ABNT NBR 10897 - Sistemas de proteção contra incendio por chuveiros automáticos

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NORMABRASILEIRA

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Segunda edição15.10.2007

Válida a partir de15.11.2007

Versão conígida01.02.2008

Sistemas de proteção contra incêndiopor chuveiros automáticos - RequisitosAutomatic sprinkler sysiems - Requirements

Palavras-chave: Chuveiro automático. Extinção de incêndio. Proteção contraincêndio.Descriptors: Automatic sprinkJer. Fire extinction. Fire protection.

ICS 13.220.20

ISBN 978-85-07-00737-1

ASSOCIAÇÃOBRASILEIRADE NORMASTÉCNICAS

Número de referênciaABNT NBR 10897:2007

108 páginas

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ABNT NBR 10897:2007

Sumário Página

Prefácio vii

1 Escopo 1

2 Referências normativas ............................................................................................•..................•.............•..1

3 Termos e definições 3

4 Ocupações 94.1 Ocupações de risco leve 94.2 Ocupações de risco ordinário 94.2.1 Grupo I ......................................................................•.....................................................................................94.2.2 Grupo 11 •••••••••••.•••••••••••••.••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.•••••••••••••••••••• 94.3 Ocupações de risco extra ou extraordinário 94.3.1 Grupo I 94.3.2 Grupo 11 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 9

5 Materiais e componentes 105.1 Generalidades 1O5.2 Chuveiros automáticos 105.2.1 Generalidades 105.2.2 Fator K de descarga ....................................................•...............................................................................105.2.3 Temperatura 115.2.4 Revestimentos especiais 125.2.5 Canoplas e invólucros 125.2.6 Proteções 125.2.7 Estoque de chuveiros automáticos sobressalentes 125.3 Tubos de condução não enterrados 135.3.1 Tubos de aço..........................•.....................................................................................................................135.3.2 Tubos de cobre 135.3.3 Outros tipos de'materlals 135.3.4 Dobramento em tubos de condução 135.4 Tubos de condução enterrados 135.5 Conexões 145.6 Válvulas .......•................................................................................................................................................155.7 Conexões de ensaio (drenos de fim de linha) ............................•...........................•.................................165.8 Tomada (conexão) de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros ..................•...................175.9 Alarmes de fluxo de água 185.10 Suportes 19

6 Requisitos dos sistemas 266.1 Sistemas de tubo molhado 266.1.1 Manômetros 266.1.2 Válvulas de alívio 266.1.3 Sistemas auxiliares 266.2 Sistemas de ação prévia e sistemas dilúvio 266.2.1 Válvula automática de controle 266.2.2 Manômetros ó ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 266.2.3 Detecção.......................................................................................................................................•...............266.2.4 Localização e proteção de válvulas de controle do sistema 266.2.5 Sistemas de ação prévia 276.2.6 Sistemas de dilúvio 276.3 Sistemas de chuveiros para proteção contra incêndios externos 286.3.1 Aplicações 286.3.2 Abastecimento e controle de água 286.3.3 Controle 28

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ABNT NBR 10897:2007

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iv

Componentes do sistema 28Filtros ..................................................................................................................•......................................... 29Chuveiros ....................................................................................................................................•................ 29Sistemas para câmaras frigoríficas e outros ambientes refrigerados 30

Requisitos de instalação 31Condições gerais 31Restrições de uso 32Áreas máximas de proteção 32Temperatura ....................................................•............•...................................•........................................... 32Sensibilidade térmica (velocidade de resposta) 33Área de cobertura por chuveiro automático ..............................•.................•............................................ 33Determinação da área de cobertura 33Área máxima de cobertura 35Chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura padrão 35Chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura estendida 35Chuveiros automáticos laterais de cobertura padrão .............•............................•.................................• 36Espaçamento de chuveiros automáticos 36Distância máxima entre chuveiros automáticos 36Distância máxima do chuveiro automático à parede ...................................•...................•.................••.... 37Distâncias mínimas entre chuveiros automáticos e entre chuveiro e parede 38Posição do defletor ........................................................................................•...............•............................ 39Distância entre o defletor e os tetos/forros (chuveiros automáticos em pé e pendentes decobertura-padrão e cobertura estendida) •................................................................................................ 39Distância entre o defletor e os tetos/forros {chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão).42Orientação do defletor de chuveiros automáticos em pé e pendentes de-cobertura-padrão ecobertura estendida .............................................................................•................•.............................•....... 42Orientação do defletor de chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão .........•....................... 42Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão ecobertura estendida 42Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão .45Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automáticos em pé ependentes de cobertura-padrão e cobertura estendida 48Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automáticos laterais decobertura-padrão ...................................•.............................•......•................................................................ 49Obstruções que. impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco em sistemas dechuveiros em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida ..................................•...... 49Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco em sistemas dechuveiros laterais de cobertura-padrão ...................................................................................................• 50Situações especiais .........................•..................................•.....•...........................•...................................... 50Espaços encobertos 50Shafts •......•.............•.............•...............,..................•.......................................................•..•.......................... 50Escadas 50Aberturas verticais ........................................•............................................................................................. 51Poços e casas de máquinas de elevadores ..........................................•...........................•....................... 51Espaços sob plataformas de carga externas 51Toldos e coberturas de plataformas externas .................................................................••...........•........... 51Limpeza interna da rede de chuveiro 51Curvas de retorno 52

Métodos de cálculo ......................................................................•.............................................................. 52Métodos utilizados ......................................................................................................•...•...........•............... 52Ocupações adjacentes 52Classificação de ocupações 53Demanda de água - Método de cálculo por Tabela ...................................................•............................. 53Demanda de água - Métodos de cálculo hidráulico ......................................•.......................................... 54Demanda mínima de água 54Curvas de densidade/área ......................................•...................................................................•............... 54Demanda de hidrantes em áreas com várias classificações de risco 55Restrições 55Método densidade/área 55Método de cálculo por recinto 57

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ABNT NBR 10897:2007

8.5.7 Áreas especiais de cálculo .......................•.............•...................•..........................................•..............588.5.8 Proteção contra incêndios externos 588.5.9 Cortinas d'água ...•..............................................•...............•....••........•.....•................................•.............58

9 Plantas e cálculos 589.1 Plantas de trabalho e memória descritiva ....................•....•.................•.......•.......................................589.2 Informações sobre o abastecimento de água 609.3 Formulários de cálculos hidráulicos 619.4 Procedimentos de cálculos hidráulicos 639.4.1 Generalidades 639.4.2 Fórmulas ......................•.........................................................................................................•.•...•.......•..639.4.3 Pontos de união hidráulica .........................................................••........................................................649.4.4 Comprimentos equivalentes de válvulas e conexões 649.4.5 Procedimento de cálculo .....•.................................................................•..............................................649.5 Tabelas de dimensionamento 689.5.1 Generalidades .......................................................................................................••...............................689.5.2 Diâmetro das colunas de alimentação 699.5.3 Pisos vazados, grandes aberturas em pisos, mezaninos e grandes plataformas 699.5.4 Tabelas para riscos leves ....................................•.......................................................................•.......•699.5.5 Tabelas para riscos ordinários : 719.5.6 Ocupações de risco extra ou extraordinária ..•...•.........•...•..•..............................................................739.6 Sistemas de dilúvio ~ 73

10 Aceitação de sistemas ............................................•..........•................•.................................................7310.1 Ensaios de aceitação ................................................................................................................•........... 7310.1.1 Ensaio hidrostático ...............................................................................•............................................7310.1.2 Ensaios operacionais de sistemas ..................•.................•.........................•....................................7310.2 Placa de identificação de sistema dimensionado por cálculo hidráulico 74

Anexo A (informativo) Tabelas ...................................................•••.............•...................................................75

Anexo B (normativo) Abastecimento de água para sistemas de chuveiros automáticos 78B.1 Tanques e reservatórios •.....•............................•.............................••......•.............................................78B.1.1 Generalidades 78B.1.2 Reservatório elevado ......................................................................•...........................•.........................78B.1.3 Reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas, açudes, represas, rios,

lagos e Jagoas, com uma ou mais bombas de incêndio ...............•.............•.....................................79B.1.4 Tanques de pressão .........................•..................••..........................•.....................................................84B.2 Bombas 85B.3 Bombas acionadas por motores elétricos ..................................•......................................•................92B.4 Bombas acionadas por motores a diesel ........................................................................................•...93B.5 Painel de comando para bombas acionadas por motores elétricos ................................•...............96B.6 Painel de comando para bombas acionadas por motores a diesel ..................................•..............97B.7 Carregador de baterias para bombas acionadas por motores a dieseL 99B.8 Painel de sinalização e alarme remoto 99B.9 Capacidade efetiva dos reservatórios 99

Anexo C (informativo) Inspeção rotineira e manutenção dos sistemas de chuveiros automáticos 100C.1 Geral 100C.2 Desativações da proteção ............................•.......•......••..........•.....................................................•....104C.3 Inspeções ....................•..............•........................................•................................................................105C.3.1 Chuveiros automáticos 105C.3.2 Tubulações e conexões 106C.3.3 Suportes .....................................•.......................•...•.............................................................................106C.3.4 Manômetros 106C.3.SDispositivos de alarme ...................................................•....................•...............................................106C.3.6 Placa de identificação hidráulica 106C.3.7 Válvulas .........•..•................................................................................................................•..................106

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ABNT NBR 10897:2007

C.4 Ensaios 107C.4.1 Chuveiros automáticos ...•...................•..................................................................•............................ 107C.4.2 Manômelros , 107C.4.3 Alarmes ...•................•..............................................................................•............................................. 107C.4.4 Válvulas 107C.5 Manutenção 107C.5.1 Chuveiros automáticos ................................................•..................................•..............•.•.................. 107C.S.2Válvulas 108C.5.3Investigação e prevenção de obstruções 108

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de NormalizaçãoSetorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradaspor Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte:produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que algunsdos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser consideradaresponsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 10897 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-24),pela Comissão de Estudo de Proteção Contra Incêndio por Chuveiros Automáticos (CE-24:302.03).O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nO 10, de 02.10.2006, com o númerode Projeto ABNT NBR 10897.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10897:1990), a qual foi tecnicamenterevisada.

-<{o1--l Esta versão corrigida da ABNT NBR 10897:2007 incorpora a Errata 1 de 01.02.2008.(f)

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10897:2007

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1 Escopo

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para o projeto e a instalação de sistemas de proteção contraincêndio por chuveiros automáticos, incluindo as características de suprimento de água, seleção de chuveirosautomáticos, conexões, tubos, válvulas e todos os materiais e acessórios envolvidos em instalações prediais.

Esta Norma não tem a intenção de restringir o desenvolvimento ou a utilização de novas tecnologias ou medidasalternativas, desde que estas não diminuam o nível de segurança proporcionado pelos sistemas de proteçãocontra incêndio por chuveiros automáticos, nem eliminem ou reduzam os requisitos nela estabelecidos.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes doreferido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5410, Instalações elétrícas de baixa tensão

ABNT NBR 5580, Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos

ABNT NBR 5590, Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão a quente,para condução de fluidos

ABNT NBR 5647-1, Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100- Parte 1: Requisitos gerais

ABNT NBR 5647-2, Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetros nominaís até DN 100 - Parte 2: Requisitos específicos para tubos compressão nominal PN 1, O MPa

ABNT NBR 5647-3, Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 - Parte 3: Requisitos específicos para tubos compressão nominal PN 0,75 MPa

ABNT NBR 5647-4, Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 - Parte 4: Requisitos específicos para tubos compressão nominal PN 0,60 MPa

ABNT NBR 5883, Solda branda

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ABNT NBR 6125, Chuveiros automáticos para extinção de incêndio

ABNT NBR 6135, Chuveiros automáticos para extinçêo de incêndio

ABNT NBR 6401, Instalações centrais de ar condicionado para conforto - Parâmetros básicos de projeto

ABNT NBR 6925, Conexão de ferro fundido maleável classes 150 e 300, com rosca NPT para tubulação

ABNT NBR 6943, Conexões de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM-fSO 7-1, para tubuie

ABNT NBR 7674, Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil

ABNT NBR 7675, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição de água -Requisitos

ABNT NBR 11720, Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar- Requisitos

ABNT NBR 12693, Sistemas de proteção por extintores de incêndio

ABNT NBR 12912, Rosca NPT para tubos - Dimensões

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ABNT NBR 13206, Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para condução de fluidos- Requisitos

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ABNT NBR 15345, Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre - Procedimento

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ABNT NBR NM ISO 7-1, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca -Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação

ISO 2531, Ductíle iron pipes, fíttings, accessories and their joints for water or gas applications

ANSI B.16.9, Factory-made wrought buttwelding fittings

ANSIIUL 1821, Thermoplastll: sprinkler pipe and fittings for fire protection service

NFPA 30, Flammable and combustible fiquids code

NFPA 30 B, Code for the manufacture and storage of aerasol products

NFPA 36, Solvent extraction plants

NFPA 40, Storage and handlíng of cellulfose nitrate fílm

NFPA 45, Fire protection for laboratories using chemicals

NFPA 75, Protection of information technology equipment

NFPA 82, Incineralors and waste and tinen handling systems and equipment

NFPA 96, Ventilation control and tire protection ot commercial coaking operations

NFPA 214, Water-cooling towers

NFPA 232, Protection of records

NFPA 359, Standard test method for potential heat ot building materiais

NFPA 409, Aircraft hangars

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ABNT NBR 10897:2007

NFPA 415, Airport terminal buíldings, fueling ramp draínage, and loading walkways

NFPA 484, Combustible metais

ASTM A 135, Standard speeifieation for eleetric-resistanee-welded steel pipe

ASTM E 136, Standard test method for behevior ot materiaIs in a vertical tube fumaee aI 750°C

ASTM F 437, Standard speeification for fhreaded ehlorinated poly(viny/ chloride) (CPVC) p/astie pipe fittings,Schedu/e 80

ASTM F 438, Standard specifieation for socket-type chlorinated poly(viny/ ehloride) (CPVC) p/astie pipe fittings,Sehedule 40

ASTM F 439, Standard speeifieation for chlorinated poly(vinyl chloríde) (CPVC) plastie pipe fittings, sehedule 80

ASTM F 442, Slandard specífication for shlorínated po/y(Viny/ Chloride) (CPVC) p/astie pipe (SDR-PR)

AWS B 2.1, Specification for qualification of we/ding procedures and wekiers for piping and tubing

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Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1aprovadoaceito pela autoridade competente

3.2autoridade competenteórgão, repartição pÚblica,,?u privada, pessoa jurídica ou física, investida de autoridade pela legislação vigente paraexaminar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalações de combate a incêndio, com base em legislaçãoespecífica local

3.3compartimentoum espaço completamente enclausurado por paredes e teto. O compartimento pode ter aberturas para um espaçovizinho, desde que a distância da verga da abertura seja no mínimo 200 mm

3.4controle de incêndiolimitação do tamanho de um incêndio pela descarga de água, de modo a reduzir a taxa de liberação de calore pré-umedecer materiais combustíveis adjacentes e controlar a temperatura dos gases no teto para evitardanos estruturais

3.5dobramento de tubotoda e qualquer ação que implique alteração permanente da linearidade original do tubo

3.6extinção ou supressão de incêndioredução drástica da taxa de liberação de calor de um incêndio e prevenção de seu ressurgimento pela aplicaçãodireta de quantidade suficiente de água através da coluna de gases ascendentes gerados pelo fogo até atingir asuperfície incendiada do material combustível

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3.7material de combustibilidade limitadaum material de construção que não atende à definição de material incombustível, ou seja, tem um valor de calorpotencial de no máximo 8.140 kJ/kg (ver NFPA 359) e atende ao descrito em a) ou b). Materiais sujeitosa aumento de combustibilidade ou de velocidade de propagação de chama acima dos limites aqui estabelecidos,seja por tempo de uso, umidade ou outras condições atmosféricas, devem ser considerados materiaiscombustíveis

a) materiais que tenham base estrutural feita de material incombustível e uma camada superior de espessuramáxima de 3,2 mm, com velocidade de propagação de chama de no máximo 50;

b) materiais, na forma e espessura utilizadas, que não atendam ao descrito em a) e que não tenhamuma velocidade de propagação de chama maior que 25 nem evidência de combustão progressiva contínua,e de composição tal que, caso a superfície seja exposta por corte em qualquer plano, não tenhamuma velocidade de propagação de chama maior que 25 nem evidência de combustão progressiva contínua.

3.8material incombustívelmateriais que, na forma em que são usados e sob as condições esperadas de uso, não devem entrar em ignição,queimar, sustentar combustão ou liberar vapores inflamáveis quando sujeitos a fogo ou calor. Materiais aprovadosno ensaio ASTM E 136 são considerados materiais incombustíveis

3.9pé-direitoaltura livre de um andar de um edifício, medida do piso à parte inferior do teto (ou telhado)

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3.10pequenas salasuma sala classificada como de risco leve, com teto desobstruído e área de piso de no máximo 75 m2

, fechadapor paredes e teto. São permitidas aberturas para um espaço vizinho, desde que a distância da verga da aberturaaté o teto seja de no mínimo 200 mm

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3s11 '''-pressão de trabalho do sistemaa máxima pressão estática (sem vazão) ou dinâmica esperada que é aplicada aos componentes do sistema,excetuando-se golpes de pressão esporádicos

3.12responsável técnicopessoa física ou jurídica responsável, legalmente habilitada, que goza do direito, segundo as leis vigentes,de prestar serviços especializados de execução, projeto e manutenção da instalação do sistema de proteçãocontra incêndio de uma edificação

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3.13sistemas de chuveiros automáticospara fins de proteção contra incêndio, consiste em um sistema integrado de tubulações aéreas e subterrâneasalimentado por uma ou mais fontes de abastecimento automático de água. A parte do sistema de chuveirosautomáticos acima do piso consiste em uma rede de tubulações dimensionada por Tabelas ou por cálculohidráulico, instalada em edifícios, estruturas ou áreas, normalmente junto ao teto, à qual são conectados chuveirosautomáticos segundo um padrão regular. A válvula que controla cada coluna de alimentação do sistema deve serinstalada na própria coluna ou na tubulação que a abastece. Cada coluna de alimentação de um sistemade chuveiros automáticos deve contar com um dispositivo de acionamento de alarme. O sistema é normalmenteativado pelo calor do fogo e descarrega água sobre a área de incêndio

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ABNT NBR 10897:2007

3.14tipos de tetos

3.14.1tetos desobstruidostetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos não impedem o fluxo de calor e a distribuição de água, portantonão afetam fisicamente a capacidade de controle ou extinção de incêndio pelos chuveiros automáticos.Os tetos desobstruídos têm elementos estruturais horizontais vazados. As aberturas nos elementos devemconstituir pelo menos 70 % de sua área e a profundidade dos elementos não deve exceder a menor dimensãodas aberturas. São também considerados desobstruidos todos os tetos onde o espaçamento entre elementosestruturais exceder 2,3 01, medidos entre eixos

3.14.2tetos horizontaistetos cuja inclinação não seja superior ou igual 9 o

3.14.3tetos inclinadostetos cuja inclinação seja superior a 9 o

3.14.4tetos lisostetos contínuos, sem irregularidades, saliências ou depressões significativas

3.14.5tetos obstruidostetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos impedem o fluxo de calor e a distribuição de água, afetandofisicamente a capacidade de controle ou extinção de incêndio pelos chuveiros automáticos

3.14.6tetos planostetos contínuos, em um único plano

3.15tipos de sistemas de chuveiros automáticos

3.15.1ação préviasistema que utiliza chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contém ar, que pode ou não estarsob pressão, conjugado a um sistema suplementar de detecção instalado na mesma área dos chuveirosautomáticos

3.15.2anel fechadosistema de chuveiros automáticos no qual tubulações subgerais múltiplas são conectadas de modo a permitir quea água siga mais do que uma rota de escoamento até chegar a um chuveiro em operação. Neste sistema,os ramais não são conectados entre si, conforme Figura 1

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ABNT NBR 10897:2007

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IAlimentação

Figura 1 - Sistema tipo anel fechado

3.15.3dilúviosistema que utiliza chuveiros abertos fixados a uma tubulação conectada a uma fonte de abastecimento de águapor uma válvula, que é aberta pela operação de um sistema de detecção instalado na mesma área dos chuveiros.Ao ser aberta a válvula, a água flui através da tubulação e é descarregada por todos os chuveiros

3.15.4grelhasistema de chuveiros automáticos no qual as tubulações subgeraís são conectadas a ramais múltiplos.Um chuveiro em operação recebe água pelas duas extremidades do ramal enquanto outros ramais auxiliama transportar água entre as tubulações subgerais (Figura 2)

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Figura 2 - Sistema tipo grelha

3.15.5sistema calculado por Tabelasistema de chuveiros automáticos cujos diâmetros de tubulação são selecionados em Tabelas preparadasconforme a classificação da ocupação e no qual um dado número de automáticos pode ser alimentado pordiâmetros específicos de tubulação

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3.15.6sistema projetado por cálculo hidráulicoum sistema de chuveiros automáticos no qual os diâmetros de tubulação são selecionados com base na perda decarga, de modo a fornecer a densidade de descarga de água necessária, em milímetros por minuto, ou a pressãomínima de descarga ou vazão por chuveiro automático exigida, distribuída com um grau razoável de uniformidadesobre uma área específica

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ABNT NBR 10897:2007

3.15.7tubo molhadosistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contém água e conectada a uma fonte deabastecimento, de maneira que a água seja descarregada imediatamente pelos chuveiros automáticos, quandoabertos pelo calor de um incêndio

3.16componentes do sistema

3.16.1chuveiro automáticoum dispositivo para extinção ou controle de incêndios que funciona automaticamente quando seu elementotermossensível é aquecido à sua temperatura de operação ou acima dela, permitindo que a água sejadescarregada sobre uma área especifica

3.16.2coluna de alimentaçãoas tubulações verticais de alimentação de um sistema de chuveiros automáticos

3.16.3coluna principal de alimentação do sistema (ri ser)tubo não subterrâneo, horizontal ou vertical, localizado entre a fonte de abastecimento de água e as tubulaçõesgerais e subgerais, contando com uma válvula de controle (diretamente na coluna ou no tubo que a alimenta)e um dispositivo de alarme de vazão de água

3.16.4ramaistubos aos quaís os chuveiros automáticos são fixados

3.16.5tubulações geraistubos que alimentam as tubulações subgerais, diretamente ou com conexões

3.16.6tubulações subgeraistubos que alimentam os ramais

3.17fator Kfator que define a capacidade de vazão do chuveiro automático

3.18sensibilidade térmicamedida da velocidade de operação de um elemento termossenslvel, na maneira como instalado em um chuveiroautomático específico. Uma medida da sensibilidade térmica é o índice de tempo de resposta (RTI) medidosob condições padronizadas de ensaio

3.19classificação dos chuveiros quanto ao tipo de acionamento

3.19.1chuveiro automáticochuveiro que possui elemento acionador termossensível, que se rompe ao atingir uma temperaturapredeterminada, descarregando água sobre a área de incêndio

3.19.2chuveiro abertochuveiro que não possui elementos acionadores ou termossensíveis

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ABNT NBR 10897:2007

3.20classificação dos chuveiros automáticos quanto à distribuição de água

3.20.1chuveiro de cobertura extensivatipo de chuveiro projetado para cobrir uma área maior do que a área de cobertura de chuveiros-padrão

3.20.2chuveiro tipo spraychuveiro cujo defletor direciona a água para baixo, lançando uma quantidade mínima de água, ou nenhuma.para o teto'

3.21classificação dos chuveiros automáticos quanto à velocidade de operação

3.21.1chuveiros automáticos de resposta rápidachuveiros automáticos que possuem elementos termossensíveis com RTI igualou menor a 50 m/s 112

3.21.2chuveiro automático de resposta imediata e cobertura estendidatipo de chuveiro automático de resposta rápida, projetado para cobrir uma área maior do que a área de coberturade chuveiros-padrão

3.22classificação dos chuveiros automáticos quanto à orientação de instalação

3.22.1chuveiro em péchuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para cima, contrao defletor

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3.22.2 .~chuveiro embutidochuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, exceto a rosca, é montado dentro de um invólucro embutido

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3.22.3chuveiro flushchuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, incluindo a rosca, é montado acima do plano inferior do teto.Ao ser ativado, o defletor se prolonga para baixo do plano inferior do teto

3.22.4chuveiro lateralchuveiro com defletor especial projetado para descarregar água para longe da parede mais proxirna a ele,em um formato parecido com um quarto de esfera. Um pequeno volume de água é direcionado à parede atrásdo chuveiro

3.22.5chuveiro ocultochuveiro embutido, coberto por uma placa que é liberada antes do funcionamento do chuveiro

3.22.6chuveiro pendentechuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para baixo, contrao defletor

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ABNT NBR 10897:2007

3.23classificação dos chuveiros automáticos quanto às condições especiais de uso

3.23.1chuveiro decorativochuveiro automático pintado ou revestido com camada metálica pelo fabricante

3.23.2chuveiro resistente à corrosãochuveiros automáticos fabricados com materiais resistentes à corrosão, ou com revestimentos especiais,para serem utilizados em atmosferas agressivas

3.23.3chuveiro secochuveiro fixado a um niple de extensão, que possui um selo na extremidade de entrada para permitir quea água ingresse em seu interior somente em caso de operação do chuveiro

4 Ocupaçõeso Anexo A apresenta exemplos de ocupações aplicáveis a esta Nonna.

4.1 Ocupações de risco leve

Compreendem as ocupações ou parte das ocupações onde a quantidade e/ou a combustibilidade do conteúdo(carga incêndio) é baixa, tendendo à moderada, e onde é esperada taxa de liberação de calor baixa a média.

4.2 Ocupações de risco ordinário

4.2.1 Grupo I

Compreendem as ocupaêões ou parte de ocupações onde a combustibilidade do conteúdo é baixa e a quantidadede materiais combustíveis é moderada. A altura de armazenagem não deve exceder 2,4 m e são esperadosincêndios com moderada taxa de liberação de calor.

4.2.2 Grupo 1/

Compreendem as ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a combustibilidade do conteúdoé moderada a alta. A altura de armazenagem não deve exceder 3,7 m e são esperados incêndios com alta taxade liberação de calor.

4.3 Ocupações de risco extra ou extraordinário

4.3.1 Grupo I

Compreendem as ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a combustibilidade do conteúdosão muito altas, podendo haver a presença de pós e outros materiais que provocam incêndios de rápidodesenvolvimento, produzindo alta taxa de liberação de calor. Neste grupo as ocupações não devem possuirlíquidos combustíveis e inflamáveis .

4.3.2 Grupo 11

Compreendem as ocupações com moderada ou substancial quantidade de líquidos combustíveis ou inflamáveis.

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ABNT NBR 10897:2007

5 Materiais e componentes

5.1 Generalidades

5.1.1 Os componentes do sistema devem estar em conformidade com as Normas Brasileiras aplicáveis ou,na falta destas, com as normas internacionalmente reconhecidas.

5.1.2 Recomenda-se que os componentes dos sistemas de chuveiros automáticos sejam avaliados com relaçãoà conformidade aos requisitos estabelecidos nas Normas Brasileiras aplicáveis.

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5.1.3 Os componentes do sistema devem estar classificados para a máxima pressão de trabalho à qual serãoempregados, porém nunca inferior a 1 200 kPa.

5.1.4 Os trechos aparentes da instalação do sistema de chuveiros automáticos devem ser identificados coma cor vermelha. Opcionalmente, a tubulação pode ser identificada com anéis pintados em vermelho, com 0,20 mde largura, a cada 5 m de distância.

5.2 Chuveiros automáticos

5.2.1 Generalidades

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5.2.1.1 Somente chuveiros automáticos não previamente utilizados devem ser instalados.

5.2.1.2 Os chuveiros automáticos devem ser conforme as ABNT NBR 6125 e ABNT NBR 6135.

5.2.2 Fator K de descarga

5.2.2.1 O fator K de descarga é determinado pela fórmula K = Q!JP , onde Q é a vazão e P a pressão.

Todas as referências nesta Norma estão indicadas em Llmin/&.u:ZWO;:::zO~Wo:OUZ<UW~(fJOt--W-,Oa:::n,f-LL<a:::o

5.2.2.2 Os valores de fator"k, relativos à descarga do chuveiro em função de seu diâmetro de orifício, devemobedecer à Tabela 1.

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ABNT NBR 10897:2007

Tabela 1 - Identificação das características de descargados chuveiros automáticos

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I 80 5,6 II I1115

8,0 i

161 11,2 i

Diâmetro nominal da rosca I

mm

DN 15

DN15

DN 15

DN 15

DN 15

DN 15 ou DN 20

DN 15 ou DN 20 -1IDN 20

I 242 16,8

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I 323 22,4 I DN 25

I1,1 363 25,2 ,

,403 28,0 I

DN 20

DN 25

5.2.3 Temperatura

DN 25

5.2.3.1 As temperaturas nominais de operação dos chuveiros automáticos são indicadas na Tabela 2.

5.2.3.2 Exceto no caso de chuveiros automáticos decorativos e de chuveiros automáticos resistentes à corrosão,os chuveiros automáticos de liga fusível devem ter seus braços pintados e os de bulbo de vidro devem ter o líquidocolorido, conforme Tabela 2. Os chuveiros automáticos resistentes à corrosão podem ser identificadosde três maneiras: com um ponto no topo do defletor, com revestimentos de cores específicas e pela cor dosbraços.

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ABNT NBR 10897:2007

Tabela 2 -limites de temperatura, classificação e código de cores dos chuveiros automáticos

,,' Máxima limites deI temperatura noI teto temperatura

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Vermelha ou laranja1--~----+--------+------1--------+--

I

Classificação datemperatura Código de cores Cor do líquido do

bulbo de vidro

38 57-77 Ordinário Incolor ou preta

66 79-107

Azul

Intermediário Branca Amarela ou verde

107 121 -149 Alto Azul

'149 163 - 191 Extra-alto Vermelha Roxa

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I, 246L 329

260 - 302 PretaUltra-alto Laranja

Ultra-alto Laranja Preta343

5.2.4 Revestimentos especiais

5.2.4.1 Chuveiros automáticos devem possuir revestimentos especiais, resistentes à corrosão, quando instaladosem locais onde haja a presença de vapores corrosivos, umidade ou outras condições ambientais capazesde provocar danos.

5.2.4.2 Os revestimentos anticorrosivos devem ser aplicados exclusivamente pelos fabricantes dos chuveirosautomáticos." ..

5.2.4.3 A menos que indicado pelo fabricante, o chuveiro automático não deve ser pintado e qualquer chuveirorevestido só pode ser substituído por outro de mesmas características, incluindo diâmetro do orifício, temperaturanominal de operação e distribuição de água.

5.2.4.4 Qualquer acabamento ornamental do chuveiro automático deve ser executado pelo fabricante.

5.2.5 Canoplas e invólucros

5.2.5.1 Canoplas e invólucros não metálicos devem ser fornecidos pelo fabricante do chuveiro automático.

5.2.5.2 Canoplas e invólucros usados com chuveiros automáticos embutidos ou não aparentes devem serfornecidos em conjunto com os chuveiros automáticos.

5.2.6 Proteções

Os chuveiros automáticos instalados em locais sujeitos a danos mecânicos devem ser providos com proteções.

5.2.7 Estoque de chuveiros automáticos sobressalentes

5.2.7.1 Devem ser .rnantídos chuveiros automáticos sobressalentes para substituição imediata em casode operação ou dano. Esses chuveiros automáticos devem possuir as mesmas características dos quese encontram instalados e devem ser mantidos em local cuja temperatura não supere 38 'C.

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5.2.7.2 Uma chave especial para retirada e instalação dos chuveiros automáticos deve estar disponível juntoa eles.

5.2.7.3 O estoque de automáticos sobressalentes deve incluir todos os modelos instalados, devendo sercomposto da seguinte forma:

a) 6 chuveiros, no mínimo, para sistemas com até 300 chuveiros automáticos automáticos;

b) 12 chuveiros, no mínimo, para sistemas com 301 a 1 000 chuveiros automáticos automáticos;

c) 24 'chuveiros no mínimo, para sistemas com mais de 1 000 chuveiros automáticos automáticos.

5.3 Tubos de condução não enterrados

Os tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender ou exceder os requisito estabelecidosem 5.3.1 a 5.3.4. O tipo e classe de tubos, bem como as proteções adicionais para uma instalação específica,devem ser determinados considerando-se sua resistência ao fogo, pressão máxima de serviço, condiçõesde legislação quanto ao carregamento de compactação do solo, tráfego ou veículos etc.

5.3.1 Tubos de aço

5.3.1.1 Tubos de aço (com ou sem costura) devem ser conforme as ABNT NBR 5580, ABNT NBR 5590e ASTM A135.

5.3.1.2 Tubos de aço unidos por solda ou por acoplamento mecânico, para pressões até 2,07 MPa, devem serconforme as ABNT NBR 5580 - classe leve, ABNT NBR 5590 - classe normal e ASTM A 135 - sch 10.

5.3.1.3 Tubos de aço unidos por conexões rosqueadas, para pressões até 2,07 MPa, devem ser conformeas ABNT NBR 5580 - classe leve e ABNT NBR 5590 - classe normal.

5.3.2 Tubos de cobre

Tubos de cobre (sem costura) devem ser conforme a ABNT NBR 13206.

5.3.3 Outros tipos de materiais

Outros tipos de tubos podem ser utilizados, desde que comprovada mente testados por laboratórios de entidadesou instituições de reconhecida competência técnica, atendendo aos requisitos quanto à sua aplicabilidadeem sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, incluindo, mas não se limitando a, tubosde CPVC - poli (cloreto de vinila) clorado unidos por conexões soldadas conforme a ASTM F 442 e ANSIIUL 1821,para ocupações de risco leve, até pressões de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes até 65 "C.

5.3.4 Dobramento em tubos de condução

Não se recomenda o dobramento em tubos de aço, tubos de cobre e outros tipos de materiais.

5.4 Tubos de condução enterrados

Tubos de condução enterrados, utilizados nos sistemas de chuveiros automáticos, devem atender aos requisitosestabelecidos a seguir:

a) tubos de aço (com ou sem costura): ABNT NBR 5580 e ABNT NBR 5590;

b) junta elástica para tubos e conexões: ABNT NBR 7674;

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~ c) tubos e conexões de ferro dúctil: ABNT NBR 7675 e ISO 2531;õ.

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d) tubos e conexões de PVC: ABNT NBR 5647-1, ABNT NBR 5647-2, ABNT NBR 5647-3 e ABNT NBR 5647-4;

e) tubos de cobre (sem costura): ABNT NBR 13206.

5.5 Conexões

5.5.1 As conexões utilizadas nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender aos requisitosestabelecidos a seguir:

a) ferro fundido maleável: ABNT NBR 6943 e ABNT NBR 6925;

b) aço para solda: ANSI B 16.9;oLl

'g c) cobre: ABNT NBR 11720;a,

d) outros tipos de conexões, desde que comprovadamente testadas por laboratórios de entidades ou instituiçõesde reconhecida competência técnica, atendendo aos requisitos quanto à sua aplicabilidade em sistemasde proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, incluindo, mas não se limitando às de CPVC -poli (cloreto de vinila) clorado conforme a ASTM F 437, ASTM F 438, ASTM F 439 e ANSI/UL 1821,para ocupações de risco leve, até pressões de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes até 65°C.

5.5.2 Conexões do tipo uniões rascadas (uniões com rosca) não devem ser usadas em tubulações de diâmetromaior do que 51 mm. Uniões que não sejam do tipo roscadas (uniões sem rosca) devem ser do tipoespecificamente indicadas para uso em sistemas de chuveiros automáticos.

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5.5.3 Luvas de redução ou buchas de redução devem ser usadas sempre que houver alguma mudançano diâmetro da tubulação. Deve ser dada preferência ao uso de luvas de redução.

5.5.4 O acoplamento de tubos e conexões rascados deve ser conforme 5.5.4.1 e 5.5.4.2.

5.5.4.1 As roscas dos tubos e conexões rosqueadas devem estar em conformidade com as ABNT NBR 12912e ABNT NBR NM ISO 7-1. ."..5.5.4.2 Vedantes podem ser utilizados, desde que garantam a vedação quando aplicados somente na rascaexterna. No caso de utilização de fibras vegetais, deve ser aplicado zarcão ou primer.

5.5.5 O acoplamento de tubos e conexões de aço soldados deve ser conforme 5.5.5.1 a 5.5.5.5.w(j)

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5.5.5.1 Recomenda-se que os métodos para solda em tubos e conexões estejam conforme a AWS B2.1.

5.5.5.2 Tubos de aço com diâmetros inferiores a DN 65 não podem receber derivações através de soldagem.

5.5.5.3 Os tubos de aço podem ser soldados topo a topo, desde que bise lados.

5.5.5.4 Onde for empregado o processo de soldagem, devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) devem ser executados furos nos tubos com diâmetros iguais aos internos das conexões antes de estas seremsoldadas;

b) materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser retirados e descartados:o>.;;;::I

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c) cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as saliências internas e resíduos de solda devem serretirados;

d) conexões não devem transpassar para região interna dos tubos;

e) chapas de aço não devem ser soldadas na terminação de tubos ou conexões;

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ABNT NBR 10897:2007

f) conexões não devem ser modificadas;

g) acessórios de suporte e fixação de tubulação (tirantes, grampos, porcas etc.) não devem ser utilizadosna soldagem de tubos ou conexões;

h) h) na mudança de diâmetros nominais das tubulações, devem ser empregadas conexões apropriadas.

5.5.5.5 Qualificações e registros: Os procedimentos de solda devem ser preparados e qualificados peloinstalador ou fabricante antes da realização de qualquer processo de so!dagem. Devem ser observadasqualificações do processo de solda e dos soldadores de acordo com a AWS B2.1.

5.5.6 O acoplamento por encaixe deve ser conforme 5.5.6.1 e 5.5.6.2.

5.5.6.1 Tubos acoplados com conexões encaixadas, devem ser executados por uma combinação aprovada deanéis de vedação e sulcos. Os sulcos devem possuir dimensões compatíveis com as conexões.

5.5.6.2 Conexões encaixadas, incluindo juntas utilizadas em sistemas de tubulação seca, devem ser adequadaspara este fim.

5.5.7 O acoplamento de tubos e conexões de cobre deve ser conforme 5.5.7.1 a 5.5.7.5.

5.5.7.1 A união de tubos de cobre deve ser feita por conexões, utilizando-se brasagem capilar.

5.5.7.2 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco leve, desde quea temperatura dos chuveiros automáticos não ultrapasse 100°C.

5.5.7.3 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco leve e ordinário,Grupo I, independentemente da temperatura de ativação dos chuveiros automáticos, desde que a tubulação estejasobre o forro.

5.5.7.4 Materiais de adição para solda devem estar de acordo com a ABNT NBR 5883. Materiais de adição parabrasagem, se utilizados, não devem ser do tipo corrosivo..~.5.5.7.5 O acoplamento de tubos e conexões de cobre deve ser conforme a ABNT NBR 15345.

5.5.8 Acoplamento para tubos e conexões de CPVC: os tubos e conexões de CPVC, com seu respectivoadesivo, devem atender aos requisitos exigidos pela ANSlíUL 1821.

5.5.9 Podem existir outros meios de conexão, conforme 5.5.9.1 e 5.5.9.2.

5.5.9.1 Outros métodos de acoplamento para utilização em instalações de chuveiros automáticos podem serutilizados e instalados de acordo com suas instruções específicas e limitações de instalação e aprovados porautoridade competente.

5.5.9.2 É proibido o uso de solda ou corte por maçarico para reparos ou alterações no sistema de chuveirosautomáticos.

5.6 Válvulas

5.6.1 Todas as válvulas que controlam as ligações entre sistemas de alimentação de água para combatea incêndio e tubulações de sistemas de chuveiros automáticos devem ser do tipo "indicadora", Essas válvulasdevem ser construídas de tal maneira que não possam ser fechadas, desde a posição totalmente aberta,em menos de 5 s, considerando a máxima velocidade possível de operação.

5.6.2 Todas às válvulas de teste, dreno e controle de vazão devem ser providas de placas de identificaçãode plástico rígido ou metal à prova de corrosão ou intempéries. Essas placas de identificação devem ser fixadaspor meio de fios ou correntes resistentes à corrosão ou outro meio aprovado.

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ABNT NBR 10897:2007

5.7 Conexões de ensaio (drenas de fim de linha)

Cada sistema de chuveiros automáticos deve ser provido de uma conexão de ensaio, cuja principal função é testaro funcionamento dos alarmes de fluxo de água (gongo, chave de fluxo), A conexão deve ser composta por umatubulação de diâmetro nominal mínimo de 25 mm, dotada de válvula-globo e de um bocal com orifício nãocorrosivo, de diâmetro nominal igual ao do chuveiro automático de menor orifício utilizado no sistema, obedecendoainda às condições descritas a seguir:

a) o orifício pode ser obtido com um chuveiro automático cujo defletor tenha sido removido;o~ b) a conexão deve ser situada no ponto mais hidraulicamente desfavorável de cada instalação, levando-se<D~ em consideração a posição da válvula de alarme ou chave detectora de fluxo d'água principal (ver Figura 3);o-o'õ c) em edificações de múltiplos pavimentos ou em instalações divididas em setores controlados cada um porCl)a, uma chave detectara de fluxo d'água secundária, a conexão de ensaio de cada setor pode ser situada~ em qualquer ponto do setor (ver Figura 4);,..-og d) a conexão deve ser situada em local de fácil acesso, onde possa ser observada a descarga de água,lÔ..;tNc0Nl..')

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tubo resistente àcorrosãocom um chuveirocortado com o mesmodiâmetro e orifício dochuveiro utilizado nainstalaçãoE

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Piso

Válvula fim de linha e dreno

Figura 3 - Conexão de ensaio no ponto mais desfavorável do sistemao>"iij::I

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ABNT NBR 10897:2007

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I ,r: i •.•DN 25 l;Mn ON 25 '.- er corrosao. e orificio Igual ao do menorI ,~-u . .., U •• u·~· chuveiro utilizado na instalação~-::; ~ I

E ti:::l I&. I

vai para sistema de chuveiros do setor.•

NA = Normalmente abertaNF = Normalmente fechada

Figura 4 - Conexão setorial de dreno, ensaio e alarme

5.8 Tomada (conexão) de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros

5.8.1 A conexão de recalque para o sistema de chuveiros automáticos deve ser instalada conformeas Figuras 5 e 6.

5.8.2 O dispositivo de tomada de recalque deve ainda possuir duas entradas de água de DN 65, providasde adapta dores e tampões tipo engate rápido.

5.8.3 A tomada de recalque deve ser localizada na fachada principal ou muro da divisa com a rua, a uma alturamlnima de 0,60 m e máxima" de 1,00 m em relação ao piso, conforme Figura 5.

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CORTE A A

A A

PLANTA

Figura 5 - Tomada de recalque na fachada da edificação

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5.8.4 Se for comprovado ser tecnicamente impossível atender ao exigido em 5.8.3, a tomada de recalque podeser localizada dentro de uma caixa de alvenaria, conforme Figura 6, com tampa metálica, como indicadorde "Recalque".

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Figura 6 - Tomada de recalque em caixa de alvenaria

5.8.5 Quando a rede de alimentação for comum para chuveiros automáticos e hidrantes, e existir acesso fácile direto aos hidrantes externos, estes podem substituir a tomada de recalque, desde que sejam duplos.

5.9 Alarmes de fluxo de água

5.9.1 O alarme de fluxo de água deve ser específico para sistemas de chuveiros automáticos e deve serativado pelo fluxo de água equivalente ao fluxo em um chuveiro automático de menor orifício instalado no sistema.O alarme sonoro deve ser acionado no máximo 5 min após o início do fluxo e deve continuar até sua interrupção.

5.9.2 Sistemas de tubulação molhada: Os equipamentos de alarme para sistemas de tubulação molhadadevem ser constituídos de uma válvula de retenção e alarme ou outro detector de fluxo.

5.9.3 Sistemas de pré-ação e dilúvio: Os equipamentos de alarme para sistemas de pré-ação e dilúvio devemser constituídos de alarmes acionados independentemente pelo sistema de detecção e pelo fluxo de água.

5.9.4 As chaves de alarme de fluxo de água tipo palheta, com retardo automático, devem ser instaladasapenas em sistemas de tubo molhado.

5.9.5 O dispositivo de alarme deve ser mecânico ou elétrico, de forma a emitir um sinal audível, pelo menos20 dB acima do ruído normal da área considerada. Caso o nível de ruído da área considerada não permitao cumprimento deste item, um sinalizador visual tipo estroboscópico deve ser utilizado.

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ABNT NBR 10897:2007

5.9.6 Toda tubulação dos gongos hidráulicos deve ser feita com material resistente à corrosão e em diâmetronão inferior a DN 20.

5.9.7 Os acessórios para operação de alarmes elétricos devem ser instalados conforme a ABNT NBR 5410.

5.9.8 O dreno do dispositivo de alarme deve ser dimensionado de modo a não haver transbordamento.

5.10 Suportes

5.10.1 _ Devem ser utilizados apenas materiais ferrosos na fabricação de suportes.

5.10.2 As tubulações do sistema de chuveiros automáticos devem ser convenientemente suportadaspor colunas, vigas, paredes, tetos e estruturas do telhado de um prédio, levando-se em consideração queos suportes devem sustentar cinco vezes a massa do tubo cheio d'água mais 100 kg em cada ponto de fixação.

5.10.3 As tubulações não devem ser sustentadas pelas telhas de um telhado, a não ser em casos especiais,quando os suportes forem formados por elementos de chapas metálicas ou por concreto com resistência suficientepara suportá-tos. considerados os requisitos estabelecidos em 5.10.2.

5.10.4 Quando a tubulação for instalada abaixo de dutos de ar, deve ser sustentada pela estrutura da edlflcaçâoou pelos suportes dos dutos, desde que seja capaz de resistir a carga especificada em 5.10.2.

5.10.5 Os tirantes dos suportes devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas especificadasem 5.10.2 e de diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 3.

Tabela 3 - Diâmetro dos tirantes em função dos tubosc---------------T-i Tubulação ,

I DN I! II Até 100 II I

Diâmetro do tirante do suporte l

:,: I1"- De 125 a 200 I 12,7I II De 250 a 300 II I

5.10.6 Os suportes em "U" devem ser de ferro redondo, dimensíonados segundo as cargas especificadasem 5.10.2 e de diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 4.

Tabela 4 - Diâmetro do suporte em "U" em função dos tubos

Tubulação I Diâmetro do suporte "U"

DN I mm

De 65 a 150 9,5

De 200 12,7

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ABNT NBR 10897:2007

5.10.7 A distância máxima entre suportes para tubos de aço, cobre e CPVC deve ser conforme Tabela 5.

Tabela 5 - Distância máxima entre suportes (em metros)

,- Diâmetro nominal I 20 'li 25 I 32 I 40 I' 50 I 6SlaO I 90 11100, 125 I 150 I 200 !, mm I" I I t j I I I II I I I t j 1 I I I

I I I I I I I I I I I I I i! I i I I I I i I I , ! II Tubo d~ aço, ! N/A i 3,65 I 3,65 I 4,60 I 4,60 I 4,60 ! 4,60 i 4.60 I 4,60 II 4,60 i 4,60 I 4,60 1I

'I exceto rosqueado i I I I I I i I ,I I, 'I' I I ' , I I 'I de parede delgada I ! I 1I I I l I I ' !I- I I! I I i I I I1-.- I I, I ' I I T i ~I Tubo de aço I N/A 3,65! 3,65 I 3,65 I 3,65 I 3,65 i 3,65 : N/A ! N/A I NiA I N/A ! N/A !IrosQueado I I i i ! 'I I i I I I I' II I I I ! I I' I ' I! de parede delgada I ' ! I i ! I I I I I II----------------+----~-----~----r-----+------t------t----t----+-----~-----I-------!------~i Tubo de cobre 'R' 2,45 I 2,45 ! 3,05 I 3,05 I 3,65 I 3,65 ! 3,65 I 4,60 I 4,60 'I 4,60 I 4,60 i 4,60 iI I j ! I I ! I I I II ! ! I I I I I I II CPVC 11,70 11,80 /2,00 /2,15/2,4512,7513,05 N/A I N/A I N/A I N/A I N/A I

5.10.8 Para os tubos de CPVC, quando houver um chuveiro automático instalado entre dois suportes,a distância máxima permitida entre os suportes não deve exceder 0,90 rn, 1,20 m, 1,50 m e 2,10 m paratubos DN 20, DN 25, DN 32 e acima de DN 40, respectivamente, sendo que o chuveiro automático deve estarinstalado no centro das distâncias mencionadas.

5.10.9 Deve ser instalado um suporte entre dois chuveiros automáticos, exceto nos casos estabelecidosa seguir:

a) quando o espaçamento entre chuveiros automáticos for inferior a 1,80 m, a distância entre suportes não deveexceder 3,7 m, não sendqnecessária a colocação de suportes em cada trecho da tubulação.

b) em derivações, para tubos de cobre até DN 25 e comprimento máximo de 0,30 rn, e para tubos de aço atéDN 25 e comprimento máximo de 0,60 m, conforme mostra a Figura 7.

-+--i-t- r Suportes

Poro tubo de cobre de até 25mm,móximo 3Ocm.

Poro tubo de aço de até 25mm. mdxlmo 60 em.Não é nécessdrio suporte.

Figura 7 - Comprimento máximo das derivações

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ABNT NBR 10897:2007

5.10.10 A distância mínima permitida entre os chuveiros automáticos instalados na posição em pé e os suportesé de 8 em.

5.10.11 A distância máxima permitida entre o chuveiro automático da ponta dos ramais e o suporte mais próximonão deve exceder 0,90 m e 1,2 m para tubos de aço DN 25 e DN 32, respectivamente. Quando estes limites foremexcedidos, a tubulação deve ser prolongada além do chuveiro automático dos ramais até ultrapassar a terçaou viga mais próxima e sustentar os chuveiros automáticos conforme Figura 8.

Máximo ü,9Om poro tubO de até 25mmMáximo 1,20mporo tubo de 32mm

r= 1,80m nõo requersuportes

Tampão

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..,.im. O,90m poro tubo d•••• 25 mm \Mcíllimo 1,20 m poro tubo de 32mm ~

Coso contrdrio,prolongaf oté aqui

Figura 8 - Distância máxima entre chuveiros automáticos da ponta de ramais e suportes

5.10.12 Quando o comprimento do primeiro tubo dos ramais junto a subgeral medir até 1,80 rn, o suporte nãoé necessário, conforme Figura 8.

5.10.13 Para tubos de CPVC, a distância máxima permitida entre o chuveiro automático da ponta dos ramaise o suporte mais próximo não deve exceder 0,15 m, 0,20 m e 0,30 m para tubos de DN 20, DN 25 e acima de DN32, respectivamente.

'''.,5.10.14 Nas subgerais deve ser instalado no mínimo um suporte entre cada dois ramais, exceto nos casosestabelecidos a seguir:

a) nos vãos formados entre tesouras ou vigas, onde são instalados dois ramais, o suporte intermediárioda subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro trecho de tubo de cadaramal, diretamente fixado na terça mais pr~xima e paralela à subgeral, conforme Figura 9;

b) nos vãos formados entre tesouras ou vigas, onde são instalados três ou mais ramais, somente um suporteintermediário na subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro trecho de tubode cada ramal diretamente fixado na terça mais próxima e paralela à subgeral, conforme Figuras 10 e 11;

c) no final de uma subgeral, deve ser colocado um suporte preso a um ferro-cantoneira, fixado nas terçasem ambos os extremos, a menos que a subgeral seja prolongada até a próxima tesoura ou viga, empregandoum suporte comum neste ponto e suprimindo o suporte intermediário entre os ramais.

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Figura 9 - Posição de suportes entre tesouras ou vigas - Situação A

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1..- I- Suporte intermediário podeser omitido

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É requerido um suporte na primeira terça. se o suporte

v/Intermediário for omitido

v ; /""'\ I.....••.•. I.....••.•. [, "....., '-" ~ \::7 ~ '-' I ~I J \.JRamais

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Figura 10 - Posição de suportes entre tesouras ou vigas - Situação B

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ABNT NBR 10897:2007

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Figura 11 - Posição de suportes entre tesouras ou vigas - Situação C

5.10.15 Nas tubulações gerais devem ser colocado no mínimo um suporte a cada 4,60 m de tubulação.

5.10.16 Nas subidas o,u descidas devem ser colocado no mínimo um suporte em cada nível, próximoà extremidade superior, de modo a aliviar a carga nas conexões e acessórios.

5.10.17 Na subida principal deve ser colocado no mínimo um suporte próximo à extremidade superior, de modoa aliviar a carga sobre as conexões e válvulas de alarme.

5.10.18 Na Figura 12 são mostrados tipos de suportes normalmente empregados em sistemas de chuveirosautomáticos. Outros tipos podem ser empregados, desde que construídos de maneira a atender aos requisitosde 5.10.2.

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ABNT NBR 10897:2007

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Figura 12 - Suportes

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ABNT NBR 10897:2007

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Figura 12 - Suportes (continuação)

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ABNT NBR 10897:2007

6 Requisitos dos sistemas

6.1 Sistemas de tubo molhado

6.1.1 Manõmetros

Quando forem utilizadas válvulas de retenção e alarme ou válvulas de retenção, um manômetro deve ser instaladoacima e outro abaixo de cada válvula. Os manômetros devem ter fundo de escala de no mínimo o dobroda pressão do sistema no ponto em que forem instalados e devem ser instalados de modo a poderem serremovidos.·

6.1.2 Válvulas de alívio

6.1.2.1 Um sistema de tubo molhado em forma de grelha deve ter uma válvula de alívio de no rrururno6,4 mm, regulada para operar a no máximo 1,21 MPa. Preferencialmente esta válvula deve ser instaladana coluna principal de alimentação, imediatamente acima da válvula de retenção e alarme.

6.1.2.2 Nos casos em que a pressão máxima do sistema for maior que 1,14 MPa, a válvula de alívio deve abrir70 KPa acima da pressão máxima do sistema.

6.1.3 Sistemas auxiliares<o1---'(J)

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É permitida a utilização de sistemas de tubo molhado para a alimentação de sistemas auxiliares do tipo açãoprévia ou dilúvio, desde que a fonte de abastecimento de água seja adequada.

6.2 Sistemas de ação prévia e sistemas dilúvio

6.2.1 Válvula automática de controle

A válvula automática de controle deve também poder ser operada manualmente, independentementedos detectares e dos chuveiros automáticos. O acionamento manual pode ser feito com auxílio de dispositivohidráulico, pneumático ou mecânico.

6.2.2 Manômetros

Os manômetros devem ter fundo de escala de no mínimo o dobro da pressão do sistema no ponto em que foreminstalados e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos, nos seguintes locais:

a) a montante e a jusante da válvula de ação prévia e a montante da válvula dilúvio;

b) na linha de abastecimento de ar para as válvulas de ação prévia e dilúvio.

6.2.3 Detecção

Podem ser usados sistemas hidráulicos (por exemplo, chuveiros automáticos), pneumáticos, detectaresconvencionais de fumaça, de calor, de radiação por infravermelho e ultravioleta, dependendo do tipo de risco a serprotegido.

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6.2.4 Localização e proteção de válvulas de controle do sistema

6.2.4.1 As válvulas de controle e a tubulação devem ser protegidas contra danos mecânicos.

6.2.4.2 Os abrigos de válvulas devem ser iluminados e ventilados.

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6_2.5 Sistemas de ação prévia

6.2.5.1 Classificação dos sistemas de ação prévia

a) sistema com bloqueio simples: sistema com bloqueio simples permite a entrada de água na tubulaçãode chuveiros automáticos após a operação dos detectares;

b) sistema sem bloqueio: sistema sem bloqueio permite a entrada de água na tubulação de chuveirosautomáticos após a operação dos detectores ou dos chuveiros automáticos;

c) sistema com bloqueio duplo: sistema com bloqueio duplo permite a entrada de água na tubulaçãode chuveiros automáticos quando da operação dos detectores e dos chuveiros automáticos.

6.2.5.2 Dimensões do sistema

6.2.5.2.1 No máximo 1 000 chuveiros automáticos devem ser controlados por uma única válvula de ação prévia.

6.2.5.2.2 Nos casos dos sistemas de ação prévia com bloqueio duplo, cada válvula de ação prévia devecontrolar no máximo 2 800 L, a menos que o sistema tenha sido dimensionado para descarregar águapela conexão de teste de fim de tinha em não mais que 60 s. A contagem deve ser iniciada à pressão normalde ar no sistema, após operação do sistema de detecção e no momento em que a conexão de testede fim de linha for totalmente aberta.

6.2.5.3 Supervisão

6.2.5.3.1 A supervisão, tanto elétrica quanto mecânica, se refere ao monitoramento constante da pressão de are do equipamento de detecção para garantir a integridade do sistema.

6.2.5.3.2 Os detectores e tubulações aéreas devem ser supervisionados automaticamente em sistemascom mais de 20 chuveiros automáticos. Os sistemas de ação prévia sem bloqueio e com bloqueio duplo devemmanter uma pressão mínima de ar de supervisão de 50 kPa.

.".6.2.5.4 Chuveiros automáticos em pé

6.2.5.4.1 Para evitar o acúmulo de água em áreas sujeitas a congelamento e também para evitar o acumulo desedimentos, independentemente da temperatura do local, os sistemas de ação prévia devem utilizar chuveirosautomáticos em pé.

6.2.5.4.2este fim.

Chuveiros automáticos do tipo seco podem ser usados, desde que ensaiados e aprovados para

6.2.5.4.3 Chuveiros automáticos pendentes, instalados com curvas de retomo, podem ser usados quandoos chuveiros automáticos e as curvas de retorno estiverem localizados fora da área sujeita a congelamento.

6.2.5.4.4 Chuveiros automáticos laterais podem ser usados, desde que instalados de modo a não permitirque a água fique retida no chuveiro.

6.2.5.5 Configuração do sistema

Sistemas de ação prévia com bloqueio duplo não devem ser do tipo grelha.

6.2.6 Sistemas de dilúvio

6.2.6.1 Os sistemas de detecção de sistemas de dilúvio devem ser supervisionados automaticamente.

6.2.6.2 Os sistemas de dilúvio devem ser projetados por cálculo hidráulico.

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ABNT NBR 10897:2007

6.3 Sistemas de chuveiros para proteção contra incêndios externos

6.3.1 Aplicaçõeso<:'1<DoÔ)N

o'f)VlQ)o..E

Sistemas de proteção contra incêndios externos podem ser usados em edificações que tenham ou não seu interiorprotegido por um sistema de chuveiros automáticos.

6.3.2 Abastecimento e controle de água

6.3.2.1 Os chuveiros para proteção contra incêndios externos devem ter abastecimento de água semelhante aoutilizado para sistemas de chuveiros automáticos internos.

6.3.2.2 Quando aprovadas pela autoridade competente, outras fontes de abastecimento, tais como bombas ouconexões de recalque, podem ser usadas.

6.3.2.3 A fonte de abastecimento deve ser capaz de alimentar simultaneamente todos os chuveiros externosdurante um período de no mínimo 60 mino

6.3.2.4 Nos casos em que o abastecimento for feito por conexões de recalque, estas não devem ser afetadaspelo incêndio causador da exposição.

6.3.3 Controle<!Cl1---'fI)

U5~«irt-

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zwO;::Zo~

6.3.3.1 Cada sistema de chuveiros externos deve ter uma válvula de controle independente.

6.3.3.2 Os chuveiros devem ser de tipo aberto ou automático. Os chuveiros de tipo aberto controladosmanualmente devem ser utilizados somente quando houver pessoal capacitado para operar o sistema. Quandoacionados automaticamente, os chuveiros automáticos devem ser controlados por detectores projeta dos para estaaplicação específica.

6.3.4 Componentes do sistema'1.t

6.3.4.1 Válvulas de drenagem

Cada sistema de chuveiros externos deve ter uma válvula de drenagem independente instalada à jusante de cadaválvula de controle. Esta válvula não é necessária quando os chuveiros forem abertos e a alimentação de água forfeita por cima.

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o5:2Z<-:t:ow2(f)

o1-.UI._,oc:r::LLt-u,<:a::o

6.3.4.2 Válvulas de retenção

Quando os chuveiros forem instalados em duas fachadas adjacentes de um edifício com o objetivo de protegê-Iocontra incêndios externos de origem independente e distinta, e caso os ramais tenham válvulas de controleindependentes para cada fachada, as extremidades dos dois ramais devem ser conectadas e devemser instaladas válvulas de retenção de modo que o último chuveiro de uma fachada opere juntamente comos chuveiros da outra (ver Figuras 13 e 14). A tubulação entre as duas válvulas de retenção deve ter um dreno.Como alternativa, um chuveiro adicional deve ser instalado na fachada adjacente, no mesmo ramal.

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ABNT NBR 10897:2007

:U11 ~ Sistem.a BI I

ij r'l~""" V.ál•••ul.a de1 li retenção

_ I~,====.~~~-,:,:.'.~

: Inclinar os tubos:para drenarpelos chuveiros

Válvula deretenção

Sistema A

Figura 13 - Arranjo típico das válvulas de retenção

''1.

"5~J

Figura 14 - Arranjo alternativo das válvulas de retenção

6.3.4.3 Disposição do sistema

Quando uma exposição afeta duas fachadas do edifício protegido, o sistema não deve ser subdividido entreas duas fachadas, devendo operar como um único sistema.

6.3.5 Filtros

Quando forem usados chuveiros com fator K nominal menor que 40, um filtro deve ser instalado na tubulaçãode alimentação dos chuveiros automáticos.

6.3.6 Chuveiros

Somente chuveiros automáticos apropriados para uso em janelas, paredes laterais ou cumeeiras devem serinstalados, exceto nos casos em que possa ser demonstrado que uma cobertura adequada pode ser conseguídacom outros tipos de chuveiros automáticos. Chuveiros automáticos de orifícios pequenos ou grandes podemser usados.

29 ~

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6.4 Sistemas para câmaras frigoríficas e outros ambientes refrigerados

6.4.1 Os requisitos desta subseção se aplicam somente a ambientes refrigerados cuja temperatura seja inferiora O °C, com o objetivo de evitar a formação de gelo dentro da tubulação,

6.4.2 Nos locais em que a tubulação entrar em um ambiente refrigerado através de uma parede ou piso, deveser instalado um tubo que possa ser removido facilmente próximo à parede, dentro do espaço refrigerado.O comprimento removível de tubo deve ter no mínimo 800 rnrn, conforme Figura 15.

6.4.3 Um alarme que indique baixa pressão de ar deve ser conectado a uma área com presença humanapermanente. Não é necessário enviar o sinal de alarme para uma área com presença humana permanente quandoo sistema for equipado com alarme local de baixa pressão de ar e tenha um dispositivo que automaticamentemantenha a pressão de ar.

6.4.4 Tubulações gerais, subgerais e ramais instalados em ambientes refrigerados devem ter inclinação de4 mm por metro.-e-

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-c-:oooi?5""NC0Nlf)

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6.4.5 O ar utilizado nos sistemas deve ser extraído da sala que tiver a temperatura mais baixa, para reduziro teor de umidade do ar. Isso não se aplica nos casos em que for usado nitrogênio em cilindros em vez dear comprimido.

Área não refrigerada -.-Al" Área refrigerada

Duas seções de tubo Ifacilmente removíveis i 800 mm

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Válvula de controle_ •. L-1d V"1v I d 11: 1normaljnente aberta a 11 ~ e'" retençao i

Válvula de retenção com j I I '-' aoorifício de 2,5 mm na •. »: I ..:portinhola

Válvula seca ou I Duas linhas defomecimerrtode ação prévia r I Ide ar facilmente remlNÍlleis

Válvula de controlei _<...=' 1principal ,1o::r::U. i ~- I

Entrada de água -_li_ I i I 1

I<~::,! . .

Regulador de pressão - r I

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FUI" coalescente "~-

Compressor e _~tanque de ar

(~--.. Pressão de ar1('1,~,-",' Fonte de abastecimento de ar

r"', Pressão de ar!.p:;.'\... ./ Fonte de abastecimento de água

NOTA 1 Se os manômetros P1 e P2 indicarem pressões iguais, isso pode significar que a linha de ar está bloqueadaou o abastecimento de ar está com defeito.

NOTA 2 Secador e filtro não são necessários quando a capacidade do sistema for menor que 950 L

Figura 15 - Sistemas de chuveiros automáticos em área refrigerada usada paraminimizar a formação de gelo

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6.4,6 Uma válvula de controle do tipo indicadora deve ser instalada em cada coluna de alimentação, do ladode fora do ambiente refrigerado, para a realização de teste operacional do sistema.

6.4.7 Uma válvula de retenção com um orifício de 2,4 mm na portinhola deve ser instalada na colunade alimentação do sistema.

6.4,8 A tubulação de ar que entra no ambiente refrigerado deve ser equipada com duas linhas de fornecimentofacilmente removíveis com comprimento mínimo de 1,9 m e DN 25 mínimo, conforme indicado na Figura 16.Cada linha de abastecimento deve ter válvulas de controle localizadas na área não refrigerada. Somente umalinha de fornecimento de ar deve ser mantída aberta por vez para fornecer ar do sistema. Não é necessáriousar as duas linhas quando for usado nitrogênio em cilindros em vez de ar comprimido.

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NOTA 1

NOTA 2NOTA 3

Válvulas de retenção com orifício de 2,5 mm na portinhola não são necessárias, se a água de purga não for usada.

A conexão do fomecimento de ar deve ser feita no topo ou na lateral do tubo do sistema.Cada linha de ar removível terá diâmetro minimo de 25 mm e comprimento mínimo de 1,9 m.

Figura 16 - Sistema de chuveiros automáticos em área refrigerada usada para minimizaras chances de formação de gelo

7 Requisitos de instalação

7.1 Condições gerais

7.1,1 A edificação deve ser totalmente protegida por chuveiros automáticos, exceto em áreas onde a proteçãonão é exigida por esta Norma.

7.1.2 O espaçamento dos chuveiros automáticos não pode exceder a maior área de cobertura permitidapor chuveiro. \

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7.1.3 As válvulas e manômetros do sistema devem estar acessíveis para operação, inspeção e manutenção.Esses acessórios não precisam necessariamente estar em local aberto, podendo ser instalados em abrigos comportas, painéis removíveis ou tampas. Os acessórios não podem estar obstruídos permanentemente por paredes,dutos, colunas ou similares.

7.1.4 Chuveiros automáticos em pé devem ser instalados com os braços paralelos aos ramais.

7.2 Restrições de uso

7.2.1 Os. chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura padrão podem ser usados em todos os tiposde riscos e tipos de tetos.

7.2.2 Os chuveiros automáticos laterais de cobertura padrão só podem ser usados em ocupações de risco levecom tetos lisos e planos. Excepcionalmente, podem ser usados em ocupações de risco ordinário com tetos lisose planos, quando especificamente ensaiados e aprovados para tal fim.

7.2.3 Os chuveiros automáticos de cobertura estendida só podem ser utilizados em locais cujos tetos sejamplanos, lisos, sem obstruções, com uma inclinação máxima de 17 %.

7.2.4 Os chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura estendida podem ser usados dentrode treliças metálicas cujos elementos tenham seção transversal máxima de 25 mm, ou tenham espaçamentomaior que 2,3 m entre si.

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7.3 Áreas máximas de proteção

7.3.1 A área máxima de um pavimento protegido por um sistema alimentado por uma coluna principalde alimentação deve ser conforme Tabela 6. A área ocupada por mezaninos não deve ser considerada no cálculoda área total permitida.

7.3.2 Nos casos em que um único sistema for utilizado para proteger simultaneamente uma área de riscoextraordinário e uma área de risco leve ou ordinário, a área de risco extraordinário não deve exceder a áreaespecificada abaixo e a área to1al de cobertura não deve exceder 4 800 m2

Tabela 6 - Área máxima servida por uma coluna de alimentaçãor-------------------------------------,,------------------------------.--------

Tipo de risco 'Área máxima servida por uma coluna de

I' alimentação

'I .;:0! Leve!

I Ordinário I 4800

i Extraordinário (projetado por Tabela)f--------------- ----t------.I Extraordinário (projetado por cálculo hidráulico)

2300---------------------

3700

7.4 Temperatura

7.4.1 Chuveiros automáticos de temperatura normal (57°C a 77 De) devem ser preferencialmente usados emtodos os edifícios. Em ocupações de risco ordinário e de risco extraordinário, podem ser usados chuveirosautomáticos de temperatura intermediária e temperatura alta.

7.4.2 Nos casos em que as temperaturas máximas no teto forem superiores a 38 °C, a escolha dos chuveirosautomáticos deve ser feita de acordo com os valores de temperatura máxima de teto especificados na Tabela 2.

7.4.3 Locais que apresentam características especiais de temperatura, como sótãos, vitrines e locais próximos afontes de calor, devem utilizar chuveiros automáticos com temperatura de operação conforme a Tabela 7.

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Tabela 7 - Classificação de temperatura de chuveiros automáticos em locais específicos

Localização Temperatura de operação I

Os chuveiros automáticos localizados I "iIlateralmente a até 300 mm ou 750 mm acima de I Intermediária

1

uma tubulação de vapor não isolada ou de II__~~!as fontes d~~alor ~adla~~~_. -t- _~i Os chuveiros automáticos localizados a até 2 m 1 '

i

1

. de uma válvula de purga de baixa pressão que i Alta Idescarregue livremente em um grande ambiente' I, ------l

Chuveiros automáticos em equipamentos ! Alta, ou extra-alta dependendo da temperatura II comerciais de cozinha e ventilação I presente no equipamento II Clarabóias (vidro ou plástico) I Intermediária ,r-- I ------------,I 8ótãos - ventilados I Normal II Sótãos - sem ventilação I Intermediária I, I II Vitrines - ventiladas I Normal I

~ - I II Vitrines - sem ventilação I Intermediária IGTA Pode ser necessário realizar uma medição no local para confirmação da temperatura. J

7.4.4 Em caso de alteração de ocupação que acarrete em alteração de temperatura do ambiente, os chuveirosautomáticos devem ser modificados apropriadamente.

7.5 Sensibilidade térmica (velocidade de resposta)

7.5.1 Chuveiros automáticos em novos sistemas instalados em ocupações de risco leve devem ser de respostarápida.

7.5.2 Chuveiros automátitos de resposta normal podem ser utilizados quando forem feitas modificaçõesou adições em sistemas existentes em ocupações de risco leve que utilizem chuveiros automáticos de respostanormal.

7.5.3 Quando sistemas existentes em ocupações de risco leve forem convertidos para o uso de chuveirosautomáticos de resposta rápida, todos os chuveiros automáticos que fizerem parte da mesma área de incêndiodevem ser substituídos por chuveiros automáticos de resposta rápida.

7.5.4 Chuveiros automáticos de resposta rápida não são permitidos em ocupações de risco extra ouextraordinário, se o sistema for calculado pelo método de área-densidade.

7.6 Área de cobertura por chuveiro automático

7.6.1 Determinação da área de cobertura

7.6.1.1 Chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura padrão

A área de cobertura por chuveiro (As) será estabelecida pela multiplicação da dimensão 8 pela dimensão L,ou seja:

As = 8 x L, conforme descrito abaixo e exemplificado nas Figuras 17 e 18:

a) ao longo dos ramais (8). Determinar a distância entre chuveiros automáticos (ou até a parede ou obstruçãono caso do último chuveiro no ramal) a montante ou a jusante. Escolher a maior entre as duas dimensões:o dobro da distância até a parede ou obstrução, ou a distância até o próximo chuveiro;

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b) entre ramais (L). Determinar a distância perpendicular até o chuveiro no ramal adjacente (ou até a paredeou obstrução no caso do último ramal) em cada lado do ramal no qual o chuveiro em questão estáposicionado. Escolher a maior entre as duas dimensões: o dobro da distância até a parede ou obstrução,ou a distância até o próximo chuveiro automático.

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se A x 2 > B, então A x 2 ; Sse B > A X 2, então B; Sse C x 2 > D. então C x 2 ; Lse D :> C x 2, então D ; LÁrea por chuveiro ~ S x L

Chuveiro

Figura 17 - Área de cobertura

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J)ZlJ:::>::(

1,8 ml!;

3.' mIO,9m 4,6m

• • (J

• • )

zJ~u'))2.

s = maior dimensão: 4,6 m ou 0,9 m x 2S ~ 4,6 mS ~ Im,jiordimensão: 3,1 m ou 1,8 m x 2L = 3,7 mÁrea por chuveiro ~ S x L

= 4,6 m x3,7 m= 17 m2

Figura 18 - Área de cobertura - Exemplo

7.6.1.2 Chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura estendida

A área de cobertura (As) de chuveiros automáticos de cobertura estendida não deve ser menor do que aquelaespecifícada para cada tipo de chuveiro a ser utilizado de acordo com as características ensaiadas e aprovadaspor entidade ou laboratório de reconhecida competência técnica. As áreas de proteção devem ser quadradas,conforme mostrado na Tabela 11.

7.6.1.3 Chuveiros automáticos laterais de cobertura padrão

A área de cobertura de cada chuveiro (As) deve ser estabelecida pela multiplicação da dimensão S pela dimensãoL, ou seja: As = S x L, conforme descrito abaixo:

a) ao longo da parede (5). Determinar a distância entre chuveiros automáticos ao longo da parede (ou atéa parede, no caso do ultimo chuveiro no ramal) a montante e a jusante. Escolher a maior entreas duas dimensões: o dobro da distância até a parede final ou a distância até o próximo chuveiro;

b) de um lado a outro do quarto (L). Determinar a distância do chuveiro automático até a parede oposta aochuveiro ou até o ponto médio do quarto, quando houver chuveiros automáticos em duas paredes opostas(ver 7.7.1).

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7_6.2 Área máxima de cobertura

Em salas pequenas (ver Seção 3), a área de cobertura de cada chuveiro automático deve ser a área da saladividida pelo número de chuveiros existentes na sala.

7.6.3 Chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura padrão

A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro automático em pé e pendente de cobertura padrão deveser conforme o valor indicado na Tabela 8. Em nenhum caso a área deve ser superior a 21 m2

.

Tabela 8 - Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre chuveirosautomáticos (chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura padrão)

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,'- 1I Área de cobertura Distância máxima entrechuveiros automáticos

/ I /I T" d ! Método de i, m2', ,

IpO e tetoI cálculo , I m I

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I r~eveIor~l--;xtraILeve,'-~rd-.-r-;~ra-IJ-. ----------4-------I~--~I------' / / I

Calculado por i I I 8,4 I I I

I/ 1-- Tabela I 18~ H I ".

ICálculo i I " r-:-:!

INão combustível hidráulico i 20,9 i ~9,3/12,1* I / 3,7/4,6** Iobstruído e não obstruido; I i i , tj'------+-, - -i 12,1 ---i 4,6 '

, Combustível não I i" I

I ! Cálculo I i E Iobstruído. I hidráulico i ! 9,3/12,1*1 i 3,7/4,6** I1-. -------11' i i I

I , Cálculo I , I 1 I I',I .",. I hidráulico I " 19,3/12,1 * I I 3,7/4,6** I

I----i I I ! I 1----1

, Calculado por I I I 8 4 / I ':!37 'I Tabela I / ' / /, iICombustível obstruído I I 15,6 I ,I I I I, ' C"I I i' , i I, I hid~á~j~O' I I 19,3/12,1*1 , 3,7/4.6**'~------- ~--t-' I I ! I, Calculado por I I i 11 'I 3 7 !ICombustível com T b I I 8,4 Ielementos estruturais , a e a I I I ' i

I distanciados a menos i I i 12,1 I li I t---lI de 0,90 m I ~ál"cu.o I i 93/121* , 3.7/4.6** i, I hldrauhco, I " i ' , II , " I iI ,"I * Área de cobertura, risco extra: 9,3m2

, se densidade a 10,2 mm/min, e 12,1 m2, se densidade <: 10,2 mm/min.

1** Espaçamento maxlmo: 3,7 m, se densidade ~ 10,2 rnrn/rnin, e 4,6 m, se densidade -c 10,2 mm/min.

7.6.4 Chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura estendida

A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro automático em pé e pendente de cobertura estendidadeve ser conforrfle a Tabela 9. A máxima área de cobertura de qualquer chuveiro automático não deve exceder37,2 m2

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Tabela 9 - Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entrechuveiros automáticos (chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura estendida)

,-- R-'-'S-C-;;-le-v~1Risco ordinário I Risco extra I+-1' I li' -r l. I 111'I Área de I I rea de I

li Teto I Área de Distância i proteção Distância I proteção I DistâncialI proteção! I I '

11m2

m I m2

m I m2 I m I

I 37,2 I 6,1 37,2 I 6,1 ! - I - Ii I 30,2 5,5! 30,2 1I 5,51 i -, i - I

, r'-------+------~i--------r-------+_------4_------~',i Sem obstruções I 24 I 4,9 I 24 I 4,9 I - I -

I

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I~~~~~:tível ~ 37,2 11,i 6,1 37,2 ~ I I(quando I 30,2 5,5 30,2 I" 5,5 - I, - I'

,especificamente , .----I- ----j

I ensaiado para i I I· I1 este fim) I 24 4,9 24 ,I 4,9 i I

I I I I

"

i 18,5 I 4,3 18,5 I 4,3 !! r- I1 i ------iJ .~ , I II , 13,7 3,7 13,7! 3,7 I

I t- I I I II Combustível ! N/A ,i N/A N/A ,i N/A N/A I': N/A I! desobstruído I, I I, '~ -J ~ -L .__-J ~

zJ~III}

:>),.

7.6.5 Chuveiros automáticos laterais de cobertura padrão

r)

~

A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro (As) deve ser conforme o valor indicado na Tabela 10.A área máxima de cobertura nunca deve exceder 60 m2

.

Tabela 10 - Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entrechuveiros automáticos (chuveiros automáticos laterais de cobertura padrão)

Risco leve I Risco ordinário

II Acabamento I ! Acabamento

A b t! incombustível 11A b t 1 incombustível II ca amen o, d ca amen o : d 'b . I' ou e I b t' I' ou e II com ustíve [combustibílldade] com us rve i combustibilidade I

! i limitada I ! limitada I~Área de cobertura ~~~ima =r~~2 1 18,2 m

2 I 7,4 m2 I 9,3 m

2 II' Distância máxima ao longo da I 4,3 m i 4,3 m i 3 m 13m ~I

parede (S) !!'f---------------+------+ ' II Largura máxima do quarto (L) I 3,7 m i 4,3 m 13m 13m I

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7.7 Espaçamento de chuveiros automáticos

7.7.1 Distância máxima entre chuveiros automáticos

A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser baseada na distância entre chuveirosautomáticos no mesmo ramal ou em ramais adjacentes. A distância máxima deve ser medida ao longoda inclinação do telhado.

7.7.1.1 Generalidades

7.7.1.1.1 Chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão

A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender à Tabela 8.

7.7.1.1.2 Chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura estendida

A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender à Tabela 9.

7.7.1.1.3 Chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão

7.7.1.1.3.1 A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser medida ao longo do ramal,acompanhando sua inclinação, se houver.

7.7.1.1.3.2 Os chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão devem ser instalados ao longo deuma única parede de acordo com os valores máximos de espaçamento listados na Tabela 10.

7.7.1.1.3.3 Quando a largura do quarto for superior à largura máxima permitida (até 7,3 m para risco leveou 6,1 m para risco ordinário), os chuveiros automáticos laterais devem ser instalados em duas paredes opostascom o espaçamento exigido pela Tabela 10, desde que nenhum chuveiro automático esteja localizado dentroda área máxima de cobertura de outro chuveiro.

7.7.2 Distância máximá do chuveiro automático à parede

A distância de um chuveiro automático até uma parede não deve exceder metade da distância máxima permitidaentre chuveiros automáticos. A distância do chuveiro à parede deve ser medida perpendicularmente à parede.

7.7.2.1 Generalidades

7.7.2.1.1 Chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida

7.7.2.1.1.1 A distância do chuveiro automático à parede não deve exceder metade da distância máxima entrechuveiros automáticos indicada nas Tabelas 8 e 9. A distância do chuveiro automático à parede deve ser medidaperpendicularmente à parede.

7.7.2.1.1.2 Nos casos em que as paredes formem ângulos ou sejam irregulares, a distância máxima horizontalentre um chuveiro automático e qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiro automático não deveexceder % da distância máxima permitida entre chuveiros automáticos, desde que a distância máximaperpendicular não seja excedida (ver Figura 19).

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N~.oC'IU3ClÔ)N

oti)ij)Q)a.E

2.3 mmáximo 3.4 m

Risco leveEspaçamento de 4.6 x 4.6m

.•...."'!'..-g Figura 19 - Distância máxima até as paredesoIfl~ 7.7.2.1.1.3 Em salas pequenas, os chuveiros automáticos podem ser posicionados a até 2,7 m de qualquer~ parede. As limitações de espaçamento contidas em 7.7 e as limitações de área da Tabela 8 não devem serl..'1 excedidas.

7.7.2.1.1.4 Sob superfícies curvas, a distância horizontal deve ser medida no piso, a partir da paredeou da interseção da superfície curva com o piso até o chuveiro automático mais próximo, e não deve ser maiorque metade da distância permitida entre chuveiros automáticos.

7.7.2.2 Chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão

A distância (d) máxima entre um chuveiro automático na extremidade do ramal e a parede perpendicular à parededo ramal (ver Figura 20) deve ser a metade da distância máxima entre chuveiros automáticos indicadana Tabela 10.

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CI-W-,oo.::n,I-u,«n::o

parede

~ __ ftdjparede

Figura 20 - Distância (d) do chuveiro automático à parede (vista em planta)

7.7.3 Distâncias mínimas entre chuveiros automáticos e entre chuveiro e parede

7.7.3.1 As distâncias mínimas entre chuveiros automáticos e entre o chuveiro e a parede devem ser conformeTabela 11.

7.7.3.2 A distância do chuveiro automático até a parede deve ser medida perpendicularmente à parede.o».;;;;::I(3X~J

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roS-e(1)

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7.7.3.3 Para chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão, a distância mínima do chuveiro à parede deveser medida entre o chuveiro na extremidade do ramal e a parede perpendicular à parede do ramal(ver Figura 20).

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Tabela 11 - Distâncias mínimas entre chuveiros automáticose entre o chuveiro e a parede

i------- Distâncias mínimas . I[---- Entre chuveiros TEntre o ch~veiro e a par~

li m I mm I1,8 I 100 I

I !

7.8 Posição do defletor

7.8.1 Distância entre o defletor e os tetoslforros (chuveiros automáticos em pé e pendentes decobertura-padrão e cobertura estendida)

7.8.1.1 Sob tetos sem obstruções, a distância entre o defletor do chuveiro automático e o teto deve ser nomínimo de 25 mm e no máximo de 300 mm.

7.8.1.2 Para chuveiros automáticos de cobertura estendida específicos para forros (ocultos, embutidosou flush), o elemento de operação pode ficar acima do forro e o defletor pode ficar a menos de 25 mm do forro,desde que o tipo de chuveiro automático a ser utilizado tenha sido ensaiado e aprovado por entidadeou laboratório de reconhecida competência técnica.

7.8.1.3 Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro automático deve ser posicionado entre 25 mm e150 mm abaixo da superfície inferior do elemento estrutural e a no máximo 560 mm de distância do teto(ver Figura 21), com exceção do seguinte:

a) o detletor pode ser instalado no mesmo nível ou acima da superfície inferior do elemento estrutural, casoas distâncias laterais recomendadas em 7.8.5 sejam respeitadas e o defletor fique a no máximo 560 mmde distância do teto (ver Figura 22);

b) o defletor pode ser instalado entre 25 mm e 300 mm do teto, desde que haja um chuveiro automático em cadavão formado por dois".elementos estruturais (ver Figura 23).

1<2 ,3 m ou menos

)1

l Ir

I ITeto

máximo560mm

1 125 a 150mm abaixo dasuperfície inferior da

ramal chuveiro 3t obstrução

Figura 21 - Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrãoou de cobertura estendida, sob teto obstruído

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I( 2,3 m ou menos

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ori)Vl(!)o..E

máximo560mm~~.ot

Teto

Distância do chuveiro até as laterais dasobstruções deve estar de acordo com 7.6.5.1

Figura 22 - Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrão ou de coberturaestendida sob teto obstruido com defletor acima da superfície inferior do elemento estrutural

2,3 m ou menos

Teto<toI--'[J)

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25 a 300 mm

chuveiro

'",.

2,3 m ou menos )/

Figura 23 - Posicíonamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrão ou decobertura estendida sob teto obstruído em cada vão formado pelos elementos estruturais

7.8.1.4 A distância máxima entre o teto e o defletor de um chuveiro automático instalado sob ou próximoa uma cumeeira deve ser 0,9 m, medida perpendicularmente (ver Figuras 24 e 25).

7.8.1.5 Os chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão instalados no ponto mais elevadode um telhado do tipo shed não devem exceder a distância de 0,9 m, medida ao longo do telhado, com origem nacumeeira.

7.8.1.6 Quando chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão forem instalados sob tetos muitoinclinados, a distância entre o defletor e a cumeeira pode ser aumentada para manter a distância livre horizontalmínima de 0,6 m (ver Figura 24).

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Figura 24 - Chuveiros automáticos sob telhados inclinados com o chuveiro diretamente sob a cumeeira(ramais acompanham a inclinação do telhado)

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Figura 25 - Chuveiros automáticos sob telhados inclinados (ramais acompanham a inclinação do telhado)

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FiQ..ura26 - Distância livre horizontal na cumeeira de telhados inclinados

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7.8.2 Distância entre o defletor e os tetos/forros (chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão)

7.8.2.1 A distância entre o defletor de um chuveiro automático lateral e o teto deve ser no máximo 150 mme no mínimo 100 mm (ver Figura 27).

7.8.2.2 Os defletores de chuveiros automáticos laterais devem estar entre 100 mm e 150 mm de distânciadas paredes nas quais estão montados.

7.8.2.3 Quando forem usadas molduras para acabamento da instalação de chuveiros automáticos laterais, estasnão devem ter mais que 200 mm de largura ou projeção a partir da parede. As molduras de acabamento podemser maiores 'que 200 mm, quando chuveiros automáticos adicionais forem instalados abaixo delas.

Teto

:":.: 50 rum + 'jParede y: nunimo 1Oümm e máximo 150mm

z: ,;.200 mm

Ivlolclura paraacabamento

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Figura 27 - Instalação de chuveiro lateral

7.8.3 Orientação do defletor de chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrãoe cobertura estendida

7.8.3.1 Os defletores devem estar alinhados paralelamente aos tetos, telhados ou à inclinação de escadas.

7.8.3.2 O defletor do chuveiro automático deve estar na posição horizontal quando instalado sob a cumeeira.Para a aplicação desta regra, considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a 16,7 %.

7.8.4 Orientação do defletor de chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão

7.8.4.1 Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados.

7.8.4.2 Quando instalados sob um teto inclinado, os chuveiros automáticos laterais devem ser localizadosno ponto mais alto da inclinação e posicionados para descarregar para baixo, ao longo da inclinação.

7.8.5 Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrãoe cobertura estendida

7.8.5.1 Os chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida devem serposicíonados conforme Tabela 12 e Figura 28.

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Tabela 12 - Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções na descarga(chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida)

! i Distância máxima do defletor acima do nível inferior dai Distância entre chuveiros I obstrução

11:

1, automáticos e lateral da ~,'_ mm »: jobstrução ,--~- , I

I· Chuveiros automáticos em pé !chuveiros automáticos em pé](A) e pendentes de e pendentes de

l. I cobertura-padrão cobertura estendida I

~[--->~:~;;~:~~;;"'-~..'. __~~---~l-~--~~----------j2!450 mm e < 600 mm I 90 I 25 !

I I i I, <'! 600 mm e < 750 mm I 140 ,I 25 II I ~L.__2!_~50 ~m_~ < 900 mm I 190 i 25 j

2! 900 mm e < 1 050 mm I 240 I 75 _

2! 1 050 mm e < 1 200 mm I 305 i 75 I2! 1 200 mm e < 1 350 mm I 355 I 125 ~

I > 1 350 mm e < 1 500 mm +- 420 I 175 i

L -=_' 5!l~"'"'-"~:~"''''_--l l--------------!!-~-------~--------II 2! 1 650 mm e < 1 800 mrn I Ii 175 _ I

L <:: 1 800 mm e < 1 950 m~ 460 , 225 ===li ~ 1 950 mme < 2 100 mm-J r 275 ii 2!2 100 mm I I 350 II II NOTA Para (A) e (lJ), ver Figura 28. I

A ••

Figura 28 - Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções à descarga(chuveirõs automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida)

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7.8.5.2 Os chuveiros automáticos podem ser instalados em lados opostos de obstruções menores que 1,2 mde largura. desde que a distância entre o eixo longitudinal da obstrução e os chuveiros automáticos não excedametade da distância máxima permitida entre chuveiros automáticos.

7.8.5.3 Obstruções menores que 750 mm e que estejam encostadas em uma parede podem ser protegidasde acordo com a Figura 29.

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T«o1-11

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A·(D·200 •.•••j.eO.no •.•••

Figura 29 - Obstruções junto à parede (chuveiros automáticos em pé e pendentes decobertura-padrão e estendida)«o

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«n::i-(/)~oz

7.8.5.4 Obstruções contínuas ou descontínuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do defletor,que evitem a formação completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir com a Tabela 12e Figura 30.

7.8.5.5 Os chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão devem ser posícionadosa uma distância A três vezes maior do que a maior dimensão da obstrução (C ou O). desde que não atendamà Tabela 12 (ver Figura 30).(/)

zwo~zo~wa:oüz<:ow2(/)oI-UJ....,oa:::Q..

I-u,<:a:::o

7.8.5.6 Os chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura estendida devem ser posicionadosa uma distância A quatro vezes maior do que a maior dimensão da obstrução (C ou O) (ver Figura 30).

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Obstrução,i~

Vista da coluna em planta

Teto

Chuveiro

(aço ou madeira]\ o"

Tesoura vazada

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Vista da tesoura em elevação

Figura 30 - Distância mínima a uma obstrução (chuveiros automáticos em pé e pendentes decobertura-padrão e cobertura estendida)

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7.8.5.7 Para chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão em ocupações de risco levee ordinário, somente devem ser consideradas as obstruções devidas aos elementos estruturais.

7.8.5.8 Os chuveiros automáticos podem ser instalados em lados opostos da obstrução, desde quea distância do eixo central da obstrução até os chuveiros automáticos não exceda metade da distância permitidaentre chuveiros automáticos.

7.8.5.9 Quando a obstrução for causada por treliças com espaçamento entre si de 0,50 m ou maior,os chuveiros automáticos podem ser localizados à metade da distância entre a obstrução criada pela treliça, desdeque todos os seus elementos não tenham largura nominal maior que 100 mm.

7.8.5.10 Os chuveiros automáticos podem ser instalados diretamente acima do banzo inferior de uma treliçaou corda de uma tesoura, ou ainda diretamente acima de uma viga, desde que a largura desses elementosestruturais não ultrapasse 200 mrn e o defletor do chuveiro esteja no mínimo 150 mm acima desses elementos.A distância dos chuveiros automáticos até uma diagonal da tesoura ou treliça deve ser no mínimo três vezesa largura da diagonal, para chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão, e quatro vezesa largura da diagonal, para chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura estendida.

7.8.6 Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão

7.8.6.1 O posicionamento dos chuveiros automáticos deve ser feito com o objetivo de minimizar obstruçõesà descarga. Caso não seja possível, devem ser instalados chuveiros automáticos adicionais para garantira cobertura adequada do risco.

7.8.6.2 Chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão devem ser instalados no mrmmo a 1,2 mde distância de luminárias ou obstruções semelhantes. As obstruções localizadas a mais de 1,2 m de distânciado chuveiro devem ser conforme a Tabela 13 e Figura 31.

Tabela 13 - Posicíonamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções(chuveiros automáticos laterais)

i Distâncla dos chuveiros automáticos I Distância máxima do defletor acima da !I laterais à lateral da obstrução 'I parte inferior da obstrução iI (A) mm (B) ir Menor que 1 200 mm 1--------0---------1, , ,I i I, ~ 1 200 rnrn e < 1 500 mm I 25 ,i I II ~ 1 500 mm e < 1 700 mm ~ 50 II I 'I ~ 1 700 mm e < 1 850 mm, 75 Ir--- 2! 1 850 mm e < 2 OOOmm t 100 -----1I , II ê:! 2 OOOmme < 2 150 mm I 150 iI ;?! 2 150 mm e < 2 300 mm I 175 II ;?! 2 300 rnrn e < 2 450 mm I 225 ------1I , !I ;;::2450 mm e < 2 600 mm I 275 II Maior que 2 600 mm I 350 IlNOTA _~ara (A) e (B~ver Figura 29. ~

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Figura 31 - Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções(chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão)

7.8.6.3 As obstruções na mesma parede onde estão instalados os chuveiros automáticos devem estar de acordocom a Tabela 14 e Figura 32.

Tabela 14 - Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruçõesao longo da parede (chuveiros automáticos laterais de cobertura padrão)

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I ~ 900 mm e < 1 050 mm I 200

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~ 1 050 mm e < 1 200 mm I 231 Ir,1 200 mm e < 1350 mm r-------~250--=_-----Ji ~ 1 350 mm e < 1 500 mm ! 285 Ir---- --1- :I ;;::1500mme<1650mm I 319 I

1,

1 ~ 1 650 mm e < 1 800 mm ! 350 I, ~ 1 800 mm e < 1 950 mm 375 II ~ 1 950 mm e < 2 100 mm , 106 Ir----------------------------------r-- ----------1I ;<: 2 100 mm e < 2 250 mm I 438 iI NOTA Para (A) e (B), ver Figura 30. I'- '

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Obstrução

•Chuveirolateral naparede

r1

Figura 32 - Posícíonamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções ao longo da parede(chuveiro lateral de cobertura-padrão)

7.8.6.4 Obstruções contínuas ou descontínuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do defletor, que evitema formação completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir com este item.Independentemente das regras deste item, as obstruções sólidas continuas devem também atender às exigênciasde 7.8.6.2.

7.8.6.5 Os chuveiros automáticos devem ser posicionados a uma distância A três vezes maior do que a maiordimensão da obstrução C ou D, até o máximo de 610 mm (por exemplo, vigas, colunas, tubos e luminárias).Chuveiros automáticos laterais devem ser posicionados conforme Figura 33 (quando houver obstruções).

zi~it--º--I Chuveiro ?

~~I..;:

Parede "'.:;.

Planta - Coluna

A;;, SC ou 3DA~600mm

Usar a maior dimensão (C ou O)

Figura 33 - Distância mínima até a obstrução (chuveiro lateral de cobertura-padrão)

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7.8.7 Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automáticos em pée pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida

A distância entre chuveiros automáticos e obstruções, tais como divisórias em áreas de risco leve, deve atender àTabela 15 e Figura 34.

Tabela 15 - Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticosem pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida)

II Distância horizontal Distância vertical mínima, (A) abaixo do defletorI mm (B)I 150 mm menos 75 I~--------------------------------------+----------------------lI :2 150 rnrn e < 225 mm 100

i :2 225 mm e < 300 mm 150

l--------- <:: 300 mm e < 375 mrn -L-.! 200! 2! 375 mm e < 450 mm 240

I ~ 450 mm e < 600 mm 310

<to1---.J

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i75fQ«i:r1-o:::JoZCI)Zwo~zO:âwu:O.5::2z<tÜW~(j)Otü-,Oo::a,I-LL<to::o

i <! 600 mm e < 750 mm I 390 !f-------------------------t-- Ii Mais que 750 mm I 450 ,r-----------------------------------------------------------~----------------------------------lI NOTA Para (A) e (B), ver Figura 32. ~

A

Figura 34 - Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos em pé e pendentes decobertura-padrão e cobertura estendida)

7.8.7.1 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco

7.8.7.1.1 Este item deve ser atendido quando houver obstruções contínuas ou descontínuas que interrompama descarga d'água em um plano horizontal localizado a mais de 460 mm abaixo do defletor do chuveiro automático,impedindo que a água atinja o risco a ser protegido. Em riscos leves e ordinários, as exigências devem seraplicadas para obstruções localizadas a 460 mm ou menos abaixo do chuveiro automático.

7.8.7.1.2 Os chuveiros automáticos devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior que 1,2 m,tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.

7.8.7.1.3 Chuveiros automáticos instalados sob pisos tipo grelha devem ser protegidos contra a descargados chuveiros automáticos localizados em nível superior (com chapa metálica, por exemplo).

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7.8.8 Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automáticos laterais decobertura-padrão

A distância entre chuveiros automáticos e obstruções, tais como divisórias em áreas de risco leve,deve atenderà Tabela 16 e à Figura 35.

Tabela 16 - Obstruções suspensas ou sobre o piso(chuveiros automáticos laterais de cobertura-padrão)

I ;:: 150 mm e < 225 mm 100 I

I ;::225 mm e < 300 mm 150 Jr--;-3ÕO mm e < 375 mm 200 ---II 1i ~ 375 mm e < 450 mm I 240 !I--····-----------------------------------r-------------------- ..-------------------1I 2:450 mm e < 600 mm I 310 !! I ~I 2: 600 mm e < 750 mm i 390 iI Mais que 750 mm 1I 450 iI . II NOTA Para (A) e (B), ver Figura 33. i~ --'

Teto

'<.~J/

~/ Obstrução

/ Parede

~/' Piso

/ / / ///,.////// r> / / ,.

Figura 35 - Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos laterais)

7.8.9 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco em sistemas dechuveiros em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida

7.8.9.1 Este item deve ser atendido quando houver obstruções contínuas ou descontínuas que interrompama descarga d'água em um plano horizontal localizado mais de 460 mm abaixo do defletor do chuveiro automático,impedindo que a água atinja o risco a ser protegido, Em riscos leves e ordinários, as exigências devem seraplicadas para obstruções localizadas a 460 mm ou menos abaixo do chuveiro automático.

7.8.9.2 Os chuveiros automáticos devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior que 1,2 m, taiscomo dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.

7.8.9.3 Chuveiros automáticos instalados sob pisos tipo grelha devem ser protegidos contra a descargados chuveiros automáticos localizados em nível superior (com chapa metálica, por exemplo).

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7.8.10 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco em sistemas dechuveiros laterais de cobertura-padrão

7.8.10.1 Esta Seção deve ser atendida quando houver obstruções contínuas ou descontínuas que interrompama descarga de água em um plano horízontallocalizado mais de 460 mm abaixo do defletor do chuveiro automático,impedindo que a água atinja o risco a ser protegido.

7.8.10.2 Chuveiros automáticos devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior que 1,2 m,tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.

7.9 Situações especiais

7.9.1 Espaços encobertos

7.9.1.1 Todos os espaços encobertos fechados, parcial ou totalmente, de construção combustível, devem serprotegidos por chuveiros automáticos, exceto nos seguintes casos:

a) espaços fechados preenchidos completamente com isolamento incombustível;

b) espaços fechados sobre pequenas salas isoladas com área de até 4,6 m2;

c) quando forem usados materiais rígidos e as superfcies expostas tiverem um coeficiente de propagaçãode chama de 25 ou menos, e o material tiver demonstrado não propagar o fogo da maneira como foi instaladono local;

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d) espaços fechados incombustíveis que tenham isolamento combustível exposto, quando o conteúdo de calorda face externa e do substrato do isolamento não exceder 11 400 k.l/rn".

7.9.1.2 Chuveiros automáticos instalados em espaços encobertos que não podem ser usados paraarmazenagem ou outros usos devem ser projeta dos para risco leve.

7.9.2 Shafts

7.9.2.1 Um chuveiro automático deve ser instalado no topo de shafts, exceto nos casos em que o shaftsfor inacessível, incombustível ou de incombustibilidade limitada.

7.9.2.2 Quando os shafts tiverem superfícies combustíveis, um chuveiro automático deve ser instalado a cadadois pavimentos. Caso a água desses chuveiros automáticos não consiga atingir alguns pontos do shaft,estes devem ser protegidos por chuveiros adicionais. Quando um shaft for acessível e tiver superfíciesincombustíveis, deve ser instalado um chuveiro próximo ao fundo.

7.9.3 Escadas

7.9.3.1 Chuveiros automáticos devem ser instalados sob todas as escadas combustíveis.

7.9.3.2 Em escadas enclausuradas, quando a escada e as paredes Que a circundam são íncombustíveis, devemser instalados chuveiros automáticos no topo do poço da escada e sob o primeiro lance na parte inferiordo poço,

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7.9.3.3 Caso a área sob Qualquer lance de escadas seja usado para armazenagem, este deve ser protegido porchuveiros automáticos.

7.9.3.4 Chuveiros automáticos devem ser instalados em cada pavimento de escadas enclausuradas, quandoduas ou mais portas-se abrem deste pavimento para áreas de fogo independentes.

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7.9.4 Aberturas verticais

7.9.4.1 Escadas rolantes, escadas comuns ou outras aberturas devem ser protegidas por chuveiros automáticose cortinas guarda-vento (draft-curtains).

7.9.4.2 As cortinas devem ser instaladas imediatamente ao lado da abertura, devem ter profundidade de pelomenos 460 mm e devem ser de material inconmbustível ou de combustibilidade limitada. Os chuveirosautomáticos devem ser espaçados a no máximo 1,8 m, e entre 150 mm e 300 mm de distância da cortina, no ladoexterno à abertura.

7.9.4.3' Não é necessário instalar chuveiros automáticos e cortinas guarda-vento ao redor de grandes aberturascomo as encontradas em shopping centers, átrios e estruturas similares, quando todos os níveis adjacentes foremprotegidos por chuveiros automáticos e quando todas as aberturas tiverem dimensões horizontais maiores que 6m e áreas de 93 m2 ou maiores.

7.9.5 Poços e casas de máquinas de elevadores

7.9.5.1 Chuveiros automáticos laterais devem ser instalados no fundo de cada poço de elevador, a no máximo600 mm acima do piso do poço, exceto quando este for fechado, incombustível e não contiver fluidos hidráulicoscombustíveis.

7.9.5.2 Chuveiros automáticos em salas de máquinas de elevadores ou no topo de poços devem ser detemperatura normal ou intermediária.

7.9.5.3 Os chuveiros automáticos no topo do poço do elevador devem ser em pé ou pendentes.

7.9.6 Espaços sob plataformas de carga externas

Quando combustível, o espaço sob plataformas extemas de cargas deve ser protegido por chuveiros automáticos,exceto quando todas as condições abaixo forem satisfeitas:

a) o espaço não deve ••er acessível para armazenagem e deve ser protegido contra o acúmulo de lixo trazidopelo vento;

b) o espaço não deve conter equipamentos como correias transportadoras e aquecedores que utilizemcombustíveis líquidos ou gasosos;

c) ° piso sobre o espaço deve ser estanque;

d) nenhum líquido combustível ou inflamável deve ser processado, manuseado ou armazenado no piso acimado espaço.

7.9.7 Toldos e coberturas de plataformas externas

7.9.7.1 Toldos e telhados externos, de construção combustível e com largura maior que 1,2 m, devem terproteção por chuveiros automáticos.

7.9.7.2 Toldos e telhados externos sob os quais há armazenagem de materiais combustíveis,independentemente do tipo de construção e largura, devem ter proteção por chuveiros automáticos.

7.9.8 Limpeza interna da rede de chuveiro

7.9.8.1 Todos os sistemas de chuveiros automáticos devem poder ser limpos internamente, quando necessário.

7.9.8.2 Conexões de fácil remoção devem ser instaladas na extremidade de cada tubulação subgeral.

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7.9.8.3 Todas as subgeraís devem terminar em um tubo DN 32 ou maior.

7.9.8.4 Todos os ramais em sistemas do tipo grelha devem ser dispostos de modo a facilitar a limpeza interna.oNWClÔ)N

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7.9.9 Curvas de retorno

7.9.9.1 Curvas de retomo devem ser usadas quando chuveiros automáticos pendentes forem alimentadospor água crua ou outra fonte que contenha impurezas.

7.9.9.2 As curvas de retorno devem ser conectadas ao topo dos ramais para evitar o acúmulo de sedimento(ver Figura 36).

7.9.9.3 As curvas de retorno não são necessárias em sistemas de dilúvio nem quando forem usados chuveirosautomáticos pendentes secos.

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Figura 36 - Curva de retorno

8 Métodos de cálculo

8.1 Métodos utilizados

Os sistemas de chuveiros automáticos podem ser dimensionados pelos seguintes métodos de cálculo:Tabela ou cálculo hidráulico. O método de cálculo hidráulico deve ser utilizado para todos os sistemas novos.Os casos onde o cálculo por Tabela é aceito estão em 8.4.2.o

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8.2 Ocupações adjacentes

Quando houver dois ou mais tipos de ocupação adjacentes, e caso essas ocupações não sejam isoladasfisicamente por barreiras ou divisórias capazes de impedir, por algum tempo, que o calor do fogo em uma áreaabra os chuveiros automáticos na(s) área(s) adjacente(s), o sistema de chuveiros automáticos da ocupaçãode maior demanda de água deve se estender 4,5 m além de seu perímetro.

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8.3 Classificação de ocupações

As ocupações, ou partes delas, devem ser classificadas de acordo com a quantidade e combustibilidadedo conteúdo, quantidade prevista de liberação de calor, potencial total de liberação de energia e presençade líquidos inflamáveis e combustíveis. A classificação é a seguinte:

a) risco leve;

b) risco ordinário (Grupos 1 e 2);

c) risco extra ou extraordinário (Grupos 1 e 2).

8.4 Demanda de água - Método de cálculo por Tabela

8.4.1 A Tabela 17 deve ser usada para a determinação das quantidades mínimas de água exigidas para riscosleves e ordinários protegidos por sistemas dimensionados por Tabela. Para riscos extraordinários,o dimensionamento deve ser feito por cálculo hidráulico; os parâmetros de pressão e vazão devem ser baseadosnos métodos de cálculo hidráulico conforme 8.5.

r-------------+-------------Risco leve 100 I 1 900 - 2 850 ! 30 - 60

Risco ordinário 140 60 - 903200 - 5 650

8.4.2 O método de cálçulo por Tabela só pode ser utilizado em novas instalações com área máxima de 465 m2,

ou em ampliações ou modificações de sistemas existentes calculados por Tabela. Excepcionalmente, o métodode cálculo por Tabela pode ser usado em sistemas com área superior a 465 m2

, quando a vazão exigi da pelaTabela 17 estiver disponível no chuveiro automático mais elevado, a uma pressão residual mínima de 340 kPa.

8.4.3 A duração menor indicada na Tabela 17 é aceitável somente quando houver um alarme acionadopor vazão de água conectado a uma central de §llarmes remota.

8.4.4 A pressão residual deve ser conforme 8.4.4.1 a 8.4.4.3.

8.4.4.1 As pressões residuais índicadas na Tabela 17 devem ser atingidas na cota do chuveiro automáticomais alto.

8.4.4.2 Quando forem usadas válvulas de retenção em sistemas calculados por Tabela, a perda de carga devidaàs válvulas deve ser considerada ao se determinar a pressão residual aceitável no nível mais alto dos chuveirosautomáticos.

8.4.4.3 Os valores mais baixos de vazão da Tabela 17 somente podem ser usados quando o edifício forde construção incombustível, ou quando as áreas potenciais de incêndio forem limitadas pelo tamanho do edifícioou por compartimentação, de modo que não haja áreas abertas maiores que 280 m2

, no caso de riscos leves,ou 370 m2

, no caso de riscos ordinários.

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8.5 Demanda de água - Métodos de cálculo hidráulico

8.5.1 Demanda mínima de água

A demanda mínima de água de um sistema de chuveiros automáticos projetado por cálculo hidráulico deve serdeterminada somando-se a demanda de hidrantes da Tabela 18 a demanda dos chuveiros automáticosdeterminada em 8.5.2.

Tabela 18 - Demanda de hidrantes e duração do abastecimento deágua para sistemas projetados por cálculo hidráulico

IrTipo de ocupação

Llmin

Risco leve 0, 190 ou 380

Risco ordinário 0, 190 ou 380I I I

0, 190 ou 380 I 1 900 I 90 - 120 I____ ~I___ L_ I

Risco extra ouextraordinário

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8.5.2 Curvas de densidade/área

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A demanda de água dos chuveiros automáticos pode ser calculada utilizando-se as curvas de densidade/áreada Figura 37, quando for usado o método densidade/área ou o método baseado no recinto.

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Densidade unnvmim12,2 14,3 16,3

Figura 37 - Curvas de densidade/área

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8.5.3 Demanda de hidrantes em áreas com várias classificações de risco

Em sistemas em vários tipos de riscos, a demanda dos hidrantes deve atender a uma das seguintes condições:

a) ser a demanda para o risco mais alto; ou

b) ser a soma das demandas de cada tipo de risco ao valor calculado da área de operação daquele risco; ou

c) ser a demanda de hidrantes do risco principal, desde que os riscos mais graves estejam localizados somenteem recintos com área máxima de 40 m2 e desde que nenhum deles seja adjacente.

8.5.4 Restrições

No dimensionamento dos sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, devem serconsideradas as seguintes restrições:

a) em riscos leves e ordinários, quando a área de operação dos chuveiros automáticos for menor que 140 m2,

deve ser usada a densidade para 140 m2;

b) em riscos extra, quando a área de operação dos chuveiros automáticos for menor que 230 m2, deve ser

usada a densidade para 230 m2;

c) a demanda de água de cortinas d'água deve ser somada à demanda dos chuveiros automáticos do teto,no ponto de conexão. As demandas devem ser balanceadas de acordo com a maior pressão;

d) a demanda de água dos chuveiros automáticos instalados em espaços encobertos ou sob obstruções, comodutos, não precisa ser adicionada à demanda do teto;

e) quando houver hidrantes internos, as seguintes condições devem ser aplicadas:

quando for instalado um único hidrante interno, a demanda de 190 Llmin deve ser acrescentadaà demanda dos,,:huveiros automáticos;

quando forem instalados vários hidrantes internos, a demanda de 380 Umin deve ser acrescentadaà demanda dos chuveiros automáticos;

a demanda deve ser somada em incrementos de 190 Llmin, a partir do hidrante interno mais remoto,com cada incremento sendo acrescentado à pressão exigida pelo sistema de chuveiros automáticosnaquele ponto;

f) a demanda de água dos hidrantes externos deve ser somada à demanda dos chuveiros automáticos e doshidrantes internos no ponto de conexão com a rede pública ou em um hidrante externo, escolhendo-seo ponto mais próximo da coluna de alimentação do sistema;

g) os valores de duração menores indicados na Tabela 18 podem ser usados somente quando houverum alarme acionado por vazão de água conectado a uma central de alarmes remota.

8.5.5 Método densidade/área

8.5.5.1 Demanda de água

A demanda de água dos chuveiros automáticos deve ser determinada pelas curvas de densidade/área daFigura 37. Ao utilizar a Figura 37, os cálculos devem satisfazer um ponto da curva de densidade/área selecionada,não sendo necessário atender a todos os pontos dessa curva.

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8.5.5.2 Chuveiros automáticos

8.5.5.2.1 As densidades e áreas da Figura 37 devem ser usadas somente com chuveiros automáticostipo sprey.

8.5.5.2.2 Chuveiros automáticos de resposta rápida não podem ser usados em ocupações de risco extraou extraordinário.

8.5.5.2.3 Chuveiros automáticos laterais podem ser usados em ocupações de risco leve e, quandoespecificamente certificados, em ocupações de risco ordinário Grupos 1 e 2.

8.5.5.2.4 Para chuveiros automáticos de cobertura estendida, a área de projeto rrururna deve ser aquelaque corresponde à máxima densidade para o risco na Figura 37, ou à área protegida por cinco chuveirosautomáticos, escolhendo-se a maior entre as duas.

8.5.5.2.5 Os sistemas de chuveiros automáticos de cobertura estendida devem ser projetados com basena vazão mmrrna correspondente à densidade para a menor área de operação, conforme especificadona Figura 37.

8.5.5.3 Chuveiros automáticos de resposta rápida

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8.5.5.3.1 Quando chuveiros automáticos de resposta rápida, incluindo chuveiros automáticos de coberturaestendida de resposta rápida, forem usados na totalidade ou em parte de um sistema que tenha a mesma basede cálculo hidráulico, a área de operação do sistema poderá ser reduzida sem alteração da densidade indicadana Figura 38, quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:

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b) ocupações de risco leve ou ordinário;

c) pé-direito máximo de 6,1 m.

8.5.5.3.2 O número de chuV'eirosautomáticos na área de operação nunca deve ser menor que cinco.

8.5.5.3.3 Quando forem usados chuveiros automáticos de resposta rápida em tetos inclinados, a máxima alturado telhado deve ser usada para a determinação da porcentagem de redução da área de operação.

8.5.5.3.4 Quando forem instalados chuveiros automáticos de resposta rápida, todos os chuveiros automáticos nomesmo compartimento devem ser de resposta rápida.

8.5.5.3.5 Quando as circunstâncias exigirem o uso de chuveiros automáticos diferentes dos de temperaturanormal, será permitido o uso de chuveiros automáticos de resposta normal.

8.5.5.4 Tetos inclinados

A área de operação do sistema deve ser aumentada em 30 %, sem alteração da densidade, quando chuveirosautomáticos tipo spray, incluindo chuveiros automáticos de cobertura estendida e chuveiros automáticosde resposta rápida, forem usados em tetos com inclinação maior que 16,7 %.

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altura do teto ou forro (m)

Figura 38 - Redução da área de operação devido a chuveiros automáticos de resposta rápida

8.5.5.5 Sistemas de ação prévia com bloqueio duplo

Para sistemas de ação prévia com bloqueio duplo, a área de operação deve ser aumentada em 30 %,sem alteração da densidade.

8.5.5.6 Chuveiros automáticos de temperatura alta

Quando forem usados chuveiros automáticos de temperatura alta em ocupações de risco extra ou extraordinário,a área de operação dos chuveiros automáticos pode ser reduzida em 25 %, sem alteração da densidade, até olimite de 190 m2

.

8.5.5.7 Ajustes múltiplos

Quando for necessário aplicar mais de um ajuste à área de operação, estes devem ser cumulativos, com basena área de operação escolhida originalmente na Figura 37.

8.5.6 Método de cálculo por recinto

8.5.6.1 O fornecimento de água para chuveiros automáticos deve ser baseado no recinto que apresentara maior demanda.

8.5.6.2 A densidade deve ser selecionada da Figura 37, correspondendo ao tamanho do recinto.

8.5.6.3 Para utilizar o método de cálculo por recinto, todos os recintos devem ser fechados com paredescom resistência ao fogo equivalente à duração do fornecimento de água indicado na Tabela 18.

8.5.6.4 Se o recinto for menor que a menor área indicada na curva aplicável da Figura 37, devem seraplicadas as restrições descritas em 8.5.4 a) e b) .

8.5.6.5 As aberturas devem ter as seguintes proteções mínimas:

a) risco leve - portas de fechamento automático, sem resistência mínima ao fogo;

b) risco leve sem proteção de aberturas - quando as aberturas não forem protegidas, o cálculo deve incluiros chuveiros automáticos no recinto e dois chuveiros automáticos nos espaços comunicantes mais próximosde cada abertura desprotegida. Caso o espaço comunicante tenha somente um chuveiro, o cálculo deveincluir a operação desse chuveiro. Os chuveiros automáticos escolhidos do recinto e dos espaçoscomunicantes devem ser aqueles que produzam a maior demanda hidráulica;

c) risco ordinário e extra ou extraordinário - portas automáticas ou de fechamento forçado com resistênciaao fogo compatível à das paredes.

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8.5.6.6 Quando o método de cálculo por recinto for utilizado e a área sob consideração for um corredorprotegido por uma fileira de chuveiros automáticos providos de aberturas protegidas de acordo com 8.5.6.5,o número máximo de chuveiros automáticos que precisam ser calculados são cinco.

8.5.6.7 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros automáticosem uma ocupação de risco leve, a área de cálculo deve incluir todos os chuveiros automáticos do corredoraté o número máximo de cinco.

8.5.6.8 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros automáticos,e as aberturas não forem protegidas, a área de cálculo deve incluir todos os chuveiros automáticos do corredoraté o número máximo de sete.

8.5.7 Áreas especiais de cálculo

Quando uma área for protegida por uma única fileira de chuveiros automáticos, a área de operação deve incluirtodos os chuveiros automáticos na fileira até o número máximo de sete.

8.5.8 Proteção contra incêndios externos

8.5.8.1 A tubulação deve ser dimensionada por cálculo hidráulico, de modo a fornecer uma pressão mínimade 0,5 bar a qualquer chuveiro, com todos os chuveiros automáticos operando defronte à exposição.

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8.5.8.2 Quando a fonte de abastecimento de água alimentar outros sistemas de proteção contra incêndio,ela deve ser capaz de atender à demanda total desses sistemas e do sistema contra incêndios externos.

8.5.9 Cortinas d'água

8.5.9.1 Os chuveiros automáticos em cortinas d'água devem ser projetados por cálculo hidráulico paradescarregar 37 L/min por metro linear de cortina d'água, com descarga mínima de 55 L/min por chuveiro.

8.5.9.2 Quando as cortinas d'água utilizarem chuveiros automáticos, o número de chuveiros automáticosutilizados no cálculo deve ser igual ao número de chuveiros automáticos no trecho correspondente ao trechoparalelo aos ramais na áreâ-determinada por 9.4.8.2.

8.5.9.3 Caso seja possível que um mesmo incêndio abra os chuveiros automáticos da cortina d'água e os daárea de operação de um sistema projetado por cálculo hidráulico, as demandas de água da cortina e do sistemaprojetado por cálculo hidráulico devem ser somadas e balanceadas com base na demanda da área calculada.

8.5.9.4 O cálculo hidráulico deve incluir uma área de operação escolhida de modo a incluir os chuveirosautomáticos de teto adjacentes à cortina d'água. '

9 Plantas e.~â.lcu~i',,,.-\.J~\~;~~.. ~~~I

Plantas de trabalho. e memória descritiva9.1

9.1.1 .As pla~tas de trabalho devem ~er feita~ em escala, em folhas de tamanho uniforme, com uma plantapor paVimento-tipo, e devem mostrar os Itens da lista a segurr, que se referem ao projeto do sistema:

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.~ a) identificação do proprietário ou responsável pelo uso;õx~ b} localízação, incluindo endereço;o::::Jm c) indicação do norte:roa..

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-<o o) número total de chuveiros automáticos em cada sistema de ação prévia ou sistema de dilúvio;1---l

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d) vista em corte da altura total, ou diagrama esquemático, incluindo informações sobre elementos estruturais,quando necessário para maior clareza, incluindo tipo de teto e método de proteção de tubulação não metálica;

e) localização de divisórias;

f) localização de paredes corta-fogo;

g) classificação de risco de cada área ou cômodo;

h) localização e dimensões de espaços encobertos, ciosets, sótãos e banheiros;

i) todos os ambientes pequenos nos quais não serão instalados chuveiros automáticos;

j) fontes de abastecimento de água, incluindo pressão e cota;

k) fabricante, tipo, modelo, fator K nominal e número de identificação dos chuveiros automáticos;

I) temperatura de operação e localização de chuveiros automáticos de alta temperatura;

m) área total protegida por cada sistema em cada pavimento;

n) número de chuveiros automáticos ligados a cada coluna de alimentação, em cada pavimento;

p) tipo de tubo e espessura de parede;

q) diâmetros nominais e comprimentos dos tubos. Quando os ramais forem similares, é necessário dimensionarsomente um ramal típico;

r) localização e dimensões dos níples de elevação;

s) tipos de conexõesie uniões, e localização de todas as soldas e curvas. O instalador deve especificarnas plantas todas as seções que serão pré-montadas, em local isolado e protegido, e os tipos de conexõesque serão usadas;

t) tipos e localização de suportes, braçadeiras e métodos de fixação de chuveiros automáticos, quandoaplicável;

u) todas as válvulas de controle, válvulas de retenção, drenos e conexões de teste;

v) fabricante, tipo, modelo e diâmetro de válvulas de alarme;

w) fabricante, tipo, modelo e diâmetro de válvulas de ação prévia ou dilúvio;

x) tipo e localização das campainhas de alarme;

y) diâmetro e localização das colunas de sistemas de hidrantes internos, hidrantes, mangotinhos, canhõesmonitores e equipamentos similares, desde que interligados ao sistema de chuveiros automáticos;

z) dimensões, localização e materiais da rede externa de água, assim como de válvulas e outros acessórios;

aa) ainformação sobre pontos da tubulação que serão utilizados para lavagem interna da tubulação;

bb) em caso de- ampliação ou modificação do sistema existente, deve ser indicada uma parte suficientementegrande do sistema existente para que todas as condições sejam claramente demonstradas;

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ABNT NBR 10897:2007

cc) em sistemas projetados por cálculo hidráulico, a informação hidráulica deve constar na legenda da planta;

dd) uma representação gráfica da escala usada em todas as plantas;C"1<Doô'lN

ou:Vl!l)Q.

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ee) nome e endereço do instalador;

ff) indicação nas plantas dos pontos de referência hidráulicos utilizados nas folhas de cálculo hidráulico;

gg) a quantidade mínima de aplicação de água (densidade), a área de aplicação de água e vazão necessária parahidrantes internos e externos, quando aplicável;

hh) a quantidade total de água e a pressão exigida indicada em um ponto de referência comum de cada sistema;

ii) cotas relativas dos chuveiros automáticos, pontos de conexão e de fontes de abastecimento, ou pontos dereferência;

jj) se for usado o método de cálculo por recinto, todas as aberturas desprotegidas das paredes em todo opavimento protegido;

kk) regulagem (set point) das válvulas redutoras de pressão;

11) informação sobre válvulas de retenção (fabricante, diâmetro e tipo);

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mm) diâmetro e localização de hidrantes, mostrando diâmetro e número de saídas, e se as saídas serãoequipadas com válvulas-gaveta independentes. Se haverá gabinetes de mangueiras e equipamentos,e o nome do fornecedor;

nn) diâmetro, localização e disposição da tubulação de recalque para bombeiros.

9.1.2 Os documentos devem também incluir instruções de instalação do fabricante para qualquer equipamentoespecial, incluindo descrições, aplicações e limitações de quaisquer chuveiros automáticos, equipamentos,tubulações ou conexões .

9.2 Informações sobre o abastecimento de água

9.2.1 Informações sobre a capacidade do abastecimento de água. As seguintes informações devem serincluídas:

a) localização e cotas dos manômetros de teste utilizados para medir as pressões estática e residual, comrelação ao ponto de referência da(s) coluna(s) do(s) sistema(s);z

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b) local de vazão;

c) pressão estática;

d) pressão residual;

e) vazão;

f) data;o:?:in::I'D g) hora;xC,J

~ h) pessoa que realizou o teste ou forneceu os dados;wrno. i) outras fontes de água, incluindo pressão e cota.'-~9-e<l)><llJ

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ABNT NBR 10897:2007

9.2.2 Informações sobre tratamento de água. As informações a seguir devem ser incluídas quando exigido:

a) tipo de condição que exige tratamento;

b) tipo de tratamento necessário para resolver o problema;

c) detalhes do plano de tratamento.

9.3 Formulários de cálculos hidráulicoso"<T'r--<DtIl(',

C-o~ 9.3.2 A folha de resumo deve conter as seguintes informações, quando aplicável:S

9.3.1 Os cálculos hidráulicos devem ser feitos em formulários que consistam em uma folha de resumo, planilhasdetalhadas e um gráfico.

~ a) data;-e--'ooo b) endereço da instalação;io"<rNC"i c) nome do proprietário ou responsável pelo uso;N'-'1"- d) descrição do risco (por exemplo, risco leve, risco ordinário grupo 1);<{o1---1

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e) nome do responsável técnico;

f) nome do órgão responsável pela aprovação;

g) parâmetros de projeto do sistema, conforme descrito a seguir:

área de operação do sistema, em metros quadrados;

densidade rnínirea de água, em milímetros por minuto;

área por chuveiro automático, em metros quadrados;

h) demanda total calculada, incluindo a demanda de hidrantes internos e externos, cortina d'água e chuveirosautomáticos contra incêndios externos, quando aplicável;

i) limitações (dimensão, vazão e pressão) apresentadas por chuveiros automáticos de cobertura estendida ououtros chuveiros automáticos especiais.

9.3.3 As planilhas de cálculo devem conter as seguintes informações:

a) número de página;

b) descrição do chuveiro automático e constante de descarga (K);

c) pontos de referência hidráulica;

d) vazão, em litros por minuto;

e) diâmetros dos tubos;

f) comprimentos dos tubos;

g) comprimentos equivalentes de conexões e equipamentos;

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ABNT NBR 10897:2007

h) perda de carga na tubulação de tubo;

i) perda de carga total entre pontos de referência;

j) carga de elevação entre pontos de referência;

k) pressão requerida em cada ponto de referência;

I) carga de velocidade e pressão normal, se incluídas nos cálculos;o;:::: m) anotações indicando pontos de partida ou referências a outras páginas, ou para esclarecer informações<.D~ prestadas;o-o:5 n) diagrama que deve acompanhar os cálculos de sistemas tipo grelha para indicar vazões e direções de fluxoQ)

a. nos ramais com chuveiros automáticos operando na área remota (ver Figura 39);

o) cálculo do fator K combinado de chuveiros automáticos em derivações, quando os cálculos não se iniciaremno chuveiro.

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Figura 39 - Exemplo de indicação de área hidráulica mais remota - Sistema tipo grelha

9.3.4 Uma representação gráfica do cálculo hidráulico completo deve ser traçada em papel monolog (Q1.85)e deve incluir:

a) curva de abastecimento de água;

b) demanda do sisfema de chuveiros automáticos;

c) demanda de hidrantes (quando aplicável).

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ABNT NBR 10897:2007

9.4 Procedimentos de cálculos hidráulicos

9.4.1 Generalidades

9.4.1.1 As regras referentes aos sistemas dimensionados por Tabela não se aplicam aos sistemasdimensionados por cálculo hidráulico, sejam estes novos sistemas ou ampliações de sistemas existentes, excetopelo fato de que todos os sistemas continuam a ter limitação de área.

9.4.1.2 Os tubos de material ferroso não podem ter diâmetro nominal menor que DN 25, e os de cobreou de materiais não metálicos não podem ter diâmetro menor que DN 20.

9.4.1.3 O diâmetro de tubos, quantidade de chuveiros automáticos por ramal e o número de ramaispor tubulação subgeral devem ser limitados somente pela quantidade de água disponível.

9.4.1.4 O espaçamento entre chuveiros automáticos e todas as outras regras cobertas nesta e em outrasnormas aplicáveis devem ser observados.

9.4.2 Fórmulas

9.4.2.1 Fórmulas de perda de carga

9.4.2.1.1 A perda de carga em tubos deve ser determinada com base na fórmula de Hazen-Williams:

(

Q!.85 \

J =: 605 o,' 8.'" 487 )1105C' "d >

m ..

onde (unidades SI):

J é a perda de carga por atrito, em quilopascals por metro;

Qm é a vazão, em litros por minuto;

C é o fator de Hazen-Williams;

d.; é o diâmetro interno real, em milímetros.

9.4.2.1.2 A carga de velocidade deve ser determinada com base na seguinte fórmula:

onde:

Pv é a pressão de velocidade, em quilopascals;

Q é a vazão, em litros por minuto;

D é o diâmetro interno, em milímetros .

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ABNT NBR 10897:2007

9.4.2.1.3 A pressão normal (Pn) deve ser determinada com base na seguinte fórmula:

onde:

Pn é a pressão normal, em quilopascals;

Pt é a pressão total, em quãopascals;

Pv é a carga de velocidade, em quilopascals.

9.4.3 Pontos de união hidráulica

9.4.3.1 As pressões nos pontos de união hidráulica devem ser balanceadas com tolerância de 3 kPa.

9.4.3.2 A maior pressão no ponto de união e as vazões totais ajustadas devem ser transportadas no cálculo.

9.4.3.3 O balanceamento da pressão pode ser feito com o uso de um fator K desenvolvido para ramaisou partes de sistemas usando Kp = Q/(pl,5.

9.4.4 Comprimentos equivalentes de válvulas e conexões«o•....-'o:o(f)

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Valores de perda de carga ou comprimentos equivalentes de conexões, tubos, válvulas de alarme, válvulas dedilúvio, filtros e outros equipamentos podem ser obtidos junto ao fabricante ou, na falta destes, em literaturatécnica aplicável.

9.4.5 Procedimento de cálculo

9.4.5.1 Generalidades'''.

A área de operação de todos os sistemas deve ser a área de maior demanda hidráulica, com base nos critériosda Seção 8 (ver Figuras 37 e 38).

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Figura 40 - Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica

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ABNT NBR 10897:2007

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Figura 41 - Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica

9.4.5.2 Método densidade/área

Quando o projeto é baseado no método área-densidade, a área de operação deve ser retangular e o comprimentode seu lado paralelo aos ramais deve ser equivalente a pelo menos 1,2 vez o valor da raiz quadrada da áreade operação dos chuveiros automáticos, que deve permitir a inclusão de chuveiros automáticos em ambosos lados da tubulação subgeral. Qualquer fração de chuveiro deve ser arredondada até o próximo número inteiro,Em sistemas cujos ramais tenham número insuficiente de chuveiros automáticos para cumprir a regra do fator 1,2,a área de operação deve ser ampliada para incluir chuveiros automáticos em ramais adjacentes alimentadospela mesma tubulação subgeral (ver Figura 42).

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Área calculada A2 ., 3,7 m , entre chU\leiros.~ ~:..

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A B c o E F

NOTA 1 Em sistemas tipo grelha, o chuveiro automático no ramal 4 pode ser posicionado em qualquer posição, de B a E

NOTA 2 Em sistemas tipo espinha-de-peixe ou anel fechado, o chuveiro automático no ramal 4 deve ser colocadona posição mais próxima à tubulação subgeral.

EXEMPLO:

Área de operação de 140 m2 e área de cobertura por chuveiro automático de 11,1 m2.

Area de operaçãoNúmero de chuveiros = -

Area de chuveiro

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1,2/140Número de chuveiros automáticos por ramal = - '" 3,84

3,7

.".Figura 42 - Determinação do número de chuveiros automáticos

9.4.5.3 Método de cálculo por recinto

Quando o projeto é feito pelo método de cálculo por recinto, os cálculos devem considerar o recinto e os espaçoscomunicantes, se houver, que apresentem a maior demanda hidráulica (ver 8.5.6).

9.4.5.4 Sistemas tipo grelha

9.4.5.4.1 Em sistemas tipo grelha, o projetista deve verificar que a área de maior demanda hidráulicaestá sendo utilizada.

9.4.5.4.2 No mínimo dois cálculos adicionais devem ser submetidos para demonstrar a máxima perda de cargada área de operação, com relação às áreas imediatamente adjacentes em ambos os lados, nos mesmos ramais,a menos que o cálculo tenha sido realizado por programas de computador, que confirme que a área de operaçãoselecionada é a de maior perda de carga (ver Figura 43).

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ABNT NBR 10897:2007

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Figura 43 - Exemplo de determinação de área mais remota em sistema tipo grelha

9.4.5.5 Densidades de projeto

9.4.5.5.1 A tubulação do sistema deve ser dimensionada por cálculo hidráulico utilizando-se as densidadese áreas de operação recomendadas em 8.5.5. A densidade deve ser calculada com base na área de operaçãodo chuveiro automático. A área coberta por um chuveiro automático é o produto da distância horizontal entrechuveiros automáticos em um ramal e entre chuveiros automáticos em ramais adjacentes, conforme 7.6.

9.4.5.5.2 Quando forem instalados chuveiros automáticos acima e abaixo de um teto ou forro, ou quando maisde duas áreas forem alimentadas por um único conjunto de ramais, tanto os ramais quanto a fontede abastecimento de água devem ser capazes de suprir a maior demanda de água.

9.4.5.6 Chuveiros automáticos na área de operação

Cada chuveiro automático na área de operação e no restante do sistema dimensionado por cálculo hidráulico deveter uma vazão no mínimo igual à mínima densidade estipulada multiplicada pela área de operação do chuveiro.O cálculo deve ser feito a~partir do chuveiro mais remoto. A pressão calculada em cada chuveiro automático deveser usada para determinar a vazão desse chuveiro.

9.4.5.7 Perda de carga

A perda de carga em tubos deve ser calculada pela fórmula de Hazen-Williams, com valores de C da Tabela 19,da seguinte maneira: .

a) incluir tubos, conexões e equipamentos, tais como válvulas, filtros e chaves de fluxo, em tubos DN 50ou menores, e calcular as variações de elevação que afetam a descarga dos chuveiros automáticos;

b) drenas não devem ser incluídos no cálculo hidráulico;

c) calcular as perdas em tês e cruzetas quando houver mudança de direção de fluxo, com base no comprimentoequivalente do segmento de tubo ao qual a conexão pertence;

d) o tê no topo de um niple de elevação deve ser incluído no ramal. O tê na base de um niple de elevação deveser incluído no niple de elevação. O tê ou cruzeta na interseção de uma subgeral com uma geral deve serincluído na subgeral;

e) não incluir a perda de carga de um tê ou cruzeta quando não houver mudança de direção do fluxo;

f) calcular a perda em cotovelos de redução com base no comprimento equivalente da extremidade de menordiâmetro;

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g) usar o comprimento equivalente para cotovelo-padrão em todas as curvas abruptas de 90c;

h) usar o comprimento equivalente para cotovelo longo em todas as curvas longas de 90°;

i) perda de carga da conexão ligada diretamente ao chuveiro automático não deve ser considerada;

j) perdas de carga através de válvulas redutoras de pressão devem ser incluídas com base na condição depressão normal na entrada.

Tabela 19 - Valores C de Hazen-Williams

Tubo C*r--------------------Ferro fundido ou dúctil, sem revestimento 100

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I Plástico (certificado) todos i 150 'I

' Ferro fundido ou dúctil com revestimento de cimento I 140

150I Cobre ou aço inox140 I

---~140 -1, Fibrocimento

Concreto* Válidos para tubos novos.

9.4.5.8 Placas de orifício

Placas de orifício ou chuveiros automáticos com diferentes diâmetros de orifício não devem ser usadospara balanceamento do sistefna.

9.4.5.9 Pressões

o cálculo da vazão em um orifício pode utilizar a pressão total (Pt) ou a pressão normal (Pn), calculada peladiferença entre a carga de velocidade e a pressão total. Quando Pn for usada, deve ser em todos os ramaise subgerais, onde aplicável. O cálculo da vazão de 'um chuveiro automático deve considerar o fator K nominal.

9.4.5.10 Pressão mínima de operação

A mínima pressão de operação de qualquer chuveiro automático deve ser 48 kPa, a menos que ensaiosespecíficos recomendem uma pressão mínima de operação mais alta para a aplicação em questão.

9.4.5.11 Pressão máxima de operação

Em áreas de risco extra ou extraordinário, a máxima pressão de operação de qualquer chuveiro automático deveser 1 210 kPa.

9.5 Tabelas de dimensionamento

9.5.1 Generalidades

9.5.1.1 Para sistemas novos, o dimensionamento com Tabelas só pode ser utilizado se a área do sistema forinferior a 465 nt Entretanto, as Tabelas de dimensionamento podem ser utilizadas para ampliaçõese modificações de sistemas existentes que foram originalmente calculados por esse método.

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ABNT NBR 10897:2007

9.5.1.2 Os seguintes sistemas devem ser sempre projetados por cálculo hidráulico:

a) sistemas com chuveiros automáticos de fator K nominal diferente de 80;

b) sistemas que utilizem tubulações que não de aço ou cobre;

c) sistemas em áreas de risco extra Grupos 1 e 2;

d) sistemas de proteção contra incêndios externos.

9.5.2 Diâmetro das colunas de alimentação

Cada coluna de alimentação deve ser dimensionada para suprir todos os chuveiros automáticos ligados a ela emum determinado pavimento.

9.5.3 Pisos vazados, grandes aberturas em pisos, mezaninos e grandes plataformas

Edificações com pisos vazados ou com grandes aberturas desprotegidas devem ser tratadas como uma só áreacom relação a diâmetros de tubos. As tubulações gerais e colunas de alimentação devem ter o diâmetronecessário para alimentar o número total de chuveiros automáticos.

9.5.4 Tabelas para riscos leves

9.5.4.1 Ramais

Os ramais devem ter no rnaxrmo oito chuveiros automáticos em cada lado da tubulação subgeral.Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automáticos, desde que as seguintes alterações sejamfeitas.

a) nove chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN 25 e DN 35,respectivamente, e os outros diâmetros devem ser de tamanho-padrão;

b) dez chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN 25 e DN 35,respectivamente, e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65.

9.5.4.2 Diâmetros de tubos

Os diâmetros de tubos devem atender à Tabelá 20. Áreas não compartimentadas que necessitem de um númeromaior de chuveiros automáticos do que o especificado para tubos DN 90 devem ser calculadas para riscoordinário.

Tabela 20 - Dimensionamento para riscos leves

r---- Aço - Cobre JroN 20 I ·--t--·O-N-2-0 T I

II DN 25 i 2 chuveiros DN 25 1_2 chuveiros I. DN 32 I 3 chuveiros ON 32 I 3 chuveiro~I DN 40 ! 5 chuveiros DN 40 ..1 .. 5 chuveiros I

I DN 50 110chuveiros DN 50 T12chuveiroSlDN 65 '30 chu~eiros DN 65 I 40 chuveiros ,

L,DN 80 60 chuveiros I DN 80 I 65 chuveiros

I DN 90 I 100 chuveiros I DN 90 1115 ch~~eiros Ijõ"N 100 I Ver 7.3 ! DN 100 I Ver 7.3 I

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9.5.4.3 Chuveiros automáticos acima e abaixo de tetos/forros

S:' 9.5.4.3.1 Quando houver chuveiros automáticos instalados acima e abaixo de tetos ou forros, conformeo~~ as Figuras 44, 45 e 46, e caso esses chuveiros automáticos sejam alimentados por um mesmo conjunto de ramaisCJ ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral, cada ramal não deve ter mais Quegj oito chuveiros automáticos acima e oito chuveiros automáticos abaixo do teto/forro, em ambos os lados5l da tubulação subgeral. O dimensionamento dos tubos com diâmetro até DN 65 deve ser feito conforme o indicado~ na Tabela 23, utilizando o maior número de chuveiros automáticos que houver em quaisquer dos níveis adjacentes.a.E

\ Li J.II I ( \ ( ?'C. ;

I =r«: =r«:

,-- -s-c-

\ n n n n n n n n n n n n n nzs: :zs: zs: zs: ZS

DN50 DN50 DN50 DN40 DN40 DN40 DN32 DN32 DN25 DN25

Figura 44 - Ramais alimentando chuveiros automáticos acima e abaixo de teto/forro

UlZWO<:1--zo~wrJ)C~z«ow~rJ)OI-W-,Oo:::n,I-IJ...«o:::o

Chuveiro emespaço encoberto

Redução

Forro~

.,..Figura 45 - Chuveiro com niple de elevação conectado ao ramal na área inferior

Chuveiro em pé emespaço encoberto

Defletorem pé

Redução

- - - -5 ti:'\ Forro

(superior)Placa

Forro(inferior)

Placa

--- Chuveiro pendente...- Oefletor pendente

Figura 46 - Ramais que alimentam chuveiros automáticos acima, entre e abaixo de teto/forro

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ABNT NBR 10897:2007

Tabela 21 - Número de chuveiros automáticos acimae abaixo de teto ou forro (risco leve)r---- Aço --------r-- Cobre

r--:- i ----iI DN 20 i - ! DN 20 I - Ii DN 25 i 2chuveiros j DN 25 L2 chuveiros It-------+----------+------- --------,i DN 32 I 3 chuveiros I DN 32 I 3 chuveiro~

I DN 40 I 7 chuveiros I DN 40 I 7 chuveiros II DN 50 I 15 chuveiros I DN 50 I 18 chuveiros iI----+-- II DN 65 I 50 chuveiros DN 65 65 chuveiros I

I

9.5.4.3.2 Quando o número total de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro for maior que o númeroespecificado na Tabela 21 para tubos de DN 65, o tubo que alimenta esses chuveiros automáticos deveser aumentado para DN 80 e dimensionado a partir de então, conforme a Tabela 20, para o número de chuveirosautomáticos acima e abaixo do teto/forro, escolhendo-se a solução que exigir o tubo de maior diâmetro.

9.5.5 Tabelas para riscos ordinários

9.5.5.1 Ramais

Os ramais devem ter no maxrrno oito chuveiros automáticos em cada lado da tubulação subgeral.Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automáticos, desde que as seguintes alterações sejamfeitas:

a) nove chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN 25 e DN 35,respectivamente, e os outros diâmetros devem ser de tamanho padrão;

b) dez chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN 25 e DN 35,respectivamente, e fJ'..clécimochuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65.

9.5.5.2 Diâmetros de tubos

9.5.5.2.1 Os diâmetros de tubos devem atender à Tabela 22.

Tabela 22 - Dime,nsionamento para riscos ordinários

Aço I ~~bre ~DN 25 I 2 chuveiros I DN 25 I 2 chuveiros Ip32 I 3 chuveims I DN 32 ! 3 chuveiros j

~N ~~ 5 chuveiros -1-~~40 _+ 5 chuveiros

L~N50 I 10 chuveiros I DN 50 I 12 chuveiros!

I DN 65 I 20 chuveiros I-DN 65 25 chuveiros II

I I I

I DN 80 i 40 chuveiros I DN 80 I 45 chuveiros I~ 90 ! 65 chuveiros ~ DN 90 I 75 chuveiro~

1

~~_1 O~__ I ~~_~hUV~!~~~_+-__~~_~~~ l=_~__~~_~~~_~~~DN 125 160 chuveiros I DN 125 I 180 chuveiros I

DN 150 I 275 chuveiros 1 DN 150 300 chuveiros

DN 200 Ver 7.3 DN 200 Ver 7.3------'----

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9.5.5.2.2 Quando a distância entre chuveiros automáticos em um ramal for maior que 3,7 m, ou quandoa distância entre ramais for maior que 3,7 m, o número de chuveiros automáticos para um determinado diâmetrode tubo deve estar de acordo com a Tabela 23.N

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II I

DN 65 I 15 chuveiros!

Aço

DN 8° 130 chuveiros

DN 90 ! 60 chuveiros! I

DN 80 I 35 chuveiros----+---------j

DN 90 I 65 chuveiros!r

NOTA Outros diâmetros podem ser encontrados na Tabela 22.

9.5.5.3 Chuveiros automáticos acima e abaixo de tetos/forros

9.5.5.3.1 Quando houver chuveiros automáticos instalados acima e abaixo de tetos ou forros, conformeas Figuras 44, 45 e 46, e caso esses chuveiros automáticos sejam alimentados por um mesmo conjunto de ramaisou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral, cada ramal não deve ter mais queoito chuveiros automáticos acima e oito chuveiros automáticos abaixo de cada teto, em ambos os ladosda tubulação subgeral. O dimensionamento de tubos com diâmetro até DN 80 deve ser feito conforme mostradona Tabela 24, utilizando o maior número de chuveiros automáticos que houver em quaisquer dos níveis adjacentes.«o

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Tabela 24 - Número de chuveiros automáticos acima eabaixo de um teto ou forro (risco ordinário)

~ Aço J Cobre _~

I DN 25 ! 2 chuveiros I DN 25 2 chuveiros I! I I I II .•..DN 32 ! 4 chuveiros I DN 32 I 4 chuveiros Ir------------------f-------------------+--------------~------------------,L~~-~~___J7 chuveiros DN 40 ~ chuveiros JI DN 50 I 15 chuveiros DN 50 I 18 chuveiros II I I Ii DN 65 I 30 chuveiros DN 65 I 40 chuveiros Ii I I I! DN 80 I 60 chuveiros DN 80 ! 65 chuveiros I

9.5.5.3.2 Os ramais e subgerais que alimentam chuveiros automáticos instalados totalmente acimaou totalmente abaixo de tetos ou forros devem ser dimensionados de acordo com a Tabela 22 ou com a Tabela 23.

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9.5.5.3.3 Quando o número total de chuveiros automáticos acima e abaixo do tetolforro for maior que númeroespecificado na tabela 24 para tubos de DN 80, o tubo que alimenta esses chuveiros automáticos deve seraumentado para DN 90 e dimensionado a partir de então, conforme a Tabela 20 ou a Tabela 22, para o númerode chuveiros automáticos acima e abaixo do tetolforro, escolhendo-se a solução que exigir o tubo de maiordiâmetro.

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9.5.5.3.4 Quando a distância entre os chuveiros automáticos Que protegem a área ocupada for maior que 3,7 rn,ou quando a distância entre ramais for maior que 3,7 m, o dimensionamento dos ramais deve ser feito conformea Tabela 23, levando-se em conta somente os chuveiros automáticos que protegem a área ocupada, ou conformea Tabela 24, escolhendo-se a solução que exigir o tubo de maior diâmetro.

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9.5.6 Ocupações de risco extra ou extraordinária

Os sistemas em áreas de risco extra ou extraordinária devem ser dimensionados por cálculo hidráulico,

9.6 Sistemas de dilúvio

Os sistemas de chuveiros abertos e sistemas de dilúvio devem ser projetados por cálculo hidráulico de acordocom as normas aplicáveis.

10 Aceitação de sistemas

10.1 Ensaios de aceitação

10.1.1 Ensaio hidrostático

10.1.1.1 Toda a tubulação e acessórios passíveis de serem submetidos à pressão de trabalho do sistemadevem ser ensaiados hidrostaticamente à pressão de 1 380 kPa e devem manter essa pressão por 2 h,sem perdas. Partes do sistema normalmente sujeitas a pressões de trabalho superiores a 1 040 kPa devem serensaiadas a uma pressão de 350 kPa acima da pressão de trabalho do sistema.

10.1.1.2 Em caso de alteração ou ampliação de um sistema existente que afete 20 ou menos chuveirosautomáticos, o ensaio hidrostático deve ser feito à pressão de trabalho do sistema, Caso a alteração ou ampliaçãoafete mais de 20 chuveiros automáticos, a nova parte do sistema deve ser isolada e ensaiadas à pressãode 1 380 kPa no mínimo, durante 2 h. Modificações que não possam ser isoladas não precisam ser ensaiadasà pressão superior à pressão de trabalho do sistema.

10.1.1.3 Aditivos e substâncias corrosivas, como silicato de sódio ou seus derivados, salmoura ou outrassubstâncias químicas, não devem ser usados durante o ensaio hidrostático dos sistemas ou para estancarvazamentos,

10.1.1.4 O trecho defubulação entre o registro de recalque do Corpo de Bombeiros e a válvula de retençãona tubulação de recalque deve ser hidraulicamente ensaiado nas mesmas condições do restante do sistema.

10.1.1.5 Os flanges cegos devem ser sinalizados de modo a serem facilmente percebidos quando instalados.Esses flanges devem ser numerados e o instalador deve possuir um método de registro que asseguresua remoção ao término dos trabalhos.

10.1.2 Ensaios operacionaís de sistemas

10.1.2.1 Detectores de fluxo

O ensaio dos dispositivos de detecção de fluxo d'água, incluindo os circuitos de alarme, deve ser realizadono dreno de fim de linha. O ensaio deve gerar um alarme audível, iniciado até 5 min após a abertura do dreno, quedeve parar quando cessar o fluxo de água.

10.1.2.2 Dilúvio

A operação automática da válvula de dilúvio ou de ação prévia deve ser ensaiada de acordo com o manualdo fabricante. Operações de controle remoto e manual, quando presentes, também devem ser ensaiadas.

10.1.2.3 Dreno principal

A válvula do dreno principal deve ser aberta e assim permanecer até que a pressão do sistema seja estabilizada.As pressões estática e residual devem ser registradas no certificado de ensaio do instalador.

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10.1.2.4 Ensaio operacional

Cada hidrante interligado à rede de chuveiros automáticos deve ser completamente aberto e fechado, sob pressãodo sistema. Quando houver bombas de incêndios, tal ensaio deve ser feito com estas em funcionamento.Todas as válvulas de controle devem ser completamente fechadas e abertas sob pressão do sistema paraassegurar uma adequada operação.

10.1.2.5 Válvula redutora de pressão

As válvulas redutoras de pressão devem ser ensaiadas após a conclusão da instalação para assegurar seufuncionamento adequado com e sem fluxo. O objetivo do ensaio é verificar se a válvula regula adequadamentea pressão de saída sob condição normal e de máxima pressão. Os resultados do ensaio de fluxo de cada válvularedutora devem ser registrados no certificado de ensaio e materiais do instalador. Os resultados devem incluira pressão estática e residual, na entrada e na saída, assim como a vazão.

10.1.2.6 Válvulas de retenção

As válvulas de retenção devem ser ensaiadas para assegurar o seu adequado funcionamento. A vazão mínimadeve ser a demanda do sistema, incluindo a demanda do sistema de hidrantes, se aplicável.

10.2 Placa de identificação de sistema dimensionado por cálculo hidráulico

O instalador deve identificar o sistema de chuveiros automáticos dimensionado por cálculo hidráulico comuma placa metálica ou de plástico rígido, à prova de intempéries, permanentemente marcada, fixada com arameresistente à corrosão, corrente ou outro material aprovado. Essa placa deve ser colocada na válvula de governo,válvula de ação prévia, ou válvula de dilúvio que controla a área do projeto hidráulico correspondente.A placa deve incluir as seguintes informações:

a) localização da(s) área(s) de operação do sistema;

b) densidades de descarga sobre a(s) área(s) projetada{s);(/)zwo~zo:2!w

..•..c) demanda de vazão e pressão residual na base da coluna de alimentação;

d) classificação de ocupação ou classificação de mercadoria e altura e configuração para máximoarmazenamento permitido;

o:o e) demanda da rede de hidrantes, além da demanda de chuveiros automáticos.5:-2zo:tow:2snOI-W-:IOo::a,l-u,o:to::o

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Anexo A(informativo)

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'"<l)5.E A.1 A classificação deste Anexo inclui ocupações que têm uso e condições similares às indicadas na Tabela A.1.o"<l"f'-CDli')c<?o

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o:V5f2<iYI-fQÕzU)zwo~zo:âwo:OSdz<ow:2a:r;::W'"")

Oa::o..I-u,.<{a::O

Tabela A.1 - Exemplos de classificação de ocupações.--------------------------------------------,-------------------------------------------------------------------_._------_._--------------------,I Classificação I Exemplos .

I,: i Estacionamentos de veículos e showroomsli'PadariasiI i Fabricação de bebidas (refrigerantes, sucos)

i ; Fábricas de conservasI Risco ordinário - Grupo 1 ! Processamento e fabricação de produtos lácteosi I Fábricas de produtos eletrônicos

:

'>--,:' ! Fabricação de vidro e produtos de vidro! Lavanderias..... IÁreas de serviço de restaurantes

, i Moinhos de grãosI i Fábricas de produtos químicos - comunsI ConfeitariasI i Destilariasi I Instalações para lavagem a seco, I Fábricas de ração animali i Estábulos

'I I Fabricação de produtos de couroI Bibliotecas - áreas de prateleiras altas, : Areas de usinagemI i indústria metalúrgica

"

i, .i LojasRisco ordinário - Grupo 2 I Fábricas de papel e celulose

I I Processamento de papel! I Píeres e embarcadouros

.1

1 j CorreiosI Gráficas

I I, i Oficinas mecânicasI i Areas de aplicação de resinasi I Palcos I, [Indústrias têxteis II I Fabricação de pneusI I Fabricação de produtos de tabaco

L J~~~!~~~~;_~;~!~~~;~~~;~]A9_~~~J©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 75

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ABNT NBR 10897:2007

Tabela A.1 (continuação)

I I I~ . Clas~~':~ão l__ _~emPI~ ~I I Hangares II IÁreas de uso de fluidos hidráulicos combustíveis I! I FundiçõesI I Extrusão de metais Ii 'I Fabricação de compensados e aglomerados II Risco extra ordinário - Grupo 1 Gráficas [que utilizem tintas com ponto de fulgor menor que 100°F (38°C)} II I Recuperação, formulação, secagem, moagem e vulcanização de borracha !I Serrarias iI I Processos da indústria têxtil: escolha da matéria-prima, abertura de fardos, Ii I elaboração de misturas, batedores, cardagem etc, II----------------------------------------------L~.?.~~!~.!!1..~~~~_g~_fl:!9_~~J~__~9.!!1_~~RI:l_~!~~B~~.?.~~~~ -1i I Saturação com asfalto II I Aplicação de líquidos inflamáveis por spray I! I Pintura por flow coating I1i I Manufatura de casas pré-fabricadas ou componentes pré-fabricados para! Risco extra ordinário - Grupo 2 I construção (quando a estrutura final estiver presente e tiver interiores combustíveis) Ii 'li Tratamento térmico em tanques de óleo abertos ,! , Processamento de plásticos Ii I Limpeza com solventes Il ! Pintura e envernizamento por ime~ão I

A.2 Na Tabela A.2 são relacionadas algumas Normas Internacionais de proteção contra incêndios em riscosespeciais.

Tabela A.2 - Ocupações de risco especialExemplos de normas

I Denominação I Equipamentos/locais protegidos I-rFlammable and combustible liquids code -I. Salas de bo~t;;;------1

' ,I (Có~igo para produção, proce~so.' manuseio e I • Áreas de carregamento'''. I depósitos de llquidos combustíveis e I. Áreas de processo I

! inflamáveis) , Pratelei II I • ratelelras, II I • Armazéns I' ,I I • Áreas paletizadasi L • Tanques I, r-- II Code for the manufacture and storage of I • Salas de bombas e Ieerosoi products I carregamento I(Código para produção, processo, manuseio e I • Misturadores Idepósitos de produtos combustíveis! I. Cabines de Iinflamáveis em forma de aerossóis) I pintura!estufas/exaustão I

I • TanquesI ! • Prateleiras I

I i I • Áreas paletizadas Il-----------------------------------------L----------------------------------------------------------t------~-----~!:.~ê?~~.!'!~-------------------- JI ISolvent extrection plants I • Preparação II NFPA 36 1I(Fabrica de extração de óleo vegetal com I • Equipamentos e estrutura do ,I sol ventes) ! processo de extração i

I Storage and handling of cellulfose nitrate film • Armazéns II (Código para processo, manuseio e depósitos • Áreas de manuseio Ii de filmes de nitrato de celulose) • Armários I, ,I • Impressoras !I • Labo':.~!ÓriOS ~

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I

II

Norma

NFPA 30

NFPA 30 B

I NFPA40L _76 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

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ABNT NBR 10897:2007

I Norma I Denominação Equipamentosllocais protegidosr-------------j-- --------,-------,------,--+----------------1I Fire protection for laboratories using chemicels • PrédiosI (Proteção contra incêndios em laboratórios de • LaboratórioI manuseio de produtos químicos) • Armazéns

I • Areas de manipula:...:ç:...ã...;o_, Protection of information lechnology equipment I • Salas de computadoresI (Proteção contra incêndios em equipamentos 'I de processamento de tecnologia da, informação) _I Incinerators and waste and linen handling, systems and equipment! (Proteção contra incêndios em equipamentos eI sistema de manuseio de incineradores de lixo)

I,

NFPA45

NFPA 75

• Calhas/dutos metálicos dealimentaçãoSalas de descarga decalhas/dutosArmazénsCompactadores

NFPA 82 •

r-I

I Fire protection for laboratories using chemicalsI (Proteção contra incêndios em laboratórios deI NFPA 45 I manuseio de produtos químicos)

•• Prédios

LaboratórioArmazénsAreas de manipulação

•••• Salas de computadores

i Incinerators and waste and tinen handling • Calhas/dutos metálicos dei systems and equipment alimentação

, i (Proteção contra incêndios em equipamentos e • Salas de descarga de

li' NFPA 82 i sistema de manuseio de incineradores de lixo) I calhas/dutos

, i I • Armazéns Ii I I • Compactadores ,i--------------------------------~~:------rv~;W~t;;;-~;~t~~1a;d fira p7;le~ii;-~-Of----------l----~-----Õ-~t~;-d;~~~~-;,tã~-----------1! I commercial cooking ooeretions 'I Ii NFPA 96 I (Controle da ventilação e proteção contra iI I incêndios em operações de preparação de I 'L- ~efejções em escala comercial), Ii I Water-cooling towers -I . Torres de resfriamento II NFPA 214 'I' (Proteção contra incêndios em torres de I· Motores iI , resfriamento) I ~i- I Protection of records ll----·--sala~de arq-;:;ivos ----- i" ,i NFPA 232 I (Proteção contra incêndios em arquivos iI I eletrônicos) i

I I Aircraft hangars I • Armazéns II i (Proteção contra incêndios em hangares de • Areas serviço/manutenção ,I NFPA 409 I fabricação e manutenção de aviões) • Mezaninos II I • Escritórios 11

I I Standard on eitport term~naJbuildings, fueling • Terminais de aeroportos,I ' ramp drainage, and loadmg walkways drenagem de rampas de II NFPA 415 I (Terminais de aeroportos, drenagem de rampas abastecimento e JI , de abastecimento e passarelas de embarque) I passarelas de embarque

I 'ICombustible metais I • Armazéns I, NFPA484 I'I I (Metais combustíveis) I • Oficinas I

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Anexo B(normativo)

Abastecimento de água para sistemas de chuveiros automáticos

8.1 Tanques e reservatórios

8.1.1 Generalidades

8.1.1.1 Todo sistema de chuveiros automáticos deve possuir pelo menos um abastecimento de águaexclusivo e de operação automática,

-e--:ooo1!5~crNio

8.1.1.2 Os abastecimentos de água para um sistema de chuveiros automáticos podem ser proporcionadosdas seguintes formas:

a) reservatório elevado;

b) reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas, açudes, represas, rios, lagose lagoas, com uma ou mais bombas de incêndio;«o

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c) tanque de pressão.

B.1.2 Reservatório elevado

8.1.2.1 O reservatório elevado deve conter a capacidade efetiva, ou seja, um volume de água reservado paraos sistemas de chuveiros automáticos, com o ponto de tomada de água instalado no fundo do reservatórioe a uma altura suficiente p,flra fornecer as vazões e pressões mínimas requeridas nas válvulas de governoe alarme, bem como nos chuveiros automáticos mais desfavoráveis.

8.1.2.2 Quando o reservatório para o sistema de chuveiros automáticos fornecer água para outros serviços,as tomadas de água para estes devem ser laterais ou levadas a níveis mais altos, de modo que a capacidadeefetiva para os chuveiros automáticos seja sempre mantida com exclusividade.

8.1.2.3 o reservatório elevado deve dispor de indicador de nível ou sistema de alarme de nível baixo de água.

8.1.2.4 O reservatório elevado deve ser mantido limpo e livre de objetos estranhos, de modo a não prejudicaro bom funcionamento do sistema de chuveiros automáticos.

8.1.2.5 Para o cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada altura a distância entre o topo do tuboda tomada e o nível da água, destinada exclusivamente ao sistema de chuveiros automáticos.

8.1.2.6 A capacidade efetiva deve ser mantida automática e permanentemente.

8.1.2.7 A reposição da capacidade efetiva deve ser efetuada à razão de 1,0 Umin por m3 de reserva.Caso contrário, a capacidade efetiva deve ter seu volume aumentado em 1/3 e a reposição deve ser processadano mínimo à razão de 75 L/min.

8.1.2.8 Todo tubo de descida do reservatório elevado para o sistema de chuveiros automáticos deve serprovido de válvula de retenção e válvula-gaveta.

8.1.2.9 O reservatório deve ser construído de maneira que dispense seu esvaziamento para limpeza porum perfodo de no mínimo 15 anos.

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B.1.2.10 O reservatório deve ser totalmente fechado, a fim de não permitir a entrada de luz solar e/ou materiaisestranhos que possam contaminar a água.

B.1.2.11 Devem ser previstos sistemas de drenagem e ladrão convenientemente dimensionados.

B.1.3 Reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas, açudes,represas, rios, lagos e lagoas, com uma ou mais bombas de incêndio

B.1.3.1 O reservatório deve conter uma capacidade efetiva, com o ponto de tomada de sucção da bombade incêndlo localizado junto ao fundo deste reservatório, conforme ilustram os exemplos das Figuras 8.1 (a), 8.1 (b)e 8.1(c) e Tabela 8.1.

Tabela B.1 - Dimensões para cálculo da capacidade efetiva

I I 'I ' Dimensão "A" I, Dimensão "B"Diâmetro nominal do I II tubo de sucção I mm I mm II--------~~ I 250 += 80 J~------------~-~-----------L-------~~-?------t-----------~~----------JI 100 I 370 _ 100 I1__ 150 I 500 I 100' __II 200 I 620 I 150 1I 250 i 750 i 150 I

B.1.3.2 Para cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada altura a distância entre o nível normalda água e o nível "X" da água, conforme os exemplos das Figuras 8.1 (a), 8.1 (b) e 8.1 (c).

B.1.3.3 O nível "X" é calculado como o mais baixo nível antes de ser criado um vórtice com a bombaem plena carga e é determinado pela distância "A" das Figuras 8.1 (a), 8.1 (b) e 8.1 (c).

B.1.3.4 Quando o tubo de sucção "D" dispuser de um dispositivo antivórtice, pode-se considerar a dimensão"AI> da Tabela 8.1, sendo o nível "X" medido em relação à face superior do dispositivo.

8.1.3.5 No caso do exemplo da Figura 8.1 (b), não devem ser utilizados dispositivos antivórtice.,

B.1.3.6 Sempre que possível, o reservatório deve dispor de poço de sucção, como mostrado em traço e pontonos exemplos das Figuras 8.1(a), 8.1(b) e 8.1(c) e com as dimensões mínimas "Ali e "8" da Tabela 8.1,respeitando-se também as distâncias mínimas com relação ao diâmetro "D" do tubo de sucção.

B.1.3.7 Quando a sucção da bomba de incêndio for feita de reservatórios alimentados por fontes de águapraticamente inesgotáveis, como açudes, represas, rios, lagos ou lagoas, devem ser adotadas as dimensõesindicadas nos exemplos das Figuras 8.2(a), 8.2(b) e 8.2(c) e Tabela 8.2.

8.1.3.8 Nos casos dos exemplos das Figuras 8.2(a) e 8.2(b), a profundidade "d" da água em canais abertosou adufas (incluindo a adufa entre a câmara de decantação e a câmara de sucção), abaixo do menor nível daágua conhecido da fonte, não pode ser inferior ao indicado na Tabela 8.2, para as correspondentes largura "W"e vazão "Q".

B.1.3.9 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte o nível mais alto da águaconhecido da fonte.

B.1.3.10 Cada bomba de incêndio deve possuir câmara de sucção com sua respectiva câmara de decantação,independentemente.

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ABNT NBR 10897:2007

8.1.3.11 As dimensões da câmara de sucção, a posição da tubulação de sucção da bomba em relaçãoàs paredes da câmara, a parte da tubulação submersa em relação ao menor nível da água conhecido e a distânciaem relação ao fundo devem ser idênticas às indicadas nos exemplos das Figuras 8.1 (a), 8.1 (b) e 8.1 (c).

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8.1.3.12 A câmara de decantação deve possuir largura e profundidade iguais às da câmara de sucçãoe um comprimento no mínimo igual a 4,4Jh , onde "h" é a profundidade da câmara de decantação.

8.1.3.13 Antes de entrar na câmara de decantação, a água deve passar através de uma grade de arameou uma placa de metal perfurado, localizada abaixo do nível da água e com uma área agregada de aberturasde no mínijno 150 mm2 para cada Umin da vazão "Q". A grade deve ser suficientemente resistente para suportara pressão exercida pela água em caso de obstrução.

8.1.3.14 Devem ser previstas duas grades para que, quando uma estiver em operação, a outra estejaseparada para limpeza.

8.1.3.15 Deve ser feita previsão para que o poço de sucção possa ser isolado periodicamente para limpezae manutenção.

8.1.3.16 No caso do exemplo da Figura 8.2(c), o conduto de alimentação deve possuir uma inclinação mínimaconstante de 0,8 % no sentido da câmara de decantação.

B.1.3.17 O diâmetro do conduto de alimentação nos casos do exemplo da Figura 8.2(c) deve ser determinadopela seguinte fórmula:

D == 21,68 0°,357

Onde:

D é o diâmetro interno do conduto, em milímetros;

IJ)

zwo~zoZlI.Io:o5:2z«ow::'?U)CI-W-,oa::a,I-u,«a::o

o é a máxima vazão da bomba de incêndio, em litros por minuto.

8.1.3.18 Ainda no casado exemplo da Figura B.2(c), a entrada do conduto de alimentação deve possuirum ralo e estar submersa no mínimo um diâmetro abaixo do menor nível conhecido do açude, represa, rio, lagoou lagoa. As aberturas do ralo devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm de diâmetro.

8.1.3.19 O reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo devem atender os aos requisitosde 8.1.2.2, B.1.2.3, 8.1.2.4, 8.1.2.6, B.1.2.7, 8.1.2.9, e 8.1.2.11.

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80 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservadas

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ABNT NBR 10897:2007

Tabela 8.2 - Níveis de água e larguras mínimas para canais eadufas em função da vazão de alimentação

N

o I iN I Profundidade J<D Io I

Õi r--

IIN I 250 500 1000Io I Itn I..tl I I<lJ I w Qmáx W Qmáx W Qmáx ID- I IE I Llmin Llmin Llmín II mm mm mmo I

II'<!" [ 522 78I"- 88 280 82 993to

li) II Icry I 125 497 112 891 106 1 687o ITI I'õ 167 807 143 1 383 134 2593<D In,-e-' I 215 1.197 176 1 960 163 3631I"'f I.,- I

307 2.064 235 3159 210 5647o Io Io I 334 2.342 250 3506 223 6255'n"<t IN

410 3.157 291 4482 254 7825C<)

INL.~ 500 4.185 334 5592 286 9577-I"- I. 564 4.953 361 6340 306 10749<l: Io I1-- I 750 7.261 429 8307 353 13670-l I

U) I 1 113 12054 527 11 415 417 18066(f.j!!.!

1 167 12792 539 11 816 425 186355:LY

21411I- 1500 17379 600 13903 462(f)

I:J24395 667 16271 500 24395o I 2000

~ I(f) I 4500 60302 819 21949 581 21 142z I '''.I

LU I 1 000 29173 667 38916o I;: II

2000 203320Iz I

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ABNT NBR 10897:2007

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82

/Capacidade efetivo

/L//,/ _.""'-----'-----'1

Parede ~o poçol- -I

de sucçoo

Nível normal do águo

----n~---1,Nível "X" do ógua

_ .....__ LO----r---J_--r"~I

Figura 8.1 (a)

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III

I _{(-t'lLParede ~opoç0--i Ide sucçao

Nrvel normal da água

Nível "X" da águo

IIAU

'-------r--1O---r

i Tubo de sucçãodo bornbe

"S"

Mínimo 6 x D

Figura 8.1 (b)

Nível normol do água

Nível "X" do águoV

Mínimo 5x O

Tubo de sucçãodo bombo

Figura 8.1 (c)

Figura 8.1 - Reservatórios para abastecimento de sistemas de chuveiros automáticos (Exemplos)

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Page 91: ABNT NBR 10897 - Sistemas de proteção contra incendio por chuveiros automáticos

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ABNT NBR 10897:2007

GradeGrade

Menor nível deágua conhecido "X"

"AU

"eu

IMó",," 5'0 I ~ó':r0,3'Or" ••..•DCômara de

sucção

4,4 VhCômara de decantação

Figura 8.2 (a) - Exemplo de alimentação por adufa

'''.

Câmara de deccntcção

Figura 8.2 (b) - Exemplo de alimentação por canal

h

4,4VhCdmorade decantação o

Cômara desucção

Figura 8.2 (c) - Exemplo de alimentação por conduto

Figura 8.2 - Abastecimento de sistemas de chuveiros automáticos (Exemplos)

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A8NT NBR 10897:2007

8.1.4 Tanques de pressão

8.1.4.1 Devem ser instalados em locais de fácil acesso; não devem estar sujeitos a danos e, quandoinstalados a menos de 6 m de outro risco, devem estar em edificação protegida por chuveiros automáticosou isolada por parede corta-fogo.

B.1.4.2interna.

Devem ser providos de um indicador de nível de água e dois manômetros para indicar a pressão

B.1.4.3 Deve haver meios de reabastecer automática e permanentemente com água e ar dos tanques.

B.1.4.4 As tubulações para reabastecer o tanque com água e ar devem ser providas de válvulas de bloqueioe de válvulas de retenção, localizadas o mais próximo possível do tanque.

B.1.4.5 Devem ser providos de alarme que indique automaticamente baixo nível de água e baixa pressãode ar, através de circuito elétrico independente da bomba e do compressor de ar.

B.1.4.6 Não podem ser empregados como abastecimento de água de outros equipamentos que não o sistemade chuveiros automáticos e mangueiras ligadas à tubulação do sistema de chuveiros automáticos.

8.1.4.7 Diariamente devem ser verificados e anotados o nível da água e a pressão de ar no tanque.

B.1.4.8 Devem ser providos de válvula de segurança que possa ser testada periodicamente sem alteraçãode sua regulagem. Esta válvula deve ser dotada de meios que impeçam alterações na sua regulagem por pessoasnão autorizadas.

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B.1.4.9 Devem ser mantidos em boas condições, verificando-se a cada três anos seu estado interno e externoe efetuando-se limpeza e pintura, quando necessário.

B.1.4.10 A capacidade efetiva de água a ser mantida no tanque deve ser a necessária para atender à demandado sistema, durante o tempo especificado para o fisco a ser protegido. .

B.1.4.11 A pressão mínima de ar a ser mantida no tanque depende do seguinte:.".

a) proporção do volume de ar em relação ao volume total do tanque, que deve ser no mínimo de 1/3;

b) pressão mínima requerida pelo chuveiro automático mais desfavorável do local a ser protegido, no momentoem que o esvaziamento do tanque se completar;

c) posição do tanque em relação ao chuveiro automático mais desfavorável do local a ser protegido, aplicando-se uma das fórmulas a seguir.

8.1.4.12 A pressão do ar no tanque deve ser calculada segundo a posição deste em relação aos chuveirosautomáticos, aplicando-se uma das fórmulas a seguir:

a) no caso de o fundo do tanque estar situado acima do chuveiro automático mais alto:

b) no caso de o fundo do tanque estar situado abaixo do chuveiro automático mais alto:

p = (~+ P2 +O,lH) _ RR I

Onde:

P é a pressão de ar a ser mantida no tanque;

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P1 é a pressão atmosférica no local, assumindo-se 100 kPa;

P2 é a pressão mínima requerida pelo chuveiro automático mais alto no momento em que o esvaziamentodo tanque se completar:

empregando chuveiro automático de diâmetro nominal 10 mm, pressão mínima de 190 kPa;

empregando chuveiro automático de diâmetro nominal 19 mm, pressão mínima de 70 kPa;

NOTA Deve-se, em cada caso, acrescentar às pressões a perda de pressão na tubulação e em todas as válvulas entrea saída' do tanque e as válvulas de alarme e a chave detectara de fluxo d'água, considerando a vazão máxima para a classede risco da instalação. Este acréscimo é de no mínimo 30 kPa.

H é a diferença de altura entre o chuveiro automático mais desfavorável e o fundo do tanque, em metros;

R é o volume de ar no tanque/volume total no tanque.

8.2 Bombaso:~ B.2.1 Devem ser dos tipos:

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a) centrífuga horizontal de sucção frontal;

b) centrífuga horizontal de carcaça bípartída;

c) centrífuga e/ou turbina vertical.

B.2.2 Devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica a motores elétricos ou motores diesel,sem interposição de correias ou correntes.

B.2.3 Devem ser dotadas de dispositivo para partida automática pela queda de pressão hidráulica na rededo sistema de chuveiros' automáticos (ver exemplo na Figura 8.3 (c) para o caso de uma bomba de incêndioe uma bomba jockey).

B.2.4 O sistema utilizado para automatização da bomba deve ser executado de maneira que, após a partidado motor, o desligamento seja obtido somente por controle manual.

B.2.5 Para manter o sistema de chuveiros automáticos sob uma pressão hidráulica de supervisão, em uma faixapreestabelecida, compensando pequenos e eventuais vazamentos na canalização, e para evitar a operaçãoindevida da bomba principal, deve ser instalada uma bomba de pressurização (bomba jockey).

B.2.6 O controle de partida e parada automática da bomba de pressurização, bem como o de partida automáticada bomba principal, devem ser feitos por meio de pressostatos instalados na linha de descarga da bomba principale ligados aos comandos das chaves de partida dos motores daquelas bombas.

B.2.7 A bomba de pressurização deve manter a rede do sistema de chuveiros automáticos sob uma pressãoimediatamente superior à pressão máxima da bomba principal, sem vazão, e sua demanda nominal não superiora 20 Llmin (1,2 m3/h).

B.2.8 No caso de bombas acionadas por motores a diesel, o conjunto deve ser instalado em local protegidopor chuveiros automáticos.

B.2.9 As casas de bombas devem ser construídas preferencialmente corno risco isolado e a temperaturaambiente, no local das bombas, não deve ser em qualquer hipótese inferior à mínima recomendadapelo fornecedor do conjunto moto-bomba, para garantir a partida imediata dos motores,

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ABNT NBR 10897:2007

8.2.10 Estas bombas devem ser instaladas sob condição de sucção positiva (afogadas).

B.2.11 As bombas centrífugas são consideradas sob condição de sucção positiva (afogadas), quando a linhade centro do eixo da bomba situar-se abaixo do nível "X" da água. Admite-se também que a linha de centrodo eixo da bomba situe-se até 2,00 m acima do níve] "X" da água, desde que esta distância não represente maisde 113 da capacidade efetiva do reservatório. Neste caso, é obrigatória a colocação da válvula de pé no extremodo tubo de sucção da bomba (ver Figuras 8.3 (a) e (bl).

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Nível normal do óguo

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Ver B-1.4.1 ---=::---

Poço de sucçõo

Figura B.3 (a) - Bomba centrífuga horizontal sob sucção positiva (Exemplo)'''.

Nível normal do água

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Válvula de pé--

Figura B.3 (b) - Bomba centrífuga horizontal sob sucção positiva (Exemplo)

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ABNT NBR 10897:2007

DESCARGA DA BOMBA DE INCÊNDIO

...--..;..---------------oVai para sistema de chuveiros

fVem da bombade pressurização(jockey)interligando nadescarga dabomba de incêndio

Painel fechado com chave(para evitar mudar a posição

/ do automatismo

za LEGENDA

1) Manômetro2) Pressostato (vai para painel

da bomba3) Válvula-globo4) Uniào de assento cõnico

DN 15 5) Válvula de retenção6) Dreno

NA - Normalmente aberta

NF - Normalmente fechadaDN 15

Figura 8.3 (c) - Cavalete de pressurização da bomba principal e bomba de pressurização Uockey).(Exemplo para caso de uma bomba de incêndio e uma bomba de pressurização)

Figura 8.3 - Instalações de bombas de incêndio

8.2.12 Não é requerida válvula de pé no extremo do tubo de aspiração de bombas, sob a condição de sucçãopositiva, nos casos seguintes:

a) quando menos de 1/6 da capacidade efetiva do reservatório se encontrar abaixo da linha de centro do eixoda bomba;

b) quando a sucção da bomba for feita de reservatório alimentado por fontes de água praticamente inesgotáveise a linha de centro do eixo da bomba se encontrar a mais de 0,85 m abaixo do nível mínimo conhecido da águana fonte.

8.2.13 Se a sucção da bomba for feita de reservatório alimentado por fontes de água praticamente inesgotáveisdescritas em 8.1.4.7 e mostradas nas Figuras 8.2(a), (b) e (c), deve ser considerada a bomba sob condiçãode sucção positiva, quando a linha de centro do eixo da bomba situar-se a mais de 0,85 m abaixo do menor nívelde água conhecido "X" da fonte.

8.2.14 As bombas são consideradas sob condição de sucção negativa quando não atenderem aos requisitosmínimos de 8.2.11 e 8.2.12.

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8.2.15 O dimensionamento da tubulação de sucção deve ser tal que, quando a bomba estiver operando na suacapacidade máxima (150% de sua vazão nominal), o NPSH (Net Positive Suction Head) disponível na entradada bomba deve ser de no mínimo 5,80 m absolutos para bombas centrífugas horrzontaís. O NPSH disponível deveser reduzido em 0,10 m para cada 100 m de altitude acima do nível do mar, sendo a energia do NPSH acimada pressão de vapor do líquido requerida pela linha de centro do rotor da bomba. O NPSH absoluto na entradada bomba deve ser calculado apücando-se a fórmula seguinte:

a) sob condição de sucção positiva (afogada):

~PSH = lO-(~- pv) + (h, - hJ)

b) sob condição de sucção negativa:

Onde:

P é a pressão atmosférica absoluta que atua na superfície do líquido = 103,3 kPa ou simplesmente 100 kPa;

Pv é a pressão de vapor do líquido na temperatura de bombeamento, em quílopascals;

d é a densidade de água na temperatura de bombeamento = 1 kg/cm3;

hs é a altura estática, em metros, que o nível da água está acima ou abaixo da linha de centro do flange desucção da bomba;

hf = perda de carga total, em metros, dos tubos, válvulas e conexões da linha de sucção.

NOTA O diâmetro nominal da tubulação de sucção não deve ser inferior aos indicados na Tabela B.3.

Tabela B.3 - Dimensões nominais

I 13247 ! 300 ! 300 ! 200 I 300 I 250 I 300 ! 12-65

I 15140 I -350 I 300 I 200 ' 350 .L. 250 l 300 ' 16-65=-ll ~032-~000 1350 I 200 3?~J_ 250 "I" 300 _~6-65I 18925 i 400 i 350 L200 350' 250 _ 300 12-65,

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ABNT NBR 10897:2007

B.2.16 Deve ser previsto fluxo contínuo de água, através de bomba, quando esta estiver em funcionamento,a uma vazão suficiente para evitar seu superaquecimento.

B.2.17 Deve ser colocada válvula-gaveta indicadora ou válvula-borboleta indicadora no tubo de sucção, para quea bomba sob condição de sucção positiva possa ser removida.

8.2.18 Quando são instaladas mais de uma bomba, aspirando de reservatórios independentes, cada bomba deveter sua tubulação de sucção, podendo estas serem interligadas, desde que sejam colocadas válvulas de bloqueioem cada uma destas tubulações, sendo uma próxima à ligação com o reservatório, uma antes da entrada dabomba e outra na interligação propriamente dita, conforme a Figura 8.4. A interligação deve ter um diâmetro igualaos das tubulações de sucção.

Figura 8.4 - Tubulações de sucção

B.2.19 Bombas acopladas a motores de rotação variável devem ser providas de válvulas de alivio, tipo mola, e:

a) a válvula de alívio deve ser instalada entre a redução concêntrica na descarga da bomba e a válvula deretenção para que possa ser facilmente retirada para reparos;

b) a válvula de alívio deve ser regulada para abrir imediata e automaticamente ao menor indício de excesso depressão que a rede q,? sistema de chuveiros automáticos possa suportar;

c) o excesso de pressão aliviado pela válvula deve ser descarregado de forma visível, sem provocar respingosque venham a molhar o piso da casa de bombas;

d) a água proveniente da válvula de alívio pode retornar ao reservatório, desde que a tubulação seja conduzidaaté o topo dele, onde a válvula deve ser instalada, de forma que o excesso de pressão seja descarregadolivremente. Na saída da válvula de alívio não deve existir acúmulo de água;

e) não podem ser instaladas válvulas de bloqueio na entrada ou na descarga da válvula de alívio;

f) os diâmetros nominais da válvula de alívio e da tubulação de descarga para receber a água provenienteda válvula não devem ser inferiores aos indicados na Tabela 8.3. Caso a tubulação de descarga empreguemais de uma curva, deve ser instalada tubulação de diâmetro nominal imediatamente maior.

8.2.20 Na Tabela B.3 Figuram os diâmetros nominais mínimos das tubulações principais para bombas segundosuas capacidades nominais.

8.2.21 Na linha de descarga da bomba devem ser instaladas as seguintes peças:

a) manômetro;

b) redução concêntrica ligada diretamente na descarga da bomba;

c) tê flangeado com saída para válvula de alívio, no caso de bomba acoplada a motor de rotação variável;

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d) válvula de retenção;

e) tê flangeado com saída para o cabeçote de ensaio ou medidor de vazão, na qual é colocada uma válvula-gaveta ou borboleta;

f) válvula-gaveta ou borboleta ligada na tubulação de recalque ao sistema.

8.2.22 Conforme a Figura 8.5, as características de vazão e pressão das bombas devem atender às exigênciasseguintes:

a) bombas centrífugas horizontais de sucção frontal e turbinas verticais:

sem vazão, a pressão máxima da bomba não deve ultrapassar 40 % de sua pressão nominal;

a 150 % da vazão nominal da bomba, esta deve manter uma pressão mínima de 65 % de sua pressãonominal;

b) bombas centrífugas horizontais de carcaça bipartida:

sem vazão, a pressão máxima da bomba não deve ultrapassar 20 % da sua pressão nominal;

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a 150 % da vazão nominal da bomba, esta deve manter uma pressão mínima de 65 % de sua pressãonominal.

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Bombas centrífugos horizontais de sucçãofrontal

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Figura 8.5 - Demonstração gráfica das curvas características das bombas

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ABNT NBR 10897:2007

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O toa50 150Vazão

Figura 8.6 - Gráfico para a curva da bomba conforme dados de ensaio

8.2.23 A bomba deve oPerar na sua capacidade nominal dentro de 30 s após a partida.

8.2.24 A partida automática da bomba, através do dispositivo mencionado em 6.2.3, deve ocorrer quando apressão na tubulação geral baixar a um valor nunca inferior a 80% da pressão da bomba, sem vazão.

8.2.25 Devem existir, no local da bomba, meios manuais para dar partida no motor, reproduzindo a Queda depressão mencionada em 8.2.3 e 8.2.24.

8.2.26 Para evitar que a bomba entre em operação automática pela queda de pressão causada por pequenos eeventuais vazamentos ou por diferenças de temperatura na canalização, pode ser instalada próxima à descargada bomba uma câmara de compensação, além da bomba de pressurização mencionada em 8.2.5.

8.2.27 A parte inferior da câmara de compensação deve ser conectada na tubulação de descarga da bomba,após a válvula de retenção, através de um tubo provido de válvula de bloqueio e meios de drenagem.

8.2.28 Para supervisão constante das bombas, deve ser instalado, em local de vigilância permanente, um painelde sinalização óptica e acústica com as indicações seguintes:

a) bomba(s) elétrica(s):

bomba funcionando;

falta de lase ou falta de corrente de comando;

partida em posição manual ou painel desligado;

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ABNT NBR 10897:2007

b) bomba(s) diesel:

bomba funcionando;

partida em manual ou painel desligado;

falha no sistema (agrupadas em um único sinal as falhas previstas em 8.6.12);

c) bomba de pressurizaçáo:

bomba funcionando (somente óptica).

B.2.29 Semanalmente, devem ser efetuados ensaios de funcionamento das bombas registradas em livro próprio.

B.2.30 Anualmente, deve ser efetuado um ensaio de desempenho das bombas.

B.2.31 Cada bomba deve possuir uma placa de identificação com as indicações seguintes:

«o1--l

(/)

lJ5!!!.«irI-(f):::loZU)ZWO~zO~wCJ)Oo

a) nome do fabricante;

b) número de série;

c) modelo;

d) vazão nominal;

e) pressão nominal;

f) rotação;

g) diâmetrq do rotar;

'''.h) potência elétrica.

8.3 Bombas acionadas por motores elétricos

B.3.1 A rede elétrica para todas as instalações da propriedade deve ser dimensionada para atender tambémaos conjuntos de bombas do sistema de chuveiros automáticos, de forma a permitir que estes conjuntos trabalhema plena carga com toda a rede de atividade.

z«ow~CJ)ot-W._)

Ocr:c,I-u.«cr:o

B.3.2 O circuito elétrico, antes das chaves de proteção e partida, deve estar sempre energizado, com tensãosuficiente para acionar os conjuntos de bombas a plena carga, e ter disjuntor independente, de forma a permitiro desligamento geral da energia elétrica das demais instalações da propriedade, sem prejuízo da garantiade funcionamento dos citados conjuntos.

B.3.3 A fonte de energia elétrica pode ser pública ou privada.

B.3.4 A energia elétrica deve ser proveniente de duas fontes diferentes e independentes. Em caso de falhasde uma das fontes, a outra deve ser acionada manualmente, através de uma chave reversora instalada no painel.Na falha de qualquer das fontes, o painel deve efetuar esta sinalização de forma acústica e visual.

B.3.5 Em caso de abastecimento de água com dois conjuntos de bombas elétricas. estes podem ser ligadosna mesma fonte de energia, desde que esta seja independente, para permitir, sem prejuízo de seu funcionamento,o desligamento geral de energia das demais instalações da propriedade, e ser dimensionados para que possamtrabalhar simultaneamente a plena carga, levando-se em consideração o valor da corrente de partida. A energiaelétrica de um dos dois conjuntos deve ser proveniente de duas fontes diferentes e independentes (ver B.3A).

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8.3.6 Os cabos aéreos de energia elétrica não devem passar a menos de 6,0 m de qualquer abertura de locaisnão protegidos por chuveiros automáticos.

o53 8.3.7 O motor elétrico deve possuir uma placa de identificação com as seguintes indicações:oÔ)N

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a) nome do fabricante;

b) tipo;

c) modelo;

d) número de série;

e) potência;

f) rotação

g) tensão;

h) corrente;

i) freqüência.

B.4 Bombas acionadas por motores a diesel

8.4.1 O motor a diesel deve estar situado em local cuja temperatura do ambiente não seja, em qualquerhipótese, inferior à mínima recomendada pelo fornecedor do conjunto moto-bomba para garantir sua partidaimediata. Devem-se também seguir as recomendações do fornecedor do conjunto moto-bomba quantoao aquecimento da água e óleo do motor.

8.4.2 O motor a diesel~eve atender aos requisitos seguintes:

a) injeção direta por bomba injetara;

b) partida com emprego de meios de preaquecirnento ou de ar comprimido;

c) condição de partir com uma temperatura ambiente de T'C, podendo operar a plena carga dentro de 15 s apóso recebimento do sinal de partida; .

d) resfriamento por meio de ar ou água, exceto por ar comprimido;

e) aspiração natural do ar para combustão, ou por meio de seu próprio turbocompressor;

f) condição de operar a plena carga, no local onde for instalado, durante 6 h ininterruptas, para cada 24 h;

g) dispor de controlador de rotação, o qual deve manter a rotação nominal dentro dos limites de 10il/O. para maisou menos, seja qual for a carga;

h) dispor de meio de operação manual, o qual deve voltar sempre à posição normal, isto é, à posição que nãoimpeça nova partida automática.

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ABNT NBR 10897:2007

8.4.3 São aceitáveis os sistemas de refrigeração seguintes:

N a) por injeção direta de água da bomba para o bloco do motor, através de uma válvula redutora de pressão,de acordo com a especificação do fornecedor do conjunto moto-bomba. A saída da água de resfriamentodeve passar no mínimo a 150 mm acima do bloco do motor e terminar em um ponto onde possa serobservada a sua descarga;

b) por trocador de calor, vindo a água fria diretamente da bomba através de válvula redutora de pressão,se necessário, para limitar a pressão e valores especificados pelo fornecedor do conjunto moto-bomba.A saída do trocador de calor deve ser projetada de modo que sua descarga possa ser observada. A água nocircuito fechado do motor deve circular por meio de bomba auxiliar acionada pelo próprio motor.Quando o acianamento da bomba auxiliar for feito através de correias, estas devem ser múltiplas para que,em caso de rompimento de até a metade delas, as restantes possam manter a bomba em funcionamento;

c) por meio de radiador próprio do motor, sendo o ventilador acionado diretamente pelo motor ou por correias, asquais devem ser múltiplas pelas razões descritas em b);

d) por meio de ventoinha ou ventilador, acionados diretamente pelo motor ou por correias, as quais devem sermúltiplas pelas razões descritas em b).

8.4.4 A entrada de ar para combustão deve ser provida de filtro.

8.4.5 O escapamento do motor deve ser provido de silencioso de acordo com as especificações do fornecedordo conjunto moto-bomba, conduzido para o lado externo da casa de bomba e isolado convenientemente.

8.4.6 Quando o escapamento do motor eleva-se acima deste, devem ser introduzidos meios de evitar quea água, resultante de qualquer condensação da umidade, penetre no interior do motor.

8.4.7 O dispositivo obrigatório de parada manual descrito em 8.4.2 (h) deve retomar automaticamente à posiçãode partida, após sua utilização.

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8.4.8 O tanque de combustível do motor deve ser montado com o fundo acima da bomba injetara, ser providode indicador de nível e contesum volume de combustível que mantenha o conjunto moto-bomba operando a plenacarga durante 8 h, no mínimo.

8.4.9 Quando existir mais de um motor a diesel, cada um deve ter seu próprio tanque de combustível coma respectiva tubulação de alimentação para bomba injetara.

8.4.10 As conexões da tubulação de alimentação da bomba injetara não podem ser soldadas.

8.4.11 Na tubulação de alimentação da bomba injetora não podem ser empregados tubos e conexões de materialplástico.

8.4.12 O sistema de alimentação de combustível do motor deve ser provido de:

a) tampão para efetuar limpeza no tanque;

b) filtro na tubulação de alimentação da bomba injetara;

c) meios para evitar a entrada de impurezas na tubulação de alimentação da bomba injetara;o>';;;;:::s

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d) drenas de ar no sistema de alimentação de combustível.

8.4.13 Além do volume de combustível no tanque, requerido em 8.4.8, deve existir na propriedade uma reservaadicional de combustível dentro dos mesmos requisitos.

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8.4.14 Devem existir dois métodos para efetuar o arranque do motor:

a) automático, por meio de motor elétrico de arranque, com energia fornecida por baterias com recargaautomática. O arranque automático deve operar quando ocorrer a queda de pressão hidráulica na tubulaçãogeral de alimentação do sistema de chuveiros automáticos e deve possuir um dispositivo para repetiro arranque quando o motor não entrar em funcionamento imediatamente. A capacidade das baterias deve sersuficiente para efetuar 10 operações de arranque de 15 s, cada uma, separadas por períodos de repouso de15 S, sem recarga;

b) manual, por manivela, se o tamanho do motor permitir; ou pelo mesmo motor de arranque do motor diesel,se existirem baterias separadas para o arranque manual.

8.4.15 A recarga das baterias deve ser feita automaticamente por carregador próprio e exclusivo, com sistemade f1utuação. As baterias devem ser recarregadas sem que haja necessidade de serem removidas de sua posiçãonormal. O carregador de baterias deve ter capacidade suficiente para recarregar simultaneamente todosos conjuntos de baterias existentes no local. Devem existir ainda meios para verificar o estado de carga dasbaterias.

8.4.16 O ensaio semanal do motor, conforme estabelecido em B.2.30, deve ser efetuado de modo que o conjuntomoto-bomba funcione durante 30 min no mínimo. Por ocasião do ensaio, deve ser observado o bomfuncionamento do sistema de alimentação do combustível e do sistema de resfriamento.

8.4.17 Para atender à manutenção do motor, este deve sempre estar acompanhado de um conjunto padrãode ferramentas.

8.4.18 O motor deve ser fornecido com as peças sobressalentes seguintes:

a) dois conjuntos de elementos e gaxetas, para filtros de óleo combustível;

b) dois conjuntos de elementos e gaxetas, para filtros de óleo lubrificante;

c) dois conjuntos de correias (quando empregadas);

d) um jogo completo de juntas para o motor, guarnições e mangueiras;

e) dois bicos injetares.

8.4.19 O motor diesel deve possuir uma placa de identificação, com as seguintes indicações:

a) nome do fabricante;

b) tipo;

c) modelo;

d) número de série;

e) potência;

f) rotação.

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8.5 Painel de comando para bombas acionadas por motores elétricos

8.5.1 o painel de comando para proteção e partida automática do motor elétrico da bomba deve serselecionado de acordo com a potência em HP do motor, podendo ser de partida direta, partida em estrela-triânguloou compensador de partida, devidamente aterrado.

B.5.2 O sistema de partida deve ser do tipo magnético.

8.5.3 O período de aceleração do motor não deve exceder 10 s.

8.5.4 O painel deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba e convenientemente protegidocontra respingos provenientes desta.

8.5.5 O painel deve ser fornecido no mínimo com o seguinte:

a) desenho dimensional e leiaute de componentes;

b) diagrama da régua de bornes numerada, indicando a ligação dos equipamentos externos;

c) diagrama elétrico interno;

;::: d) lista de materiais.

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B.5.6 Todos os fios e cabos devem ser alinhados de acordo com o diagrama elétrico fornecido.

8.5.7 Todos os bornes devem ser identificados de acordo com o diagrama elétrico fornecido.

8.5.8 O alarme acústico do painel não deve ter chave "liga-desliga". Deve ser do tipo que, uma vez canceladopor botão de impulso, toque automaticamente quando surgir um novo evento.

8.5.9 Os motores elétricos com corrente nominal até 200 ampéres devem ser protegidos por fusíveis NHou disjuntores. Acima deste valor, a proteção deve ser feita somente por disjuntores.

'''.8.5.10 Os disjuntores devem ter as seguintes características elétricas:

a) valor de corrente nominal maior que 115 % da corrente nominal do motor a plena carga;

b) sensor de sobre corrente do tipo magnético;

~ c) dispositivo de abertura em caso de curto-circuito:ow:2 d) capacidade de ruptura maior que o valor da corrente de curto-circuito estabelecida no circuito onde é utilizado;snot:;j e) deve permitir a partida norma i do motor, sem que ocorra abertura do disjuntor."

o8: 8.5.11 A tensão de comando do painel não deve exceder 220 V.I--I.J...<:( 8.5.12 Quando forem empregados fusíveis, deve existir junto ao painel no mínimo um jogo de fusíveis de reserva,3 com respectiva ferramenta para remoção e colocação dos fusíveis.o.~ 8.5.13 Na porta do painel, junto à chave de proteção e partida automática do conjunto da bomba, devem ser-5 colocadas lâmpadas indicadoras da disponibilidade de energia elétrica. Estas lâmpadas devem ser em pares~ ou, quando únicas, de filamentos duplos.o'"::lCümCI..I-(1)

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ABNT NBR 10897:2007

8.5.14 Os fusíveis que protegem o circuito elétrico da chave de proteção e partida automática do conjuntoda bomba devem ser dimensionados de modo a:

a) proteger os cabos de ligação do motor;

b) interromper a corrente elétrica a tempo de impedir que circunstâncias anormais possam danificar o motor.

8.5.15 No caso de falha de fase ou baixa tensão, a chave de proteção e partida automática do conjuntoda bomba deve desligar-se e retornar automaticamente à posição normal, quando a tensão elétrica voltar ao seuvalor normal.

8.5.16 Não é permitido o LISO de reles térmicos no circuito elétrico da chave de proteção e partida automáticado conjunto da bomba; porém, isto é permitido para efeito de sinalização.

8.6 Painel de comando para bombas acionadas por motores a diesel

8.6.1 Deve ser constituído de um gabinete adequado para abrigar convenientemente os dispositivose componentes de sinalização acústica e óptica descritos em 8.6.2 a 8.6.14, bem como as réguas de bornes.A proteção elétrica deve ser feita por fusíveis DIAZED, NH ou disjuntores adequados.

8.6.2 Deve ter dispositivo de partida automática pela queda da pressão hidráulica na rede do sistemade chuveiros automáticos, acusada por pressostato instalado na linha de descarga da bomba, como mencionadoem 8.2.3 e 8.2.6.

8.6.3 A partida automática deve possuir um ciclo de tentativas e pausas de partida, fixado em 10 períodosde arranque de aproximadamente 15 s. separados por cinco períodos de repouso de no máximo 15 s.Caso o motor não dê partida depois de ter completado o ciclo de "tentativas e pausas de partida", o painelde comando deve interromper qualquer tentativa adicional de partida e sinalizar, de forma acústica e óptica, falhade partida.

B.6.4 A corrente elétrica .para as partidas deve ser fomecida por dois jogos de baterias, que são interligadoscom o painel de comando: permitindo a partida automática e manual do motor com cada jogo de baterias.A corrente elétrica de partida deve ser fornecida por um jogo de baterias, depois pelo outro, em operaçõessucessivas do motor de arranque. As mudanças de um jogo para o outro devem ser automáticas, exceto paraas partidas manuais.

8.6.5 Caso um dos jogos de baterias de 8.6-4. esteja inoperante ou com sua carga baixa, a seqüência dearranques de 8.6.3 deve ser efetuada pelo jogo de baterias que ofereça condições adequadas.

B.6.6 Deve ter dispositivo de partida manual através de duas botoeiras, uma para cada jogo de baterias.As botoeiras devem ser montadas de modo a não sofrer interferências do pressostato mencionado em 8.6.2.A partida manual deve permitir, também, a operação contínua do conjunto moto-bomba até ele ser desligadomanualmente.

8.6.7 Deve ter dispositivo de partida manual, sem intervenção do painel de comando, utilizando dois contatoresinstalados no próprio motor, ligados diretamente à alimentação das baterias do motor de arranque.

8.6.8 Deve ter dispositivo de parada manual através de botoeira ligada nos circuitos automáticos, que somentedesliga o motor quando as causas que derem partida neste voltarem à posição normal.

8.6.9 Concluída a operação de parada manual do motor, o painel de comando deve tornar à posição de partidaautomática, de tal modo que, quando solicitado novamente, o motor dê partida automaticamente.

8.6.10 Deve ter dispositivo de parada automática por excesso de rotação do motor, quando esta atingir cercade 20 % acima da nominal. Este dispositivo deve ser formado por um contato r que desliga automaticamenteo motor, com acíonamento de um alarme acústico no painel de comando.

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8.6.11 O painel de comando deve ser dotado de uma chave seletora, para posicioná-Io nas seguintes condições:

a) automático: painel em partida automática;

b) manual: painel em partida manual.

8.6.12 A face frontal do gabinete do painel de comando deve ser dotada das sinalizações ópticas para acusaras situações indicadas a seguir:

a) lâmpadas sinalizadoras separadas e um alarme acústico comum para acusar defeitos causados nas condiçõesanormais seguintes:

sistema automático desligado;

baixa pressão de óleo no sistema de lubrificações;

baixa pressão na rede de chuveiros automáticos (ver NOTA);

aquecimento excessivo da água de arrefecimento;

falha na partida automática do motor;

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desligamento do motor por excesso de rotação;

jogo de baterias nO1 e/ou nO 2 descarregado, com sinalizações distintas;

falta de tensão de CA no carregador de baterias;

nível baixo no reservatório de combustível;

b) lâmpadas sinalizadoras, separadas, indicando:

teste semanal acionado;

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preaquecímento ligado, se for o caso;

c) botoeiras separadas para as ações seguintes:

parada manual;

teste de lâmpadas;

silenciador do alarme acústico.

NOTA A sinalização de baixa pressão na rede de chuveiros automáticos deve surgir quando esta pressão cair 30 %abaixo da pressão a ser mantida pela bomba de pressurização.

8.5.13 O painel de comando deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bombae convenientemente protegido contra respingos provenientes desta.

8.6.14 O alarme acústico do painel não deve ter chave "liga-desliga", Deve ser do tipo que, uma vez canceladopor botão de impulso, deve tocar automaticamente quando surgir um novo evento.

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8.7 Carregador de baterias para bombas acionadas por motores a diesel

8.7.1 o carregador de baterias deve ser duplo automático, com flutuação de carga para as baterias seremcarregadas no local da casa das bombas.

8.7.2 Deve carregar simultânea e independentemente os dois jogos de baterias.

B.7.3 Deve determinar o estado de carga de cada jogo de baterias, através de amperímetro e voltímetromontados na face frontal do gabinete que abriga o carregador. Os instrumentos devem ter precisão mínima de5%.

B.7.4 O carregador de baterias, em sua tensão nominal, deve ser capaz de alimentar uma bateriacompletamente descarregada, limitando-se à corrente para que não haja dano às placas da bateria.

B.7.5 O carregador deve dar carga a uma bateria completamente descarregada de ate 100 % desua capacidade nominal, em um período de 24 h.

8.7.6 O carregador deve ter dispositivo para sinalização no painel de comando da bomba quando não tivercarregado as baterias adequadamente, par falta de tensão CA, sobretensão ou subtensão.

8.7.7 Durante a partida do motor, o carregador não deve ser afetado pelos transientes de tensão ousobrecorrente que surgirem.

«~ B.7.8 O carregador deve ser dimensionado para trabalhar em um ambiente de O °C a 50°C.-l

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B.7.9 Com 50 % de sua corrente de saída nominal, a tensão de saída do carregador não deve variar mais que2 % de seu valor nominal, quando houver variação de ± 15 % na tensão da rede CA.

B.7.10 O carregador de baterias deve ser protegido por fusíveis ali disjuntores adequados, tanto na sua entradacomo na sua saída.

B.8 Painel de sinaliiação e alarme remoto

Os painéis de comando para bombas acionadas por motores elétricos ou a diesel devem ser equipadoscom contatos abertos ou fechados, para operação de circuitos que permitam sinalizar, instantâneae automaticamente, em um painel de alarme remoto, com fonte de alimentação independente, que não exceda127 V, de forma acústica e óptica, as situações previstas em 8.2.29.

8.9 Capacidade efetiva dos reservatórios

A capacidade efetiva deve ser calculada em função do tempo mínimo de duração de funcionamento do sistema dechuveiros automáticos para cada classe do risco de ocupação .

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Anexo C(informativo)

Inspeção rotineira e manutenção dos sistemas de chuveiros automáticos

C.1 Geral

C.1.1 Este Anexo apresenta recomendações para registro das inspeções e testes iniciais de sistemas dechuveiros automáticos e para inspeções, testes e manutenção de rotina. Recomenda-se o uso das Tabelas C.1e C.2 como guias para registro dos testes dos sistemas recém-instalados. A Tabela C.3 deve ser usada paradeterminar as freqüências mínimas recomendadas para inspeções, testes e manutenção.

Tabela C.1 - Registro de testes e materiais para tubulação aérea

I Registro de teste e materiais para tubulação aérea !!PROCEDIMENTO --------------1,1I A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhado pelo representante do proprietário., Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Ii Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas. Ii Proprietário ! Data 1

frndereço -.--L IL, --r.-----------------------------------------------------'I i Instalação em conformidade com o aceito no projeto Sim Não!

II1I I 1iProjeto I Equipamento usado é aprovado Sim Não I

I I

! Se não, explicar divergências: -1

'

IO responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi instruido quanto à I

I localização de válvulas de controle e sobre cuidados e manutenção dos novos Sim Não 1

I equipamentos? I! Se não, explicar: !i Foram deixadas no local cópias dos seguintes documentos? I,, ".! 1. instruções sobre componentes do sistema Sim Não!i 2. Instruções de CUidadose manutenção Sim Não J

r--COcalizaç"ãodÕ-\Edificações atendidas pelo sistema: ------- II sistema I Ir --r Marca Modelo Ano de Tamanho do Quantidade! Temperatura de !I I 1 I'I Chuveiros I fabrica ão orifício opera -o I

I automáticos I ! I I I I

I---TU~~~-~-:C;~~xões-trTPo de tubo _.1._===~==-=-===-~--::-_-____ L=====- -lI I Tipo de acessonos Ir ! Alarme ,,'Tempo máximo para funcionamento II I I

I Válvula de alarme ou !, ! através de dreno de fim de linha I

1 indicador de vazão _L__-== C::aModelo I min -I s -J

~ i Funcionamento Pneumático Elétrico Hidráulico 1

1 I Tubulação supervisionada Sim Não Detecção supervisionada Sim Não II _ I

1 1 Válvula operada através de comando remoto, manual ou combinado? Sim Nao ,, ! Há facilidade de acesso para cada circuito em teste? Sim Não II Válvulas de ação I i, prévia e de dilúvio 1Se não, explicar I! i Marca ! ~4odelo Cada circuito aciona i Cada circuito opera ! Tempo máximo para II I ~----- a!a~ne d~f!:!P~rvi~ãO?-+-~ÇiO~-~S2.I"~~YI~c.-_i---~ci~nIamento ~I I Sim I Nao I SIfT! I Nao I min_ s II 1-----1 J i i i I I !I -' Localização e ! I Pressão estática I Pressão residual! _ . II I . I Marca e modelo, Set point I . I I Vazao (Umin) III Teste de válvula L.!:avlmento I I Entrada 1 __ Saída _I Entra~~_1 Saída -'--- !I redutora de pressão i 'I ti!

l I 1_ ----L I I I I i

Instruções

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Tabela C.1 (continuação)

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orJ;V)

2o-E

! !I Hidrostático: o ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,6 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da pressão!O . - d l estática maior que 10,2 bar por 2 h. Todos os vazamentos da tubulação aérea devem ser estancados. I

escnçao o I Pneumático: Estabe!ecer pressão do ar de 2,7 bar e medir a perda de pressão, aue não deve exceder 0,1 bar iI ensaio I em 24 h. Testar tanques de pressão com nível normal de água e de pressão de ar, e medir perda de pressão, ii -J que não deve ser maior que 0,1 bar em 24 h. i1--- I Toda tubulação hidrostaticamente ensaiada a bar por h Sim Sim i, ' ,i I Equipamentos funcionam adequadamente Sim Sim i! i II ! Se não, explicar: iI I iI i Na qualidade de instalador da rede de chuveiros automáticos, você garante que não i

'I ! empregou aditivos e produtos químicos corrosivos, siiicato de sódio ou derivados de silicato !I Sim Não,! I de sódio, água salgada ou salmoura, ou outros produtos químicos para testes dos sistemas Ii , ou interrupção de vazamentos? ili!I Testes ! Leitura da pressão no manômetro próximo à conexão de teste: bar I, I i! li Leitura da pressão residual com dreno de fim de linha completamente aberto: bar i, ,I I Tubulação subterrânea e conexões do sistema foram lavadas internamente antes da Não !, I conexão com a tubulação de chuveiros automáticos Sim!! II ! Lavado pelo instalador da tubulação subterrânea Sim Não i, i I! ! Se foram usadas buchas em concreto, há amostra de testes? Sim Não!'I I I, ~ não explicar ir-Flanges ',N° em uso:-----....-1 Localização: ------'-wremoVlJõs;-l, 1 ,

~~~_, 'ITubulação é soldada? Sim Não ISe SIM: I

Não INão 1I

Atesta que todos os cuidados foram tomados de acordo com o documentado quanto aosI procedimentos de controle de qualidade para assegurar que todos os discos foram retirados,! que abertàras em tubulações foram alisadas, que as escórias e outros resíduos deI soldagem foram removidos, que os diâmetros internos da tubulação não foram alterados?

Atesta, como instalador dos chuveiros automáticos, que os procedimentos de scldaqematendem aos requisitos desta Norma? Sim

<:o1---.l

SoldagemAtesta que a soldagem foi feita por profissional qualificado? Sim

ti)ZWO;:::zO~.<!

Sim Não

Cortes(discos)

I Atesta que há sistema de controle para assegurar que todos os discos de corte foramI removidos?

Sim Não

Sim Não

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Placa de I A placa de informações foi instalada?

informações i Se não, explicari hidráulicas !I' ,

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ABNT NBR 10897:2007

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Tabela C.2 - Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea

Regi~~o de teste e materiais para tubulação sUbter~_~ne~ JI

deve ser feita pelo instalador e testemunhado pelo representante do II

II Proprietário

I I Data

I Endereço

IProjet

I

----;---jSim Não i

I

Ii Instalação em conformidade com o aceito no projeto

I Equipamento usado é aprovadoI

Sim -------1Não

! Se não, explicar divergências

I

I Instruções

~l r -i oca rzaçaoldo sistema

I!

I,

Tubos ejuntas

conexõessubterrâneas

Descrição doensaio

i O responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi instruído quanto àI localização de válvulas de controle e sobre cuidados e manutenção dos novos Sim Não

I equipamentos? ,

'I! Se não, explicar

I Edificações atendidas pelo sistema II Ii Tipos de tubos e classificação Tipo de junta --1

I ,I~Iubo_s_e_m_c_o_nf_o_rm_~c!.~_ecom a n..::o:.:..r:c..IT1""a:..-__ _ . . ,~Montagem _em conformidade com a norma -1, Se não, explicar I

i II J t . . d d t' t II un as e encaixes precisam e grampo e ancoragem, Iras ou ou ros Sim Não'I métodos de acordo com a norma lii Se não, explicar

I _ JI II Limpeza interna da tubulação: deixar que a água flua até que se torne clara como indicado e até que não haja Ii presença de material estranho nas bolsas de estopa colocadas em uma extremidade aberta da tubulação. II Vazão a nãojnenos de 1 500 Umin por tubo DN 100, 3 300 lImin por tubo DN 150, 6 000 Umin por tubo!i DN 200, 9 3atl Umin por DN 250, e 13 300 Umin por DN 300. Quando não for possível obter a vazáo I1 recomendada, fazer a limpeza com a máxima vazão possível. II ,I Hidrostático: O teste hidrostático deve ser feito a não menos que 13,6 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da pressão II estática maior que 10,2 bar por 2 h. i, I1 Vazamento: gaxetas novas, se possuírem acabamento adequado, devem apresentar pouco ou nenhum I! vazamento. O somatório de vazamentos em tal local náo deve exceder 1,90 Llh por cada 100 junções, !i independentemente do diâmetro da tubulação. Os vazamentos devem estar distribuídos por toda a tubulação. 'I'

i Se tais vazamentos ocorrerem em poucas junções, a instalação deve ser considerada insatisfatória ]1 e necessitará de reparos. O sornatório de vazamentos permitidos acima pode ser incrementado em 30 ml !I por polegada de diâmetro de válvula por hora (30 mll25 rnrn/h) para cada válvula metálica isolada pela seção!, de ensaio. Se tubulações secas de hidrantes forem ensaiadas com uma válvula principal aberta de modo que II os hidrantes fiquem pressurizados, um vazamento adicional de (150 mUmin será permitido por hidrante). i, I

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Tabela C.2 (continuação)

1

1--- I Vazão de nova tü-tlüiação não aparente em conformidade com a norma _I pela (companhia)i Se não, explicar

II I C f o o o~ - ?omo 01 obtida a vazao o

1

',11 Testes de Através de qual tipo de abertura?vazão

Direcionamento de fluxo de acordo com a normaSe não, explicar

I Como foi obtida a vazão? Rede pública Reservatório Bomba de incêndioI Através de que tipo de abertura? Conexão em Y ao flange Abertura do tuboIE-nsaio --+-'1' Toda tubulação subterrânea ensaiada hidrostaticamente a IC-o-n-e-xo.,..·-es-------I hidr~~~~o o bar _Q~o~r ~h " " LI~S~'i~m~_~N~a~-o~__ ~I Teste de I Somatório total de vazamentos medidos: l por hI vazamentos I Vazamentos permitidos: L por hI HOd t ' Números instalados ! Tipo e marca ! Todos operam satisfatoriamente II i ran as i I I Sim Não il~, ' " o

'i I Válvulas de controle totalmente abertas N- ,Sim ao I

I Válvula de I1 Se não. explicar iI controle , Ii I Rosca de conexões de mangueiras lntercarnbiáveis com as do Corpo de Sim Não II Bombeiros ,'I Data em que a instalação foi entregue em funcionamentoI Observações ,

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I Nome do instalador de chuveiros automáticos

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Rede pública Reservatório Bomba de incêndio

Bocal do hidrante Abertura do tubo

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Ensaios e testes testemunhados por

Função Data

I Informações adicionais e anotações

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Tabela C.3 - Resumo de inspeções, ensaios e manutenção emsistemas de chuveiros automáticos automáticos

r--------------------------------------------------"r---------------------r----------------------------------------------------1I Itens , Atividade' Freqüência IIVálvulas de controle (com iacre) I I Semanal I, 'I II Válvulas de controle (com cadeado ou I I Mensal II ligadas ao sistema de alarme) I I Ir------------·-------i f-- I! Alarmes li! Trimestral I, , ,i I I II Manômetros ~ I . Mens~1 II Conexão de inspeção (dreno de fim de I I Mensal I, . I ,I linha) i' II ~ Inspeção I !! Placa de dados I I Trimestral ,I I I I! Tubulação e conexões , I Anual ,, I I !, 'I 'I Suportes I! Anual ,

i Ch' tornáti -1 II 'Il_ uveiros ~u ornatícos J Anual-----!I I I I

! Chuveiros automáticos sobressalentes i , Anual !I-- I I I, I' ,, Registro de recalque I I Mensal II I I !I I I ---- ,'Alarmes I I TrímentrallSemestral I~ --j 1 ----lI Dreno principal I I Anual ,!--- I ~ Ir_~anômetros ~ L- 5 anos II Chaves de fluxo , , Trimestral :1', "I ."" ! I--! ----.---- II Chuveiros automáticos - temperatura I Ensaios" 5 anos !, I' ,! extra-a ta !! Ir-----------------------~ 1------ -1I Chuveiros automáticos - resposta rápida i 1 Após 20 anos e a cada 10 anos depois II I I II . -----~_:_-------------1! II Chuveiros automáticos ! 1 Após 50 anos e a cada 10 anos depois !~- --I I 'I 1 1I 1 'I Lavagem das redes I I 5 anos I'V'j I 'I II a vu as ! 1 Anual, ou conforme necessário 1I I Manutenção I I! Investigação de obstruções i 11 A cada 5 anos, ou conforme necessário iL__________________ I --1

C.2 Desativações da proteção

C.2.1 Inspeções, testes e manutenção de sistemas de chuveiros automáticos podem resultar na desativaçãoda proteção contra incêndios. Devem ser tomadas medidas adequadas durante as desativações para garantirque os maiores riscos sejam minímizados e o tempo de duração da desativação seja limitado.

C.2.2 Deve-se usar uma etiqueta de desativação do sistema para indicar que o sistema, ou parte dele,foi desativado. A etiqueta deve ser fixada em cada registro de recalque do Corpo de Bombeiros e em cada válvulade controle do sistema, indicando qual sistema, ou parte dele, está desativado.

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C.2.3 Todas as desativações programadas devem ser autorizadas pelo responsável pela rede de proteçãocontra incêndios. Antes de ser dada a autorização, o responsável pela rede deve verificar se foram tomadasas seguintes providências:

a) definição da extensão e tempo de duração da desativação;

b) inspeção e determinação dos riscos nas áreas ou edifícios envolvidos;

c) notificação da brigada de combate a incêndios;

d) notificação dos supervisares das áreas afetadas;

e) preenchimento e uso da etiqueta de desativaçào;

f) obtenção de todos os materiais e ferramentas necessários para realização do serviço da forma mais rápidapossível;

g) em caso de desativação por mais de 4 h, as seguintes providências adicionais são sugeridas:

evacuação do edifício ou parte dele afetada pelo sistema desativado;

colocação de um ou mais vigilantes para identificar princípios de incêndio na área afetada;

estabelecimento de um abastecimento de água temporário;

eliminar fontes potenclaís de ignição e limitar a Quantidade de combustível no local.

C.2A Quando o sistema for novamente ativado, o responsável pela rede deve verificar se foram tomadasas seguintes providências:

a) realização de todos as inspeções e ensaios necessários para verificar se os sistemas envolvidos estãooperacionais; .,.,.

b)

c)

notificação dos supervisores de área e brigada de combate a incêndio que o sistema foi reativado;

remoção e arquivamento da etiqueta de desativação de sistemas de chuveiros automáticos.

C.2.S Para evitar alarmes falsos, o local que recebe a sinalização do alarme deve ser sempre notificado antesdo início dos ensaios e após sua conclusão.

C.2.6 Um relatório deve ser emitido a cada inspeção e assinado por responsável técnico, com a anotação deresponsabilidade técnica correspondente.

C.3 Inspeções

C.3.1 Chuveiros automáticos

C.3.1.1 Os chuveiros automáticos devem estar livres de corrosão, materiais estranhos, tinta e danos físicos,e devem estar instalados de acordo com a posição adequada (para cima, pendentes ou em parede lateral).Qualquer chuveiro deve ser substituído se estiver pintado, corroído, danificado, operado ou em posição imprópria .

C.3.1.2 Obstruções à descarga de água devem ser corrigidas imediatamente.

C.3.1.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes deve ser inspecionado anualmente quantoà quantidade e tipos de chuveiros automáticos corretos.

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C.3.2 Tubulações e conexõesN'o(')taoÔ)N

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As tubulações e conexões devem ser inspecionadas anualmente, Devem estar em boas condições e livres dedanos, vazamentos, corrosão e desalinhamento. A tubulação dos chuveiros automáticos não deve estar sujeitaa sobrecargas externas causadas por materiais apoiados ou pendurados nos tubos.

C.3.3 Suportes

Os suportes de tubulações devem ser inspecionados anualmente. Não devem estar danificados ou soltos.Os que estiverem danificados ou soltos devem ser substituídos ou reapertados.

C.3.4 Manômetros

C.3.4.1 Os manômetros em sistemas de tubo molhado devem ser inspecionados mensalmente, paraassegurar que estejam em boas condições e que a pressão do abastecimento de água esteja sendo mantida.

C.3.4.2 Manôrnetros em sistemas de pré-ação e de dilúvio devem ser inspeciona dos semanalmente paraassegurar que as pressões normais do ar e da água estejam sendo mantidas. Se a supervisão da pressão do arestiver conectada a um local com presença constante de pessoas, os manômetros podem ser inspecionadosmensalmente.

C.3.5 Dispositivos de alarme<oI--.l

Devem ser inspecionados trimestralmente para verificar se não estão danificados.{j)

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C.3.6 Placa de identificação hidráulica

Deve ser inspecionada trimestralmente, se existir, para verificar se está legível e adequadamente fixada à colunaprincipal de alimentação (riser).

C.3.7 Válvulas '''.

C.3.7.1 Cada válvula normalmente aberta deve ser mantida por meio de lacres ou por cadeado, ou deve sereletricamente supervisionada.

C.3.7.2 As inspeções de válvula devem verificar se as válvulas estão nas seguintes condições:

a) em sua posição normal no sistema (aberta ou fechada);z<{&:i b) adequadamente lacradas, trancadas com cadeado ou supervisionadas;2c: c) acessíveis;ct-W(3 d) sem vazamentos aparentes;a::a,I- e) identificadas.li..-ra::o

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C.4 Ensaios

C.4.1 Chuveiros automáticos

C.4.1.1 Os chuveiros automáticos em serviço há mais de 50 anos devem ser substituídos,ou uma amostragem representativa de uma ou mais áreas deve ser submetida a um laboratório de testes.Caso aprovados, os ensaios devem ser repetidos a cada 10 anos. Chuveiros automáticos com elementosde resposta rápida que estejam em serviço há 20 anos devem ser ensaiados e ré-ensaiados posteriormente acada 10 anos.

C.4.1.2 Uma amostra representativa de chuveiros automáticos é formada por um mínimo de quatro peças,ou 1 % do número de chuveiros automáticos do sistema, escolhendo-se o maior dos dois. Se um chuveiroda amostra não atender aos requisitos de ensaio, todos os chuveiros automáticos representados por aquelaamostra devem ser substituídos.

C.4.2 Manômetros

Devem ser substituídos a cada 5 anos ou testados a cada 5 anos por comparação com manômetros calibrados.Os que não demonstrarem precisão com uma margem de 3 % do fundo de escala devem ser novamentecalibrados ou substituídos.

CA.S Alarmes

C.4.3.1 Dispositivos de alarme de vazão de água, incluindo gongos de alarme rnecarucos, dispositivos devazão de água de tipo turbina e pressostatos que fornecem sinais audíveis ou visuais, devem ser ensaiadostrimestralmente.

C.4.3.2 Os ensaios em alarmes de vazão de água de sistemas de tubo molhado devem ser feitos abrindo-sea conexão de ensaíos(dreno de fim de linha). As bombas de incêndio não devem ser desligadas duranteos ensaios.

C.4.3.3 Os testes em alarmes de vazão de água em sistemas de pré-ação ou dilúvio devem ser feitos pelaconexão de "by-pass".

CAA Válvulas

C.4.4.1 Cada válvula de controle deve ser totalmente aberta anualmente e reco!ocada em sua posição normal.Válvulas com colunas indicadoras devem ser abertas até que seja sentida a soltura ou torção da haste, indicandoque a haste não se separou da válvula. Em válvulas com colunas indicadoras e válvulas-gaveta de hasteascendente, deve-se voltar um quarto de giro da posição totalmente aberta para evitar emperramento.Este teste deve ser repetido toda vez que a válvula for fechada por qualquer motivo.

C.4.4.2 Painéis supervisores das válvulas devem ser testados semestralmente. Um sina! distinto deve indicarmudança da posição normal da válvula, tanto durante as duas primeiras voltas de um volante ou quando a hasteda válvula foi movimentada um quinto da distância de sua posição normal. O sinal não deve ser resetadoem nenhuma posição da válvula exceto na posição normal.

C.5 Manutenção

C.5.1 Chuveiros automáticos

C.5.1.1 A substituição dos chuveiros automáticos deve ser feita com peças que tenham as mesmascaracterísticas de desempenho e construção.

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C.5.1.2 Os chuveiros automáticos especiais e de resposta rápida devem ser substituídos somente por peçasde mesma fabricação, modelo, diâmetro do orífício, limite de temperatura, características de resposta térmicae fator K.

C.5.1.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes (nunca menos de 6) deve ser proporcionalmenterepresentativo dos tipos e temperaturas dos chuveiros automáticos utilizados. O armário de sobressalentes deveestar em local que não exponha os chuveiros automáticos a umidade, pó, corrosão ou temperaturas superioresa 38°C.

C.5.1.4 Chuveiros automáticos em cabinas de pintura por spray podem ser protegidos dos resíduos de tintacom sacos plásticos com espessura máxima de 0,076 mm ou com sacos de papel pequenos. Os sacos devem sersubstituídos sempre que houver depósitos ou resíduos acumulados.

C.5.1.5 Chuveiros automáticos não devem ser alterados de nenhuma maneira, ou receber qualquer tipo deornamentação, tinta ou revestimentos, exceto quando feito pelo fabricante.

C.5.2 Válvulas

As hastes de operação de válvulas gaveta de haste ascendente devem ser lubrificadas anualmente.A válvula deve então ser completamente fechada e aberta novamente para ensaiar sua operação e distribuiro lubrificante.

C.5.3 Investigação e prevenção de obstruções«o1----'o:U5~«(2i-(f)::JOZU)ZWo~ZO:2!w(f)Oüz«ow:â(f)OI-liJ_0.

C.5.3.1 Para garantir que a tubulação permaneça livre de quaisquer corpos estranhos que possam causarobstrução, deve-se conduzir uma investigação na tubulação geral e subgeral sempre que forem identificadosindícios de que a tubulação esteja bloqueada.

C.5.3.2 Caso a investigação de obstrução indique a presença de materiais em quantidade suficiente paraobstruir os sistemas de chuveiros automáticos, deve-se realizar a limpeza interna completa da tubulação.O trabalho deve ser realizado por pessoal qualificado.

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