras doPingo em MENINADA e as novidades astrolológicasdo mês de maio, em BEMVIVER. E também a receitaum tradicional prato do interior, além de dicas depresentes deliciosos e criativos para a mamãe, quesão destaque de GASTRONOMIA.

Peço licença ao leitor para dedicar a edição àquelaque nos ensina a sermos melhor a cada dia, a pon-derarmos a respeito de nossos atos e suas conse-quências, a importância do respeito ao próximo e ovalor do amor e da amizade como solução para nos-sos conflitos e desafios: a Mãe Natureza.

Boa Leitura e um grande beijo na dona Odette!

Flávia Manfrin editora 360| [email protected]

A opiniãodeve ser fruto doconhecimento

“Filho meu, ouve a instrução de teu pai, enão deixes o ensinamento de tua mãe.”

2 •editorial

360 é publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem destaedição: 13 mil exemplares Circulação:• Águas de Sta. Bárbara • Agudos • Areiópolis • Assis• Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César •Chavantes • Espírito Sto. do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Our-inhos • Palmital • Piraju • São Manuel • São Pedro do Turvo • Sta. Cruz do Rio Pardo •Tatuí • Timburi e postos das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João BaptistaCabral Rennó e Orlando Quagliato. Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora,diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, OdetteRocha Manfrin ‹separação, receitas›, Paola Pegorer Manfrim ‹repórter especial›, André An-drade Santos ‹correspondente SP›, Jesus Mora Neto ‹designer de publicidade›, Elaine Moraes‹assistente de produção›. Colunistas: Guca Domenico, José Mario Rocha de Andrade, Fer-nanda Lira, André Rubio, Tiago Cachoni e Adriana Righetti Ilustradores: Franco CatalanoNardo, Clara Basseto e Wellington Ciardulo Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados nãoexpressam necessariamente a opinião desta publicação. •Endereço: Praça DeputadoLeônidas Camarinha, 54 - CEP 18900-000 – Santa Cruz do Rio Pardo/SP • F: 14 3372.3548_ 14 9653.6463 • Redação/Correio: [email protected] • Publicidade e Assinaturas:[email protected] • 360 on Line: www.caderno360.com.br |maio_2011

xpedientee

Alô jornalista Fernando Franco, gostamos muito,mas muito mesmo, do seu artigo no 360n. 62,defendendo os nossos queridos rios e o meio ambiente. Que frase maravilhosa para o titulo:Um Rio em minha vida. É poesia pura e nos trazpedaços coloridos de saudades, fazendo-nos felizes. Receba milhares de abraços da popula-ção de Chavantes e o nosso Deus lhe pague porsua luta protegendo os nossos queridos rios queeu conheço quase que palmo a palmo, da poluição e assoreamento.

Alladin do Rio | Chavantes

orreioc

Ora,Ação!

Provérbios 1 Vs: 18

A mais antiga comemoraçãodos dias das mães é mitológica.Na Grécia antiga, a entrada daprimavera era festejada emhonra de Rhea, a Mãe dosDeuses. O próximo registroestá no início do século XVII,quando a Inglaterra começou adedicar o quarto domingo daQuaresma às mães das ope-rárias inglesas. Nesse dia, astrabalhadoras tinham folga pa-ra ficar em casa com as mães.Era chamado de "MotheringDay", fato que deu origem ao"mothering cake", um bolopara as mães que tornaria o diaainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as pri-meiras sugestões em prol dacriação de uma data para a ce-lebração das mães foi dada em1872 pela escritora Júlia WardHowe, autora de "O Hino deBatalha da República".

Mas foi outra americana, AnaJarvis, no Estado da Virgínia

Ocidental, que iniciou a cam-panha para instituir o Dia dasMães. Em 1905 Ana, filha depastores, perdeu sua mãe e en-trou em grande depressão.Preocupadas com aquele sofri-mento, algumas amigas tive-ram a idéia de perpetuar amemória de sua mãe com umafesta. Ana quis que a festa fosseestendida a todas as mães,vivas ou mortas, com um diaem que todas as crianças selembrassem e homenageassemsuas mães.

Durante três anos seguidos,Ana lutou para que fosse criadoo Dia das Mães. A primeira cel-ebração oficial aconteceu so-mente em 26 de abril de 1910,quando o governador de Virgí-nia Ocidental, William E.Glasscock, incorporou o Diadas Mães ao calendário de da-tas comemorativas daquele es-tado. Rapidamente, outros es-tados norte-americanos aderi-ram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o entãopresidente dos Estados Uni-dos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração emtodos os estados, estabele-cendo que o Dia Nacional dasMães deveria ser comemoradosempre no segundo domingode maio. A sugestão foi daprópria Anna Jarvis. Em brevetempo, mais de 40 países ado-taram a data.

No Brasil_ O primeiro Diadas Mães brasileiro foi pro-movido pela Associação Cristãde Moços de Porto Alegre, nodia 12 de maio de 1918. Em1932, o então presidente Ge-túlio Vargas oficializou a datano segundo domingo de maio.Em 1947, Dom Jaime de Bar-ros Câmara, Cardeal-Arcebis-po do Rio de Janeiro, determi-nou que essa data fizesse partetambém no calendário oficialda Igreja Católica.

DIA das Mães é mundialQuem não adora a mamãe? Tem colo melhor, abraço melhor, carinho

melhor? Mesmo quando nos dá uma bronca ou nos põe de castigo, a mamãeé sempre querida. Porque no fundo a gente sente o quanto ela nos ama.

Veja o que a nossa pequena repórter PAOLA descobriu a respeito da dataque festeja a nossa melhor amiga! E aproveite o passatempo que elainventou para treinar como se escreve MAMãE em diversos idiomas.

Paola

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Fonte: www.diadasmaes.com

3 •cidadania _acontece

MÃE

MÈRE

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MUTTER

1

23

4

5

67

INGLÊS

ALEMÃO

LATIM

HOLANDÊS

ITALIANO

PORTUGUÊS

FRANCÊS

Resp.: 4 – 7 – 6 – 5 – 3 – 1 – 2

COMO se diz COMO se diz ??

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PPaarraa aa mmaammããee,, CCaaiixxaass ddee bboommbboonnss ee ddoocceess ddaaCChhooccoollaattaarriiaa FFrreeii CChhiiccooQuem ainda não provou os chocolates e os docespara festas produzidos pela Chocolataria Frei Chicodeve correr para Santa Cruz do Rio Pardo. A linda

loja que vende produtos em pronta entrega e recebeencomendas traz inúmeros presentes deliciosos, com a van-tagem de tornarem-se eternos. Isso graças às charmosas caixi-nhas, que as voluntárias tratam de enfeitar para atender aosmais diversos gostos e estilos. E tudo em benefício da entidadeque cuida de cerca de 400 crianças. Que mãe não vai se emo-cionar? Aberto de 2ª a sábado. F: 14 3373.2244Quem vive no interior e não se tornou vegetariano, sempre

se depara com uma iguaria típica da cozinha caipira: aleitoa pururuca. A versão recheada, com o animal que pesaentre 12 a 18 quilos feito inteiro, é uma tarefa de enver-gadura se considerarmos que é preciso temperar e juntartodos os ingredientes do recheio. Em Santa Cruz do RioPardo, o quituteiro Celso Andrade, o Cersão, como é co-nhecido, tem fama de fazer assados deliciosos. A leitoa é ocarro chefe desse cozinheiro de mão cheia, que farta seusconvidados e clientes do bar que mantém em sua chácaracom almoços domingueiros onde a leitoa vem acompa-nhada de salada muito bem temperada, com ingredientesdireto de sua horta, arroz com torresmo e feijão gordo.Veja a receita que ele gentilmente nos ensina abaixo.

Ingredientes: para servir de 15 a 20 pessoas1 leitoa de 12k limpa e desossadaalho, cebola e sal batidos no liquidificadorvinagre4 copos de arroz4 unidades de linguiça calabreza defumada1/2 k de bacon fatiado1 vidro de azeitonas1 vidro de palmitooutros ingredientes opcionais: ervilha, lentilha,brócolis, milho, cenoura, vagem...

TOMENOTA

Receitade Celso Andrade

4 •gastronomia

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lEITOA pururucarecheada edesossada

Flávia Manfrin| editora 360

Caixinhas de mdf decoradas com adesivos envernizados, tecido ou fitas

coloridas repletas de bombons dos maisdiversos sabores, à escolha do freguês

Leitoa com Arroz à GregaPreparo: Passe o tempero batido por toda a carne. Se quiser, pode passar um pouco de vinagre tam-bém. Pode temperar na véspera, mas não é impre-scindível. Reserve. Cozinhe o arroz com metade daágua habitual, para ele ficar semi-cozido. Faça omesmo com ingredientes que podem ser cozidos,como o brócolis, a vagem e a cenoura. Frite a cala-breza e o bacon. Misture esse arroz com os demaisingredientes e recheie a leitoa. Costure com bar-bante para o arroz não sair. Coloque para assar porduas horas em fogo médio (180°) coberto com papellaminado. Retire o papel laminado e mantenha noforno para formar a pururuca. Pronto é só servir.

5 •drops

Até 6 de junho, estão abertas as inscrições para patrocínio deprojetos culturais por renúncia fiscal e para obtenção dos benefíciosdo ProAC-ICMS. Neste ano, o governo de São Paulo estabeleceu olimite de R$ 60 milhões para captação dos proponentes junto àsempresas, que deduzem o valor investido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. O Programa de Ação Culturalpor meio de renúncia fiscal do ICMS oferece ao contribuinte a oportunidade de patrocinar a produção artística e cultural de SãoPaulo. A outra forma de apoio da Secretaria à produção cultural é pormeio de editais, nas mais variadas áreas da cultura. O valor destinado do orçamento da Secretaria de Estado da Cultura éde R$ 25 milhões. Diferentes setores da cultura, como dança,teatro, cinema, circo, literatura, música entre outras podem obter recursos tanto através da renúncia fiscal, como dos editais da Secretaria. InFo: www.cultura.sp.gov.br.

Estão abertas até 8 de julho as inscrições para a 24ª edição doPrêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto doPatrimônio Histórico e Artístico nacional – Iphan, que este ano está inserido nas comemorações do Ano Internacional do Afrodescendente e homenageia os 100 anos do artista plásticoCaribé. Os vencedores de cada categoria serão premiados comtroféu e R$ 20 mil. Categorias: promoção e comunicação; educaçãopatrimonial; pesquisa e inventário de acervos; preservação de bensmóveis; preservação de bens Imóveis; proteção do patrimônio natural e arqueológico; salvaguarda de bens de natureza imaterial. InFo: www.iphan.gov.br e www.comprasnet.gov.br.F: 61 2024.6199/ 6245 /6176

Inscrições abertas para profissionais e amadores ligados à área deartes plásticas participarem do Itu Arte Ao Vivo, que pretende reunir 401 artistas para pintar ao vivo e constar no Guiness Book, olivro dos recordes. O evento programado para 14 de maio pretendecolocar os artistas pintando simultaneamente 12 pontos turísticosque retratam a história e a cultura da cidade. Os participantes concorrem a prêmio em dinheiro de R$3,5 mil e cerca de R$4 milem brindes como cavaletes, tintas, pincéis. Para maiores de 18 anos.Info: www.ituarteaovivo.com.br . As inscrições de R$60 garantemcafé da manhã colonial, avental do evento e pulseira de acesso à áreaescolhida. Quem comparecer receberá de volta R$50.InFo: Prótur (11) 4013-0604 e LaraStudio (11)4022-6760

Até 25 de maio estão abertas inscrições para o concurso Homofobia Fora de Moda, onde os participantes podem criartemas para a camiseta da campanha que visa conscientizar a população a respeito do preconceito contra homossexuais. As melhores criações serão expostas durante a Casa de Criadores,evento de moda que acontece em junho em São Paulo. A iniciativa é dos organizadores do evento junto com a Prefeitura dacapital e a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. A escolha dos melhores trabalhos será feita pelo público e por júri especializado.O vencedor ganhará R$ 2.500,00, além da possibilidade de estagiar no departamento de estilo da marca Cavalera e ter camiseta produzida e comercializada. A renda serárevertida para o Centro de Cultura, Memória e Estudos da DiversidadeSexual de São Paulo. InFo: www.casadecriadores.com.br.

Estão abertas as incrições para as oficinas Culturais do Estado deSão Paulo que acontecem até junho. Há mais de 20 mil vagas emtodo o Estado de São Paulo, num total de mais de 600 atividades.Criadas em 1986, as Oficinas Culturais oferecem atividades diversificadas com o objetivo de capacitar agentes culturais e formarnovos públicos. Na região, elas acontecem em Bauru, Marília ePresidente Prudente. InFo: www.oficinasculturais.org.br

Estão abertas as inscrições para a fase municipal do Mapa CulturalPaulista 2011/2012, programa da Secretaria de Estado da Culturaque abre oportunidade a artistas do interior para divulgar seus trabalhos, além de estimular a produção e a participação dos municípios em atividades culturais. Aberto a artistas de todas ascidades paulistas o Mapa Cultural compreende artes visuais, vídeo,canto coral, música instrumental, literatura, dança e teatro. O mapeamento dos artistas e grupos é feito em três etapas: Municipal e Regional em 2011 e Estadual em 2012 que compreende acirculação por municípios do Estado e poderá receber apoio e/ou patrocínio cultural. Fase 1 – Cabe às Prefeituras receber, conferir a documentação,preencher a ficha de inscrição regional e encaminhar as obras e trabalhos, com toda a documentação exigida, conforme edital. E realizar, até 30/6, eventos com amplo conhecimento público, paraselecionar as obras e trabalhos que representarão o município. Fase 2 – Os artistas selecionados em cada cidade serão agrupadosem 13 Regiões do Estado, onde haverá evento com júri da Secretaria de Estado da Cultura. Os artistas escolhidos participarão daMostra Estadual de 2012, que acontecerá na capital e cidades do interior e litoral. InFo: www.cultura.sp.gov.br - F: 11 3312- 2900

R$ 85 milhões para CULTURA DE SP

Inscrições para PRÊMIO DO IPHAN

Mega evento de PINTURA EM ITU

Concurso DE CAMISETAS

OFICINAS Culturais

MAPA CULTURAL Paulista

6 •gente

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Antes que você embarque na viagem daspalavras, faça a distinção entre religião e es-piritualidade, depois prosseguimos.

Religião, do latim religare, é tão antiga enecessária quanto a humanidade; sem ela,homens sem consciência ética e moral pas-sariam por cima dos mais fracos – crianças,inclusive. Religião é freio. Todas elas têm de-feitos e virtudes, não me cabe julgar, cadaum que identifique com a sua. Sem religiões,o mundo estaria bem pior, não tenho amenor dúvida.

Espiritualidade é a consciência da interde-pendência que dá a nossos atos a respon-sabilidade que não nos é cobrada pelasociedade. É um estado de alma que sóaceita o amor como conduta. Amor in-condicional, aquele que Cristo ensinou:“Ama teus inimigos”.

Adiante. O conforto material é bom e necessário. Pre-cisamos melhorar, sempre. Quem tem umdeve almejar conseguir mil. Quem tem mildeve almejar conseguir um milhão. A

riquezaé uma benção, se forfruto do trabalho.

A luta de classes é a pior das infelizesidéias do marxismo que contaminoupolítica, educação, cultura e até mes-mo a igreja católica (basta ler FreiBeto).

Observe se você não sustenta aquele senti-mento vil de vibrar de alegria quando umrico perde tudo. Talvez você sinta-se vin-gado por uma “injustiça”: ser pobre. Ou as-sistir um empresário tentar e fracassar. Quegozo! Aliás, este é um dos esportes predile-tos dos fracos de vontade. Não tentar paranão fracassar.

Uma pessoa ligada no padrão religião aoatingir a riqueza, provavelmente sente

culpa, talvez tente esconder para não“ofender” os pobres. Deveria mostrar – paraservir de incentivo.

Na espiritualidade, a relação com a fortunase dá sob outra perspectiva: a pessoa não seidentifica com os bens materiais. Não osdespreza! Porque seria uma ofensa aospróprios esforços e renúncias. Sabe da tran-sitoriedade das coisas materiais e procuravivenciar a graça com gratidão, em pazcom o mundo.

Vale lembrar que esta não é minha, nem éoriginal. No livro mais belo de todos os tem-pos, o Evangelho, ela está em algumaparábola, diluída ou concentrada.

O mandamento primeiro é amar, amar eamar.

*Músico e escritor santa-cruzense que vive em São Paulo

| [email protected] | www.gucadomenico.com.br

arte: Franco Catalano Nardo

| 360

RElIgIãO e espiritualidade

*Guca Domenico

7 •ponto de vista

Depois do mega evento que durou 24 horas nacapital paulista, com milhares de atrações cul-turais gratuitas pelas ruas, teatros e locais cul-turais da cidade, é a vez do interior ter a sua“virada”. O evento acontece em 23 cidades,entre elas, Assis, Marília, Presidente Pru-dente e Botucatu, região onde o 360 circula.Há espetáculos grátis de música, cinema, circoe teatro programados para ambientes exter-nos e teatros das cidades. Destaques: ASSIS_ASSIS_Tião Carvalho (Teatro Munici-pal_15/5_0h30), Criolina (Espaço Parada dasArtes_14/5_22h30), Renato Teixeira (Es-paço Parada das Artes_15/5_0h), Arlindo Cruz(Espaço Parda das Artes_15/5_17h).

BoTUCATUBoTUCATU __Jazz Sinfônica (Teatro Mu-nicipal_14/5_16h30), Cachorro Grande(Praça Pedro Torres_15/5_0h), Luiz Airão(Praça Pedro Torres_15/5_14h), ZecaBaleiro (Praça Pedro Torres_15/5_17h).

MARÍLIA_MARÍLIA_Tião Carvalho (Auditório Prof.Octávio Lignelli_14/5_16h30), Funk ComoLe Gusta (Av. Sampaio Vidal x R. São Car-los_15/5_0h30), Charlie Brown Jr. (Av.Sampaio Vidal x R. São Carlos_15/5_17h).

PRES. PRUDEnTEPRES. PRUDEnTE __Monica Salmaso,Teco Cardoso e nelson Ayres (Teatro CézarCava_15/5_0h30), Angra (Parque doPovo_15/5_0h), Renato Teixeira (Teatro doPovo_15/5_17h).

Info: Confira a programação completa em:www.lufernandes.com.br/viradacultural-paulista

Dias 14 e 15/5 _ GGrrááttiiss

Virada Cultural versão I N T E R I O R

AAAA SSSS SSSS IIII SSSS ____27/05 _ 20h30_ (circo)_ Famiglia Milan e o Gran CircoGuaraná com Rolha. Traz figurinos, adereços, músicas e personagensdo final do séc. XIX até as duas primeiras décadas do séc.XX e númeroscircenses e aparelhos “extintos”. 45 min. | Livre. onDE: Teatro Mun. PadreEnzo Ticinell

oooo UUUU RRRR IIII nnnn HHHH oooo SSSS ____ 21/05_16h00_ (circo)_ Parala +10 - Cia Parala-dosanjos. Atores, acrobatas, palhaços, músicos e dançarinos prometemsurpreender o público com piruetas aéreas, gags cômicas, efeitos visuaise coreografias criativas. 60 min.| Livre. onDE: Teatro Mun. Miguel Cury

SSSS CCCC RRRR UUUU ZZZZ RRRR IIII oooo PPPP AAAA RRRR DDDD oooo ____ 28/05 _ 20h00_ (teatro)_o Estrangeiro. Opersonagem da famosa obra de Albert Camus, recebe a notícia da morteda mãe, comete um crime, é preso, julgado, tudo gratuitamente, semsentido, sendo assim mais um homem arrastado pela correnteza da vidae da história, a. 60 min. |16 anos. onDE: Palácio da Cultura UmbertoMagnani Neto

nota da redação: o Circuito Cultural também acontece emAAAA VVVV AAAA RRRR ÉÉÉÉ ____ PPPP IIII RRRR AAAA JJJJ UUUU ____ AAAA GGGG UUUU DDDD oooo SSSS ____ SSSS ÃÃÃÃ oooo MMMM AAAA nnnn UUUU EEEE LLLL (cidades onde o360 circula). Infelizmente não conseguimos apurar junto à Secretaria deCultura de SP os eventos de Maio para essas cidades.

CIRCUITO CUlTURAl

traz circo e teatro

lUMEcineclube

1111 0000 //// 5555 :::: QUEM TEM MEDo DE VIRGÍnIA WooLF?_ Direção: Mike Nichols (USA/1966- 129 min.). Professor universitário e sua esposa, filha do reitor, recebem um jovemprofessor e sua mulher. À medida que a noite avança, as confissões entre os quatrose tornam mais ácidas e a verdade se torna algo muito deprimente. Com ElizabethTaylor e Richard Burton.

1111 7777 //// 5555 :::: MARY & MAX - UMA AMIZADE DIFEREnTE_Adam Elliott (Austrália/ 2009- 92 min.). História de amizade entre duas pessoas muito diferentes: uma meninagordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e um homemde 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York.

2222 4444 //// 5555 :::: BAGDAD CAFÉ_ Direção: Percy Adlon (Alemanha/1987 - 91 min.). Cult movieque, através das cores, da música e dos gestos, retrata a fraternidade, a compreen-são das diferenças culturais. Traz a convivência de duas mulheres totalmente dife-rentes que foram abandonadas pelos maridos.

3333 1111 //// 5555 :::: GoLPE DE MESTRE_Direção: George Roy Hill (USA/1973 - 129 min.). Filmede gângsteres, com muitas reviravoltas e uma boa dose de humor, com Paul New-man e Robert Redford.Na Chicago dos anos 30, Johnny Hooker é um aprendiz de vi-garista. Sem saber, ele e seu parceiro, o veterano Luther, aplicam um golpe a ummensageiro do poderoso Doyle Loningan e acabam vítimas de uma enfurecidacaçada. Filme vencedor de 7 Oscars.

SSeessssõõeess ddoo VViiddeeoocclluubbee LLUUMMEE:: ttooddaa 33ªª--ffeeiirraa__2200hh.. SSaallaa 55 ddoo CCoollééggiioo CCOOCC JJeeaann PPiiaaggeett __ OOuurriinnhhooss

ddiivvuullgguuee sseeuu eevveennttoo aaqquuii.. EE ggrrááttiiss!!aaggeennddaa@@ccaaddeerrnnoo336600..ccoomm..bbrr

8 •agenda

GGGGrrrráááátttt iiiissss!!!!

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fotos:divulgação

Tião Carvalhose apresentaem Assis eMarília

Renato Teixeirafaz shows em Assis e PresidentePrudente

Renato Teixeirafaz shows em Assis e PresidentePrudente

No ano em que a capital realizou pela 7ª vez o evento quetem se enraizado como um dos principais acontecimentosculturais do país, resolvi conferir in loco (finalmente) a tãofamosa Virada Cultural.

A Virada é um evento anual promovido pela Prefeitura deSão Paulo, desde 2005, inspirado na “nuit blanche” deParis. Este ano foram cerca de 1.300 atrações, durante 24horas ininterruptas, contemplando todas as artes, comênfase na área musical, a grande maioria ocorrendo noCentro histórico da capital, num cenário ao mesmotempo maravilhoso, encantador, abandonado e deca-dente.

Eu diria até que, para além das atrações artísticas, o per-

sonagem principal do evento é exatamente o Centro, suasedificações e o encontro surreal de 4 milhões de pessoasnuma área pouquíssimo recomendável em dias normais.

É simplesmente impossível traçar um roteiro de shows ecumpri-lo à risca, o que acaba gerando o agradável efeitode te “jogar” em atrações inesperadas.

Na madrugada de domingo, consegui assistir o bom showblack do combo Toni Tornado, Dom Salvador e bandaAbolição. Em seguida tentei ver Misfits, simplesmente im-praticável pela quantidade de gente presente.

Era a tarde de domingo, contudo, que me traria os me-lhores momentos da Virada. Com um sol belíssimo e um

céu azul memorável, Renato Teixeira foi pura poesia nopalco da Alameda Barão de Limeira. Na famosa AvenidaSão João, Mad Professor, em clima jamaicano “legalize”,promoveu um “fumacê” jamais presenciado por este es-criba. Logo em seguida, ali no Largo do Arouche, ErasmoCarlos fez um show histórico (segundo o próprio, um “or-gasmo inenarrável”). Tremendão deu aula de rock’n’roll,demonstrando ótima forma aos 69 anos. Para fechar,show abarrotado de Paulinho da Viola na Praça daRepública, infelizmente prejudicado pelo baixo volume dosom.

© Bluevision | Dreamstime.com

VIRADA cultural em São Paulo

Escrevo na Páscoa. Para os que a vêem como um ovo dePáscoa há uma imagem de fertilidade, do coelhinho, deuma família enorme. Para os que a vêem como a ressur-reição de Cristo há uma imagem de renascimento, do fimda cruz, do desapego à matéria, do início da vida espiritual.

Há uma estória real que virou filme de um João que viveuno Rio, família boa, de posses e que deu tudo o que pen-samos ser o melhor para um filho. Ele se perdeu no mundodas drogas, virou traficante e foi parar na cadeia. A juízaque o libertou anos depois lhe escreveu: “O nosso ver-dadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamospela primeira vez um olhar de inteligência sobre nós mes-mos”. João sofreu na carne, abusou e apanhou da vida,ganhou uma nova chance, pôs fim à sua cruz e pode re-

nascer. Junto a ele o tempo todo, a cada tombo, a cadadeslize, a cada passo errado, sempre presente a mãe, sem-pre a mãe, com a dor que instrumento algum pode medir.

Cazuza, que músicas deliciosas nos deixou, abusou e apa-nhou da vida, desafiou e lutou anos cara a cara com amorte. Ao lado, sempre presente a mãe com a dor que ins-trumento algum pode medir e escreveu: “somente as mãessão felizes”.

Na Páscoa, um chamado para o renascimento, para umavida espiritual. No dia das mães, um chamado para aorigem, a criadora, a que não larga e apoia sua cria nãoimporta que bobagens faça, que idade tenha. Umchamado para o amor sem condições.

PÁSCOAe Dia das Mães*José Mário Rocha de Andrade

*médico santa-cruzense que vive em Campinas | [email protected]

9 •papo cabeça

*Tiago Cachoni

* músico fascinado pelo Centro paulistano. Adora gastar as solas de seus All Stars e cultivar

bolhas nos pés explorando a região.

Programação da FAPI 2011 abrange informação, exposição agroindustrial e uma agenda de shows aguardada por gente de todas as idades

A FAPI é reconhecidamente o principal evento da região sudoeste do estado de SãoPaulo e seguramente o mais aguardado do setor agropecuário. A razão transcende aqualidade da agenda musical ou das exposições e eventos pecuários, pois a FAPI semantém há mais décadas como uma feira abrangente, que contempla toda a cadeiado agronegócio, sem deixar de lado o caráter social e educativo. Com entrada gratuitaao recinto, gente de todas as idades e potenciais de consumo circulam ali livremente.Além de shows, diversões, alimentação e compras de itens mais variados possíveis,a feira não deixa de lado o caráter cultural, com uma agenda de palestras e debatesque circundam as questões agrícolas, pecuárias e, como não podia deixar de ser emtempos de sustentabilidade e ambientalismo. Confira a agenda confirmada até o fe-chamento desta edição. Info: 14 3322.5523

BoVInoSBoVInoSGir Leiteiro_ Entrada: 30/05Concurso Leiteiro: 1 a 4/6Julgamento: 5/6Saída: 5 e 6/6Brahman_ Entrada: 2/6Pesagem e Data Base: 3/6Julgamento: 4/6Saída: 5/6Girolando_ Entrada: 2/6Julgamento: 4/6Saída: 5/6Guzerá_ Entrada: 2/6Pesagem e Data Base: 3/6Julgamento: 4 e 5/6Saída: 5/6Sta. Gertrudis_ Entrada: 2/6Pesagem e Data Base: 3/6Julgamento e Provas: 4/6Saída: 5/6nelore_ Entrada: 7/6Pesagem e Data Base: 8/6Julgamento: 9-12/6Saída: 12/6nelore Mocho_ Entrada: 7/6Pesagem e Data Base: 8/6Julgamento: 11/6Saída: 12/6

EQUInoSEQUInoSMini Horse_ Entrada: 2/6Julgamento e Provas: 3 e 5/6Saída: 6/6Appaloosa_ Entrada: 3/6Julgamento e Provas: 4 e 5/6Saída: 5/6Mangalarga_ Entrada: 3/6Julgamento e Provas: 4 e 5/6Saída: 5/6Muares_ Entrada: 3/6Julgamento e Provas: 4 e 5/6Saída: 5 e 6/6Crioulo_ Entrada: 9 e 10/6Julgamento e Provas: 10-12/6Saída: 12/6Mangalarga Marchador_Entrada: 9/6

Julgamento e Provas: 10- 12/6Saída: 12/6DESTAQUE:DESTAQUE:3 a 6/6_ 4º Encontro nacional de Muladeiros e 5ª Prova nacional de Marchade Muares e Equinos

oVInoSoVInoSEntrada: 7/6Pesagem e Admissão: 8/6Julgamento: 9 e 10/6Saída: 12/611/06_ 12h – tradicionalQueima do Cordeiro14h– Leilão ovinos de ouro

InFo: SRO_ 14 3322.5523

10 •agronegócio

PREPARE-SE para o maiorevento agro da região

14/5: Concurso Rainha da Fapi 2011. Cnco categorias – Mini, Infantil, Teen, Adulta, Melhor Idade.A Miss Simpatia será escolhida por votação on line. Tattersal Orlando Quagliato_20h

SHoWS: SHoWS: Gratuitos na pista. Venda de camarotes no SRO. Todas as noites_22h2/6: Paula Fernandes3/6: Zeca Pagodinho4/6: João Carreiro e Capataz5/6: Fernando e Sorocaba

4/6: Abertura oficial_ Presença de autoridades ehasteamento de bandeiras. 20h

9 a 12/6: Rodeio em Touro_ O vencedor irá receberum Ford Ká 0Km_ 21h

12/6: Cavalgada_Tradicional passeio de charretes,carroças e cavaleiros pelas ruas de Ourinhos_ 8h

6/6: André e Matheus7/6: Meninos de Goiás8/6: Jorge e Mateus9/6: João Bosco e Vinícius

10/6: Restart11/6: Michel Teló12/6: Luan Santana

agenda DIVERSÃOagenda DIVERSÃO

agenda agenda PECUÁRIAPECUÁRIA

palestras palestras TÉCNICASTÉCNICAS6/6 _9h: (teatro) Como cuidar do seu animal de estimação (FIO)

_20h: Reforma do Código Florestal e a conservação ambiental na agricultura (FATEC/GETA) 7/6 _9h: Saúde e Meio Ambiente na Agricultura (FATEC/GETA) _ 16h: Agricultura de Precisão

(CATI) _20h: Logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas (FATEC/GETA)8/6 _9h: os gases do efeito estufa na pecuária (FATEC/GETA)

_ 16h: Milho safrinha (FIO) _ 20h: Sustentabilidade e Uso de Fertilizantes (FATEC/GETA)9/6 _9h: (mesa redonda) Meio Ambiente e Agronegócio (CATI)

_16h: o Rio Pardo e projetos de PCHs (ONG Rio Pardo Vivo) _ 20h: olericultura (CATI) 10/6_9h: Casco dos bovinos: Cuidados básicos (FIO) _ 20h: Reflorestamento econômico (CATI)

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O rio Pardo continua sendo o grande centrodas atenções da mídia do sudoeste paulistae, naturalmente, desta publicação. A razãoé eminente: está sendo solicitada a aprova-ção, junto à CETESB (Companhia Estadualde Saneamento Básico) e ao CONSEMA(Conselhos Estadual de Meio Ambiente)autorização para que sejam construídas trêsPCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) notrecho do rio que parte de Águas de SantaBárbara e segue até Ourinhos, passandopelos municípios de Óleo, Bernardino deCampos, Canitar e Santa Cruz do RioPardo, cidade onde poderão ser instaladasas barragens. A discussão ganhou forçaapós a realização de três audiências públi-

cas na região, onde a empresa que almejarealizar as obras, chamada Hidrotérmica,com sede no Rio Grande do Sul, esteveapresentando os projetos e, com a ajuda deuma consultoria de análise ambiental, aAmpla, de São Paulo, tratou de pontuar osimpactos que a obra irá provocar no rio enas atividades a eles relacionados.

Tempo e clareza – As reuniões, que in-

felizmente não atraiu boa parte da popula-ção das cidades envolvidas, pelo menos trêspontos bastante evidentes e que merecematenção das autoridades municipais e esta-duais: 1- É preciso um prazo condizentecom a complexidade dos projetos para queas comunidades locais possam avaliar eapontar melhorias e contrapartidas ao pro-jeto proposto. 2- É preciso apurar muitosdados técnicos do ponto de vista ambien-tal, agrícola, econômico e cultural a respeitotanto do Rio Pardo quanto dos projetospropostos. 3- O processo de autorização dosprojetos seguem premissas que colocamem dúvida sua idoneidade, o que não deveacontecer em se tratando de um legado na-tural pertencente a um município sob tu-tela do governo estadual.

Maioria desaprova –A considerar essespontos, que trataremos a seguir, a maioriaabsoluta dos presentes às audiências reali-zadas em Santa Bárbara, Santa Cruz e Ou-rinhos, entre ambientalistas, técnicos,vereadores, prefeitos, secretários de meioambiente, empresários, agricultores e cida-dãos comuns, considera que, da maneiracomo foram apresentados, os projetos nãodevem ser aprovados pelas autoridades es-taduais. Essa postura não significa quetodos estão contra as obras de PCHs, masque a grande maioria desaprovou o que foiapresentado. As razões são claras e justifi-cáveis. Vamos aos três pontos elencados:

1- Prazo insuficiente – Para que a co-munidade possa avaliar o projeto proposto,no caso, de instalação de três PCHs – o in-ventário da ANEEL (Agencia Nacional deEnergia Elétrica) indica até nove pontospassíveis de barragens no Rio Pardo –, é

preciso avaliar um documento chamadoIEA/Rima, onde o projeto é tecnicamentedetalhado e os impactos ambientais, sociaise econômicos descritos. Trata-se de um do-cumento de mais de 600 páginas contendoinformações que exigem a participação deespecialistas para que a comunidade possaentender e opinar. Feita essa tarefa, queexige tempo considerável, há que se apon-tar as falhas dos projetos, pensar e propormelhorias, indicar as contrapartidas que ascomunidades desejam, discutir isso comu-nitariamente, concluir um documento e en-caminhá-lo às autoridades que avaliam oprocesso. Uma ação que consome pelomenos alguns bons meses.

2- Dados a serem apurados –Uma vezavaliados os projetos, é preciso refletir arespeito dos reais impactos que ele traz nocampo ambiental, cultural, agrícola e eco-nômico dos municípios. E isso é tarefa quetambém exige uma grande mobilização depessoas, esforços e tempo suficiente paraque a análise seja eficaz. Afinal, trata-se deconstruir 3 barragens de mais de 30 metrosde altura e com extensões que variam de200 a 500 metros num dos maiores rios doEstado de São Paulo, que tem suas águasdespoluídas, tendo, em maioria de suasmargens, mata ciliar nativa, algo que não serecupera e que o mundo lamenta ter per-dido em grande escala, especialmente empaíses da Europa e nos Estados Unidos.

3 – Análise suspeita – O terceiro fatorque gera descontentamento é a ausência dedados consistentes nas apresentações feitaspela Hidrotérmica e pela Ampla, sua con-tratada. Isso se dá porque o sistema deaprovação de projetos passa por etapas

Em vias de ter projetos de barragens d’água aprovadosem suas águas limpas, o rio

Pardo está sendo descobertona região de Santa Cruz do

Rio Pardo, que lhe emprestao nome, mas pouco sabe

sobre ele e sempre semanteve indiferente a

respeito de seu potencialturístico e de suaimportância como

recurso hídrico natural

RIO Pardo é descoberto

12 •meio ambiente

O rio Pardo no centro de Santa Cruz. Águas limpas que são usadas para o abastecimentos, lazer e turismo

À esquerda, Consalter, presidente do SindicatoRural de Santa Cruz: As perdas ambientais e produtivas serão muitomaiores que o benefício daenergia gerada. À direita, Maurício Araujo eEdelcio Pazzini: elaboraçãode documentos e busca deanálise técnica

muito suspeitas. A começar pelo valor in-vestido, que é oriundo do BNDES (BancoNacional de Desenvolvimento). São maisde R$ 100 milhões por barragem a gerarenergia assegurada de 10 a 12 MW (Megawatts). Uma conversa rápida com um em-presário que preferiu não se identificar foisuficiente para que ele dissesse que o negó-cio é inviável em razão do longo prazo parase recuperar o capital investido.

O sistema de aprovação é ainda mais sus-peito. Por determinação do próprio go-verno, a empresa que almeja fazer a obra,no caso a Hidrotérmica, é que paga pelo

laudo técnico deimpacto ambientaldas obras. E é combase nesse laudo quea CETESB e o CON-SEMA tomam suasdecisões. Para haverum julgamento isento,o natural seria que o Es-tado arcasse com esseestudo. Além disso, asinformações apresenta-das pela Hidrotérmica e

pela Ampla foram extremamente vagas.Impossível ter uma opinião concreta comtantos “muitos”, “poucos”, significativos”ou “a definir” citados quando o assunto eraimpacto sobre a flora e a fauna, perdas deprodução agrícola e de mata ciliar entre ou-tros dados fundamentais.

Rio vivo – Como tudo tem seu lado bom,a polêmica em torno dessas obras fez surgirum movimento que, antes de mais nada,pretende preservar o rio Pardo. Sob a tutelada organização Rio Pardo Vivo e assumindoessa marca como meta, empresários, inte-lectuais, produtores rurais e técnicos em ur-banismo e meio ambiente têm se dedicadoa obter prazos compatíveis à complexidadede uma devida análise do assunto junto àsinstâncias responsáveis e a levantar infor-mações mais precisas a respeito das obras edos impactos que vão causar.

Por hora, com base no que foi apresentado,todos estão temerários quanto à necessi-dade e adequação dos projetos da Hidro-térmica. O grupo busca garantir que, casoas obras sejam mesmo necessárias, elasdevem ser feitas de modo a manter o rio

Pardo vivo em seus 264,5km de extensão.

Cautela e entendimento – Para quetoda a comunidade esteja ciente do assuntoe apta a opinar, o movimento Rio PardoVivo está se mobilizando com vistas a pres-tar esclarecimentos e colher mais informa-ções. Por enquanto, o consenso é de grandepreocupação com o rio. Para o presidentedo Sindicato Rural de Santa Cruz, AntonioConsalter, que participou das audiências dacidade e de Ourinhos, pela forma comoforam apresentados, os projetos não são fa-voráveis à região. “À medida que nos apro-fundamos no trabalho apresentado,verificamos que a intervenção que vai acon-tecer, afetando todo o meio ambiente e asunidades produtoras, é muito grande pelapouca geração de energia a ser gerada pelastrês PCHs projetadas”, afirma Consalter.

O descrédito ao projeto também é parti-lhado por José Sanches, agricultor, empre-sário do setor do comércio e representanteda Associação Comercial e Empresarial deSanta Cruz. “Eu era favorável à construçãodas PCHs porque imaginava que traria be-nefícios para nossa cidade, mas na verdadenão traz”, afirma ele, que compareceu àsaudiências públicas. “O rio Pardo corregrande risco porque o projeto é um desas-tre ambiental. Ele não é necessário, não éoportuno e a população desconhece as suas

consequências. Mas estou otimista pelacrescente mobilização das pessoas em de-fenderem o rio à medida que tomam co-nhecimento do assunto”, avalia Sanches.

Ciente da importância da questão, o Sindi-cato Rural de Ourinhos incluiu uma mesaredonda sobre o Rio Pardo e as PCHs du-rante a FAPI 2011. O evento será no dia 9de junho, às 16h, no tattersal de leilões dorecinto Olavo Ferreira de Sá, em Ourinhos.

José Sanches da Associação Comerciale Empresarial de Santa Cruz: O projetodas PCHS é um desastre ambiental

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pecial:Rio

Pardo e os projetos

dePCHs

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AÇÃO REGIONALUma vez o mais famoso e respeitado am-bientalista que conheço me respondeuquando perguntei como trazer para o inte-rior do Estado de São Paulo a consciênciaambiental que já permeia a elite da so-ciedade produtiva do pais: “Vocês têm queter lideranças locais, regionais.” Eu entendi.Suas justificativas faziam sentido, masaquilo me deixou um tanto borocoxô,dada as (ótimas) condições de vida do in-terior paulista, pelo menos aqui na regiãooeste, onde desenvolvo o projeto 360 hámais de cinco anos.

Pelo menos um semestre depois dessa con-versa com Fábio Feldmann, consegui visi-tar um outro grande especialista no quefaz, que trabalha a imagem de empresasajudando-as a ponderar e agir segundosobre suas crenças, avaliando suas ati-tudes, o que está explícito e implícito emseus produtos e tantos outros aspectos queenvolvem a imagem de uma marca, algoque o mercado resolveu chamar de “bran-ding. O tema dessa vez era outro: o projeto360 e seu desenvolvimento.

De novo, compreendi e apreciei a conversacom Ricardo Guimarães, da ThymusBranding, saí à rua para aproveitar aquelesábado paulistano ensolarado com amesma sensação do “borocoxô”. Afinal, ,também me apontava como solução abusca por apoiadores na região.

A conversa com esse mago do mundo dasmarcas ficou ecoando no meu pensar. Fuificando eufórica tantas as possibilidadesque poderia aproveitar seguindo o seuraciocínio. Mas o espírito borocoxô nãosaiu de cena, mesmo nos momentos dasmelhores ideias.

A razão é fácil de explicar: conheço o povoda minha terra. Sei menos a respeito dascidades vizinhas, delas ainda me valho deimpressões e alguns conceitos. Mas SantaCruz tem entre suas idiossincrasias uma

que é tipicamente brasileira: a indiferençapercebida como tolerância. Algo aindamais difícil quando o assunto implica mo-bilizar as pessoas a se inteirar sobre um as-sunto com propriedade, esperar que elasponderem a respeito e, por fim, ter certezade que elas vão agir de maneira consis-tente e contínua. Ui, que desafio.

POR QUE É ASSIM?Volto à qualidade de vida como agentedesse comodismo. Aqui tudo é bom. Oclima, o ar, as estradas, os serviços, os em-pregos, as escolas… Há coisa ruim? Sim,mas o que há de bom prepondera. Na-tureza então, é o que há. É o quarto maiormunicípio do Estado mesmo tendo apenas40 mil habitantes. É zona rural que nãoacaba mais. Tem ribeirões, tem nascentes,tem cachoeiras, tem mata virgem, tem riodespoluído e navegável numa simples câ-mara velha de pneu. Como fazer essas pes-soas se preocuparem em preservar algoque elas têm em abundância?

Uma vez ouvi de um amigo bastante cons-ciente a respeito dos cuidados ambientaisque “preocupar-se em economizar águavivendo aqui era um exagero”. Fiquei

pasma, sem saber o que pensar.

Enfim, por mais que a opinião dos meusdois conselheiros da capital fossem inter-essantes e suscitassem caminhos viáveis,tanto para a adoção de uma conduta am-bientalmente correta como para o jornal,a realidade local me desanimava.

O RIO E OS LOBOSA natureza nos chamou. E estou diante deuma nova realidade: a da mobilização,local e regional. Talvez não precisássemoster chegado a esse ponto, talvez pudésse-mos já ter feito lições de casa no sentido deorganizar nossa cidade de maneira clara ereferendada, como acontece com Piraju eBrotas, por exemplo, para citar municípiosde proporções semelhantes e natureza e-xuberante. Ali há leis. Há conselhos ambi-entais atuando. Há ambientalistas bastan-te informados e engajados na defesa àpreservação ambiental.

Essas cidade, Brotas especialmente, tam-bém mostram que sabem aproveitar seupotencial turístico, algo que parece desafi-ante aqui na região 360. Ainda “engati-nhamos“ no turismo. Logo aqui, terra

muito bem servida por rodovias e por pon-tos de paradas acima da média brasileira.Basta considerar os pontos de distribuiçãorodoviária do 360, todos imperdíveis.

Santa Cruz, despertou através de seu rio, oPardo, que está sendo alvo de tentativa deexploração comercial. Suas águas estãosendo negociadas pelo governo do estadocom empresas que mal conhecemos nemsabemos se irão colocar seus projetos parafuncionar, mas que estão ávidas para abo-canhar gordas verbas públicas para cons-truir barragens. Estão usando a “geraçãode energia”, no caso de meros 30megawatts de potência, para justificar oacesso a mais de R$ 300 milhões de finan-ciamento a juros baixos de BNDES.

CIMENTO NO RIOVale lembrar que barragens também sevalem de cimento, engenheiros, peões... amesma estrutura humana e material dosetor da pavimentação, campeão emprocessos de superfaturamento e cor-rupção. Então, vão concretar o rio Pardo?

De certa maneira sim, já que estão autor-izadas a exploração de sete pontos para aconstrução de PCHs (pequenas centraishidrelétricas). Pequenas no nome, pois sãobarragens entre 20 a 30 metros de altura ede 200 a 500 metros de extensão quequerem construir num rio despoluído, commata ciliar nativa na maior parte de seus264,5 Km de extensão, dos quais, 95km per-correm o município de Santa Cruz.

MUITO POUCONo caso dos projetos da Hidrotérmica, au-tora dos projetos das PCHs, são três barra-gens, todas em Santa Cruz, consumindomais de R$ 320 milhões de dinheiropúblico. O dinheiro será usado para cons-truir barragens de cimento que vão alagar600 hectares de terra, entre áreas produti-vas e mata ciliar, o que significa milhares

A atitude individual ecoletiva: garantia

de um mundo melhor

S I N A L V E R D E _ assuntos que visam a melhoria da relação homem-meio ambiente

*Flávia Manfrin _ editora 360

Informe-se e opinie a respeito das obras de PCHs no Rio Pardo. Acesse www.riopardovivo.org

Águas despoluídas do rio Pardo através do bambuzal, planta típica de suas margens

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de árvores destruídas, além de um prejuízoirreversível à fauna.

A energia a ser gerada é pouca. Para se teruma ideia, somente uma termoelétrica daregião, movida a biomassa (queima dobagaço da cana), tem o dobro do total dos3 projetos de PCHs em capacidade ociosade geração de energia.

QUEM SOMOSVale lembrar também que nossa região, in-cluindo o médio e alto rio Pardo, é umaárea estadual de conservação ambiental,com grande parte localizada na APA (Áreade Preservação Ambiental) e recarga doAquifero Guarani.

Temos aqui a opção pelo turismo de baseambiental, com aproveitamento da calhanatural do Pardo para a prática de es-portes náuticos como o slalom, acanoagem, o rafting. Esse parece ser ocaminho mais favorável para o desen-volvimento da região.

HÁ PERGUNTASMuitas perguntas saltam aos ares diantedessa situação. Vamos a algumas delas:

1. Essa é a melhor forma de usarmos o rio? 2. É o cominho mais inteligente para a região gerar energia? 3. É uma maneira inteligente e sustentávelde lidar com a realidade?

4. O rio Pardo é raro? Quantos rios hácomo ele? Estão represados? Valeu a pena?5. Que obras a Hidrotérmica já fez? Comofuncionam? Qual sua reputação?6. E a empresa que emitiu o estudo de im-pacto ambiental, quem é? Sua competên-cia é reconhecida? É idônea?7. Se é para gerar energia, não podemoster programas e linhas de incentivo queajudem os municípios que se valem dessaregião do rio Pardo a darem essa con-tribuição através do uso racional de ener-gia, ou seja, economizando?8. Por que não são criadas linhas de crédi-tos menores, com dinheiro do BNDES, parafinanciar sistemas de energia solar, eólicaou de rodas d’água em empresas e pro-priedades rurais?

AS CERTEZASO pouco que consegui apurar me trazcertezas eminentes:

1.Temos que ter tempo para avaliar direitoa questão de modo a tomar a melhor de-cisão para a natureza e os municípios.

2. Esse episódio não será único e não seráapenas o rio a despertar interesse de es-peculadores e empreendedores em buscade geração de energia e outros bens co-muns e escassos.3. A comunidade despertou para o quetem. E está determinada a tratar o rioPardo como patrimônio que requer res-peito, valor e responsabilidade.4.A julgar pela capacidade empreende-dora de Santa Cruz do Rio Pardo e a dis-posição em unir forças de vizinhos comoÁguas de Santa Bárbara, Óleo, Bernardinode Campos, Canitar, Ourinhos e Piraju, te-remos o melhor desfecho para que o rioPardo continue vivo. 5. Assim como muitos cidadãos, queropreservar a riqueza natural desta terra.Essa é a meta da sustentabilidade. Com ousem PCHs, quero o rio Pardo vivo para ascomunidades e para o pais. Afinal, issoaqui também é Brasil.

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Pardo e os projetos

dePCHs

O Rio Pardo é um dos maiores r ios do Estado de São Paulo, com 264,5km que atravessam 15 c idades que se valem de suas águas despoluídas. A maior parte de toda essa extensão tem mata c i l iar or iginal preservada

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??....De acordo com nosso ponto devista e em conformidade ao que ou-vimos quando da ocorrência da ex-pressão do texto de abertura dasaudiências públicas ora realizadas,estas têm como fim, ouvir a so-ciedade da área de influência de em-preendimentos potencialmente de-gradadores do meio ambiente. Por-tanto, para se ouvir a sociedade,segue-se a norma.

E seguindo-se prazos estipuladospela norma vigente, previamente,são ofertadas cópias dos estudos deimpactos ambientais e seus respec-tivos relatórios de impactos ambien-tais e, posteriormente, realizam-seas audiências públicas.

Todavia, pelo que vimos e relatamosem nosso caso específico, a normavigente não atinge o objetivo deouvir uma sociedade previamenteprovida de consciência, serenidade eracionalidade para o seu posiciona-mento, resultando em posições facil-mente qualificadas como passionais.

Assim sendo, entendemos que emvirtude de que a norma vigente nãoatende seu próprio objetivo, a con-sideramos inepta, portanto, em con-flito com a lei.

Desse modo, somando-nos àquelesque se expressaram considerando oprazo destinado à avaliação incom-patível com o objeto das audiênciaspúblicas, REQUEREMOS a dilação dos

prazos para a avaliação do EIA e doRIMA dos empreendimentos.

Em referência aos aspectos tec-nológicos específicos dos estudos deimpacto ambiental e respectivos re-latórios de impacto ambiental, ob-servando o posicionamento jáabordado que trata da incompatibili-dade de tempo hábil para uma avali-ação objetiva, técnica e racional,elencamos alguns pontos abordadospela sociedade durante as audiên-cias públicas, quais sejam:

1 – Após o corte da mata ciliar damargem do rio e da construção dasbarragens, de quanto é o impactoprevisto do movimento das águasnas novas margens, não estrutu-radas naturalmente para resistiremao movimento das mesmas até a es-tabilização? E em quanto tempoestas margens estarão estabilizadase com sua mata ciliar recomposta?

2 - Qual é o potencial de geração deempregos e de renda do rio para apopulação, com outras atividades,como pesca, turismo, eventos, etc? Ecaso o mesmo seja entregue para aempresa proponente de quanto seráa compensação sobre estas ativi-dades que deixarão existir?

3 - O que será feito com a fauna sil-vestre, identificada nos levanta-mentos da empresa contratada,durante as tarefas de corte da mataciliar? E depois, no período entre o

enchimento da barragem e o cresci-mento da nova mata ciliar, ondeestas espécies habitarão? Vão se ali-mentar de que? Como vão se repro-duzir?

4 - Quantas espécies vegetais ar-bóreas serão plantadas na nova APP?E as espécies epífitas? E as lianas,cipós, liquens e fungos? Como serãoreintroduzidos na nova área?Quando e por quem?

5 – Qual é a previsão de tempo paraa recuperação do ecossistema damata ciliar? Ele será recuperadoalgum dia?

6 – Como será tratada a questão damodificação, danificação e destru-ição de ninhos e criadouros naturaisprevista no Artigo 29 da Lei 9.605?

7 – Como a empresa proponentequantificará o volume de madeira damata ciliar a ser cortada? Para quemficará o dinheiro deste “produto”?

8 – Como serão tratadas as espéciesque não podem ser cortadas, trans-portadas e comercializadas, como oXaxim (Dicksonia selowiana), cujocorte é proibido pela legislação?

9 – O projeto Biota determinou aregião da PCH Santana como priori-tário para recuperação e incrementoda conectividade. O próprio estudoda empresa proponente destaca esteponto. Como destruir o que há de

mata ciliar em região tão sensível?

10 – O corte de aproximadamente600 hectares de vegetação nativaliberará muito carbono para a at-mosfera. De quanto será exatamenteesta liberação? Quanto tempo de o-peração das PCHS serão necessáriospara compensar esta liberação?

11 – O EIA/RIMA aponta vegetaçãoem estágio inicial e médio de rege-neração. E as áreas clímax? Não temnenhuma em toda área proposta? Emesmo o termo estágio médio, pelasfotos apresentadas no EIA/RIMA serefere à vegetação com porte ar-bóreo, com muitos anos de idade.

12 – Como será feita a compensaçãodas relações simbióticas entre a veg-etação, a micro fauna e o solohidromórfico característico do ecos-sistema de mata ciliar?

13 - Não foram contempladas no es-tudo várias espécies da fauna queexistem na região como bugius, tu-canos, muitas espécies de peixes epássaros, capivaras, ariranhas, ja-guatiricas, onças, suçuaranas e espé-cies de ofídios e de peixes.

14 - O estudo não demonstrou o im-pacto nas águas medicinais da Es-tância Turística de Santa Bárbara eno Aquífero Guarani.

15 - O estudo não avaliou os valorescênicos, paisagísticos e culturais para

a comunidade.

16 - Capacidade de geração destasusinas está superavaliada em relaçãoao inventário definido pela ANEEL, oestudo não demonstrou como acon-tece esse aumento de capacidade.

17 - Houve pequena representativi-dade dos proprietários rurais, princi-pais afgetados na venda de terras.

18 - Não teria condições de aumen-tar as capacidades de produção dasusinas já existentes, com o uso denovas tecnologias, com o intuito deaumentar a produção, sem a neces-sidade da instalação de novas usinas.

19 - Não foram avaliadas outras pos-síveis fontes de geração energia naregião de energia, termoelétrica combiomassa, por exemplo.

20 - Insegurança para o produtorrural e o impacto na produtividade.

21 - Não foi definido o impacto dosempregos que serão perdidos naspropriedades rurais, que são pessoade formação baixa. Não foi apresen-tada nenhuma forma de capacitaçãopara apoiar esta mão de obra.

22 - Não foi demonstrado no estudoa perda econômico-financeira daregião em função da perda do valorda produtividade das áreas alagada.

23 – Deve-se considerar a diferença

entre a cota máxima apresentadapelos empreendedores e a obser-vada por empresa privada por requi-sição do prefeito do município deÁguas de Santa Bárbara.

24 – O EIA/RIMA foi obscuro ao abor-dar duas pontes de servidão emestradas municipais, não ofertandoa sua indenização e/ou realocação-reconstrução.

25 - O EIA/RIMA se contradiz ao in-formar os níveis de probabilidade derisco em saúde pública como sendode “alto risco”, e em ação de miti-gação e controle, oferecer a infor-mação de que tais riscos sãoirrelevantes.

26 – O EIA/RIMA não informa sobreo potencial hidroelétrico do rioPardo, ou seja, sobre a possibilidadede novas barragens no rio, obser-vando como uma vantagem as áreasque se manterão com corredeiras.

27 – O EIA/RIMA, em relação às in-formações socioeconômicas, reduz-se àquelas encontradas nosinstitutos de pesquisas, sendo quenão houve a realização de nenhumtipo de pesquisa local, implicandoem um estudo incompleto.

28 – O EIA/RIMA não contrapartidareal para a comunidade, pois, res-tringe-se, e de modo incompleto, aações indenizatórias e mitigatóriaspara os impactos previstos.

DÚVIDASapresentadas à CETESB

Com base nas audiências públicas, foram enviados a CETESB, órgão responsável pela

análise da proposta de construção de PCHs noRio Pardo, uma série de documentos.

Em síntese eles solicitam prazo hábil para que acomunidade avalie os projetos, além de destacar

pontos vulnerávies já observados. A seguir,dados extraídos de um desses documentos:

Es

pecial:Rio

Pardo e os projetos

dePCHs

Uma escada de pequenos e barrentos lagosao invés de corredeiras e cachoeiras. Um cri-adouro artificial de peixes ao invés de espé-cies nativas se reproduzindo naturalmente eeternamente. Entre tantos impactos que asusinas hidrelétricas causariam se fossemconstruídas no rio Pardo, esses dois são su-ficientes para começarmos a pensar o quea gente quer para o nosso rio. Constitu-cionalmente, os municípios têm autonomiapara essa escolha.

Desde sua nascente em Pardinho até a suafoz em Salto Grande, o Pardo banha mu-nicípios importantes, com agricultura alta-mente desenvolvida, com empresas degrande atuação no mercado alimentício,com grandes usinas canavieiras que já pro-duzem energia limpa (biomassa), comaproveitamento de fontes hidrominerais emdesenvolvimento, com importantes institui-ções educacionais públicas e privadas, e,principalmente, com um anseio pelo cresci-mento do turismo, amplamente debatidona região, que já possui estâncias comoÁguas de Santa Bárbara, Avaré e Piraju. Umturismo que ainda engatinha e que tem orio Pardo como principal elemento para oseu crescimento.

O que potencializaria mais o turismo? Umrio ecologicamente sadio com belas paisa-gens naturais, com acesso a locais paralazer e esporte, com variedade de peixes na-tivos para pesca esportiva se reproduzindonaturalmente; ou um rio com lagos poucoatrativos aos visitantes e com desequilíbriosecológicos consideráveis?

Que rio queremos que as futuras geraçõestenham por perto? Hoje ele é raro pelo seupouco degrado no meio do estado de SãoPaulo, amanhã, se construírem as barra-gens, ele será só mais um igual aos tantos jáprejudicados e nossos descendentes terãoque viajar para longe para conhecer o queantes teriam por perto.

Mas e a energia? Esse é o grande desafio dahumanidade, a ciência e a tecnologia cami-nham sempre na direção de baixar a de-manda e aumentar a oferta. A PequenaCentral Hidrelétrica é só mais uma possibili-dade atual, mas que, com a velocidade dodesenvolvimento, pode ficar obsoleta emmuito pouco tempo. Nossa região, atravésdas hidrelétricas que já operam por perto,nos rios Paranapanema e Tietê, juntamentecom a co-geração das indústrias próximas,

já fornece bastante energia ao país. Por queacabar também com o rio Pardo constru-indo cinco usinas que gerarão, juntas,menos do que gera uma única termelétricade biomassa, semelhante as mais de dezque já existem em suas margens? Nossoquintal já contribui muito para o sistemaenergético do país e hoje a região está re-conhecendo que o rio Pardo como está,vivo, é muito mais interessante aos municí-pios do que degradado.

O movimento Rio Pardo Vivo tem adesão deautoridades municipais e importantes insti-tuições da sociedade civil organizada queestá sendo considerada pelo Conselho Es-

tadual do Meio Ambiente, responsável pelaanalise e liberação dos projetos. No sitewww.riopardovivo.org há um espaço paramanifestações por escrito e um abaixo assi-nado contra os projetos que serão encami-nhados ao mesmo conselho. Há tambéminformações mais detalhadas sobre os em-preendimentos. Acessem e participem.

O rio Pardo agradece.

*Ator e professor teatral, presidenteda ONG Rio Pardo Vivo | www.riopardovivo.org

QUE rio queremos ter?

*Beto Magnani

O rio Pardo no centro de Santa Cruz, fazendo margem para empresas como a Sabesp

foto

: Flá

via

Roch

a | 3

60

RIO Pardo: você sabe?

1- Você já tomou conhecimento da ins-talações de hidrelétricas do tipo fiod’água no rio Pardo?( ) Sim, sei tudo a respeito( ) Sim, sei um pouco a respeito( ) Não sei direito( ) Não ouvi falar nada

2- Como você soube?( ) Rádio( ) Jornal( ) Amigos( ) Outros (informar qual abaixo)__________________________________

3) Você sabe quantas barragens serãogeradas no rio Pardo?( ) São 9 pontos indicados pelaANEEL, dos quais 5 em em andamento,sendo 3 das usinas dentro do municípiode Santa Cruz ( ) São 5 pontos indicados pelaANEEL, dos quais 5em em andamento,sendo 3 das usinas dentro do municípiode Santa Cruz( ) São 7 pontos indicados pelaANEEL, dos quais 5 em andamento, sendo3 das usinas dentro do município deSanta Cruz( ) São 9 pontos indicados pelaANEEL, dos quais 5 em andamento, sendo2 das usinas dentro do município deSanta Cruz

4) Você sabe quanto a cidade arrecada-rá com impostos pela construção e fun-cionamento de cada usina?( ) Sim, sei tudo a respeito( ) Sim, sei um pouco a respeito( ) Não sei direito( ) Não ouvi falar nada

5) Quantos empregos você imagina queserão gerados após o funcionamento decada hidrelétrica?( ) 600 (durante as obras) e 8 fixos( ) 1.000 (durante as obras) e 50 fixos( ) 600 (durante as obras) e 500 fixos ( ) Não sei

6) Você acredita que a energia geradana(s) usina(s) instaladas em nossa cidadeserão destinadas para a nossa cidade? ( ) Sim, tenho certeza( ) Acho que sim, mas sem certeza( ) Não sei( ) Não, será posta em rede nacional

7) Como você avalia os impactos ambi-entais das hidrelétricas no ecossistemado vale do rio Pardo?( ) Muitos para a agricultura e o meioambiente( ) Muitos para o meio ambiente( ) Não tenho ideia( ) Não haverá impacto.

8) Qual a importância da preservaçãodo rio Pardo para a sua cidade?( ) Nenhuma( ) Pouca( ) Muita( ) Essencial

9) Qual a importância da preservaçãodo rio Pardo para o meio ambiente?( ) Nenhuma( ) Pouca( ) Muita( ) Essencial

10) Qual a importância da preservaçãodo rio Pardo para sua família?( ) Nenhuma( ) Pouca( ) Muita( ) Essencial. Por que? (anote abaixo)____________________________________________________________________

SSttaa.. CCrruuzz:: AAuuddiiêênncciiaa PPúúbblliiccaaRRiioo PPaarrddoo__ FFoottooss:: FFllaavviiaa RRoocchhaa || 336600

Es

pecial:Rio

Pardo e os projetos

dePCHs

Avalie seu conhecimento sobre a questãoque envolve o Rio Pardo.

RESPOSTAS: Entregue este questionário preenchido na

Rádio Difusora ou envie para aredação do jornal 360 e concorra

a um prêmio surpresa. 360: Praça Dep. Leônidas

Camarinha, 54 CEP 18900-000 Santa Cruz do Rio Pardo/ SP

Cidadã/Bernardino _ representante da Nestlé e Prefeito/Águas de Sta. Bárbara

Prof. Unesp/Ourinhos _ Prefeito/Óleo _ Presidente Rio Pardo Vivo/Sta. Cruz

Anbientalista da Sabesp _ Cidadão _ Vereador/Sta. Cruz do Rio Pardo

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Já faz um bom tempo que especialistas do futebol defen-dem a tese de que os campeonatos estaduais estão fali-dos. Fórmulas inchadas, times fracos, estádiosdespreparados, são alguns dos argumentos destes enten-didos. Todos tem sua razão.

Sempre no começo do ano, ouvimos que o Cariocão nãoserve pra nada, que o Paulistão é feito para enriquecer aFederação, que o Mineiro só tem dois times de verdade.

Concordo com tudo isso. O campeonato do Rio de Janeiropode realmente não servir como parâmetro para campe-onatos futuros, como Libertadores, Copa do Brasil eBrasileirão, é nitidamente nivelado por baixo.

O de São Paulo é inchado para agradar os interesses políti-cos da poderosa FPF. O campeonato de Minas Gerais, in-felizmente se resume todo ano a Cruzeiro e Atlético-MG.

Mas jamais podemos esquecer que a verdadeira fórmulapara o futebol ser o esporte mais famoso do mundo, estána paixão do torcedor e na rivalidade com o seu vizinho.

Não se deve tirar do brasileiro, aquela segunda-feira emque ele veste a camisa de seu time para “tirar” com a carade seu colega de profissão que torce pela equipe derrotadano fim de semana.

Não devemos tirar desse brasileiro que muitas vezes recebeum salário mínimo, e que passa por uma série de proble-mas em casa, aquela segunda-feira onde nada importapra ele a não ser ver o programa esportivo e rever quan-tas vezes quiser o gol de seu time no clássico contra seumaior rival.

Muitos desses brasileiros vivem em cidades pequenas, e sótem uma oportunidade no ano de ver de perto o time deseu coração atuando contra o time de sua cidade que comdificuldades e apoio da comunidade consegue chegar aprimeira divisão.

Quem proporciona isso, esse gosto de rivalidade, essa von-tade de competir com o amigo que veste uma camisa deoutras cores, e a chance de ver o time da sua rua en-frentando um grande clube é apenas o campeonato re-gional.

Claro que muitas coisas tem que ser repensadas, como porexemplo, o numero de equipes que disputam essestorneios, como no caso de São Paulo onde 20 clubes estãona primeira divisão, é muita coisa.Mas não devemosacabar com a tradição e o charme dessas competições ja-mais.

Só espero que os grandes pensadores e entendidos de fute-bol parem de tentar extinguir com aquele que é o campe-onato mais brasileiro de todos os campeonatos, o nossoquerido Campeonato Estadual.

VIDA longaaos estaduais

* André Rubio

*músico apaixonado por esporte | w.andrerubio.com.br

EMPREGOS •

• SERVIÇOS • LAZER

MODA • SAÚDE • BELEZA

artes: Wellington Ciardulo | 360

PINGO ganhaliberdade

Quem disseQuem disse?“ Onde não há igualdade,a amizade não perdura.”PASSATEMPO_Dias das Mães é gostoso dar uma lembrança

para a nossa melhor amiga! Encontre os presentes no diagrama

Passear sem coleira. Não atravessar a rua.Não brigar com outros cachorros. Nãocomer as flores pelo caminho. Não avançarsobre outras pessoas. Não assustar os ve-lhinhos. Não se afastar muito. Correr paraAlvinho sempre que ele chamar. Quantaobrigação. Quantos “não”. Isso é liberdade,ou um outro tipo de prisão? Ensimesmou-se Pingo. Isso é liberdade, falou firme Alvi-nho. Para ganhar liberdade, há querespeitar. Alvinho foi ainda mais enfático.Ainda com dúvidas, Pingo pensou: se é praganhar liberdade, com o tempo, eu pego ojeito. E liberdade de gente é ainda mais difí-cil. Cachorro sai sem roupa e faz xixi e cocôonde quiser que o dono limpa. Au! Au!

22 •meninada

Resp

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s_ A

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nha:

Ilha

. Fr

ase:

Pla

tão

PINGO

*filósofo e matemático grego (427_ 347 a.C.)

Adivinha……o que é que

nasceu na água,mora na água e vive

sequinha?

Ninguém gosta de dependência. Ou gosta?Tudo tem o lado bom. Quando dependemosde algo, ou de alguém, seguramente vivemosuma experiência prazerosa de conforto, deaconchego, de satisfação que não requer umesforço próprio. Mas a dependência tem umlado ruim que sempre pesa mais. Talvez porisso a dependência cause tanta aversão. Atéas vovozinhas, conforme a idade vai avan-çando, passam a resmungar: “Detesto de-pender dos outros.”

Depender de alguém certamente é chato,mas faz parte da vida. Agora, depender dealgo, especialmente quando se trata de pro-dutos químicos, não é apenas chato. É umadroga! Aliás, é a pior experiência que alguémpode passar. Porque simplesmente a gentenão tem domínio, a nossa vontade não valenada, muito menos a nossa determinação, onosso desejo, o nosso sonho. Nem a nossacrença ou a nossa esperança. Tudo ficadiminuido, fraco e incapaz diante da de-pendência química. Mas como dizem, paraDeus nada é impossível e... pois é, é a fé amaior responsável pelo sucesso na luta con-tra a dependência química. Não somente a féem Deus, mas a fé em si mesmo, ou em al-guma força que pode ajudar a passar poraquele momento que mais aflige o ser hu-mano: a abstinência.

Drogas são deliciosas – Pais e mães não seassustem, não se trata de fazer apologiaao que faz mal. Mas o fato é que as dro-gas, legais ou ilegais, causam grandeprazer. Fumar um cigarro de tabaco, dessesque vendem em maços, é uma delícia. Tantoque a gente começa a fumar um atrás dooutro. E beber algo com teor alcoólico?Nossa que zonzeira, que alegria, quefarra. Não vou citar as drogas mais pe-sadas e ilegais, como a cocaína,heroína, crack, exctase, LSD,porque nunca experimentei. Masnão tenho a menor dúvida quedevem ser uma delícia.Agora, em se tratando decalmantes, ansiolíticos, anti-depressivos, posso afirmar,apesar de tê-los consumido ocasi-nalmente e sob orientação médica, sãomuito gostosos. Afinal, nos trazem o que bus-camos: calma, sono, tranquilidade.

Prazer impagável – O grande problema dadependência química é que ela pede mais.Mais, mais e mais. Ela nos consome. E nos trazuma grande infelicidade. Primeiro poque setentamos nos livrar dela, sentimos um mal

estar terrível,chamado abs-tinência, quetraz uma an-gústia que po-

de ser tão gran-de a ponto de agir-

mos sem pensar, semnos dar conta do mal que estamos fazendo anós mesmos. A gente não controla mais avida, a vontade. A gente não resiste.

O tabaco é o vilão mais corriqueiro, porqueé o mais aceito pela sociedade. Mas leva a suaalma como qualquer outra dependênciaquímica. Você pode estar com uma baita

gripe, querendo ficar quietinho. Mas quandovê, tá lá, fumando. É horrível, prazer zero, masfuma. Porque não aguenta ficar sem.

Pátrio poder –Um fato interessante é que asdrogas que causam dependência químicaestão associadas a status de poder. O cara, agarota, a galera que usa, é ousada. “Eu fumodois maços por dia!”, “Eu tomo todas!”, “Eucheiro, injeto, tomo “doce”, gabam-se os “des-colados”. A ressaca da abstinência é dematar, mas a turma não dá o braço a torcer.Vai lá e “rebate com outra”.

Triste ilusão – A realidade, admitam ou não,é que as pessoas que vivem o inferno da de-pendência química têm uma fraqueza. Seuorganismo sucumbe de uma forma que nãoas deixa decicir por si próprias. Elas chegama mentir pra todo mundo se precisar. Masnão conseguem enganar a si mesmas. Entãovivem o triste pesadelo da máscara. E dese-jam, mais que tudo, nunca terem entradonessa. Podem acreditar. A saída, para elas, é ahumildade de admitir a fraqueza. E paravocê, que ainda não provou, é evitá-las.

Em maio o Sol tran-sita pelo signo de

Touro entrando emGêmeos no dia 21.Vênus, Marte e Mer-cúrio também ingres-

sam em Touro nasegunda quinzena do

mês, amenizando atensão gerada por

eles enquanto esta-vam no signo de Áries.

O signo de Touro rege a agricultura, o alimento, aterra e tudo o que nos sustenta a partir dela, in-cluindo a água, já que sem ela, nada se frutifica.Rege também as finanças, o modo como se lidacom o dinheiro e por ser regido por Vênus, enal-tece também o bom gosto, a beleza, as artes, o

paladar e tudo que traz prazer e alegria.

O Sol em Touro nos ajuda a economizar mais e aplanejar melhor nossos gastos, além de conferir

à nossa personalidade mais magnetismo, nosdeixando atraentes. Mercúrio torna nossa comu-nicação mais cautelosa, transmitindo segurançae confiança, o que facilitará o contato com em-presas e órgãos competentes. O momento está

favorável para firmar contratos, parcerias e paraas negociações, inclusive para defendermos nos-

sos direitos.

Evitar ambientes aglomerados e agitados tam-bém será bom. O ideal é manifestar energias

mais positivas e tranquilas, vendo bons filmes,

lendo bons livros, nos ali-mentando de modo

saudável e inves-tindo em passeios

na natureza.Vênus emTouro des-

perta nossasensualidade e

charme e nosconvida a cuidarmos da be-

leza e da saúde, o que pode seestender para mais além.

Nosso planeta passa por um momento delicado.Além das crises econômicas e quedas de poder,

Urano em Áries potencializa as guerras entrepovos. Além disso, a influência astral atual nos

tem mostrado situações extremas causadas prin-cipalmente por catástrofes naturais, que conti-nuarão a acontecer. Parte delas ocorre por um

ciclo natural do planeta, entretanto, outra parteocorre por causa do mau uso que fazemos dosnossos recursos naturais. Cabe a nós nos cons-cientizarmos e participarmos mais ativamente

contra tudo que prejudique esses recursos de nos-sas cidades. Marte em Touro nos move em dire-

ção a isso, pois nos dá mais energia, disposição econsciência de que algo precisa ser feito. Por isso,cuidarmos da beleza e da saúde do planeta tam-bém nos fará bem, já que tudo está interligado.

Façamos a nossa parte e preservemos nossacasa, o planeta Terra, para que possamos desfru-

tar por muito tempo ainda.

*astróloga paulistana que vive em São Tomé das Letras | [email protected]

23 •bem viver *Fernanda Lira

*Jornalista de São Paulo que adora o interior | [email protected]

é uma droga

DEPENDêNCIA

© leo

Blan

chet

te | D

ream

stim

e.co

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Os astros em MAIO*Adriana Righetti

arte: Clara Basseto | 360