A Ética de Kant - · PDF fileÉtica e deontologia da...

download A Ética de Kant - · PDF fileÉtica e deontologia da comunicaÇÃo/educaÇÃo e comunicaÇÃo multimÉdia -2º ciclo/3º semestre – 2006/2007 ... kant immanuel kant (1724 – 1804)

If you can't read please download the document

Transcript of A Ética de Kant - · PDF fileÉtica e deontologia da...

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    A tica de

    Kant

    Immanuel Kant (1724 1804)

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    Immanuel Kant nasceu em 1724

    Na cidade de Konisberg na Prssia.

    A sua palavra de ordem: tem a coragem de te servires do teu prprio entendimento!

    Este filsofo, viveu defendendo e acreditando sempre no poder da razo, no respeito pelas leis justas, na autonomia da escolha moral e no papel civilizacional da Educao.

    Nota Biogrfica

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    A teoria tica de Kant d-nos um princpio da moral que

    pode ser aplicado a todas as questes morais. Kant

    enuncia-o de vrias maneiras com o objectivo de

    esclarecer as suas implicaes.

    A TEORIA KANTIANA

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    A TEORIA KANTIANA

    Partiremos de um caso simples, de senso comum, para esclarecer essas diferentes formulaes:

    Por exemplo Jorge, reparou que uma pessoa que saa do autocarro, deixou cair uma nota de 50 . Jorge apanhou-a e o que fez? Avaliemos trs decises possveis de Jorge.

    a) Jorge ficou com os 50 .

    b) Jorge devolveu os 50 para ficar bem visto e ganhar reputao de honesto.

    c) Jorge devolveu os 50 pelo simples facto de pertencerem pessoa.

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    O princpio da lei moral

    Age de tal forma que trates a humanidade, na tua pessoa ou na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca apenas como um meio.

    Que o nico bem irrestrito uma vontade boa

    O que constitui o bem de uma vontade boa no o que esta efectivamente alcana, na medida em que a vontade boa um bem em si mesmo e por si mesmo

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    "Age desinteressadamente."

    O princpio do desinteresse

    A dificuldade de praticar o bem a verdadeira marca da virtude

    O nosso carcter s mostra ter valor quando algum pratica o bem, no por inclinao, mas por dever

    Distino entre Imperativos Hipotticos e Imperativos Categricos (ver distino)

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    Imperativos Hipotticos

    Apresentam uma aco como meiopara alcanar um determinado fim, uma qualquer outra coisa

    Imperativos Categricos

    Prope uma aco como boa e necessria em si mesma.

    Voltar

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    "Decide com imparcialidade."

    O princpio da imparcialidade

    Decidir independentemente de quaisquer interesses

    Que o progresso moral tambm ajuda felicidade e aos interesses mais dignos das pessoas. Mas a harmonia entre a moral e a felicidade no certa e que se a aco moral gerar felicidade ser por acrscimo ou efeito secundrio.

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO

    "Age apenas por dever e no segundo quaisquer interesses, motivos ou fins"

    O princpio do dever

    A pessoa no deve agir por interesse, deve sim, agir por obrigao, por dever.

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    "O dever uma regra estipulada por uma razo desinteressada, imparcial

    Os Deveres e Morais e as Convenes Sociais

    Os princpios do desinteresse, da imparcialidade e do dever dizem a mesma coisa e tm as mesmas implicaes. Isto permite esclarecer o que so deveres morais

    O dever uma regra estipulada por uma razo desinteressada, imparcial

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    Age apenas segundo uma mxima tal possas querer ao mesmo tempo se torne uma lei universal

    O principio da universalidade

    Uma mxima uma regra que deve valer para certos tipos de aco e ser moral ou imoral consoante esteja ou no de acordo com o princpio moral, que uma regra que deve valer para todas as aces

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    "Age como se a mxima da tua aco se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da natureza" e "Agede tal maneira que a vontade pela sua mxima se possa considerar a si mesma ao mesmo tempo como legisladora universal"

    O principio da autonomia

    O sujeito deve obedecer apenas a regras que criou, ao mesmo tempo, para si mesmo e para todos os seres racionais

    Se juntarmos agora o princpio da universalidade e o esclarecimento da origem dos deveres, compreenderemos a ideia surpreendente de Kant de que nas decises morais ns somos legisladores criando regras vlidas para todos os seres racionais.

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    "Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre e simultaneamente como fim e nunca apenas como meio."

    O principio do respeito pela pessoa

    Uma pessoa ao cumprir um dever, respeita todos os seres racionais, incluindo ela prpria como pessoa do seu outro. O mesmo querer dizer que essa pessoa respeita-se e respeita todos os seres racionais, tornando-os como fins da sua aco.

  • TICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAO/EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA -2 CICLO/3 SEMESTRE 2006/2007ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO/INSTITUTO POLITCNICO DE SANTARM

    Trabalho realizado por:Jorge Honorato n 49

    A tica de Kant