A vida secreta das plantas

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descreve a vida secreta das plantas. Ocultismo

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PETER TOMPKINS e CHRISTOPHER BIRD

A VIDA SECRETA DAS PLANTAS

CIRCULO DO LIVRO

ClftCULO DO LIVRO S.A. Caixa postal 741J So Paulo, Brasil Edio integral Ttulo do original: "Tlie secret life of plants" Copyright by Peter Tompkins c Christopher Bird Traduo de Leonardo Pres Capa dc Alfredo Aquino Composto pela Linoarl Lida. Impresso e encadernado pela Abril S.A. Cultural e Industrial Licena editorial para o Crculo do Livro por cortesia da Exped Expanso Editorial S.A.

So Paulo 1976

SUMRIO

proibida a venda a quem no pertena ao Crculo

Agradecimentos ...,..........................-................................ . Introduo.....................................................* ..........................................................................91'ARTE 1 PESQUISAS MODERNAS

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A* plantas c a percepo extra-sensorial ........................................................................................................... ........................................................................................................... 17 As plantas podem ler sua mente.......................... ................... . 30 Plantas que abrem portas .............................. . ..........................................................................47 Visitantes do espao......................, , . , ......................................................... .........................................................6 0 ltimas descobertas soviticas................................................ .. .. . ............................................................................... ,..................761'AKTE II PIONEIROS DOS MISTRIOS DAS PLANTAS

A vida vegetal ampliada 100 milhes dc vezes ........................................................................................................... ........................................................................................................... 93

A metamorfose das plantas ........................................ . . . , .......................................................................................116 Ouundo as plantas crescem para lhe a g r a d a r . . . . . . . . 133 O mago de Tuskcgee .................................. ........................... . ...................................................................... .1481'AKTE III EM SINTONIA COM A MSICA DAS ESFERAS

A vida harmnica das plantas...................................................... . ........................................................................................................ 157 Plantas e e l e t r o m a g n e t i s m o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 Os campos dc fora, os homens e as p l a n t a s . . . . . . . . 189 O mistrio das auras vegetais e humanas ........................................................................................................... ........................................................................................................... 2111'ARTE IV FILHOS DA TERRA

0solo: alimento bsico da vida ................ ................................................................227 ( > s produtos qumicos, as plantas e o homem ........................................................................................................... ........................................................................................................... 249 Plantas vivas ou planetas mortos........................ . ................................................................................ .268 Os alquimistas vegetais ......................................... . .................................................................................2831'ARTE V A RADJNCIA DA VIDA

A procura mgica de plantas para a sade ........................................................................................................... *. ........................................................................................................... 301 Pesticidas radinicos..................... . ......................................................... .321 Mente sobre matria ........................................................................................................... ........................................................................................................... 346 1'idhorn e o jardim do den....................... ........................ .

......................................................................364 M i K ADEC1MENTOS

Os autores expressam sus gratido a todos os que njuda- ih ih a fazer este livro, que exigiu pesquisas intensas na Europa, HO* listados Unidos c na Unio Sovitica. Agradecem cm especial aos bibliotecrios da U. S, Lik i i i r y of Congiss, sobretudo a Legare H. D, Obear, chefe da I nnn Divis ion, e a seus assistentes. Na Stack and Rearier Nivinion. agradecem a Dtidley B. Bali, RoJand C. Mahetix, Wlllat Sartain, Liyd A, Pauis e Benjamin Svinson, que I ' 1 taram mui lo seu trabalho. Agradecem ainda a Robert V. Allefl, da Stavjc and Ceti- l i i i l r.tiropcan Division, e a Dolores Moyano Martin, dia I.atin American Division, Library o Congrcss, c a Lida L. AlEen, (In Ntienal Agrjcuknral Ubrary, [Jeltsvilie, Maryland. Agradecimentos muito espetais so devidos a dois cieutiltaS moscovitas, o biofsico Dr. Viktor Adametiko, conbeeido por suas pesquisas bioenergticas, e o Prof. Sinikov, dirttor dc estudos da Act-demia Timirizev de Cincias Ajfjf Qolos, que pronta e gentilmente nos forneceram dados nSo Ioponveis nos Estados Unidos, como o fer Roseislay Dona, i iusclheirt) comerciai da Embalsada francesa em Moscou, Agradecem finalmente s suas respectivas companheiras, ii as quais este livro nunca chegaria grfica.JLL

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INTRODUO

Com exceo de Afrodite, no existe nada neste planeta miiis adorvel que uma flor, nem nada mais essencial que uma planta. A verdadeira matriz da vida humana o relvado de que se veste a Me Terra. Sem plantas verdes no poderia mus respirar nem comer. Um milho de lbios movedios, Hi fuce inferior de cada folha, cuida de devorar dixido de curbono e expelir oxignio. Ao todo, cerca de 65 milhes dc quilmetros quadrados de superfcie foliar vem-se dirianirrite envolvidos nesse milagre da fotossntese, produzindo oxignio e comida para os bichos c o homem. Dos 375 bilhes de toneladas de alimentos que consumimos por ano, a maior parte provem das plantas, sintetizada por rias, do ar e do solot com a ajuda da iuz solar. O restante ii ii uecido por produtos animais que, por sua vez, derivam das ;'l iaias. Atravs da doura da fotossntese 6 que se tornam nossos a comida, a bebida, os inebriantes, as drogas e os re- humJos que mantm o homem vivo e radiantemente saudvel, quando usados com acerto. Amidos, gorduras, leos, ceras, nhilose tudo isso produzido pelo acar. Do bero rpultura, o homem recorre celulose para a obteno de nbrigo, roupas, combustvel, cestos, fibras, cordas, instrumentos musicais, bem como do papet no qual ensaia sua filosofia, A i/jilraordtnria quantidade de plamtas usadas com proveito |kU> homem indicada por quase seiscentas pginas do i- i iimrio de plantas econmicas de Uphof. A agricultura uuno bem sabe o economista a base da riqueza de uma uno. Instintivamente advertidos das vibraes estticas das plantas, que sao satisfatrias do ponto dc vista espiritual, os ri crs humanos se sentem jnais felizes e possudos por maior bem-estar quando convivem com a flora. Requisitos indispen- hfiveis mesa, ou em festividades, so as flores, que acompanham ainda o nascimento, o casamento, a morte. Quer por amor ou amizade, quer para agradecer a hospitalidade ou homenagear unia pessoa, damos flores de presente. O que os jardins so para as casas, embelezando-as, so, para as cidades e os pases, os

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parques e as reservas florestais. A primeira coisa que uma mulher pensa em fazer, para dar mais vida a um cmodo, enfeit-lo com um vaso ou uma jarra de flores. E a maioria dos homens, se instados, capaz de descrever o paraso, seja no cu ou na terra, como um jardim repleto de orqudeas luxuriantes e habitado por uma ninfa ou duas. O dogma aristotlico de que as plantas tm alma, mas no sensaes, atravessou a Idade Mdia e perdurou at o sculo xvm, quando Carl von Linn, o grande pioneiro da botnica moderna, declarou que as plantas s diferem dos bichos e do homem por sua falta de movimento, conceito esse que seria derrubado pelo famoso botnico do sculo xtx Charles Darwin, o qual provou que cada gavinha est dotada de um poder de movimento independente. Segundo Darwin, as plantas "s adquirem e exibem esse poder quando isso apresenta alguma vantagem para elas", No incio do sculo xx, um talentoso bilogo vienense com o nome gauls de Raoul Franc lanou a idia, chocante para os filsofos da natureza contemporneos, de que as plantas movem seus corpos com uma liberdade, um desembarao e uma graa to grandes quanto o homem ou o bicho mais capacitado e que s no apreciamos isso pelo fato de as plantas se moverem a um passo bem mais lento que o nosso. As razes das plantas, disse Franc, escavam perscrutan- temente a terra, os brotos c vergtiteas giram em crculos definidos, as folhas e flores vergam e tremem com as mudanas, as gavinhas se enroscam inquiridoras e se estendem com braos fantsticos para sondar o ambiente. Apenas por no se dar ao riabalho de observ-las que o homem julga as plantas desprovidas de movimentos e sensaes. Poetas e filsofos como Johann Wolfgang von Goethe e Rudolf Steiner, que tiveram pacincia de observar as plantas, descobriram que elas crescem em direes opostas, penetrando por um lado no soio, como que atradas pela gravidade, e irrompendo, por outro, pelos ares, como que puxadas por alguma forma de antigravidade, ou levitao. Radculas vermiformes, que Darwin comparou a um crebro, vaiem-se de finos filamentos brancos para escavar cons- iiHiitimente para baixo, aglomerando-se firmemente no solo e |novando-o medida que avanam. Pequenas cmaras ocas, nus quais uma bola dc amido pode retinir, indicam s pontas da raiz a direo da fora de gravidade. Quando a terra est seca, as razes se voltam para um imki mais mido, penetrando eventualmente em tubos cnter- imlos, alastrando-se por extenses de at 12 metros, como pin caso da alfafa, ou desenvolvendo uma energia capaz dc perfurar o concreto. Ningum ainda contou as razes dc uma ilivure, mas o estudo de um nico p de centeio indica um u n n l de mais de 13 milhes de radculas com uma extenso "Mjunta de cerca de 60S quilmetros. Nessas radculas de i

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enleio encontram-se delicados filamentos cujo nmero cs- i miado em cerca de 14 bilhes e cujo comprimento total anda por volta dos 11 000 quilmetros, ou seja, quase a distncia i)e um plo ao outro. medida que se gastam em contato com pedras, seixos r guindes gros de areia, as clulas especiais de escavao mio rapidamente substitudas por clulas de idntica natureza. Mus elas morrem quando atingem uma fonte nutritiva, c so milttfiudas ento por clulas destinadas a dissolver sais mi- iicmis e coletar os elementos resultantes. Essa nutrio fun- ilnmcntal ascende de clula em ctula atravs da planta, a qual nnstitui uma unidade singular dc protoplasma, a substncia liquida ou gelatinosa considerada a base da vida fsica. A raiz assim uma bomba de gua, com a gua agindo uni um solvente, universal, elevando elementos da raiz i " H i a , evaporando e voltando lerra para de novo ser o meio de**N cadeia vital. As folhas d um modesto girassol so ca- ptt/jc* de eliminar num dia a mesma quantidade de gua que ..... homem transpira. E uma nica btula, num dia quente, iiodc absorver at 3 8 0 litros, cxsudando atravs de suas folhas m i r e f r e s c a n t e umidade. Nao h planta que seja uma coisa esttica; todo crescimento uma srie de movimentos; as plantas esto constan- miirilte preocupadas em vergar, cm tremer e dar voltas. I ninei, que faz a afirmao, descreve um dia de vero com milhares de braos polipides que se estiram dc uma latada liiinqliila, agitando-se, tremendo em sua nsia de encontrar ihivn suporte para os ramos pesados que crescem por trs i Ih-lei. Vinte minutos depois de achar um pouso, a gavinha, plantas no parecem ler olhos, ouvidos, nariz nem boca, e como os botnicos, desde o tem- po dt Darwin, nunca lhes concederam um sistema nervoso, Backsier deduziu que sua funo perceptiva devia ser algo de mais bsico, Esse ponto de vista levou-o conjetura dc que os emeo sen Lidos humanos possam ser um fator de limitao, encobrindo uma "percepo primria" possivelmente comum a ioda a natureza. "Talvez as plantas, sem olhos'\ presumiu Baekster, "consigam enxergar melhor do que ns." Ciraas aos cinco sen tidos bsicos, os homens podem optar livremente entre perceber, perceber indistintamente ou no perceber de lodo. Ba-ckster comei]tou a respeito: "Quando a viso de uma coisa no lhe2 0

agrada, voc pode desviar o olhar ou recusar-^: a encar-la. Sc ningum nunca tirasse os outros da cabea, seria o caos". Para descobrir o que suas plantas eram capazes dc perceber ou mentir. Backstcr ampliou seu escritrio e decidiu montar um verdadeiro laboratrio cientfico, tpico da era espacial. Logo nos primeiros meses seguintes, foram obtidos grficos e mais grficos das espcies mais variadas. O fenmeno parecia persistir mesmo quando a folha era arrancada da planta ou recortada para coincidir com o (amanho dos el- irodos; uma intrigante reao continuava a ser acusada pelo grfico at quando uma folha era esmigalhada e seus pedaos colocados entre as faces do eltrodo. As plantas reagiam no s a ameaas concretas, mas tambm a ameaas em potencial, como o subuo aparecimento de uni cachorro ou de uma pessoa que no lhes queria bem. Backster foi capai dc demonstrar a um grupo, cm Yale, que os movimentos de uma aranha, na mesma sala onde uma planta estava ligada a seu equipamento, podiam causar alteraes d ra m t i c a s no grafico gerado pcki planta, L-kutainente anws de a urantia comeai a corici de urna (.-ssoji t.llE lcn. lava impedir seus movimentos. "A Mnprcw 4 uc tinha" explicou ele, " de que cada dccis;.o da aranha para escapulir era apreendida pela planta, causando assim um reao na folha. 11 Em circunstncias normais, segundn Uackster, as plantas talvez se afinem umas2 1

pelas outras, mas em presena da vida animal cias tendem a dar menus ateno as nuenes eventuais das demais "A ltima coisa que uma planta espem c que outra lhe crie problemas. Mas tias parecem afinar-se pelo Vida animal durante todo o tempo em que- < su se mantm ao redor. Com sua exUema mobilidade, os hichos t 1 as ptsstias podem requerer um controle atento ' Backster observou que, ameaada por um perimi imi nente, um dano grave, uma planta "apaga" ou desmaia numa/ morte fingida, reagindo assim, por autodefesa, de modo sv-i mclhante a um gamb se imo mesmo a um ser humano, 1 fenmeno foi dramaticamente demonstrado quando um fisiologista canadense visitou o laboratrio de Uaekster para presenciar a reao de suas plantas, A primeira delas no deu resposta alguma. Backster experimentou a segunda, ,i ler ceira e nada, Verificou ento seus instrumentos poligrfi cos e, ainda cm vo, JOsiim mais duas plantas, So a sexta reagiria de modo suficientemente claro para demonstrar n fenmeno. Interessado em saber o que poderia ter influenciado .is outras plantas, lacksler perguntou ao visitante "Por acaso seu trabalho o fora a fazer mal as plantas''" "Sim", respondeu o fisiologista "Hu liquido as planu com as quais trabalho, 1'orroas num 1omo para obter peso seco para minha anlise" Quarenta e cinco mi nu Lo s depois, quando

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o fisiologista j sc encontrava a caminho do aeroporto, todas plantas de liackster voltavam a dai em seus grficos, uma resposta fluente. Essa experincia se mostrou til paia que Hackslcr chi gasse concluso dc que as plantas podiam ser levadas n um desmaio, ou mesmeri/adas, pelos seies humanos, de que algo semelhante talvez fizesse pane do rilual do magarefe, antes de um animal ser abatido de maneira correia. Comunica" do-se vitima, o matador [iode infundir-lhe tranqilidade e levla a uma morte serena, impedindo assim que sua carne conserve resduos de um "medo qumico", desagradvel ao paladar e talvez mesmo nocivo ao consumidor. Isso suscitou a possibilidade de que as plantas e os frutos suculentos queiram de fato ser comidos, mas s numa espcie de ritual amoroso, com uma comunicao real entre o que come e o que comido algo afim ao rito cristo da comunho , c no na costumeira matana desapiedada. "Pode ser", diz Backster, "que um vegetal prefira passar a fazer pane de outra forma de vida a apodrecer no cho. assim como, sua morte, uma pessoa pode experimentar alivio por encontrar-se num plano de existncia mais elevado " Certa vez. para mostrar que tanto as plantas quanto as clulas individualizadas captavam sinais atravs de algum meio de comunicao inexplicado, Backster fez uma demonstrao para o autor de um artigo2 3

publicado no Sun de Balti- more e posteriormente condensado no Rcader s Digest. Aps ligar o galvanmetro a um filodendro, Backster dirigiu-se ao jornalista, como se fosse ele o objeto da pesquisa^ e subme- leu-o a um interrogatrio sobre o ano de seu nascimento. O jornalista foi instrudo para responder sempre no aos sete anos entre 1925 e 1931, seguidamente mencionados por Backster. Este obteve ento no grfico a data correta, a qual fora indicada pela planta num momento de vigor mais intenso que a mdia, A mesma experincia oi repetida por um psiquiatra, o Dr, Aristide H, Esser, diretor mdico do centro de pesquisas do Hospital Estadual Rocklando, em Orangeburg, no Estado de Nova York. Em companhia de um colaborador. Douglas Dean, um quimico da Escola de Engenharia de Newark, selecionou para o teste um homem que possua um filodendro, criado por ele, com o maior carinho, a partir da semente. Ligando o polgrafo planta, os dois cientistas fizeram a seu dono uma srie de perguntas, a algumas das quais ele deveria dar respostas falsas, A planta no teve dificuldade em indicar, atravs do galvanmetro, as perguntas falsamente respondidas. O Dr, Esser, que a princpio rira das suposies julgamento"' ^ f rado a admitir se precipitara em seu2 4

Para verificar a possibilidade de existncia de uma me- mona vegetal. Backster concebeu um estratagema que lhe permitisse ident.ficar o assassino de uma de suas plantas. Seis alunos da escota de Backstcr, alguns deles policiais traquejados. ofereceram-se como voluntrios para a experincia. De olhos vendados, cada aluno tirou de dentro dc um chupu um papel zinho dobrado, um dos quais continha instrues para desenraizar, pisotear c destruir completamente uma das duas plantas que se encontravam na sala. O criminoso deveria agir em segredo; nem Backster nem nenhum de seus alunos saberiam sua identidade; s a segunda planta seria uma testemunha. Ligando a planta sobrevivente a um polgrafo e fazendo com que seus alunos desfilassem diante dela, um por um, Backstcr foi capaz de descobrir o culpado. De fato, abstendo-^? dc qualquer reao perante os cinco inocentes, a planta manifestou no medidor, quando se aproximou o verdadeiro culpado, uma excitao feroz, lackster no se atreveu a afirmar que a planta tivesse captado c refletido o sentimento de culpa do "vilo"; como esse agira em nome da cincia e sua culpa no fosse assim to grande, ficava porm em aberto a possibilidade de que a planta se lembrasse e reconhecesse o destruidor de sua companheira. Em outra srie de observaes. Backstcr notou que, a despeito da distancia, parece2 5

estabelecer-se entre uma planta e a pessoa que dela cuida um vinculo de afinidade ou um tipo especial de comunho, Com o uso de cronmetros sincronizados. percebeu que suas plantas continuavam a reagir a seu pensamento e ateno, quer estivesse ele na sala ao lado, no saguo de entrada do edifcio ou mesmo vrios prdios adiante. Dc regresso de uma viagem dc 24 quilmetros a Nova Jersey, Backster consiatou que suas plantas linham dado mostras de exuberncia e sinais decisivos e positivos dc resposta no exato momento em que ele decidira voltar para Nova York. Sc por prazer em revlo, ou por simples alivio, no saberia dizer. Sempre que Backster viajava para um Ciclo de palestras e falava de suas observaes de 1966, mostrando um slide da dracena original, a planta, deixada cm seu escritrio, acusava uma reao no grfico no exato momento em qm- sua imagem era projetada. Desde que acostumadas a uma pessoa, as plantas parecem capazes de manter com eta uma ligao slida, onde quer que essa pessoa esteja, mesmo perdida na multido. Na vspera de Ano Novo em Nova York, Backstcr imiscuiu-se na balbrdia um caderno e um c, e cronmetro, dc Time? Squarc. imJoanotou suas vrias

A medida que se mov t p a eo invadiu ao descer

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, o S Pf-^ ^K^ci, de ser pisoteado, as escadas da estaao do me ^ vendedor de jornais. 0 io C venfi r ,ue trs de suas Santas controladas separadamente, unham mostrado reaes similares s suas corriqueiras aventuras emocionais. Com a inteno de testar as reaes das plantas a longa distncia. Backster recorreu a uma amiga para verificar se as plantas dela continuariam a lhe ser fieis durante uma seqncia de viajens areas que cobririam mais de 1000 quilmetros pelos Estados Unidos. Graas a relgios sincronizados, notou-se que as plantas reagiam s tenses emocionais de sua dona, de modo inequvoco, toda vez que o avio s preparava para aterrissar, Para certificar-se do que poder ocorrer a distncias bem maiores a milhes de quilmetros t para ver se o espao se converte cm limite para a "percepo primria" das plantas, Backster gostaria que os pesquisadores de Marte colocassem uma planta com um galvanmetro nesse planeta, ou prximo a ele, permitindo assim observar por telmetro a reao da planta s alteraes emocionais registradas em seu dono na Terra. Considerando que sinais de rdio ou TV telemetrados Iransportados por ondas eletromagnticas velocidade da luz levam de seis a seis minutos c meio para chegar a Marte e tempo igual para voltar Terra, aat5

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questo ser saber se um sinal emocional de um ser humano alcanar Marte mais aepressa que uma onda eletromagntica ou, como suspeita Hp T* mc j sm0 mstamc em W emitido. Se o tempo nSJf/? C Uma men5a ^ telcmetrada fosse reduzido Unia indca0 de tais ou mensagens menXL peram f0ra Jo ^ como o con temos, c alem do espectro eletromagntico.0rier,tc madostb^f emente do m*****>^no Os resultados experimentais mostraram que as plantas reataram forte c sincronizadamente morte dos camares na gua fervendo. E o sistema automatizado de controle, inspecionado por outros cientistas, indicou que essa reaao se processara consistentemente na proporo de cinco para um contra as possibilidades do acaso. Uma descrio pormenorizada de toda a experincia e seus resultados constou de um ensaio cientfico publicado, no inverno de 1968, no volume X do The International Journal of Parapsychology, com o ttulo dc ''Evidncia sobre a per- ' cepo primria na vida vegetal". Competia agora a outros cientistas verificar se seriam capazes dc repetir a experincia de Backster e obter os mesmos resultados. Mais de 7000 cientistas mostraram-se interessados em reimpresses do texto sobre a pesquisa original de Backster. Em mais de vinte universidades norte-americanas, no s cientistas, como tambm estudantes, revelaram-sc dispostos a repetir as experincias de Backster, to logo pudessem obter o equipamento necessrio 1 . Algumas fundaes inclinaram-se a financiar novas pesquisas. A grande imprensa, que a principio ignorara o ensaio de Backster, deixou-se possuir por rt ? f bre * a Partir do momento em fcvtrtiro l iWildhfe assumiu o risco de publicar, em

Zl em ^ *T pnCr fal dPertSr, ?mLind0, que 5e

"etrias e donas-de-casap]antas e

^JM^mais intrigava os leitores era a idia de que um 1 Backster

relutou em di t ^no as expor curioS,L T"/ ll Wtraliano (Eucalyptus diversicolor). fN- lando as folhas com essa pasla ailles de aplicar-lhes eletrodos de ao inoxidvel cuidadosamente polidos que mediam cerca de uma polegada por uma c meia. Ao endurecer ao redor das terminaes dos eletrodos, a substancia cm questo selava suas faces num interior mido, eliminando virtualmente a variabilidade de produo de sinais que ocorria sempre que as folhas eram comprimidas por eletrodos comuns, Graas a esse sistema, o grfico pde (.lar a Vogel urna linha homognea essencial, sem oscilaes. Tendo eliminado as influencias casuais, Vogel deu incio a uma nova srie de experincias, na primavera de 1971, para ver se era capaz de estabelecer o momento exato cm que um fiodendro entrasse em comunicao registrvel com um ser humano, Com um fiodendro ligado a um galvanmetro que produzia uma linha homognea essencial, ele se ps diante da planta, muito vontade, respirando fundo e quase a tocando com as mos espalmadas. Ao mesmo tempo, passou a dar-lhe demonstraes de afeto to intensas como as que dedicaria a um amigo. Toda vez que o fazia, a ponta responsvel pelo grfico descrevia uma serie de oscilaes ascendentes. Por outro lado, Vogel sentia de modo bem distinto, na palma das mos, a presena de uma espcie de energia que emanava da planta. Trs a cinco minutos depois, as novas manifestaes de emoo por parte de Vogel j no provocavam reao na planta, que parecia "ter descarregado ioda a sua energia" em resposta aos primeiros apelos. A interao do fiodendro e Vogel pareceu-lhe anloga do encontro de amantes ou amigos ntimos: a intensidade da resposta mtua, num caso ou noutro evocava um acmulo de energia que finalmente se gastava e tinha de ser recarregado. Vogel e sua planta, como perfeitos amantes, haviam se impregnado de contentamento e alegria por um longo momento. Num viveiro botnico, Vogel descobriu que, para reconhecer uma planta particularmente sensvel, bastava-lhe passar as mos sobre um grupo at sentir uma ligeira sensao refrescante seguida pelo que ele prprio descreve como uma serie de impulsos eltricos, indicadores de um campo de fora, Como Backster, Vogel notou que continuava a obter uma re sposta das plantas medida que se distanciava delas, pon- o-se primeiro fora de casa, depois na esquina

e finalmente e m seu laboratrio em Los Gatos, a 13 quilmetros. Noutra experincia, Vogel ligou duas plantas a um mesmo medidor, arrancando uma folha de uma delas, A outra planta reariu ao dano causado companheira, mas so o fez quando Votei concentrou sua ateno sobre ela. Se ele arrancava uma folha da primeira planta, ignorando a segunda, a resposta no vinha. Era como se Vogel e a planta fossem amantes num banco de praa, alheios aos passantes ate que a ateno de um deles se desviasse do outro A partir dc sua prpria expenencia, Vogel inferiu q ue os mestres da arte da ioga e de outras formas de meditao profunda, como o zen, no tm noo das influncias perturbadoras que os rodeiam quando em estado meditativo. Um eletroencfalgrafo pode obter ento dessas pessoas um conjunto de ondas cerebrais totalmente diverso de quando elas se encontram mentalmente ligadas ao mundo das preocupaes cotidianas. Tornou-se ainda mais claro para Vogel que um estado concentrado de ateno, de sua parte, parecia tornar-se um elemento integrante e regulador do circuito exigido para controlar suas plantas. Uma planta poderia ser despertada da sonolncia para a sensitividade. caso ele abrisse mo do seu estado normal de conscincia e recorresse ao que parecia ser uma parte extraconsciente de sua mente, a focalizando o desejo exato de que a planta, abenoada por um crescimento saudvel, fosse feliz e se sentisse amada. Desse modo, o homem e a planta pareciam estar cm interao e, como uma unidade, captar sensaes de eventos, ou elementos complementares desse todo, que se tornavam registrveis atravs da planta. O processo de sensibilizar a si mesmo c planta, no entender de Vogel, poderia levar de uns poucos minutos at meia hora, Solicitado a descrever o processo em detalhe, Vogel declarou que primeiramente tranqiliza as respostas sensrias de seus rgos corporais, tornando-se depois consciente de um relacionamento energtico entre ele e a planta. Uma vez conquistado um estado de equilbrio entre os potenciais bioel- tneos de ambos ele e a planta , essa j no mais sensvel aos rudos, temperatura, aos campos eltricos normais que a rodeiam ou a outras plantas. Responde apenas a vogel, o qual, com efeito, entrou em sintonia com ela talvez simplesmente a tenha hipnotizado. Vogel, sentindo-se a essa altura suficientemente seguro, aceitou um convite para fazer uma demonstrao pblica com unia planta. Ligada a um medidor, num programa de televiso em Sa n Francisco, uma planta deu uma ilustrao viva dos diversos estados que sc sucediam na mente de Vogel, desde a irritao causada pelas perguntas de um entrevistador at a serenidade que se estabelecia42

quando Vogel entrava em harmoniosa intercomunicao com ela. Para o produtor do programa E voc quem pede, da tv abc, Vogel demonstrou tambm as respostas da planta a seus pensamentos, ou aos de outra pessoa, incluindo uma sbita descarga de emoo violenta, a seu comando, seguida pelo ato de fazer com que a planta se acalmasse e voltasse a reagir normalmente ao meio. Convidado a falar a audincias que se encontravam a par de suas experincias, Vogel disse enfaticamente: "No h duvida de que o homem pode se comunicar, e dc fato se comunica, com os seres vegetais. As plantas so objetos vivos, sensitivos, enraizados no espao. Podem ser cegas, surdas e mudas, do ponto de vista humano, mas estou absolutamente convencido de que so instrumentos de alta sensibilidade para medir as emoes do homem. As plantas irradiam foras energticas que nos so benficas e que podemos sentir. Elas se alimentam em nosso prprio campo de fora, o qual, por seu turno, as reabastece de energia". Os ndios americanos, segundo Vogel, tinham uma perfeita noo dc tudo isso. Sempre que necessrio, trilhavam o caminho da mata. A, com os braos estendidos, cncnstavani-se no caule de um pinheiro a fim de adquirir seu poder. Ao comear a demonstrar a sensitividade das plantas a "estados de ateno" diferentes da compreenso ordinria que a maioria dos homens costuma chamar de conscincia, Vogel descobriu que a reao de observadores hostis ou cticos podia causar estranhos efeitos sobre ele. Dando ateno as atitudes negativas que emanavam de uma audincia, notou ser capaz de isolar os indivduos responsveis por elas c dc combater sua influncia com a respirao controlada que aprendera na prtica da ioga. Feito isso, desviaria sua mente, com a mesma facilidade de quem aperta um boto, para outra imagem mental. l O sentimento de hostilidade, dc negativismo, numa audincia", comenta Vogel, ** uma das maiores barreiras comunicao efetiva. Neutralizar essa fora uma das tarefas mais difceis em demonstraes pblicas de experincias com i.c nisso a planta e o equipamento posivo possa l" ele, "que cu aja como um " I Ud f 'I T^ TSm. P'na *> -'1 .rio,, [iltro que limita P nloJll 3 fazer com que as pe s soas e a planta se mini, sou capaz a estruiurar unia Cidade para esse tipo de trabalho extremamente -mporiante compreender que no mE que a resposta da planta seja a de uma mtel.genc.a Sie forma vegetal, mas sim que a planta se torne uma ,,,tJ L Z

iccim niif- a miem rnlrr i^m inerente a lorma v^iai, p extenso humana. possvel, ass,m t que algum entre em interao com o campo bioeftrico da planta ou, atravs dele, com os processos mentais e as emoes de outras pessoas." Vogel concluiu ento que uma Fora Vital, ou Energia Csmica, circundando todas as coisas vivas, partilhada pelas planias. os bichos e os seres humanos. Atravs dessa partilha, uma pessoa e uma planta se convertem num s. "Essa unicidade que torna possvel uma mtua sensitividade, permitindo no apenas que o homem e a planta se comuniquem, mas tambm que se registre num grfico, atravs da planta, essa comunicao." Como suas observaes indicassem a existncia de um intercmbio, se no mesmo de uma mescla ou fuso de energias, quando a planta c o homem comungam, Vogel passou a se perguntar se um individuo excepcionalmente sensitivo no poderia entrar numa planta, tal como dito do mstico alemo do sculo xvj Jakob Boehme. o qual, quando jovem, se lummara e se descrevera capaz de ver em outra dimenso. Boehme airmou-sc capaz de olhar para uma planta em crescimento e subitamente, por um ato dc vontade, confun dir-* com ela, ser parte dela, sentir sua vida "lutando em SmnU a i " SSC a,nda P dia Partilhar as ambies Vertia" C reJb,ar - Se COm u folba 4 ue alegreama mo ^y8ChfO V5tado ctn San Jos P Sa PP> ZcZaZ : e rccatada ^pressionou por f i f t r t ' comunicao instantnea com QuandfT 5 ? m pelo equipamento. CStaVa calma, ele lhe per^ mais nem menos: "Ser que voc pode entrar 1 ncSS a planta? ' Dcbbie fez que sim com a cabea c seu rosto assumiu uma expresso dc repouso, de desligamento total, como se ela estivesse muito longe, num universo que nu o o nosso. No medidor, a ponta comeou imediatamente a traar um padro ondulatrio, revelando a Vogel que a planta recebia uma quantidade invulgar de energia. Dcbbie, mais tarde, descreveu por escrito o acontecido

Vogel pediu que eu relaxasse e me projetasse no lilo- dendro. Mui ias coisas se passaram desde (pie me decidi o atend-lo. Comecei por me perguntar como poderia exatamente entrar numa planta, Tornei a deciso consciente de deixar que a imaginao me levasse e togo me vi entrando no caule, por urna passagem em sua base. No interior, vj as clulas em movimento, a gua que subia pelo caule, e44

me deixei arrastar por fluxo. Aproximando-me das folhas estendidas, em minha imaginao, senti que era gradualmente impelida de um mundo imaginrio para um domnio sobre o qual eu j no linha controle. No me ocorriam imagens mentais, mas sim um sentimento de que eu preenchia e me tornava parte de uma larga superfcie expansiva. S como pura conscincia, a meu ver, que isso poderia ser descrito. Senti-me aceita e positivamente protegida pela planta. Mas no havia noo de tempo; apenas, em termos de existncia e de espao, um sentimento de unidade. Sorri espontaneamente e me deixei ser uma s com a planta. Vogel me mandou ento relaxar. Quando ele disse isso. percebi que eu estava muito cansada, mas tranquila. Toda a minha energia tinha ido para a planta.Vogel, que se mantivera observando o grfico, notou uma parada brusca quando a moa "saiu" da planta. Em ocasies posteriores, voltando a "entrar" na planta, Dcbbie foi capaz de descrever o aspecto interior de suas clulas, bem como sua estrutura, em detalhe. Notou especificamente que um dos eletrodos tinha causado uma queimadura grave numa folha. Ao retir-lo, Vogel viu que a folha em questo, de fato, estava quase perfurada. A partir de ento, Vogel tentou a mesma experincia com dezenas de outras pessoas, instando-as a entrar numa

u rvAr no interior, as clulas indiviolacn' . da unidade celular, duais- T o d a s d a s molculas abrangendo inc us.ve , tirou a segu inte conde adn. Datais clula, individuais em eludo: "Podemos a, trocar P^ Je cs(illo du StfK vrios modos. Algum d,a isso talvezdeterminada folha e

eS a numa planta e analisar que parte dela sofre foi demonstrada quando um, equipe da CBS na Sjtta-Feira Santa de 1973, realizou para a televiso um filme documentando as experincias de Vogel e do Dr. lom Mon- telbono ciue havia mais dc um ano ja trabalhava com ele. Muito desconcertados, os dois pesquisadores notaram que a planta a ser filmada no estava dando resposta. Vogel pediu a MomeJbono para verificar se havia algo de errado na fixao dos eletrodos. Em vez de ir inspecionlos, Montelbono, para surpresa dos tcnicos da cbs, continuou sentado onde estava e, aps um momento de concentrao, anunciou ter descoberto o problema: algumas clulas avariadas, no ngulo direito superior da parte de uma folha qual fora fixado um eletrodo, estavam interferindo com o circuito eltrico. Na presena dos homens da televiso, os eltrodos foram removidos e patenteou-se que a folha linha sido afetada no ponto exato que Montelbono indicara. Sabendo que, em nossa espcie, a infncia a etapa mais imune a idias preconcebidas, Vogel passou a ensinar a crianas o mtodo de interao com as plantas. De incio, pede-lhes para sentir uma folha e descrever sua temperatura, consistncia e textura pormenorizadamente. Depois, deixa-as brincar a vontade com as folhas, dobrando-as, alisando-as de ambos os lados, ate que adquiram uma noo perfeitamente clara dc lhe SU?" Qtiandt aS Crtanas sc di ^ em a descrever1 E! nearan,e '? S * Cn5aes Sa5es mais f ^'mais

volvidas no que que eLas notavam^ ^

voc tiver a friaS! ? toma-la-da^a da energia. Quando opresso dc uma coisa pulsando, passe a mo por cima da filha, sem encostar nela, bem devagarinho, para cima e para baixo". Seguindo as instrues, os jovens experimentadores, podiam facilmente notar que, quando abaixavam as mos, as olhas tambm se abaixavam um pouco. Com a repetio continuada desse gesto, as folhas comeavam a oscilar. Valendo-se de ambas as mos,

os experimentadores eram mesmo capazes de fazer com que toda a planta tremesse. medida que ganhavam confiana, Vogel os encorajava a se afastarem mais e inas da planta. "Esse treinamento bsico", explica Vogel, "visa a desenvolver uma percepo mais intensa de uma Fora que no visvel. Estabelecida essa percepo, as crianas se do conta dc que podem lanar mo dessa fora." Os adultos, no entender de Vogel, no so to bem sucedidos quanto as crianas, o que o leva a suspeitar que nem todos os cientistas sero capazes dc repetir em laboratrio as experincias de tacksier ou as suas, " certo que fracassem", afirma ele, "caso abordem a experimentao dc modo mecanicista e no entrem em comunicao total com suas plantas, tratando-as como amigas. Antes de iniciar os testes, c fundamental livrar-se de todas as ideias preconcebidas." Um Vogel que, embora tivesse trabalhado por meses, no atrara um s mdico da Sociedade Psquica da Califrnia, com efeito, comunicou o resultado positivo, O mesmo se deu com um dos mais renomados psicanalistas de Denver, "Centenas de pesquisadores do mundo inteiro ho de se sentir to frustrados e desapontados quanto esses homens", garante Vogel, "at entenderem que a empatia entre planta e homem a chave e aprenderem a cstabelec-la. Nenhuma verificao de laboratrio provar nada at que as experincias sejam feitas por observadores adequadamente treinados. O desenvolvimento espiritual indispensvel. Mas isso vai de encontro filosofia de muitos cientistas, que no se do conta de que uma experimentao criativa requer que o experimentador se torne parte da prpria experincia." Tal ponto de vista acentua a diferena dc abordagem entre Vogel e Backstcr, indicando talvez que o que Vogel estabelece um tipo dc controle hipntico sobre as plantas, ao passo que para Backster o importante que as plantas, deixadas absolutamente sozinhas, tenham uma reao normal a seu meio ambiente. Vogel afirma que, mesmo quando uma pessoa capaz Snn[a p rtsultado ntfli semprt e positivo, dc afetai oma JP"^ __ um psiclogo clinico que o Ctrti vct, a J comprovar a veracidade de ora isitar com gSasse uma forte emoo num suas pesquisas i _ i c ^^ gttfos de distncia, l|d"d? Sia ^o in^ntnea e intensa, aplnta,

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,h H2SS pda nieme, o psiclogo respondeu que o que Lh P^hri() (1 , Vogel a um filodendm

3riS fA planta Je Vogel sentiu-se de tal modo ofer.- K eia seus ^ntiian^ q passou todo o resto do dia ncEando-se a dar qBlqcr resposta; durante quase duas semanas cia verdade, ela ficou emburrada. Vogel se convenceu di que as plantas tem uma47

averso concreta por determinadas pessoas aUi mais exatamente, pelo que por acaso ocorre a ais pessoas pensar. D=ante disso. Vogel considerou a possibilidade de algum Ji? T fc ler, atravs de uma planta, o pensa mento de um homem. Algo de semelhante, com efeito, j ItinJia acontecido. Vogel pedira a um fsico HUC&ar que "trabalhasse" mentalmente iium problema tcnico. Enquanto o homem pensava, a pSanta de Vogel registrava no medidor, por 1 18 segundos, uma srie dc padres. Quando o traado voltou lillh bsica, Vogl comunicou ao cientista que ente linha interrompido seu pensamento. O ami&o concordou. Alguns niinuis depois, intrigado em saber se realmente capmra um processo no grafite atravs tia planta, Vogel Hiplou ao fjsico que pensasse na mulher. A planta entrou 2Z-'S vez um traado de 105 ^de sua

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Planta captava roJTl? " ^W*** os

traados, no seria Oi , de ii^ CMt hom&cn Pesava? liKma nunoira Z l 1 ^ c na mulher da tragado de 105 muitJ ZH A plania registrou outro meiTo. p aia ^ ,, semelhante ao prH primcir * w* que uma planta Pfl^ia Estiar t ^m^mS^^ P^grama mental. -uade a lais experincia*". disse ele, ^

^

I .imos [cr um meio de identificar tecnicamente energias riSrias da mente humana, bem como de traduzi- ias c u [ las num mecanismo ainda no desenvolvido. O pen- SW; de uma tarde inteira, assim, pode ser tornado expllClt

Recebe rido em sua casa um grupo ctico de psiclogos, mdicos

programadores de computadores, Vogel permitiu- lhes inspecionar seu equipamento, cala de traques e dispositivos ocultos em cuja existncia insistiam, pedindo-lhes depois que se sentassem em circulo e conversassem, para ver que reaes a planta seria capaz de captar. Por uma hora, p g r ypo falou seguidamente, abordando os assuntos mais variados, o a planta praticamente no deu resposta. Quando todos j estavam convencidos de que tudo no passava de uma tapeao, um deles sugeriu: "Que tal falar de sexo? n ' Para surpresa geral, a planta deu sinal de si e a ponta que traava o grfico comeou a oscilar ferozmente. Isso levou hiptese de que a simples meno de sexo era capaz de impregnar a atmosfera com algum tipo dc energia sexual, como o "orgnio" descoberto e descri lo pelo Dr. Wilhelm Reich, e de que os antigos ritos de fertilidade, durante os quais as pessoas tinham relaes sexuais em lavouras recentemente semeadas, poderiam ler dc fato estimulado o crescimento das plantas. A planta reagiu tambm a histrias de horror contadas num quarto escuro onde apenas unia vela crepitava, parecendo dar maior ateno a passagens como: "A porta da misteriosa cabana na floresta comeou a abrir-se lentamente' 1 , ou; "Dt; repente apareceu na esquina um estranho homem com uma faca na mo", ou ainda: "Charles curvou-se e levantou a tampa do caixo" Para VogeU isso era uma evidencia ds que a planta pode medir os "rasgos dt imaginao" convertidos por um grupo, como um todo, em energia. O Dr, Hal PutboEf, fsico do Instituto de Pesquisas Stan- + em Pa] o Alto, convidou Vogel e cinco outros cientistas para testemunharem os resultados a que havia chegado conectando um ovo cie galinha ao eletropsicmetro, ou "medidor aparelho desenvolvido por L, Kon aparelho desenvolvido por L. Ru Hubbard, o fundador A Jndao do medidor E quase idntica a do de! i- l que utilizara de incio com seus alunos ao II f Puthff tenlou demonstrar que o ovo ligado 0r E quando outro ovo fosse quebrado. Mas.

Hubbard, o fundador nS P 3,

A (jTJtJ

ao do medidor E quase49

idntica do

/hnisc trcs ovos, ada aconteceu. Vogel cmo embora queoras f para (e ntar e pos a mao sobre um pediu licena a ^ ^ rl3Cl0 "^ as ^ Num minuto, a agulha cxatarn ente como aprendera a ovo, su do sc relacionar or temei que o Departamento de Defesa logo a converta num infalvel mssil guiado por con- i ole mental. lder L i s p i r i U t u I do iciiiplo. Kevercud 1< William Daut, um mdium trombeteiro - ou seja, uma que entra cm transe e se comunica com os mortos, viilendo-se para imito de uma trombeta que faz levitar mim quarto em penumbra e atravs da qual ca pi a us vozes das liins. f eita de 1res chapas de alumnio, cm forma de mega fone, 0 trombeta nao tem truques dei tnicos ou de qualquer oiiiro tipo. As vozes simplesmente parecem materializar-se, vindas do ar, e ora so reconhecidas como cspJiitos orientadores, ora como pertencentes a indivduos conhecidos dos ouvintes; no raro, rudos alheios, como um distante ladrai de ces. misturam-se ao som das vozes. Sauvin di/. que o objetivo dessa prtica i- levar os homens iluminao, transmilir-lhcs profundas c belas mensagens dc sabedoria, amor e permanncia da vida. A religio verdadeira, diz por seu turno o Dr. Daut, a inteligncia universal ''Nao li morte nem mortos. Aqui ou alem, nunca nos negada a Reforma." O sistema da trombeta, no entender de Sauvin, no ein nada mais estranho que o do orculo de Delfos ou o ds estai nas falantes da religio inicitica do antigo Ivgito. familiares desde u ereo dos templos, as doutrinas incluem a paternidade dc Deus. a fraternidade dos homens, u imortalidade da alma, a comunicao entre os mortais c os espritos que partiram, a responsabilidade pessoal para coin a compensao e a retribuio, uni caminho dc progresso eterno aberto a todas as almas pela rota do eterno bem, as leis da natureza, tanto espirituais quanto fsicas, e agora a comunicao com s plantas. Caso se comprove, como as evidncias indicam, que a comunicao de mensagens mio verbais transcende as limitaes dc espao c tempo c sc processa atravs de algum espectro dc energia no relacionado ao que chamamos dc de i. !. P dCr t,C3ar dC P arec rrcmola a

sunrr? i >g COm inte,i R n cias invisveis alivas cm planos priores as autolimitaes humanas, tal como o praticado rhr, de um Jakob Boehmc, Encontrado K^r^r S mensagens, ficamos aptos a reabnr as portas do cosmo.

Visitantes do espao Num dia de outubro de 1971, j bem tarde, um Volkswasen azul, transportando uma estranha aparelhagem cientifica avanou pelo Oak Grovc Park nas proximidades de Tcmecula pequena aldeia ao sul d Califrnia, perto da reserva (ndia dc Pechenga c no muito longe do famoso Observatrio de Monte Palomar. Ao volante ia um engenheiro eletrnico de 47 anos nascido na Silsia L, George Law- rence. Com um assistente de campo, ele fora ter a essa paragem remota, dc aparncia desrtica, para registrar sinais dc carvalhos, cactos e icas que ai crescem cm estado silvestre. A escolha do parque, segundo palavras do prprio Lawrcnce, deu-se por ser ele "uma rea de ampla franja eletromagntica, livre de interferncias humanas e assim ideal para a obteno de reaes claras e no contaminadas por parte das plantas". O mtodo dc Lawrence para a captao de sinais de plantas difere fundamentalmente do de Backster, Vogel c Sauvjn por implicar o exame, num banho com temperatura controlada, de tecidos vegetais vivos abrigados num tubo fardicoque acusa as mais sutis interferncias eletromagnticas, Lawrence descobriu que os tecidos vegetais vivos so capazes de perceber sinais com preciso bem maior que a dos capta- dores eletrnicos A seu ver, as radiaes biolgicas transmitidas pelas coisas vivas so mais bem recebidas por um meio biolgico. A aparelhagem dc Lawrcnce tambm difere significativamenlc da dos outros pesquisadores por dispensar uso de cieirodos em plantas que, como em geral ocorre cm reas t lC J S ' , CI1C0ntrann lo afastadas umas das outras a dc , ficarem naturalmente livres de interferncias. a tmar uma platita por objetivo e aponcuo incio do sculo xix, Karl Friedrich auss - mate- tico e fsico alemo que emprestou seu nome unidade de ntensidade de campo magntico ainda em uso sugeriu que o homem assinalasse aos seres csmicos sua presena na Terra brindo na taiga siberiana, de modo a formar um ngulo reto, sulcos gigantescos dc centenas de quilmetros de extenso, \ essa idia seguiram-se a do astrnomo austraco J. J, von Liltrow a abertura no Saara de canais geomtricos que seriam enchidos dc querosene e receberiam fogo noite e a do cientista francs Charles Grosse, que imaginou a construo de um vasto espelho para refletir luz solar diretamente sobre Marte. Essas idias fora de moda voltaram a ordem do dia quando radiobservaes feitas no vero dc 1927 pareceram indicar, no contexto do conhecimento ento existente, que nosso planeta se achava exposto sondagem de satlites dc comunicaes de origem extraterrena. Enquanto escutava uma emissora de ondas curtas que transmitia de Eindhoven, nos Pases Baixos, Jorgen Has, um engenheiro(50

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radiotecnico noruegus, ouviu ecos fantsticos para os quais no pde encontrar explicao. Nem o puderam, de resto, os tcnicos e professores holandeses e ingleses que, com a inteno de confirmar a descoberta de Has, levaram a cabo uma srie dc experincias. A intrigante anomalia ficou praticamente esquecida at o inicio da dcada de 50, quando vrios especiali&Las se consagraram formulao de uma teoria de interferncia extraterrestre para explic-la. Audaciosamente, esses tericos presumiam a existncia intermitente de uma sonda de comunicaes interestelar destinada a perscrutar os sistemas fiares, no encalo de vida inteligente, c a retransmitir as oscilaes de radiofreqncia dessa vida, incluindo a nossa, Qu^ri 1 " 1 dtslanlt natal". Embora essas interpretaes cau . sassem descrdito, e mesmo zombaria, junto s entes principais da opinio cientfica, seus crticos tornacomT? * menos enfticos quando outra srie de observa^ envolvendo dessa vez um sinal de telev.sao recebido K brioso atraso de ma* de trs anos. m r m setembro de 1953, um habitante de Londres, C . W. Rradlev captou no televisor de sua sala de estar a s ktras r^ 5iela de uma estao de T V americana sediada cm n ioo Tesas. Por meses seguidos, depois disso, as mes- frieiras foram observadas cm todas as telev^es nos esMos d* Atlantic Electronics Ltd ? na cidade inglesa d c Cncaster O fato de o sinal ser enul.do de to longe no causava estranheza, posto que isso acontece com relativa f rc . uncia Mas. como desde 1950 as letras KLEE tinham sido mudadas para sPRC, no havia dvida de que a recepo st processava com um inexplicvel atraso. As explicaes de que os sinais poderiam ter ficado armazenados numa k< nuvem pias. mtica" que pairava sobre a Terra e os colocava ao alcance de todos numa emisso eventual falhavam em esclarecer como e por que isso chegara a acontecer. Por outro lado, a hiptese de que tudo no passava de um embuste sem sentido, embora extremamente caro, parecia remota. Estimulados pelos mistrios desses fenmenos, pesquisadores americanos passaram a considerar com seriedade as comunicaes interestelares via rdio. Mas o rdio foi posto de lado to logo sc notou que seus comprimentos de onda poderiam ser absorvidos por nuvens de gs intcrcstclar e nebulosas, bloqueados por varias camadas protetoras cm torno de planetas remotamente tomados por alvo ou afetados por ruidos rsdiocsmicos. Apenas um comprimento de onda, o do hidrognio galtico neutro, bem mais curto c penetrante, permanecia capaz de alcanar tais alvos. Os terrqueos no perdiam porm a esperana de rcccber do espao ondas de rdio. Em i960 o Dr. Frank Drake deu inicio ao Projeto Ozma assim chamado em honra da princesaL que ajsumiu o governo do reino mgico de Oz , uti- ^^radiotclescpio circular, com 25,5 metros ratoTr 1 P** Radioastronomia Nacional, das das nosSw S i ^^ inteligentes vmdaS estrelas Eridan Tau Cet?e Bps,Ion d c r 1 Epsilon Eridani, a ' na verdade um planeta macio seit

veies mais pesado que Jpiter, o maior tios nove planetas ^nhecido do sistema solar. Malgrado o fracasso do Projeto Ozma, oi cientistas cofluam a abordar enfaticamente o tema da comunicao com inteligncias extraterrenas, para o qual se criou inclusive, cm Ingls, a sigla CETi No vero de 1971, um grupo de cientistas americanos D O Centro de Pesquisas Ames, da N A S A , completou os estudos Jara um novo Projeto Cyclops, o qual previa uma rede de 10 0Q radiotelcscpios cncavos que dariam para cobrir uma superfcie de vrios quilmetros quadrados a serem Eitofitados sobre carris c distribudos por 160 quilmetros qua drados do deserto do Novo Mxico. Exigindo um "sistema nervoso" ciberntico de supercomputadores, o Projeto Cyclops teve seu custo estimado em 5 bilhes de dlares por Charles Scegcr, da Universidade Estadual do Novo Mcxico. Em vir- tude dos drsticos cortes no oramento norte-americano para a pesquisa espacial, c impossvel porm que o projeto se torne realidade. O campo fica assim aberto para um imenso radio* telescpio, com mais de 0,5 quilmetro de dimetro, que se encontra atualmente em montagem no Observatrio Astro fsico da Crimia, na U R S S . O equivoco desses projetos, no entender de Lawrence, e que todos eles presumem que os sinais venham forosamente por rdio, o meio de comunicao mais eficiente ao alcance dos cientistas terrestres. Sc se convertessem a sua idia de recepo de sinais biolgicos,

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Lawrence acredita que teriam possibilidades bem maiores de exito. O ponto de vista endossado por Joseph F. Goodavage, autor de Astrologia: a cincia da era espacial, que num artigo lia revista Saga, em janeiro de 1973, declarou: "A rgida aplicao do mtodo cientifico estabelecido como um tipo de se mi-religio com seus opressivos rituais e tradies pode ser o obstculo mais srio no caminho da comunicao direta entre o Homo sapiens e outras civilizaes que eventualmente se espalhem pelo espao intergaltico". Contratado como engenheiro de instrumentao por uma irma especializada em cincia espacial de Los Angeles, Lawrence decidiu projetar alguns transdutores ou trans- ^adoresjle energia mais sofisticados. Sabendo que um CommuDication w h tritcrrestrial inteligentes. (N. do T.) dispositivo mecnico que dependesse simultaneamente dc ca, lor ortssio ambiental, campos elctrostat.cos e mudanas Era - vilidonais no convinha tarefa, arribou a hiptese de q U uma Planta poderia assumi-la. por dispor construdos pel a prpna natureza - dos componentes necessrios. To Joo comeou a estudar o problema, em 1953 Lawwnce via que no fhc ser.a possvel contar com a ajuda de especialistas em plantas e bilogos, pois faltava d estes uni suficiente conhecimento dc fsica c especialmente de ele trnica para compreender sua inteno. Em sua busca d c um sistema biolgico para a emisso e a recepo dc si n ai Sj passou ento em revista as cxpenencias feitas na dcada de 20 pelo hisiologista russo Alexander Gurwitsch e sua mulher, que proclamaram que todas as clulas vivas produzem uma radiao invisvel. Gurwitsch tinha notado que as clulas tias extremidades das razes de uma cebola pareciam dividir-se segundo um riimo definido. Creditando o fenmeno a uma fonte extra dc energia fsica inexplicada, perguntara-se se ta] energia no seria proveniente de clulas vizinhas. Pondo sua teoria prova, colocou uma extremidade de raiz num tubo de vidro e deixou-o em posio horizontal para que funcionasse como um emissor de raios, Apontou-o ento para outra extremidade de raiz. tambm protegida por um tubo, mas com uma pequena zona lateral exposta para servir como alvo. Sees dessa raiz-a Ivo, aps trs horas dc exposio, foram examinadas por Gurwitsch ao microscpio. Comparando o nmero de divises celulares, ele constatou a existncia de 25% mais na zona exposta radiao. A raiz receptora, aparentemente, tinha captado da raiz emissora uma energia vital Repelindo a experincia, Gurwitsch tentou bloquear a emisso com um fino protetor de quartzo entre as razes, mas obteve precisamente os mesmos resultados. Quando o quartzo era revestido de gelatina, ou ento substitudo por uma lamina dc vidro, j no se observava no entanto a progresso da diviso celular, Como se sabe que o vidro e a gelatina bio queiam vanas freqncias ultravioleta do espectro eletromagntico, Gurwitsch concluiu que os raios emitidos pelas clulas uma extremidade de raiz de cebola deviam ser to curtos quanto os ultravioleta, se no mais, Como aparentemente eles estimulavam a diviso celular, ou mitose, chamou-os de "raios nutogenticos . A descoberta dc Gurwtsch causou um verdadeiro furor no mundo cientfico, a medida que os laboratrios sc apresavam a comprova-la. Como os comprimentos dc onda pro- nostos para os novos raios eram mais poderosos que as fre- auncias ultravioleta que angem a Terra vindas do Sol, muitos bilogos se negaram a acreditar que eles pudessem ser ecrados por processos vivos. Em Paris, no entanto, dois pescadores divulgaram resultados semelhantes; em Moscou, um patrcio de Gurwitsch mostrou-se capaz dc aumentar cm 25% a fermentao do levedo, expondo-o aos raios mitogenticos da raiz de cebola. Uma dupla de cientistas da companhia eltrica Siemens c Halske, perto de Berlim, chegou concluso dc que a radiao era um fato; e um pesquisador de Frankfurt obteve sucesso cm medi-la, no atravs de seus efeLtos sobre a vida vegetal, mas sim com aparelhos eltricos. Por outro ado, nada puderam detectar pesquisadores anglo-saxes igualmente dignos de crdito, Nos Estados Unidos, Gurwtsch caiu no esquecimento desde que a prestigiosa Academia de Cincias, num comunicado, considerou que sua experincia no podia ser repetida, dando a entender, por conseguinte, que era produto da imaginao, Embora no dispusesse de um espectrmetro ultravioleta para detectar a radiao mtogentica, Lawrencc ficou fascinado pelo sistema dc dirigir a energia que Gurwitseh props. As observaes deste tambm o levaram, quase involuntariamente, crena de que o trabalho pioneiro dc Gurwitseh implicava a existncia de um fator psicolgico, ou "mental". Adcntrando-sc ainda mais no terreno, com um dispositivo dc alta impedncia projetado p*>r ele mesmo, Lawrcnce tentou verificar se as clulas individuais de uma rodela de cebola de1

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pouco mais de 0,5 centmetro, ligada a uma ponte de Wheatstone c um cletrmetro, reagiriam a diferentes estmulos. De fato, descobriu que, em cerca de um dcimo de segundo, pareciam responder a irritaes como uma baforada, ou mesmo imagem de destru-las que se formava em sua mente. O mais estranho para Lawrcnce era que a reao dos eidos de cebola parecia mudar de acordo com os pen- mientos que ele, ou outra pessoa, thes dirigia, As pessoas com dons psquicos", por sinal, pareciam obter respostas uuito mais fortes que o prprio Lawrence, homem eminen t e m e n t e prtico. A respeito, etc comentou; "Prestimindo-se que haja uma conscincia celular, a reao mudar dc padro, de xpenmcuiitdar para experimentador, sempre que algum cause ou leve aipo a causar dano a uma clula' Por essa poca, Lawrencc cnirou em contato com o trabalho de Backster e decidiu montar um sofisticado analisador psicogalvniui ou detector de resposta', de plantas Com esse novo equipamento, obteve de suas plantas ioda uma srie de "ferozes" traados; mas, devido ao que ele prprio, retrospectivamente, chuma de sua "ignorncia e clssica nrtodoxia prus^ sianaatribuiu OS efeitos a falhas na aparelhagem Apesar disso, sua suspeita dc que os tecidos vegetais podiam capjtT as emoes e o pensamento humano tornou-se lentamente mais concreta luz. das realizaes de Backster. Lawrcnce no se esquecera do que, anos atrs, escrevera Sir James Jeans, o astrnomo britnico; "O Huxo do conhecimento humano en- caminlia-s imparcialmente para uma realidade no-mecmca; o universo j comea a ser mais como uma grande idia do que como uma grande mquina. A mente deixa de parecer um intruso acidental no reino da matria. Comeamos a nos dar conta de que preciso saud-la, com efeito, na qualidade de criadora c administradora desse reino' 4 . Em outubro de 1969, Lawrcnce deu inicio a publicao de uma srie dc artigos populares baseados cm suas pesquisas c leituras, o primeiro dos quais, mttlulado "A eletrnica c a planta viva", saiu em Electronics World, Ai ele dizia que, pela primeira vez num milnio, desde que as primeiras folhas verdes se ergueram fora dos pntanos paleozicos, as plantas comearam enfim a ser estudadas por suas "propriedades ele- trodiniimicas 1 ". Quatro questes fundamentais, a seu ver, despertavam uma ateno cuidadosa: Poderiam as plantas, integradas a circuitos eletrnicos, constituir captores c transdutores de grande envergadura? Ptideriam ser cias treinadas para responder presena dc objetos e imagens selecionadas? Seriam verificveis suas supostas percepes supersenSrias? Das 350 000 espcies de plantas conhecidas pela cincia, quais as mais promissoras do ponto de vista eletrnico? Fornecendo instrues detalhadas para a investigao do comportamento de clulas vegetais vivas com microeltrodos, Lawrencc tambm relatava que no Jardim da Lua criado pela Hepublic Aviation em Farmingdale. Nova York, os cientistas tinham detectado. na dcada de o que parecia ser "crises nervosas c de frustrao" cm plantas a estadas como possveis alimentos espaciais; c guc mesmo antes disso, cm seu laboratrio em Hast rinstcad, Susscx, na Inglaterra, I.. Ron Hubbard. fundador da cicsntologia, notara que ai plantas nio gostam dc certos ipo* dc luz artificial como a luz iria tmitida pelas lmpadas de sdio das ruas , que podem causar-lhes uma transpirao fria claramente visvel na folhagem. Lawrence fazia seus leitores saberem que a pesquisa com plantas no um mero problema dc conhecimento eletrnico c que o trabalho com o "efeito Backster" envolve muito mais que a simples capacidadc de montar aparelhos eletrnicos dc superior qualidade. "Vm aqui ;i tona certas qualidades", escreveu eje, "que no participam das situaes experimentais normais. Segundo s que j sc dedicam a esse campo, c preciso ter Uma mo oo e, mais importante ainda, um genuno amor pelas plantas." Seis meses depois, Lawrcnce deu seqncia s suas revelaes com um artigo ainda mais controvertido na mesma revista, intitulado "A eletrnica e a parapsicologia", Tal artigo comeava indagando. "No possuir o homem sensiti- vidades latentes bloqueadas pelos sistemas de comunicaes modernos?"' lim seguida o autor afirma quc T embora a cincia embrionria da parapsicologia, de h muito malvista por seu envolvimento com o oculto* ainda tivesse de lutar por aceitao, a aplicao dc instrumentos eletrnicos j permitia novas experincias revolucionrias c levava a surpreendentes descobertas capazes de rivalizar com as artes e cincias ortodoxas dc comunicao em uso corrente, Enfatizando que a necessidade de sistemas maquinizados eapay.es de testar de modo imparcial a percepo extra-sen- soiial j linha sido reconhecida h cinqiiema anus quando um cientista italiano, Federico Cammalli, aperfeioara um aparelho de ultra-alta-freqiincia para testar a telepatia humana , Lawrence dizia que as experincias do cientista em questo so no foram repetidas porque o ditador fascista Benito Mussolini as considerara secretas. Um fascinante derivado das idias e da mquina de Cazzamali. prosseguia Lawrence, o chamado ' [nlcgratron 1 ', um aparelho desenvolvido por George W. van Tassei, inventor autodidata que vive em Yucca Vallcy. Califrnia, no

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rmrnn longe do Aeroporto Giani Rock. F.m estudei--. h anos, c arnda em montagem, o engenho de Van Tassf abrigado numa estrutura cupuliformc nr>-mci[iea, fJ c I,4i melros de altura por 17,40 metros dt dirticiro. que d a idia de um obsrvatno astronmico f um gerador magntico rletrosttic com armaduras mais dc qualro veze* m^o- res que quaisquer outras existentes. A- Jrj.i do Colgjo Sabedoria Universal dc declaram que [ campos g ra . dos pela maquina abarcam toda a sua estrutura, c essa a razo peta quaf o domo no contm mial, nem pregos nem parafusos, mas sc encaixa como um quebra-cabea chins e seix vezes mais slido do que o cdigo cie edificaes requer Van lassei garante que seu engenhn, depois dc concludo, no s ajudara a resolver problema de comunicao extr^ terrestre, como tambm abrira perspectivas para O rejuvenescimento das clulas corporais, uma fora aritLpravi e actonal c a mais fantstica dc todas as experincias psquicas: a viagem no tempo. O que mtriga os cientista 1 . ortodoxos c deixa muitos deles cincos a inexistncia de uma teoria vivel que cuide desse tipi? de fenmenos. O Dr. \v O Koll, em seu discurso presidencial na VI Conveno Anual da Associao Parapsicologia, realtzada em Oxford, na Inglaterra, em 1964. postulou a existncia de "campos psquicos 1 ', virtualmente anlogos aos campos gravitacionais ou eletromagnticos e possivelmente intrnsecos a todos os abjetos, vivos ou no. que tanto poderiam reagir entre si quanto a campo.; fsicos conhecidos, O i m teoria, proposta pelo Dr. G D . Wasserman no Simpsio da Fundao Cita cm ]95\ baseia-se na mccnica quntica Wasserman sugere que os "campos psquicos", que capacitam as pessoas a terem experincias paranormais, so devidos .1 absoro de "quanta de energia" cm quantidade iriconcebt- vclmcnle pequena, muito abaixo da que pode stjr recebida pelos campos dc matria da fsica clssica. O "efeito Backster 11 c outras evidencias afins, diz por sua vez Lawrence, "levam idia de que o psquico apcnai parte do que se poderia chamar de uma matriz paranormal um circuito de comunicaes nico que mantm toda J vida cm unio. Seus fenmenos, ao que parece, manifestam- numa base plurenergtica que opera alm da* leis fsicas j codificadas peto homem". Nesse contexto, prossegue ele, & plantas podem chegar a um estado de comunicao com seus nt gozavam de um contato permanente bem q u a n t o a s que g ^ ^^ exemp|aTe , do ma t0 com quase 9 metros dc altura, jestoso(50

Jc sensibilizadas ou condicionadas por eles. ior- imto capai mesmo distnc:a, dc reagir .15 suas rt uwes ou estados de espirito. No numero de junho de 1971 da revista Popular llec- tf&ucs Uwtence ps disposio dos pesquisadores even- - jlmeno interessados no assunto uma srie de diagramas je ralhados, bem como uma isM de peas paru um "detector -jt rcspMtas" aplicvel a tcsie* de alta sensibilidade. Advertido de que a constante repetio das cspcritlncias era um fator de fundamental importncia, e!c dizia que, estimu- lido em excedo. aTetado frn suo integridade fsica ou imperfeitamente regado, um espcime '.r.gtal pode logo perder a resistncia, quando no entru em crise c morre. Os pesquisadores, por conseguinte, eram instados a tratar .suas plantas ... m c.trinho e p concedei Ihc^ uma possibilidade de iceupc- ra.io depois de c:ula experincia. Enfim, l.awrence informava que as plantas, s devem ser testada^ em loc&is tranquilos, para que os estmulos possam ser efetivamente aplicados com um mnimo dc rudos ou interferncias eltricas capazes dc ciar origem a indicaes errneas As idias de Lawrence sobre as plantas foram corroboradas c desenvolvidas pela experincia dc um editor e estu- dioifi de fisiologia psicolgica, o (checo Jan Merta, que agora vive nu Canad e cujos deins psquicos o capacitam a deitar numa forja uma baria de ferro, aqueci-la at ficar em brasa c cnio segur-la c espalhar fagulhas com a mo T to calmo e destro como se limpasse a poeira de uni mvel. Pnuco depoi', de se instalar no Canad. Merta se manteve. durante dnis meses, trabalhando como livre-atirador para uniu grande firma de Montreal especializada no cultivo e importao de plantas iropicaiv Quando os clientes, dc edi- icio^ comerciais ou residenciais, reclamavam que suas planta- no estavam bem, Merta era mandado para verificar o problema Como ele tambm lonuia conta de milhares de p^nta* nas estufas da firma, j pudera notar que os efeitos !a solido, quando uma planta era retirada da companhia de suas congneres, causavam-lhe no raro tal choque que eventualmente ela definhava e morria; devolvida a tempo estufa, no entanto, a planta logo se regenerava c exibia uma vez mais seu vigor costumeiro. Aps atender a centenas de "chamados de emerge ncia", Merta se deu conta dc que plantas isolada* nunta vegetavamfpms

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' condies ao destino, mas comearam71

T II auc colocados cm tomo dc uma fonte num dc um centro comeroaL Os que nnhC sido plantados nas mov.mentadas galenas de acesso SXito conservaram, no entanto seu radiante vigor. Para Merta. is era um indicio seguro de que o Ficus gostava de ^rr admirado pelos passantes. ............................... Em 1970 ao ler que radiofreqncias e vibraes ultrasnicas l.nham stdo usadas na Ucrnia, desde a dcada de 30 para estimular eraos de cereais a um rendimento maior c que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos obtivera xito em experincias no mesmo sentido , Law- rence renunciou a seu cargo de professor c resolveu dcdcar- sc. independentemente, ao desenvolvimento de uma aparelhagem avanada graas a qual espera que os gros de cereais possam ser provocados, em escala comercial, a crescer melhor e mais depressa. "Sc uma mudinha pode ser estimulada em termos parapsicolgicos, como j o sabia o famoso criador dc plantas Luther Burbank", comenta Lawrence, "no vejo por que impossvel transmitir sinais especficos a lavouras inteiras, estimulando seu crescimento sem lanar mo desses malditos fertilizantes que arrunam o solo." No nmero de Popular Electronics de fevereiro de 1971, Lawrence apresentou seu prprio planejamento experimental para testar suas teorias sobre a estimulao do crescimento de plantas mim campo eletrosttico de voltagem extremamente alta. A inveno e o uso de fertilizantes qumicos baratos, a seu ver, abafaram as idias de muitos engenheiros sobre a tcnica de alimentar plantas cletricamenic. Como a poluio mtratada decorrente dos fertilizantes ameaa o panorama ccoiogico do mundo e suas reservas de gua, ele insta para que tais ideias sejam agora retomadas. Seguindo sua linha de pensamento, Lawrence j se pre- ^rn E reqUCre i palent!i dt tcnicas especiais de tipo so- TSZrrr"?** plantas ' c kinandoas a mtodos Z rL B bter a fim no so naves cspaciiis mas sim u^ "niinicn^ telefnicos'" corretos. Embora seu trabalho ainda se encontre em frise exploratria, sua estao biodinmica dc campo pode significar um passo frente para que em breve alcancemos o painel de comando do universo, contando com a cooperao alegre, bonita e eficiente dan plantas.

impresso dc que se Metem as desgraas c suportam dor um silencio 6 apenasapreme. O reprter do Pravda. V. Tchertkov, relatava ntftte icrmos o que pLU j cra prestndat em Moscou+ duranie uma 76 v.Mta ao Laboratrio de Climas Artificiai* da famosa Aca- ^nia TmJriKV de Cicnuas Agrcolas:

Um p de cevada grta titvraiment* titan te de mim ltfldo sms razes foram merguthotp gua quflte. De fato a "voz" da planta foi registrada por um aparelho ele- ttitk extremamente sensvel que revelava um "infindo vale dc lgrima*" numa larga faixa de papel. Como se tivesse perdido o controle, a poma responsvel peio grfica se metia incessantemente captW na esteira em branco a adorna da planta, Olhatidfj para esta, porm, ningum poderia suspeitar o qsit de fato se passava. Enquanto mas folhas, verdes como de hbito, se mantinham e retas, o "organismo" da planta pouco ti pouco morria. Era algum tipo de clulas "cerebrais" que, de dentro dela, nos transmitia essa verdade.Q: reprter do Pravda entrevistou lambiim o Ptqf, Ivan Isldorovitch Gimar, chefe do Departamento cie fisiologia Vegeta] da academia, o qual, juntamente com sua equipe, levara a cabo centenas dc experincias, todas elas conLrma- tloras da presena dc impulsos eltricos nas plantas similares ss conhecidos impulsos nervosos do homem. O artigo do Pravda assinalava qi Gunar falava dc plantas como se falasse de pessoas, referiniJo-sie a seus hbitos individuais, caractersticas e propenses. "Ate parece que cie conversa com elas", escreveu Tchejtkov, l 'e minha impresso c que as plantas dao ateno a esse homem bondoso e experiente. Sn as pessoa* dotadas dc certo poder so assim. Ja ouvi fabr dc um pi loi o de provas que repreendia seu avio, quando este se comportava mal, c cu mesmo conheci um velho capito que convrsava com se l i navio." Guando t > reprter do Pravda perguntou ao principal agente dc Cunar, um ex"engenheiro, por que cie trocara a ecologia pelo trabalho no laboratrio, Leonid A r Panchkin iLr^ ' cu antci mcxia a P cnas com metalurgia; JBPra mexo com a vida". Sou ponto de visu foi ratificado n 0 r Mtros olhos" ' ^m Gunar.Ver a natUKa

0 li imas descobertas loyfcfaica -S Na Uniii Sovitica, milhes* de leitores tomaram conheci mento da ideia de que as planta* comunicam seus sentimentos ao homem, cm outubro de 1970, quando o Pravda publieou um artigo intitulado l< 0 que as Folhas nos dzenf',

_ As pJanlas aEam, chegam mesmo a gritar", declarou a &rg;io ofiual do Partido Ctomuniila, "A(50

PW

a !rat}aiia

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pw-iiicas das plantas e como l, no&sos amigos verdes"

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o do pr&rio reprter do Praviia segundo a Jtfw dj uma J5nl pnda spccijl dc lui c i ra . Di ^^ que alingcm a XcTra inteMukde lcnt" iS | antM sc ansam depois ele jft -^Sf SE necessidade de repouso noite, dc um dia as plantas ligar c dev SK 1I.W estuf, *J "um *t cltri. k escudos da equipe de Ounar so capazev de abrir ovas perspectivas para o cultivo de piadas, pois cm seu d^obriu f fatores ambientais Como a lux solar, o vento, as nuvtiis, a escurido da noite, os estmulos lteis de abelhas c mneas, o> d^nos do opo ou de produtos qumicos e mesrno o esforo de uma trepadeira para se agarrar a uma HtrtltUfa vizinha. A Oulra altura, o filme mostrava que a imerso dc uma planta cm vapor de clorofrmio elimina a vibrao hmpoienciaL car acte ristica qu e ve revela normalmente qunD uma folha recebe um golpe brusco, informando qtte os russos agora estudam as peculiaridades dessas vibraes para estabelecer o grau relative? de sade de unia planta U m dot tnembros d a delegao ame ricAna, t> D r. Wil I iaflt McGarey, chefe do centro de pesquisas mdicas da associao OCCayec em Phoenix, Arizona, declarou cm seu relatrio que o que de mais intrigante ha vi no filme era o mtodo usado para regrar os dadns Alheia ao tempo, a fotografia parecia K^tV' danB 0 "Cimento das piam as As 00 Mm e tchavam com a chegada do escuro como se fossem ind Z r ' U]rn "TO" * parte. Todas as mudanas X registradas por um polgrafo deVVO

atta prccn conectado s plantas, 78 Fm abril de 1972. uni jornal suo publicado cm Zurique, WthWQcke estampou uma matria sobre os trabalhos de Hackstcr e GUar, afirmando que eles se haviam processado simultnea e independcoLemcuie. Na mesma semana, com o titulo dt "'O mundo maravilhoso das plantas'"., o artigo suo foi traduzido em russo por Za Rubcjm (A Caminho), uma resenha semanal da imprensa estrangeira publicada em Mos- eou pela Unio de Jornalistas da L K S S , N o dizer da verso russa, os cientistas cm pau la sugeriam que l "a\ plantas recebem sinais e os transmitem por canais especiais a um centro determinado, onde processam a informao t j preparam reaes de resposta. lisse centro nervoso poder estar localizado cm tecidos radiculares que se expandem e contraem como os msculos cardacos do homem. As experincias demonstram [|uc as plantas tm um riicno vital definido e morrem quando lhes faltam perodos regulares dc repouso". O artigo do W fcltwoche tambm despertou a ateno dos editores do jornal moscovita Izvslia, que destacaram o reprter M, Matiiev para escrever ma matria a respeito, destinada ao suplemento semanal. Referindo-se s sugestes feitas por Backstcr de que as plantas lenham talvez uma memria, uma linguagem e mesmo alguns rudimentos de altrusmo, o jornalista omitiu, no entanto, estranhamente, a mais extraordinria descoberta do pesquisador americano a de que um filudendro percebera sua inteno de lhe fazer mal. Garantindo a seus leitores que ,l s jornais ocidentais estavam fazendo sensao", o reprter Matiiev viajou a Uningrado, ond, a fim dc obter uma optnio abalizada, en trevistou Vladimir Grigrievitch Karamnov, diretor do Laboratrio de Biociberutica do Instituto de Agrofsica. O instituto de Agrofsica foi fundado h mais de quarenta anos por empenho do famoso fsico Abram Fitlorovitch Jj ' decorrer de seu trabalho se tornou particular mente interessado pela aplicao prtica da fsica a concepo mnovos produtos, primeiro n indstria, depois na gricul- jovSm ff EL '7 lalE1 ? instituto Karamanov, enL o um ^TdVi^T^ caB

te microtermistores, tensie5Coame l

" e folhai : ^a* !

" t fluidos por seu* ^as, a mtensEdade de sua transpirao, seus ndices

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crescimento e as caractersticas de sua ijdfflgo Rn, breve, HdLovahz de informaes detalhadas, sabendo quando unia SSTprttisa * ^ - e T t^idade qu^dn E a mais aliinen# e quando se sente fna ou quente fc- mais. No primeiro nmero das Memorias da Academia de CinCasda t-RSS de Kramnov publteava um e, lS[1 io: "A apUcaa da automao c da ciberntica ao pfaat d cdc

'^"segundo o reprter o izvstia, Karamnov mostrara oue um pc de feijo comum djllia adquirido algo que equivalia a mos' 1 para assinalar a um crebro instrumental a ouantidade de luz que lhe era necessria, Quando o crebro iransmitia. os sinais recebidos, "as tfios tmhap apenas dc apertar um interruptor, e assim se concedia a planta a capacidade de estabelecer independentemente a durado tima J c seu dta e sua noite". Mais tarde, o mesmo p Jc eijo, tendo adquirido tambm o equivalente a -pernas", foi capa/ de assinalar insirumen tal mente os momentos em que precisiva de apua. J Rev I ando-se um perfeito ser racional", prosseguia a descrio, "c!c no bebia indiscriminadamente, mas se (Imitava a um sorvo de dois minutos por hora, regulando assim, com a ajuda de um mecanismo artificia], sua necessidade de gua." A concluso do reprter do izvsti foi a de que "isso era uma genuna sensao tcnica e dentiica, uma clara demonstrao das possibilidades tcmcas do homem do sculo xx. PcFgunLando sc Backster tmba a seu ver descoberto alguma coisa nova, Karamnov respondeu condesceinJentemente; "De jeito nenhum. uma verdade lo velha quanto o mundo ^ue as plantas so capaies de pcrccber o ambiente ^ue as rodem. Sem percepo, a adaptao no existe nem pode existir. As plantas pereceriam inevitvel mente, caso no tivessem rgos senhorios, bem como um meio de transmitir e processar informao com sua prpria linguagem e memria". Karamnov, que durante toda a entrevista no fez um s comentrio sobre a capacidade das plantas Em perceber os pensamentos e emoes humanos a descoberta realmente sensacional de Backster e que parecia esquecer-se do sucesso desse em levar um filodendro a reconhecer um "assas* sino Je plantas", comentou retrica mente com o reprter a IZVius: "Podem as plantas distinguir Eormas? Podem ela, por exemplo, estabelecer diferena entre um homem que as machuca c um homem que as rega?" Respondendo a sua prpria pergunta, ao 145

mesmo ienj[> o, a radiao sc intensificava. Comentando o trabalho, jornais dc Moscou disseram que, por mais fantastico que parecesse, a radiao ultra violo a das clulas afetadas transportava informao codificada na flutuao dc intensidade e de algum modo recebida pela segunda colnia, assim como no cdigo Morse as palavras so transmitidas c recebidas como pontos e traos, Dada a impresso dc que, em cada caso. a segunda colnia morria do mesmo modo que a primeira, os soviticos compreenderam que a exposio dc clulas sadias aos sinais transmitidos por clulas malss era (ao perigosa quanto a exposio a vrus, venenos e radiaes letais. Recebido o sinal de alarma da colnia emissora em extino, a colnia receptora parece mobili/.ar-se para a resistncia, e esse prprio "esforo de guerra" contra um inimigo no existente sc inteirava to fatal como se dc fato ela tivesse sido atacada. Os jornais moscovitas sugeriram que as pesquisas de Novossibirsk podem ajudar a estahelecer com preciso nL defesas internas do organismo humano contra as mais variada doenas, citando uma declarao de Chchurin sobre as novas perspectivas que assim se delineiam para os diagnsticos "Estamos convencidos de que a radiao c capaz de dar o primeira sinal sobre o comeo de uma regenerao maligna c presena dc vrus especficos. Mas por enquanto a identificao antecipada de muitas doenas, como as numerosas formas uc hepatite, coloca grandes dificuldades" Cinqenta aros depois de seu trabalho, os compatriotas de174

Gurwitsch reconheceram assim o valor das brilhantes pesquisas por ele efetuadas. Por coincidncia, validaram tambm o trabalho de outro russo obscuro, Semyon Kirtian, que foi capaz, de captar cm filme imagens extraordinrias dos campos de fora volta de pessoas c plantas to acuradamente descritos c medidos por Burr e Ravit?..

O mistrio das auras vegetais e humanas J o longo trem vencia a ltima etapa dc seu percurso entre Moscou a Krasnodar, um porto fluvial ao sul da Rssia, margem do rio Kuhan e a ?20 quilmetros ao noite do Elbrus, monte vulcnico na cadeia do Cucaso onde sc encontra o ponto culminante da Europa. Num dos confortveis vages reservados aos funcionrios soviticos, um especialista cm plantas, cansado de contemplar a monotonia dos campos que, em 1950, ainda exibiam marcas da devasiao nazista na "Grande Guerra Patritica", abriu uma valise que levava ao lado para verificar o estado dc duas folhas idnticas que, antes dc deixar a capital sovitica, ele apanhara numa estufa. Satisfeito por ver que ainda estavam frescas c verdes, em seu envoltrio dc algodo ume- dccido, reclinou-sc de novo na poltrona para apreciar a chegada das primeiras elevaes caucasianas. Nesse mesmo dia, j ao cair da noite, num pequeno apartamento em Krasnodar, num canto do qual fora improvisado um laboratrio cm miniatura, Semyon Davdovjteh Kirlian, eletricista e fotgrafo amador, e sua mulher Valentina eram vistos fazendo alguns reparos numa aparelhagem que tinham comeado a montar dois anos antes do ataque nazista a seu pais. Graas ao novo invento, haviam conseguido reproduzir fotograficamente sem lente ou cmara uma estranha luminescncia que pareci a rant na poria, pois quela emanar de todas as coisas hora no esperavam vivas mas era invisvel ao visitas, Seu espanto olho humano, autnenlou quando o Entretido no estranho se apresentou e trabalho, o casal se Ih disse que viera de espantou quando bale Moscou com uma

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inteno expressa: sabei se poderiam fazer para cie algumas fotos da estranha energia Tirando da valise as duas folhas idnticas, o hornem as entregou aos Kirlian. Diante da perspectiva de sua descoberta set submetida a um teste oficial, o casal, entusiasmado, trabalhou noite aden- iro. Nas no se satisfizeram, Embora uma folha desse excelentes imagens de seus clares de energia, a outra dava apenas um facsmile plido. Insistiram, avanaram peta madrugada, tentando obter fotos da luminescncia to idnticas quanto as prprias folhas, mas os resultados permaneceram insatisfatrios. De manh, muito desconcertados, relataram tudo ao cientista. Esje grilou admirado: "Que maravilhai Vocs o provaram fotograficamente!" E s ento explicou que uma folha fora arrancada de uma planta saudvel, outra de unia planta doente. Ao olho humano, pareciam idnticas. Mas as imagens tinham podido176

estabelecer entre elas uma diferena inequvoca. Ficava portanto claro que a doena, antes de se tornar visvel, na estrutura fsica, como um sintoma, manifestava-se no campo energtico da planta afetada. Durante sculos, videntes e filsofos sustentaram que as plantas, bem como os bichos e o homem, tm campos de um fino envoltrio subatmico ou energia proloplsmica permeando os corpos fsicoslidos das molculas c tomos. A essa dimenso extra ou "aura", retratada na iconografia antiga por hafos dourados postos acima da cabea dos santos, h referncias feitas, desde os primrdios da histria, por pessoas dotadas de percepo evtrasensorial. Pondo um filme ou uma chapa em contato com o objeto a sei fotografado c passando atravs dele a corrente eltrica dada por um gerador de alta freqncia capaz de emitir de 75 000 a 200000 vibraes por segundo, os Kirlian tinham aperfeioado uma manejra de fotografar essa "aura"

ou algo aparentado a ela. Comprimidas por filme entre os eletrodos de seu aparelho. as folhas revelavam uma fantasmagoria ate ento restrita .as videntes, um micro-uni verso composto por diminutos ponos cintilantes. Clares brancos, azuis, vermelhos e amarelos foram captados cm imagens ao irromperem do que pareciam ser'canais nas folhas. Essas emanaes, ou campos de fora, tomavam-se distorcidas quando uma folha era mutilada e diminuam gradativamente, ate sumir de todo, caso a deixassem morrer. Posteriormente, os Kirlian foram capazes de ampliar a luminescncia, adaptando seus processos fotogrficos a instrumentos pticos c microscpios. Raios de energia c redemoinhos de luz pareciam desprender-se das plantas para o espao. Os Kirlian tambm cominaram corpos "inanimados" dos mais variados tipra, inclusive moedas. Cada qual tinha um padro luminoso177

diferente. Um fiito apresentava interesse parte; enquanto unta moeda de 2 copeque* mostrava apenas um brilho continuo cm sua borda, pontas de dedos humanos pareciam emitir de uma energia flamejante, como se fossem vulces em miniatura. S de/, anos depois de sua demonstrao fotogrfica de vestgios patolgicos na folha mals submetida a cies pelo visitante moscovita que os Kirlian comearam a emergir da obscuridade naukss.

No incio da dcada de 60, entusiasmado com as possibilidades do novo sistema para os diagnsticos mdicos, o Dr. Licv Fdorov, do Ministrio da Sade Pblica da urss. concedeu aos kirlian uma bolsa para o prosseguimento de suas pesquisas. Com a morte de Fidorov. ocorrida logo depois, a ajuda oficial comeou no entanto a minguar e os clicos acadmicos assumiram uma vez ruais o controle. S quando um

jornalista foi alratdo por seu caso que o interesse pelos Kirlian voltou ordem do dia. "A situao", escreveu 1. Bilov, " to negra quanto antes da Revoluo, quando os burocratas Cia ris tas determinavam que

cm qualquer novidade sempre havia incertezas.Vinte e passaram cinco anos se

desde que os Kirlian fizeram sua descoberta, mas os setores competentes ainda ti li o liberaram as verbas."

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O esforo dc Bilov surtiu efeito. Em 1966, foi realizada cm Alma Ata, capital da Republica do Casaquisto, uma conferencia que reuniu numerosos cientistas interessados nos mais variados aspectos do que ento j era chamado de "energia biolgica11, Numa publicao intitulada Problemas de bioenergtica, coletnea das intervenes na conferncia, um bioft- sico moscovita, VlkioiAdurnciiko, dividiu nun os Kirlum i; responsabilidade autoral do c\indo "Pcsq iiniiv sobre objeto^ biolgico?, cm campos cliricos do alia ficqiiiiM I n f i i i /undo us enormes dificuldade* paru n nume do empedro du "cleirohioluminrscncia", o estudo acre seen lava no entanto que, tAo logo fossem Mi|HTtUl(I.V 'Neiin possivcl i ibtCi Itiipnr tantes informaes acerca tios processos bimmergticoN n u m organismo vivo"

Gricbiehertko, O 4nano estado da matria, foi lanado cm francs em PJIri^- r , c ,to creditar Oricli.cbenko, nim. a 1 1,11 . ............................. Liin o I f-comi.lnr rl.i nhI uM " ttr Ti w I, ,mW.,vs, ,m MOS, ou sen SSS^^ ^ Infiro, sntese d, vinte' No Vnlerio" do corpo ' bioplHSm..............d./ Illim lliu, OS c, .sos um sua prpria motilidade Lib.rnlic;., dt. tenle do, n .dioL -s enernaic. -lo corpo *ko. no cumulo, longe dc Ner i......uganisniM caiico, n crp iplasm di- . nu. t