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104 105 LIÇÃO 8 20 a 26 de maio de 2012 SÁBADO À TARDE LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: Mateus 4:19, 11:1-11, 10:1-14; I Pedro 5:8; II Pedro 3:9. VERSO ÁUREO: “Jesus disse-lhes: Venham comigo e Eu vos farei pes- cadores de homens.” Mateus 4:19, TIC. PENSAMENTO-CHAVE: Importante como seja a formação adequada, devemos primeiramente estar fundamentados no nosso relacionamento com Jesus antes de podermos estar “adequadamente preparados” para dar testemunho eficaz da nossa fé. É ALTAMENTE IMPROVÁVEL QUE UMA PESSOA sem estar certa da salva- ção consiga levar outra a um relacionamento redentor com Jesus (ainda que tal possa acontecer). Essas pessoas podem até ser capazes de convencer outras a acreditar nalgumas doutrinas bíblicas e nalguns factos, em datas e gráficos da Bíblia. Essa convicção e essas crenças podem até levar pessoas a fazer mudan- ças significativas no estilo de vida. Contudo, uma vez que é possível realizar boas obras sem estar ligado a Jesus Cristo, é imperativo que qualquer formação para testemunho e evangelismo foque tanto o doutrinal como o espiritual. Para ser um verdadeiro evangelista, a pessoa tem de estar muito firme e ter uma experiência muito sólida do “evangelho eterno”. É este evangelho que, em última análise, pro- duz crença, confissão, conversão, certeza e discipulado. Vamos ver esta semana que preparar pessoas espiritualmente e dar-lhes as competências necessárias é um princípio bíblico, e que nós necessitamos de ani- má-las a fazer disto uma realidade na sua igreja local. Preparação para o Evangelismo e Testemunho Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Ester 8-10; Neemias 6; Profetas e Reis, cap. 55. DOMINGO, 20 de maio A NECESSIDADE DE FORMAÇÃO Em Mateus 9:37, Jesus disse aos discípulos que a seara era muito grande, mas poucos os ceifeiros. Hoje, a seara é infinitamente maior e os ceifeiros continuam a ser relativamente poucos. Há uma grande necessidade de enviar para a seara obreiros que estejam bem habilitados e apetrechados. Embora continue permanen- temente a ser verdade que a influência do Espírito Santo é o principal fator no su- cesso do testemunho e do evangelismo, continua a ser importante que aqueles a quem Deus chama para o serviço sejam formados mediante uma instrução formal, e por meio de observação e participação. De acordo com Efésios 4:11 e 12, deve haver um esforço claro para apetrechar pessoas para os muitos e variados aspetos do ministério e do serviço. Deus prometeu abençoar dirigentes com certos dons, os quais os ajudarão a agir como dirigentes e como formadores para a atividade evangelística. Não é in- sistir demais, porém, dizer que evangelistas, pastores e professores não seguem as diretrizes bíblicas se fizerem eles próprios todo o trabalho e não estiverem a dar formação a outros para o serviço. Todos os que estão a ter formação para a obra de testemunho e de evangelismo devem ser conduzidos a uma convicção firme de que é na verdade vontade de Deus que o mundo seja salvo do pecado, de que a obra que Deus confiou à Igreja é buscar o mundo perdido e de que é vontade de Deus que a Sua Igreja no mundo cresça. Leia Mateus 4:19 e Marcos 1:17 no contexto de Mateus 28:19. Que importân- cia vê no facto de a primeira ordem registada de Jesus ter sido “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”? Que significado têm hoje essas palavras para nós, como Adventistas do Sétimo Dia, com a compreensão que temos das mensagens dos três anjos? Quanta “pesca de homens” estamos realmente a fazer, em comparação com o andarmos simplesmente a “zelar pelos nossos barcos”? É significativo que Jesus não tenha simplesmente chamado os discípulos a se- rem pescadores de homens. Ele não disse “Vinde após mim e sejam pescadores de homens”. Ele disse “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”. Logo no início da sua ligação formal a Jesus, estes homens compreenderam que estavam a tomar parte numa importante ação de formação. Jesus chamou-os para um ambiente de aprendizagem, onde podiam ser treinados para a tarefa para a qual Ele os chamara. Os discípulos iam aprender muito através de ver e de fazer. Só depois de terem aprendido, no ambiente local, o que fazer e como o fazer, é que lhes deu uma missão mundial. Sem termos tido a adequada formação, a instrução e o desenvolvimento espiritual pessoal de obreiros, a tarefa de levar o evangelho à nossa vizinhança parecerá impossível. Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Neemias 7-10; Profetas e Reis, cap. 56.

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LIÇÃO 8 20 a 26 de maio de 2012

SÁBADO À TARDE

LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: Mateus 4:19, 11:1-11, 10:1-14; I Pedro 5:8; II Pedro 3:9.

VERSO ÁUREO: “Jesus disse-lhes: Venham comigo e Eu vos farei pes-cadores de homens.” Mateus 4:19, TIC.

PENSAMENTO-CHAVE: Importante como seja a formação adequada, devemos primeiramente estar fundamentados no nosso relacionamento com Jesus antes de podermos estar “adequadamente preparados” para dar testemunho eficaz da nossa fé.

É ALTAMENTE IMPROVÁVEL QUE UMA PESSOA sem estar certa da salva-ção consiga levar outra a um relacionamento redentor com Jesus (ainda que tal possa acontecer). Essas pessoas podem até ser capazes de convencer outras a acreditar nalgumas doutrinas bíblicas e nalguns factos, em datas e gráficos da Bíblia. Essa convicção e essas crenças podem até levar pessoas a fazer mudan-ças significativas no estilo de vida. Contudo, uma vez que é possível realizar boas obras sem estar ligado a Jesus Cristo, é imperativo que qualquer formação para testemunho e evangelismo foque tanto o doutrinal como o espiritual. Para ser um verdadeiro evangelista, a pessoa tem de estar muito firme e ter uma experiência muito sólida do “evangelho eterno”. É este evangelho que, em última análise, pro-duz crença, confissão, conversão, certeza e discipulado.

Vamos ver esta semana que preparar pessoas espiritualmente e dar-lhes as competências necessárias é um princípio bíblico, e que nós necessitamos de ani-má-las a fazer disto uma realidade na sua igreja local.

Preparação para o Evangelismo e Testemunho

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Ester 8-10; Neemias 6; Profetas e Reis, cap. 55.

DOMINGO, 20 de maio A NECESSIDADE DE FORMAÇÃO

Em Mateus 9:37, Jesus disse aos discípulos que a seara era muito grande, mas poucos os ceifeiros. Hoje, a seara é infinitamente maior e os ceifeiros continuam a ser relativamente poucos. Há uma grande necessidade de enviar para a seara obreiros que estejam bem habilitados e apetrechados. Embora continue permanen-temente a ser verdade que a influência do Espírito Santo é o principal fator no su-cesso do testemunho e do evangelismo, continua a ser importante que aqueles a quem Deus chama para o serviço sejam formados mediante uma instrução formal, e por meio de observação e participação. De acordo com Efésios 4:11 e 12, deve haver um esforço claro para apetrechar pessoas para os muitos e variados aspetos do ministério e do serviço.

Deus prometeu abençoar dirigentes com certos dons, os quais os ajudarão a agir como dirigentes e como formadores para a atividade evangelística. Não é in-sistir demais, porém, dizer que evangelistas, pastores e professores não seguem as diretrizes bíblicas se fizerem eles próprios todo o trabalho e não estiverem a dar formação a outros para o serviço. Todos os que estão a ter formação para a obra de testemunho e de evangelismo devem ser conduzidos a uma convicção firme de que é na verdade vontade de Deus que o mundo seja salvo do pecado, de que a obra que Deus confiou à Igreja é buscar o mundo perdido e de que é vontade de Deus que a Sua Igreja no mundo cresça.

Leia Mateus 4:19 e Marcos 1:17 no contexto de Mateus 28:19. Que importân-cia vê no facto de a primeira ordem registada de Jesus ter sido “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”? Que significado têm hoje essas palavras para nós, como Adventistas do Sétimo Dia, com a compreensão que temos das mensagens dos três anjos? Quanta “pesca de homens” estamos realmente a fazer, em comparação com o andarmos simplesmente a “zelar pelos nossos barcos”?

É significativo que Jesus não tenha simplesmente chamado os discípulos a se-rem pescadores de homens. Ele não disse “Vinde após mim e sejam pescadores de homens”. Ele disse “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”. Logo no início da sua ligação formal a Jesus, estes homens compreenderam que estavam a tomar parte numa importante ação de formação. Jesus chamou-os para um ambiente de aprendizagem, onde podiam ser treinados para a tarefa para a qual Ele os chamara. Os discípulos iam aprender muito através de ver e de fazer. Só depois de terem aprendido, no ambiente local, o que fazer e como o fazer, é que lhes deu uma missão mundial. Sem termos tido a adequada formação, a instrução e o desenvolvimento espiritual pessoal de obreiros, a tarefa de levar o evangelho à nossa vizinhança parecerá impossível.

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Neemias 7-10; Profetas e Reis, cap. 56.

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SEGUNDA, 21 de maio APRENDER PELA OBSERVAÇÃO

Há dois aspetos da aprendizagem daqueles que desejam servir ao Senhor, e um leva ao outro. O primeiro, é aprender a conhecer Jesus; depois vem aprender a maneira de falar d’Ele e do que Ele oferece a toda a raça humana caída.

Leia sobre a ocasião em que Jesus alimentou 5 000 pessoas (Mat. 14:13-21; Marcos 6:30-44; Lucas 9:10-17; João 6:1-14). Enumere as coisas que os discípulos terão observado, que os preparariam para a sua ação no futuro. Que coisas podemos seguramente supor que eles observaram, as quais não estão especificamente mencionadas nos relatos dos Evangelhos? Leia também o que Ellen White acrescenta a esta história em O Desejado de To-das as Nações, pp. 303-309, ed. P. SerVir.

Como deve ter sido emocionante não só ouvir o maior dos pregadores, mas as-sistir à Sua apresentação enquanto pregava acerca do reino de Deus (Lucas 9:11), dum modo que deve ter criado em todos os corações o anseio por esse reino.

O princípio da aprendizagem através da observação aplica-se a toda a gente. A aprendizagem pelos livros, ou pela audição de instruções, deve ser sempre reforçada através da observação e do envolvimento. Jesus esperava que os dis-cípulos de João Batista aprendessem com aquilo que tinham observado.

Analise Mateus 11:1-11. O que é que os discípulos de João Batista ob-servaram, e o que é que Jesus esperava que eles fossem anunciar a João, em resultado dessa sua observação? Que lição estava Jesus a ensinar, não apenas a João, mas também aos Seus próprios discípulos?

João Batista tinha anteriormente apresentado Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. João, porém, foi preso sem qualquer oportunidade para pregar e apenas conseguia ouvir relatos em segunda mão sobre o minis-tério de Jesus. Parece que a sua experiência na prisão motivou o surgimento de algumas dúvidas na sua mente a respeito de Jesus. Quando nos surgem dúvidas, devemos ir ter com Jesus, e foi exatamente isso o que fez João. Jesus enviou de volta os discípulos de João para lhe dizer o que tinham ouvido e visto. Como os relatórios que apresentaram trouxeram encorajamento a João, resta--nos imaginar como as coisas que presenciaram devem ter influenciado a sua própria atividade de testemunho e evangelismo.

Na maior parte dos casos, não temos possibilidade de fazer o tipo de milagres que Jesus realizou. Contudo, com a disposição de morrer para o eu e de viver para os outros, o que é que podemos fazer na nos-sa própria esfera, capaz de refletir o tipo de obra que Jesus fez quando aqui esteve?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Neemias 11-13; Profetas e Reis, cap. 57.

TERÇA, 22 de maio APRENDER FAZENDO

Por muitos livros que uma pessoa leia sobre o seu desporto favorito, e por muitos jogos que observe, se alguém quiser ser jogador terá de calçar as botas e ir para o campo. Chama-se a isso ganhar experiência pela prática, aprender fazendo, e sem isso a pessoa simplesmente não está preparada para a tarefa. Esta verdade universal aplica-se até à prática de testemunho e de evangelismo do cristão. Por vezes, ouvimos pessoas a dizer que não se querem envolver porque não estão completamente preparadas. Essas pessoas devem compreender que a participação ativa é uma parte vital do processo de preparação. Começar com pouco, passo a passo, e ir construindo, é esse o caminho a seguir. À medida que o Espírito Santo nos conduz, aumentam as nossas aptidões, a nossa experiência e a nossa confiança.

Mateus 10:1-14 relata Jesus a preparar os Seus discípulos e depois a en-viá-los para fora. Apesar de ser uma situação diferente da que enfrentamos hoje, que lição podemos aprender com Jesus a enviá-los, a qual revela como isso fazia parte da formação dos discípulos?

Jesus tinha ensinado os discípulos “na sala de aulas”, por assim dizer. Também os tinha levado até ao campo, onde eles foram aprendendo pela observação do que Ele fazia. Depois, quando Jesus os habilitou com poder para curar os doentes, ressuscitar os mortos e expulsar demónios (v. 8), enviou-os sozinhos. Repare, no entanto, no nível de instrução que Ele lhes deu quando os enviou. Jesus instruiu-os sobre o que pregar, que milagres realizar, o que não levar com eles, com quem se deviam alojar e sobre o momento de abandonar um campo de trabalho infrutífero. Podemos certamente imaginar que lhes foram dadas também outras instruções. Só mediante a interação com pessoas é que seriam aprendidas muitas lições impor-tantes. Esta passagem mostra a formação no posto de trabalho no seu melhor. Eles não podiam atuar junto daqueles com quem não entrassem em contacto; este é um pormenor que nunca devemos esquecer.

Leia Lucas 10:1-11. Que semelhanças há entre as instruções que Jesus deu aos 12 e as que deu aos 70? Uma vez mais, que princípios podemos aprender para nós mesmos com base nestas instruções?

Embora inicialmente Jesus tivesse enviado os setenta a lugares onde tencionava ir Ele próprio em breve (v. 1), sabia o que os discípulos e outros missionários enfren-tariam quando tentassem espalhar o evangelho após a Sua ascensão, depois de estarem a atuar sozinhos. As instruções dadas aos setenta, quando foram enviados, indicam que Jesus os estava a preparar para aquilo que os aguardava mais adiante.

Quantas desculpas consegue encontrar para não dar testemunho da sua fé quando surge a oportunidade? Qual é a desculpa mais habitual?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Zacarias 10-14; Profetas e Reis, cap. 58.

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QUARTA, 23 de maio APRENDER COM O INSUCESSO

Podemos, por vezes, falhar em atingir os objetivos que foram estabelecidos para uma certa atividade evangelística. Quer isto dizer que falhámos totalmente? Natural-mente que não. Independentemente da estratégia que empreguemos na nossa tenta-tiva de conquistar os perdidos, vamos ter sempre êxitos e fracassos. Talvez até colo-quemos a fasquia demasiado alta. Por exemplo, se não conseguimos atingir os alvos estabelecidos de batismos, talvez tenhamos apontado alvos irrealistas; ou essa ativi-dade pode ter sido mais uma ação de sementeira do que um programa de colheita. Em resumo, por muito que pensemos que a seara está pronta para a colheita, talvez ainda seja tempo para fazer alguma sementeira. Nem sempre estamos em posição de saber.

Leia I Pedro 5:8. Que outro poder está empenhado em corroer os nossos esforços de ganhar pessoas para o reino de Deus? Até que ponto o estarmos conscientes desta ameaça nos ajuda a preparar e a executar melhor as estraté-gias de testemunho e evangelismo?

Em todas as nossas tentativas de ganhar pessoas, somos confrontados por um adversário sobrenatural, muito ativo no sentido de as influenciar contra o evangelho. Por vezes, quando largamos a mão do Senhor, o diabo pode provocar alguns pro-blemas nos nossos esforços para trabalhar para Deus. A nossa defesa pessoal é a entrega total a Cristo em cada momento da nossa vida.

Tal como aconteceu com Adão e Eva no Jardim do Éden, o fracasso pode, por vezes, levar-nos a cair no jogo da atribuição de culpa, um dos meios mais bem su-cedidos de Satanás para criar desarmonia entre o povo de Deus. Em vez de andar à procura de alguém a quem deitar culpas, será melhor fazer uma avaliação séria, honesta e intensiva, lembrando que até Jesus, o maior Pregador/Evangelista, não conquistou todos aqueles a quem dirigiu apelos.

Compare Lucas 10:17 com Mateus 17:14-20. O que foi que os discípulos fize-ram quando confrontados com o fracasso no seu ministério?

Em vez de dar lugar ao desespero pelos fracassos de que nos apercebemos, podemos, uma vez mais, aprender com os discípulos. Embora lhes tivesse sido dado poder sobre os espíritos maus e tivessem sido bem sucedidos em os expulsar, é evi-dente que algumas vezes fracassaram em conseguir aquilo para que Jesus os tinha dotado. Nessas ocasiões foram ter com Jesus e pediram-Lhe que lhes explicasse o que estava a acontecer e a razão disso (veja Mat. 17:19). Este é um princípio que faríamos bem em registar; uma parte importante da nossa procura de razões para o fracasso, e da forma de fazer melhor, é levar ao Senhor as situações que encontra-mos no testemunho e evangelismo.

O que foi que aprendeu com tentativas fracassadas de dar testemunho a outros, capaz de ser útil nas tentativas futuras? Com que frequência o receio de rejeição se torna um obstáculo para si?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Malaquias 1-4; Profetas e Reis, cap. 59.

QUINTA, 24 de maio APRENDER COM O ÊXITO

Há duas áreas em que podemos aprender por meio do êxito. Há uma primeira área que pode ser chamada prática/processual, e a outra que se pode chamar cooperação espiritual. Embora se possa argumentar com razão que ambas as áreas contêm um aspeto espiritual, vamos tratá-las separadamente a fim de me-lhor realçar o que pode ser aprendido com o sucesso.

A parte prática/processual é onde se aprende com o que se faz de facto. Por exemplo, aprendemos a sequência mais aceitável em que se devem apresentar os estudos bíblicos na nossa zona. Aprendemos qual o melhor local para a pre-gação, que publicidade atrai mais pessoas e mais uma série de outros porme-nores práticos e processuais que melhor se enquadram com a nossa localidade.

A cooperação espiritual é uma ênfase no facto de Deus estar intimamente envolvido no testemunho e no evangelismo do crente. Afinal, é vontade de Deus que toda a gente seja salva.

Leia II Pedro 3:9. Que lição fundamental se deve retirar deste versículo, a qual devemos ter sempre em mente e reclamar em todas as nossas ativi-dades de testemunho? Veja também I Cor. 3:6.

Não vale a pena plantar se não houver ninguém para regar a semente. De igual modo, é inútil regar se a água não foi para as sementes lançadas à terra. E mesmo que o que semeia e o que rega façam tudo bem feito, continua a não haver resultados, a menos que Deus os conceda. Ao vermos a bênção de Deus a trazer êxito aos nossos humildes esforços, nós aprendemos. Aprendemos até que ponto Deus está e deseja estar envolvido nos nossos empreendimentos. Aprendemos a confiar mais n’Ele. Aprendemos a importância que tem a coope-ração espiritual íntima com Deus, ao nos esforçarmos por chegar às pessoas por quem Cristo morreu, pois não há nenhuma pessoa a quem se dê testemunho por quem Cristo não tenha morrido e a quem Ele não queira ver salva no Seu reino. É muito importante que nunca esqueçamos esta verdade fundamental.

Como é que entendemos as palavras de Jesus em João 15:5 e as torna-mos práticas e reais na nossa vida, particularmente no nosso trabalho de testemunho e evangelismo? De que modo podemos nós, quer como indiví-duos quer como equipa de ação, ter verdadeiramente a experiência de que Cristo nos fala neste texto? Que coisas devemos mudar a fim de termos esse tipo de ligação a Ele?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Isaías 63-66; Profetas e Reis, cap. 60.

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As Minhas Notas PessoaisSEXTA, 25 de maio

ESTUDO ADICIONAL: Formulem Estratégias EvangelísticasÀ medida que a vossa igreja procura fazer a sua parte em trabalho missionário,

tenham em mente os seguintes pontos:1. No mínimo, envolvam toda a equipa de testemunho ou de evangelismo no

processo de planeamento das estratégias. O ideal seria que toda a con-gregação fosse envolvida no estabelecimento dos objetivos da igreja e na direção a seguir.

2. De início, façam planos para o próximo ano da vida da igreja. Uma estraté-gia para doze meses é suficientemente longa para se começar. Mais tarde, podem acrescentar mais planos e estratégias que se prolongarão para lá do período inicial.

3. Prestem muita atenção em ajudar o pessoal estratégico a saber exatamen-te o que é esperado deles e em que momento. Quando as pessoas não têm a certeza do que fazer ou quando e como fazer, o ímpeto estratégico da igreja em direção aos seus objetivos pode ser abrandado ou interrompido.

PERGUNTAS PARA REFLEXÃO:

“Cada igreja deve ser uma escola [de formação] missionária para obreiros cristãos.” – Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 149. Até que ponto a vossa igreja local se sai bem nesta área? Se não se sai lá muito bem, o que é que podem fazer para realizar as mudanças necessárias?

“Cada dia Satanás tem os seus planos a executar – certos ramos que embaraçarão o caminho daqueles que são testemunhas de Jesus Cristo. Ora, a menos que os vivos agentes humanos de Jesus Cristo se-jam humildes, submissos e mansos de coração, por terem aprendido de Jesus, cairão ao serem tentados, tão certamente como vivem, pois Sata-nás é vigilante, perspicaz e usa artimanhas, e os obreiros, se não forem homens de oração, serão apanhados de surpresa. Ele surpreende-os, como um ladrão de noite, e leva-os cativos. Então opera na mente dos indivíduos, pervertendo as suas ideias pessoais e estragando os planos deles. E, se os irmãos percebem o perigo e falam disto, eles acham que são vítimas de ataque pessoal e que alguém está procurando enfraque-cer-lhes a influência. Um puxa para um lado e outro em direção oposta.” – Ellen G. White, Evangelismo, p. 101. Como é que podemos, ao procurar-mos dar testemunho, enfrentar o perigo que tão graficamente é apresen-tado nesta passagem? Quais são as nossas únicas defesas?

Recordem na classe alguém, ou um projeto evangelístico de alguma igreja em geral, que tenha sido bem sucedido. Que lições conseguem aprender disso? De que modo seria possível adotar desse projeto aquilo que poderia resultar na vossa área, compreendendo que cada situação é diferente e que aquilo que resulta num lugar pode não resultar noutro?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Marcos 1-3; O Desejado de Todas as Nações, Prefácio.

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Texto-Chave: Mateus 4:19

Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai:

Aprender: A sintetizar os diferentes métodos de formação que Cristo aplicava na preparação dos Seus discípulos para a pregação do evangelho. Sentir: Humilde dependência da direção e correção de Cristo em todo o seu testemunho pessoal e nas atividades coletivas de evangelismo. Fazer: Observar e participar em formação prática para o evangelismo e para outras atividades pessoais e da igreja.

Esboço da Aprendizagem:

I. Aprender: Sob a Ação de Formação por CristoA. De que modo Cristo usou a instrução, a observação, a participação e a

cooperação para ensinar aos Seus discípulos aptidões para o ministério?B. Que métodos similares são usados hoje em dia na preparação de obreiros

para o trabalho de ceifa nos campos deste mundo?

II. Sentir: Segue-MeA. Quais são as nossas únicas garantias de sucesso na divulgação do evan-

gelho de Cristo?B. Que lições podemos aprender com os esforços falhados dos discípulos

na cura do jovem endemoninhado? A que atribuiu Cristo o seu fracasso?C. O que é que pode motivar fracassos no nosso trabalho para Cristo? Como

é que se reage ao fracasso de modo a edificar, em vez de destruir, o corpo de Cristo?

III. Fazer: Formação PráticaA. Quais são os tipos de formação que nos estão acessíveis, dos quais de-

vemos tirar partido?B. Em que procedimentos práticos podemos nós envolver-nos, os quais podem

facultar formação prática, “mãos na massa”, no testemunho e evangelismo?

Sumário: Do mesmo modo que os discípulos de Cristo aprenderam diretamente por instrução, observação, participação e cooperação, também nós podemos seguir métodos similares, pelos quais se aprende a atuar em favor de outros para sua salvação.

CICLO DA APRENDIZAGEM

1.º PASSO – MOTIVAR!

Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: Jesus prepara-nos com conhe-cimento, aptidões e formação necessários para sermos testemunhas eficientes.

Só para o Moderador: Use a atividade que se segue para ajudar a classe a identificar os meios necessários para a divulgação do evangelho.

Atividade de Abertura: Leve uma série de instrumentos para a classe, como tesouras, plaina, fita métrica, copo misturador, trincha etc.. Troquem ideias sobre como cada ferramenta permite a um trabalhador atingir o seu objetivo. Qual se-ria o nível de dificuldade dessas tarefas se não se possuíssem as ferramentas apropriadas? Pergunte se alguém está disposto a falar de uma experiência sobre a tentativa de realizar uma tarefa sem o equipamento certo.

Se tiver profissionais na classe, como médicos, enfermeiros, advogados, as-sistentes sociais ou professores, pergunte que instrumentos estes trabalhadores exigem no seu respetivo trabalho. Em que aspetos esses instrumentos são dife-rentes dos meios físicos que utilizamos com as mãos? (Se possível, poderá pedir antecipadamente a um profissional que se prepare para dar uma resposta a fim de obter uma informação mais pensada.)

Pense Nisto: Quais são os instrumentos necessários àqueles que trabalham para salvar pessoas? Como é que se encontram esse meios e se aprende a lidar com eles?

2.º PASSO – ANALISAR!

Só para o Moderador: Aproveite este estudo para analisar como é que nos apetrechamos para o trabalho de Deus.

COMENTÁRIO BÍBLICO

I. “Olhar para os Céus” – Parte I: Nos Bastidores de Dar de Comer a Cinco Mil

(Recapitule com a classe Mateus 14:13-21; Marcos 6:30-44; Lucas 9:10-17; João 6:1-14.)

O ato de dar de comer a cinco mil concedeu aos discípulos de Cristo uma oportunidade de observar, em primeira mão, muitas lições preciosas que os po-deriam apetrechar para o seu ministério futuro. Contudo, não só o milagre em si, mas também o contexto em que ocorreu, fornecem-nos lições importantes, tal como fizeram com eles.

Primeira, o milagre ocorreu pouco depois de João Batista ter sido decapitado. A Bíblia relata que, quando Jesus ouviu esta notícia, Se afastou para um lugar

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deserto. Jesus, plenamente divino e plenamente humano, estava a sentir os efei-tos diretos e a maldição suprema do pecado – a morte, um estado que não Lhe era natural. Ele era a luz, a ordem e a vida. Ora, a morte era trevas, desordem e destruição. Contudo, Ele teve de experimentar como homem a morte de João, sem fazer nada para a inverter. Com uma só palavra Jesus poderia ter pronun-ciado a expressão que ligaria de novo a cabeça do Seu primo, a qual fora sepa-rada do corpo pelo carrasco às ordens de Herodes. Em vez disto, Jesus suportou a perda, a fim de viver plenamente a experiência do que é ser privado de um ente querido pela espada da injustiça e da crueldade sem sentido, de modo a que Ele pudesse vir a viver plenamente as tristezas e a dor de todos os seres humanos e a ficar preparado para os consolar.

Além disso, Ele suportou-a também para anunciar às gerações futuras, que se juntaram à Sua causa, que alguns seriam chamados a sofrer a morte de már-tires, e que todos os que desejassem viver uma vida piedosa teriam de provar a perseguição. A lição completa para os Seus discípulos é que Jesus, o Criador das nossas emoções, não negou as Suas próprias emoções.

No entanto, nada para Jesus foi tão fácil como é para nós. Jesus nem sequer pôde chorar como um homem normal. Pelo menos, não sem interrupções.

Primeiramente, os Doze voltaram da pregação do evangelho, transbordantes do desejo de contar a Jesus a sua experiência. Ele reparou que eles vinham exaustos e nem sequer tinham tido tempo para comer. Cuidou das suas neces-sidades e convidou-os a ir para um lugar sossegado, onde poderiam descansar um pouco, comer e falar, afastados das buliçosas multidões. Esta é mais uma lição para os Seus discípulos de então e de agora. Ele demonstrou o respeito e a compaixão que cada dirigente e cada pastor devem manifestar pelos membros das respetivas equipas. Em primeiro lugar, Jesus atendeu às necessidades de-les. Quando estavam em risco de trabalhar demais, Ele chamou-os à parte para descansarem e se restaurarem, de modo a recuperarem forças para as provas que se seguiam. Ele comungava com eles, ouvia as suas experiências, refor-çando dessa maneira o Seu interesse nos seus esforços e instilando neles um sentimento de responsabilidade pelo trabalho feito para Ele.

Jesus foi interrompido uma segunda vez. Desta vez, enquanto a multidão en-xameava o refúgio, os discípulos estavam lá para testemunhar em primeira mão como Jesus lidaria com a intromissão. Jesus poderia ter reagido com irritação. Em vez disso, a Bíblia diz-nos que Ele reagiu com compaixão. Este amor preparou-O para Se aperceber sempre das verdadeiras necessidades das pessoas à Sua vol-ta. As pessoas pareciam-Lhe ovelhas sem pastor. E como tal, Ele viu-as não como uma intromissão, mas como uma oportunidade para distribuir o pão da vida. Não lhes negou nada: curou os doentes e ensinou-lhes muitas coisas. Ao fazê-lo, Jesus deu uma demonstração visível de como lidar com benevolência e abnegação com aqueles a quem Ele estava a procurar salvar, mesmo na mais tensa das situações.

Pense Nisto: O que é que a reação de Jesus à morte de João Batista nos ensina sobre como Ele considera as nossas necessidades emocionais? O que é que isto nos diz sobre encontrar o equilíbrio certo entre ter cuidado com a nossa

saúde emocional e dar tudo o que temos à causa de Deus? O que é que a reação de Jesus às duas intromissões nos diz sobre a forma como devemos lidar com os nossos colegas de trabalho e com os outros? Que lição aprendemos de Jesus sobre como lidar com situações tensas?

II. “Olhar para os Céus” – Parte II: Jesus, o Pão da Vida

Aproximava-se a noite, e os discípulos procuraram dar a saber a Jesus que eram horas de mandar as pessoas embora. Aqui está uma importante lição para nós: sempre que nós, os aprendizes, procuramos dar instruções a Jesus, o nos-so Mestre, sobre aquilo que Ele deve fazer ou a forma como Ele o deve fazer, estamos a esquecer-nos do nosso lugar. Devemos sentar-nos aos pés de Jesus em humilde submissão, esperando pacientemente as Suas instruções. Os dis-cípulos reconheceram que a multidão estava com fome e exausta. No entanto, parece que se esqueceram de que era exatamente esse o estado em que eles mesmos tinham estado não muito tempo antes. A terna preocupação de Jesus pelas necessidades deles devia tê-los inspirado a sentir preocupação pelos ou-tros. Em vez disso, porém, os discípulos, na sua fraca sabedoria humana, disse-ram a Jesus que mandasse embora a multidão.

Repare-se na reação de Jesus. Ele poderia ter repreendido severamente os discípulos pela sua falta de compaixão. Contudo, não censurou a sua fraqueza nem expressou qualquer frustração pela dureza do seu coração. Em vez disso, sempre o Grande Mestre, Ele procurou aproveitar o momento para os instruir no cuidado abnegado pelos outros e no providenciar segundo as necessidades destes, tal como Ele procurara providenciar segundo as necessidades dos Seus discípulos algum tempo antes. Apesar da fraqueza dos discípulos, Jesus de-monstrou a Sua graça para com eles, não os criticando diante da multidão, mas procurando usar os seus fracassos como meios através dos quais melhoraria a sua compreensão, reabilitando-os com uma extraordinária lição sobre a forma como bondosamente provê para as nossas necessidades.

Jesus podia ter transformado em pão as rochas aos seus pés ou ter feito maná cair do Céu. Se o tivesse feito, porém, teria privado os Seus discípulos da valiosa lição que demonstrou a importância de juntarem os seus esforços aos d’Ele. A lição nos cinco pães e dois peixes destina-se a mostrar que, na obra de Deus, tudo o que Lhe trazemos nunca é o suficiente para fazer a obra. Quando, porém, juntamos os nossos recursos, ainda que desprezíveis, aos Seus, Ele consegue atuar miraculosamente para multiplicar os nossos talentos e dons ao Seu serviço.

Os discípulos estavam ocupados a olhar a enormidade da multidão e a escas-sez dos recursos que tinham ao seu dispor. Mas Jesus, o Pão da vida, “ergueu os olhos ao céu” (Mat. 14:19). Demonstrou assim aos discípulos o lugar onde os seus olhos, e os nossos, devem estar eternamente fixados. Olhando a terra, não conseguimos ver o que Deus fará por nós. No entanto, o olhar fixado no Céu não deixará de ver como Deus proverá o que nos falta em cada caso se tão-somente depositarmos nas Suas mãos aquilo que temos.

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A U X I L I A R D O M O D E R A D O R

Pense Nisto: Que certeza cheia de esperança nos dá o alimentar dos cinco mil, no que concerne a tarefa de distribuir o Pão da Vida a pessoas famintas da salvação?

3.º PASSO – PRATICAR!

Só para o Moderador: Aproveite a atividade que se segue para realçar as aptidões práticas em que os alunos poderão desenvolver conhecimento e depois partilhá-lo com outros. Vão ser precisas duas folhas de papel de cores diferentes ou um quadro de giz. Peça aos alunos que meditem na citação que se segue e que completem, depois, o exercício dado abaixo.

“Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me.’” – Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 143.

Distribua as duas folhas de papel; numa delas, peça aos alunos que escrevam as coisas que conseguem fazer bem quando mostram simpatia, atendem às ne-cessidades e captam a confiança das pessoas. Na outra folha, peça aos alunos que anotem as aptidões que desejam aprender. (Opção: Poderá usar um quadro de giz para anotar o que forem dizendo para as duas listas, se a classe tiver con-fiança para falar em voz alta dos seus pontos fortes e das suas necessidades.)

Peça a alguns membros da classe que exemplifiquem algumas das aptidões que já possuem. Por exemplo, alguém que é bom a lembrar-se de nomes de-monstra como faz para se lembrar do nome de um novo conhecimento e relata o modo como essa capacidade ajuda as pessoas a sentir-se valorizadas.

Anote as aptidões que os membros da classe gostariam de desenvolver e organize um plano que promova a formação nessas áreas.

4.º PASSO – APLICAR!

Só para o Moderador: Sugira as seguintes ideias para serem postas em prática durante a semana.

1. Acompanhe de perto uma pessoa que tenha alguma aptidão para o testemu-nho, o evangelismo, a hospitalidade ou qualquer outra que gostasse pessoal-mente de desenvolver. Mantenha um diário das técnicas que vai observando. Dedique algum tempo a falar dessas técnicas com a tal pessoa e inclua-as num projeto em que ela possa supervisionar o seu desenvolvimento.

2. Arranje um mentor que esteja disposto a conversar ou a encontrar-se con-sigo durante algum tempo cada semana e que lhe dê estímulo para desen-volver uma aptidão que esse mentor tenha e que, pessoalmente, gostasse de desenvolver.

LIÇÃO 9 27 de maio a 2 de junho de 2012

SÁBADO À TARDE

LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: Êxodo 18:13-26; Mateus 7:17 e 18; Atos 6:1-8; João 4:36; Atos 15:36-40.

VERSO ÁUREO: “E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!” Romanos 10:15.

PENSAMENTO-CHAVE: Não basta as pessoas terem formação para a obra de evangelismo e de testemunho; é necessário que trabalhem ativamente pelas pessoas.

MUITOS MEMBROS DE IGREJA LAMENTAM O FACTO de, embora estando preparados para frequentar seminários de formação em testemunho e evangelis-mo, não serem encorajados a envolver-se quando regressam às respetivas igrejas locais. Consequentemente, muitas igrejas que não são muito ativas em atividades de testemunho e de evangelismo não têm noção das pessoas bem preparadas que têm no seu meio. Ocasionalmente, algumas dessas pessoas oferecem vo-luntariamente os seus serviços, mas muitas outras chegam à conclusão de que ou não são necessárias ou não são desejadas. A melhor maneira de suprimir o envolvimento dos membros em qualquer atividade de igreja é negar-lhes o envol-vimento em áreas em que estão preparados para agir. É responsabilidade de cada igreja local descobrir onde e como cada membro pode contribuir para as estraté-gias da igreja em testemunho e em evangelismo. Há de facto lugar para todos os que estão dispostos. O segredo é encontrar esse lugar.

Vamos analisar durante esta semana o conceito de intencionalmente pôr obrei-ros evangélicos a trabalhar e as maneiras pelas quais o envolvimento do maior nú-mero de membros contribui para a harmonia geral da igreja e para o crescimento espiritual e numérico da mesma.

Encaminhados para o Ministério

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Isaías 12 e 13; Mateus 11; DTN, cap. 1.