A SEMANA

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>>> CÂMARA MUNICIPAL CACIQUES MOBI LIZAM XADREZ PARA 2 014 E ANTECIPAM DIS CUSSÕES Maceió, segunda-feira, 25 a 03 de março de 2013 l Ano III l Nº 137 l R$ 1,00 l WWW.ASEMANA-AL.COM.BR Protesto contra Renan fracassa em todo país; em Maceió apenas 20 pessoas PAG 13 PAGS. 3 E 4 PAG 16 A promoter Zirlane Flores estreia nesta edição do A Semana com a coluna Conectada. O novo es- paço apresenta ao leitor o universo de figuras importantes da sociedade Renan Calheiros e Vilela se reap roximam, mas possível aliança pode e ntrar em confronto com planos de Fe rnando Collor, Benedito de Lira e José Thomaz Nonô POSSÍV EL REDUÇÃO DE REPASSE PODE ABRIR QUEST IONAMENTO SOBRE ANOS ANTERIORES PAG 6

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Nº 137 - 25 de fevereiro de 2013

Transcript of A SEMANA

>>> CÂMARA MUNICIPAL

CACIQUES MOBILIZAMXADREZ PARA 2014 EANTECIPAM DISCUSSÕES

Maceió, segunda-feira, 25 a 03 de março de 2013 l Ano III l Nº 137 l R$ 1,00 l WWW.ASEMANA-AL.COM.BR

Protesto contra Renanfracassa em todo país;em Maceió apenas 20 pessoas

PAG 13

PAGS. 3 E 4

PAG 16

A promoter Zirlane Floresestreia nesta edição do ASemana com a colunaConectada. O novo es-paço apresenta ao leitor

o universo de figuras importantes da

sociedade

Renan Calheiros e Vilela se reaproximam, mas possível aliança

pode entrar em confronto com planosde Fernando Collor, Benedito de Lira

e José Thomaz Nonô

POSSÍVEL REDUÇÃO DE REPASSE PODE ABRIRQUESTIONAMENTO SOBRE ANOS ANTERIORES

PAG 6

Uma notícia divulgada nesta quarta-feira, 13, confirmandoo que todo mundo já sabia: que menina vista na NovaZelândia não é Madeleine, me fez recordar o histórico

desse que é um dos casos de desaparecimento mais comenta-dos do século.

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Desde que a criança inglesa desapareceu em 2007, em umresort em Portugal, quantas crianças mundo afora não foram,por algumas horas ou até dias, ‘Madeleine’? A vontade deencontrar a menina viva parece uma forma de tentar compreen-der como alguém pode simplesmente desaparecer sem deixarnenhum vestígio, uma pista, uma ponta desamarrada, um sinal...

Todas as hipóteses foram levantadas – e até onde lembroinvestigadas –no caso Madeleine: pedofilia, homicídio (o supos-to corpo chegou a ser procurado em uma represa próxima aolocal de onde a menina desapareceu) e até a participação dospróprios pais na trama, mas nenhuma das teorias se revelouconsistente.

Houve quem sonhasse com o paradeiro da criança (eu fuiuma dessas pessoas), quem afirmou tê-la visto em um táxi naépoca do desaparecimento, quem a viu caminhando na rua dealguma cidade distante...

Como acreditar que um caso que mobilizou o mundo – jásem fronteiras - nunca teve solução? Como conceber que aspolícias mais preparadas do planeta, entre elas a Scotland Yard,não conseguiram dar uma resposta ao sumiço de uma criançade então três anos em uma cidade europeia?

Acho que Madeleine ainda será ‘vista’ em inúmeras criançasmundo afora, pois, a visão dela é a nossa tentativa de entenderuma das piores crueldades que um ser humano pode fazer comoutro: retirá-lo a força de seu mundo, do contato com seusfamiliares e amigos, retirá-lo da própria vida, deixando à derivanão só quem foi levado, mas quem ficou sem nada: uma notícia,ainda que má, ou um corpo para velar.

Não. Não recordo agora que possa existir crueldade maiorque a ignorância acerca do destino daqueles que amamos.

A história de Madeleine foi encerrada pela polícia sem quetivesse fim, sem que ninguém soubesse se ela está viva oumorta. Particularmente, desejo que o destino da criança tenhasido outro, mas não acredito que ela tenha chegado a sair dapequena cidade portuguesa onde foi vista pela última vez.

Mas, assim como tantos, também continuarei lendo as notí-cias sobre possíveis novidades no caso Madeleine e sonhandoque ela possa ser encontrada com vida. A solidariedade e aesperança ainda são nossas melhores armas contra a fatalidadee a maldade.

Os artigos assinados são de inteira responsa bilidade de seus autores, não refletindo neces sariamente a opinião

deste semanário.

Rua Dr. Antônio Pedro de Mendonça, 73Jaraguá - Maceió / Alagoas - CEP: 57030-070

Redação e Comercial: (82) 3317-0213e-mail: [email protected]

LUIS VILAREDITOR-GERAL

MIGUEL OLIVEIRADIRETOR-COMERCIAL

LUCIANO ANDRESONDIAGRAMADOR

Ogovernador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho(PSDB) e o senador Renan Calheiros (PMDB)passaram um dia juntos no Sertão de

Alagoas. A pauta oficial: a visita ao Canal do Sertão.A pauta extra-oficial: conversas dentro de umhelicóptero que - de acordo com os bastidorespolíticos - passaram por análises em relação ao anode 2014.

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Oficialmente, Vilela tem sido muito cauteloso emrelação ao assunto. É colocado como natural can-didato ao Senado Federal, em 2014. Mas, já chegoua afirmar publicamente que não é uma disputacerta. Seu principal adversário é o antecipadosenador Fernando Collor de Mello (PTB).

Se Vilela apresenta cautela, Renan Calheiros maisainda. Cotado para disputar o governo do Estado deAlagoas, o peemedebista sempre soube evitardeclarações que trouxessem problemas, arestas paradentro do xadrez que está sendo jogado.

Foi assim - por exemplo - na disputa pelacadeira de presidente do Senado Federal. Só confir-mou a candidatura na última hora, mesmo com ouniverso político já sabendo.

Calheiros fez parecer que sua disputa no SenadoFederal foi um chamamento dos pares ao sacrifício enão uma articulação antecipada (o que de fato foi!).Logo, Renan Calheiros e Teotonio Vilela Filho sabemmuito bem se movimentar neste tabuleiro que visao próximo processo eleitoral.

Será que os diálogos entre os dois - agora efuturamente - pode reativar uma aliança históricaquando ambos concorriam as cadeiras do SenadoFederal lado a lado? Vale lembrar que nos últimosprocessos eleitorais, Renan Calheiros sempre secolocou na oposição ao atual governo do Estado.

Por outro lado, Fernando Collor de Mello - nadisputa pelo Senado Federal - trabalha para ser ocandidato da base aliada da presidenta DilmaRousseff (PT) em Alagoas, o que inclui RenanCalheiros. Mas, do lado dos tucanos também hádois possíveis candidatos ao governo: o senadorBenedito de Lira (PP) e o vice-governador José

Thomaz Nonô (Democratas). Um grupo “collorido”tem estado de olho nos movimentos do xadrezpolítico.

É bem verdade que nos últimos projetos políti-cos-eleitorais Vilela e Renan Calheiros estiveram emcampos opostos, mas não dá para tratar a aproxi-mação dos dois como algo inédito e/ou surpreen-dente. Ora, historicamente, quando os dois eramsenadores ambos construíram uma história siamesa;em ações e projetos. Logo, se querem o bônus poruma possível união, saibam que também há o ônus,pois estavam juntos quando muitos dos projetosque prometiam que Alagoas seria a “terra do futuro”não vingaram, não aconteceram, não se fizeram.Claro que não é culpa exclusiva deles, mas já eramfiguras importantes e influentes nas conjunturas quetrouxeram Alagoas até aqui. Sempre foram! Logo, aunião que “fará muito” pela Terra dos Marechais - seocorrer! - é a mesma união do passado, que esteveao lado - inclusive como base de apoio noLegislativo federal - de outros governos.

O que se vende como novo, não traz novidadeao front.

O “lance da hora” é que a aliança - se de fatoocorrer como sonham peemedebistas e algunstucanos - sinaliza para um cenário favorável de can-didaturas sólidas e com condições suficientes paraatropelar possíveis adversários ainda no tabuleiro.Mas, o termo “adversário” em Alagoas é usado den-tro de um contexto que provoca uma “semânticatemporal”. Os adversários de hoje não são os desempre. E os adversários de amanhã, podem ser osaliados de ontem. Que o diga o próprio Calheirosem relação a Vilela e vice-versa. Afinal, RenanCalheiros tem um “amigo” no senado federal que éo senador Fernando Collor de Mello (PTB) (umarelação de idas e vindas) que não gostaria de ficardesamparado e sem perspectivas de contar com atotalidade da base aliada. Na verdade, esta totali-dade para Collor se resume a ter o apoio deCalheiros em Alagoas. Pense numa sinuca de bico,como dizem no popular!

>>> EDITORIAL

>>> ARTIGO

REAPROXIMAÇÃO

Caso Madeleine: a história que não teve fim

VANESSA ALENCAR / JORNALISTA

25 a 03 de março de 2013

OPINIÃO2

DA REDAÇÃO

Apesar das eleições para governodo Estado e Senado Federal aconte-cerem apenas em 2014, nos basti-dores políticos, as movimentaçõespara montar o cenário perfeito parao pleito está em andamento. As car-tas estão nas mãos dos principais“caciques” políticos do Estado deAlagoas: os senadores Renan Cal-heiros (PMDB), Fernando Collor deMello (PTB) e Benedito de Lira (PP),o governador de Alagoas, TeotonioVilela Filho (PSDB) e o vice-gover-nador José Thomaz Nonô (Democ-ratas).

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Ninguém quer ficar de fora doprocesso. Todos os nomes citadossão pretensos candidatos ou ao gov-erno ou ao Senado Federal. Mas, paraviabilizarem seus nomes, precisamgarantir espaços e alianças e nãodeixarem arestas. O jogo será “bruto”e deixará insatisfeitos. Além disto, énatural que - com as acomodações efuturas alianças - surjam as “traições”inesperadas diante dos interesses queenvolvem a disputa.

No fim de semana, as principaismovimentações se deram ao redordos nomes de Teotonio Vilela Filho eRenan Calheiros. Os dois já foram ali-ados históricos, inclusive em “eleiçõesdobradinhas” quando concorreramàs cadeiras do Senado Federal lado alado. Renan Calheiros e Vilela tiveramao mesmo lado pela última vez, em2007, quando Vilela deixou o Con-gresso Nacional para disputar (e saiuvitorioso) o governo do Estado deAlagoas.

Teotonio Vilela - na época - foicandidato de Renan Calheiros. Mas, aOperação Navalha que atingiu em

cheio aliados do peemedebista queocupavam espaços no primeiro gov-erno de Vilela desfez a aliança. OPMDB - desde então - assumiu opapel de opositor “histórico” do gov-erno de Alagoas. Em 2010, quandoVilela buscou à reeleição, Calheirosapoiou o ex-governador RonaldoLessa (PDT) se opondo também aosenador Fernando Collor de Mello,que era um dos candidatos ao PalácioRepública dos Palmares.

Renan Calheiros voltou a fazeroposição a Vilela no ano passado, nadisputa pela Prefeitura Municipal deMaceió. O tucano apoio Rui Palmeira(PSDB) que saiu vitorioso. Opeemedebista apostou em RonaldoLessa, que sequer conseguiu consol-idar a candidatura por conta de prob-lemas com a Justiça Eleitoral. Agora,conforme bastidores, Renan Calheirose Vilela ensaiam uma reaproximação.É possível uma composição em queo peemedebista seja candidato aogoverno do Estado de Alagoas eapoie Teotonio Vilela Filho em seu re-torno para o Senado Federal.

Vilela e Renan Calheiros - se-gundo fontes - conversaram sobre oassunto no final de semana passadodurante uma visita às obras Canal do

Sertão. Em público, o governador el-ogiou o senador peemedebista comopeça importante para o “desenvolvi-mento do Estado”, mas não entrouem detalhes. Quanto ao assuntoeleição, Vilela nega que seja can-didato ao Senado Federal. Ele diz queé muito cedo para discutir o assunto.Os bastidores - entretanto - mostramoutra coisa.

Renan Calheiros age com amesma cautela, inclusive nos passosque dá se reaproximando do antigoparceiro de eleições Teotonio VilelaFilho. O peemedebista sabe da im-portância de não dar passo errado, denão construir arestas neste momento.Sobre eleições, Calheiros diz apenasque o PMDB cresceu muito desde2012 e que tem “capital político” paradisputar no próximo ano eleiçõesmajoritárias e proporcionais. Dentrodo partido se fala em três possibili-dades de disputar o governo: as indi-cações de Renan Filho, LucianoBarbosa, além do próprio Renan Cal-heiros para cabeça de chapa. Mas,isto não mudaria um possível apoio aVilela.

(Continua na página 4)

POLÍTICA

25 a 03 de março de 2013

3 >>> BASTIDORES POLÍTICOS

Caciques se mobilizamem busca de espaçospara 2014 Renan e Vilela ensaiam

aproximação, Collor busca espaçose Lira também está no jogo

Fernando CollorO desafio do xadrez é lidar com os interesses de Fer-nando Collor de Mello e de Benedito de Lira. Collor écandidato ao Senado Federal em 2014 com apenasuma vaga na disputa. Logo, é o principal adversáriode Vilela. O senador do PTB já está em campanhadeclarada. Assumiu - com o apoio do Partido dosTrabalhadores no Estado de Alagoas - o ferrenhopapel de principal opositor, com críticas aos princi-pais problemas do Governo do Estado: as áreas deEducação e Segurança Pública.

Nacionalmente, Collor trabalha em conjunto como PT. No Estado, tem o apoio do PT e tenta formarem torno dele a via de oposição. Fernando Collor deMello quer contar com o apoio de Renan Calheiros.Em recente entrevista, colocou Calheiros como can-didato ao Governo do Estado e disse que espera sero senador deste grupo, que deve unir ainda - alémdo PT - o PCdoB, o PDT, dentre outros partidosmenores da esquerda alagoana. Ou seja: Collor seconsolidaria - ao lado de Calheiros - como os princi-pais nomes da esquerda e ao PT caberia - nova-mente - o papel de mero coadjuvante.

Para a construção desta via, é impossível areaproximação entre Renan Calheiros e o governadorTeotonio Vilela Filho. E este não é o único problema.Vilela sabe que se decidir apoiar Renan Calheirostambém terá que trabalhar para acomodar o senadorBenedito de Lira. O pepista trabalha para consolidarsua candidatura ao Governo do Estado.

A candidatura de Lira foi lançada pelo presidenteda Câmara Municipal de Maceió, Francisco HolandaFilho (PP). Em entrevista ao jornalista Plínio Lins - noprograma Conversa de Botequim - ele ressaltou queLira vem com tudo para disputar a cadeira que hojepertence ao tucano Teotonio Vilela Filho.

>>> Calheiros e Vilela estiveram juntos em visita ao Canal do Sertão

25 a 03 de março de 20134 / POLÍTICA

O senador Benedito de Lira (PP) esperaconsolidar sua candidatura ao governodo Estado de Alagoas com o apoio doatual governador Teotonio Vilela Filho(PSDB). Para isto, depende de uma nãoreparoximação entre o tucano e osenador peemedebista RenanCalheiros. Hoje, o cenário colocaBenedito de Lira e Calheiros em cantosopostos das possíveis alianças para2014.

>>>

Em tese, o encontro ocorrido nofinal da semana passada entre opeemedebista e o tucano deixariam Lirade “orelha em pé”, mas o senador seconfessou - em recente entrevista àimprensa - despreocupado. O pepistamandou o recado dizendo que não temporque duvidar do tucano TeotonioVilela Filho, que foi seu parceiro em2010, quando se elegeu o senador maisbem votado de Alagoas.

Benedito de Lira acredita que Vilelareconhecerá a importância que opepista teve em sua eleição. Além disto,a parceria entre o PSDB e o PP serepetiu nas eleições de 2012, quandoRui Palmeira (PSDB) chegou à Prefeiturade Maceió, ao lado do atual vice-prefeito Marcelo Palmeira, que além depertenceu ao PP é um dos “pupilos” deBenedito de Lira dentro da sigla.

Lira lembrou que a aliança com otucano garantiu uma surra dobradatanto em Ronaldo Lesa quanto nosenador Fernando Collor de Mello. Osenador do PP ainda avaliou a movi-mentação com cautela. Ele ressalta que“o palanque só deve ser construído noano que vem”. Nos bastidores políticos,se fala que Benedito de Lira até se aco-modaria na aliança se pudesse indicar ovice da chapa. O pepista nega conver-sações neste sentido.

Benedito de Lira tem se movimenta-do para consolidar alianças visando oano de 2014 e fará de tudo para preser-

var o que já foi consolidado comTeotonio Vilela Filho.

THOMAZ NONÔSó que além do nome de Benedito

de Lira, dentro do Palácio República dosPalmares também existe nome quebuscará espaço para disputar o gover-no do Estado de Alagoas. Trata-se dovice-governador José Thomaz Nonô(Democratas).

Caso Vilela parta - como deve ocor-rer! - para disputar o Senado Federal,Nonô assume o governo nos mesesfinais da gestão. Terá a máquina na mãoe “poder” para construir uma possívelcandidatura ao Palácio República dosPalmares. Nonô surge como uma sur-presa e pode atrapalhar os planos doPMDB de conquistar a cadeira.

Será que existe em andamento - nojogo de xadrez - as alternativas paraneutralizar José Thomaz Nonô, que éexperiente em política. Nonô já foi dep-utado federal e concorreu ao Senado,

em 2007, em uma chapa contrária a dogovernador Teotonio Vilela Filho.Quatro anos depois se aliou a Vilelacomo peça importante no projeto dereeleição. Não se pode descartar o atualvice-governador do processo. Porém,mesmo com tantos nomes a tendênciaé que tenhamos uma eleição polarizadana disputa pela principal cadeira doPalácio República dos Palmares.

SENADO FEDERALJá para o Senado Federal, ainda há

espaço para uma possível terceira via. OPSOL pode lançar Heloísa Helena. Oprofessor Alexandre Fleming - ainda noPSOL - que se destacou na disputa pelaPrefeitura Municipal de Maceió tam-bém surge como um possível nome nadisputa pelo Senado. Entre Collor eVilela - diante dos índices de rejeição,mesmo com a densidade eleitoral dosdois - uma terceira via pode incomodarbastante.

Lira se diz “despreocupado” com o encontro entre Renan e Vilela no Sertão>>> Benedito de Lira é nome na disputa pelo Governo do Estado >>> Thomaz Nonô não pode ser descartado entre as lideranças para 2014

25 a 03 de março de 2013 POLÍTICA /5

BLOG DO VILAR

A vereadora Heloísa Helena (PSOL) co-brou da Prefeitura Municipal de Ma-ceió os nomes dos responsáveis pelaingerência no CORA para a marcaçãode procedimentos nas unidades deSaúde.

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O CORA - na gestão passada - foiutilizado com a influência de políticos elíderes comunitários que tinham acessoao sistema por meio de uma senha.Com isto, consultas e outros procedi-mentos eram marcados com fins eleitor-eiros ou troca de favores, o que acabougerando filas quilométricas no sistema.

A atual administração do prefeito RuiPalmeira (PSDB) detectou o problema.Como primeira medida se centralizou asenha do CORA nas mãos apenas daSecretaria Municipal de Saúde justa-mente para evitar as ingerências políti-cas.

Dentre os políticos que tinham in-fluência sobre o CORA estão - segundoinformações de bastidores - algunsvereadores que indicaram cargos comis-sionados para trabalhar nas estruturasda pasta da Saúde. O problema é re-sponder a seguinte pergunta: “quemsão eles?”. Ou ainda: “quem eles pensamque são?”.

Seria interessante um edil corajoso(pois é claro que há quem saiba dentroda Câmara), ou então coragem da ad-ministração municipal, pois se sabe dapressão que foi feita na pasta da Saúde.O silêncio também é omissão e covardianeste caso.

Pequenos “deuses” para lidar com asvagas disponibilizadas no sistema deSaúde municipal. Os apadrinhados so-brevivem. Os demais: a sorte de um diachegar a vez. A vereadora Fátima Santi-ago (PP) elogiou a medida do novoprefeito de centralizar a senha e desta-cou os problemas de ingerência.

Heloísa Helena também falou sobreo problema. “Se administração munici-pal detectou que há ingerência tem queidentificar quem são estas pessoas.Quem são estes políticos que usam oCORA para outros fins. Se tem que sediga o nome, porque a sociedade pre-cisa conhecer”.

A vereadora Silvânia Barbosa (PPS)chegou a afirmar que foi procurada poruma usuária do sistema de Saúde emMaceió. “Ela me disse que a senha doCORA ficava nas mãos de uma filha deum líder comunitário”, colocou. Ou seja,daí se observa a seriedade do problemae como a Saúde municipal foi tratada nagestão passada. Absurdo!

Agora, vale a ressalva: se os políticosusaram as senhas no ano passado comfins eleitoreiros é porque eram pessoasconcorrendo aos cargos de vereador, al-guns buscando a reeleição. Por estarazão - lógica simples! - o assuntonunca foi debatido profundamente naCâmara Municipal de Maceió na legis-latura passada. Entenderam?

Os políticos que usavam da in-gerência em proveito próprio podemser alguns ‘felizardos’ que estavam sen-tados nas cadeiras de vereador. Olha só!Logo o problema não é o CORA, mas agestão deste.

Heloísa Helena ressaltou que vai co-brar da Prefeitura - por requerimento -o nome dos que tinham acesso às sen-has do CORA.

Vereadora cobra nomes dos políticosque criavam ingerência no CORADe acordo com bastidores, edis utilizavam senhas do sistema com fins eleitoreiros

>>> TRANSPARÊNCIA

>>> Heloísa Helena cobra que Prefeitura de Maceió revele nome de quem tinha senha

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25 a 03 de março de 20136 / POLÍTICA

DA REDAÇÃO

O parecer do Ministério Público deContas (MPC) em relação ao duodéci-mo da Câmara Municipal de Maceióprevisto na Lei Orçamentária Anualpara o exercício financeiro deste anode 2013 pode levantar uma importantequestão em relação às gestões pas-sadas da Casa de Mário Guimarães:será que sempre o orçamento destina-do ao Legislativo municipal foi “gordo”e além do que determina o teto consti-tucional de 4,5% como constatou oMPC agora?

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O assunto merece uma análise maisampla do próprio Ministério Público deContas. Afinal, o que se pode perceberna gestão do ex-presidente e ex-vereador Galba Novaes (PRB) é que -ainda que não seja ilegal - a CâmaraMunicipal de Maceió sempre teve maisrecursos que precisa. Assim não fosse,Novaes não devolveria - em um dosanos de sua administração - R$ 8 mil-hões ao Executivo municipal.

O MPC constatou o seguinte nesteano - por parecer técnico - que se con-tabilizado apenas os recursos da LOAque servem para se definir o duodéci-mo, na realidade, ao invés de aumentodos R$ 50 milhões/ano como esperamos vereadores, o que se tem é umaredução significativa para aproximada-mente R$ 42 milhões/ano. Ou seja, R$ 7milhões a menos. Como o orçamentofoi elaborado ainda na gestão passadado prefeito Cícero Almeida (PSD), o quese pergunta é o seguinte: este erro de

Câmara Municipal: um duodécimosempre ‘gordo’ para os edisCom constatação que oparlamento recebemais do que a leimanda, como ficam asgestões passadas?

>>> MENOS DINHEIRO

cálculo - caso o MPC esteja com a razão- sempre ocorreu?

Em caso de resposta afirmativa, oque merece um estudo técnico apro-fundado sobre as últimas LeisOrçamentárias Anuais da PrefeituraMunicipal de Maceió, o contribuinteacabou gastando com o parlamento-mirim mais do que devia. Eis um assun-to que precisa ser esclarecido pelosresponsáveis. Afinal, o procurador doMPC, Gustavo Santos, foi muito claro: sefor concedido mais dinheiro do quepermite o teto constitucional, osgestores cometem improbidade admin-istrativa.

DUODÉCIMO ATUALEm relação ao duodécimo atual, o

presidente da Câmara Municipal deMaceió, Francisco Holanda Filho, oChico Filho (PP), afirma que pretendeser “cauteloso” e só afirmar valores combase nos estudos que os técnicos daCasa de Mário Guimarães farão aoreceber a peça orçamentária. A LOAdeve chegar ao parlamento-mirim até

o final desta semana, conforme infor-mações da Prefeitura Municipal deMaceió.

Há também uma discussão emrelação ao valor. De acordo com oprefeito Rui Palmeira - antes do parecerdo MPC - a Prefeitura Municipal jádefendia o congelamento dos R$ 50milhões/ano. Mas, a Câmara fala emcumprir o repasse constitucional de4,5% independente do valor.

ESTUDOComo já citado, um entendimento

do Ministério Público de Contas (MPC)que vislumbra a redução do duodéci-mo para R$ 42 milhões. Chico Filhodisse que ainda não teve acesso aoparecer do Ministério Público deContas. “Não fui informado do parecer,não sei nem se de fato ele existe. Mas,se assim for é um parecer; e parecer é‘parece ser’”, destacou.

O presidente da Câmara Municipalde Maceió ressaltou que a Casa vai agircom responsabilidade em relação àquestão para - segundo ele! - “ter o

que tem direito”. “Temos os nossos téc-nicos também, que vão estudar a LOAquando ela chegar na Casa e votare-mos o orçamento com base em estu-dos técnicos”. Resta saber se o desejode alguns edis vai influenciar direta-mente na compreensão “técnica” dosnúmeros.

A LOA ainda se encontra com oExecutivo. Deve retornar à CâmaraMunicipal até o final deste mês. Nosbastidores, a informação é de que osvereadores não aceitarão redução. Jáhá discurso pronto, inclusive citando osgastos da legislatura com a possível TVaberta da Casa de Mário Guimarães,cujo processo foi dado início pelo ex-presidente da Câmara, Galba Novaes(PRB). O MPC também pretende brigarpela redução do duodécimo. O procu-rador Gustavo Santos deve se reunircom o prefeito Rui Palmeira para discu-tir a questão. Vale ressaltar: na dis-cussão entre Legislativo e Executivo oscritérios podem até ter técnica, maspode acabar prevalecendo o político. Éhistórico.

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POLÍTICA / 725 a 03 de março de 2013

LAÍS PITAColaboração

O Governo do Estado transfere suasede administrativa para o municípiode Santana do Ipanema nesta segunda(25). Até sexta (1º de março), o gover-nador Teotonio Vilela Filho e todo osecretariado estadual entrarão em con-tato com lideranças políticas, em-presários e a sociedade civil de 37municípios do Sertão alagoano,visando identificar as demandas exis-tentes na Região. A programação ofi-cial começa às 10h, com ato solene emfrente à Prefeitura.

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Haverá entrega de viaturas de res-gate do Corpo de Bombeiros, emissãode documentos e oferta de serviçospúblicos. Os gestores também conferemo andamento de projetos do Governona região.

A transferência da sede administra-tiva é um desdobramento do SeminárioIntegração das Políticas Públicas entreEstados e Municípios, que aconteceu noinicio deste mês, com o propósito de es-treitar a relação entre os líderes munici-pais e estaduais para que, juntos,possam desenvolver iniciativas que ben-eficiem a população alagoana.

Em paralelo às atividades do gover-nador Teotonio Vilela Filho, os se-cretários e diretores de órgãos doExecutivo estadual estarão com os rep-resentantes municipais de suas respec-tivas áreas administrativas para adefinição de diretrizes e discussão deprojetos e parcerias.

PROGRAMAÇÃONa terça-feira (26), o governador es-

tará com o secretário de Estado doPlanejamento e do DesenvolvimentoEconômico, Luiz Otavio Gomes, e repre-sentantes do Banco do Brasil, da Desen-

volve e do Banco do Nordeste para ap-resentar oportunidades de investi-mento, linhas de financiamento esoluções econômicas para a populaçãosertaneja, em especial os pequenos em-presários e produtores rurais.

“Será uma oportunidade paramostrar o que o Governo de Alagoas eas principais instituições privadaspodem oferecer para o desenvolvi-mento socioeconômico da populaçãodo Sertão. Sabemos das dificuldades ex-istentes, mas podemos oferecersoluções capazes de sanar os principaisproblemas”, comentou o secretário deEstado do Planejamento e do Desen-volvimento Econômico.

A programação será finalizada namanhã da sexta-feira (1º), durante re-união com todas as lideranças políticasdos municípios e a imprensa, para fazerum balanço dos dias de trabalho noSertão, que também vai contar com vis-itas técnicas e de verificação de obrasem escolas da rede estadual, hospitais,Centros de Referência de Assistência So-cial (Cras), entre outras localidades

MUTIRÃOA exemplo das edições anteriores,

será feito um mutirão, coordenado pelaSecretaria de Estado da Articulação So-cial (Seas), para atender a demanda dapopulação com os mais diversosserviços públicos. Carteiras de Identi-dade, 1ª e 2ª vias, do Trabalho, registrode nascimento, 1ª e 2ª vias, casamentoscoletivos, atendimento ao consumidorpelo Procon, serviços da Casal, Saúde,Educação, Defensoria Pública, serão al-gumas das diversas ações a seremprestadas à população, principalmentea mais carente.

“Por determinação do governadorTeotonio Vilela a sede administrativa doGoverno será levada para Santana doIpanema durante toda a semana. Comoparte importante das ações a serem re-alizadas em prol do sertanejo, que

Governo transfere sede paraSertão até a próxima sexta-feiraVilela quer envolver prefeitos da região em ações da administração estadual

>>> SANTANA DO IPANEMA

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sofre com a seca, estaremos com oGoverno Perto de Você, ação decidadania que já atendeu a 160 milpessoas que não tinham condições dedispor de documentos importantes,como a Carteira de Identidade. Muitasvezes, por não poder pagar a taxa; out-ras vezes pela dificuldade de acessoaos órgãos públicos responsáveis peladocumentação”, afirmou o secretáriode Articulação Social, ClaudionorAraújo.

Para ele, esse será “um momentomuito importante, porque além de ogovernador está com seu secretariadoouvindo e atendendo à populaçãolocal, o Governo do Estado tambémlevará aos moradores de Santana emunicípios atingidos pela seca, cidada-nia”.

A coordenadora do programa,Janaína Cavalcante, está otimista quantoaos resultados do Governo Perto de

Você. “Pela distância e as condições devida da população da região, quemuitas vezes não tem acesso às secre-tarias e órgãos públicos pela dificuldadede deslocamento, acreditamos que aprocura será intensa durante todo odia”, afirma.

Janaína diz ainda que por falta de in-formação, “pessoas vêm à capital embusca de documentação, mas nãotrazem os documentos exigidos paraisso. Acabam retornando sem o docu-mento. Com o Governo Perto de Você,além da facilidade, as pessoas vão podertirar sua documentação gratuitamentee o melhor, próximo a suas residências econhecer outros serviços ofertados peloEstado”. Segundo ela, 150 voluntáriosvão trabalhar na ação e 400 servidoresdo Estado.

>>> Vilela quer maior integração com os municípios

CIDADES8

25 a 03 de março de 2013

A tragédia Na noite do dia 20 de dezembro do anopassado, uma forte explosão na sede daDivisão Especial de Investigação eCapturas (Deic) provocou a morte dapolicial civil Maria Amélia Lins Costa, 43,e deixou outros quatro agentes feridos.O estrondo provocou pânico e tumultona Rua Moreira e Silva, no Farol, eregiões adjacentes. O impacto foi sentin-do até na Praça do Centenário. Vidrosde prédios vizinhos à delegacia se espal-haram pelas ruas e atingiram popularese casas e estabelecimentos comerciaistiveram suas paredes rachadas.

O acidente aconteceu no paiol(depósito onde se guardam munições eartefatos), que ficava numa das salas daDeic, por volta das 18h25. Os policiaisficaram soterrados por alguns minutos,até a chegada do Corpo de BombeirosMilitar e do Serviço de AtendimentoMóvel de Urgência Samu). Quando asviaturas chegaram, quatro policiais civis- Carlos César, Genival Maurício, LuisCésar e Amanda Daniele ainda con-seguiram ser resgatados com vida entreos escombros. Eles receberam o atendi-mento inicial das equipes e, na sequên-cia, foram encaminhados para oHospital Geral do Estado. Já MariaAmélia Lins Costa não resistiu à gravi-dade dos ferimentos e veio a óbitoantes mesmo de ser atendida.

“Quando essa peçachegar às nossas mãos,

já completamente finalizada, analisaremos

se houve, de fato, aexistência de dolo ouculpa na explosão”,

declarou a promotorade Justiça.

DA REDAÇÃO(Com informações do MPE/AL)

A Polícia Civil do Estado de Alagoas teráum prazo de 60 dias para apresentar oresultado das investigações da explosãoocorrida na sede do Departamento deInvestigações e Capturas (DEIC) daprópria entidade. A explosão teverepercussão nacional por conta - alémda própria dimensão - da morte deuma agenda da Polícia Civil. A institu-ição chegou a ser questionada porconta da possibilidade de ter armazena-do explosivos em local não adequado.

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Após a tragédia, o Governo doEstado de Alagoas assumiu a respons-abilidade em relação às construçõespróximas que foram danificadas e falouem linhas de crédito e indenizações paraas construções, mas até mesmo nestaquestão há lentidão para a resolução doproblema.

De acordo com informações doMinistério Público Estadual, divulgadasna quinta-feira, dia 21 de fevereiro, a 64ªPromotoria de Justiça da Capital vaidevolver à Polícia Civil de Alagoas oprocesso que investiga a explosão nasede do DEIC. O processo chegou a

Ministério Público em janeiro. Conforme a promotoria serão conce-

didos mais 60 dias para que a Polícia Civilde Alagoas possa concluir a apuraçãosobre a tragédia que vitimou fatalmenteuma agenda da Polícia Civil de Alagoas eferiu outras quatro pessoas, além dedestruir a sede do órgão e danificar umasérie de edificações próximas.

Para se ter ideia, a explosão ocorreuno Centro da capital alagoana, mas dan-ificou construções em outros bairros,como foi o caso da sede da União dosVereadores do Estado de Alagoas(UVEAL), localizada no Farol. Por lá, oteto da entidade chegou a ser derruba-do. O presidente da UVEAL, HugoWanderley (PMDB), que se encontravano local, ainda teve pequenos arranhõesno corpo.

O PROCESSOEm relação ao processo que apura as

causas do acidente, este foi consideradocomplexo pela promotora que acom-panha o caso, Alba Lúcia Torres deOliveira. Conforme a promotora, a peçajá possui três volumes. Porém, mesmodiante da documentação vasta aindanão se consegue visualizar um culpadopara a explosão nas investigações feitaspela Polícia Civil de Alagoas.

Por esta razão, a promotora destaca

que “seria temerário, nessa fase de inves-tigação, fazer qualquer juízo de valor arespeito daquele episódio e apontarpossíveis responsáveis”. Alba Lúcia Torresainda complementa: “estamos conce-dendo prazo de dois meses para que aPolícia Civil de Alagoas conclua inquéritoe - só após sua finalização - poderemosnos pronunciar a respeito das medidasque deverão ser adotadas peloMinistério Público Estadual”, salientou.

“Precisamos entender que essainvestigação é de extrema complexi-dade, principalmente por conta da cir-cunstâncias em que ocorreu o desastre.Portanto, tanto a Polícia Civil, instituiçãoresponsável pela investigação, quanto oMPE, titular da ação penal, têm que anal-isar o caso com a cautela que o casoexige. E é também por este motivo queo sigilo durante a apuração é de extremaimportância”, acrescentou Alba LúciaTorres de Oliveira.

Finalizado o inquérito, ele seráremetido para a 64ª Promotoria deJustiça da Capital. “Quando essa peçachegar às nossas mãos, já completa-mente finalizada, analisaremos se houve,de fato, a existência de dolo ou culpa naexplosão”, declarou a promotora deJustiça.

Polícia Civil tem 60 diaspara concluir investigações

Processo foi considerado complexo pela promotora do caso,Alba Lúcia Torresde Oliveira

>>> EXPLOSÃO DO DEIC

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25 a 03 de março de 2013 CIDADES / 9

Defesa Social realiza operaçõese entrega viaturas no Sertão

Ações iniciaram nestasegunda-feira, 25, esó terminarão no dia1º de março

>>> SEGURANÇA PÚBLICA

>>> Secretário da Defesa Social, Dário Cesar

Maceió já é o terceiro destino mais vendido da CVC

>>> TURISMO

O vice-presidente de Produtos eMarketing da CVC, FábioGodinho, afirmou, em entrevistacoletiva no 19° Workshop &Trade Show CVC, em São Paulo,que houve mudanças no rankingdos cinco destinos nacionaismais comercializados pela oper-adora em 2012. Segundo ele, agrande novidade foi Maceió, quejá é a terceira em vendas.

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O aumento da oferta hoteleirae a melhoria da própriainfraestrutura turística de Maceió,segundo Godinho, foram os prin-cipais motivos da ascensão com-ercial da capital alagoana. Aindade acordo com o vice-presidente,o share do Nordeste no volumede vendas de pacotes nacionaisda CVC já chega a 80%.

Para a secretária municipal dePromoção do Turismo (Semptur),Claudia Pessôa, este resultado docrescimento do fluxo de turistasem Maceió, também é fruto daparceria da Semptur, daAssociação Brasileira da Indústriade Hotéis e da Secretaria deEstado do Turismo (Setur) quepromovem ações nos principaismercados no Brasil.

“No Workshop & Trade ShowCVC temos oportunidade deencontrar mais de 12 mil agentesde viagens, nosso parceiro queapresenta ao consumidor o desti-no Maceió, o sonho de consumodos brasileiros. Vale ressaltar quealém de novos leitos, a hotelariana cidade é uma referencia dequalidade e bons serviços”, disseClaudia Pessôa.

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Operações policiais com apoio daForça Integrada de Segurança, entre-ga de Unidades de Resgate do Corpode Bombeiros e mutirão de cidadania.Essas são as principais ações daDefesa Social na programação doGoverno no Sertão, que será realizadode segunda a sexta-feira (25 a 1º) nosmunicípios de Santana do Ipanema eDelmiro Gouveia.

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Com a presença do secretário daDefesa Social, Dário Cesar, está pro-gramada para o primeiro dia umareunião com os gestores da Risp/Aisp(Regiões e Áreas Integradas de

Segurança Pública) da região doSertão. O encontro acontecerá a par-tir das 14h, no auditório do Fórum deSantana do Ipanema.

Na quarta-feira (27), haverá umPainel Integrado sobre SegurançaPública, no auditório do Fórum deDelmiro Gouveia. Além do secretárioDário Cesar, participarão os coman-dantes da PM, coronel DimasCavalcante; do Corpo de BombeirosMilitar (CBM), coronel Luis AntônioHonorato, o delegado-geral da PolíciaCivil, Paulo Cerqueira, e outrosgestores.

Na programação de quinta-feira(28) o Instituto de Identificaçãorealizará um mutirão, em Santana doIpanema, para a emissão da carteirade identidade. Além dessas ações,haverá atendimento à população pelaOuvidoria da Seds e panfletagem doserviço Disque Denúncia nos doismunicípios.

A solenidade de entrega de duasUnidades de Resgate do Corpo deBombeiros para os grupamentos de

Delmiro e Santana está programadapara a sexta-feira (1º), com a presençado governador Teotonio Vilela. A comi-tiva governamental também fará visitasàs escolas públicas contempladas comos projetos Proerd e Bombeiros Mirins.

Durante o Governo no Sertão, aDefesa Social programou para a regiãoa operação “Choque de Ordem”, comações policiais preventivas e repressivas.A operação terá o apoio da ForçaIntegrada de Segurança, com equipesdas polícias Civil e Militar, Corpo deBombeiros e da Força Nacional.

Na sexta-feira, último dia doGoverno no Interior, em DelmiroGouveia, o governador Teotonio Vilelafará entrega de duas Unidades deResgate do Corpo de Bombeiros para osgrupamentos de Delmiro e Santana.Além do intenso calendário de ativi-dades pontuais, a Secretaria de DefesaSocial também irá fazer ações perma-nentes durante a semana que estará noSertão alagoano, entre elas, a divul-gação em emissoras de rádio da cam-panha do disque denúncia 181,reforçando sua importância no combateao crime.

“Estaremos realizando ainda deforma permanente operações policiaisdenominadas “choque de ordem”, como uso de helicóptero e homens das poli-ciais Civil, Militar e Força Nacional, real-izando revistas e abordagens em veícu-los em busca de armas, drogas e outrosprodutos ilícitos”, assegurou DárioCesar.

Também estão previstas apresen-tação de presos nas delegacias region-ais e a identificação biométrica de 120detentos que estão nas regionais deSantana do Ipanema, Delmiro Gouveia eBatalha, através das maletas móveis,conhecidas como spis, que vem ajudan-do a policia na identificação de autoresde crimes e foragidos da Justiça.

25 a 03 de março de 201310 / CIDADE

Yoani diz que se sentiu amordaçadapor manifestantes brasileiros

>>> NACIONAL

Blogueira cubana não esconde frustração erevela que teve medo de agressões físicas

G1

Recebida com repúdio por manifes-tantes brasileiros contrários às criticasque faz ao governo de Fidel Castro, ablogueira cubana Yoani Sanchez disse,em entrevista exclusiva ao G1 namanhã desta sexta-feira (22), que sesentiu amordaçada durante osprotestos. “São perguntas muito agres-sivas, uma campanhas de difamação, enão me deixam responder. Com min-has palavras eu poderia derrubarmuitas dessas mentiras. Por issoquerem me amordaçar. Mas por sorte,também tive acesso a muitos micro-fones e possibilidades de me explicar.”

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Ela não esconde a frustração e as-sume que teve medo. “Temi agressõesfísicas, mas não os dos questionamen-tos. Gostaria de debater com essas pes-soas que têm perguntas incômodas,mas elas não querem respostas.”

Na quinta-feira (21), o tumulto apóso encontro entre grupos anti e pró-blogueira resultou no encerramentoprematuro de evento em livraria na ZonaSul de São Paulo. Hoje, a sessão de autó-grafos de seu livro [“De Cuba, com car-inho”, lançado em 2009 pela editoriaContexto] seguida de debate em livrariana Zona Oeste da cidade, também foicancelada. No início da semana, ela en-frentou protestos ao passar por Feira deSantana, na Bahia.

Para ela, o contato com os manifes-tantes não borrou a imagem que tinhada democracia brasileira. Embora ques-tione a falta de fôlego do que consideraum grupo de pessoas que "nunca esteveem Cuba" tampouco lê seu blog, en-dossa – e até inveja – o valor dado àliberdade de expressão.

“Foi uma maneira de comprovar

como funciona na prática o Estadodemocrático. Eu ficaria muito feliz se emmeu país pudéssemos sair pelas ruas eprotestar contra o uma declaração deum funcionário do governo. Impedir quea informação flua é fanatismo. Essaspessoas falam com base em estereóti-pos e clichês. A elas recomendo quepassem um tempo na Cuba real, nãodestinada aos turistas. Com mercadoracionado, falta de liberdades, dualidademonetária, asfixia política, asfixiaeconômica, expressiva, e vamos verquantos desses continuaram pensandodessa forma.”

A cubana defende uma transiçãopolítica para Cuba, mas não crê que opaís sofrerá alterações após a morte deFidel Castro. E garante que não pre-tende, em nenhum momento, ocuparum cargo político em um sonhadoregime democrático. “Não me vejo no

futuro em cargo político, ou paralmento.Me vejo trabalhando na imprensa. Cubaprecisa de um jornal que narre a vidareal, revise o passado e projete o futuro.”

MINEIRANem só de animosidades ficará mar-

cada a visita da dissidente ao Brasil. Aomenos não para ela. A cubana se de-clarou encantada pelo sabor do pão dequeijo. Em visita ao Rio de Janeiro, ondedesembarca neste domingo (24), esperaprovar mais da gastronomia do país.“Não tive muito tempo livre, mas gostode navegar pela internet, ler os jornais ecomer pão de queijo.”

Além do quitute, a Yoani ressaltou ocarinho de boa parte dos brasileiros. “Émuito gostoso caminhar pelas ruas, con-versar com as pessoas, gente de todosos extratos sociais falaram comigo, man-ifestaram apoio, solidariedade, muitomais do que críticas.”

PELO MUNDODepois do Brasil, ela passará pela

República Tcheca e Alemanha, e EUA.Yoni deve ficar quase 80 dias longe deCuba. A incursão internacional, segundoela, foi custeada por amigos, instituiçõesfilantrópicas, Anistia Internacional, e par-entes – a passagem para Miami ela gan-hou de presente da irmã, farmacêuticaque mora nos EUA, a quem não vê háum ano e meio.

“Muitas pessoas se disponibilizarama ajudar, e arrecadaram fundos para vi-abilizar minhas viagens. Não recebi umcentavo de nenhum partido político ougoverno”.

Questionada se a popularidade doblog teria alterado sua vida financeira, ablogueira resumiu: “Minha vida mudoupara o bem e para o mal. Vivo com maisintensidade, tenho dias muito loucos,mas não me arrependo.”

>>> Yoani Sanchez

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25 a 03 de março de 2013

CULTURA11 >>> CINEMA

Atriz Hermila Guedes é aconvidada do Corujão SesiEstrela de Era Uma Vez Eu, Verônicaparticipa de debate em AlagoasSERVIÇO

O quê: Corujão SesiQuando: 9 de marçoOnde: Centro Cultural Sesi – Av. Dr. Antônio

Gouveia, nº 1113. PajuçaraHorário: a partir das 23h15Ingresso: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)Vendas: A partir de 5 de março, no local A

atriz Hermila Guedes, estrela de Era UmaVez Eu, Verônica (Brasil, 2012), é a convida-da da próxima edição do Corujão, queacontece no próximo dia 9 de março, noCentro Cultural Sesi. A película será exibidana sessão marcada para 23h15, seguida dedebate com a protagonista.

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O filme, de Marcelo Gomes (Cinema,Aspirinas e Urubus), conta a história deVerônica, 24 anos, que vive uma fase de tran-sição. Recém-formada, ela mora com o pai,José Maria, e se dedica ao início da residên-cia, como psiquiatra, no ambulatório de umhospital público em Recife.

“As condições são precárias e o cotidianomuito cansativo, não apenas pelo trabalhoem si, mas também por ouvir os problemasde dezenas de pacientes todo dia. Umanoite, ao voltar para casa, ela resolve usar ogravador para falar de seus próprios proble-mas. O início segue o melhor estilo dos con-tos de fadas, com o clássico ‘era uma vez’”.(www.adorocinema.com)

“O diretor ‘simplesmente’ cola suacâmera a Verônica e tenta captá-la com aintimidade e a naturalidade de um diário. Éclaro que essa operação só daria resultado seuma grande atriz estivesse do outro lado. EHermila Guedes (O Céu de Suely) responde àaltura, vasculhando nuances para os silên-cios, revelando significados para sua person-agem quando esta não os encontra”, escreveRicardo Calil, crítico da Folha de S. Paulo.

MAIS ATRAÇÕESA programação do Corujão segue pela

madrugada até o amanhecer, com a exibiçãodo filme Moonrise Kingdom (1h30); Dj FábioFromzoach (3h10); o filme Holy Motors (4h)e o café da manhã às 5h.

O filme venceu sete prêmios no Festivalde Brasília do Cinema Brasileiro: melhor filme(dividido com "Eles voltam", de MarceloLordello), ator coadjuvante (W.J. Solha),fotografia (Mauro Pinheiro Jr.), roteiro(Marcelo Gomes), trilha sonora (Karina Buhre Tomaz Alves Souza), júri popular e o TroféuVagalume (melhor filme do projeto Cinemapara Cegos).

É muito raro que, não só no cinemabrasileiro, seja uma mulher, como a Verônicade Marcelo Gomes, a encarnar a incertezadiante da vida que é estar aqui e agora, nocontemporâneo. Por acaso, ela está noRecife, é solteira, mora com o pai (W. J. Solha)--com quem mantém uma relação extrema-mente amistosa e afetiva--, acabou de for-mar-se médica, como sempre sonhou, e ini-cia uma carreira na psiquiatria.

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25 a 03 de março de 201312 / PUBLICIDADE

25 a 03 de março de 2013

ÚLTIMAS13

Protesto contra Renan Calheiros atrai apenas 20 pessoas em MaceióO protesto contra o presidente do Senado, oalagoano Renan Calheiros, que aconteceu namanhã deste domingo (24), na orla da praiada Pajuçara, reuniu apenas 20 pessoas emMaceió.

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Segundo os organizadores, que planejamuma nova mobilização para o dia 3 de março,faltou divulgação. “O número de participantesfoi baixo porque a divulgação foi feita apenaspelas redes sociais. Mesmo assim, acreditáva-

mos que aomenos 500 pes-soas estivessempresentes. Comoo número foibem insuficiente,e s t a m o spreparando umanova mobiliza-ção, com divul-

gação mais ampla, para o próximo domingo(3)”, falou o empresário Vinícius Gonçalves.

Na página do movimento “Fora RenanMaceió”, no Facebook, das 9.934 pessoas con-vidadas para o protesto deste domingo, ape-nas 485 pessoas confirmaram a presença namobilização, outros 203 responderam quetalvez estariam na atividade de rua. Do total,apenas 20 pessoas compareceram ao protestocom cartazes em prol da cassação do senadoralagoano.

Diante da baixa adesão no protesto pres-encial contra Renan Calheiros em Maceió, aocontrário da repercussão que vem ocorrendonas redes sociais, o cientista político RanulfoParanhos disse que é normal que exista umnúmero maior de pessoas se manifestandopela internet.

“Assim como acontece em todo Brasil écomum que haja um número maior de pes-soas mobilizadas pelas redes sociais, mas quenão estão dispostas a protestarem nas ruascom faixas e cartazes. Alguns por comodi-dade, outros, porque acreditam que a pressãofeita pelo canal digital é suficiente para pres-sionar as instituições e dar andamento àscausas coletivas”, analisa Paranhos.

>>> RELIGIÃO

Papa diz que 'vai continuarservindo a Igreja'

DO G1com agências internacionais*

O Papa Bento XVI realizou no domingo(24) seu último Ângelus, em que ofereceusua bênção aos fiéis. "O senhor me chamapara subir o monte para me dedicar aoração. Vou continuar servindo a Igreja,com o mesmo amor", afirmou o Papa.

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Em mensagem lida antes da oração doÂngelus, Bento XVI refletiu sobre um trechodo Evangelho e disse que continuará aservir a Igreja "com o mesmo amor, mas demodo adequado às minhas forças e àminha idade".

Milhares de pessoas comparecem àpraça de São Pedro para a Hora do Ângelus.De acordo com a Santa Sé, quase 200 milpessoas estiveram presentes duranteaudiência dominical, na qual Bento XVIrezou o Ângelus na janela de seus aposen-tos no Palácio Pontifício, no Vaticano.

No final, o Papa se despediu em por-tuguês. "Obrigado pela vossa presença etodas as manifestações de afeto e soli-dariedade aos que estão me acompanhan-do nesses dias."

Na quarta-feira (27), o pontíficerealizará a última audiência geral que, naocasião, acontecerá na Praça de São Pedro.

No dia 28, o último de seu pontificado,Bento XVI receberá às 11h na SalaClementina do palácio apostólico oscardeais para uma despedida.

Bento XVI partirá em seguida dehelicóptero para Castengandolfo, a 30 kmde Roma. Às 20h (16h de Brasília), suarenúncia ao papado se tornará efetiva. Nosábado (23), o papa prometeu aos cardeaisuma maior "proximidade espiritual" de suaparte após concretizar sua renúncia históri-ca, prevista para o próximo dia 28, e fez umaadvertência sobre os "males deste mundo,o sofrimento e a corrupção".

De acordo com a agência de notícias"Ansa", Bento XVI agradeceu ainda aoscardeais pelos últimos oito anos de papado,dizendo que eles acompanharam o “pesodo ministério papal” com “habilidade, afeto,amor e fé”. “Permanece em mim estagratidão”, disse o pontífice.

Ele também mencionou a importânciada Palavra de Deus para Igreja e fez umaobservação sobre os males que, segundoele, “são uma criação suja que semprequerem contradizer Deus e embaralhar suaverdade e sua beleza”.

Ainda no sábado, o líder da IgrejaCatólica se encontrou com o presidente daItália, Giorgio Napolitano. De acordo com a"Ansa", Bento XVI disse que irá rezar pelaItália e agradeceu a visita do presidente,acompanhado de sua mulher.

Na manhã de sábado, o porta-voz doVaticano rebateu "a desinformação e, inclu-sive, as calúnias", sobre possíveis intrigas nacúpula da Santa Sé e a existência dochamado "lobby gay" publicadas naimprensa.

"Há quem tenta aproveitar o movi-mento de surpresa e desorientação, após oanúncio de que o Papa Bento XVI aban-donará seu cargo, para semear a confusãoe desprestigiar a Igreja", declarou FedericoLombardi, em uma entrevista a RádioVaticano.

"Aqueles que apenas pensam em din-heiro, sexo e poder, e estão acostumados aver as diversas realidades com estescritérios, não são capazes de ver outra coisa,nem sequer na Igreja, porque seu olhar nãosabe dirigir-se para cima ou descer comprofundidade nas motivações espirituais daexistência", completou.

Uma série de revelações sobre umatrama de corrupção, sexo e tráfico deinfluências no Vaticano, publicadas estasemana pela imprensa italiana, ofusca oconclave para a eleição de um novo Papa.

As denúncias, publicadas pelo jornal LaRepubblica e a revista Panorama, afirmamque o Papa decidiu abandonar o cargodepois de receber um relatório secreto de300 páginas, elaborado por três cardeaisveteranos e considerados inatacáveis.

Mobilização aconteceuna praia de Pajuçaraneste domingo (24).Organizadores do

protesto dizem quefaltou divulgação.

Bento XVI vai deixar opontificado no próximodia 28 de fevereiro>

ESPORTES14

25 a 03 de março de 2013

ASA e Ceará ficam noempate por 3 x 3 TNH1

O ASA teve na tarde de domingo(24) sua primeira batalha nasemifinal da Copa do Nordeste, eterminou empatando com oCeará por 3 x 3 no Estádio Mu-nicipal. No primeiro tempo, ojogo era bem disputado e cen-trado no meio-campo, mas oalvinegro alagoano conseguiaficar mais tempo no seu campoofensivo. Só que a marcação eraintensa dos dois lados e por issoo confronto quase não tinhalances de gol.

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Mas depois os dois alvinegrosdecidiram arriscar os chutes defora da área e ocasionalmenteassustavam os goleiros. Após re-ceber passe pela direita aos 22minutos, Léo Gamalho apareceulivre e na cara do gol acertou ocanto de Fernando Henrique,

abrindo o placar para o ASA.Só que o Ceará empatou aos 26,

depois que Ricardinho cobrou falta,a bola quicou no chão e Gilsonaceitou. Mas o Fantasma não deixoupor menos, já que Pedro Silva pegoua sobra na grande área e soltou o pépara desempatar aos 31 minutos. Apartida era muito boa, movimen-tada e com eventuais chances degols criadas pelas equipes. Como foimelhor do que o Vozão, principal-mente taticamente, o Fantasmaconseguiu ir para o intervalo ven-cendo.

No segundo tempo, o confrontoestava bem disputado, mas com oASA ainda chegando um poucomais em seu ataque. Porém, aos 7minutos a bola foi chutada de longepor Ricardinho, Gilson espalmou ena sobra Pingo completou, em-patando para o Ceará. A partida eraquente, pois ninguém queria ficarno empate e as duas equipes ten-tavam outro gol, mas era o timecearense quem chegava com mais

perigo. O ASA tentava a reação, sóque não conseguia passar pela zagaadversária, apesar de frequenteserros de posicionamento doscearenses.

Mas o que o time da casa nãoqueria aconteceu. Ricardinho co-brou falta no travessão aos 35 min-utos e na sobra Lulinha, livre,empurrou a bola de cabeça para ofundo do gol, virando para o Vozão.Mas a partida não parou ai. Em co-brança de falta, Tiago Garça soltouuma pancada e balançou a rede ad-versária, empatando para o Fan-tasma aos 42 minutos. Nos lancesfinais, o jogo foi eletrizante, mas ter-minou mesmo igual.

Com o placar de 3 x 3, o ASA vaiprecisar vencer no próximodomingo (3) no Estádio Castelãopara fazer história e avançar à finaldo Nordestão. O outro resultadoque interessa é o empate por 4 x 4.Se o placar se repetir, o duelo vaipara os pênaltis.

>>> FICHA TÉCNICA

Copa do Nordeste 2013 –semifinal – jogo de ida

Jogo: ASA 3 x 3 CearáGols: ASA- Léo Gamalho, aos 22’, Pedro Silva, aos

31’ do 1T e Tiago Garça, aos 42’ do 2T/ Ri-cardinho, aos 26’ do 1T, Pingo, aos 7’ eLulinha, aos 35’ do 2T

Local: Estádio Municipal, Arapiraca-ALData: 24/02 (domingo)Hora: 16hÁrbitro: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (CBF-RN)Auxiliar 1: Ubiratan Bruno Viana (CBF-RN)Auxiliar 2: Izac Márcio da Silva Oliveira (CBF-RN)

ASA:1- Gilson7- Fabiano3- Tiago Garça4- Edson Veneno2- Osmar5- Basílio (14-Pedro Silva, aos 18’ do 1T) (17-Wan-

derson, aos 37’ do 2T)8- Jorginho10- Didira11- Thalysson6- Chiquinho9- Léo GamalhoTécnico: Leandro CamposBanco ASA: 12-Jeferson, 13-Jorge, 14-Pedro Silva,

15-Filipe André, 16-Kessi, 17-Wanderson, 18-Ray.

Ceará:1- Fernando Henrique2- Potiguar (15-Válber, no intervalo)3- Cleiton4- Rafael Vaz6- Gerley5- Diogo Orlando8- Régis7- Gabriel (17-Lulinha, aos 33’ do 2T)10- Ricardinho11- Anselmo (18-Pingo, no intervalo)9- Magno AlvesTécnico: RicardinhoBanco Ceará: 12-Tiago, 13-Marlon, 14-Dassayev,

15-Válber, 16-Cléo, 17-Lulinha, 18-Pingo.

>>> COPA NORDESTE 2013

25 a 03 de março de 2013 ESPORTES / 15

No primeiro tempo, o Azulãocomeçou com mais volume de jogo epartindo logo para o ataque. Mais pre-cavido, o tricolorido tentava o contra-golpe, mas não assustava. Aos 12 min-utos, Everaldo pegou a sobra e chutouno canto de Marcos Paulo, abrindo omarcador para o CSA. Depois do gol apartida foi paralisada por 4 minutos,pois a ambulância teve que sair doestádio e a bola só voltou a rolardepois que outra chegou. Em boajogada de Elyeser, ele partiu pelo meioe de fora da área mandou uma bombano ângulo, ampliando para o Azulão,aos 26 minutos. Melhor até então, otime marujo seguiu atacando mais edando muito trabalho para a defensivavisitante. Enquanto isso, o CSE estavamais recuado e pouco chegava em seu

campo ofensivo. Mas depois o tricol-orido acordou e passou a oferecerperigo. Nos minutos finais da primeiraetapa, o time visitante até que tentou,mas não balançou a rede maruja.

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No segundo tempo, como estavaatrás no marcador, o CSE voltou comuma postura mais ofensiva e foi paracima do CSA, que conseguia se defend-er e tentava contra-atacar. Após cruza-mento em cobrança de falta deRodolfo, Everaldo subiu mais que azaga do tricolorido e fez o terceiro paraos donos da casa, aos 9 minutos.Mesmo fazendo mais um, o Azulãoqueria mais, só que o tricolorido nãoficava para trás e tentava diminuir, às

vezes assustando. Em jogada pela dire-ita, aos 23 minutos, Joaninha mandou abola na medida para Deivid, que com-pletou para o fundo da rede.Aparentemente cansado, o CSA deixoude oferecer perigo e o CSE passou acrescer. Na reta final, o time marujo sefechou na defesa e administrava oresultado. Por outro lado, o tricoloridotentava diminuir, mas não obtevesucesso.

Com o placar de 3 x 1, o CSAretornou ao G4 e aparece em 2º lugarcom 18 pontos, mesmo com um jogo amenos, pois enfrenta o União no próx-imo dia 25 pela 9ª rodada. Enquantoisso, o CSE, que precisava vencer paraentrar no G4, fica na 6º colocação com14 pontos.

CSA derrota o CSE por 3 x 1no Rei Pelé e volta ao G4

>>> ALAGOANO 2013

Na noite de sábado (23) no Estádio Rei Pelé, pela 12ª rodada do CampeonatoAlagoano, o CSA venceu o CSE por 3 x 1 na partida que valia uma vaga no G4.>

>>> LIBERTADORES

Gaviões apresentarágaroto de 17 anos como autor do disparoEnquanto 12 torcedores doCorinthians estão presos em Oruro,na Bolívia, a Gaviões da Fiel, princi-pal torcida organizada do time,prometeu apresentar à políciabrasileira nesta segunda-feira umgaroto de 17 anos como o autordo disparo de sinalizador quematou o adolescente Kevin Espada.A informação é do jornal “Folha deS.Paulo”. O menino boliviano, de 14anos, foi atingido no jogo contra oSan José, na quarta-feira, pela TaçaLibertadores da América.

O menor, cujo nome não foidivulgado, não chegou a ser detidopela polícia boliviana e voltou parao Brasil. De acordo com a Gaviões, ogaroto queria se entregar ainda naBolívia, mas como a torcida se julgaresponsável por ele, preferiuaguardar o retorno a São Paulo.Alega-se também que, em Oruro, oclima de revolta poderia representarum risco para o rapaz. Ele retornouno sábado, de ônibus, com outrostorcedores que assistiram à partidacontra o San José. O advogado querepresenta a torcida organizadaafirma que o disparo foi acidental.

Enquanto o menor não é apre-sentado à polícia, 12 corintianosestão na penitenciária de San Pedro.Eles foram indiciados e aguardamjulgamento, mas durante todo otempo negaram que o autor do dis-paro esteja entre eles. O embaix-ador do Brasil na Bolívia, MarcelFortuna Biato, chega a Oruro nestedomingo para ajudar os torcedores.

16 CONECTADA SOCIAL POR ZIRLANE FLORES / email: [email protected]

Gosta do que faz?Nasci para o que faço.

Se não fizesse festas o que gostaria de fazer? Ahhh! Não existe espaço para imaginar, porque sou feliz no que faço.Seria talvez arquiteto.

Qual evento que você organizou com mais prazer?Adoro realizar eventos com Aline e Ana Waleska, exemplo FashionDay, que são realizados com freqüência em minha casa de festas.

Quais os tipos de festas que aCasa Pierre Chalita faz commais freqüência? Casamentos, aniversários, formaturas e 15 anos.

Quem faz a Casa PierreChalita? Meu amigo Edval, Meire,Rogério, Cícero e os demais.

Quais as dificuldades que encontra para realizar as festas?A concentração de dinheiro para poucos.

O que poderia ser mudado para melhorar?Tudo que é bom pode ser melhorado, já contamos com os me-lhores profissionais do mercado, se o cliente se propuser a fazer umafesta com requinte e luxo, será de certeza bem executado.

Quais os eventos que não gosta de fazer?Shows. Porque têm bilheteria paga, me traz muitos riscos.

O que você acha da Lei Seca? De que forma pode prejudicar as suasfestas?Sou a favor da lei seca, e não me prejudica em nada, pelo contrário,de uma certa forma harmoniza as festas.

Como é o seu dia normal de trabalho? Organizar eventos é uma atividade muito exigente. Normalmentecomeço às 9 horas, faço uma pausa para almoçar e termino às 18h.

E um dia sem trabalho?Faço tudo o que gosto. Praia, cinema e comer.

Entrevista / Mauricio Nogueira

Mauricio Nogueira, em-presário da noite e

propriétário da casa de festasPierre Chalita. É formado emAdministração, filho de Edila eFernando Nogueira. Tem medodo escuro, e, se não fosse em-

presário gostaria de ser arquiteto.

>>> RAPIDINHAS

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Como é sua relação familiar?Minha relação é maravilhosa, não tenho desamor com nenhummembro da minha família, todos os domingos almoçamos juntos.

Pratica esporte?Sou apaixonado pela musculação, malho todos os dias antesdo trabalho, na academia K2.

Gosta de viajar?Trabalho para viajar!

Qual o país ou cidade que retornou várias vezes?Voltei várias vezes a Amsterdam. Amo e moraria lá, sinto-me emcasa.

Quais as melhores e piores coisas que aconteceram na sua vida?A pior, a perda do meu pai. A melhor, é ter minha mãe comsaúde, é muito prazeiroso.

>Um lugar - Amsterdam.Um filme inesquecível - Meia noite emParis.Um Hobby - Malhar.Um time - BrasilUm programa de Tv - O Mundo se-gundo os Brasileiros da TV Ban-deirantes.De que tem medo - Escuro.Um sonho - Conhecer o mundo todo.De Maurício para Maurício - Determi-nado.Religião - Creio em Deus.Virtudes - Sou grato e amigo.Defeitos - Sou extremista. Quando amoeu amo, quando odeio eu odeio.

“ “Sorria sempre para dara quem te ama a im-pressão que és feliz,e para não dar aosque lhe odeiam o

prazer de te ver triste.

CONECTADA / EDUCAÇÃOLIÇÃO DE CASA.“Obrigado”, “Desculpe”, “PorFavor”. São três expressõezi-nhas simples que podemtranformar o mundo numlugar muito melhor para seviver. Não é por acaso que asmães preocupadas ensinamseus filhos a usar essaspalavras desde cedo. Cri-anças que sabem usar essasexpressões se transformamem sucesso instantâneoassim que abrem a boca, járeparou?Abuse do Obrigado e doDesculpe. Por Favor!

CONECTADA / LIFESTYLEAPOSTE As roupas lisas geralmentesão melhores que as estam-padas, combinam mais facil-mente entre si, sem virarfantasia. Se voçê gosta muitode estampas não exagere;fique com as pequenas dotipo “Liberty”. Pra usar es-tampas grandes tome algu-mas precauções. Se não formuito alta, evite. Para nãobrigar com a maquiagem enão sufocar a sua expressão.

DESTAQUE DA SEMANA / ERI JOHNSON

Na ultima 5ª feira, dia 21, o Governador TeotónioVilela presidiu á solenidade do Prêmio ExpressãoAlagoana, evento realizado no Teatro Deodoro.

Foram distinguidos 18 cidadãos alagoanos nas mais di-versas áreas.

>>> Contou também com a presença de Luciana Simões (E),Zirlane Flores e do ator Eri Johnson que apresentou e ilu-minou a cerimónia.

25 a 03 de março de 2013