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Infraestrutura de Software
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Introdução
• Sistema Operacional – Mecanismo de abstração dos dispositivos subjacentes – Gerenciador de recursos (ex. processador, memória, impressora)
• Middleware – Plataforma de suporte de valor agregado a sistemas distribuídos
2 Infraestrutura de Software
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IBM System 360 Console
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• Componentes físicos (hardware) – Um ou mais processadores – Memória – Discos – Impressoras – Vários outros dispositivos de E/S (tela, mouse…)
• Gerenciar todos componentes requer abstração – um modelo mais simples do computador • É isso que é o sistema operacional
Computador Moderno
Um Sistema Complexo!!!
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Sistema Computacional em Camadas
Acessocompletoatodoohardwareepodeexecutarqualquer
instruçãoqueamáquinasejacapazdeexecutar
Nãopodeexecutarinstruçõesqueafetamocontroledamáquinaou
fazemE/SGUIoushell
Tanenbaum, Modern Operating Systems 3 e, (c) 2008 Prentice-Hall, Inc. All rights reserved.
SystemCalls
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Gerenciador de Recursos
• Gerencia e protege memória, dispositivos de E/S e outros recursos (hardware)
• Permite o compartilhamento (multiplexação) de recursos – no tempo (time-sharing)
• Ex.: múltiplos programas compartilham o processador (executam) ao mesmo tempo
– no espaço • Ex.: dados de diferentes usuários/arquivos compartilham o espaço em
disco
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7
Hardware
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Mainmemory
I/O bridgeBus interface
ALU
Register fileCPU
System bus Memory bus
Disk controller
Graphicsadapter
USBcontroller
Mouse Keyboard DisplayDisk
I/O busExpansion slots forother devices suchas network adapters
PC
Um pouco de um computador típico
Randal E. Bryant, David R. O'Hallaron. Computer Systems: A Programmer's Perspective. Prentice Hall, 2003
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CPU: Central Processing Unit
• Unidade de Controle • ALU: Unidade Aritmética e Lógica • Registradores
– Funcionam como memória de acesso extremamente rápida
– Baixa capacidade de armazenamento – Funções específicas – Exemplos de registradores
• PC (program counter): contém o endereço da próxima instrução a ser executada
• Instruction register: onde é copiada cada instrução a ser executada
• A CPU, seguidamente, executa instruções requisitadas à memória – Ciclo fetch-decode-execute:
1. busca instrução na memória 2. atualiza PC 3. decodifica instrução 4. executa instrução
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Memória
• Logicamente, a memória principal corresponde a um enorme vetor (array) de bytes – cada posição tem um endereço
único (índice do vetor) • Os registradores da CPU muitas
são usados para armazenar endereços de memória
– Assim, o número de bits em cada registrador limita o número de posições de memória endereçáveis
• Ex.: 8 bits è 256 posições…
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Registers
On-chip L1cache (SRAM)
Main memory(DRAM)
Local secondary storage(local disks)
Larger, slower,
and cheaper
(per byte)storagedevices
Remote secondary storage(distributed file systems, Web servers)
Local disks hold files retrieved from disks on remote network servers.
Main memory holds disk blocks retrieved from local disks.
Off-chip L2cache (SRAM)
L1 cache holds cache lines retrieved from the L2 cache.
CPU registers hold words retrieved from cache memory.
L2 cache holds cache lines retrieved from memory.
L0:
L1:
L2:
L3:
L4:
L5:
Smaller,faster,and
costlier(per byte)storage devices
Hierarquia de Memória
Trajetória de dados até a
CPU
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Software Básico
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Software Básico [A. Raposo e M. Endler, PUC-Rio, 2008]
• “Conhecendo mais sobre o que está ‘por baixo’ do programa, você pode escrever programas mais eficientes e confiáveis”
• Abstrações em um sistema de computação:
Programadeusuário Hardware????? Programaem
AssemblySistema
Operacional
Aplicações:jogos,editores,browsers,mediaplayers…Escritosgeralmenteem
linguagemdealtonível(C,C++,C#,Javaetc.)
Linguagemdemáquina:binária
(0,1)–poucolegívelporhumanos
• Alinguagemdemontagem(Assembly)éummapeamentodiretodalinguagemdemáquina,masqueintroduzvárias“facilidades”(ou“menosdificuldades”)paraoprogramador
– usa"apelidos"dasinstruçõesdemáquina,maisfáceisdelembrardoqueseuvalorhexadecimalexigidopeloprocessador
• Ex.: mov eax, edx
moveoqueestánoregistradordedadosparaoacumulador
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• unix> gcc –o hello hello.c
• Modifica o programa em C de acordo com diretivas começadas com # – Ex.: #include <stdio.h> diz ao pré-processador para ler o arquivo stdio.h e
inseri-lo no programa fonte • O resultado é um programa expandido em C, normalmente com
extensão .i, em Unix
1. #include <stdio.h> 2. int main() 3. { 4. printf(“hello, world\n”); 5. }
pré-processador
hello.c
programa-fonte(texto)
hello.i
programa-fontemodificado
Gerando um executável
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• unix> gcc –o hello hello.c
• Compilador traduz o programa .i em um programa em Assembly – É o formato de saída comum para os compiladores nas várias linguagens
de programação de alto nível • i.e., programas em C, Java, Fortran, etc vão ser traduzidos para a mesma
linguagem Assembly
1. #include <stdio.h> 2. int main() 3. { 4. printf(“hello, world\n”); 5. }
pré-processador
hello.c
programa-fonte(texto)
compiladorhello.i
programa-fontemodificado
hello.s
programaAssembly(texto)
Gerando um executável
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• unix> gcc –o hello hello.c
• Montador (Assembler) transforma o programa em Assembly em um programa binário em linguagem de máquina (chamado programa-objeto)
– Os módulos de programas, compilados ou montados, são armazenados em um formato intermediário (“Programa-Objeto Relocável” – extensão .o)
• Endereços de acesso e a posição do programa na memória ficam indefinidos
1. #include <stdio.h> 2. int main() 3. { 4. printf(“hello, world\n”); 5. }
pré-processador
hello.c
programa-fonte(texto)
compiladorhello.i
programa-fontemodificado
montador(assembler)
hello.s
programaAssembly(texto)
hello.o
programa-objetorelocável(binário)
Gerando um executável
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Gerando um executável
• unix> gcc –o hello hello.c
• O ligador (linker) gera o programa executável a partir do .o gerado pelo assembler
– No entanto, pode haver funções-padrão da linguagem (ex., printf) que não estão definidas no programa, mas em outro arquivo .o pré-compilado (printf.o)
– O ligador faz a junção dos programas-objeto necessários para gerar o executável
1. #include <stdio.h> 2. int main() 3. { 4. printf(“hello, world\n”); 5. }
pré-processador
hello.c
programa-fonte(texto)
compiladorhello.i
programa-fontemodificado
montador(assembler)
hello.s
programaAssembly(texto)
hello.o
programa-objetorelocável(binário)
ligador(linker)hello
programa-objetoexecutável(binário)
printf.o
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Execução
Como acontece…
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Processo
Conceito: Um programa em execução Ao digitar “hello”, os caracteres são passados para um registrador e depois para memória principal
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Mais de um programa em execução • Múltiplos processos vs. um (ou [poucos] mais)
processador(es) ð como pode???
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Processos Comunicantes • Como pode???
DicionárioEditordeTexto
GerenciadordeImagens
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Sistemas Distribuídos • Processos em máquinas distintas e que se comunicam
Webbrowser
Webserver
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Sistemas Distribuídos
• Processos em máquinas distintas e que se comunicam Webbrowser
Webserver
Como fazer funcionar aplicações distribuídas que usam diferentes sistemas de computador (hardware), sistemas operacionais e software de aplicação (ex. linguagens de programação), interconectadas por diferentes redes?
O problema da interoperabilidade
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História dos Sistemas Operacionais
• Primeira geração: 1945 - 1955 – Válvulas, painéis de programação
• Segunda geração: 1955 - 1965 – transistores, sistemas em lote
• Terceira geração: 1965 – 1980 – CIs (circuitos integrados) e multiprogramação
• Quarta geração: 1980 – presente – Computadores pessoais
• Hoje: onipresença – computação ubíqua
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História dos Sistemas Operacionais
• Estrutura de um job típico (lote de cartões) – 2a. geração
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História dos Sistemas Operacionais
• Sistema de multiprogramação – Três jobs na memória – 3a. geração
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Diversidade de Sistemas Operacionais
• Sistemas operacionais de computadores de grande porte (mainframe) • Sistemas operacionais de servidores / redes • Sistemas operacionais de multiprocessadores (paralelismo) • Sistemas operacionais de computadores pessoais • Sistemas operacionais de dispositivos portáteis/ móveis (ex. celulares) • Sistemas operacionais de tempo-real • Sistemas operacionais embarcados • Sistemas operacionais de cartões inteligentes • Sistemas operacionais de sensores
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Supercomputação O Caso do BAM (Brazilian Global Atmospheric Model)
• Pronto para rodar com melhor resolução espacial, de 10 km, mas… – Uma das limitações para rodar o modelo com essa resolução é a falta de
capacidade computacional • Mesmo utilizando toda a capacidade de processamento do
supercomputador Tupã (30 mil processadores) ao longo de duas horas, foi possível gerar previsões para apenas 24 horas – Com um computador novo 28 vezes mais potente, por exemplo, demoraria
aproximadamente uma hora para fazer previsões com até sete dias de antecedência
• O máximo que o Tupã consegue hoje é rodar o BAM com resolução espacial de 20 km
• Quanto melhor (menor) a resolução espacial do modelo, melhor é a capacidade de representar a topografia, como vales e montanhas, e o contraste entre mar e continente – Com resolução espacial de 180 km, estes contrastes não são bem definidos, e a
praia pode parecer terra – EUA: resolução espacial de 13 km, usando supercomputadores entre 30 e 50 vezes
mais velozes que o Tupã – na ordem de PetaFlops ou 1015 operações de ponto flutuante por segundo
Infraestrutura de Software 28
http://agencia.fapesp.br/previsao_de_tempo_no_brasil_sera_mais_precisa_nos_proximos_meses/22645/
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Supercomputação O Caso do BAM (Brazilian Global Atmospheric Model)
• Pronto para rodar com melhor resolução espacial, de 10 km, mas… – Uma das limitações para rodar o modelo com essa resolução é a falta de
capacidade computacional • Mesmo utilizando toda a capacidade de processamento do
supercomputador Tupã (30 mil processadores) ao longo de duas horas, foi possível gerar previsões para apenas 24 horas – Com um computador novo 28 vezes mais potente, por exemplo, demoraria
aproximadamente uma hora para fazer previsões com até sete dias de antecedência
• O máximo que o Tupã consegue hoje é rodar o BAM com resolução espacial de 20 km
• Quanto melhor (menor) a resolução espacial do modelo, melhor é a capacidade de representar a topografia, como vales e montanhas, e o contraste entre mar e continente – Com resolução espacial de 180 km, estes contrastes não são bem definidos, e a
praia pode parecer terra – EUA: resolução espacial de 13 km, usando supercomputadores entre 30 e 50 vezes
mais velozes que o Tupã – na ordem de PetaFlops ou 1015 operações de ponto flutuante por segundo
Infraestrutura de Software 29
http://agencia.fapesp.br/previsao_de_tempo_no_brasil_sera_mais_precisa_nos_proximos_meses/22645/
Atendênciaéquenospróximoscincoaseteanososmodelosglobaisestejamrodandocom1a2kmderesoluçãoespacial.Aínãoserámaisnecessáriousarmodelosregionais,porqueatopografiadeumaregiãoestarámuitobemrepresentadanosmodelosglobais
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Estruturação de Sistemas Operacionais
• Monolítico
• Camadas
• Cliente-Servidor
• Virtualização
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Estrutura de Sistemas Operacionais: Sistema Monolítico
• Modelo simples de estruturação de um sistema monolítico
SO=umprocessocomnprocedimentos
Executam as System Calls
Ajudam os Procedimentos de Serviços
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Camadas em Linux
Kernel(núcleo)
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Linux Kernel: Relacionamentos
Hardware
NetworkProcessManagement
MemoryManagementIPC File
System
Device Driver
System Call Interface
Process Process Process Process Process
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Android em Camadas
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Estruturação de Sistemas Operacionais
ü Monolítico
ü Camadas
• Cliente-Servidor
• Virtualização
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EstruturadeSistemasOperacionais:Cliente-Servidor
• Omodelocliente-servidoremumsistema( )distribuído
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EstruturadeSistemasOperacionais:MáquinaVirtual(Virtualização)
Hardware
VirtualMachineMonitor
Linux Linux(devel) XP Windows7 MacOS VMMoperanainterfacedehardware,fornecendoumainterfaceidênicaparaosSOsacima
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Virtual Machines: Tipos (Arquiteturas)
Hardware Hardware
HipervisorTipo1 HipervisorTipo2
Tanenbaum,ModernOperaingSystems3e,(c)2008Prenice-Hall,Inc.Allrightsreserved.
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ExemplodevirtualizaçãonaComputaçãoemNuvem
P
ool
Hipervisor
Hardware
VM VM VM VM
VM
VM
VM
Sobdemanda
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Infraestrutura de Software 40
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