A1763_8P (1)

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KSB WL Manual de Serviço Nº 1763.8P 3. Denominação 4. Dados de Operação Tamanhos Vazões Elevações Temperaturas Rotações Marca Modelo Diâmetro Nominal do Flange de Recalque (mm) Número de Estágios KSB WL 65 / 7 - DN 40 até 125 - até 400 m³/h - até 720 m 0 - até 200 C - até 4.500 rpm 1. Aplicação 2. Descrição Geral Horizontal de múltiplos estágios com os corpos de sucção, recalque e estágios seccionados verticalmente, tipo multicelular. Os corpos são vedados entre si por meio de anéis “o-ring” e unidos externamente através de tirantes. Os pés de apoio são fundidos na parte inferior do corpo de sucção e de pressão respectivamente. A bomba KSB WL é recomendada para o bombeamento de líquidos limpos, isentos de sólidos em suspensão, e não agressivos, química e/ou mecanicamente aos materiais da bomba, sendo apropriada para alimentação de caldeiras, estações de abastecimento de água, bombeamento de condensado, etc.. Bomba Centrífuga de Alta Pressão Multiestágio LINHA :

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  • KSB WLManual de ServioN 1763.8P

    3. Denominao

    4. Dados de OperaoTamanhos

    Vazes

    Elevaes

    Temperaturas

    Rotaes

    Marca

    Modelo

    Dimetro Nominal do Flange de Recalque (mm)

    Nmero de Estgios

    KSB WL 65 / 7

    - DN 40 at 125

    - at 400 m/h

    - at 720 m

    0- at 200 C

    - at 4.500 rpm

    1. Aplicao

    2. Descrio GeralHorizontal de mltiplos estgios com os corpos de suco, recalque e estgios seccionados verticalmente, tipo multicelular.Os corpos so vedados entre si por meio de anis o-ring e unidos externamente atravs de tirantes. Os ps de apoio so fundidos na parte inferior do corpo de suco e de presso respectivamente.

    A bomba KSB WL recomendada para o bombeamento de lquidos limpos, isentos de slidos em suspenso, e no agressivos, qumica e/ou mecanicamente aos materiais da bomba, sendo apropriada para alimentao de caldeiras, estaes de abastecimento de gua, bombeamento de condensado, etc..

    Bomba Centrfuga de Alta Presso

    MultiestgioLINHA :

  • KSB WL

    2

    5. Introduo

    Plaqueta de Identificao

    Ateno:

    Indice

    Fornecemos V. Sas., um equipamento projetado e fabricado com a mais avanada tecnologia. Pela sua construo simples e robusta necessitar de pouca manuteno.Objetivando proporcionar aos nossos clientes, satisfao e tranquilidade com o equipamento, recomendamos que o mesmo seja cuidado e montado conforme as instrues contidas neste manual de servio.O presente manual tem por finalidade informar ao usurio, quanto construo e ao funcionamento, proporcionando

    um servio de manuteno e manuseio adequado. Recomendamos que este manual de servio seja entregue ao pessoal encarregado da manuteno.Este equipamento deve ser utilizado de acordo com as condies de servio para as quais foi selecionado (vazo, altura manomtrica total, rotao, tenso e frequncia da rede eltrica e temperatura do lquido bombeado)..A inobservncia das instrues contidas neste manual acarretar a perda da garantia.

    Nas consultas sobre o produto, ou nas encomendas de peas sobressalentes, indicar o tipo de bomba e o nmero de OP. Esta informao pode ser obtida na plaqueta de identificao que acompanha cada bomba. Em caso de extravio da plaqueta de identificao, nas bombas flangeadas, no flange de suco encontra-se gravado em baixo relevo, o nmero da OP, e no flange de recalque o dimetro do rotor.

    Este manual de servio contm informaes e avisos importantes. obrigatria a sua leitura atenta antes da montagem, da ligao eltrica, da colocao em operao e da manuteno.

    Fig. 1

    KSB WL

    Campo para descrioda Unidade Produtora

    Tamanho

    O.P.:

    5 BRN 37

    Rotormm

    Campo para tipar o dimetrodo rotor original de fbrica

    Campo para tipar o nmero de ordem de produo

    TORN Campo para tipar o dimetro do rotor,quando este sofrer rebaixamento

    Denominao PginaCaptulo

    AplicaoDescrio GeralDenominaoDados de OperaoIntroduoDados TcnicosDetalhes ConstrutivosTransporteConservao e ArmazenamentoInstalaoAcessrios

    1111234788

    13

    123456789

    1011

    Denominao PginaCaptulo

    OperaoManutenoAnlise Individual das PeasPreparao para Montagem da BombaSequncia de Montagem da BombaComposio em Corte / Lista de Peas Problemas Operacionais, Provveis Causas e SoluesTabela de Intercambiabilidade de PeasPeas Sobressalentes Recomendadas

    1314272829

    31

    343637

    1213141516

    17

    192021

  • KSB WL

    3

    6. Dados Tcnicos

    Tabela 1 - Dados tcnicos

    (1) Presso com peso especfico de 1,0 Kgf/dm.(2) Considerando a presso de suco e altura manomtrica na vazo = 0 e lquido bombeado com peso especfico de 1,0 Kgf/dm.(3) Combinao de Material vide cdigo do produto X128.

    Dados ConstrutivosUNID.

    Tamanhos

    Presso mxima de Suco bar 30 (1)

    40 65 80 100 125

    Pressomxima deRecalque

    bar40 (2)

    50

    63 (2)

    Combinao deMaterial 00 at 05Combinao deMaterial 06 at 11

    PressoDiferencialmxima porestgio

    bar14 (2)

    17 (2)

    Com VelocidadeNominal doAcionadorCom VelocidadeTrip da Turbinade Vapor

    Presso Diferencial mnimada bomba bar

    13 (em qualquer ponto de operao)

    Presso mx.de TesteHidrosttico(videinformativotcnico n 2A)

    20Corpo de Suco

    Combinao de Material 00 at 05: 60Combinao de Material 06 at 11: 80

    12

    Corpo de pressoe estgioCmara de resfriamento

    bar

    Vazo, recomendao de seleo entre 0,5 X Q timo at 1,15 X Q timo--entre vazomnima at

    1,15 X Q timo

    Sentido de Rotao Horrio, visto do lado de suco--

    Vazomnima

    0,15 X Q timo0- 10 at 100 C

    0,20 X Q timo

    0,25 X Q timo

    0101 at 150 C

    0151 at 200 C

    --

    Temperaturamnima /mxima(vide tambmtabela 2)

    +- 10 / 105Gaxeta SEMResfriamento+ + 105 / 200

    vide recomendao do fabricante do selo mecnico

    Gaxeta COMResfriamento

    Selo Mecnico

    0C

    Flanges

    PN 16, DIN 2533Suco

    Rec

    alqu

    e -- PN 40, DIN 2535Combinaode Material00 at 05Combinaode Material06 at 11

    PN 16, DIN 2548 PN 64, DIN 2546

    Mancais -- 2 x NU 206K C3+ H 2062 x NU 207 K C3

    + H 2072 x NU 208 K C3

    + H 2082 x NU 210K C3

    + H 210

    Lubrificao dos Mancais -- leo

    P/n Mximo Admissvel CV/rpm 0,0275 0,0455 0,0450 0,0823 0,0823 0,16

    NmeroMximode EstgiosSEM CmaradeRefrigeraoe COMGaxeta

    at 3.000 rpm

    at 3.400 rpm

    at 3.600 rpm

    at 3.800 rpm--

    16

    15

    13

    12

    11

    9

    15

    13

    11

    10

    9

    9

    12

    9

    8

    7

    7

    6

    11

    8

    7

    6

    6

    --

    9

    7

    6

    6

    6

    --

    5

    4

    3

    --

    --

    --at 4.500 rpm

    at 4.000 rpm

    NmeroMximode EstgiosCOM CmaradeRefrigeraoe/ou SeloMecnico

    at 3.000 rpm

    at 3.400 rpm

    at 3.600 rpm

    at 3.800 rpm--

    14

    13

    11

    10

    9

    7

    13

    11

    9

    8

    7

    7

    10

    7

    6

    5

    5

    4

    10

    7

    6

    5

    5

    --

    8

    6

    6

    5

    5

    --

    4

    3

    2

    --

    --

    --at 4.500 rpm

    at 4.000 rpm

    Momento deInrciaGD com gua

    0,0180 0,0292 0,0460 0,0752 0,1460 0,34801 Estgio

    Cada Estgioadicional

    Kg.m0,0140 0,0160 0,0320 0,0480 0,1012 0,2352

    Dados ConstrutivosUNID.

    Tamanhos

    Nmero mnimo de Estgios -- 2 estgios, considerando a posio dos bocais indicados no item 7.2 e presso diferencial mnima de 13 bar.

    40 65 80 100 12550

  • 4KSB WL

    Nmero deEstgios

    200200

    Tamanho

    50

    33

    200190

    65

    200170

    80

    200155

    100

    200140

    125

    200200

    40

    Tem

    per

    atu

    ra0

    mx

    ima

    CTabela 2 - Temperatura mxima

    200200

    200180

    190140

    170130

    160120

    200200

    33

    Combinaode Material

    00 at 05

    06 at 11

    Tamanhoda Bomba

    ORing (412.1)

    (412.2)

    (412.3)

    (412.4)

    Junta Plana (400.1)

    Junta Plana (400.2)

    Junta Plana (400.3)

    ORing

    ORing

    ORing

    ORing (412.5)

    Dimenses daPonta do Eixo

    KSB WL 40

    24 X 60

    KSB WL 50

    28 X 60

    KSB WL 65

    28 X 60

    KSB WL 80

    34 X 80

    KSB WL 100

    34 X 100

    KSB WL 125

    42 X 120

    4 x 190

    4 x 120

    4 x 117,8

    3 x 25

    3 x 60

    75/62,5 x 0,3

    95/56 x 0,3

    170/125,5 x 0,5

    4 x 210

    4 x 145

    4 x 137,8

    3 x 30

    3 x 65

    84/72,5 x 0,3

    105/55 x 0,3

    190/145,5 x 0,5

    4 x 240

    4 x 150

    4 x 137,8

    3 x 30

    3 x 65

    84/72,5 x 0,3

    114/55 x 0,3

    190/145,5 x 0,5

    4 x 275

    4 x 210

    4 x 177,8

    3 x 35

    3 x 80

    90/80,5 x 0,3

    135/60 x 0,3

    235/185,5 x 0,5

    4 x 310

    4 x 240

    4 x 177,8

    3 x 35

    3 x 80

    90/80,5 x 0,3

    155/65 x 0,3

    235/185,5 x 0,5

    4 x 355

    4 x 280

    4 x 202,8

    3 x 45

    3 x 90

    100/80,5 x 0,3

    175/80 x 0,3

    260/210,5 x 0,5

    Tabela 3 - Dados Construtivos

    7. Detalhes Construtivos

    7.1 Rotor

    7.2 Eixo

    7.3 Difusor

    Os difusores tm a funo de direcionar o lquido bombeado da sada de um rotor at a entrada do prximo. Esto inseridos nos corpos de estgio e o ltimo no corpo de recalque.

    Tipo fechado, radial e de fluxo nico. Os rotores de todos os estgios so idnticos, exceto o rotor do 1 estgio da KSB WL 125 que diferente dos rotores dos estgios seguintes.

    O eixo da bomba protegido por luva protetora na regio de vedao e por luva de estgio na regio entre os rotores

    7.4 Anis de Desgaste

    No lado de suco de cada rotor so montados anis de desgaste, alojados respectivamente no corpo de suco e corpos de estgio.

    7.5 Equilbrio do Empuxo Axial

    O liquido bombeado flui atravs do corpo de suco (106) ao primeiro rotor. Sai do rotor (230), pressuriza as laterais deste e vai para o difusor (171.2).

    Do difusor para a entrada do rotor seguinte.Este processo se repete de estgio, para estgio, durante o qual a presso cada vez aumentada por um valor igual, ou seja: pela capacidade de elevao do estgio.Do ltimo rotor o lquido passa para a cmara do disco de equilbrio e para o difusor do ltimo estgio (171.1). Do difusor do ltimo estgio para o corpo de presso e para a tubulao de recalque.Uma fora axial A, que causada pela presso diferencial da rea entre DSP (dimetro interno do anel de desgaste) e Da (dimetro da luva de estgio), atua sobre cada rotor (vide Fig. 2). Este empuxo axial tende a deslocar o conjunto girante para o lado de suco da bomba.

    Fig. 2 - Empuxo axial no rotor

    Para presses at 13 bar o dispositivo usado para compensar este empuxo o furo de equilbrio e os rolamentos. Entretanto acima de tal presso, o caso da KSB WL, o empuxo se torna mais acentuado, requerendo um dispositivo especfico de compensao, portanto mais

    Dsp

    A

    Da

  • KSB WL

    5

    delicado. Este dispositivo consiste de um disco de equilbrio (601), contra disco (602), tubulao de alvio, atuando pela disposio em srie de uma folga de seco constante entre o corpo de recalque (107) e cubo do disco de equilbrio (601) - folga "B" - e uma folga de seco varivel entre disco e contra disco - folga "A".Sendo por ex. a folga "A" bastante pequena, praticamente a presso final da bomba atuar sobre a cmara do disco, deslocando o conjunto girante para o lado de recalque da bomba, com o que a folga "A" aumentar. Sendo a folga "A" muito grande haver alvio da presso sobre a cmara do disco, reduzindo com isto o empuxo e fazendo com que o conjunto volte para o lado suco.Durante o funcionamento estabelecer-se- uma folga mdia e a bomba ficar equilibrada axialmente (vide Fig. 3).

    Fig. 3 - Dispositivo de equilbrio do empuxo axial

    Na traseira do disco, entre o corpo de recalque (107) e caixa de gaxeta (451) existe uma cmara onde instala-se uma tubulao de equilbrio.Esta tubulao pode ser ligada ao corpo de suco ou tanque de suco. Para definio vide figura 4.

    10 2 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 163

    Nmero de Estgios

    0

    0Te

    mp

    erat

    ura

    do

    Lq

    uid

    o B

    omb

    ead

    o (

    C)

    100

    200

    300

    Tubulao de Equilbrio do Empuxo Axialpara o Tanque de Suco

    Tubulao de Equilbrio do Empuxo Axialpara o Corpo de Suco

    KSB W 0 e 1 5 L 4 2WL KSB 100

    KSB WL 0, 5 e 805 6

    Fig. 4 - Limites para arranjo da tubulao de equilbrio

    Cdigo daTubulao

    de Equilbrio

    Vide Fig. 4Vlvulas instaladas pelo cliente na tubulao de equilbrio devem ser sempre mantidas abertas e fixadas nesta posio para garantir fluxo para o tanque de suco.Cada bomba deve ter a tubulao de equilbrio para o tanque suco em separado.

    Variao da Tubulaode Equilbrio Aplicao

    0

    1

    Vide Fig. 4

    Fig. 5 - Variao da tubulao de equilbrio

    Tubulao de equilbrio de empuxo axial do corpo de recalque para o tanque de suco.

    Tubulao de equilbrio de empuxo axial do corpo de recalque para o corpo de suco.

    601 602 107

    B

  • KSB WL

    Fig. 6 - Empuxo axial no disco de equilbro

    ATENO!A presso diferencial mnima para deslocar o disco 13 bar. Com valores inferiores, a folga "A" da figura 3 no existir e o dispositivo de equilbrio se desgastar por atrito, violentamente.

    A passagem do eixo atravs do corpo de suco e de presso vedado por meio de engaxetamento, ou opcionalmente por selo mecnico. A lubrificao e selagem feita atravs do prprio lquido bombeado.

    7.6 Vedao do Eixo

    Normalmente a vedao do eixo feita por gaxetas. O posicionamento dos anis de gaxeta se acham representados pela figura 7. As dimenses da cmara e bitola se encontram na tabela 8.

    7.7 Engaxetamento

    Cdigo daVedao

    0Temperatura at 105 C, presso de suco abaixo ou acima de 1 bar.

    Combinao deVedao do Eixo

    Tubulao para Vedaodo Eixo / Refrigerao

    Aplicao

    Sem Tubulao.

    452

    350

    400.3

    451

    412.3 461

    Lado de Suco e Recalque

    0

    Lado de Suco e Recalque

    461412.4412.3

    452

    165

    350

    400.3 400.3

    7A / 7E

    451 Tubulao de refrigerao a qual deve ser prevista pela instalao do cliente.

    gua de refrigerao:0- temperatura mxima de entrada: 40 C

    0- temperatura mxima de sada: 50 C- presso da gua de refrigao: mxima: 10 bar mnima: 1 bar- vazo de gua:

    Tamanho da Bomba

    Vazo porBomba

    40506580

    100125

    190 l/h255 l/h255 l/h290 l/h290 l/h400 l/h

    10Temperatura acima de 105 C e

    0abaixo de 200 C, presso de suco acima de 1 bar.

    6

  • Quando o lquido bombeado for inflamvel, explosivo, txico, de elevado custo, ou quando aps feito uma rigorosa anlise de custo, chegar-se a nmeros favorveis, recomenda-se o uso de selo mecnico. O selo mecnico quando corretamente selecionado e instalado apresenta vantagem no tempo de manuteno comparando-o com gaxetas.Aps um pequeno perodo de acomodao durante a operao, no h mais gotejamento de lquidos. O seio mecnico compe-se fundamentalmente de um anel fixo e um rotativo deslizante sobre o fixo, cujas superfcies lapidadas so mantidas unidas mediante presso da mola e da cmara de vedao.As vedaes do anel rotativo sobre o eixo e as do anel fixo na sobreposta, so de materiais adequados aos lquidos

    7.8 Selo Mecnico

    KSB WL

    7

    Cdigo daVedao

    Combinao deVedao do Eixo Aplicao

    Selo mecnico de simples ao tipo balanceado ou no balanceado. Na seleo do selo deve ser considerado para o lado de suco e lado de recalque a presso mxima de suco.Consultar tambm a KSB para verificar o espao na caixa de vedao.

    De acordo com a recomendao do fabricante do selo mecnico.Consultar a KSB.

    Tubulao para Vedaodo Eixo / Refrigerao

    9

    Fig. 7 - Vedao do eixo e refrigerao

    Fig. 9 - Transporte da bomba atravs de olhais fixados na base ouatravs de cordas ou cabos de ao passando nas extremidades dos tirantes.

    bombeados. Condio para uma operao segura e de longa durao, a de que se forme um filme do lquido entre as superfcies deslizantes e o calor gerado pelas mesmas seja convenientemente absorvido por circulao de lquidos. Dependendo das condies de bombeamento, esta circulao poder ser prevista do prprio lquido bombeado ou de fonte separada externa. Selos mecnicos so construdos em uma grande variedade de materiais e arranjos de montagem, cobrindo assim quase toda gama de caractersticas qumicas e fsicas de lquidos a serem bombeados.Nos casos em que for definido no fornecimento, vedao do eixo por selo mecnico, seguiro parte informaes complementares.

    8. Transporte

    O transporte do conjunto moto-bomba ou somente da bomba deve ser feito com percia e bom senso, dentro das normas de segurana. No olhal de iamento do motor deve ser levantado somente este, nunca o conjunto moto-bomba.

    Fig. 8 - Transporte do conjunto moto-bomba

    Cuidar para que o protetor de acoplamento e os chumbadores no se danifiquem ou extraviem durante o transporte.

    Nota:

  • KSB WL

    8

    9. Conservao / Armazenamento

    Este captulo objetiva estabelecer e disciplinar o padro para conservao de bombas e peas sobressalentes que estejam sujeitas corroso.Este vlido tanto para bombas e peas sobressalentes destinadas ao mercado nacional e exportao, como para aqueIas destinados estocagem prolongada (at 12 meses). Este no aplicvel a componentes da bomba fabricados em materiais no sujeitos corroso (aos inoxidveis, bronze, etc).Os procedimentos descritos a seguir so adotados na KSB e sua Rede Nacional de Distribuidores at quando da entrega efetivada bomba. Cabe ao cliente a responsabilidade e continuao do procedimento quando da aquisio. Quando a bomba aps a venda no receber teste de performance, as reas em contato com o lquido bombeado e que no possuem pintura por ex: caixa de gaxetas, anis de desgaste, rea de vedao de flanges, etc., recebem uma aplicao com pincel de RUSTILO DW 301. Quando a bomba com gaxeta e sofre teste de performance, aps o teste a mesma drenada sem desmontar, posteriormente enchida com RUSTILO DW 301, movimentado o conjunto girante para melhor eficincia da aplicao, em seguida drenado o Rustilo.Sobressalentes em ferro fundido (corpo espiral, rotor, difusor, etc) recebem uma aplicao com pincel de VERNIZ PROTETIVO.Eixos, luvas protetoras, distanciadoras, buchas de mancais, etc., recebem uma aplicao pincel ou por imerso de AQUAMICRO 5085.reas do eixo expostas (ponta e regio entre aperta gaxeta sobreposta e suporte de mancal) recebem uma aplicao a pincel de TECTYL 506.Rolamentos montados em suportes de bombas lubrificadas a leo, recebem uma carga de leo ISO VG 68, aplicado em forma de jato com oleadeira.Peas e reas usinadas (acoplamentos, reas de vedao dos flanges, etc.) recebem uma aplicao a pincel ou por imerso de TECTYL 506 ou similar.

    9.1 Procedimentos Adicionais de Conservao / Armazenamento.

    aplica naqueles casos em que houver "re-teste" aps a realizao de "streep test'.

    Todas as conexes existentes tais como tomadas para lquidos de fonte externa, escorva, dreno, quench, etc. devero ser devidamente tampadas.

    Os flanges de suco e de recalque das bombas so devidamente tampados com adesivo a fim de evitar a entrada de corpos estranhos no seu interior.

    Bombas montadas aguardando a instalao devero ter seu conjunto girante girado manualmente a cada 15 dias. Em caso de dificuldade usar grifo ou chave cano, protegendo a superfcie do eixo no local de colocao da chave.

    Eixos, buchas, rolamentos, aperta gaxetas, anis cadeado, a serem despachados, como peas sobressalentes, devero ser colocados em embalagem plstica e etiquetadas INDIVIDUALMENTE.

    Jogos de juntas devero ser colocados em embalagens plsticas e etiquetadas INDIVIDUALMENTE.

    Superfcies pintadas no devero sofrer qualquer tipo de proteo alm da pintura existente.

    Antes de lquidos de conservao serem aplicados nas respectivas reas, as mesmas devem ser lavadas com gasolina ou querosene at ficarem completamente limpas.

    Bombas e/ou peas sobressalentes estocadas por perodos superiores a 1 ano devero a cada 12 meses ser reconservadas. Desta forma, no caso de bombas, as mesmas devem ser desmontadas, limpas e reaplicado o processo de conservao/armazenamento.

    Rolamentos com lubrificao a graxa recebem a carga de graxa prevista para a operao e no precisam de conservao.

    Rolamentos fornecidos como peas sobressalentes devero ser na embalagem original do fabricante. Tambm desta forma devero ser estocados.

    Para bombas montadas com GAXETA, as mesmas devero ser retiradas do equipamento antes deste ser armazenado.

    SELOS MECNICOS devero ser limpos com ar seco. NO DEVERO ser aplicados lquidos ou outros materiais de conservao, afim de no danificar as vedaes secundrias (o'rings e juntas planas). Este item no se

    Tabela 4 - Lquidos de conservao

    As principais caractersticas dos lquidos de conservao aqui relatados so:

    Lquido de Conservao

    80 at 100

    Espessura da Camada

    Aplicada ( m)

    Tempo de Secagem

    Gasolina, benzol

    Remoo

    6 at 10

    6

    de 1/2 a 1 hora

    Fica lquido

    TECTYL 506

    RUSTILODW 301

    LEO ISO VG 524

    de 1 a 2 horas

    No necessrio

    15 minutosVERNIZ PROTETIVO

    20 at 35

    Gasolina, benzol

    No necessrio

    10. Instalao

    As bombas devem ser instaladas, niveladas, alinhadas, operadas, desmontadas e montadas por pessoas habilitadas. Quando esse servio executado incorretamente traz como conseqncias, transtornos na operao, desgastes prematuros e danos irreparveis.

    10.1 Assentamento da Base

    Colocar os parafusos chumbadores nos orifcios ou cavas feitas no bloco de fundao de acordo com as dimenses de furao do desenho: Plano de Fundao. Entre a base e o bloco de fundao devem ser colocados ao lado dos chumbadores, calos metlicos de mesma altura para apoio da base, sendo os mesmos fixados com argamassa

  • KSB WL

    9

    juntamente com os chumbadores. Para perfeita aderncia, os chumbadores e calos metlicos devem estar isentos de quaisquer resduos de graxa ou de leo.Aps completada a cura da argamassa, colocar a base sobre o bloco de fundao (Vide Fig. 10).

    Calo

    Cava

    Argamassa

    Fig. 10 - Assentamento da base

    Argamassa

    Chumbador

    Chapinhas

    Calos

    Bloco deFundao

    Aba de Fixao

    10.2 Nivelamento da Base

    Verificar se a base apia por igual em todos os calos. Caso afirmativo, colocare apertar uniformemente as porcas nos chumbadores. Com o auxlio de um nvel de preciso (0,1mm/m), verificar o nivelamento da base no sentido transversal e longitudinal.Ocorrendo um desnivelamento, soltar as porcas dos chumbadores e introduzir entre o calo metlico e a base, nos pontos em que for necessrio, chapinhas para corrigir o nivelamento (Vide Fig. 11).

    Fig. 11 - Nivelamento da base

    10.3 Enchimento da Base

    Para uma slida fixao e um funcionamento livre de vibraes, dever ser efetuado o enchimento do interior da base com argamassa.A preparao da argamassa para este fim dever ser efetuada com produtos especficos existentes no mercado de construo civil, os quais evitam a retrao durante o processo de cura, bem como proporcionam fluidez adequada para o total preenchimento do interior da base no permitindo a formao de espaos vazios (Vide Fig. 12).

    Argamassa Calo

    Bloco deFundao

    Fig. 12 - Enchimento da base com concreto

    10.4 Instalao do Acoplamento

    Pode ser usado marca Falk tipo G de engrenagem ou outras marcas que permitam movimento axial do eixo da bomba. Quando o acionamento for feito atravs de motor de combusto interna deve se prever embreagem pois o aquecimento de motor normalmente ocorre em baixa rotao e conseqentemente a presso de bombeamento fica abaixo da mnima necessria (13 bar).O acoplamento deve ser colocado aquecido, podendo faze-lo em forno ou banho de leo (com temperatura de

    0aproximadamente 100 C). Em nenhum caso poder efetuar-se a colocao sobre o eixo mediante golpes. Como se trata de bomba com eixo f lutuante (com folga de aproximadamente 3 mm), o acoplamento deve ser feito da seguinte forma:

    puxar o eixo para o lado do motor at perceber que houve encosto do disco no contra-disco.

    deixar uma folga axial mnima de 5 mm entre pontas de eixos para que todo o conjunto flutuante possa se deslocar durante o funcionamento da bomba, medida que vai se desgastando o disco e o contra disco.

    Escolher luva de acoplamento cujo fabricante permita trabalhar com a folga mnima de 5 mm entre pontas de eixo.

    Fig. 13 - Acoplamento de engrenagem

    10.5 Alinhamento do Acoplamento

    Do perfeito alinhamento entre a bomba e o acionador depender a vida til do conjunto girante e o funcionamento do equipamento livre de vibraes anormais. O alinhamento executado em nossa fbrica deve ser refeito, visto que, durante o transporte e manuseio, o conjunto bomba-acionador est sujeito a distores que afetam o alinhamento inicialmente executado.

    ATENO!

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    KSB WL

    Aps a cura da argamassa, executar o alinhamento preferencialmente com as tubulaes de suco e recalque j conectadas.O mesmo deve ser efetuado com o auxlio de relgio comparador para controle de deslocamento radial e axial. Fixar a base do instrumento na parte perifrica de uma das metades do acoplamento, ajustar o relgio posicionando o apalpador na perpendicular periferia da outra metade do acoplamento.Zerar o relgio e movimentar manualmente o acoplamento do lado em que estiver fixado a base do instrumento, com o

    0 relgio comparador completando um giro de 360 (Vide Fig. 14). 0 mesmo procedimento deve ser adotado para o controle axial (vide Fig. 15).

    Fig. 14Controle Radial

    Fig. 15Controle Axial

    Calibrador deLminas

    RguaMetlica

    Fig. 16Alinhamento com rgua metlica e calibrador de lminas

    Para a correo do alinhamento, soltar os parafusos do acionador, reposicionando-o lateralmente ou introduzir chapinhas calibradas para corrigir a altura de acordo com a necessidade.O alinhamento axial e o radial devero permanecer dentro da tolerncia de 0,05 mm com os parafusos de fixao da bomba e acionador apertados definitivamente.Na impossibilidade de uso do relgio comparador, utilizar para controle uma rgua metlica apoiada no sentido longitudinal nas duas partes da luva de acoplamento. O controle dever ser efetuado no plano horizontal e vertical. Para o controle no sentido axial utilizar calibre de lminas (vide Fig. 16). Obedecer a folga entre os cubos da luva de acoplamento, especificada pelo fabricante.

    10.6 Recomendaes para Tubulao de Suco

    A montagem da tubulao de suco deve obedecer as seguintes consideraes:

    A tubulao de suco, tanto quanto possvel deve ser curta e reta, evitando perdas de carga e totalmente estanque impedindo a entrada de ar.

    Para que fique livre de bolsas de ar, o trecho horizontal da tubulao de suco, quando negativa, deve ser instalado com ligeiro declive no sentido bomba-tanque de suco. Quando positiva, o trecho horizontal da tubulao deve ser instalado com ligeiro aclive no sentido bomba-tanque de suco.

    O dimetro nominal do flange de suco no determina o dimetro nominal da tubulao de suco. Para fins de clculo do dimetro ideal, como referencial, a velocidade pode ser estabelecida entre 1,0 e 2,0 m/s.

    Quando houver necessidade de uso de reduo, esta dever ser excntrica, montada com o cone para baixo, de tal maneira que a geratriz superior da reduo fique em posio horizontal e coincidente com a geratriz da flange da bomba. Isto para impedir a formao de bolsas de ar.

    Curvas e acessrios, quando necessrios devero ser projetadas e instaladas de modo a propiciar menores perdas de carga. Ex.: prefira curva de raio longo ou mdio.

    O flange da tubulao deve justapor-se ao de suco da bomba, totalmente livre de tenses, sem transmitir quaisquer esforos sua carcaa. A bomba nunca deve ser ponto de apoio para a tubulao. Se isto no for observado poder ocorrer: desalinhamento e suas conseqncias, trincas de peas e outras graves avarias.

    Em instalaes onde se aplica vlvula de p observar que a rea de passagem seja 1,5 vezes maior que a rea da tubulao. Normalmente acoplada vlvula de p dever existir um crivo, cuja rea de passagem livre seja de 3 a 4 vezes maior que a rea da tubulao.

    Quando o lquido bombeado estiver sujeito a altas variaes de temperatura, deve-se prever juntas de expanso para evitar que os esforos tubulares devidos a dilatao e contrao recaiam sobre a bomba.

    Em suco positiva recomendvel a instalao de uma vlvula para que o afluxo bomba possa ser fechado quando necessrio. Durante o funcionamento da bomba a mesma dever permanecer totalmente aberta.

    A fim de evitar turbulncia, entrada de ar, areia ou lodo na suco da bomba, deve ser obedecido na instalao as recomendaes dos padres do Hydraulic Institute.

    Verificar o alinhamento do acoplamento aps completado o aperto da tubulao, se o mesmo foi feito antes do aperto.

    A fim de facilitar a montagem da tubulao e a ajustagem das peas, instalar, sempre que necessrio, juntas de montagem do tipo Dresser, comum ou tipo especial com tirantes.

    Basicamente, cada bomba deve ser dotada de uma tubulao de suco prpria. Caso isto no seja possvel por razes especiais, ento a tubulao dever ser dimensionada para velocidades uniformes at a

    b)

    c)

    d)

    e)

    f)

    g)

    h)

    i)

    j)

    k)

    l)

    m)

    Somente aps completada a cura do concreto de enchimento da base que a tubulao deve ser conectada ao flange da bomba.

    a)

    n)

  • KSB WL

    11

    ltima bomba.

    Suco com um s barrilete para vrias bombas, deve ter um registro para cada bomba e a interligao entre o barrilete e a tubulao de suco dever ser sempre

    0com mudanas de direes inferiores a 45 . Em todos estes casos de uso de registro de gaveta, a haste do mesmo dever estar disposta horizontalmente ou verticalmente para baixo.

    As tubulaes e o tanque de suco devem ser submetidos a uma criteriosa lavagem antes da instalao ser posta pela primeira vez em funcionamento. Ocorre entretanto, que pingos de solda carepas e outras impurezas desprendem-se muitas vezes somente aps algum tempo, principalmente quando do bombeamento de lquidos quentes. Para proteger a bomba deve ser sempre previsto a instalao de um filtro na suco tipo chapu como mostra a fig.18. Este filtro deve ser feito em ao inoxidvel com malha da tela de no mximo 0,5 mm e espessura de arame da tela de 0,25 mm.Aps algumas semanas de funcionamento e no havendo mais impurezas, o filtro poder ser removido.

    Em instalaes com presso de suco recomendamos a instalao de manmetro para controle.

    p)

    q)

    o)

    Fig. 17 - Suco negativa

    Vlvula de Reteno

    Reduo ExcntricaTubulao de Suco

    Reservatrio de Suco

    Vlvula de PCom Crivo

    Fig. 18 - Suco positiva com filtro tipo chapu

    a)

    Reservatriode Suco

    Orifcio Calibrado

    Dreno

    Tubulao de Suco

    Para aCaldeira

    RegistroVlvula deReteno

    Tubulao de Recalque

    Bomba

    Dever possuir dispositivos para o controle do golpe de arete, sempre que os valores das sobrepresses provenientes do retorno do lquido em tubulaes longas ultrapassar os limites recomendados para a tubulao e a bomba.

    A ligao da tubulao de recalque ao flange da bomba dever ser executada com uma reduo concntrica, quando seus dimetros forem diferentes.

    Nos pontos onde houver necessidade de expurgar o ar devero ser previstas vlvulas ventosas.

    Prever uma vlvula, instalada preferencialmente logo aps a boca de recalque da bomba, de modo a possibilitar a regulagem adequada da vazo e presso do bombeamento, ou prevenir sobrecarga do acionador.

    A vlvula de reteno quando instalada, deve ser, entre a bomba e a vlvula de sada, prevalecendo este posicionamento em relao ao item d.

    Deve-se prever juntas de montagem tirantadas, para absorver os esforos de reao do sistema, provenientes das cargas aplicadas.

    Vlvulas de segurana, dispositivos de alvio e outras vlvulas de operao, afora as aqui citadas, devero ser previstas sempre que necessrias.

    Proteger a bomba contra operao inferior a vazo mnima. Pode ser usado os seguintes dispositivos:

    b)

    c)

    d)

    e)

    f)

    g)

    h)

    Orifcio Calibrado

    Vazo mnima conforme indicado na tabela 1, permanentemente circulando do by-pass at o tanque de suco. O orifcio calibrado corretamente selecionado ajusta a vazo mnima necessria, mesmo estando o registro de recalque fechado.

    Fig. 19 - Instalao tpica com orifcio calibrado

    Vlvula de Vazo mnima

    Durante a operao com vazo reduzida, a vlvula de vazo mnima abre um by-pass, protegendo, desta maneira a bomba. Durante operao normal sempre que a vazo for maior que a mnima, a linha de by-pass permanece fechada (vide Figs. 20 e 21).

    10.7 Recomendaes para Tubulao de Recalque

    A montagem da tubulao de recalque deve obedecer as seguintes consideraes:

    Dever possuir manmetro para controlar o ponto de operao da bomba.

    i)

  • 12

    KSB WL

    Considerar vlido para o recalque as recomendaes a, b, f, g, i, l, m referentes tubulao de suco.

    j)

    Dispositivo Amortecedor.Minimiza vibraes.

    Disco com 3 Funes:- medio da vazo principal- atuador da vlvula cascata- vlvula de reteno para bloqueio do contrafluxo

    Vlvula Cascatacom desenho especialpara minimizar osefeitos da cavitao

    Reservatriode Suco

    Entrada Afogada

    Localizao da placa de orifcioquando for necessrio aumentara contra-presso na linha de recirculao

    Vlvula deBloqueio

    Vlvula de Vazo Mnima

    Curva com um raio mnimo de3 vezes o nominal da linha

    Dimensionar a linha para velocidademxima de 4,5 m/s

    1,5 metros (mnimo)

    Vem da Bomba

    Fig. 21 - Vlvula de vazo mnima em corte

    Fig. 20 - Instalao tpica com vlvula de vazo mnima

    10.8 Estgio Cego

    Caso a bomba deva operar em duas fases de instalao com alturas manomtricas diferentes ou caso a altura manomtrica tenha sido super dimensionada em relao a realmente existente de forma que somente torneando os rotores no se conseguiria atender aos dados hidrulicos desejados podem ser instaladas buchas cegas. Para tanto, retirar rotor e difusor do estgio a ser cegado e instalar luva distanciadora (525) e bucha cega (54.1) (vide fig. 22).

    521 54-1 525

    Fig. 22 - Estgio cego

    7S2

    7E2

    8D2

    14E14S

    8D17E1

    7S1

    13E1

    13D113D2

    13E2

    6D1 6D2

    1M

    7E1

    6ES

    3M

    6D1

    7S1

    10.9 Descrio das Tubulaes e Conexes Auxiliares

    Somente para bombas COM Refrigerao

    Fig. 23 - Tubulaes e Conexes Auxiliares

    1

    Tabela 5 - Conexes padronizadas

    Notas: 1)

    2)

    Para bombas com selos mecnicos pode existir outras conexes instaladas na sobreposta. Em caso de fornecimento com selo seguiro instrues complementares.Tubulao de entrada e/ou sada de resfriamento deve ser seguida de registro e visor destinadas a controlar a vazo e observar o escoamento.

    TABELA DE CONEXES

    Denominao

    Manmetro

    Manovacumetro

    Dreno

    Escorva

    Resfriamento - Entrada

    Resfriamento - Sada

    Gotejamento

    Lubrificao

    Drenagem leo

    Conexo RoscaBSP

    1M

    3M

    6D1 e 6D2

    6ES

    7E.1 e 7E.2

    7S.1 e 7S.2

    8D.1 e 8D.2

    14E

    1/2

    1/2

    1/4

    1/2

    Dispositivo Equilbrio - Entrada

    1

    1

    1/2

    1/2

    Dispositivo Equilbrio - Sada14S

    13E.1 e 13E.2

    13D.1 e 13D.2

    1/4

    1/4

    1/2

    1/2

    1/2

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    11. Acessrios

    11.1 Base

    Padro KSB, de ao estrutural soldado incluindo jogo de chumbadores, parafusos niveladores, porcas e arruelas.

    11.2 Protetor de Acoplamento

    Para melhor segurana na operao deve ser instalado protetor de acoplamento. So construdo conforme padro KSB, de ao ou lato, sendo aparafusados na tampa do mancal.Deve ser observado que o protetor no esteja em contato com as partes girantes.

    12. Operao

    12.1 Providncias para a Primeira Partida

    Os tpicos abaixo resumem as providncias necessrias para a primeira partida:

    Fixao da bomba e do seu acionador firmemente na base.

    Fixao da tubulao de suco e de recalque.

    Conectar e colocar em funcionamento as tubulaes e conexes auxiliares (quando houver).

    Fazer as ligaes eltricas, certificando-se de que todos os sistemas de proteo do motor encontram-se devidamente ajustados e funcionando.

    Examinar o mancal quanto a limpeza e penetrao de umidade. Preencher o suporte de mancal com leo na quantidade, qualidade e conforme instrues do Captulo 13.1.

    Verificao do sentido de rotao do acionador, fazendo-a com a bomba desacoplada para evitar operao a seco da bomba.

    Certificar-se manualmente de que o conjunto girante roda livremente.

    Certifique-se de que o alinhamento do acoplamento foi executado conforme item 10.5.

    Montar o protetor de acoplamento (quando houver).

    Escorvar a bomba, isto , encher a bomba e a tubulao de suco com gua ou com lquido a ser bombeado, eliminando-se simultaneamente o ar dos interiores. Atravs do rubinete (743) instalada no corpo de suco.

    Certificar-se de que as porcas do aperta gaxeta esto apenas encostadas.

    Verificar se um eventual registro existente na tubulao de equilbrio do empuxo axial se encontra aberto.

    Abrir totalmente a vlvula de suco. Deixar a bomba atingir a temperatura de bombeamento. Fechar quase totalmente a vlvula de recalque.

    a)

    b)

    c)

    e)

    f)

    g)

    h)

    i)

    j)

    k)

    l)

    d)

    Existindo vlvula de reteno e devendo a bomba partir com o registro aberto, observar se existe contra-presso no sistema (ex. presso de caldeira). Na falta de contrapresso a bomba somente dever partir com registro de recalque parcialmente fechado, fazendo a abertura gradualmente at ao ponto de trabalho.

    n)

    m)

    12.2 Providncias Imediatas Aps a Primeira Partida

    Tendo sido efetuada a partida e estando a bomba em funcionamento observar os tpicos abaixo:

    a)

    b)

    c)

    Ajustar a bomba para o ponto de operao (presso e vazo), abrindo-se lentamente a vlvula de recalque, logo aps o acionador ter atingido sua rotao nominal.

    Controlar a corrente consumida (amperagem) pelo motor eltrico, e o valor da tenso da rede.

    Certificar-se de que o valor da presso de suco e a temperatura do lquido bombeado so os valores previstos do projeto.

    Certificar-se de que a bomba opera livre de vibraes e rudos anormais; critrio de avaliao de vibraes conforme Hydraulic Institute.

    Controlar a temperatura do mancal. Nas primeiras 2 e 3 horas de funcionamento a temperatura tende a aumentar, estabilizando posteriormente. A mesma

    0poder atingir at 50 C acima da temperatura ambiente, 0no devendo porm a soma exceder a 90 C.

    Ajustar o engaxetamento apertando-se as porcas do aperta gaxeta cerca de 1/6 de volta. Como todo engaxetamento recm-executado requer certo perodo de acomodao, o mesmo deve ser observado nas primeiras 5 a 8 horas de funcionamento e em caso de vazamento excessivo apertar as porcas do aperta gaxeta cerca de 1/6 de volta a mais. Durante o funcionamento todo engaxetamento deve gotejar (para nmero de gotas aproximado vide Fig. 24). Tendo as gaxetas atingido o estgio de acomodao bastar um controle semanal.

    d)

    e)

    f)

    g)

    h)

    Fig. 24 - Nmero de gotas aproximado

    Controlar a temperatura da gua de resfriamento, (quando aplicvel) sendo admissvel uma temperatura

    0diferencial de 10 C entre entrada e sada.

    Verificar se os dispositivos de proteo contra operao inferior a vazo mnima esto funcionando.

    0 2 4 6 8 10 12 14Presso de Suco (Kg/cm)

    100

    200

    300

    400

    Nm

    ero

    de

    Got

    as /

    Min

    uto

    0

    WL 12

    5 -350

    0 rp

    m

    WL0 e

    100 35

    00 rm

    8

    - p

    W0

    55

    rp

    L 5 e 6

    - 300

    m

    m

    WL 40 - 3

    500 rp

  • 14

    KSB WL

    Os itens acima, com exceo do item h, devero ser controlados a cada 15 minutos, durante as 2 primeiras horas de operao. Se tudo estiver normal, novos controles devero ser feitos de hora em hora, at as primeiras 5 a 8 horas iniciais.

    Se durante esta fase for constatada alguma anormalidade, consultar o Captulo 19 - Problemas Operacionais / Provveis Causas e Solues

    12.3 Superviso Durante Operao / Manuteno Preventiva

    Dependendo da disponibilidade de mo-de-obra e da responsabilidade da bomba instalada, recomendamos as supervises descritas a seguir, sendo que em caso de anormalidade o responsvel pela manuteno deve ser imediatamente avisado.

    12.3.1 Superviso Semanal

    Verificar:

    a) Ponto de operao da bomba.

    b) Corrente consumida pelo motor e valor da tenso da rede.

    c) Presso de suco.

    d) Vibraes e rudos anormais.

    e) Nvel de leo.

    f) Vazamento das gaxetas.

    g) Posio do pino de controle do desgaste do dispositivo de equilbrio do empuxo axial.

    Substituir imediatamente o dispositivo quando o pino atingir a marca mais prxima da bomba.

    g) Existindo bomba de reserva instalada, a mesma deve ser colocada em operao semanalmente.

    12.3.2 Superviso Mensal

    Verificar:a) Intervalo de troca de leo. Para tanto consultar o Captulo 13.1.

    b) Temperatura dos mancais. Vide item e do Captulo 12.2.

    c) Controlar a temperatura do lquido de resfriamento. Vide Figura 7.

    12.3.3 Superviso Semestral

    Verificar:

    a) Parafusos de fixao da bomba, do acionador e da base.

    b) Alinhamento do conjunto bomba-acionador.

    c) Lubrificao do acoplamento (quando aplicvel).

    d) Substituir o engaxetamento se necessrio.

    e) Dispositivo de proteo contra operao inferior a vazo mnima.

    f) Recalibrao dos instrumentos de medio.

    12.3.4 Superviso Anual

    Desmontar a bomba para manuteno. Aps limpeza inspecionar minuciosamente o estado de todas as peas.

    Nota: Em instalaes com boas condies de operao e lquido bombeado no agressivo aos materiais da bomba a superviso anual poder ser bi-anual.

    12.4 Providncias para a Parada da Bomba

    Na parada da bomba observar as seguintes providncias:Fechar a vlvula de recalque.

    Desligar o acionador e observar a parada gradativa e suave do conjunto.

    Fechar a vlvula de suco (se houver).

    Fechar as tubulaes auxiliares (quando houver e desde que no haja contra indicaes).

    a)

    b)

    c)

    d)

    13. Manuteno

    13.1 Manuteno dos Mancais

    13.1.1 Colocao do leo no Mancal

    A finalidade da manuteno, neste caso, prolongar ao mximo a vida til do sistema de mancais. Quando a bomba est em operao a manuteno abrange o controle da temperatura dos rolamentos e do nvel de leo no suporte.

    As bombas saem da fbrica sem leo no suporte e aps a constatao de que o mesmo est livre de sujeira ou umidade, o preenchimento deve ser da seguinte maneira:

    Extrair o bujo da parte superior do suporte de mancal. Certificar-se que o bujo de dreno est apertado.

    Completar com leo atravs do furo da parte superior, at que vaze pelo extravasor da tampa do mancal (vide Fig. 25).

    Recolocar o bujo na parte superior do suporte de mancal.

    a)

    b)

    c)

    ATENO!

    ATENO!

    ATENO!

  • KSB WL

    15

    Extravasor

    Reservatrio

    Fig. 25 - Colocao de leo no mancal

    Nota: Alertamos que tanto uma lubrificao deficiente quanto uma excessiva, trazem efeitos prejudiciais.

    13.1.2 Intervalos de Lubrificao e Especificao de leo

    As propriedades dos lubrificantes deterioram-se em virtude do envelhecimento e trabalho mecnico, alm disso, todos os lubrificantes sofrem contaminao em servio, razo pela qual devem ser completados e trocados de tempos em tempos.A primeira troca deve ser feita aps as primeiras 200 a 300 horas de trabalho. A troca seguinte deve ser feita aps 1.500 ou 2.000 horas de trabalho. Isto para evitar que partculas no eliminadas pela limpeza e que se misturam com o leo venham a prejudicar os rolamentos.A partir da fazer a troca a cada 3.000 horas de trabalho efetivo ou pelo menos 1 vez ao ano (obedecer o que acontecer primeiro).No mximo a cada 2 anos os mancais devem ser lavados.

    Tabela 6 - Especificao do leo lubrificante

    At 3.000 rpm

    ATLANTIC

    CASTROL

    ESSO

    MOBIL OIL

    IPIRANGA

    PETROBRS

    SHELL

    TEXACO

    BARDHAL

    Fabricante

    EUREKA - 68

    HYSPIN - AWS 68

    leo p/Turbina - 68

    DTE - 26

    IPITUR AW - 68

    MARBRAX TR - 68

    TELLUS - 68

    REGAL R&O - 68

    MAXLUB MA 20

    Acima de3.000 rpm

    EUREKA - 46

    HYSPIN - AWS 46

    leo p/Turbina - 46

    DTE - 24

    IPITUR AW - 46

    MARBRAX TR - 46

    TELLUS - 46

    REGAL R&O - 46

    MAXLUB MA 15

    Tabela 7 - Quantidade de leo por mancal (em litros)

    40

    1 Carga

    Bomba WL

    Gasto AnualAproximado

    0,11

    2,30

    50

    0,17

    2,30

    65

    0,17

    2,30

    80

    0,23

    2,30

    100

    0,23

    2,90

    125

    0,28

    2,90

    13.2 Manuteno da Vedao do Eixo

    13.2.1 Manuteno do Selo Mecnico

    Em caso de fornecimento de bomba com selo mecnico seguir anexo a esta, instrues complementares do fabricante do selo.

    13.2.2 Manuteno da Gaxeta

    Parar a bomba.

    Soltar as porcas do aperta gaxeta e empurr-lo em direo ao mancal.

    Extrair, com auxlio de uma haste flexvel todos os anis da gaxeta.

    Limpar a cmara.

    Verificar a superfcie da luva protetora. Caso apresentar rugosidades ou sulcos que prejudicaro a gaxeta, a luva poder sofrer uma reusinagem no dimetro de no mximo 1 mm, ou deve ser trocada.

    Cortar novos anis de gaxeta de preferncia com extremidades oblquas (vide Fig. 26). Para facilidade deste corte pode ser usado um dispositivo de fcil confeco (Vide Fig. 27).

    Se o engaxetamento j foi apertado na profundidade equivalente a espessura de um anel de gaxeta e mesmo assim apresentar vazamento excessivo, o mesmo dever receber manuteno conforme abaixo:

    Fig. 26 - Corte oblquo da gaxeta

    Fig. 27 - Dispositivo para cortar anis de gaxeta

    Untar o dimetro interno de cada anel de gaxeta com graxa.

    Proceder a montagem na seqncia inversa da desmontagem, introduzindo cada pea no interior da cmara com o auxlio do aperta gaxeta. Os anis de gaxeta devero ser montados com o corte defasado

    0cerca de 90 um em relao ao outro. (Vide Fig. 28).

  • 16

    KSB WL

    0Fig. 28 - Posio dos anis defasados em 90

    Notas:a)

    b)

    Gaxeta de espessura inferior ou superior normal no devem ser batidas ou consumidas, porque com este procedimento ser extrada sua lubrificao e danificada sua estrutura.

    No introduzir a gaxeta em forma de cordo nico em espiral.

    Tabela 8Dimenses das cmaras e das gaxetas (em mm)

    Dimetro daCmara deVedao

    BombaKSB WL

    Dimensesda Gaxeta

    (mm)

    35 x50 x 35

    39 x55 x 35

    45 x65 x 35

    45 x65 x 45

    56 x80 x 50

    8 x 8 8 x 8 10 x 10 10 x 10 12 x 12

    40 65 80 100 125

    Aps a montagem de todas as peas na cmara, dever sobrar ainda cerca de 3 mm para guia do aperta gaxeta

    39 x55 x 35

    8 x 8

    50

    13.3 Instrues de Montagem e Servio para Gaxeta de Grafite Puro

    Uma nova estrutura de grafite possibilita a fabricao de anis de gaxeta de grafite puro, partidos ou fechados. Um exemplo deste tipo de gaxeta a ROTATHERM, e representa um resultado de preciso de alto valor, cuja montagem exige um cuidado correspondente.

    a) Montagem

    Colocao dos anis de gaxeta com arranjo das marcaes 0de corte, deslocados de 90 , um em relao ao outro. Os

    anis de gaxeta devem ser estampados na rea da gaxeta por meio de um anel de presso ou pelo respectivo aperta gaxeta.Os anis devem ser montados dentro da caixa de gaxeta sem nenhuma folga entre o dimetro interno da cmara de vedao e o dimetro externo dos anis. Entre a luva protetora do eixo e o dimetro interno dos anis necessrio sempre uma folga de 0,3 mm no dimetro (no dispositivo para prensar os anis j deve ser considerada essa folga).

    b) Funcionamento

    Antes de por a bomba em funcionamento as porcas do aperta gaxeta devem ser apertadas ligeiramente com a mo. Confirmar a posio perpendicular e concntrica do

    aperta gaxeta em relao ao eixo; controlar por meio de calibrador para medir a folga

    ENCHER A BOMBA!DEVE EXISTIR FUGA DE LQUIDO PELA GAXETA!

    Ligar a bomba e observar a fuga do lquido pela gazeta. A fuga pode ser reduzida aps cerca de 5 minutos de funcionamento da bomba.As porcas do aperta gaxeta pode ser apertadas 1/6 volta, e em seguida deve ser novamente observada a fuga de lquido por mais 5 minutos. Enquanto a fuga estiver excessiva, deve ser repetido o processo anterior, at ser atingido um valor mnimo de fuga de lquido.

    Valores de Fuga Mnimo: 10 cm/min.Mximo: 20 cm/min.{

    Parar a bomba imediatamente.

    Soltar o aperta gaxeta e repetir o processo de funcionamento e regulagem.

    Quando o valor de fuga for menor que 10 cm/min. as porcas do aperta gaxeta devem ser soltas um pouco. Quando no houver mais fuga de lquido, tomar as seguintes medidas:

    Aps 2 horas da regulagem da fuga, esta deve ser novamente observada.Deve ser observado se existem fugas suficientes mesmo com o lquido de vedao / lubrificao na sua presso mnima.

    c) Manuteno da Gaxeta de Grafite Puro

    Quando a fuga do lquido aumentar com o tempo de operao da bomba e ultrapassar o ponto mximo de fuga, ento devem ser apertadas uniformemente as porcas do aperta gaxeta mais 1/6 volta e observado o valor da fuga do lquido. Se no for possvel ajustar-se mais o aperta gaxeta, deve ser colocado um novo anel de gaxeta. Normalmente no necessrio uma troca do pacote total dos anis de gaxeta.

    13.4 Manuteno do Dispositivo de Equilbrio do Empuxo Axial

    O funcionamento seguro da bomba depende do perfeito estado do dispositivo de equilbrio do empuxo axial.

    Um registro fechado na tubulao de equilbrio com a bomba em funcionamento, lquido bombeado contendo slidos em suspenso; partidas e paradas freqentes; bomba operando com presso inferior a 13 bar, operao contra registro de recalques fechado; cavitao; entradas de ar na suco; operao com vazo inferior a vazo mnima; oscilaes nas condies de operao, so fatores que aceleram violentamente o desgaste do dispositivo de equilbrio do empuxo axial (disco e contra-disco). Se no forem observados os limites marcados no pino de controle do desgaste instalado na ponta do eixo, toda a bomba se destruir pois as partes girantes encostaro nas partes estacionrias.

    ATENO!

    ATENO!

  • 623 624 360.2

    Fig. 29 - Marcas para controle do desgastedo dispositivo de equilbrio do empuxo axial

    KSB WL

    17

    A bomba sai da fbrica com trs marcas feitas na bucha instalada na tampa do mancal (vide Fig. 29).

    A 1 marca corresponde ao disco desencostado do contra disco e os rotores encostados nos difusores e corpo de presso. A 2 marca corresponde ao disco encostado no contra disco. A 3 marca corresponde medida a qual o disco e o contra disco podem desgastar-se a partir da 2 marca.

    Atingido a 3 marca a bomba deve ser parada para substituio do disco e contra disco de equilbrio. Uma manuteno que envolva a desmontagem da bomba deve ser realizada somente quando a mesma apresentar uma queda de rendimento (perda de presso e vazo).

    13.4.1 Sequncia de Desmontagem do Dispositivo de Equilbrio do Empuxo Axial

    Os nmeros entre parnteses aps o nome das peas, referem-se ao desenho em corte e lista de peas do Captulo 17. Durante o servio pode acontecer de alguns componentes de montagem justas apresentarem dificuldades de desmontagem. Sugerimos o uso de leo desingripante. Desligar o acionador. Obedecer todas as normas de segurana quanto s partes eltricas, mecnicas e acidentes. Bombas que trabalham com lquido em alta temperatura deve-se aguardar at a mesma atingir a temperatura ambiente.

    13.4.1.1 Bomba SEM Refrigerao

    Drenar o leo do mancal retirando-se os bujes (903.2).

    Soltar os parafusos (901.1) e extrair a tampa do mancal (360.2) (vide Fig. 30).

    01.

    02.

    Fig. 30 - Extrao da tampa do mancalNotar que os bujes foram repostos para evitar extravio

    Com um pino ou a ponta de uma chave de fenda soltar a lingueta da chapa de segurana (931) que trava a porca de mancal (923) (vide Fig. 31).

    03.

    Fig. 31 - Destravamento da porca do mancal

    Com auxlio do pino ou chave gancho e de um martelo desrosquear a porca de mancal (923) (vide Fig. 32).

    04.

    1 Marca

    2 Marca

    3 Marca

    ATENO!

  • 18

    KSB WL

    Fig. 32 - Desrosqueamento da porca do mancal

    Estando a porca de mancal (923) desencostada do rolamento, com o auxlio de um tubo bater na face frontal da porca de mancal visando-se liberar a conicidade da luva de trava (52-4).

    05.

    Escorar o eixo na outra extremidade, durante o uso do tubo, para evitar a danificao das superfcies de contato do disco e contra-disco.

    Estando a luva de trava (52-4) liberada, com o uso de 2 chaves de fenda apoiadas na face do suporte de mancal, extrair conjuntamente porca de mancal, chapa de segurana e luva de trava (vide Fig. 33).

    06.

    Fig. 33 - Extrao conjunta da porca de mancal,chapa de segurana e luva de trava

    Fig. 34 - Conjunto porca de mancal, chapa desegurana e luva de trava j liberadas podendo

    ser extrado manualmente

    Apertar uniformemente os parafusos extratores (901.4) e libera-se o corpo de mancal (350) (vide Fig. 35).

    07.

    Fig. 35 - Aperto dos parafusos sacadores paraliberar o corpo de mancal (350)

    Manualmente extrair o corpo de mancal (350) (vide Fig. 36).

    08.

    Fig. 36 - Extrao do corpo de mancal

    ATENO!

  • KSB WL

    19

    Junto com o corpo de mancal (350) sai o anel externo do rolamento radial de rolos (322). Aps a limpeza constatando-se estar o mesmo em boas condies no deve-se extra-lo. Estando o rolamento bom e corpo de mancal danificado fazer a extrao apoiando-se no anel externo do rolamento, nunca nos rolos.

    Introduzir a ponta de uma chave de fenda no rasgo do anel centrifugador (507) para que este aumente seu dimetro interno e seja extrado do eixo (vide Fig. 37).

    09.

    10.

    Soltar as porcas (920.1) e extrair o aperta gaxeta. 11.

    Fig. 37 - Desmontagem do anel centrifugador

    Quando Bomba Com Selo Mecnico

    Soltar as tubulaes auxiliares (se houver) e a sobreposta. Seguir as demais instrues contidas no Manual de Servio do fabricante do selo mecnico que acompanhar a bomba em caso de fornecimento com selo.

    Quando Bomba COM Refrigerao

    Soltar as tubulaes auxiliares de entrada e sada dolquido de refrigerao.

    Soltar as porcas (920.2) e extrair a tampa da cmara derefrigerao (165).

    Retirar o o-ring (412.5) e junta plana (400.3).

    Continuao da desmontagem similar bomba sem refrigerao.

    -

    -

    -

    Extrair a caixa de gaxeta (451) e dentro desta sair os anis de gaxeta (461) (vide Fig. 38).

    12.

    Fig. 38 - Extrao da caixa de gaxeta

    Retirar o o-ring (412.3).

    Travar a outra extremidade do eixo usando a chaxeta (940.1) e dispositivo de trava do eixo.

    Afrouxar a luva protetora do eixo (524.2) e extra-Ia juntamente com o oring (412.4) (vide Fig. 39).

    13.

    14.

    15.

    Nota: Sempre que for prender ou soltar as luvas protetoras usar o dispositivo de trava no lado acionamento do eixo.

    Com auxlio de 2 hastes rosquedas ou 2 parafusos extratores longos extrair o disco de equilbrio (vide Fig. 40).

    16.

    Fig. 40 - Extrao do disco de equilbrio

    Fig. 39 - Afrouxamento da luva protetora do eixo

  • 20

    KSB WL

    Extrair os parafusos (901.2) com auxlio de chave allen e extensor (vide Fig. 41).

    17.

    Fig. 41 - Afrouxamento dos parafusos de fixaodo contradisco de equilbrio

    Com o auxlio de um dispositivo extrair o contra-disco de equilbrio (602) (vide Fig. 42).

    18.

    Fig. 42 - Extrao do contra-disco de equilbrio

    Extrair tambm a junta plana (400.2). Fazer a limpeza das peas, as devidas trocas e seguir a sequncia de montagem.

    19.

    Fig. 43 - Rolamento completo

    13.4.2 Sequncia de Montagem do Dispositivo de Equilbrio do Empuxo Axial

    Todas as peas devem estar limpas e rebarbadas antes da montagem.O aperto dos parafusos deve ser cruzado e uniforme.Todas as peas de montagem justa e roscas de fixao precisam receber uma camada de pasta de bissulfeto de molibdnio (ex. Molykote pasta G).

    Montar o disco de equilbrio (601), deixando-se de montar o contra-disco (602) para se tirar a folga total da bomba (Fat).

    Montar e apertar no muito firme a luva protetora do eixo (524.2).

    Empurrar o eixo na direo da suco (sentido da seta) at os rotores (230) encostarem nos anis de desgaste (502). Obter ento a medida "A3" (vide Fig. 44).

    01.

    02.

    03.

    Fig. 44

    Puxar o eixo na direo do recalque at que o rotor encoste no corpo de presso e difusores. Obter ento a medida "A4" (vide Fig. 45).

    04.

    Fig. 45

    Entrar com os valores na frmula abaixo e obteremos a folga axial total (Fat) do rotor dentro das peas estacionrias, que corresponde a soma de a1 e a2 da figura 46.

    05.

    13.4.2.1 Bomba SEM Refrigerao

    1 - Pista extrena do rolamento2 - Luva de trava3 - Pista interna4 - Chapa de segurana5 - Porca de mancal

    1 2 3 4 5

    210 524.2 107 601 171.1 230 108 502171.2

    A3

    210 524.2 107 601 171.1 230 108 502171.2

    A4

  • KSB WL

    21

    Fat = A3 A4 = a1 a2

    a2

    a1

    Desconsiderando as imperfeies de fundido e os desgastes aps o uso, a medida Fat, regra geral, situa-se entre 4 a 6 mm, sendo aceito at um mnimo de 3,5 mm.

    06.

    Fig. 46

    Caso se chegue a medidas menores consultar a Assistncia Tcnica KSB ou nossa Rede Nacional de Distribuidores Autorizados.

    Soltar ento a luva protetora e extrair o disco (601).

    Montar a junta plana (400.2) e contra-disco (602) (vide Fig. 47).

    07.

    08.

    Fig. 47 - Montagem da junta (400.2) e contra-disco (602)

    Fig. 48 - Fixao do contra-disco (602)

    Guiar a junta plana (400.2) no ressalto do corpo de recalque (107) e encostar o contra-disco (602) na junta.

    Instalar os parafusos (901.2) e com auxlio de uma chave tipo alien fixar o contra-disco (vide Fig. 48).

    Passar uma pasta de ajuste (azul da prussia) ou mesmo tinta com o pincel atmico na regio do disco, onde vai haver contato com o contra-disco.

    Montar o disco novamente e apertar a luva protetora (524.2).

    09.

    10.

    11.

    12.

    Durante esta montagem o disco no deve tocar no contradisco.

    Fig. 49 - Luva protetora do eixo j montada.Eixo puxado na direo do recalque para evitar contato

    do disco e contra-disco

    Quando Bomba COM Refrigerao

    Neste caso guiar a junta plana (400.3) na tampa da cmara resfriamento (165) e oring (412-5) no canal apropriado da caixa de gaxeta (451).

    Montar a tampa da cmara resfriamento (165) encaixando-a na caixa de gaxeta.

    Continuao da montagem similar bomba sem refrigerao

    -

    -

    Guiar o oring (412.3) na caixa de gaxeta (451) e montar esta no corpo de recalque (107) que j est com os prisioneiros (902.2).

    13.

    No caso de montagem com rolamentos novos, mont-los no corpo de mancal usando-se um pedao de madeira conforme figura 50, at onde for possvel.

    Aps ento bater com um tubo no dimetro externo do rolamento at este atingir o fundo do corpo de mancal.

    14.

    15.

    ATENO!

    ATENO!

  • 22

    KSB WL

    Fig. 50 - Montagem do rolamento (322)no corpo de mancal (350)

    Montar o corpo de mancal (350) e fixar simultneamente atravs das porcas (920.2) esta pea e a caixa de gaxeta (451).

    Montar o anel interno do rolamento (322) e a luva de trava (52-4) sem apert-los definitivamente no lugar.

    Forar o conjunto na direo de suco e girar o eixo manualmente com o disco tocando no contra-disco.

    Desmontar todas as peas at o disco de equilbrio. Verificar no contra-disco se o contato est sendo uniforme ou pelo menos em trs pontos equidistantes. Isto no acontecendo, e sendo a irregularidade pequena (centsimos) pode-se desmontar o contra-disco e com uma rasquete eliminar o desvio desbastando o mesmo. Desvio que causa marcao em uma s regio do contra disco indica eixo empenado.

    A causa do desvio tambm pode estar na falta de paralelismo e esquadro das faces de contato das seguintes peas: disco (601), contra-disco (602), luvas protetoras (524.1/2) caixa de gaxeta (451), tampa da cmara resfr. (165), corpo de mancal (350), rotores (230) e luvas (525.1 e 521).

    Estando satisfatrio o contato do disco e contra-disco, montar estas 2 peas e a luva (524.2) esta j com o oring (412.4).

    Apertar a luva (524.2) e tirar novas medidas do conjunto.

    Empurrar o eixo na direo da suco (sentido da seta) at o disco encostar no contra disco e obter a medida A1 " (vide Fig. 51).

    13.

    14.

    15.

    16.

    17.

    18.

    19.

    20.

    Fig. 51

    Puxar o eixo na direo do recalque at o rotor encostar no corpo de recalque e nos difusores . Obter a medida "A2" (vide Fig. 52).

    21.

    Fig. 52

    Entrar na frmula frmula abaixo com as medidas obtidas:

    22.

    X = A1 A2

    Sendo X = 1,5 mm e a folga axial total (Fat) 3,5mm - significa bomba dentro dos padres recomendados.

    Sendo X 1,5 mm (ex. X = 2,2 mm) e folga axial total (Fat) 3,5 mm - significa que se deve cortar no cubo do disco de equilbrio a diferena a maior que 1,5 mm (no nosso ex. cortar 0,7 mm)Ao fazer esta usinagem providenciar dispositivos para obter-se absoluto paralelismo e perpendicularismo entre o dimetro interno do disco e as faces de contato.

    Sendo X 1,5 mm (ex. X = 1,0 mm) e folga axial total (Fat) 3,5 mm - significa que a diferena a menor que 1,5 mm (no nosso ex. 0,5 mm) deve ser usinado do traseiro do contra-disco.Ao fazer esta usinagem prender com dispositivo no dimetro interno do contra disco para manter-se o perpendicularismo e paralelismo.

    a)

    b)

    C)

    Colocao de juntas com espessura maior que a original atrs do contra-disco ou colocao de calo na frente do cubo do disco no so solues satisfatria para valores de X > que 1,5 mm e X < 1,5 mm respectivamente.

    Fig. 53 - Disco de equilbrio

    >

    >>

    >

    >

    601

    X < 1,5 mm(usinar atrs do contra-disco)

    X > 1,5 mm(cortar no disco de equilbrio)

    X = 1,5 mm(bomba dentro dos padres)

    210 524.2 107 601 171.1 230 108 502171.2602 400.2

    A1

    210 524.2 107 601 171.1 230 108 502171.2602 400.2

    A2

    ATENO!

  • KSB WL

    23

    Estando as peas em condies prosseguir o servio montando o-ring (412.3), caixa de gaxeta (451) e junta plana (400.3) + tampa da cmara (165) se for bomba com refrigerao.

    Instalar os prisioneiros (902.1). Fazer o engaxetamento conforme captulo 13.2.2 ou 13.3.

    23.

    24.

    Quando Bomba Com Selo Mecnico

    Seguir as instrues contidas no Manual de Servio do fabricante do selo mecnico que acompanhar a bomba em caso de fornecimento com selo.

    Montar o aperta-gaxeta e encostar as porcas (920.1). Instalar o anel centrifugador (507) abrindo-o com chave de fenda para facilitar a montagem no eixo.

    Montar o corpo de mancal conforme figura 54 e fix-lo com as porcas (920.2).

    25.

    26.

    Fig. 54 - Montagem do corpo de mancal (350)

    Montar no eixo a luva de trava (52-4) (que engloba a chapa de segurana e porca de mancal) e o anel interno do rolamento (322) (vide Fig. 55).

    27.

    Fig. 55 - Montagem da luva de trava (52-4)e o anel interno do rolamento (322)

    Verificar manualmente se o conjunto girante est livre.

    Com pino e martelo ou chave gancho conforme figura 56 aperte a luva de trava (52-4) atravs da porca de mancal (no exagere no aperto). Bata com um tubo na face da porca. A cada batida o conjunto penetra um pouco e a porca afrouxa. Aperte a porca e bata com o tubo at que a pista interna esteja corretamente posicionado.

    28.

    29.

    Fig. 56 - Aperto do rolamento com pino e martelo

    A posio ideal da pista interna em relao aos roletes aquela onde mesmo com o desgaste do sistema de equilbrio do empuxo axial a chapa de segurana no atrite com a gaiola de fixao dos roletes.

    Estando o rolamento no lugar certo dar o aperto final na porca de mancal at que uma das lingetas da chapa de segurana coincida com um dos rasgos da porca de mancal.

    Com uma chave de fenda conforme figura 57 fazer o travamento.

    30.

    31.

    32.

    Fig. 57 - Travamento da chapa de seguranana porca de mancal

    Instalar o pino (624) na ponta do eixo.

    Montar a tampa do mancal (360.2) com a junta plana (400.1) (vide Fig. 58).

    33.

    34.

  • 24

    KSB WL

    Deixar o furo extravasor da tampa na posio inferior

    Fixar a tampa com os parafusos (901.1).35.

    Fig. 58 - Montagem da tampa de mancal

    13.4.3 Marcao do Limite de Desgaste no Pino de Controle

    A cada manuteno novas marcas devem ser feitas na bucha. (623). Com uma lima eliminar as marcas (riscos) existentes.

    Rosquear a bucha (623) na tampa do mancal. Usar fita de teflon na rosca para permitir a fixao na posio mais favorvel viso do operador.

    Empurrar o eixo totalmente na direo do recalque e usando uma lmina de serra, afiada, fazer superficialmente na bucha a 1 marca na direo da extremidade do pino de controle (624) (vide Fig. 59).

    01.

    02

    623 624

    Fig. 59 - 1 marca na bucha (623)

    Puxar o eixo na direo da suco at o disco encostar no contra-disco e fazer a 2 marca (vide Fig. 60).

    03.

    Fig. 60 - 2 marca na bucha (623)

    623 6241 Marca

    2 Marca

    A partir da 2 marca medir em direo tampa 1,5 mm e fazer a 3 marca (vide fig. 61).

    Fig. 61 - 3 marca na bucha (623)

    623 624

    3 Marca

    1,5 mm

    Desmontar a tampa do mancal e reforar as marcas com uma serra manual.

    Montar novamente a tampa, colocar leo no mancal e a bomba est pronta para ser instalada

    05.

    06.

    Fig. 62 - Bomba pronta para ser instalada

    Quando o pino atingir a 3 marca parar a bomba imediatamente e efetuar a manuteno. Caso isto no ocorra o conjunto girante tocar nas peas estacionrias e toda a bomba se danificar.

    ATENO!

    ATENO!

  • KSB WL

    25

    13.4.4 Reusinagem do Dispositivo de Compensao do Empuxo Axial

    Em caso de anormalidade (ex. trabalho seco) e desgaste parcial do disco e contra disco (sem atingir a marca de manuteno da bucha) as faces de contato podero sofrer reusinagem. O acabamento das faces de contato dever ser feito com retifica, usando-se dispositivo apropriados para garantir a perpendicularidade e absoluto paralelismo entre estas faces e as de montagem.O desgaste mximo permitido h + h = 2h =1 mm (vide Fig. 63) e caso ultrapasse esta medida deve ser trocado o disco e o contra-disco.A medida total (2h) que for reusinada dever ser cortada do pescoo do disco (601) para manter-se a posio inicial do rotor em relao ao corpo de recalque.

    Fig. 63 - Reusinagem mxima permitida no disco (601)e no contra-disco (602) - Soma 2h = 1 mm

    13.5 Sequncia de Desmontagem da Bomba

    Durante o servio pode acontecer de alguns componentes de montagem justas apresentarem dif iculdades de desmontagem. Sugerimos o uso de leo desingripante.

    Desligar o acionador.

    Obedecer todas as normas de segurana quanto s partes eltricas, mecnicas e acidentes.

    Bombas que trabalham com lquido em alta temperatura deve-se aguardar at a mesma atingir a temperatura ambiente.

    Fechar o registro de suco e o de recalque.

    Drenar a bomba retirando-se os bujes (903.1).

    Fechar e desconectar as tubulaes auxiliares.

    Retirar o protetor de acoplamento.

    Extrair o parafuso de trava do acoplamento.

    Em seguida extrair a parte do acoplamento lado bomba (vide Fig. 64 e 65).

    01.

    02.

    03.

    04.

    05.

    06.

    07.

    08.

    09.

    Fig. 64 - Dispositivo para extrao da luva de acoplamento

    Fig. 65 - Extrao da luva de acoplamentoatravs do dispositivo sacador

    601 602 107h h

    No extrair a luva de acoplamento mediante golpes.

    Desmontar as peas do mancal lado livre e lado acionamento conforme instrues do captulo 13.4.1 at se chegar no corpo de suco e no de recalque.

    10.

    11.

    Luva protetora do eixo lado suco (524.1) - rosca esquerda.

    Soltar as porcas (920.3), desmontar as braadeiras (733) e a capa de proteo (680).

    12.

    A partir daqui a sequncia de desmontagem deve ser feita pelo lado do corpo de recalque.

    Fazer as devidas marcaes nas peas.

    Soltar as porcas (920.4) e desmontar os tirantes (905) (vide Fig. 66).

    Calar com madeira a regio inferior dos corpos de estgio (108) para evitar pancadas e esforos no eixo.

    Passar dois tirantes e cordas no corpo de recalque (107) para facilitar a desmontagem e evitar pancadas no eixo.

    Com um pedao de chumbo ou uma alavanca desencaixar o corpo e desmont-lo.O difusor do ltimo

    13.

    14.

    15.

    16.

    17.

    ATENO!

    ATENO!

  • 26

    KSB WL

    Fig. 66 - Marcao das peas e desmontagem dos tirantes

    estgio (171.1) e o o-ring (412.2) saem juntos com o corpo de recalque (vide Figs. 67 e 68).

    Fig. 67 - Desencaixe do corpo de recalque (107).O peso do corpo j est na corda

    Fig. 68 - Desmontagem do corpo de recalque (107)

    Alavancar e desmontar o rotor (230) do ltimo estgio e sua chaveta. Apoiar a alavanca na regio das palhetas para evitar quebras e trincas.

    18.

    Fig. 69 - Desmontagem do rotor (230)

    Fig. 70 - Desencaixe do corpo de estgio (108)

    Desmontar o o-ring (412.1).

    Com o auxlio de um pedao de chumbo ou martelo de borracha, desencaixar o prximo corpo de estgio (108) (vide Fig. 70).

    Suspender e desmont-lo. Junto com o corpo de estgio (108) sai o difusor intermediario (171.2) e o anel de desgaste (502).

    18.

    19.

    20.

    Desmontar a luva de estgio (521) e o rotor (230) do prximo estgio junto com a respectiva chaveta (940.2).

    Seguir nesta seqncia at a desmontagem do primeirocorpo de estgio (vide Fig. 71).

    Retirar o eixo (210) do corpo de suco (106). Junto com o eixo saem o rotor do 1 estgio (230), a luva distanciadora (525.1) e a luva protetora lado suco (524.1) (vide Fig. 72)

    21.

    22.

    23.

  • KSB WL

    27

    Fig. 71 - Bomba j sem o primeiro corpo de estgio (108)

    Fig. 72 - Eixo (210) com o rotor e luvas,j retirado do corpo de suco

    Fig. 73 - Posio correta de armazenamentodos corpos de estgio (108)

    98

    87

    76

    65

    54

    43

    32

    21

    Basicamente no se deve usar eixo endireitado (a quente ou a frio).Usando-se as centragens do eixo (controle com entre pontas) deve-se assegurar das perfeitas condies desta regio ou a medida obtida no ser verdadeira.

    Todas as superfcies de montagem devem estar sem defeitos. Paralelismo de superfcie tem que ser contraladas em 4 pontos. Desvio mximo permitido 0,05 mm.

    14.2 Corpos de Estgio (108)

    Os rolamentos devem ser controlados quanto a: desgaste de pista, oxidao e descolorao. Recomenda-se o mximo de limpeza durante o trabalho e a proteo contra oxidao.

    14.3 Rolamentos (322)

    O desvio mximo permitido do paralelismo entre as superfcies que encostam na luva e no rotor de 0,03 mm. O desvio mximo permitido do perpendicularismo entre o dimetro interno e superfcie de contato / superfcies de encosto na luva e rotor de 0,03 mm.Verificar se o cubo do disco no est raspando no corpo de recalque. Obedecer as folgas radiais da tabela 9.

    14.4 Disco de Equilbrio (601)

    14. Anlise Individual das Peas

    14.1 Eixo (210)

    Colocar a regio do eixo que recebe os rolamentos sobre dois prismas e medir o batimentos radial e axial. O desvio mximo permitido 0,05 mm.

    Desvio mximo permitido do paralelismo entre a face de contato com o disco e a face de encosto no corpo de recalque 0,03 mm.Desvio mximo permitido do perpendicularismo entre o dimetro interno (regio de montagem no corpo de recalque) e as superfcies de contato / encosto 0,03 mm.

    14.5 Contra-Disco de Equilbrio (602)

    14.6 Rotores (230), Luva Distanciadora (525.1), Luvas de Estgio (521), Anel de Desgaste (502) , Difusores (171.1 e 171.2) e Luvas Protetoras (524.1 e 524.2)

    Desvio mximo permitido do perpendicularismo entre o dimetro interno (dimetro externo para os difusores) e as superfcies de encosto na montagem 0,05 mm.Verificar se a luva distanciadora no est raspando no corpo de suco.Obedecer as folgas radiais da tabela 9.

    As folgas radiais tem que ser iguais (uniformes) em cada estgio nas regies de passagem ou recirculao do lquido bombeado.

    ATENO!

    ATENO!

  • estgios o seguinte controle pode ser feito:

    Entre o Rotor (230) e oAnel de Desgaste (502)

    0,30 1,00

    Entre as Luvas de Estgio (521) eo Difusor Intermedirio (171.2)

    FolgasOriginais

    (mm)Peas de Contato

    FolgasMximasPemitidas

    (mm)

    0,30 1,00

    Entre as Luvas Distanciadoras (525.1)e o Corpo de Suco (106)

    0,30 1,50

    Entre o Cubo do Disco de Equilbrio(601) e o Corpo de Recalque (107)

    0,30 0,80

    0,50 1,50Entre a Caixa de Gaxeta (451) e asLuvas Protetoras (524.1 e 524.2)

    Tabela 9 - Folgas radiais no dimetro (mm)

    28

    KSB WL

    Basicamente quando uma pea de desgaste de um estgio ultrapassar as folgas radiais mxima da tabela 9, todas as demais peas equivalentes dos outros estgios devem ser trocadas.Trocar todas as peas que apresentem valores de desvios superiores aos citados para evitar que acmulo de desvios causem travamento da bomba, contato irregular e desgaste prematuro do disco e contra-disco.

    Desvios de perpendicularismo maiores que 0,05 mm entre odimetro onde encaixa o rolamento e a superfcie de montagem causam avarias nos rolamentos.

    14.7 Corpo de Mancal (350)

    240

    mm

    240

    mm

    225

    mm

    15. Preparao para Montagem da Bomba

    15.1 Rebaixamento do Dimetro do Rotor

    Havendo necessidade de rebaixamento do dimetro do rotor, por se tratar de bomba multicelular, este s feito na palhetas internas, conservando as paredes laterais de fechamento. Ex.: Rotor 240 mm. Rebaixar para 225 mm.

    Fig. 74Rotor 240

    Fig. 75 - Rotorrebaixado para 225

    Fig. 76 - Controle das dimenses

    E1108 171.2

    Largura do Corpode Estgio

    e 0,3 mm

    E2

    521230

    15.2 Controle das Dimenses das Peas

    Havendo dvida quanto o posicionamento uniforme dos rotores (230) em relao aos difusores (171.2) e corpos de

    1.

    2.

    3.4.

    5.6.

    7.

    Medir o corpo de estgio, somar a esta medida 0,3 mm (e) e teremos a medida E1.A soma das medidas do rotor e da luva de estgio fornece a medida E2.A condio necessria E1=E2.Havendo diferenas, estas devem ser compensadas na luva de estgio.Estando E2 menor que E1, colocar nova luva maior.Estando E2 maior que E1, reusinar a luva de estgios tirando metade de cada lado, mantendo o paralelismo entre as duas faces de encosto.Obedecer ainda as recomendaes do Captulo 14.4.

    15.3 Controle do Conjunto Girante

    Quando em uma manuteno for recuperada ou trocada alguma peca do conjunto girante, sugerimos que seja executado seu balanceamento dinmico.

    Montar a luva protetora lado acionamento, (sem o oring) encostando-a firmemente no ressalto do eixo.

    Montar com dispositivo a luva de acoplamento lado bomba e respectiva chaveta.

    Montar luva distanciadora, rotores + chavetas, luvas de estgio, disco de equilbrio e respectiva chaveta. Os rotores precisam ser montados na mesma seqencia da marcao do corpo de estgio (na mesma seqencia que iro trabalhar). O disco de equilbrio deve ultrapassar o ressalto do eixo 3 mm.

    Montar a luva protetora lado recalque (sem oring) e apert-la firmemente contra o disco de equilbrio. Com o

    01.

    02.

    03.

    04.

  • KSB WL

    29

    conjunto assim montado deve ser controlado o batimento radial na regio do cubo do rotor, no externo das luvas protetores, das luvas distanciadoras. Valores max. 0,05 mm. Controlar tambm o batimento radial do dimetro externo do cubo do equilbrio max. 0,03 mm (vide Fig. 77).

    Fig. 77 - Regies do conjunto girante onde precisamser controlados os batimentos radiais

    Antes da montagem todas as peas devem estar limpas e rebarbadas. A montagem deve ser feita sobre uma superfcie plana (ex. desempeno). Todas as peas de montagem justa precisam receber, uma camada de pasta de bissulfato de molibdnio (ex. Molykote pasta G) (vide fig. 78).

    16. Sequncia de Montagem da Bomba

    Ajustar os rotores no eixo e chavetas fazendo-os deslizar com esforo manual.

    Instalar os orings (412.4) nas luvas protetoras.

    Montar a luva protetora (524.1) no eixo (210) at encostar no ressalto deste. Apertar com esforo mdio.

    Montar a luva distanciadora (521.1) no eixo.

    Montar chaveta (940.2), rotor do 1 estgio (230) e luva de estgio (521) (vide Fig. 79).

    Apoiar no desempeno a parte do corpo de estgio (108)que recebe o anel de desgaste.

    Montar o anel de desgaste (502) no corpo de estgio (108). Use martelo de borracha ou pedao de chumbo.

    01.

    02.

    03.

    04.

    05.

    06.

    07.

    Fig. 78 - Peas que devem ser rebarbadasantes da montagem

    210 524.1 525.1 521 524.2

    601230

    Fig. 79 - Rotor do 1 estgio montado no eixo

    Montar o difusor do ltimo estgio (171.1) e oring (412.2) no corpo de recalque (107) (vide Fig. 80).

    09.

    Montar os difusores intermedirios (171.2) nos corpos de estgio (108).

    08.

    No montar os difusores em cima da trava existente no interior do corpo de estgio.

    Fig. 80 - Montagem do difusor do ltimo estgio (171.1)no corpo de recalque (107)

    Montar o eixo (210) no corpo de suco (106) (vide Fig. 81).

    10.

    Fig. 81 - Eixo (210) montado no corpo de suco (106)

    ATENO!

  • 30

    KSB WL

    Montar os orings (412-1) nos corpos de estgio e no corpo de suco.

    Montar o corpo de estgio (108), encaixando-o no corpo de suco (106) atravs de pancadas com um martelo de borracha ou um pedao de chumbo.

    11.

    12.

    Providenciar para que os ressaltos externos dos corpos de estgio no atrapalhem a passagem dos tirantes e sim que facilite o alavancamento em uma posterior desmontagem.

    Montar outro rotor (230), respectiva chaveta (940.2) e luva de estgio (521) no eixo.

    Montar outro corpo de estgio (108), apoiando com madeira a sua parte inferior.

    Repetir o processo conforme acima e figuras 82 e 83 at montar-se o ltimo corpo de estgio.

    13.

    14.

    15.

    Fig. 82 - Montagem dos rotores

    Fig. 83 - Montagem dos corpos de estgio

    Com 2 tirantes e corda ou cabo de ao, levantar o corpo de recalque (107), encaixando-o no ltimo corpo de estgio (vide Fig. 84).

    16.

    Fig. 84 - Montagem do corpo de recalque (107)

    Instalar os tirantes (905), arruelas (554) e porcas (920.4). Deixar as pontas dos tirantes que tiver rosca mais comprida em um mesmo lado.

    Apertar os tirantes de maneira cruzada e uniforme usando-se torqumetro e valores da tabela 10.

    17.

    18.

    Tabela 10 - Torque de aperto aplicado nos tirantes

    KSB WL 40

    KSB WL 50

    KSB WL 65

    KSB WL 80

    KSB WL 100

    KSB WL 125

    Tamanhoda Bomba

    Nmerode Estgios

    Torque(Kgf/m)

    1 10

    11 16

    1 10

    11 15

    1 10

    11 14

    1 8

    9 12

    1 6

    7 11

    1 6

    7 10

    7,5

    8,0

    8,5

    10,0

    12,0

    15,0

    20,2

    23,0

    25,0

    27,0

    30,0

    32,0

    Montar as peas do manca) lado suco e lado recalque conforme instrues do Captulo 13.4.2. A posio ideal da pista interna do rolamento lado suco em relao aos roletes, aquela onde mesmo com o conjunto todo empurrado no lado recalque a chapa de segurana no atrite na gaiola de fixao dos roletes.

    19.

    Aps completada a montagem da bomba, antes do engaxetamento constatar manualmente de que a mesma esta girando livre, sem quaisquer contato entre as partes girantes e estacionrias. Em caso de contato no colocar a bomba em operao antes da eliminao da causa.

    ATENO!

    ATENO!

  • KSB WL

    31

    17. Composio em Corte

    17.1 Bomba Sem Refrigerao

    Fig

    . 85

    451

    902.

    292

    0.2

    412.

    3

    DN

    2

    412.

    210

    755

    492

    0.4

    524.

    2

    VE

    R D

    ETA

    LHE

    DA

    VE

    DA

    O

    X 210

    8D.1

    8D.2

    903.

    213

    E.2

    623

    525

    521

    106

    412.

    117

    1.2

    680

    905

    171.

    1

    565

    970.

    1/2

    903.

    11M

    624

    360.

    213

    E.1

    903.

    250

    741

    2.4

    902.

    192

    0.1

    13E

    .190

    3.2

    524.

    132

    252

    -4

    940.

    136

    0.1

    901.

    135

    090

    3.1

    6D.2

    940.

    210

    850

    273

    390

    1.3

    920.

    323

    040

    0.2

    602

    601

    903.

    16D

    .190

    1.4

    901.

    290

    3.2

    13E

    .240

    0.1

    461

    452

    DE

    TAL

    HE

    DA

    VE

    DA

    O

    0

    ES

    Q. T

    UB

    UL

    A

    O

    DE

    AL

    VIO

    VIS

    TA X

    743

    6ES

    DN

    1411

    .173

    1.1

    / 2

    903.

    13M7

    1041

    1.2

    SE

    LO

    ME

    C

    NIC

    O

    VID

    ED

    ES

    EN

    HO

    ES

    PE

    CIA

    L

    N:

    4 e

    5

    0 e

    1

    14S

    14E

    DN

    1

    14S

    1

    903.

    3

    14S

    DN

    1

  • 32

    KSB WL

    17.2 Composio em Corte Bombas Com Refrigerao

    Fig

    . 86

    451

    902.

    292

    0.2

    412.

    3

    DN

    2

    412.

    210

    755

    492

    0.4

    524.

    2

    VE

    R D

    ETA

    LHE

    DA

    VE

    DA

    O

    X 210

    8D.1

    8D.2

    903.

    213

    E.2

    623

    525.

    152

    110

    641

    2.1

    171.

    268

    090

    517

    1.1

    565

    970.

    1/2

    903.

    11M

    624

    360.

    213

    E.1

    903.

    250

    741

    2.4

    902.

    192

    0.1

    13E

    .190

    3.2

    524.

    132

    252

    -4

    940.

    136

    0.1

    901.

    135

    090

    3.1

    6D.2

    940.

    210

    850

    273

    390

    1.3

    920.

    323

    040

    0.2

    602

    601

    903.

    16D

    .190

    1.4

    901.

    290

    3.2

    13E

    .240

    0.1

    400.

    3

    412.

    591

    616

    5

    461

    452

    DE

    TAL

    HE

    DA

    VE

    DA

    O

    0

    ES

    Q. T

    UB

    UL

    A

    O

    DE

    AL

    VIO

    VIS

    TA X

    743

    6ES

    DN

    1411

    .173

    1.1

    / 2

    903.

    13M7

    1041

    1.2

    1

    2 e

    3

    14S

    14E

    DN

    1

    903.

    3

    14S

    14S

    DN

    1

    SE

    LO

    ME

    C

    NIC

    O

    VID

    ED

    ES

    EN

    HO

    ES

    PE

    CIA

    L

    N:

    9

    ES

    Q. T

    UB

    UL

    A

    O

    DE

    RE

    FR

    IGE

    RA

    O

    7S.1

    7S.2

    7E.1

    7E.2

  • KSB WL

    33

    18. Lista de Peas / Materiais

    Denominao

    106107108165

    171.1171.2

    210230322350

    360.1360.2400.1400.2400.3411.1411.2412.1412.2412.3412.4412.5

    451452461502507521

    52-4524.1524.2

    525554565601602623624680710

    731.1731.2

    733743

    901.1901.2901.3901.4902.1902.2903.1903.2903.3

    905916

    920.1920.2920.3920.4940.1940.2970.1970.2

    N daPea

    Corpo de SucoCorpo de PressoCorpo de EstgioTampa Cm. de RefrigeraoDifusor ltimo EstgioDifusor IntermedirioEixoRotorRolamento (6)Corpo do MancalTampa do MancalTampa do Mancal LivreJunta PlanaJunta PlanaJunta PlanaAnel de VedaoAnel de VedaoOringOringOringOringOringCaixa de GaxetaAperta GaxetaGaxeta (4)Anel de DesgasteAnel CentrifugadorLuva de EstgioLuva de TravaLuva Protetota do Eixo L. S.Luva Protetota do Eixo L. R.Luva DistanciadoraArruelaRebiteDisco de EquilbrioContra Disco de EquilbrioBuchaPino de ControleCapa de ProteoTubo (3)Unio RoscadaUnio RoscadaBraadeiraRubineteParaf. de Cabea SextavadaParaf. de Cabea SextavadaParaf. de Cabea SextavadaParaf. de Cabea SextavadaPrisioneiroPrisioneiroBujoBujoBujoTiranteBujoPorcaPorcaPorcaPorcaChavetaChavetaPlaquetaPlaqueta

    11

    (1)2 (5)

    1(1)1

    (2)221121

    2 (5)21

    (2)122

    2 (5)212

    (2)2

    (2)2111

    166111111221184244

    164418

    4 (5)4

    162

    161

    (7)11

    Qtde.Combinao de Materiais

    00 01 05 08070602A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30SAE 1045A 48 CL30

    AoA 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30

    TimbTimbTimb

    CU / ASBCU / ASB

    NB 70NB 70NB 70NB 70NB 70

    A 48 CL30A 48 CL30

    A 48 CL30SAE 1035A 48 CL30

    AoA 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30SAE 1020AlumnioSAE 65

    A 48 CL30Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1010

    AoAo

    SAE 1020Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020Ferro Mal.Ferro Mal.Ferro Mal.SAE 1020Plstico

    SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1045SAE 1045AISI 302AISI 302

    A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30SAE 1045

    SAE 40Ao

    A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30

    TimbTimbTimb

    CU / ASBCU / ASB

    NB 70NB 70NB 70NB 70NB 70

    A 48 CL30A 48 CL30

    A 48 CL30SAE 1035A 48 CL30

    AoA 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30SAE 1020AlumnioSAE 65

    A 48 CL30Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1010

    AoAo

    SAE 1020Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020Ferro Mal.Ferro Mal.Ferro Mal.SAE 1020Plstico

    SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1045SAE 1045AISI 302AISI 302

    A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30

    SAE 40SAE 40

    SAE 1045SAE 40

    AoA 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30

    TimbTimbTimb

    CU / ASBCU / ASB

    NB 70NB 70NB 70NB 70NB 70

    A 48 CL30A 48 CL30

    SAE 40SAE 1035A 48 CL30

    AoA 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30SAE 1020AlumnioSAE 65

    A 48 CL30Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1010

    AoAo

    SAE 1020Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020Ferro Mal.Ferro Mal.Ferro Mal.SAE 1020Plstico

    SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1045SAE 1045AISI 302AISI 302

    A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30

    SAE 40SAE 40AISI 420SAE 40

    AoA 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30

    TimbTimbTimb

    CU / ASBCU / ASB

    NB 70NB 70NB 70NB 70NB 70

    A 48 CL30A 48 CL30

    SAE 40SAE 1035

    SAE 40Ao

    SAE 40SAE 40SAE 40

    SAE 1020AlumnioSAE 65

    A 48 CL30Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1010

    AoAo

    SAE 1020Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020Ferro Mal.Ferro Mal.Ferro Mal.SAE 1020Plstico

    SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1045SAE 1045AISI 302AISI 302

    A 48 CL30A 216 WCBA 216 WCBA 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30SAE 1045A 48 CL30

    AoA 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30

    TimbTimbTimb

    CU / ASBCU / ASB

    NB 70NB 70NB 70NB 70NB 70

    A 48 CL30A 48 CL30

    A 48 CL30SAE 1035A 48 CL30

    AoA 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30SAE 1020AlumnioSAE 65

    A 48 CL30Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1010

    AoAo

    SAE 1020Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020Ferro Mal.Ferro Mal.Ferro Mal.SAE 1020Plstico

    SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 1045SAE 1045AISI 302AISI 302

    A 48 CL30A 216 WCBA 216 WCBA 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30SAE 1045

    SAE 40Ao

    A 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30

    TimbTimbTimb

    CU / ASBCU / ASB

    NB 70NB 70NB 70NB 70NB 70

    A 48 CL30A 48 CL30

    A 48 CL30SAE 1035A 48 CL30

    AoA 48 CL30A 48 CL30A 48 CL30SAE 1020AlumnioSAE 65

    A 48 CL30Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1010

    AoAo

    SAE 1020Lato

    SAE 1020SAE 1020SAE 1020SAE 10