Abril/2017 - Nº 60 - Ano VI USE Franca 70 anos: união em ... · a todos os habitantes do nosso...

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USE Franca 70 anos: união em movimento Ato ou efeito de movimentar, mo- ver, mover-se... Buscando a origem da palavra movimento encontramos diversos sinônimos que em sua sim- plicidade nos trazem um importante direcionamento. No Estado de São Paulo somamos mais de 1.400 Ca- sas Espíritas, todas e cada uma delas com uma grande diversidade de tra- balhos (doutrinários, assistenciais, etc); são milhares de “formigas” que se movem, com suas peculiaridades, mas todas convergem para o mesmo fim: difundir o Espiritismo nos seus aspectos filosófico, cientifico e reli- gioso. Em 27 de fevereiro de 1947 sob a coordenação de Tomás Novelino, nas- cia em Franca um grandioso projeto, certamente direcionado e organizado pelos amigos na Espiritualidade, mas que fora aceito e efetivado pelos com- panheiros de trabalho e ideal daquele tempo. A USE - União das Socieda- des Espíritas do Estado de São Pau- lo, Intermunicipal de Franca, iniciou suas atividades e três meses após foi criada no ambiente do 1º Congresso Estadual de Espiritismo a USE Esta- dual, tendo por finalidade não só a di- fusão do Espiritismo, mas também a união das Instituições Espíritas, para que unindo forças pudessem realizar mais, chegar a mais pessoas. Estar em constante movimento, Abril/2017 - Nº 60 - Ano VI difundindo e preservando os princí- pios da Doutrina Espírita, multipli- cando o número de Centros Espíritas e, sobretudo, fortalecendo o trabalho daqueles que já existem, promovendo a capacitação do trabalhador Espírita e sua atuação como agente de mu- dança na sociedade... Unir, Unificar. Isso é “ser USE”, isso é construir o Movimento Espírita do Estado de São Paulo. Observando os princípios acima mencionados, que foram reafirmados em 2007, pelo Conselho Federativo Nacional (CFN) da Federação Espíri- ta Brasileira (FEB), quando da apro- vação do 1º Plano de Trabalho para o Movimento Espírita Brasileiro, é que foi estruturado o evento de comemo- ração dos 70 anos da USE/Franca. Na tarde do dia 5 de março, no Centro Espírita “José Marques Gar- cia”, as mais de 90 pessoas presentes puderam partilhar momentos de ale- gria, reflexão e emoção. Antônio Carlos Essado iniciou o encontro falando da beleza e impor- tância desses 70 anos de trabalho, re- citando ao final um lindo poema de sua autoria como homenagem, seguido da apresentação musical das crianças da Evangelização do Grupo Espírita “Luz e Amor”. Logo após, Henrique Botelho e Beatriz Lima membros da Mearte - Mocidade Espírita Arte e Vida e da Meman - Mocidade Es- pírita Maria de Nazaré, respectiva- mente, encantaram os presentes com sua dança, abrindo assim as oficinas de estudo que foram desenvolvidas e aplicadas pelos membros do Departa- mento de Mocidades da USE/Franca e tiveram como tema as quatro diretri- zes de segurança trazidas pelo Plano de Trabalho do Movimento Espírita Brasileiro: acolher, consolar, escla- recer e orientar. Após tanta troca de conhecimentos e profundas reflexões, os presentes, em clima de confrater- nização, união e alegria, assistiram e interagiram com a apresentação mu- sical da Banda Lucidez, finalizando o evento, já no inicio da noite com um delicioso chá fraterno. Deixamos aqui nosso muito obri- gado a todos aqueles que estiveram conosco na realização deste lindo encontro, já na expectativa de que venham mais 70 anos de trabalho e realizações, acolhendo, consolando, esclarecendo e orientando tantas e tantas almas queridas. Aqueles que desejam se inteirar mais sobre o trabalho da USE/Franca, falem conosco através do e-mail: use- [email protected] ou encontre-nos no facebook: @usefranca. “Ide, pois, e levai a palavra divi- na: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a acei- tarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta prova- ção terrena, encontrareis fervor e fé. Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos à obra! o arado está pronto; a terra espera; arai! Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou; mas, atenção! entre os chamados para o Espiritismo muitos se transviaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade.” – Erasto (O Evangelho segundo o Es- piritismo, 1ª. Edição Especial, FEB, 2004, Cap. XX, item 4). Princya Oliveira Secretária Administrativa DM/USE Intermunicipal Franca Diretora DM/USE Regional Franca

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USE Franca 70 anos: união em movimento

Ato ou efeito de movimentar, mo-ver, mover-se... Buscando a origem da palavra movimento encontramos diversos sinônimos que em sua sim-plicidade nos trazem um importante direcionamento. No Estado de São Paulo somamos mais de 1.400 Ca-sas Espíritas, todas e cada uma delas com uma grande diversidade de tra-balhos (doutrinários, assistenciais, etc); são milhares de “formigas” que se movem, com suas peculiaridades, mas todas convergem para o mesmo fim: difundir o Espiritismo nos seus aspectos filosófico, cientifico e reli-gioso.

Em 27 de fevereiro de 1947 sob a coordenação de Tomás Novelino, nas-cia em Franca um grandioso projeto, certamente direcionado e organizado pelos amigos na Espiritualidade, mas que fora aceito e efetivado pelos com-panheiros de trabalho e ideal daquele tempo. A USE - União das Socieda-des Espíritas do Estado de São Pau-lo, Intermunicipal de Franca, iniciou suas atividades e três meses após foi criada no ambiente do 1º Congresso Estadual de Espiritismo a USE Esta-dual, tendo por finalidade não só a di-fusão do Espiritismo, mas também a união das Instituições Espíritas, para que unindo forças pudessem realizar mais, chegar a mais pessoas.

Estar em constante movimento,

Abril/2017 - Nº 60 - Ano VI

difundindo e preservando os princí-pios da Doutrina Espírita, multipli-cando o número de Centros Espíritas e, sobretudo, fortalecendo o trabalho daqueles que já existem, promovendo a capacitação do trabalhador Espírita e sua atuação como agente de mu-dança na sociedade... Unir, Unificar. Isso é “ser USE”, isso é construir o Movimento Espírita do Estado de São Paulo.

Observando os princípios acima

mencionados, que foram reafirmados em 2007, pelo Conselho Federativo Nacional (CFN) da Federação Espíri-ta Brasileira (FEB), quando da apro-vação do 1º Plano de Trabalho para o Movimento Espírita Brasileiro, é que foi estruturado o evento de comemo-ração dos 70 anos da USE/Franca.

Na tarde do dia 5 de março, no Centro Espírita “José Marques Gar-cia”, as mais de 90 pessoas presentes puderam partilhar momentos de ale-gria, reflexão e emoção.

Antônio Carlos Essado iniciou o encontro falando da beleza e impor-tância desses 70 anos de trabalho, re-citando ao final um lindo poema de sua autoria como homenagem, seguido da apresentação musical das crianças da Evangelização do Grupo Espírita “Luz e Amor”. Logo após, Henrique Botelho e Beatriz Lima membros da Mearte - Mocidade Espírita Arte e Vida e da Meman - Mocidade Es-pírita Maria de Nazaré, respectiva-

mente, encantaram os presentes com sua dança, abrindo assim as oficinas de estudo que foram desenvolvidas e aplicadas pelos membros do Departa-mento de Mocidades da USE/Franca e tiveram como tema as quatro diretri-zes de segurança trazidas pelo Plano de Trabalho do Movimento Espírita Brasileiro: acolher, consolar, escla-recer e orientar. Após tanta troca de conhecimentos e profundas reflexões, os presentes, em clima de confrater-nização, união e alegria, assistiram e interagiram com a apresentação mu-sical da Banda Lucidez, finalizando o evento, já no inicio da noite com um delicioso chá fraterno.

Deixamos aqui nosso muito obri-gado a todos aqueles que estiveram conosco na realização deste lindo encontro, já na expectativa de que venham mais 70 anos de trabalho e realizações, acolhendo, consolando, esclarecendo e orientando tantas e tantas almas queridas.

Aqueles que desejam se inteirar mais sobre o trabalho da USE/Franca, falem conosco através do e-mail: [email protected] ou encontre-nos no facebook: @usefranca.

“Ide, pois, e levai a palavra divi-na: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a acei-tarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta prova-ção terrena, encontrareis fervor e fé. Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos à obra! o arado está pronto; a terra espera; arai! Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou; mas, atenção! entre os chamados para o Espiritismo muitos se transviaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade.” – Erasto (O Evangelho segundo o Es-piritismo, 1ª. Edição Especial, FEB, 2004, Cap. XX, item 4).

Princya Oliveira Secretária Administrativa DM/USE Intermunicipal Franca

Diretora DM/USE Regional Franca

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Pergunta: Há dois mil anos, Jesus doutrinou os habitantes da superfície da Terra. Teria ele doutrinado também os

intraterrenos, em suas multiplas dimensões? (Maura)

Resposta: Amiga Maura, o poder das palavras e dos exemplos de Jesus era endereçado

a todos os habitantes do nosso planeta, sem restrição, nem mesmo dos que ainda não tinham e não têm olhos de ver e ouvidos de ouvir. Assim, dele receberam, recebem e receberão ensinamentos todos os espíritos, encarnados e desencarnados, que habitam todos os espaços da Terra, em suas múltiplas dimensões.

Não por acaso, o Mestre afirmou: “passarão o Céu e a Terra, mas as minhas palavras não passarão, pois eu tenho palavras de vida eterna.”

Portanto, Jesus não falava submetido ao tempo (passado ou presente), às

Você perguntaFelipe Salomão

Esta seção responde a perguntas dos leitores?vibrações ou dimensões. Falava a todos, que eram e são seu rebanho, sobre o qual Ele afirmou: “Nenhuma das ovelhas que meu Pai celestial me confiou se perderá.” Ou quando afirmou: “Estarei convosco até a consumação dos séculos”, quer dizer, o Cristo não nos abandona nunca, estejamos onde estivermos.

Envie sua pergunta: [email protected].

No trecho “A caridade é paciente, é benéfica; não é invejosa nem teme-rária; não se ensoberbece, não é am-biciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não é injusta, apoia a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera.” (Coríntios, 13), Paulo de Tarso nos fala sobre a caridade como sendo o amor em ação. Quando nos depara-

mos com esta afirmativa, necessita-mos fazer uma análise muito mais profunda sobre o que seja fazer ca-ridade. De fato, fazemos e/ou somos caridosos na extensão total da pala-vra?

Ao dizer sobre o amor, Paulo, cer-tamente, não estava se referindo ao sentimento vulgar a que costumamos, erroneamente, dar o nome de amor. Mas sim daquele que se expressa através do amor-ação, do amor-ati-tude e do amor-comportamento, que dispensamos a todos aqueles que cru-zam o nosso caminho necessitando de uma palavra que acalme, de um abraço que conforte, de uma atitude de respeito e compreensão quando re-cebemos palavras duras ou ríspidas, e também da ajuda material que chega

quando se faz necessário. Esse sentimento a que Paulo se re-

fere, não é construção que se efetue do dia para a noite, mas serviço cons-tante que de pouco e pouco vai se mostrando, inicialmente no exercício do autoamor e do autoconhecimento, depois na atenção e desvelo que dis-pensamos ao nosso núcleo familiar e aos amigos, mais evoluídos e lúcidos, quando despendermos essa mesma energia a todos, indistintamente, se-jam eles nosso próximo mais próxi-mo (nós mesmos) ou aquele “próxi-mo” não tão próximo, aplicando na

O amor em ação

sua totalidade a máxima ensinada por Jesus: “Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo”.

Assim, quando Paulo nos ensi-na que a caridade é o amor em ação, vemos que de fato não praticamos a caridade, pois ainda não aprendemos sequer a amar, mas já conseguimos ser benevolentes com os nossos ir-mãos, vez ou outra, em conformidade com o nosso “abrir os olhos”.

Para o exercício desses valores, encontramos na Doutrina Espírita campo vasto de aprendizado, pois somos chamados a todo o momen-

Princya Oliveira

to, através do serviço voluntário, a doar nosso tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remu-nerada a causas de interesse social e comunitário (dentro e fora de nossas Casas Espíritas).

Se você está à procura de pôr mãos à obra (não fazer a verdadeira caridade, porque disso sabemos que somos incapazes) e se autodesenvol-ver e modificar várias Mocidades Es-píritas de Franca e região, que realize diversos trabalhos como: visitas a la-res e asilos, trabalhos de entrega de marmitas a moradores de rua, arreca-dação de alimentos para distribuição em cestas básicas, aulas de evange-lização para várias idades, além do Projeto Esperança, que beneficia até crianças retiradas das famílias aguar-dando decisão judicial.

Se você acredita que a melhor for-ma de se modificar é convivendo e colaborando com o desenvolvimento do outro e gostaria de conhecer al-gum desses trabalhos, entre em con-tato conosco.

E anote: “Não importa o que você faz, nem quanto você faz; o que im-porta para Deus é quanto de amor você coloca naquilo que faz.” (Madre Teresa de Calcutá).

Princya Oliveira é Diretora do Departamento de Mocidades USE Regional Franca e Secre-tária Administrativa do DM/USE Intermuni-cipal de Franca - [email protected]

Paulo nos ensina que a caridade é o

amor em ação

Sabemos, todos, pelo estudo da Escala Espírita, apresentada por Allan Kardec em O Livro dos Espíritos (questão 100 e seguintes), que os Es-píritos pertencem a diferentes estágios de moralidade e intelecto, estágios es-ses alcançados pelo próprio esforço e pela força do progresso, que é lei para todos.

O entendimento prévio da impor-tante classificação apresentada pelo Codificador evita possíveis decepções quanto às manifestações, fenômenos e pseudo-orientações apresentadas no intercâmbio com os encarnados. Uma vez sabedores dessas diferenças, esta-remos prevenidos contra tentativas de mistificação e fraude por eles arqui-tetadas. E igualmente estaremos de-monstrando um bom nível de discerni-mento na recepção de orientações que surjam através de médiuns.

Na Revista Espírita1, de julho de 1859, no Pronunciamento do Encer-ramento do Ano Social, 1858-1859, feito por Kardec, na Sociedade Pari-siense de Estudos Espíritas, dentre os vários assuntos focados, destacamos trecho de máxima importância para nossas reflexões: “(...) saibam, pois, que tomamos toda opinião manifes-tada por um Espírito por uma opinião individual; que não a aceitamos senão depois de tê-la submetido ao controle da lógica e dos meios de investigação que a própria ciência Espírita nos for-nece, meios que todos vós conheceis. (...)”.

Observemos a curiosa observação de Kardec: “controle da lógica e dos meios de investigação que a própria ciência Espírita nos fornece”. A lógica sugere e solicita que tudo que venha-mos a receber dos Espíritos, por via mediúnica, seja submetido à avaliação

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Não admitais,portanto, senão o que seja, aos vossos olhos,

de manifestaevidência

Uso da Escala EspíritaOrson Peter Carrara - [email protected]

do raciocínio, do bom senso. Se esca-par deles, que seja rejeitado.

Como orienta Erasto: “(...) Na dú-vida, abstém-te, diz um dos vossos velhos provérbios. Não admitais, por-tanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de manifesta evidência. Desde que uma opi-nião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvido-sa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom-senso reprovarem. Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria er-rônea.” (...) (capítulo XX, item 230 de O Livro dos Médiuns).

Sob o ponto de vista da investiga-ção, eis aí um critério que qualquer es-tudioso espírita pode usar com tranqui-lidade: basta observar atentamente o que ocorre à nossa volta ou que venha dos Espíritos. A investigação, sugeri-da pela Ciência Espírita, é exatamente submeter todos os fenômenos e ocor-rências mediúnicas (e até mesmo aní-micas2, acrescentamos) ao critério dos

fundamentos e princípios apresenta-dos pelo Espiritismo. Estão coerentes? Ferem os fundamentos doutrinários? Sem esquecer que, simultaneamente, podemos também efetuar pesquisa,

através de anotações, acompanhamentos e métodos de experimen-tação.

São, pois, controles bem seguros: uso da ló-gica e investigação dos fatos. Estes são a com-

provação daquilo que se pesquisa ou se busca. A lógica, por sua vez, coloca frente a frente o fato com a referência que o raciocínio oferece, sempre como fruto da observação, da experiência e da própria história e fundamentação dos reais fenômenos das manifesta-ções dos Espíritos.

Apoiados nestes dois critérios, não há o que temer, desde que nos de-sarmemos da negação simplesmente por negação, das implicâncias e pre-ferências de ordem pessoal e nos co-loquemos no neutro terreno de quem quer conhecer e aprender, descobrir e investigar pelo prazer de aprimorar o conhecimento.

É oportuno recordar que Cairbar Schutel – fundador do jornal O Clarim e da Revista Internacional de Espiritis-mo –, no livro Médiuns e Mediunida-des3, justamente estudando a questão mediúnica e com embasamento em O Livro dos Médiuns, traz importante es-clarecimento.

Na Exposição Preliminar, Cairbar declara: “(...) em vez de ser uma ex-planação, com larga dissertação de O Livro dos Médiuns, esta obra é dele um resumo. (...) O Espiritismo, expos-to aos leitores em síntese, tal como o fazemos, proporciona duas vantagens bem nítidas: primeira, a de dar àqueles que nos leem a expressão nítida, clara, racional da sua doutrina, que abrange as esferas religiosa, filosófica e cien-tífica; segunda, a de guiá-los a mais altos empreendimentos, infundindo--lhes nas almas o desejo de aprofun-dar a Revelação nova, que veio iniciar uma nova era no progresso dos povos. Tal é nosso intuito ao lançar à publici-dade este livrinho, em cujas páginas, estamos certos, os leitores encontrarão alguma coisa de proveito (...)”.

É o que nos ensina também a aten-ta observação nos estudos com a Es-cala Espírita, indicando os diferentes estágios de progresso dos Espíritos, progresso esse que pode ser estimula-do de forma abrangente com a difusão do Espiritismo.

1 – 2ª Edição (1995) do IDE-Araras, tradução de Salvador Gentille. O des-taque em negrito é do autor da presen-te abordagem; 2 – Vide capítulo VI da segunda parte, na citada obra;3 – Edição da Casa Editora O Clarim, de Matão (SP).

Pág. 04 Suplemento - USE - Franca - A Nova Era - Abril 2017

Pedimos aos estimados leitores de A Nova Era e ou-vintes do programa Sementeira Cristã (920, AM, Rádio Imperador, ou www.idefran.com.br) que contribuam para que esses dois veículos de divulgação do Espiritismo continuem exercendo seu indispensável papel de ajudar a melhorar o mundo, melhorando o homem.

Se você pode contribuir, efetue seu depósito de qual-quer valor no banco 756 (Sicoob), agência 4321, conta 2002511-4, CNPJ 51.796.035/0001-10, ou ligue 16, 3721-8282, solicitando envio de boleto.

De nossa parte, antecipamos os mais sinceros agradeci-mentos pelo quanto representará sua contribuição no sen-tido de garantir que um jornal e um programa radiofônico espíritas continuem cumprindo também sua sublimada ta-refa de consolar, a partir do esclarecimento.

Sempre o Nome Sagrado – a Sílaba Divina –Dos astros recordando alígeras galeras,Nas correntes do Azul, às supremas esferasOnde o jorro da luz se represa e esborcina...

Das alturas do Céu ao bojo das crateras,Do mar em vagalhões à fonte pequenina,Dos cimos da montanha às entranhas da mina,Do clarão do presente à sombra de outras eras...

Da relva pisoteada ao tronco erguido a prumo,Da brisa bonançosa ao furacão sem rumo,Da leveza da palha ao peso do granito...

Do gênio angelical à bactéria no solo,De vida em vida, passo a passo, polo a polo,Tudo fala de Deus na glória do Infinito!...

Divina sílaba

O canto da poesia

Americano do BrasilLivro: Poetas redivivos, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Seminario Litero MusicalUm apelo aos leitores