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Abordagem multidisciplinar no
tratamento antroposófico do vitiligo
Autor e Co- autores: VALE MCC, PICOLI RL, ALVES GP,
FERNANDES RM, GAMONAL ACC.
Julho, 2011.
Hospital Universitário - UFJF
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Relato de caso
Introdução
Vitiligo: doença cutânea adquirida,
caracterizada por manchas branco
nacaradas por perda de melanina e
destruição de melanócitos.
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Relato de caso
Introdução
Tem patogênese desconhecida, atribui-se à
disposição individual e associada de fatores como:
atividade auto-imune,
mecanismo citotóxico,
mecanismos neurais,
toxicidade de radicais livres,
hereditários.
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Relato de caso
Introdução
Há fatores precipitantes tais como:
estresse,
exposição solar intensa,
contato com alguns pesticidas.
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Relato de caso
Introdução
A primeira manifestação é comum entre os 20 e
30 anos, mas em alguns casos, é na infância.
Acomete todas as raças e igualmente ambos os
sexos, atingindo 1% da população.
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Relato de caso
Introdução
Apesar de não ser incapacitante, o vitiligo
gera impacto psicossocial que é a
principal causa da procura rápida pelo
atendimento médico.
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Relato de caso
Objetivo
Demonstrar os resultados clínicos de
pacientes com vitiligo em acompanhamento
médico e terapêutico antroposófico
(psicológico e artístico) pelo Programa
desenvolvido no Ambulatório de
Dermatologia Antroposófica no Hospital
Universitário HU/CAS UFJF.
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Relato de caso
Metodologia
Relato de três casos acompanhados entre os
anos de 2009 e 2011 no Ambulatório de
Dermatologia Antroposófica no Hospital
Universitário HU/CAS UFJF, com apoio da
Psicologia de base antroposófica e terapia
artística.
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Relato de caso
Metodologia
Foram realizadas:
1) análises dos prontuários;
2) comparação de fotografias digitalizadas
arquivadas;
3) acompanhamento dos relatos das
terapeutas.
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Relato de caso
Metodologia
A conduta médica terapêutica utilizada foi
baseada na visão do paciente como um
todo preconizada pela Medicina
Antroposófica.
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Relato de caso
Metodologia
Sessões de Psicologia de base antroposófica
foram realizadas semanalmente
Sessões de terapia artística foram realizadas
semanalmente.
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Relato de caso
Desenvolvimento
A medicação antroposófica foi de uso oral
1- Betula cortex D3/ Echinacea D3/ Calendula
D5/ Formica D4/ Stibium D8/ Mica D8.
2- Coadjuvante: Hepar sulphuris D30
e/ ou Hepabile.
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Relato de caso
Desenvolvimento
Paciente MHO, 42 anos, 11 meses de tratamento.
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Relato de caso
Desenvolvimento
Paciente MHO, 42 anos. Interrupção do tratamento.
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Relato de caso
Desenvolvimento
Paciente MEST, 4 anos, 23 meses em tratamento.
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Relato de caso
Desenvolvimento
Paciente LAA, 16 anos, 2 meses de tratamento.
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Relato de caso
Conclusão
Constatou-se melhora da apresentação clínica do vitiligo, com repigmentação das lesões hipocrômicas nas regiões afetadas.
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Relato de caso
Conclusão
Percebeu-se otimização dos resultados com a abordagem terapêutica psicológica e artística, pois houve maior desenvoltura para lidar com os possíveis conflitos emocionais que deflagraram o aparecimento das lesões da patologia.
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Relato de caso
Referências Bibliográficas
● Nordlund JJ, Majumder PP. Recent investigations on vitiligo vulgaris:
advances in clinical research. Dermatol Clin. 1997;15:69-78.
● Steiner D, Bedin V, Moraes MB, Villas RP, Steiner T. Vitiligo. An
Bras Dermatol. 2004;79:335-51.
● CASTANET J.; ORTONNE, J.C. Pathophysiology of Vitiligo. Clinics in
Dermatology. 1997; 15(6): 845-851.
● Silva CMR, Pereira LB, Gontijo B, Ribeiro GB. Vitiligo na infância: características
clínicas e epidemiólogicas.An Bras Dermatol. 2007;82(1):47-51.
● Vale MCC. Relação entre Cura e Religião à luz da Antroposofia. [tese]. Juiz de
Fora (MG): Universidade Federal de Juiz de Jora- UFJF, 2001.