ABSTRAÇÃO

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ABSTRAÇÃO • processo de representar um grupo de entidades através de seus atributos comuns • feita a abstração, cada entidade particular (instância) do grupo é considerada somente pelos seus atributos particulares • os atributos comuns às entidades do grupo são desconsiderados (ficam "ocultos" ou "abstraídos")

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ABSTRAÇÃO • processo de representar um grupo de

entidades através de seus atributos comuns• feita a abstração, cada entidade particular

(instância) do grupo é considerada somente pelos seus atributos particulares

• os atributos comuns às entidades do grupo são desconsiderados (ficam "ocultos" ou "abstraídos")

ABSTRAÇÃO

• de processos• de dados

ABSTRAÇÃO DE PROCESSOS • o conceito de abstração de processos é um

dos mais antigos no projeto de linguagens• absolutamente crucial para a programação• historicamente anterior à abstração de dados• todos os subprogramas são abstrações de

processo• exemplo: chamadas sort(array1, len1),

sort(array2, len2), ...

MÓDULOS• módulos são "containers" sintáticos contendo

subprogramas e grupos de dados relacionados logicamente

• modularização: processo de projetar os módulos de um programa

• a compreensão do programa pelos mantenedores seria impossível sem organização modularizada

• além disso, há um ponto crítico: quando o projeto de um programa estende-se por milhares de linhas, recompilá-lo totalmente a cada atualização do código é absolutamente inviável - daí a necessidade de modularizá-lo

ENCAPSULAMENTO• um agrupamento de subprogramas+dados que é

compilado separada/independentemente chama-se uma unidade de compilação ou um encapsulamento

• um encapsulamento é portanto um sistema abstraído • muitas vezes os encapsulamentos são colocados em

bibliotecas • exemplo: encapsulamentos C (não são seguros porque

não há verificação de tipos de dados em diferentes arquivos de encapsulamento)

OBJETOS• um tipo abstrato de dados é um encapsulamento que

inclui somente um tipo específico de dado e os subprogramas que fornecem as operações para este tipo

• detalhes de implementação do tipo ficam ocultos das unidades fora do encapsulamento que o contém

• um objeto é uma variável (instância) de um tipo abstrato de dados, declarada por alguma unidade

• programação orientada a objetos consiste no uso de objetos no desenvolvimento do software

EXEMPLO: O PONTO-FLUTUANTE COMO TIPO ABSTRATO DE DADOS

• embora o tipo ponto-flutuante esteja presente desde o início da programação, raramente nos referimos a ele como tipo abstrato de dados

• praticamente todas as linguagens permitem que se criem "objetos" do tipo ponto-flutuante

• observe que existe um conjunto de operações que são válidas para o tipo ponto-flutuante, exatamente como os “métodos” definidos para uma “classe”

• além disso, a ocultação da informação está presente: o formato real dos dados é inacessível ao programador - isto é exatamente o que se espera de uma abstração

• isto é o que permite a portabilidade de um programa entre as implementações da linguagem para plataformas particulares

TIPOS DE DADOS ABSTRATOS DEFINIDOS PELO USUÁRIO

• a definição do tipo e as operações sobre objetos do tipo estão contidas numa única unidade sintática

• outras unidades de programa podem ter permissão para criar variáveis do tipo definido

• a implementação do tipo não é visível pelas unidades de programa que usam o tipo

• as únicas operações possíveis sobre objetos do tipo são aquelas oferecidas na definição do tipo

CLIENTES• unidades de programa que utilizam um tipo

abstrato chamam-se clientes daquele tipo • a ocultação da representação do tipo abstrato é

vantajoso para seus clientes: o código no cliente não depende desta representação, e mudanças na representação não exigem mudanças nos clientes (mas se o protocolo de alguma operação for modificado, então é claro que os clientes precisam ser alterados)

• a ocultação aumenta a confiabilidade: nenhum cliente pode interferir intencional ou acidentalmente na representação

EXEMPLO: UMA PILHA E SUAS OPERAÇÕES ABSTRATAS

• create(stack)• destroy(stack)• empty(stack)• push(stack, elem)• pop(stack)• top(stack) • create(STK1); % STK1 é um objeto ou uma

instância do tipo stack• create(STK2); % outra instância do tipo stack

TIPOS DE DADOS ABSTRATOS EM C++

• os tipos abstratos de dados em C++ são as chamadas classes

• as variáveis são declaradas como instâncias de classes

• classes do C++ são baseadas nas da SIMULA67 e no struct do C

• os dados definidos numa classe são os membros de dados

FUNÇÕES-MEMBRO• as funções definidas em uma classe são as

funções-membro• as funções-membro são compartilhadas por

todas as instâncias de classe • mas: cada instância tem seu próprio conjunto de

membros de dados • uma função membro pode ter sua definição

completa dentro da classe ("inlined") ou apenas seu cabeçalho

TEMPO DE VIDA DAS CLASSES

• as instâncias de classe podem ser estáticas, stack-dinâmicas ou heap-dinâmicas, exatamente como variáveis do C

• as classes podem incluir membros de dados heap-dinâmicos, não obstante elas próprias não serem heap-dinâmicas

OCULTAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM C++

• cláusula private: para entidades ocultas na classe

• cláusula public: para as entidades visíveis aos clientes. Descreve a interface com objetos da classe

• cláusula protected: relacionada com herança

Construtores• Funções-membro usadas para inicializar os

membros de dados de um objeto recém-criado

• Também alocam membros de dados heap-dinâmicos

• Têm o mesmo nome da classe • Pode-se sobrecarregar construtores • Não têm tipo de retorno, não usam return

Destrutores• Implicitamente chamados quando se

encerra o tempo de vida de um objeto• Se um objeto é heap-dinâmico, será

explicitamente desalocado com delete• O destrutor pode conter chamadas delete

para desalocar membros de dados heap-dinâmicos

• Nome do destrutor: ~ <nome_da_classe>• Não têm tipo de retorno, não usam return

Exemplo#include <iostream.h>class pilha {

private:int *ptr_pilha;int tam_max;int top_ptr ;public:pilha( ){ //** um construtorptr_pilha = new int [100];tam_max = 99;top_ptr = -1;}

Exemplo (continuação)... ~pilha( ){ //** um destrutor

delete [ ] ptr_pilha;}void push ( int elem) { if (top_ptr = = tam_max)cout << “Erro - pilha cheia\n”;else ptr_pilha[ + + top_ptr ] = elem;} void pop ( ) { if (top_ptr = = -1)cout << “Erro - pilha vazia\n”;else top_ptr -- ;}

Exemplo (continuação)... int top { return ( ptr_pilha[top_ptr] ); }

int empty { return ( top_ptr = = -1 ); } } \\** fim da classe pilha

Código no cliente: void main ( ) {

int top_one;pilha stk; stk.push(42);stk.push(17);top_one = stk.top( );stk.pop( ); ... }

Avaliação das classes C++• As classes são tipos• Não há construções de encapsulamento

generalizadas • Exemplo: temos uma classe “matriz” e uma

classe “vetor”, e precisamos multiplicar um objeto “matriz” por um objeto “vetor”.

• Em qual classe essa operação deve ser definida?

Solução para “matriz vetor” class Matriz {

friend Vetor mult(const Matriz&, const Vetor&); ...}

class Vetor { friend Vetor mult(const Matriz&, const Vetor&);

...}

Vetor mult(const Matriz& m1, const Vetor& v1){..}

Se Matriz e Vetor pudessem ser definidas num único pacote, evitaríamos esta construção pouco natural.

Java• Suporte para tipos abstratos similar a C++ • Todos os tipos de dados definidos pelo

usuário são classes • Todos os objetos são heap-dinâmicos e

acessados por variáveis de referência• Todos os subprogramas (métodos) em Java

somente podem ser definidos em classes • public e private são modificadores anexados

às definições de métodos/variáveis

Java• Suporte para tipos abstratos similar a C++ • Todos os tipos de dados definidos pelo

usuário são classes • Todos os objetos são heap-dinâmicos e

acessados por variáveis de referência• Todos os subprogramas (métodos) em Java

somente podem ser definidos em classes • public e private são modificadores anexados

às definições de métodos/variáveis

Pacotes Java• Em C++ as classes são a única construção de

encapsulamento• Java inclui uma construção adicional: os pacotes• Pacotes podem conter mais de uma classe• public e private são os chamados modificadores • Os membros sem modificador (e os membros

public) de uma classe são visíveis a todas as classes do mesmo pacote (escopo de pacote)

• Não há, portanto, necessidade de declarações friend explícitas em Java

Exemplo

import java.io.*

class Pilha {private int [ ] ref_pilha;private int tam_max, top_index ;public Pilha( ){ // um construtor

ref_pilha = new int [100];tam_max = 99;top_index = -1;

}

Exemplo (continuação)... public void push ( int elem) {

if (top_index = = tam_max)System.out.println(“Erro”);else ref_pilha[ + + top_index ] = elem;} public void pop ( ) { if (top_index = = -1)System.out.println(“Erro”);else --top_index ;} public int top { return ( ref_pilha[top_index] ); } public boolean empty { return ( top_index = = -1 ); }

} \\** fim da classe Pilha

Exemplo (continuação) - uso da classe Pilha public class Testa_Pilha {

public static void main (String [ ] args) { Pilha p1 = new Pilha( ); p1.push(42);p1.push(29);p1.pop( );p1.pop( ); p1.pop( ); // Produz msg de erro... }

• Não há destrutor (eliminado pela coleta de lixo implícita em Java)

• Observe o uso de variável de referência em vez de ponteiro

Classes parametrizadas em C++Exemplo: suponha que o método construtor para a

classe pilha fosse: pilha (int size ){

ptr_pilha = new int [size];tam_max = size-1;top_ptr = -1;

}No cliente: ... pilha(150) p1;

Classes genéricas em C++ #include <iostream.h>template < class TIPO >class pilha {

private:TIPO *ptr_pilha;int tam_max;int top_ptr ;

public:pilha( ){ //** um construtor

ptr_pilha = new TIPO [100];tam_max = 99;top_ptr = -1;

}

Classes genéricas em C++ (continuação)

pilha (int size ){ // outro construtor sobrecarregadoptr_pilha = new TIPO [size];tam_max = size-1;top_ptr = -1;}~pilha( ){ delete ptr_pilha; }void push ( TIPO elem) { if (top_ptr = = tam_max)cout << “Erro - pilha cheia\n”;else ptr_pilha[ + + top_ptr ] = elem;} void pop ( ) {...}

Classes genéricas em C++ (continuação)... TIPO top { return ( ptr_pilha[top_ptr] ); }

int empty { return ( top_ptr = = -1 ); } } \\** fim da classe pilha