A Simbologia e a Função Artística Da Cerâmica Marajoara - Relações Entre Imagem e Cultura

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1 UNIVERCIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAS DEPARTAMENTO DE ARTES CURSO DE BELAS ARTES Modalidade licenciatura A SIMBOLOGIA E A FUNÇÃO ARTÍSTICA DA CERÂMICA MARAJOARA (4º FASE 400 AD/1350) RELAÇÕES ENTRE IMAGEM E CULTURA Gildásio Miranda do Carmo Maio/2013

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Artigo academico llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll

Transcript of A Simbologia e a Função Artística Da Cerâmica Marajoara - Relações Entre Imagem e Cultura

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UNIVERCIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAS

DEPARTAMENTO DE ARTES

CURSO DE BELAS ARTES – Modalidade licenciatura

A SIMBOLOGIA E A FUNÇÃO ARTÍSTICA DA CERÂMICA MARAJOARA

(4º FASE 400 AD/1350)

RELAÇÕES ENTRE IMAGEM E CULTURA

Gildásio Miranda do Carmo

Maio/2013

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UNIVERCIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAS

DEPARTAMENTO DE ARTES

CURSO DE BELAS ARTES – Modalidade licenciatura

A SIMBOLOGIA E A FUNÇÃO ARTÍSTICA DA CERÂMICA MARAJOARA

(4º FASE 400 AD/1350)

RELAÇÕES ENTRE IMAGEM E CULTURA

Gildásio Miranda do Carmo

Trabalho apresentado à disciplina de

Métodos e pesquisa Artística do Curso de Licenci-

atura em Belas Artes como requisto necessário ao

término da disciplina.

Profº: Renato Melo Amorim

Maio/2013

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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO....................................................................................... 4

2- OBJETIVOS............................................................................................ 7

3- JUSTIFICATIVA..................................................................................... 8

4- METODOLOGIA.................................................................................... 11

5- REFERENCIAS....................................................................................... 12

6- ANEXOS................................................................................................. 13

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1 – INTRODUÇÃO

A principio a abordagem desse trabalho ira se ater ao estudo simbólico e criativo de

uma cultura pré – Cabrália, no caso em questão a cultura ceramista do Amazônia denomina

Marajoara datada da 4º fase (AD 400/1350), uma cultura que deixou em sua cerâmica grande

requinte e detalhamento, fruto de uma sociedade avançada e com fortes traços de estratifica-

ção social, se localizavam na Ilha de Marajó, Belém do Pará, em aterros artificiais denomina-

dos tesos, onde a cerâmica encontrada era mais rica de detalhamento o que nos leva acreditar

que a cultura marajoara, como todas as culturas de origem indígena, tinham como referencial

social o culto a divindades, que na maioria das vezes eram retratados através de símbolos e

grafismos de temática ritualística e mística, seus objetos (cerâmicas) eram na maioria de uso

cerimonial carregados de uma simbologia inerente ao seu povo. O artista/artesão tinha um

papel fundamental na transmissão do conhecimento, a arte em si, era um veiculo de transmis-

são de um conhecimento maior que transcendia o campo físico, o historiador das religiões

Mircea Eliade em Símbolos e imagens diz:

É, pois a Imagem como tal, na qualidade de feixe de significações, que é verdadeira, e não

uma só das suas significações ou um só dos seus numerosos pontos de referência. Tra-

duzir urna Imagem numa terminologia concreta, reduzindo-a a um só dos seus planos de re-

ferência, é pior que mutilá-la: é aniquilá-la, anulá-la como instrumento de conhecimento. (E-

LIADE, 1979, p.16).

Na cultura Marajoara Imagem e símbolo estão estreitamente ligados, não havendo

uma forma satisfatória de distingue–lós, pois os Símbolos gravados na argila pelo hábil artis-

ta/artesão não são fruto apenas da sua imaginação, mas sim um apanhado de conhecimentos

que ele como retentor, veio recebendo por toda vida. A arte detentora na confecção dos gra-

fismos e no modelar da argila, trabalha na criação de uma sociedade que se desenvolve grada-

tivamente se tornando dona de um legado cultural que transcende seu tempo, Darcy Ribeiro

antropólogo e escritor conceituadíssimo, que tinha seu foco no estudo dos índios brasileiros e

na educação brasileira em uma colaboração ao compêndio de Walter Zanini diz:

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O requinte formal e a qualidade da cerâmica e também as características dos aterros são fortes

indícios, pela soma de trabalhos exigidos, pela especialização implicada, pela importância das

atividades cerimônias, pelos padrões de organização espacial, de uma sociedade em processo

de diferenciação e estratificação social. (RIBEIRO in ZANINI, 1983, P. 35).

Seus padrões estéticos basicamente abstratos por muita vezes em suas tramas criam

padrões que faziam claramente menção a seus animais totens, animais esses que como nas

tradições indígenas atuais, tinham a função de proteger e afugentar os espíritos, esses mesmos

eram dotados de grande poder e os símbolos estavam ligados a sua imagem e sua forma.

As cerâmicas (urnas, pratos, bancos e estatuetas), carregavam em suas formas uma

simbologia mista entre homens e animais, zoomórficos e antropomórficos, alem também de

expressarem as potencialidades humanas do positivo e negativo/ Feminino/ Masculino; O

culto as potencialidades humanas e muito antigo e transcende as eras, com relatos de vestígios

nas pinturas rupestres e nas Venus primitivas como e o caso da (Venus de Willendorf ¹). Nas

sociedades indígenas atuais o mito das potencialidades esta enraizado na elaboração de suas

pinturas corporais e em seus grafismos como é o caso do mito Shipibo, onde os desenhos fo-

ram dados e divididos entre as tribos (Bertrand in Schaan, 1983).

Podemos afirmar, a arte é um veiculo de transmutação do etéreo para o material, o

artista primitivo tinha um papel fundamental na concepção cosmológica de sua sociedade, a

noção de individuo não existia nessa concepção social, por isso nunca devemos ver o artista

primitivo com os olhos da contemporaneidade, mas sim como um observador de transforma-

ções estéticas que culminam na evolução da sua sociedade.

Pelo fato da cultura marajoara ser como as demais indígenas, de cunho oral, a simbo-

logia e os arquétipos estéticos se tornam peças fundamentais para propagar o arca bolso filo-

sófico e dogmático dessas sociedades, e nesse conjunto de símbolos (Grafismos) que se es-

conde toda uma gama de saberes e conhecimentos, uma imagem quando se torna um símbolo

deixa de expressar uma única ideia e passa agregar varias significados, assim é com os gra-

fismos marajoaras carregados de misticismo e religiosidade. No trabalho da pesquisadora de

arqueologia e antropologia Denise Pahl Schaan ela relata de forma sistemática a função do

artista e dos símbolos na cultura marajoara:

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Nas comunidades indígenas, a arte se expressa invariavelmente em objetos que possuem utili-

dade: em utensílios, artefatos ou ainda adornos pessoais carregados de significado para o gru-

po. Não existe o objeto artístico sem função social. O artesão decora plasticamente objetos que

possuirão utilidade para o grupo e a decoração ocorre em função dessa utilização. Essa relação

entre arte e função se dá logicamente num contexto cultural em que não há também separação

entre indivíduo e grupo social, entre lazer e trabalho, entre direitos e obrigações e, principal-

mente, onde não existe a propriedade privada. A estética do artista é a estética do grupo. Os

padrões estéticos do grupo, que se perpetuam pelas tradições, devem ser preservados e difundi-

dos, uma vez que comunicam sobre a cosmologia e mitologia do grupo, sobre sua organização

social e sobre seu status de grupo social diferenciado em relação ao universo das outras comu-

nidades e seres da natureza. (SCHAAN, 1996, p.8).

Dessa forma podemos denotar que se a estética marajoara e uma estética de grupo,

então através das observâncias dos padrões, dos símbolos e das imagens trabalhadas, realmen-

te se faz necessário o estudo dessa cosmologia do artista/artesão em suas obras, no caso os

resquícios arqueológicos deixados nos sítios de escavação, para só assim elaboramos de forma

mais coesa essa relação entre imagem, simbologia, cultura e arte na sociedade marajoara.

A cultura marajoara em seu recorte temporal e um dos achados mais fascinantes e ri-

cos da pré – historia brasileira, seu legado deve ser estudado de forma primorosa por todos

aqueles que desejam a abertura de novos campos de estudos nas diversas áreas do conheci-

mento brasileiro, uma sociedade rica escondida no solo amazônico, e sobre isso que viemos

nortear aqui, a importância da arte na difusão dos conhecimentos, suas ligações com o meio

seu uso como multiplicadora e propagadora de tradições, a cerâmica policromica do Baixo

Amazonas e ultimo relato de uma sociedade que anseia em ser redescoberta, suas crenças,

seus ritos sua historia esta contata nas imagens, nos símbolos e nas formas de sua arte, arte

essa que transcendeu o tempo e se encontra acessível a nos contemporâneos.

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2 – OBJETIVOS

Estudando as formas e grafismos da cultura marajoara, através de referencias foto-

gráficas, analisar os padrões estéticos e decorativos, colocando em síntese o pro-

cesso psicológico inerente dessas obras carregadas de misticismo e simbolismo.

Trazer a luz os processos criativos e interligações simbólicas ao qual levaram a ce-

râmica marajoara a chegar a tão refinamento artístico. Através do estudo antropo-

lógico dos povos indígenas, pretendemos traçar o processo criativo de modo a evi-

denciar as relações entre a simbologia utilizada na cerâmica e a estrutura social

desta sociedade em questão.

Difundir no ensino básico o ensino dessas culturas, criando no aluno uma valori-

zação da cultura nacional.

Através desses estudos chamar cada vez mais a atenção dos estudiosos da arte edu-

cação para esse recorte tão pouco estudado.

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3 – JUSTIFICATIVA

O estudo desse recorte histórico se faz necessário, devido a vários fatores de ordem

acadêmica, em primeiro lugar por ser um tema pouco divulgado neste meio, carecendo de

estudos mais aprofundados. Naturalmente vem contribuir com uma pesquisa acerca da identi-

dade nas artes plásticas, buscando nossas raízes ancestrais não somente a cultura marajoara,

mas as varias culturas que habitaram o baixo amazonas. Como consequência estimulando

novos estudos na área, criando material para utilização em vários ambitos da educação artísti-

ca.

Com essa iniciativa podemos enriquecer o ensino de artes nas classes do ensino bási-

co e médio conscientizando os alunos sobre a formação de uma arte genuína, através da evo-

cação e estudo dessas culturas do passado que tanto deixaram de legado cultural, mesmo em

seus resquícios arqueológicos ainda emana de suas obras toda imponência de uma sociedade

rica e uma arte completamente sofisticada, legado que deve ser estudado com afinco e serie-

dade na cátedra da arte educação.

Dessa forma estudando as diversas culturas indígenas, seus legados culturais pode-

mos de forma sistemática identificar certos padrões. Através da pesquisa dos resquícios ar-

queológicos, podemos notar a utilização de um padrão geométrico em formas zoomórficas e

antropomórficas a simbologia desses grafismos que nos fornecem importantes dados para

identificarmos o processo criativo e a função do artista/artesão na sociedade marajoara:

A mitologia desses povos se expressava nos rituais, na decoração plástica, nas pinturas, nos

grafismos, na pintura corporal e nos objetos; tornar visuais esses conceitos e tornar visual o mi-

to é uma maneira de perpetuá-los. Não podemos esquecer que o conceito advém primeiramente

de um processo mental - e quando falamos de conceitos, não estamos considerando o referente,

que não tem importância para essa análise, mas a referência -; para que ele seja compartilhado

existe a necessidade de que ele seja visível, audível, ou verbalizável. As sociedades indígenas,

geralmente, não levam em alto grau a verbalização. Pelo contrário, a forma de percepção é pre-

ponderantemente visual. Existe, portanto, uma necessidade de tornar esses conceitos e a própria

história visuais, o que se dá através da arte. (IBID, P.37)

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A cultura oral indígena rica em significado de maneira nenhuma individualizada rela-

tam o cotidiano e os arquétipos míticos de seu povo, de mesma forma o processo criativo do

artista Marajó de maneira alguma deve ser estudado baseando – se na visão de arte ocidental,

mas na forma de legitimar suas obras como marcas de seu povo, carregadas de simbolismo e

criatividade. A arte marajoara como em outras culturas indígenas e para uso pratico, sempre

com uma função social (hierarquia, divisão de clãs, religiosidade e uso cotidiano), dessa for-

ma podemos acreditar que o artista/artesão Marajó propaga sua arte como marca de seu povo,

seu legado cultural, mítico e artístico. Sua própria vida se alonga através das vivencias relata-

das em seus símbolos e grafismos.

Padrões decorativos utilizados, apesar de sua temática “abstrata”, representam uma vi-

são cosmológica socialmente compartilhada e é condição de valorização étnica. Para

esse povo, não só a pintura corporal representa humanidade e socialização, como os

objetos, para se tornarem sociais, devem ser decorados com os desenhos, que são tidos

como “sobrenaturais”. (VELTHEN in SCHAAN, 1996, p.17).

O próprio conceito de simbolismo na cultura marajoara pode ser explanado nas palavras de

Eliade:

“Para bem compreender a transformação do mundo pelo símbolo basta recordar a dia-

lética da hierofania: um objeto torna-se sagrado e continua a ser ele próprio”. (ELIA-

DE, 1979, p.172).

Os símbolos tem o propósito sagrado de consagrar e santificar os objetos, tirando-os

do plano cotidiano, relegando os status de unicidade e sacralidade, quando Eliade nos fala

sobre o objeto se tornar sagrado porem não deixar de ser ele próprio, ele fala de uma dualida-

de inerente a essas culturas, e o artista/ artesão tem a função de transmutar o cotidiano em

espiritual, de orgânico a sagrado, toda a hierarquia nessas culturas são trabalhadas através

dessa simbologia ritual, o status social, a divisão dos trabalhos as funções que cada utensílio

ira desempenhar:

Colocar a arte no contexto dessas outras expressões humanas, nas sociedades indígenas, signi-

fica admiti-la como parte inseparável do objeto que a contém. O vaso para chicha, dos Shipibo-

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Conibo, torna-se um Cho mo quando está pintado com os desenhos sagrados, chamados quené.

São os quené que conferem personalidade e utilidade ao vaso. Os quené têm função social e

são tão essenciais ao objeto quanto o barro, a queima, o alisamento das paredes. São os quené

que tornam o Cho mo adequado, sob todos os aspectos, para conter a chicha ou a ayahuasca.

Da mesma forma uma vasilha boa para levar oferendas em um ritual deve ser feita de determi-

nada maneira e carregar os símbolos plásticos e artísticos que fazem daquela peça um utensílio

bonito e dentro de padrões estabelecidos, adequado àqueles objetivos. Os objetos a que cha-

mamos artísticos têm, portanto, nas sociedades indígenas, não só significado estético, mas tam-

bém social, técnico, religioso, moral, étnico e simbólico. (IBID, 1996 p.21).

O símbolo norteia todas as culturas indígenas, essa relação entre imagem e cultura e o

que procuraremos ressaltar em nosso trabalho a estrita ligação que o artista/artesão tem na

criação da cultura de seu povo, as particularidades dos grupos através de seus grafismos, a

identidade que cada um carrega emanada de seu ícone sagrado, o símbolo eleito pelo grupo

como marca eterna de seus preceitos e conhecimentos.

Da mesma forma tentar encaminhar algumas observações que serão inerentes a estu-

dos mais aprofundados acerca do tema, sempre levando em conta que nosso objeto de estudo

(cerâmicas) são resquícios arqueológicos e como tais contam suas historias através de seus

fragmentos, por isso de forma nenhuma podemos tecer uma linha firme, de quais eram as pre-

ocupações estéticas do artista Marajó, porem através desses renomados teóricos e de uma

pesquisa sobre a cátedra das Belas artes, podemos dizer que já aprendemos muito acerca das

interligações entre o artista/artesão e seu meio, cabe a trabalhos futuros na área uma maior

exaltação de alguns pontos que ficaram inerentes, mais um motivo para um estudo mais apro-

fundado, os tantos viés de desdobramentos que o determinado tema pode nos levar.

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4– METODOLOGIA

1- RECOLHIMENTO DE OBJETOS (CERÂMICAS).

Nossa pesquisa empírica passeia – se na analise (estrutural, poética, e simbólica)

de referências fotográficas das peças em questão (Cerâmicas).

2- BASE TEORICA

Teremos como base teórica os textos de pesquisadores de varias áreas do conheci-

mento humano de arqueólogos, historiadores da religião, antropólogos e historia-

dores da arte são eles:

Denise Pahl Schaan, Mircea Eliade, Darcy Ribeiro, André Prous e Walter Zanini.

3- ANALISE DE OBJETOS

A analise se faz a propósito de satisfazer o problema proposto:

Prancha 1 – Urna tipo Joanes inciso, denota um padrão antropomórfico com pin-

turas de paleta terrosa, com predominância de um padrão decorativo em linhas de

contorno e arabescos formando os braços e delineando os olhos e boca, símbolos

em forma de espiral (símbolos de infinidade para muitas culturais ancestrais), o-

lhos ovoides em forma de coruja, alças de apoio no formato de orelhas humanas,

grandes formas abstratas e lineares.

Prancha 2 – Estatueta fálica pintada, predominância de tons terrosos e forte alusão

ao órgão sexual masculino com uma representação linear do órgão feminino, em

muitas culturas ancestrais o culto as potencialidades humanas acontecia na forma

de fusão entre ambos em estatuetas fálicas como essa (ex. cultura celta).

Prancha 3 – Tangas femininas, feitas em argila e decoradas com grafismos pre-

dominância linear sua simbologia vai muito alem das formas, através dela pode-

mos notar vários padrões que conotam a utilização de forma ritual, social e para

denotar ciclos sociais femininos.

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5 - REFERENCIAS

ARCURI, Marcia, Por ti America: Arte Pré-Colombiana. CCBB, Curadoria, 2005.

ELIADE, Mircea, Imagens e Símbolos. São Paulo, Editora Arcádia, 1979. Edição nº 768.

PROUS, André, O Brasil Antes dos Brasileiros – A pré – Historia do nosso país. Rio de Janei-

ro, Editora Jorge Zahar, 2006.

RIBEIRO, Darcy in ZANINI, Walter, org. Historia Geral da Arte no Brasil. São Paulo, Insti-

tuto Walther Moreira Salles, 1983. 1 v

SCHAAN, Pahl, A linguagem Iconográfica da Cerâmica marajoara. Porto Alegre, Mestrado,

1996.

VELTHEM, L. H. v. Das Cobras e Lagartas: a Iconografia Wayana. In Grafismo Indígena:

Estudos de Antropologia Estética, edited by L. Vidal. Studio Nobel/ FAPESP/ Edusp, São

Paulo, 1992.

Arte Indígena: Referentes Sociais e Cosmológicos. In Índios no Brasil, Edit Ed Byk L. D.

Grupioni. Min. da Educação e do Desporto, Brasília. 1994

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6 - ANEXOS

¹ Venus de Willendorf

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PRANCHA 11

PLANCHA 2

1 Urna Funerária/Marajoara (c.400 d.c – 1300 d.c). Cerâmica, 27x23x19cm. Col. Particular.

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PRANCHA 3