ABNT Rosca Metrica Tolerancias

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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2004, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados ICS 21.040.10 MAIO 2004 Projeto 04:003.03-032 Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 1: Princípios e dados básicos Palavras-chave: rosca para parfusos, tolerâncias dimensionais, designações 17 páginas Prefácio A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo Esta Norma especifica um sistema de tolerâncias para roscas métricas ISO para aplicação geral (M) de acordo com a NBR ISO 04:003.03-029. O sistema de tolerâncias se refere ao perfil básico de acordo com a NBR ISO 04:003.03-028. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. 04:003.03-023:2003, Rosca métrica ISO de uso geral – Calibradores e calibração. 04:003.03-028:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Perfil básico – Parte 1: Rosca métrica para parafusos. 04:003.03-029:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Plano geral. 04:003.03-030:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Seleção de tamanhos para parafusos e porcas. 04:003.03-031:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Dimensões básicas. 04:003.03-033:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 2: Dimensões limites para roscas de aplicação geral para parafusos e porcas. 04:003.03-034:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 3: Afastamentos para roscas de construção. ABNT/CB-04 – Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:003.03 – Comissão de Estudo de Roscas 04:003.03-032, ISO general purpose metric screw threads – Tolerances – Part 1: Principles and basic data Descriptors: screw threads, dimensional tolerances, designations Esta Norma cancela e substitui a seção 5.2 até 5.5 da NBR 9527:1986 Esta Norma é equivalente à ISO 965-1:1998

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Page 1: ABNT Rosca Metrica Tolerancias

Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

Copyright © 2004, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

ICS 21.040.10 MAIO 2004 Projeto 04:003.03-032

Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 1: Princípios e dados básicos

Palavras-chave: rosca para parfusos, tolerâncias dimensionais, designações

17 páginas

Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

Esta Norma especifica um sistema de tolerâncias para roscas métricas ISO para aplicação geral (M) de acordo com a NBR ISO 04:003.03-029.

O sistema de tolerâncias se refere ao perfil básico de acordo com a NBR ISO 04:003.03-028.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

04:003.03-023:2003, Rosca métrica ISO de uso geral – Calibradores e calibração.

04:003.03-028:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Perfil básico – Parte 1: Rosca métrica para parafusos.

04:003.03-029:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Plano geral.

04:003.03-030:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Seleção de tamanhos para parafusos e porcas.

04:003.03-031:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Dimensões básicas.

04:003.03-033:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 2: Dimensões limites para roscas de aplicação geral para parafusos e porcas. 04:003.03-034:2004, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 3: Afastamentos para roscas de construção.

ABNT/CB-04 – Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:003.03 – Comissão de Estudo de Roscas 04:003.03-032, ISO general purpose metric screw threads – Tolerances – Part 1: Principles and basic data Descriptors: screw threads, dimensional tolerances, designations Esta Norma cancela e substitui a seção 5.2 até 5.5 da NBR 9527:1986 Esta Norma é equivalente à ISO 965-1:1998

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ISO 898-1:1999, Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 1: Bolts, screws and studs.

ISO 5408:1983, Cylindrical screw threads – Vocabulary.

3 Definições e símbolos 3.1 Definições

Para a finalidade desta Norma se aplicam as definições da ISO 5408.

3.2 Símbolos

São usados os seguintes símbolos:

Símbolos Explicação D Diâmetro maior básico da rosca interna D1 Diâmetro menor básico da rosca interna D2 Diâmetro de flanco básico da rosca interna d Diâmetro maior básico da rosca externa d1 Diâmetro menor básico da rosca externa d2 Diâmetro de flanco básico da rosca externa d3 Diâmetro de flanco básico da rosca externa P Passo H Altura do triangulo fundamental Ph Avanço P Passo S Designação para rosca de comprimento de contato do grupo “curto” N Designação para rosca de comprimento de contato do grupo “normal” L Designação para rosca de comprimento de contato do grupo “longo” T Tolerância

TD1, TD2 Td1, Td2

Tolerâncias para D1, D2, d e d2

ei, EI es, ES

Afastamento inferior (ver figura 1) Afastamento superior (ver figura 1)

R Raio de arredondamento na raiz da rosca externa C Truncamento da rosca externa

Figura 1 – Posição de tolerâncias em relação a linha zero (tamanhos básicos)

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4 Estrutura do sistema de tolerâncias

O sistema fornece tolerâncias que são definidas por graus de tolerâncias e posições dos campos de tolerâncias e uma seleção de graus de tolerâncias e posições dos campos de tolerâncias.

O sistema é provido de:

a) Uma serie de graus de tolerâncias para cada um dos quatro seguintes diâmetros de rosca, como segue:

Graus de tolerâncias

D1 4, 5, 6, 7, 8

d 4, 6, 8

D2 4, 5, 6, 7, 8

d2 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

Detalhes sobre os graus de tolerâncias e combinações dos graus de tolerâncias para o diâmetro de flanco, o diâmetro maior e o diâmetro menor, relacionados aos graus de tolerâncias e os grupos dos comprimentos de contato com recomendações de aplicação são mostradas na seção 12.

b) Séries de posições dos campos de tolerâncias:

– G e H para roscas internas;

– e, f, e h para roscas externas.

A definição das posições dos campos de tolerâncias corresponde à necessidade de espessuras de revestimentos com a possibilidade de montagem fácil.

c) A seleção da combinação de graus e posições dos campos de tolerâncias (classes de tolerâncias) para as aplicações das classes de tolerâncias usuais fina, média e grossa para os três grupos de comprimentos de contato curto, normal e longo. Alem disso é indicada uma “seleção ampliada de classes de tolerância” para roscas internas e externas para parafusos e porcas comerciais. Outras classes de tolerâncias do que aquelas definidas na seção 12 não são recomendadas e só devem ser aplicados em casos especiais.

5 Designação

5.1 Generalidades

A designação completa para uma rosca contem a designação do sistema de roscas e o tamanho da rosca bem como uma designação para classe de tolerância, seguida, se necessário, de outros detalhes.

5.2 Designação genérica de roscas de uma entrada

Uma rosca que cumpre os requisitos da Norma Internacional para roscas métricas ISO de uso geral de acordo com as NBR ISO 04:003.03-028, NBR ISO 04:003.03-029, NBR ISO 04:003.03-030, NBR ISO 04:003.03-031, NBR ISO 04:003.03-033 e NBR ISO 04:003.03-034, deve ser designada pela letra M, seguida do valor do diâmetro nominal e o passo expresso em milímetros, separado pelo sinal “x”.

EXEMPLO: M8 x 1,25

Para rosca normal de acordo com a NBR ISO 04:003.03-029 a indicação do passo pode ser omitida.

EXEMPLO: M8

A designação para a classe de tolerância contem uma indicação para classe de tolerância do diâmetro de flanco, seguida de uma classe de tolerância para o diâmetro menor da rosca interna ou do diâmetro maior da rosca externa.

Cada designação de classe de tolerância consiste de:

um número para o grau de tolerância;

uma letra para a posição do campo de tolerância, minúsculas para roscas externas, maiúscula para roscas internas.

As designações das duas classes de tolerâncias para o diâmetro de flanco e para o diâmetro menor da rosca interna (ou para o diâmetro maior da rosca externa) forem iguais, assim não é necessário repetir o símbolo.

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EXEMPLOS:

Rosca externa

M10 x 1 – 5g 6g

Rosca com diâmetro nominal 10 mm de passo 1 mm

Classe de tolerância para o diâmetro de flanco

Classe de tolerância para o diâmetro maior

M10 – 6g

Rosca com diâmetro nominal 10 mm da serie normal

Classe de tolerância para o diâmetro de flanco e maior

Rosca interna

M10 x 1 – 5H 6H

Rosca com diâmetro nominal 10 mm de passo 1 mm

Classe de tolerância para o diâmetro de flanco

Classe de tolerância para o diâmetro menor

M10 x 1– 6H

Rosca com diâmetro nominal 10 mm da serie fina

Classe de tolerância para o diâmetro de flanco e menor

Um ajuste entre peças roscadas é indicado pela classe de tolerância da rosca interna e a classe de tolerância da rosca externa separadas por um uma barra.

EXEMPLO:

M6 – 6H/6g

M20 x 2 – 6H/5g6g

A omissão da designação da classe de tolerância significa que a qualidade de tolerância “média” é a especificada.

Roscas internas

– 5H para roscas até M1,4 inclusive;

– 6H para roscas M1,6 e maiores.

NOTA: Exceto para roscas com passo P = 0,2 mm para a qual é definido apenas o grau de tolerância 4 (ver tabelas 3 e 5).

Roscas externas

– 6h para roscas até M1,4 inclusive;

– 6g para roscas M1,6 e maiores.

A designação para os grupos dos comprimentos de contatos S “curto” e L “longo” devem ser adicionados à designação da classe de tolerância separada por um traço.

EXEMPLO: M20 x 2 – 5H – S

M6 – 7H/7g6g – L

A omissão da designação do grupo de comprimento significa que é especificado contato N “Normal”.

5.3 Designação de roscas de múltiplas entradas

Roscas métricas de múltiplas entradas são designadas pela letra M seguida pelo valor do diâmetro nominal, o sinal x, as letras Ph e o valor do avanço, a letra P, e o valor do passo, (distancia axial entre dois flancos adjacentes no mesmo sentido) um hífen, e a classe da tolerância. O diâmetro nominal, o avanço e o passo são expressos em milímetros.

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EXEMPLO: M16 x Ph3P1,5 – 6H

Para maior clareza a quantidade de entradas, isto é o valor de PPh

pode ser adicionado por extenso entre parêntesis.

EXEMPLO: M16 x Ph3P1,5 (duas entradas) – 6H

5.4 Designação de rosca esquerda

Quando são especificadas roscas esquerdas devem ser adicionadas às letras LH à designação, separadas por um hífen.

EXEMPLOS: M8 x 1 – LH

M6 x 0,75 – 5h6h – S – LH

M14 x Ph6P2 – 7H – L – LH

M14 x Ph6 P2 (três entradas) – 7H – L – LH

6 Graus de tolerâncias

Para cada um dos dois elementos, os diâmetros de flanco da rosca interna e externa e o diâmetro menor da rosca interna ou o diâmetro maior e diâmetro de flanco da rosca externa são estabelecidos uma serie de graus de tolerâncias. Em cada caso, o grau 6 deve ser usado o grau médio e o comprimento de contato normal. Os graus de tolerâncias abaixo de 6 são destinados para comprimentos de contato curto e/ou o grau de tolerância fino. O grau de tolerâncias acima de 6 é destinado para o grau de tolerância normal e/ou grupo de comprimento de contato longo. Em alguns graus de tolerâncias determinados valores para pequenos passos não são indicados, quando não estão disponíveis suficientes sobreposições de flancos ou quando o requisito de que o diâmetro de flanco não pode ultrapassar da tolerância do diâmetro menor da rosca interna ou do diâmetro maior da rosca externa.

7 Posições de tolerâncias

As seguintes posições de tolerâncias são normalizadas:

para roscas internas: G com afastamento fundamental positivo

H com afastamento fundamental zero

para roscas internas: e, f, e g com afastamento fundamental negativo

h com afastamento fundamental zero

Figura 2 – Roscas internas com posição de tolerância G

Figura 3 – Roscas internas com posição de tolerância H

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a Aplicação somente em conexão com limite de mínimo material (d2 mín.), ver seção 11, figura 6.

Figura 4 – Roscas externas com posições de tolerâncias e, f e g

Figura 5 – Roscas externas com posição de tolerância h

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Tabela 1 – Afastamentos fundamentais para roscas internas e externas

Afastamento fundamental

Rosca interna D2, D1 Rosca externa d, d2 Passo

P G

EI

H

EI

e

ei

f

ei

g

ei

h

ei

mm µm µm µm µm µm µm

0,2 + 17 0 – – – 17 0

0,25 + 18 0 – – – 18 0

0,3 + 18 0 – – – 18 0

0,35 + 19 0 – – 34 – 19 0

0,4 + 19 0 – – 34 – 19 0

0,45 + 20 0 – – 35 – 20 0

0,5 + 20 0 – 50 – 36 – 20 0

0,6 + 21 0 – 53 – 36 – 21 0

0,7 + 22 0 – 56 – 38 – 22 0

0,75 + 22 0 – 56 – 38 – 22 0

0,8 + 24 0 – 60 – 38 – 24 0

1 + 26 0 – 60 – 40 – 26 0

1,25 + 28 0 – 63 – 42 – 28 0

1,5 + 32 0 – 67 – 45 – 32 0

1,75 + 34 0 – 71 – 48 – 34 0

2 + 38 0 – 71 – 52 – 38 0

2,5 + 42 0 – 80 – 58 – 42 0

3 + 48 0 – 85 – 63 – 48 0

3,5 + 53 0 – 90 –70 – 53 0

4 + 60 0 – 95 – 75 – 60 0

4,5 + 63 0 – 100 – 80 – 63 0

5 + 71 0 – 106 – 85 – 71 0

5,5 + 75 0 – 112 – 90 – 75 0

6 + 80 0 – 118 – 95 – 80 0

8 + 100 0 – 140 – 118 – 100 0

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8 Comprimentos de contato de rosca

O comprimento de contato é relacionado à um dos três grupos S, N ou L de acordo com a tabela 2.

Tabela 2 – Comprimentos de contato de rosca

Dimensões em milímetros Comprimentos de contato de rosca Diâmetro maior básico

d S N L Acima de Até inclusive

Passo P

Até inclusive Acima de Até inclusive Acima de 0,99 1,4 0,2 0,5 0,5 1,4 1,4

0,25 0,6 0,6 1,7 1,7 0,3 0,7 0,7 2 2

1,4 2,8 0,2 0,5 0,5 1,5 1,5 0,25 0,6 0,6 1,9 1,9 0,35 0,8 0,8 2,6 2,6 0,4 1 1 3 3 0,45 1,3 1,3 3,8 3,8

2,8 5,6 0,35 1 1 3 3 0,5 1,5 1,5 4,5 4,5 0,6 1,7 1,7 5 5 0,7 2 2 6 6 0,75 2,2 2,2 6,7 6,7 0,8 2,5 2,5 7,5 7,5

5,6 11,2 0,75 2,4 2,4 7,1 7,1 1 3 3 9 9 1,25 4 4 12 12 1,5 5 5 15 15

11,2 22,4 1 3,8 3,8 11 11 1,25 4,5 4,5 13 13 1,5 5,6 5,6 16 16 1,75 6 6 18 18 2 8 8 24 24 2,5 10 10 30 30

22,4 45 1 4 4 12 12 1,5 6,3 6,3 19 19 2 8,5 8,5 25 25 3 12 12 36 36 3,5 15 15 45 45 4 18 18 53 53 4,5 21 21 63 63

45 90 1,5 7,5 7,5 22 22 2 9,5 9,5 28 28 3 15 15 45 45 4 19 19 56 56 5 24 24 71 71 5,5 28 28 85 85 6 32 32 95 95

90 180 2 12 12 36 36 3 18 18 53 53 4 24 24 71 71 6 36 36 106 106 8 45 45 132 132

180 355 3 20 20 60 60 4 26 26 80 80 6 40 40 118 118 8 50 50 150 150

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9 Tolerâncias para o diâmetro menor e o diâmetro maior

9.1 Tolerâncias para o diâmetro menor das roscas internas (TD1 )

Para o diâmetro menor de rosca interna são definidos cinco graus de tolerâncias 4, 5, 6, 7 e 8 de acordo com a tabela 3.

9.2 Tolerâncias para o diâmetro maior das roscas externas (Td )

Para o diâmetro maior de rosca externa são definidos três graus de tolerâncias 4, 6, e 8 de acordo com a tabela 4.

Para o diâmetro maior de rosca externa não são definidos os graus de tolerância 5 e 7.

Tabela 3 – Tolerâncias para o diâmetro menor de rosca interna (TD1 )

Graus de tolerâncias Passo P

4 5 6 7 8

mm µm µm µm µm µm

0,2 38 – – – –

0,25 45 56 – – –

0,3 53 67 85 – –

0,35 63 80 100 – –

0,4 71 90 112 – –

0,45 80 100 125 – –

0,5 90 112 140 180 –

0,6 100 125 160 200 –

0,7 112 140 180 224 –

0,75 118 150 190 236 –

0,8 125 160 200 250 315

1 150 190 236 300 375

1,25 170 212 265 335 425

1,5 190 236 300 375 475

1,75 212 265 335 425 530

2 236 300 375 475 600

2,5 280 355 450 560 710

3 315 400 500 630 800

3,5 355 450 560 710 900

4 425 475 600 750 950

4,5 450 530 670 850 1 060

5 450 560 710 900 1 120

5,5 475 600 750 950 1 180

6 500 630 800 1 000 1 250

8 630 800 1 000 1 250 1 600

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Tabela 4 – Tolerâncias para o diâmetro maior de rosca externa (Td)

Graus de tolerâncias Passo P

4 6 8

mm µm µm µm

0,2 36 56 –

0,25 42 67 –

0,3 48 75 –

0,35 53 85 –

0,4 60 95 –

0,45 63 100 –

0,5 67 106 –

0,6 80 125 –

0,7 90 140 –

0,75 90 140 –

0,8 95 150 236

1 112 180 280

1,25 132 212 335

1,5 150 236 375

1,75 170 265 425

2 180 280 450

2,5 212 335 530

3 236 375 600

3,5 265 425 670

4 300 475 750

4,5 315 500 800

5 335 530 850

5,5 355 560 900

6 375 600 950

8 450 710 1 180

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10 Tolerâncias para o diâmetro de flanco

Para o diâmetro de flanco de roscas internas (TD2), são definidos cinco graus de tolerâncias 4, 5, 6, 7 e 8 de acordo com a tabela 5.

Para o diâmetro de flanco de roscas externas (Td2), são definidos sete graus de tolerâncias 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 de acordo com a tabela 6.

Tabela 5 – Tolerâncias para o diâmetro de flanco de rosca interna (TD2)

Diâmetro maior básico D Graus de tolerância

Acima de Até inclusive

Passo P

4 5 6 7 8 mm mm mm µm µm µm µm µm 0,99 1,4 0,2 40 – – – –

0,25 45 56 – – – 0,3 48 60 – – –

1,4 2,8 0,2 42 – – – – 0,25 48 60 – – – 0,35 53 67 85 – – 0,4 56 71 90 – – 0,45 60 75 95 – –

2,8 5,6 0,35 56 71 90 – – 0,5 63 80 100 125 – 0,6 71 90 112 140 – 0,7 75 95 118 150 – 0,75 75 95 118 150 – 0,8 80 100 125 160 200

5,6 11,2 0,75 85 106 132 170 – 1 95 118 150 190 236 1,25 100 125 160 200 250 1,5 112 140 180 224 280

11,2 22,4 1 100 125 160 200 250 1,25 112 140 180 224 280 1,5 118 150 190 236 300 1,75 125 160 200 250 315 2 132 170 212 265 335 2,5 140 180 224 280 355

22,4 45 1 106 132 170 212 – 1,5 125 160 200 250 315 2 140 180 224 280 355 3 170 212 265 335 425 3,5 180 224 280 355 450 4 190 236 300 375 475 4,5 200 250 315 400 500

45 90 1,5 132 170 212 265 335 2 150 190 236 300 375 3 180 224 280 355 450 4 200 250 315 400 500 5 212 265 335 425 530 5,5 224 280 355 450 560 6 236 300 375 475 600

90 180 2 160 200 250 315 400 3 190 236 300 375 475 4 212 265 335 425 530 6 250 315 400 500 630 8 280 355 450 560 710

180 355 3 212 265 335 425 530 4 236 300 375 475 600 6 265 335 425 530 670 8 300 375 475 600 750

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Tabela 6 – Tolerâncias para o diâmetro de flanco de rosca externa (Td2)

Diâmetro maior básico d Graus de tolerância

Acima de Até inclusive

Passo P 3 4 5 6 7 8 9

mm mm mm µm µm µm µm µm µm µm 0,99 1,4 0,2 24 30 38 48 – – –

0,25 26 34 42 53 – – – 0,3 28 36 45 56 – – –

1,4 2,8 0,2 25 32 40 50 – – – 0,25 28 36 45 56 – – – 0,35 32 40 50 63 80 – – 0,4 34 42 53 67 85 – – 0,45 36 45 56 71 90 – –

2,8 5,6 0,35 34 42 53 67 85 – – 0,5 38 48 60 75 95 – – 0,6 42 53 67 85 106 – – 0,7 45 56 71 90 112 – – 0,75 45 56 71 90 112 – – 0,8 48 60 75 95 118 150 190

5,6 11,2 0,75 50 63 80 100 125 – – 1 56 71 90 112 140 180 224 1,25 60 75 95 118 150 190 236 1,5 67 85 106 132 170 212 265

11,2 22,4 1 60 75 95 118 150 190 236 1,25 67 85 106 132 170 212 265 1,5 71 90 112 140 180 224 280 1,75 75 95 118 150 190 236 300 2 80 100 125 160 200 250 315 2,5 85 106 132 170 212 265 335

22,4 45 1 63 80 100 125 160 200 250 1,5 75 95 118 150 190 236 300 2 85 106 132 170 212 265 335 3 100 125 160 200 250 315 400 3,5 106 132 170 212 265 335 425 4 112 140 180 224 280 355 450 4,5 118 150 190 236 300 375 475

45 90 1,5 80 100 125 160 200 250 315 2 90 112 140 180 224 280 355 3 106 132 170 212 265 335 425 4 118 150 190 236 300 375 475 5 125 160 200 250 315 400 500 5,5 132 170 212 265 335 425 530 6 140 180 224 280 355 450 560

90 180 2 95 118 150 190 236 300 375 3 112 140 180 224 280 355 450 4 125 160 200 250 315 400 500 6 150 190 236 300 375 475 600 8 170 212 265 335 425 530 670

180 355 3 125 160 200 250 315 400 500 4 140 180 224 280 355 450 560 6 160 200 250 315 400 500 630 8 180 224 280 355 450 560 710

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11 Contornos da raiz

Para roscas internas como também para roscas externas, o contorno efetivo do raio não pode em nenhum ponto ultrapassar ao perfil básico.

Para roscas externas em elementos de fixação das classes de resistência 8.8 e mais altas (ver ISO 898-1), o perfil da raiz deve ter curvatura uniforme, e em nenhum lugar esse raio pode ser menor do que 0,125 x P (ver tabela 7).

No truncamento máximo possível com diâmetro menor máximo d3 os raios de Rmín = 0,125 P decorrem pelos pontos de interseção entre os flancos de máximo material e o diâmetro menor do calibrador PASSA de acordo com o Projeto 04:003.03-023:2003 e tangenciando os flancos de mínimo material.

O truncamento máximo, Cmáx, é calculado de acordo com a seguinte fórmula:

241arccos

3cos1

422 d

mín

dmínmáx

TR

TRHC +

−−−−=π

Entretanto é recomendável que este um truncamento seja de 6H

( R = 0,144 34 x P) e tomando se 6H

como a base para

o cálculo da resistência do diâmetro menor d3, para roscas externas (para valores calculados ver NBR ISO 04:003.03-034.

O truncamento mínimo, Cmín, é calculado de acordo com a seguinte fórmula:

Cmín, 0,125 P = 7H

Roscas externas de elementos de fixação das classes de resistências abaixo de 8.8 devem ser conformados de preferência de acordo com os requisitos dados acima. Isto é particularmente importante para elementos de fixação ou outros parafusos submetidos a esforços de fadiga ou choques. Entretanto, não existem outras restrições para que o diâmetro menor máximo d3 máx da rosca externa não deve ser menor do que o diâmetro menor mínimo do calibrador PASSA de acordo com a NBR ISO 04:003.03-023.

a) posição h b) posições e, f e g

Figura 6 – Perfil do raio externo

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Projeto 04:03.003-032:2004 14

Tabela 7 – Raio mínimo da raiz

Passo P

R min.

mm µm

0,2 25 0,25 31 0,3 38 0,35 44 0,4 50 0,45 56 0,5 63 0,6 75 0,7 88 0,75 94 0,8 100 1 125

1,25 156 1,5 188 1,75 219

2 250 2,5 315 3 375

3,5 438 4 500

4,5 563 5 625

5,5 688 6 750 8 1 000

12 Classes de tolerâncias recomendadas

Com a finalidade de reduzir a quantidade de calibradores e ferramentas, as classes de tolerâncias devem ser escolhidas de acordo com as tabelas 8 e 9.

As seguintes regras gerais podem ser formuladas para a escolha da qualidade de tolerância:

fina: para roscas de precisão, quando é necessária uma pequena variação do ajuste.

media: para uso geral.

normal: para casos onde podem ocorrer dificuldades na fabricação, p.ex. quando devem ser roscadas barras laminadas a quente longas e furos cegos longos.

Só em casos onde os comprimentos efetivos de contato não forem conhecidos (como no caso de parafusos normalizados), é recomendado o comprimento de contato N.

Classes de tolerâncias com bordas emolduradas são recomendadas para roscas externas e internas comerciais.

As classes de tolerância em negrito são de primeira escolha.

As classes de tolerância em normal são de segunda escolha.

As classes de tolerância entre parêntesis são de terceira escolha.

Cada classe de tolerância recomendada para roscas internas pode ser combinada com cada classe de tolerância para roscas externas. Entretanto para garantir um suficiente encobrimento dos flancos, os componentes prontos devem ser combinados de maneira que formem os ajustes H/g, H/h ou G/h. Para roscas M1,4 e menores devem ser escolhidas as combinações h/6h, 4H/6H ou mais fino.

Para roscas revestidas, as tolerâncias se aplicam antes do revestimento, desde que não seja definido nada diferente. Após o revestimento o perfil efetivo da rosca não pode ultrapassar em nenhum ponto os limites de máximo material para a posição do campo de tolerância H e h.

NOTA: Estas indicações se destinam a revestimentos de proteção finos, p.ex. em camadas obtidas por eletrodeposição.

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Tabela 8 – Qualidades de tolerâncias recomendadas para roscas internas

Posição de tolerância G Posição de tolerância H Qualidades de tolerância

S N L S N L

Fina 4H 5H 6H

Media (5G) 6G (7G) 5H 6H 7H

Grossa (7G) (8G) – 7H 8H

Tabela 9 – Qualidades de tolerâncias recomendadas para roscas externas

Posição de tolerância e

Posição de tolerância f

Posição de tolerância g

Posição de tolerância h Qualidades

de tolerância S N L S N L S N L S N L

Fina – – – – – – – (4g) (5g4g) (3h4h) 4h (8h4h)

Media – 6e (7e6e) – 6f (5g6g) 6g (7g6g) (5h6h) 6h (7h6h)

Grossa – (8e) (9e8e) – – – – 8g (9g8g) – – –

13 Fórmulas

Os valores dados nesta parte da Norma foram determinados com base em experiências práticas. Para a obtenção de um sistema consistente foram desenvolvidas fórmulas matemáticas.

Os valores para as tolerâncias do diâmetro de flanco e o diâmetro maior e do afastamento de referência foram calculados por meio de equações e arredondados para o valor mais próximo da serie R 40 dos números normalizados. Entretanto quando ocorrem decimais, os valores foram arredondados para o valor redondo maior mais próximo.

Para a obtenção de uma suave progressão, as regras anteriores nem sempre foram aplicadas.

O menor raio na raiz da rosca especificado na tabela 7 é igual a 0,125 P.

13.1 Afastamentos de referência (fundamentais)

Os afastamentos de referência para roscas internas e externas foram calculados de acordo com as seguintes fórmulas:

EIG = + (15 + 11 P)

EIH = 0

ese = – (50 + 11 P) 7)

esf = – (30 + 11 P) 8)

esg = – (15 + 11 P)

esh = 0

Onde EI e es são expressos em micrometros e P é expresso em milímetros.

7) Exceções são valores para roscas P ≤ 0,45 milímetros.

8) Não pode ser aplicado para P ≤ 0,3 milímetros.

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13.2 Comprimento de contato

Para o cálculo dos limites do comprimento de contato normal lN na tabela 2, foi aplicada a seguinte regra:

Para cada passo dentro de uma faixa diâmetros d, foi tomado o menor diâmetro (dentro da faixa) que ocorre no plano geral (ver NBR ISO 04:003.03-029).

lN mín (aproximado) = 2,24 P d 0,2

lN máx (aproximado) = 6,7 P d d 0,2

Onde lN, P e d são expressos em milímetros.

13.3Tolerâncias para o diâmetro de crista

13.3.1 Tolerâncias para o diâmetro maior da rosca externa (Td), de grau 6

Estas tolerâncias foram calculadas pela seguinte fórmula:

Td (6) = 1803 P

P 15,32 −

Onde Td é expresso em milímetros e P em micrometros.

Tolerâncias Td para outros graus de tolerâncias são obtidas dos valores Td (6) (ver tabela 4) de acordo com os dados da tabela abaixo.

Graus de tolerância

4 6 8

0,63 Td (6) Td (6) 1,6 Td (6)

13.3.2 Tolerâncias para o diâmetro menor da rosca interna (TD1), de grau 6

Tolerâncias TD1 para o grau 6 são calculadas de acordo com as seguintes fórmulas:

a) Passos de 0,2 até 0,8 mm

TD1 (6) = 433P – 190 P1,22

b) Para passos de 1 mm e acima

TD1 (6) = 230P0,7

Onde TD1 é expresso em micrometros e P em milímetros.

Tolerâncias TD1 para outros graus são obtidas dos valores TD1 (6) (ver tabela 3) de acordo com os dados no quadro abaixo.

Graus de tolerância

4 5 6 7 8

0,63 TD1 (6) 0,8 TD1 (6) TD1 (6) 1,25 TD1 (6) 1,6 TD1 (6)

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13.4 Tolerâncias para o diâmetro de flanco

13.4.1Tolerâncias para o diâmetro de flanco da rosca externa (Td2)

Os valores Td2 (6) na tabela 6 foram calculados de acordo com as seguintes formulas (sendo d igual à média geométrica do valor da faixa de diâmetros limites):

Td2 (6) = 90P0,4 d0,1

Onde Td2 é expresso em micrometros e P e d em milímetros.

Tolerâncias Td2 para outros graus são obtidas dos valores Td2 (6) (ver tabela 6) de acordo com os dados no quadro abaixo.

Graus de tolerância

3 4 5 6 7 8 9

0,5 Td2 (6) 0,63 Td2 (6) 0,8 Td2 (6) Td2 (6) 1,25 Td2 (6) 1,6 Td2 (6) 2 Td2 (6)

Não são dados valores Td2 na tabela 6 quando os valores calculados de acordo com os valores dados nas fórmulas excedem aos valores Td aos valores dos graus de tolerância sendo combinados nas tabelas recomendadas das classes de tolerâncias.

13.4.2Tolerâncias para o diâmetro de flanco da rosca interna (TD2)

Tolerâncias TD2 são obtidas dos valores Td2 (6) (ver tabela 6) de acordo com os dados no quadro abaixo.

Graus de tolerância

4 5 6 7 8

0,85 Td2 (6) 1,06 Td2 (6) 1,32 Td2 (6) 1,7 Td2 (6) 2,12 Td2 (6)

Não são dados valores para TD2 na tabela 5 quando os valores calculados de acordo com as fórmulas dadas excedem de 0,25 P