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ACESSO A MEDICAMENTOS DO
COMPONENTE ESPECIALIZADO
DO SUS-SP
Alexandra Mariano Fidêncio Casarini Diretor Técnico II
Núcleo de Assistência Farmacêutica
SES/SP
05.03.2013
XXVII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE
SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO
III MOSTRA DE EXPERIÊNCIAS REGIONAIS
DESAFIOS DA GESTÃO MUNICIPAL DO SUS NA
ARTICULAÇÃO COM ESTADO E UNIÃO
ORIGEM DOS COMPONENTES
FINANCIAMENTO
DAS AÇÕES E
SERVIÇOS DE
SAÚDE
• Federal
• Estadual
• Municipal
BLOCOS DE
FINANCIAMENTO
• Atenção Básica
• Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar
• Vigilância em Saúde
• Assistência Farmacêutica
• Gestão do SUS
• Investimentos na Rede de Serviços de Saúde
BLOCO DA
ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA
• Componente Básico
• Componente Estratégico
• Componente Especializado
Fonte: Portaria nº 204/GM de 29/01/07. Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais
para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e
controle. Alterada pela Portaria GM/MS nº 837/2009.
HISTÓRICO CONCEITUAL
ANO MARCO
REGULATÓRIO MEDICAMENTO EXCEPCIONAL
1982
Portaria
Interministerial nº
3 MPAS/MS/MEC,
de 15 de
dezembro de 1982
Permitia, em caráter excepcional, que os serviços prestadores de
assistência médica e farmacêutica poderiam adquirir e utilizar
medicamentos não constantes na relação nacional de
medicamentos (RENAME), quando a natureza ou a gravidade da
doença e as condições peculiares do paciente o exigiam, e desde
que não houvesse, na RENAME, medicamento substitutivo ou
aplicável ao caso.
1993
Portaria SAS/MS
nº 142, de 06 de
outubro de 1993.
Permitiu a constituição de elencos formais de medicamentos
que, sem um conceito claramente definido, foram ampliados ao
longo dos tempos. Primeira Lista: Eritropoetina Humana e
Ciclosporina.
1996
Portaria SAS/MS
nº 204, de 06 de
novembro de
1996.
Continuidade da ampliação de elencos formais de medicamentos
sem um conceito claramente definido.
32 Fármacos 55 Apresentações
HISTÓRICO CONCEITUAL
ANO MARCO
REGULATÓRIO MEDICAMENTO EXCEPCIONAL OU "DE ALTO CUSTO"
2002
Portaria
GM/MS nº
1.318, de 23 de
julho de 2002.
Estabeleceu que para a dispensação de tais medicamentos,
deveriam ser utilizados os critérios de diagnóstico, indicação,
tratamento, entre outros parâmetros definidos nos Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticos (PCDT) publicados pelo
Ministério da Saúde. Além do termo "medicamentos excepcionais"
surgiu, nessa mesma época, o conceito de "medicamentos de alto
custo" até recentemente utilizado e interpretado de diversas
maneiras pelos envolvidos diretamente com a temática. Por tal
definição, entendia-se que os medicamentos do Programa de
Medicamentos Excepcionais são aqueles de elevado valor
unitário, ou que, pela cronicidade do tratamento, se tornam
excessivamente caros para serem suportados pela população.
101 Fármacos 226 Apresentações
HISTÓRICO CONCEITUAL
ANO MARCO
REGULATÓRIO
COMPONENTE DE MEDICAMENTOS DE DISPENSAÇÃO
EXCEPCIONAL (CMDE)
2006
Portaria GM/MS
nº 2.577, de 27
de outubro de
2006.
Aprovou o Componente de Medicamentos de Dispensação
Excepcional como uma estratégia da Política de Assistência
Farmacêutica, que tinha por objetivo disponibilizar medicamentos no
âmbito do Sistema Único de Saúde para tratamento de agravos inseridos
nos seguintes critérios: a) doença rara ou de baixa prevalência ou b)
doença prevalente, com uso de medicamento de alto custo unitário ou
que, em caso de uso crônico ou prolongado, seja um tratamento de custo
elevado desde que: b.1) haja tratamento previsto para o agravo no
nível da atenção básica, ao qual o paciente apresentou
necessariamente intolerância, refratariedade ou evolução para o
quadro clínico de maior gravidade, ou b.2) o diagnóstico ou
estabelecimento de conduta terapêutica para o agravo estejam
inseridos na atenção especializada.
107 Fármacos 231 Apresentações
HISTÓRICO CONCEITUAL
ANO MARCO
REGULATÓRIO
COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSITÊNCIA FARMACÊUTICA
(CEAF)
2009
Portaria
GM/MS nº
2.981, de 26
de novembro
de 2009.
Aprovou a partir de 1º de março de 2010, o Componente
Especializado da Assistência Farmacêutica, definido como
"uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do
Sistema Único de Saúde, caracterizado pela busca da garantia
da integralidade do tratamento medicamentoso, em nível
ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão definidas em
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo
Ministério da Saúde".
147 Fármacos 314 Apresentações
Integração com a Atenção Básica para garantia da linha de
cuidado (38 Fármacos em 75 apresentações)
Fonte: Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Da excepcionalidade
às linhas de cuidado: o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. Brasília, DF;2010.
Mudanças textuais da Portaria nº 2.981/2009;
Revisão dos valores dos medicamentos do Grupo 1B;
Atualização dos PCDT (2010 e 2011);
Ampliação de cobertura de tratamentos;
Incorporação de Novos Medicamentos;
Exclusão de medicamentos;
Realocação de medicamentos (parte da asma) para o Grupo 3;
Alocação de tratamento farmacológico da oftalmologia
(Glaucoma) no CEAF;
Minuta da Nova Portaria pactuada na CIT em 28/02/13;
Aguardando publicação!
REVISÃO DE
PROTOCOLOS
CLÍNICOS
INCORPORAÇÃO
CONITEC
CENÁRIO ATUAL
REVISÃO DOS
VALORES DE
AQUISIÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
PELAS SES
ESTUDO DO
IMPACTO
FINANCEIRO
ESTUDO DO
EQUILÍBRIO
FINANCEIRO
MS
Fonte: CGCEAF/DAF/SCTIE. Brasília, Agosto/2012.
RESPONSABILIDADES E
FINANCIAMENTO
Complexidade da doença a ser tratada
ambulatorialmente;
Garantia da integralidade do tratamento
da doença no âmbito da linha de
cuidado;
Manutenção do equilíbrio financeiro entre
as esferas de gestão.
CRITÉRIOS PARA
DEFINIÇÃO DOS GRUPOS Grupo 1
Medicamentos sob responsabilidade da União
Grupo 2
Medicamentos sob responsabilidade dos Estados e DF
Grupo 3
Medicamentos sob responsabilidade dos Municípios e DF
Fonte: Brasil. Portaria nº 2.981, de 26 de novembro de 2009. Aprova o Componente Especializado da
Assistência Farmacêutica. Diário Oficial da União. 01 dez 2009; Seção 1
PROPORÇÃO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO
MS (87%); ESTADOS (12%); MUNICÍPIOS (1%)
CARACTERÍSTICAS E FORMAS DE
ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS
Grupo 1
• Maior complexidade da doença a ser tratada ambulatorialmente;
• Refratariedade ou intolerância a primeira e/ou a segunda linha de tratamento;
• Medicamentos que representam elevado impacto financeiro para o Componente.
• Medicamentos incluídos em ações de desenvolvimento produtivo no complexo industrial da saúde.
Grupo 2
• Menor complexidade da doença a ser tratada ambulatorialmente em relação aos elencados no Grupo 1;
• Refratariedade ou intolerância a primeira linha de tratamento.
Grupo 3
• Fármacos constantes na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais vigente e indicados pelos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, como a primeira linha de cuidado para o tratamento das doenças contempladas neste Componente.
Variável
ORGANIZAÇÃO DO CEAF NO
ESTADO DE SÃO PAULO
GRUPO 1 A
(56 Medicamentos)
GRUPO 2
(99 Medicamentos)
GRUPO 1B
(58 Medicamentos)
AQUISIÇÃO
SES/SP
(TESOURO)
AQUISIÇÃO
SES/SP
(FUNDES)
AQUISIÇÃO
CENTRALIZADA
PELO MS
Total: 221 Medicamentos
FURP
FORNECEDORES
FME
FME
Farmácia de Medicamentos Especializados
Legenda
Distribuição das Farmácias de Medicamentos Especializados (FME) por Rede Regional de Atenção à Saúde (RRAS)
Estado de São Paulo, Maio 2012
Σ = 40
13
PERFIL DAS DOENÇAS ATENDIDAS NAS FME
ORDEM DE
PREVALÊNCIA DOENÇAS
Nº PACIENTES
ATENDIDOS POR
MÊS
% PACIENTES
ATENDIDOS POR
MÊS
1ª Dislipidemia 116.140 19,7%
2ª Esquizofrenia 83.557 14,2%
3ª Asma 64.847 11,0%
4ª Doença de Alzheimer 42.063 7,1%
5ª Glaucoma 41.078 7,0%
6ª Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 32.241 5,5%
7ª Insuficiência Renal Crônica 32.230 5,5%
8ª Artrite Reumatóide 24.444 4,2%
9ª Osteoporose 19.874 3,4%
10ª Epilepsia Refratária 17.971 3,1%
11ª Transplantes 17.675 3,0%
12ª Doença de Parkinson 14.724 2,5%
13ª Acne Severa 10.052 1,7%
14ª Hepatites Virais 8.124 1,4%
15ª Puberdade Precoce 8.029 1,4%
16ª Colite Ulcerativa 6.736 1,1%
17ª Doença de Crohn 6.308 1,1%
18ª Dor Crônica 4.742 0,8%
19ª Déficit de Hormônio de Crescimento 4.606 0,8%
20ª Esclerose Múltipla 4.254 0,7%
Outras 29.309 5,0%
Total 589.004 100,0%
Fonte: Sistema MEDEX e SIASUS – Outubro/2012
52%
CARACTERIZAÇÃO DAS FME POR NÚMERO DE
PACIENTES ATENDIDOS POR MÊS
FARMÁCIA DE MEDICAMENTO
ESPECIALIZADO
Nº
PACIENTES
ATENDIDOS
POR MÊS
FARMÁCIA DE MEDICAMENTO
ESPECIALIZADO
Nº
PACIENTES
ATENDIDOS
POR MÊS
DRS I - Hospital Geral de Pedreira 40 DRS XV – Hosp. Base S. J. Rio Preto 10.427
DRS I - CS I PINHEIROS 307 DRS I - NAF Osasco 10.997
DRS I - Hospital Heliópolis 354 DRS VIII - Franca 11.829
DRS I - Hospital Regional Sul 426 DRS XIV - São João da Boa Vista 12.196
DRS I - Hospital Emílio Ribas 756 DRS XI - Presidente Prudente 12.440
DRS I - CRT/AIDS 1.000 DRS I - CS Vila Mariana 12.785
DRS I - Santa Casa São Paulo 1.705 DRS IX - Marília 12.881
DRS XII - Registro 2.858 DRS XV - Votuporanga 12.967
DRS I - Instituto Dante Pazzanese 3.188 DRS II - Araçatuba 13.298
DRS I - NAF Franco da Rocha 3.313 DRS XV - Hospital João Paulo II 15.565
DRS VII – Hosp. Clínicas - UNICAMP 6.614 DRS VI - Bauru 17.041
DRS IX - NAF Assis 7.470 DRS XIII – Hosp. Clínicas Rib. Preto 18.956
DRS I – Hosp. Serv. Públ. Estadual 8.638 DRS X - Piracicaba 19.719
DRS XVII - NAF São José dos Campos 8.653 DRS IV - Baixada Santista 21.414
DRS I - Guarulhos 8.686 DRS XVI - Conjunto Hosp. de Sorocaba 22.551
DRS III - Araraquara 9.044 DRS I - Hospital Mário Covas 25.928
DRS XVII - Taubaté 9.367 DRS I - AME Várzea do Carmo 38.476
DRS VI - NAF Botucatu 9.623 DRS I – Hosp. Clínicas ão Paulo 46.871
DRS V - Barretos 10.279 DRS VII - Campinas 47.148
DRS I - NAF Mogi das Cruzes 10.394 DRS I - AME Maria Zélia 50.606
TOTAL: 536.810 Fonte: Sistema MEDEX e SIASUS – Outubro/2012
CARACTERIZAÇÃO DAS FME POR NÚMERO DE PACIENTES
ATENDIDOS NO MÊS, SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
0-3 4-12 13-18 19-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 90-99 >= 100
6.249
13.250 16.374
32.372
45.845
65.359
98.805
110.208
93.034
49.284
5.870 160
Nº
PA
CIE
NTE
S/M
ÊS A
TEN
DID
OS
NA
S FM
E
FAIXA ETÁRIA
Total: 536.810 pacientes 48,17%
Fonte: Sistema MEDEX e SIASUS – Outubro/2012
ETAPAS DE EXECUÇÃO DO CEAF
SOLICITAÇÃO (Inicial/Continuidade)
AVALIAÇÃO AUTORIZAÇÃO DISPENSAÇÃO
FME
FARMÁCIA DO MUNICÍPIO
MÉDICO - FME
FARMÁCIA DO MUNICÍPIO
FME
DISTRIBUIÇÃO
CRITÉRIOS PCDT’S
FATURAMENTO
RESSARCIMENTO
APAC LME+ LME+ RME
SOLICITAÇÃO
I - cópia do Cartão Nacional de Saúde (CNS);
II - cópia de documento de identidade – caberá ao responsável pelo
recebimento da solicitação atestar a autenticidade de acordo com o
documento original;
III - Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do
Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME),
adequadamente preenchido;
IV - prescrição médica devidamente preenchida (1 receita por LME),
exceto para medicamentos sob controle especial – Portaria nº 344, de
12/05/1998;
V - documentos exigidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e
o medicamento solicitado; e
VI - cópia do comprovante de residência.
SOLICITAÇÃO
§ 1º Os documentos descritos nos itens III, IV e V (LME, Receita Médica e
Exames) poderão ser oriundos de serviços privados, desde que
respeitadas as demais regras desta Portaria e as pactuações realizadas no
âmbito das Comissões Intergestores Bipartite (CIB);
§ 2º Fica dispensada a obrigatoriedade dos documentos descritos nos
itens II e VI (RG e Comprovante de Residência) para as populações
indígena e penitenciária.
Art.31 da Minuta da Nova Portaria do CEAF
www.saude.sp.gov.br
Gestor>Assistência Farmacêutica>Medicamentos>Componente Especializado
INFORMAÇÕES PARA ACESSO AOS MEDICAMENTOS
www.saude.gov.br
Profissional e Gestor>Medicamentos>Componentes da AF>Especializado
OPORTUNIDADE DE MELHORIA PARA 2013
INDICADOR SEMANAL DE
MONITORAMENTO DE
ESTOQUES DE
MEDICAMENTOS
MÓDULO INFORMATIZADO
PARA MONITORAMENTO
DIÁRIO DOS ESTOQUES DE
MEDICAMENTOS
Alexandra Mariano Fidêncio Casarini
Telefone: 11-30668679
OBRIGADA!!