Ética Liberdade e Autonomia em Kant. Immanuel Kant Immanuel Kant Königsberg 22 de abril de 1724...

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ÉticaÉtica

Liberdade e Autonomia em KantLiberdade e Autonomia em Kant

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Immanuel KantImmanuel Kant Königsberg 22 de abril de 1724 —12 de fevereiro de 1804

(...)"O céu estrelado (...)"O céu estrelado por sobre mim e a por sobre mim e a lei moral dentro de lei moral dentro de mim" (…) mim" (…)

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Panorama filosófico de KantPanorama filosófico de Kant

O que posso conhecer?O que posso conhecer?> > o conhecimento começa com a o conhecimento começa com a experiência;experiência;> mas não deriva exclusivamente dela;> mas não deriva exclusivamente dela;

O que posso esperar (crêr)?O que posso esperar (crêr)?>religião>religião

O que posso fazer?O que posso fazer?> ética ou filosofia moral> ética ou filosofia moral

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Delimitação do problemaDelimitação do problema

* Consciência da * Consciência da subjetividade e subjetividade e individualidade;individualidade;

SAPERE AUDESAPERE AUDE* Queda da * Queda da

hegemonia hegemonia católica;católica;

* Ausência de * Ausência de um princípio um princípio universal da universal da moralidade;moralidade;

Como posso querer legitimar uma lei para todos (universal) recorrendo à

experiência que só me fornece particularidades?

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Postulados da moralidadePostulados da moralidadeII

A virtude não consiste em A virtude não consiste em boas obras ou no êxito das boas obras ou no êxito das ações empreendidas, mas ações empreendidas, mas apenas no próprio apenas no próprio quererquerer, , na própria na própria vontadevontade. É a . É a recusa radical do critério da recusa radical do critério da utilidade. utilidade.

O que importa é o conceito (ideal) moral; não a força (material) do modelo

(exemplo).

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Postulados da moralidadePostulados da moralidadeIIII

Uma ação praticada por dever Uma ação praticada por dever tira seu valor moral não da tira seu valor moral não da finalidade em vista da qual foi finalidade em vista da qual foi praticada, mas da própria praticada, mas da própria máximamáxima, ou regra subjetiva da , ou regra subjetiva da ação. A verdadeira ação ação. A verdadeira ação virtuosa é guiada pela razão e virtuosa é guiada pela razão e o o deverdever é objeto da lei moral e é objeto da lei moral e deve ser obedecido somente deve ser obedecido somente porque cumpre o seu dever porque cumpre o seu dever pelo dever. pelo dever.

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Postulados da moralidadePostulados da moralidadeIIIIII

O dever é a necessidade de praticar uma O dever é a necessidade de praticar uma ação por ação por respeitorespeito à lei. Nesse sentido, a à lei. Nesse sentido, a lei vale como lei vale como princípio racional princípio racional a priori das ações humanas independentemente das ações humanas independentemente de ser respeitado ou não na prática, isto de ser respeitado ou não na prática, isto é, mesmo que ninguém cumprisse isto, é, mesmo que ninguém cumprisse isto, de maneira alguma revogaria a lei a qual de maneira alguma revogaria a lei a qual nos impõe o cumprimento do dever. A nos impõe o cumprimento do dever. A lei, enquanto impõe uma vontade, lei, enquanto impõe uma vontade, chama-se imperativo. O chama-se imperativo. O imperativo imperativo categóricocategórico é o supremo princípio da é o supremo princípio da moralidade, ele comanda o nosso dever moralidade, ele comanda o nosso dever e se formula da seguinte maneira: e se formula da seguinte maneira:

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DeverDever ideal idealAção Ação material material

O que importa é o O que importa é o conceitoconceito (ideal) moral; (ideal) moral; não a força (material) do modelo não a força (material) do modelo (exemplo).(exemplo).

O O imperativo categóricoimperativo categórico é o é o supremo princípio da moralidade, ele supremo princípio da moralidade, ele comanda o nosso dever e se formula comanda o nosso dever e se formula da seguinte maneira:da seguinte maneira:

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Imperativo categóricoImperativo categóricoPrimeira formulaçãoPrimeira formulação

Age apenas segundo uma Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se mesmo tempo querer que ela se torne lei universal;torne lei universal;

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Imperativo categóricoImperativo categóricoSegunda formulaçãoSegunda formulação

Age como se a máxima da tua Age como se a máxima da tua ação se devesse tornar, pela ação se devesse tornar, pela tua vontade, em tua vontade, em lei universal lei universal da natureza.da natureza.

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Imperativo categóricoImperativo categóricoTerceira formulaçãoTerceira formulação

Age de tal maneira que uses a Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e qualquer outro, sempre e simultaneamente como simultaneamente como fimfim e e nunca // simplesmente como nunca // simplesmente como meiomeio..

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A vontade é uma espécie de causalidade dos seres vivos, enquanto racionais, e a liberdade seria a propriedade desta causalidade, pela qual ela pode ser eficiente, independentemente de causas estranhas que a determinem; assim como necessidade natural é a propriedade da causalidade de todos os seres irracionais de serem determinados à atividade pela influência de causas estranhas.

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Não seja feliz assim!