A Semana 67

12
Barra do Garças-MT R$ 2,00 - Ano III Edição 67 - 4 a 10/03/2011 Fundado em 01/01/2009 Diretor: Ronan de Sá www.SEMANA7.com Os fatos e notícias da região e de Mato Grosso Técnicos das secretarias de Turismo, de Meio Ambiente e da recém-criada Secretaria das Cidades estiveram em Barra do Garças a pedido da secretária de Turismo, Teté Bezerra para fazer um levantamento de viabilidade técnica para implantação do espe- rado teleférico no Parque da Serra Azul. Página 5 Teleférico em fase de estudo técnico BANDIDOS SAQUEIAM O ARAGUAIA Estado libera recurso para tratamento do câncer de mama Iluminação será concluída até abril, diz Daltinho Semana7.com Orçada em R$ 600 mil, a obra de iluminação das pontes sobre os rios Garças e Araguaia, apesar da expectativa geral na véspera das eleições do ano passado terminou sendo con- cluída sua primeira fase depois do turno eleitoral e aguarda para sua segunda etapa a liberação e recursos da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) para que a empresa res- ponsável pela construção, Aroeira, conclua os ajustes finais previstos para o final de abril. Convênio com MT é cancelado e prefeito cogita fechar hospital O prefeito de Nova Xavan- tina, Gercino Caetano Rosa (PTB), tenta reaver o repasse de R$ 75 mil, que foi cancela- do, para o Hospital Municipal. “Nosso convênio foi firma- do em 2004 e recentemente foi cancelado. O município é carente e depende disso para continuar o atendimento à população”. NOVA XAVANTINA Zeca Viana quer sinal de telefonia móvel em distrito Mato Grosso está entre os estados brasileiros que pos- suem mais de um aparelho celular por habitante. Isto, segundo os dados da Agência Nacional de Telefonia (Ana- tel), divulgados no final de 2010. Contudo, o estado que tem mais de três milhões de habitantes possui localidades aonde o sinal da telefonia móvel ainda não chegou. Este é o caso das comunidades ru- rais Carazinho. PAREDÃO GRANDE Página 3 Página 4 O Governo do Estado estuda a possibilidade de se construir um hospi- tal regional em Confresa, cidade distante a 1.023 quilômetros da Capital, na do região norte-ara- guaia. O pedido feito pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), atende às rei- vindicações dos vereadores Francisco de Assis Ferreira, José Ferreira de Oliveira e Francisco José da Silva. Riva defende construção de hospital regional CONFRESA Página 4 Página 3 Página 3 Página 11 O governador, acompanhado do secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, do secretário de Saú- de, Pedro Henry, e do secretário adjunto de Obras Públicas da Se- cretaria de Cidades, Jean Martins Nunes, assinou um convênio de R$ 1.620.500,00 Blairo se diz irritado com a lentidão Blairo Maggi, (PR) o senador mato-grossense de primeiro mandato veio a público dizer que está decepcionado com o ritmo lento dos trabalhos no Senado. Maggi integra uma bancada de ex-governa- dores que se diz estarrecida com os debates no plenário, com pouco resultado, conforme disse à Folha de S. Paulo. Página 4 Ouro no Sul-americano de Cross Country Buracos fazem Barra parecer queijo suíço Página 5 Esta última conquistada pelo mato-grossense Victor Vini- cius da Silva que superou na categoria os adversários Blan- co Nelson, da Colômbia, e o peruano Romário Mauricio Rojas Diaz. ATLETISMO Três anos sem Valdon Varjão Homero Sérgio/Querência Hoje Semana7.com Homero Sérgio Marcos Negrini/Secom-MT Marcos Negrini/AL-MT Página 8 Página 7

description

Joarnal A Semana no Araguaia - Barra do Garças - MT

Transcript of A Semana 67

Page 1: A Semana 67

Barra do Garças-MTR$ 2,00 - Ano III

Edição 67 - 4 a 10/03/2011Fundado em 01/01/2009

Diretor: Ronan de Sá

www.SEMANA7.comOs fatos e notícias da região e de Mato Grosso

Técnicos das secretarias de Turismo, de Meio Ambiente e da recém-criada Secretaria das Cidades estiveram em Barra do Garças a pedido da secretária de Turismo, Teté Bezerra para fazer um levantamento de viabilidade técnica para implantação do espe-rado teleférico no Parque da Serra Azul. Página 5

Teleférico em fase de estudo técnico

Bandidos saqueiam o araguaia

estado libera recurso para tratamento do câncer de mama

iluminação será concluída até abril, diz Daltinho

Semana7.com

Orçada em R$ 600 mil, a obra de iluminação das pontes sobre os rios Garças e Araguaia, apesar da expectativa geral na véspera das eleições do ano passado terminou sendo con-cluída sua primeira fase depois do turno eleitoral e aguarda para sua segunda etapa a liberação e recursos da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) para que a empresa res-ponsável pela construção, Aroeira, conclua os ajustes finais previstos para o final de abril.

Convênio com mT é cancelado e prefeito cogita fechar hospital

O prefeito de Nova Xavan-tina, Gercino Caetano Rosa (PTB), tenta reaver o repasse de R$ 75 mil, que foi cancela-do, para o Hospital Municipal. “Nosso convênio foi firma-do em 2004 e recentemente foi cancelado. O município é carente e depende disso para continuar o atendimento à população”.

noVa XaVanTina

Zeca Viana quer sinal de telefonia móvel em distrito

Mato Grosso está entre os estados brasileiros que pos-suem mais de um aparelho celular por habitante. Isto, segundo os dados da Agência Nacional de Telefonia (Ana-tel), divulgados no final de 2010. Contudo, o estado que tem mais de três milhões de habitantes possui localidades aonde o sinal da telefonia móvel ainda não chegou. Este é o caso das comunidades ru-rais Carazinho.

ParedÃo grande

Página 3

Página 4

O Governo do Estado estuda a possibilidade

de se construir um hospi-tal regional em Confresa, cidade distante a 1.023 quilômetros da Capital, na do região norte-ara-guaia. O pedido feito pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), atende às rei-vindicações dos vereadores Francisco de Assis Ferreira, José Ferreira de Oliveira e Francisco José da Silva.

riva defende construção de hospital regional

ConFresa

Página 4

Página 3

Página 3

Página 11

O governador, acompanhado do secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, do secretário de Saú-de, Pedro Henry, e do secretário adjunto de Obras Públicas da Se-cretaria de Cidades, Jean Martins Nunes, assinou um convênio de R$ 1.620.500,00

Blairo se diz irritado com a lentidãoBlairo Maggi, (PR) o senador mato-grossense de primeiro mandato veio a público dizer que está decepcionado com o ritmo lento dos trabalhos no Senado. Maggi integra uma bancada de ex-governa-dores que se diz estarrecida com os debates no plenário, com pouco resultado, conforme disse à Folha de S. Paulo. Página 4

ouro no sul-americano de Cross Country

Buracos fazem Barra parecer queijo suíço

Página 5

Esta última conquistada pelo mato-grossense Victor Vini-cius da Silva que superou na categoria os adversários Blan-co Nelson, da Colômbia, e o peruano Romário Mauricio Rojas Diaz.

aTLeTismo

Três anos sem Valdon Varjão

Homero Sérgio/Querência Hoje

Sem

ana7

.com

Hom

ero

Sér

gio

Marcos Negrini/Secom-MT

Marcos Negrini/AL-MT

Página 8

Página 7

Page 2: A Semana 67

Ano III - nº 67Barra do Garças - MT

4 a 10 de março de 20112 SEMANA7.COM

WWW.

O Jornal A SemAnA no Araguaia saiu às ruas e fez a seguinte pergunta: A prefeitura de Barra do Garças alega que o excesso de chuva é a principal causa dos buracos que tomam conta das ruas da cidade. Você concorda com isso?

“Se a cidade tivesse bueiros à água sumiria

e não teríamos essa buraqueira”.

Paulo César Almeida 38 anos Pedreiro

Enquete da Semana ”

“Com as bocas de lobo entupidas não tem

jeito. É só acidentes”.

Wilmar Rosa da Silva 36 anos

Sapateiro

“Com chuva ou sem chuva, essa desculpa não

existe, basta o prefeito querer trabalhar, pois ele

tem tudo na mão”.

Geraldo M. da Silva 55 anos

Operador de Máquinas

“A cidade tem um maqui-nário bom e comenta-se que o Prefeito tem em-presa de asfalto. Como pode ficar desse jeito”.

Lucas José da Silva 18 anos

Marceneiro

“Gerson conseguiria sim, fazer seu sucessor, pois ele tem sido um melho-

res em Pontal”.

Lourival Vieira da Silva 30 anos

Carpinteiro

“Não tem outra opinião a dar, a solução

é o prefeito tapar os buracos.”.

Jonas Rêgo 44 anos

Lanterneiro

“A chuva prejudica, se o asfalto fosse bom, talvez a situação estaria melhor. Da forma que está com a primeira chuva vai tudo”.

João Batista G. Tavares18 anos

Estudante

“As chuvas têm preju-dicado, mais tem como corrigir, basta tapar os buracos na hora que

parar de chover”.

Marcos Eustáquio Neto33 anos, Padeiro

CRATERANão, não voltamos aos tempos dos garimpos. Mas trata-se de uma cratera na Rua Claudia, esquina com Arnaldo Mar-tins, no bairro Pitaluga. Uma cratera que já desafia duas ad-ministrações. A primeira, do comunista Zózimo Chaparral. Naqueles idos houve troca de secretários de Obras, Alvim e Jairo Marques. A cratera venceu os dois. Na atual gestão, (que não é comunista!), a cratera já venceu o primeiro secre-tário Magrini e o seu sucessor, Guilherme, precisa conhecer a profundidade daquele ‘mar aberto’ em plena esquina. Resta saber se ele também será vencido. Quatro agulhadazinhas, com louvor!

VALASempre que alguém quer fazer ligação de uma residência à rede de esgoto rasga-se uma vala sobre o asfalto. A respon-sabilidade, que deve ser da Emasa, tem amassado a paciên-cia da população. Dias destes, numa dessas valas, na Avenida X, no Jardim Araguaia, moradores ameaçaram um abaixo--assinado para que a empresa desobstruísse a passagem em pela a avenida. Depois de muito pedir, a tal empresa jogou saibro sobre o local. Um dia, talvez, o local seja recuperado. Uma agulhadazinha com jeito!

PÁTIONão se sabe de quem é a responsabilidade, mas o calça-dão do Supermercado Bônus, no final da Avenida Ana Lyra precisa de reparos urgentes. O mercado fica na esquina, os caminhões obstruem o trânsito para fazer entrega de merca-dorias. Se houver alguém responsável pelo trânsito na cida-de seria conveniente conferir o que estamos a dizer. O local possui grande fluxo de trânsito e a toda hora alguém coloca a vida em risco, inclusive para se estacionar em frente ao mercado. É só uma agulhadazinha.

SAÚDEPor mais que se diga que a saúde em Barra do Garças vai bem, mais a população acha graça. Sabe disso quem precisa re-correr ao SUS nesta cidade. Pacientes reclamam que existem médicos que sequer olha na cara do paciente. Outros chegam com ares de ‘doutor’, espécie de semideus, onde não se pode chegar. É preciso que a saúde em Barra do Garças se huma-nize, respeite o contribuinte. Apenas para fazer um lembrete, na administração passada, caso faltasse um comprimido seria motivo de escândalo por toda a cidade. Hoje podem faltar médicos, remédios e ninguém fala nada. Os paladinos da ver-dade ficaram mudos. Talvez por falta de agulhadazinha.

SEGURANÇAPor ocasião do carnaval pôde-se sentir a vulnerabilidade da segurança em Aragarças. Um acidente com vítima fatal na entrada da cidade, familiares desesperados tentaram con-tato com a delegada de polícia Azuen Albarelo, sem êxito algum. Desesperados, os parentes queriam solicitar a perícia, sem contudo contatar a delegada. Um policial que partici-pava da operação ironizou: “A Penélope Charmosa não foi encontrada”. O momento não é para brincadeiras, mas para agulhadazinhas. Alfinetes a postos!

LAMASe água e lama resolvessem o problema das pessoas, mora-dores de bairros como o Jardim Nova Barra estariam a salvo de certas preocupações. Muitos dos que conversaram com nossa equipe de reportagem disseram que esperam o térmi-no das chuvas para pedir explicações à Secretaria de Obras. No período de estio, quando está tudo muito bem se deixa como está e quando chegam as chuvas, advém o tormento de se conviver com ruas encharcadas, cobertas de lama e por aí vai. É só uma agulhadazinha.

TURISMOUma fonte da Secretaria de Turismo confidenciou que o se-cretário dessa pasta no município, Cláudio Picchi, de passa-gem pela capital, dissertou sobre o turismo barra-garcense que, segundo sua versão, funciona apenas quatro meses no ano. Ele teria dito isto para se ‘explicar’ sobre a possibilidade do teleférico na cidade. O que todos esperam, no entanto, é que esta sua viagem não tenha sido custeada à gorda diária paga pelo indefeso contribuinte de Barra. Porque, receber diária para ir a capital e sair com esse palavreado, seria me-lhor pedir para sair. Não importa se este secretário é favor ou contra o teleférico. Se não é para defender o turismo do município em todos os meses do ano, pergunta-se: O que faz Picchi neste cargo? Uma agulhadazinha, senhor Picchi. O senhor merece. Muitas!

IMPOSTOSPor ocasião do Reinado de Momo (Carnaval) um pintor de placas executou um serviço para determinada empresa em Barra do Garças ao custo de R$ 100. Por si tratar de pessoa jurídica, o nosso pintor teria que recolher uma nota fiscal na prefeitura que, segundo disse, ficou em quase R$ 30. De-sanimado o pobre homem correu para Pontal do Araguaia, que apesar de estar também coberta de buracos, ainda tem compaixão dos indefesos e retirou a nota, na Fazenda da-quele município ao custo de R$ 1,50. Isso mesmo que você leu. Agulhadazinhas à Secretaria de Finanças de Barra do Garças que arrecada sem dó, sem piedade. Se essa onda pega seria necessário mais uma ponte sobre o Garças.

EditorialBarra quer ser levada a sérioHá quem diga que somos contra Barra do Garças. Por

consequência, esta voz corrente está na boca de ba-juladores da administração municipal que acham

que, ao dizer que vai tudo muito bem agradam, não se tor-nam ridículos diante de tais assertivas que de nada servem e em nada ajudam a cidade a tomar seu rumo em direção à civilidade.

Este ano o aspecto de urbanidade da cidade ultrapassou seus próprios limites. Numa de nossas man-chetes dizemos que Barra do Garças está parecendo um queijo suíço. Isso mesmo. Na esquina dos Correios, na 1º de Maio tem uma cratera que massageia a paciência de seus moradores. As avenidas, ruas, becos, vielas, travessas, estão quase todas tomadas pelo estrago das chuvas e pela indiferença da Secretaria de Obras, que por incrível que pareça, existe nesta cidade.

Esse estrago que vem do alto colide com a figura centralizadora do prefeito de Barra, de seu grupo fechado e da horda de bajuladores que talvez nem ele mesmo conheça e que em nada ajuda sua admi-nistração que terá, com o passar do tempo, que aprender a conviver com as diferenças, escutar a gente do povo a quem a cidade pertence.

A iluminação das pontes sobre os rios Garças e Araguaia será concluída até o mês de abril. E aqui, mesmo que os ba-juladores não queiram, aquela obra, resultante de emenda e empenho do deputado Adalto de Freitas - Daltinho, fará parte do cenário da cidade, contribuirá para o enlevo de sua beleza turística. Um turismo que deve ser efetivo, contínuo,

durante todo o ano, e não sazonal como diz ser o secretário dessa pasta no município.

Numa de suas recentes estadas em Cuiabá (e aqui se es-pera que não seja à custa de diárias pagas pelo contribuinte), uma fonte da Secretaria de Estado de Turismo disse que esse secretário, ao comentar sobre a possibilidade da instalação e um teleférico na cidade, adiantou de início que o turismo em Barra é de apenas quatro meses no ano. Mesmo que este

ou outros secretários da administração local não queiram o teleférico, por si tratar de uma emenda do deputado Daltinho, a Secretaria de Turismo já mandou uma equipe técnica a Barra do Garças para os estudos preliminares da obra que há de vir, quer queira ou não o grupo do prefeito.

Esta cidade que é dos barra-garcenses me-rece coisa melhor. O empenho de cada um é suficiente para sua construção. No final de fevereiro, por exemplo, Barra do Garças foi ‘Ouro’ no Sul-americano de Cross Country

em Assunção, no Paraguai, com apoio da Unimed Araguaia. Essa conquista serviu de incentivo à população distante do poder público e de um modo geral à juventude.

Enquanto isso a rota do agronegócio vive sob a mira de bando de salteadores que invadem agências bancárias no Araguaia. A mais recente ocorreu na quinta-feira (10), hou-ve reféns, tiros para o alto, os sete bandidos fugiram e nin-guém ficou ferido. Barra do Garças é um pólo econômico, embora a possibilidade de uma ação dessa natureza seria difícil em função das barreiras aqui existentes e do aparato policial. Mas é bom que se fique atento à ladroagem.

opinião

Vivemos em um regime democrático e iguali-

tário em nosso país? Como falar de democracia e igual-dade sem falar de “gênero e políticas públicas”? Pare-ce até que estou em con-tradição, peço igualdade e defendo políticas públicas diferenciadas para as mu-lheres. Mas, a necessidade de alterar as relações de de-sigualdade entre homens e mulheres vai além, muito além, da questão cultural. Não significa simplesmente atender as mulheres.

Com certeza, expressa enfrentar e alterar as re-lações de desigualdade e violência entre homens e mulheres. Significa com-preender que gênero refe-re-se aos aspectos da vida social vivenciados por ho-mens e mulheres de acordo com os papeis sociais que lhe são atribuídos.

É triste e chocante quando assistimos a senho-ra Maria da Penha afirmar no programa “Mais Você”, da Rede Globo que a cida-de mais violenta, que mais desrespeito e mata suas mu-lheres é Cuiabá. Informa-ção essa que já vem sendo denunciada pelos nossos jornais diários. Aliás, Maria da Penha ao apontar nossa realidade, deve à desem-

TETÉ BEZERRA é deputada estadual pelo PMDB e secretária de Estado de

Desenvolvimento do Turismo

Gênero e políticas públicasbargadora Shelma Lombardi a devida correção.

Da maneira como foi dito pas-sou-se a impressão que a causa da vio-lência extrema em Cuiabá é pelo fato de quando a Lei nº 11.340 foi aprovada, O Tribunal de Justi-ça de Mato Grosso era presidi-do por uma mulher.

A verdade tem que ser dita, a desembargadora Shel-ma foi precursora e grande defensora da Lei Maria da Penha. Sob determinação da presidente do Tribunal, nosso Estado foi o primeiro do País a implantar varas especializa-das de violência intrafamiliar e doméstica para analisar e julgar os casos de violência ocorridos contra as mulheres mato-grossenses.

Maior compromisso que este não há registro. Nos-sa magistrada que assumiu a luta das mulheres, aliás, a luta pela justiça e pela igual-dade não só em nosso País como também em diversos países que conhecem e res-peitam seu trabalho sabe que nossa realidade é outra. A dra. Shelma sabe que lutar pelo enfoque de gênero nas políticas públicas passa pela construção de identidades masculinas e femininas, tra-zendo para o âmbito público

problemas como a violência domés-tica.

E o que nos mostra nossa re-alidade? Não bas-ta a força da lei. É preciso muito mais. É necessário oportunizarmos a toda mulher o acesso a educação

inclusiva, ao serviço de saú-de de qualidade, a participa-ção econômica assim como a oportunidade econômica, acesso a terra, moradia, a presença em cargos decisó-rios e inclusive com man-datos eletivos. É imprescin-dível essa participação para coibirmos a desigualdade e as práticas violentas contra as mulheres.

Já ao agressor, temos que oferecer apoio psicológico e social, pois sabemos que a maioria das mulheres vítima de agressão, gostaria de con-tinuar convivendo com aque-le que em dado momento foi seu algoz e na maioria dos ca-sos pai de seus filhos.

Foi a partir da Conferência de Beijing em 1995 que os or-ganismos internacionais pas-saram a cobrar dos governos a incorporação da perspec-tiva de gênero nas políticas públicas. Desse movimento surgiu em nosso País o com-promisso claro e evidente da necessidade de assumirmos

essa luta. A realização da I e II Conferência Nacional de Políticas para as Mulhe-res, que elaboraram o I e II Plano Nacional de Políticas de Mulheres, compromisso governamental com a cida-dania.

Em Mato Grosso, de-monstrando compromisso com a luta das mulheres, o governador Silval Barbosa, assinou o pacto nacional contra a violência domés-tica e implantou a Superin-tendência de Política para as Mulheres.

Apesar de tudo isso, pre-cisamos avançar ainda mais nessa discussão. Os núme-ros são evidentes. Precisa-mos ampliar, com máxima urgência, o diálogo com a sociedade civil, organismos de mulheres, com a segu-rança pública e a justiça. Isso é lutar por uma socie-dade mais justa e igualitária.

E compreender que gênero é um conjunto de características sociais, polí-ticas, psicológicas, jurídicas e econômicas atribuídas as pessoas, de forma dife-renciada de acordo com o sexo. Lutar por gênero e políticas públicas é lutar pela ampliação da cidada-nia das mulheres. Nisso, a Maria da Penha, dr.ª Shel-ma e eu acreditamos e sem dúvida continuará a norte-ar nossa luta, como de inú-meras outras mulheres.

Diretor GeralRonan de Sá - (66) 9213-4370RedaçãoWanderley WasconcelosDiagramação e ArteReginaldo BarachoFotosMayke Toscano

Departamento ComercialJerusa Helena - (66) 9227-2740 Admilia Rezende - (66) 9224-4238Impressão e Acabamento: Gráfica Millenium: (65) 3401-2175

Circulação: Barra do Garças, Vale do Araguaia e Cuiabá

A Semana no Araguaia é uma publicação de Edição Publicidade. Rua Maria da Glória Lopes, 1.872 - Bairro São João - Barra do Garças - Mato Grosso - CEP: 78.600-000 - Fone: (66) 3407-2976 - CNPJ. 10.828.250/0001-78 - Email: [email protected] - WWW.SEMANA7.CoM

Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião deste Jornal. Os originais recebidos, tenham ou não sido publicados, não serão devolvidos.

* Teté Bezerra

Esta cidade que é dos barra-garcenses merece coisa

melhor. O empenho de cada um é suficiente para sua

construção. No final e fevereiro, por exemplo, Barra do Garças foi ‘Ouro’ no Sul-americano de Cross Country em Assunção, no

Paraguai, com apoio da Unimed Araguaia.

Page 3: A Semana 67

3SEMANA7.COM

WWW.Ano III - nº 67Barra do Garças - MT4 a 10 de março de 2011

Iluminação será concluída em abril, diz DaltinhoPONTES

DA ASSESSORIA

Sem

ana7

.com

O governador Silval Bar-bosa visitou nesta quinta-feira (10.03) as dependências do Hospital de Câncer de Mato Grosso. Na visita, o governa-dor, acompanhado do secretá-rio-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, do secretário de Saú-de, Pedro Henry, e do secretário adjunto de Obras Públicas da Se-cretaria de Cida-des, Jean Martins Nunes, assinou um convênio de R$ 1.620.500,00 com o hospital para as obras de implantação fí-sica do Centro de Prevenção de Câncer de Mama.

Com um espaço de 1000 m², a nova ala do Hospital de Câncer deverá atender aos pacientes desde a primeira consulta, exames preventi-vos, até o diagnóstico e o tra-tamento e acompanhamento dos casos. O investimento do Estado com recursos prove-nientes do Fundo Estrutural e Social de Mato Grosso (Fun-desmat) serão direcionados para a conclusão das obras

SAÚDE

recursos do estado possibilitam melhoria no atendimento ao câncer de mama em mT

dessa nova ala que, segundo o presidente da instituição, João Castilho Moreno, deve se dar até o fim do ano. O acompanhamento das obras será feito pela Secretaria de Cidades (Secid). Os equipa-mentos serão doados pelo Hospital de Câncer de Barre-tos (SP), referência nacional

no tratamento da doença.

João Casti-lho destaca a importância de dar atenção ao câncer de mama. “Apenas para este ano a pre-visão é de que serão diagnosti-cados até cinco mil novos casos de câncer no Es-tado. Destes, 500 podem ser de

câncer de mama. É cerca de 22% a média de câncer entre mulheres”, destacou.

Segundo o presidente, a instituição filantrópica, co-ordenada pela Associação Mato-grossense de Combate ao Câncer, atende hoje uma demanda de 3.500 pessoas ao mês em atendimentos am-bulatoriais e internação e é referência em Mato Grosso no que se refere a preven-

ção, atendimento cirúrgico e tratamento de câncer. “Em 2010 realizamos quase 47 mil atendimentos”, afirmou. Des-ta demanda, 90% é de atendi-mento aos usuários do Siste-

ma Único de Saúde (SUS).Para João Castilho, a assi-

natura do convênio represen-ta a preocupação do Governo do Estado em trabalhar para a melhoria da saúde em Mato

Grosso. “A saúde é o princi-pal pilar de sustentação da nossa sociedade, e tenho per-cebido a importância que a gestão dá para essa questão. Este momento é um marco

não apenas para o Hospital de Câncer, mas também para o Estado, que poderá contar com um atendimento médico ainda melhor para a luta con-tra o câncer”.

Orçada em R$ 600 mil, a obra de iluminação das pontes sobre os rios Garças e Araguaia, apesar da expec-tativa geral na véspera das eleições do ano passado ter-minou sendo concluída sua primeira fase depois do tur-no eleitoral e aguarda para sua segunda etapa a libera-ção e recursos da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) para que a empresa responsável pela construção, Aroeira, conclua os ajustes finais previstos para o final de abril.

A reportagem do SEMA-NA7.COM entrevistou, por telefone, o subsecretário da Secretaria de Cidades de Mato Grosso, Jean Nunes que disse que a obra foi in-terrompida pela construto-

DA REDAçãO da obra Daltinho disse que o governo fecha seu orçamen-to em 31 de dezembro e só reabre a partir do novo ano fiscal que difere do calendá-rio oficial, mas garantiu ser esta obra prioritária no Vale do Araguaia. Daltinho disse ainda que a construtora res-ponsável poderia antecipar a obra, uma vez que o paga-mento está empenhado, mas por questões financeiras não lhe foi possível conclui-la.

O ex-deputado disse ain-da que as críticas que se tem feito sobre a obra, muitas são improcedentes e citou, in-clusive, que fez ele mesmo o pedido de inclusão da pintu-ra de toda ferragem, uma vez que o projeto arquitetônico, segundo disse, não contem-plava a obra com o revesti-mento de pintura metálica.

ra Aroeira a pedido do ex--deputado Adalto de Freitas – Daltinho, que exigiu da Sinfra que fossem colocados dois postes em cada cabe-ceira das duas pontes e que aquela Secretaria só esperava a ordem do Governo para o reinício das obras.

Na entrevista que conce-deu na tarde de terça-feira (8) ao SEMANA Daltinho disse que o projeto “ficou errado sem a inclusão dos oito postes de cabeceira”. Sobre o término das obras Daltinho ressaltou que além dos postes o serviço de iluminação na parte inferior das pontes está em andamento, cujo modelo, segundo disse, foi indicado por ele, de sustentar as lâmpadas nas vigas próximas ao lastro das pontes.

Exemplificando a demo-ra em relação à conclusão

Política

O presidente da Associa-ção Mato-grossense dos Mu-nicípios (AMM) e prefeito de Acorizal, Meraldo Figueiredo (PR), quer que o governador Silval Barbosa (PMDB) se reúna periodicamente com os prefeitos na sede da enti-dade. Entre os objetivos dos encontros está a discussão a respeito da partilha do ICMS. “Existem municípios que re-cebem R$ 1 milhão e outros R$ 100 mil. Temos verdadei-ros rincões de pobreza e de riqueza no Estado”, destacou Meraldo.

O atendimento, de acordo com o presidente, seria feito em blocos organizados pelos Consórcios Intermunicipais de Desenvolvimento Econô-mico e Sócioambiental de cada região. Além da distribuição tributária, ele quer propor a criação de uma central de pro-jetos na AMM que funcione em parceria com o Governo. “Vamos fazer com que os pro-jetos sejam bem elaborados, para que os gestores consigam

AMM

Temos rincões de pobreza e de riqueza em mT

Mar

cos

Neg

rini/S

ecom

-MT

DO RD NEWS

obter os recursos necessários aos municípios”, afirmou.

As duas medidas serão as principais bandeiras de sua gestão à frente da entidade.

Para isso, Meraldo tem busca-do apoio não apenas do gover-nador, mas também dos depu-tados estaduais. “Acreditamos muito nesta parceria com o

Governo e a Assembleia para resolver estas questões e dimi-nuir as desigualdades sociais entre os municípios de Mato Grosso”, disse.

NOVA XAVANTINA

Convênio com MT é cancelado e prefeito cogita fechar hospital

O prefeito de Nova Xa-vantina, Gercino Caetano Rosa (PTB), tenta reaver o repasse de R$ 75 mil, que foi cancelado, para o Hos-pital Municipal. “Nosso convênio foi firmado em 2004 e recentemente foi cancelado. O município é carente e depende disso para continuar o atendi-mento à população”, apelou o prefeito, ao acrescentar

DO RD NEWS

que acredita no bom senso do secretário estadual de Saúde, Pedro Henry.

Para tentar sanar a ques-tão, o petebista recorreu ao presidente da AL José Riva nesta quinta (10), já que em janeiro ele teria se reunido com Henry para solicitar um repasse de R$ 150 mil. Como não obteve resposta, vem “cercando” a AL para garantir o repasse.

Construído em 2003, o hospital de 1,3 mil metros quadrados recebeu a ajuda do Estado na aquisição de equipamentos. Entretanto, no momento depende de convênios para manter o funcionamento. De acordo com o prefeito, sem esse re-passe o hospital já acumula uma dívida de aproxima-damente R$ 300 mil. Por meio de sua assessoria, Riva garante que nos próximos dias se reunirá com Henry para analisar o pedido do prefeito Gercino Caetano.

A saúde é o principal pilar de sustentação da nossa sociedade, e tenho percebido a importância que a gestão dá para essa questão. Este momento é um marco não apenas para o Hospital de Câncer, mas também para o Estado

Arqu

ivo

Arqu

ivo

Governador Silval Barbosa, secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, apoio ao atendimento ao câncer de mama no Estado

Deputado Daltinho discute aspecto da iluminação das pontes com o arquiteto Dionísio Carlos

O novo presidente da Associação dos Mato-grossense dos Municípios, Meraldo Figueiredo: trabalho

Prefeito de Nova Xavantina,Gercino Caetando Rosa (PTB)

Page 4: A Semana 67

Ano III - nº 67Barra do Garças - MT

4 a 10 de março de 20114 SEMANA7.COM

WWW.

Política

O Governo do Estado estuda a possibilidade de se construir um hospital regio-nal em Confresa, cidade dis-tante a 1.023 quilômetros da Capital, na do região norte--araguaia. O pedido feito pelo presidente da Assem-bleia Legislativa, deputado José Riva (PP), atende às rei-vindicações dos vereadores Francisco de Assis Ferreira, José Ferreira de Oliveira e Francisco José da Silva.

Os vereadores lembram que Confresa é uma cidade--pólo, mas conta com apenas 43 leitos para atender a popu-

SAÚDE

Riva defende construção de hospital regional em ConfresaIndicação foi encaminhada ao Governo do Estado na semana passada

lação de sete municípios, que chegam a aproximadamen-te 85 mil habitantes. Além disso, quando necessário, dá suporte à Regional de São Félix do Araguaia, que com-preende mais cinco cidades. Ou seja, o Hospital Munici-pal de Confresa abrange uma cobertura populacional de aproximadamente 115 mil habitantes.

“Com a criação e implan-tação de um hospital regio-nal em Confresa, as ações de saúde pública serão mais qualificadas e a população será mais bem atendida. Pois, muitas vezes, o pacien-te tem que percorrer mais de

mil quilômetros até a Capi-tal do Estado para conseguir atendimento”, diz trecho do ofício encaminhado à presi-dência da Casa de Leis.

Riva apresentou a indi-cação na sessão ordinária da semana passada. O pedido foi encaminhado à Secretaria Estadual de Saúde (SES) para análise. Justifica que, diante da necessidade de promover saúde pública com qualida-de, segurança e eficiência aos moradores de Confresa e dos municípios circunvizinhos, conta com a aprovação e aco-lhimento do pedido pelo se-cretário de Estado de Saúde, Pedro Henry.

O deputado estadual Baiano Filho (PMDB) rei-vindicou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) que o trecho entre São Felix do Araguaia e o Posto da Mata sejam contemplados no pla-

INFRAESTRUTURA

Baiano Filho reivindica pavimentação da Br-242 entre são Félix e alto Boa Vista

no de pavimentação da BR 158/242, no norte araguaia. A reivindicação se justifica pelo fato das obras de pavi-mentação da BR-158 já se encontrarem no Distrito de Alô Brasil, município de Ca-nabrava do Norte.

Com a federalização da MT-242, no trecho Sorriso/

Querência, o asfalto deverá contornar a Reserva Indí-gena do Xingu chegando até a BR-158, onde se so-brepõem. Nesse formato, o município de São Félix do Araguaia ficaria isolado no final da BR-242, a uma dis-tância de 90 km do asfalto mais próximo em Alto Boa

Vista (Posto da Mata).A proposta foi defendia

em Plenário, quando Baiano salientou os avanços conquis-tados por Mato Grosso na área de infraestrutura de transpor-te, principalmente nas me-lhorias executadas pelo DNIT com a posse do mato-grossen-se Luiz Antônio Pagot.

Como exemplos, foram ci-tados a duplicação da BR-163 - no trecho da Serra de São Vi-cente -; as obras de restauração das BR-070 Cuiabá/Cáceres; BR-163 Cuiabá/Rondonópo-lis; federalização da MT-242, conhecida como Rodovia Les-te/Oeste e a pavimentação da BR-158, no norte-araguaia.

“Hoje, o Araguaia come-mora a construção da BR-158, há muitos anos falada e defen-dida inclusive pelo deputado Adalto de Freitas - Daltinho. A rodovia permitirá avanços, crescimento e a valorização das propriedades, mas o DNIT não pode deixar de priorizar o trecho entre São Felix e o Posto da Mata, que represen-tará incremento para a região. Apelamos ao Pagot que até a finalização do mandato de Dilma, em Mato Grosso, pos-sa receber mais este presente”, destacou Baiano.

DA ASSESSORIA

DA ASSESSORIA/NAIARA MARTINS

Mato Grosso está entre os estados brasileiros que possuem mais de um apa-relho celular por habitante. Isto, segundo os dados da Agência Nacional de Tele-fonia (Anatel), divulgados no final de 2010. Contudo, o estado que tem mais de três milhões de habitantes possui localidades aonde o sinal da telefonia móvel ain-da não chegou.

Este é o caso das comu-nidades rurais Carazinho, em Primavera do Leste e Paredão Grande, no muni-cípio de General Carneiro. O deputado estadual, Zeca Viana (PDT), se reuniu com o gerente regional da com-panhia que trabalha com telefonia em Mato Grosso, a Vivo, Márcio Rattes, para propor parceria e instalar torres de sinal para telefo-nia móvel em duas comuni-

Zeca Viana quer sinal de telefonia móvel em distrito

PAREDÃO GRANDE

dades; Carazinho e Paredão Grande.

Em todo o distrito de Paredão Grande residem aproximadamente quatro mil pessoas, incluso a popu-lação local e a da zona rural. Paredão Grande ou Paredão do Leste como queira cha-mar, é uma região que vem se destacando na produção de grãos em grande escala e tem transformando o muni-cípio entre uma das maiores economias do Vale do Ara-guaia, cuja receita vem ul-trapassando 1 milhão de re-ais/mês. Grandes grupos de produtores ligados ao agro-negócio estão estabelecidos na região, a exemplo do Viana e Itaquerê. A região fica na rota da rodovia BR-070, à 110 Km de Primavera do Leste e 150 Km de Barra do Garças. O fluxo diário de veículos na BR está entre os maiores do Estado, princi-palmente em época da safra.

Foi preso no sábado (5) pela Polícia Militar, o ex-pre-feito de Campinápolis, (2000-2004) Joaquim Matias Vala-dão, (Joaquim Bananeiro), por volta das 10 h, no momento em que chegava em sua resi-dência cumprindo um man-dado de prisão expedido pelo desembargador Geraldo Fer-reira, presidente da 2ª Câma-ra Criminal de Brasília, cujo processo indica o ex-prefeito de ter desviado R$ 12 mil do Fundo de Desenvolvimento da Educação (Fundef).

Clélilia Valadão nega as acusações e diz que seu pai não desviou recursos do Fun-def em 2002. A filha do ex--prefeito entende que a pri-são de seu pai foi motivada por excessos porque “meu pai não estava atrapalhando as investigações”, disse ela.

Bananeiro responde a sete inquéritos policiais e 42 ações cíveis e criminais ligadas ao desvio de dinheiro público. Sua filha diz que metade des-

Blairo Maggi, (PR) o se-nador mato-grossense de primeiro mandato veio a público dizer que está de-cepcionado com o ritmo len-to dos trabalhos no Senado. Maggi integra uma bancada de ex-governadores que se diz estarrecida com os deba-tes no plenário, com pouco resultado, conforme disse á Folha de S. Paulo.

“Estou aborrecido com a lentidão daqui. Os discursos no plenário são para mandar recado ao eleitor, não tem discussão de país. Há um in-cômodo com o comodismo”, disse Maggi, em entrevista ao jornal paulista.

Blairo Maggi afirmou, ainda, que esta será sua úl-tima experiência na política. Ele quer voltar ao mundo empresarial após o manda-to, que termina daqui a oito anos. O jornal informa que

CONGRESSO

Blairo se diz irritado com a lentidãoDA REDAçãO COM MIDIA NEWS

JATO POR JEGUE“Quem vem do Executivo

sente o freio. É como trocar um jato por um jegue”, diz Wellington Dias (PT), ex--governador do Piauí, para quem a Casa pode ser “o melhor lugar do mundo para quem não quer fazer nada”.

Segundo o jornal, com críticas em comum, a banca-da de oito ex-governadores que acabaram de trocar o Executivo pelo Legislativo decidiu propor ao presiden-te do Senado, José Sarney (PMDB-AP), medidas para acelerar as votações.

Uma das propostas é que o Senado tenha uma junta de conciliação para inter-mediar liberação de verbas a obras paralisadas por falta de recursos federais.

Também propõem uma subcomissão para discutir o tratamento a dependentes químicos, um problema que atinge vários Estados.

Maggi é dono de uma for-tuna de R$ 143 milhões, por meio do Grupo Amaggi, con-glomerado de empresas con-trolado por sua família.

Na reportagem à Folha de S. Paulo, dia 8, Maggi ob-serva que, acostumada com

a agilidade do Executivo, a bancada de ex-governadores que acaba de assumir man-dato de senador se queixa de não ter o que fazer na Casa e tenta emplacar mudanças no regimento que tornem o tra-balho no Senado mais ágil.

DA ASSESSORIA/SORAIA FERREIRA

JUSTIÇA

ex-prefeito de CampinápolisBananeiro foi preso no sábado

ses processos já foi arquivada. Quando prefeito Bananeiro teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas (TCE). Ele possui ainda contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Ao receber a voz de pri-são, Bananeiro não reagiu e até satirizou a ação dos poli-ciais dizendo: “Então vamos se embora para Cadeia” crian-do uma paráfrase do hit serta-nejo ‘vamos embora para um bar, beber’.

Bananeiro foi encaminha-do para o presídio ‘Major Zu-zir’ na interior de Água Boa onde se encontra incomuni-cável. A esposa, Madalena e familiares acompanharam o carro que levava o ex-prefeito.

Bananeiro foi prefeito de Campinápolis, de 2000 e 2004. Ele foi acusado de es-banjar dinheiro público du-rante sua administração e chegou até mesmo a ser afas-tado do cargo em função des-sas denúncias, mas voltou por força de liminar. [Com dados do Olhar Direto]

DA REDAçãO COM MIDIA NEWS

Mau

rício

Bar

bant

/AL-

MT

Jupi

rany

Dev

illar

t/AL

Seco

m-M

T

Assessoria

Presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva (PP), em defesa da saúde pública em Confresa

Deputado Zeca Viana: telefonia móvel para todo o Mato Grosso

Deputado estadual Baiano Filho e sua preocupação com boas estradas na região do Norte Araguaia

Senador Blairo Maggi cobra mais agilidade nas ação do Congresso

Page 5: A Semana 67

5SEMANA7.COM

WWW.Ano III - nº 67Barra do Garças - MT4 a 10 de março de 2011

Teleférico em fase de estudo técnicoCidade

TURISMO

Buracos fazem Barra parecer queijo suíçoCALAMIDADE

Técnicos da Secretaria de Turismo, Secretaria de Meio Ambiente e da recém criada Secretaria das Cidades, estiveram em Barra do Garças a pedido da secretária de Turismo, Teté Bezerra para fazer um levantamento de viabilidade técnica para implantação do esperado teleférico na Serra Azul

A secretária de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur), Teté Bezerra, solicitou semana passada que técnicos das secretarias de Turismo, de Meio Ambiente e da recém--criada Secretaria das Cidades visitassem Barra do Garças para fazer um levantamento técnico de viabilidade para instalação de um teleférico ligando a cida-de ao Parque da Serra Azul.

O engenheiro técnico da Secretaria das Cidades, Mano-el Ortiz, disse numa entrevista por telefone ao SEMANA7.COM que o local oferece todas as condições para implantação de um teleférico, “que vai desde o acesso, segurança e tranquili-dade para oi usuário”.

Ortiz disse ainda que o local tem potencial bem maior que Chapada dos Guimarães e que é possível a instalação do tele-férico e que pode custar bem menos aos cofres públicos pelas condições que o local oferece. O engenheiro advertiu, no en-tanto, que está sendo feito um levantamento pela Sema sob responsabilidade do biólogo Fe-lipe Dias, para analisar questões de solo e impacto ambiental. O técnico de infraes-trutura da Secretaria de Turismo, José Vi-lela, também esteve no local e deve emi-tir parecer através de um relatório final a ser entregue à secre-tária Tetê Bezerra.

Em fevereiro a secretária Tetê Be-zerra reuniu cerca de 40 jornalistas em Cuiabá para apre-sentar um balanço de suas ações à fren-te da pasta. De acor-do com Teté Bezerra o turismo terá im-portante papel como um dos indutores do desenvolvimento, no que diz respeito

à geração de emprego e renda. “Mato Grosso hoje tem um po-tencial turístico imensurável, mas sua exploração deve ser acompanhada com a vertente ‘sustentabilidade’. Para atingir nossas metas contamos com a parceria do trade turístico e com a mídia”, declarou.

Teté acrescentou ainda que o governador Silval Barbosa anunciou investimentos em in-fraestrutura com a abertura de novas estradas, apoio aos mu-nicípios, sinalização turística e qualificação de mão-de-obra. “Vamos investir recursos da or-dem de R$ 250 milhões do Pro-deTur em municípios contidos em raio de 200 km de Cuiabá e que possuam potencial turís-tico. Nosso desafio é preparar esses municípios para receber o turista nacional e internacional. Para isso é preciso fazer obras de infraestrutura, a começar pe-las estradas”.

Por exigência do Governo Federal o recurso do ProdeTur, destinado a Mato Grosso, no valor R$ 250 milhões, terá que ser investido em cidades num raio de 200km de Cuiabá. Mas, segundo a assessoria da Sedtur, os compromissos assumidos pelo governador Silval Barbosa,

como o teleférico de Barra do Garças, que está orçado na casa dos R$ 6 milhões terá recurso do Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES).

“O teleférico é um projeto que irá revolucionar o turismo na região”, afirmou o idealiza-dor do projeto, deputado Adalto de Freitas - Daltinho (PMDB). “Esse projeto é viável para o crescimento do turismo e, atrai dividendos para o Araguaia”. Em 2009, os ex-secretários de Turismo, Yuri Bastos e Vanice

Marques, além do secretário Executivo do Ministério do Tu-rismo, Frederico Silva Costa, estiveram em Barra do Garças a convite do deputado Daltinho para conhecer o potencial turís-tico da região.

A ideia seria a de implantar o teleférico saindo do Porto do Baé até o alto da Serra Azul. O trajeto da linha do teleférico não pode passar sobre residências, o que poderá sofrer alterações no proje-to. [Veja simulação ao lado].

Na edição 66 de A SEMA-NA noticiamos que o Araguaia

estaria “excluído” dos planos de governo no que diz respeito ao turismo na região. A assessoria da Secretaria de Turismo infor-mou, no entanto, que a Secreta-ria desenvolve estudos em todas as regiões turísticas de Mato Grosso, e que Barra do Garças e o Araguaia estão inseridos nesse contexto.

Ao anunciar que o recur-so do ProdeTur seria investido somente na baixada cuiabana, a notícia gerou certo desconten-tamento entre vários setores da sociedade do Vale do Araguaia.

Agora, diante das afirmações daquela Secretaria, através de sua assessoria, se faz justiça e o Araguaia está contido no con-texto turístico do Estado.

Conforme afirmou o secre-tário de Comunicação Social de Silval Barbosa, Osmar Carva-lho, que esteve presente na reu-nião na Sedtur, “Estamos traba-lhando para divulgar o Estado nacionalmente e internacional-mente. Sabemos que a Copa de 2014 será a nossa oportunidade para divulgar as nossas belezas naturais”.

RONAN DE Sá / COM ASSESSORIA

A situação é tão critica que não só na área central mas em todos os bairros da cidade são comuns em toda parte da cidade

Essa história de “pequena abertura, geralmente circular, cavidade”, é coisa de dicioná-rio para designar buracos. Esse substantivo tornou-se comum em Barra do Garças. As re-clamações dos moradores são quase que generalizadas. A Se-cretaria de Obras do município deixa transparecer que espera o passar das chuvas para recupe-rar o que resta da cidade.

Numa edição do SEMA-NA nossa equipe de repor-tagem teve o capricho de contar cerca de 80 buracos no percurso que demanda da ponte do Voadeira ao Parque das Águas Quentes”. Hoje em dia seria quase impossível contá-los para o desgosto de quem trafega aquele itinerá-rio, seja de caminhão, carroça de burro, bicicleta, de Civic, motocicleta.

Esta calamidade das vias públicas se estende por qua-se toda cidade. Na tradicional 1º de Maio, no bairro Cidade

DA REDAçãO Velha, esquina com o prédio dos Correios, há um poço, cuja presença deve envergo-nhar aos moradores próximo àquele local. Já na avenida Antônio Joaquim a situação é ainda pior, quem passa por ali não esconde a indiginação, de ter que colocar em risco seu veículo, numa oficina para reparos, proveniente dos di-versos buracos e crateras.

Em frente ao hospital da Funasa (antigo Hospital Dom Bosco) a situação é desastro-sa. Motoristas avisados des-viam de rota para não ter que enfrentar aquele trecho. Há cerca de 3 km dali, no Jardim Pitaluga, há uma cratera que resiste desde o governo co-munista de Zózimo Chapar-ral. Ou seja, ela desafia o pas-sar de suas administrações.

No bairro vizinho Jardim Araguaia, falar em buraco de ruas é voltar ao lugar comum. Suas ruas, todas elas estão em péssimo estado. Dia destes, moradores de uma dessas ruas ensaiaram um abaixo assina-

do para recorrer à Emasa para que a empresa tampasse uma vala de quase meio metro que ela mesma fizera para esten-der a rede de esgoto a um morador.

Nas imediações do complexo turístico do Porto do Baé, cujo lo-cal já foi objeto de re-portagem do SEMANA continua insuportável o tráfego e também aos olhos dos cidadãos que pagam impostos e não merecem tamanha indiferença do poder público.

Os bairros que for-mam a grande perife-ria de Barra do Garças se transformam nesta época do ano. Por falta de galerias as águas da chuva to-mam conta das ruas, como é o caso do bairro São João, Nova Barra, Novo Horizonte, Pal-mares, entre tantos à mercê da boa vontade da Secretaria de Obras que pouco faz e não se manifesta a que veio.

Semana7.com

Secretária de Turismo, Teté Bezerra e o mapa de simulação da linha do teleférico que deverá ligar Barra ao topo do Parque da Serra Azul

Aspecto de uma rua em Barra do Garças. Situação quase generalizada em todos os quadrantes da cidade

Page 6: A Semana 67

Ano III - nº 67Barra do Garças - MT

4 a 10 de março de 20116 SEMANA7.COM

WWW.

RIO ARAGUAIA

O prefeito de General Carneiro, Juracy Rezende da Cunha, convocou na noite do dia (24) uma audiência pú-blica no Centro Comunitário para discutir com a sociedade a privatização do sistema de abastecimento de água na ci-dade que, do ponto de vista fi-nanceiro “representa um caos para o município”, segundo disse Rezende à reportagem do SEMANA7.COM.

Com população em torno de 3.500 habitantes, o sistema de abastecimento de água de General Carneiro nada custou aos cofres públicos da cidade, mas uma doação feita pela fa-lecida Sanemat ao município. Com esse precedente, muitos de seus moradores, segundo os exaltados ânimos que marcou a audiência pública, se sentem no direito de não pagarem pelo fornecimento de água.

Nas contas da prefeitura, de cada sete moradores, ape-nas um paga a taxa mínima es-tabelecida em R$ 10. Ao todo, segundo o responsável pela ETA (Estação de Tratamen-to) local, Francisco de Lima

CidadeGENERAL CARNEIRO

Prefeitura tenta privatizar abastecimento d’águaDA REDAçãO Morais, existem 1.150 liga-

ções, que daria pelo menos R$ 11,500, mas que resulta numa arrecadação pífia em torno de R$ 3 mil contra os R$ 31 mil gastos em despesas de trata-mento d’água mensais.

Segundo Juracy Rezende a prefeitura não suporta mais esse déficit e já determinou a instalação de hidrômetros em todos os domicílios da cidade e prometeu corte no final de cada mês aos inadimplentes.

Nesta primeira audiência pública ficou claro o repú-dio da sociedade local con-tra a privatização da água no município que por sua vez propõe a concessão inicial de oito anos, renováveis por igual período. Esta proposta seria transformada em projeto de lei do Executivo e enviada à Câmara de Vereadores para aprovação, mas pelo visto, a prefeitura terá que reinventar o sistema de abastecimento de água como uma empresa que seja de seu próprio povo.

Os comentários que toma-ram de assalto a cidade sobre a privatização, indicando nome de interessados em admi-nistrar o sistema de água foi

desmentido pelo prefeito ao SEMANA7.COM. “Eu lhe ga-ranto que ninguém me procu-rou para tratar comigo ou com meus assessores a este respei-to”, disse o prefeito.

O presidente da Câmara de Vereadores local, Joaquim Neto Borges de Lima, disse que a intenção da adminis-tração é privatizar a água no município, “mas isso depende da concessão do povo, embo-ra reconhecemos que haja fa-lhas , a falta de hidrômetros, inadimplência e ausência de tratamento adequado. Não estamos aqui querendo ven-der nossa água, mas se ela for privatizada a empresa que for administrá-la terá que fazer investimentos”, disse ele.

O morador Geraldo An-tonio de Lima disse à repor-tagem que “nós fomos pegos de surpresa, isso teria que ser avisado primeiro ao povo. Nós preferimos que a água fique com a prefeitura”, disse ele que garante que paga ‘religio-samente’ sua taxa mínima de R$ 10 todo mês.

O jornalista Antonio Bor-ges Neto (Netão), que é filho da cidade, disse que “é preciso

discutir esta privatização com o povo, saber quais são os in-teresses reais que rondam esta proposta e disse ser contra a privatização”.

Netão fez várias indaga-ções que arrancou aplausos do público ao ponto de cons-

tranger a mesa presidida pelo prefeito Juracy Rezende (Bu-chudo) a exemplo de “o por-quê pegar uma empresa que está falida?” ou ainda “nin-guém aqui quer entrar em barco furado”.

No final da audiência de

Primeiro foram os garimpos e depois o desmatamento posto em prática a partir dos anos 60 na região que bateram de frente com o ecossistema local, sacrificaram florestas, animais, outros que entraram para a lis-ta de extinção, rios que foram assoreados. Tudo isso em nome do desenvolvimento e que não significa um belo retrato que se deixa para a posteridade, mas o aniquilamento ambiental qua-se irreversível.

Este ano, as chuvas de mar-ço não conseguiram fazer com que o Araguaia ultrapassasse o limite de alerta máximo de 5 metros na escala utilizada pelos Bombeiros, próximo ao complexo turístico do Porto do Baé, a cerca de 50 metros do rio cujas águas já bordejaram, em cheias passadas pelo pátio e tér-reo daquela corporação.

Mesmo com o processo contínuo de assoreamento o Araguaia deixa muitos ribeiri-nhos de ‘orelha em pé’ que no grosso do período das chuvas vivem a expectativa de serem surpreendidos pelas enchentes entre janeiro ao final de março. Há enchentes históricas de que muitos se lembram como a de 1999 e de 2003. Nesta última o rio atingiu 11 metros.

De sua nascente tímida próximo à cidade goiana de Santa Rita, o Araguaia despeja suas águas no Tocantins que por sua vez desagua no Ama-zonas. Pensar que o Araguaia serviu como via de acesso para a colonização dessa região, dis-se um antigo morador de Barra do Garças, Pedro Miranda, “só pode ser pensado nesta época do ano, porque todos sabemos que nossos rios estão morren-do”, diz.

Mesmo com este seu fim anunciado por muitos que se colocam em defesa de nos-

enchente não intimida ribeirinhos

sos rios, é preciso considerar que as enchentes a este nível de alerta (5) ocasionava to-dos os anos no início da Rua Cristino Cortês e travessas que ligam a região portuária a Avenida Marechal Rondon. Ela só deixou em parte de ocorrer depois do aterramen-to e construção do complexo turístico do Porto do Baé.

Com o aterramento as águas que hoje atingem o topo da es-cadaria singravam pelas ruas do bairro Cidade Velha. Para os Bombeiros e a Defesa Civil essa cena poderá se repetir, “pois tudo depende do volume d’água”, disse Vilson Parreira Silva, de 45 anos, pintor de pa-redes, pescador contumaz. Ele disse que a maior enchente que já conheceu em 1980.

Naquela enchente citada por Vilson, moradores de Pon-tal do Araguaia foram retirados às pressas, assim como ribeiri-nhos de Aragarças (GO), a co-munidade da Olaria das Águas Quentes e do bairro Zeca Ri-beiro. Fosse relevo plano como o de Cáceres (banhada pelo rio Paraguai) Barra do Garças

sofreria muito com as cheias, mas o relevo daqui é inclina-do”, diz o 1º sargento Marcel Bueno Santana, do Corpo de Bombeiros, entrevistado pelo SEMANA 7.COM

O casal de professores que reside numa travessa que de-manda ao Porto do Baé, José Ferreira Dias e Jacira Dias Fer-reira, fez questão de mostrar a “altura do barrado d’água que alcançou mais de 70 centíme-tros aqui na porta de casa, em 2004. Este ano está tudo calmo, aqui há facilidades. Quando morávamos em São Félix a gente muitas vezes saía corren-do com a mudança para não se perder tudo”, disse o professor.

O restaurante flutuante “Tucunaré na Telha”, antigo ‘Botus’, oscila há 11 anos de acordo com a força das águas que passa por seu costado, em-bora nenhuma enchente tenha colocado em risco sua perma-nência no porto, içado por cabos de aço. “Em 2006 eu vi gente andando de Jet Ski entre esses quiosques”, diz o garçom Paulo Eduardo, que junto com seu pai, Adário Martins, que

hoje reside no Tocantins, er-gueu sua estrutura.

Enquanto isso, o nível do Araguaia continua instável. Há três anos uma enchente cobriu a Associação dos Barqueiros de Aruanã. Neste início de mês, de acordo com o Corpo de Bombeiros a cota de alerta máximo passou de 7 metros. Caso as chuvas não cessem a situação poderá se agravar na região do baixo Araguaia onde o rio invade os baixios trans-formando em grandes alagados de léguas de extensão.

Na região de São Félix do Araguaia e de Luciara, onde há formação pantaneira, o rio já deixa pequenos produtores ilhados, mesmo aqueles que moram a dezenas de quilôme-tros da margem do Araguaia.

A falta de equilíbrio eco-lógico gera contradições todos os anos. Em Barra do Garças, apenas para se formular um exemplo, nos meses de agosto e setembro, são muitos os ba-nhistas que fazem a travessia desse mesmo rio, (que ora ofe-rece risco aos ribeirinhos), a pé, com água à altura da canela.

DA REDAçãO

O Governo do Estado assinou dois convênios que destina investimentos para sinalização aeroportuária e pavimentação do pátio do estacionamento do aeropor-to de Barra do Garças, cujo terminal de passageiros, de responsabilidade da prefeitu-ra, encontra-se praticamente abandonado.

Para as obras de pavi-mentação asfáltica foram alocados recursos, de acordo

AEROPORTO

Pátio de Barra passa por reformasDA REDAçãO com a publicação no Diário

Oficial em 2 de março, da ordem de R$ 125.873,21. O prazo para execução da obra é de 15 dias, incluindo 200 metros na área interna para estacionamento de aerona-ves.

O segundo convênio, or-çado em R$123.669,00, será empregado na sinalização aeroportuária do aeropor-to de 1.600 metros de pista, com carta-convite vencida pela mesma empresa, Bráu-lio Alvarenga Naya ME.

Se depender do otimismo da secretária de Paisagismo e Urbanismo, Maria Ester Ti-ziani Fava (Téia Fava), Barra do Garças passará por trans-formações, cujos projetos es-tão sendo elaborados e com abrangência por vários setores da cidade.

Na entrevista ao SEMA-NA7.COM Téia Fava falou inicialmente sobre o projeto da avenida Antonio Joaquim, (Entre Supermercado Nilo e ponte do Voadeira) cujas late-rais do canteiro central serão construídas duas pistas de ca-minhada que devem substituir a pista de ciclismo construída na gestão do comunista Zózi-mo Chaparral.

Outros pontos que cons-tam no mapa de ações de Téia Fava um deles é a rotatória dos Garimpeiros, no centro comercial e Barra do Garças, enquanto o complexo turísti-co do Porto do Baé, segundo disse, já foi feito orçamento junto à Cemat para o projeto de iluminação, que tem sido uma cobrança pública à admi-nistração municipal.

Ao falar sobre iluminação

VISUAL

Paisagismo diz que pretende transformar a cidade

DA REDAçãO pública a secretária Téia Fava citou os 999 braços que des-de dezembro ornamentam o sistema de iluminação públi-ca da cidade nas cores azul e branco, compreendendo as-sim a primeira etapa de uma obra que tem como princípio “a estética, o embelezamento recomendado pelo prefeito Wanderlei Farias”, conforme disse à reportagem.

Sobre este projeto de ilu-minação, cuja prospecção será de pelo menos 30 mil braços ornamentais, a secretária disse que vai resultar em economia para o município, “refletir no bolso do contribuinte em cer-ca de 30%”.

Sem contar o lado ‘estéti-co’ dessa obra, conta-se tam-bém o item ‘durabilidade’. As lâmpadas de vapor de mercú-rio incandescente metálico se-rão substituídas pelas de sódio. “Nosso propósito será o de co-locar mais mil lâmpadas dessa qualidade até a chegada de 2012”, disse Téia que comanda à frente de sua Secretaria 22 pessoas só no setor de Paisa-gismo, enquanto o Urbanismo acaba se misturando com ou-tras pastas.

forma um tanto truculenta o prefeito encerrou dizendo que hoje (25) uma equipe de seu governo começa a levantar os consumidores inadimplentes da cidade e prometeu o “cor-te”, uma medida alheia aos costumes da sociedade local.

Not

ícia

dos

Mun

icíp

ios

Sem

ana7

.com

Prefeito Juracy Rezende (PT) entre a pendenga da privatização de água no município de General Carneiro

Encosta do Baé em Barra do Garças e as águas do Rio Araguaia que ameaçam tomar as escadarias do porto

Page 7: A Semana 67

7SEMANA7.COM

WWW.Ano III - nº 67Barra do Garças - MT4 a 10 de março de 2011

“Quando é para fisca-lizar, percorrer o municí-pio em busca de impostos há toda uma infraestrutura (viaturas, homens, avião, helicoptero, entre outros), que não existe para caçar bandidos que aparecem para tumultuar o cotidiano de nossa gente”, disse por telefone à reportagem do SEMANA7.COM, o prefei-to de Querência, Fernando Görgen na tarde de quinta--feira (10) quando um apa-rato policial tentava fechar um cerco a um bando que assaltou na manhã do dia (10) a agência do Banco do Brasil e saiu com seis re-féns, incluindo o gerente da agência, José Rubens, entre outros funcionários e dois clientes, que foram liberta-dos horas depois.

O prefeito Fernando Görgen não se encontrava na cidade no momento do assalto ao banco, mas na capital, Cuiabá, onde ao sa-ber do incidente procurou o secretário de Justiça e Se-gurança Pública, Diógenes Curado e o comandante da Polícia Militar do Estado, coronel Osmar Lino Farias,

Fernando Görgen cobra segurança para a região

DA REDAçãO

CidadeSEGURANÇA PÚBLICA

Bando assalta mais um banco

pedindo providências que ele traduz como reforço policial para Querência e região, que ele próprio não esconde, “tem muita violên-cia”.

Vigésima economia do Estado Querência possui uma população de 13 mil habitantes e, segundo Gör-gen, esteve isolada por falta de estradas, mas agora com a chegada do asfalto, no seu entender, “começam a surgir as preocupações que ocorrem nos grandes cen-tros urbanos, a exemplo desse assalto que felizmente não deixou vítimas”.

Apesar do índice de cri-minalidade ser alta em Que-rência, Görgen diz que sua comunidade é tranquila. “Esse assalto foi o primeiro ocorrido na cidade e vamos esperar que seja também o último”.

Ao ser indagado sobre a segurança no seu municí-pio o prefeito Görgen disse que tem insistido com as autoridades do setor para a construção e uma delega-cia e também e uma cadeia. “Nós temos cerca de nove policiais na cidade, é muito pouco para conter absurdos como o ocorrido na manhã do dia 10”.

Um bando de assaltantes, cuja rota cruza os caminhos de cidades onde a economia é do agronegócio, põe em es-tado de alerta máximo o po-der de autoridade no Vale do Araguaia. Na manhã de quin-ta-feira (9), um grupo de sete homens fortemente armados e disparando para o alto inva-diram a agência do Banco do Brasil em Querência. A ação foi rápida, fizeram seis reféns, incluindo o gerente do banco e, protegido por um escudo humano fugiu em dois carros. A agência, por precaução, não declina o valor em reais levado pelos criminosos.

Na tarde de sexta-feira (10) o comandante da Re-gional V de Barra do Garças, coronel Valdemir Benedito Barbosa recebeu em seu ga-binete a reportagem do SE-MANA7.COM quando falou sobre o assalto de Querência e a resposta da ação policial que agiu com inteligência no sentido de proteger as pessoas que foram postas como escu-do, de modo que saíssem sem ferimentos ou danos maiores.

De início o coronel Bar-bosa ao responder o repórter disse que em momento al-gum a polícia se sente dimi-nuída diante de ações como a que ocorreu em Querência, embora reclame da falta de infraestrutura adequada para que a Polícia Militar esteja mais presente em ações dessa natureza.

No entender do coronel Barbosa há uma espécie de monitoramento de certas quadrilhas sobre o que faz a polícia e citou a hipóteses (feita pelos bandidos) de que a tropa policial destacada em

DA REDAçãO

sa, de 26 anos, no momento em que por trás de uma bar-ricada, armado de Mosquefal (seis tiros por minuto) atirava contra os bandidos com fuzis de última geração. Um ano depois os marginais foram presos em Jataí (GO).

No ano seguinte, em 2009, assalto ao banco em Confre-sa, via sequestro do gerente do banco que abriu os cofres aos bandidos. Em janeiro de 2010, assalto ao banco em Canarana. A polícia diz que a quadrilha tinha ligações com Paranatinga. Seis ladrões, ne-nhum deles foi preso.

A FORÇA TÁTICAAo concluir a entrevista o

coronel Barbosa disse não ter uma “solução que seja cem por cento. Temos combatido o cri-me com os recursos que temos contra o inimigo que em caso de assalto a banco compare-cem bem armados” e reivin-dica infraestrutura “para que a polícia seja mais eficaz”.

Em Barra do Garças o núcleo da Força Tática é for-mada por uma tropa de 23 soldados sob o comando do tenente Elcirley. Para formar um homem para o ingresso na FT demanda em torno de 45 dias de treinamentos.

O tenente Elcirley par-ticipou da entrevista com o coronel Barbosa e fez ques-tão de dizer que a Força Táti-ca é legalista, “não é uma for-ça arbitrária” no combate ao tráfego doméstico de drogas, roubo a bancos e estouro de boca de fumo.

Para participar da captura dos assaltantes de Querência a Força Tática enviou oito de seus homens para ajudar as tropas do destacamento lo-cal, incluindo a Polícia Judi-ciária Civil.

A agência do Banco do Brasil de Querência, no Norte-Ara-guaia de Mato Grosso, foi as-saltada no dia quinta-feira (10). Um grupo fortemente armado chegou em dois carros. A Polí-cia Militar não tentou intervir e não houve troca tiros com os as-saltantes, embora o pânico após o assalto com seis reféns tenha sido generalizado no centro co-mercial da cidade.

Seis pessoas foram feitas re-féns e foram muitos os que ser-viram, de modo involuntário, de escudo humano para facilitar a fuga do bando. Entre os reféns es-tava o gerente da agência local do Banco do Brasil, José Rubens (a cerca de 30 dias na cidade) o sub-gerente, um funcionário de caixa e mais dois clientes que estavam na agência na hora do assalto.

Os assaltantes deixaram a ci-dade nos dois carros (um dublô cor cinza e um Carolla verme-lho) por estradas rurais em dire-ção a cidade de Canarana. Numa ponte de madeira eles atearam

fogo em uma dos carros e atira-ram no pneu de um ônibus esco-lar. Não houve feridos.

Um helicóptero da PM foi para a região para auxiliar na captura dos assaltantes, enquan-to em Barra do Garças, o coman-dante coronel Barbosa enviou homens da Força Tática.

Com a ajuda aérea da PM, segundo informou o coronel Valdemir Barbosa, a Polícia Militar ganhou reforços tam-bém com tropa de Água Boa, de Canarana e da Força Tática de Barra do Garças no sentido de fechar o cerco aos bandidos

No momento do assalto, a agência estava lotada, uma vez que si tratava do dia de paga-mento da Agropecuária Tangu-ro. A agência local não informou o montante que os bandidos le-varam em dinheiro.

Os reféns foram soltos em se-guida e não houve feridos, apesar de disparos para o alto. O serviço de inteligência da PM investiga o caso, enquanto a tropa policial continua, na captura do bando.

Coronel Barbosa comenta ações da Polícia Militar

Querência estivesse cansada depois da jornada do carna-val, somada à coincidência do pagamento da Agropecuária Tanguro.

A solução para contenção de ações criminosas o coronel sugere a criação de um núcleo de pelo menos dez policiais da Força Tática nos batalhões existentes no Estado que a Polícia Militar divide em 10 Pólos Regionais e nem todos com núcleo da Força Tática como é o caso de Juína, Vila Rica e Alta Floresta.

A ROTAAs dobras do mapa por

onde passa o bando de ladrões de bancos são as cidades eco-nomicamente estáveis. Barra do Garças é uma dessas ci-dades, mas que na visão do comandante da unidade da

Força Tática local, tenente Elcirley Luz Silva “seria di-fícil empreender uma fuga com barreiras e a própria es-tratégia da polícia existentes. Nosso serviço de inteligência atrapalha ações dessas natu-reza”.

Para não dizer que Barra do Garças tenha passado in-cólume por feitos dessa natu-reza, já houve um sequestro de gerente do Banco do Brasil local. O gerente foi obrigado a levar o bandido aos cofres da agência local, sem que a polícia soubesse. A quantia subtraída não foi divulgada pela agência.

Em 2008, houve um as-salto à agência do Banco do Brasil em Campinápolis com a participação e três elemen-tos. Na troca de tiros morreu o policial Dener Maia Barbo-

DA REDAçãO

Hom

ero

Sérg

io/Q

uerê

ncia

Hoj

e

Sem

ana7

.com

Homero Sérgio/Querência Hoje

Bandidos que assaltaram a agência do BB em Querência ateiam fogo em carro, atiram em ônibus escolar e escapa do cerco da Polícia Militar

Comandante da Regional 5, coronel PM Barbosa que reivindica infraestrutura para conter ações criminosasPrefeito de Querência, Gorgen cobra a investimentos em segurança

Escudo humano para conter a ação da Polícia Militar no assalto à agência do Banco do Brasil em Querência

Hom

ero

Sérg

io/Q

uerê

ncia

Hoj

e

Page 8: A Semana 67

Ano III - nº 67Barra do Garças - MT

4 a 10 de março de 20118 SEMANA7.COM

WWW.

Variedade

O senador Valdon Varjão deixou uma lacuna na vida po-

lítica da cidade que difi-cilmente será preenchida, mesmo somando os que se aventuram a cada eleição a marcar pontos neste páreo que, para vencer, depende mais do eleitor que do pró-prio candidato.

Em fevereiro contou-se os já passados três anos da morte de Valdon Varjão, que junto com outros ‘caciques’ da terra se revezavam no co-mando local, onde foi pre-feito por duas vezes, (1959-1963 e 1973-1977) vereador, secretário municipal e deu outros passos que esteve ao alcance de suas pernas como deputado estadual, federal, e senador.

Nascido na cidade de Cariuns, no Ceará, em de-zembro 1923, Valdon Var-jão chegou criança às bar-rancas dos garimpos da região onde foi garimpeiro, comerciante, agricultor e, por último tabelião do car-tório do 1º Ofício de Barra do Garças, embora tivesse como principal enlevo de sua vida a política.

E foi assim, já quase em fim de carreira, que chegou ao Congresso Nacional, na condição de suplente de Gastão Müller, (nomeado ‘senador’ pelos generais de plantão na fatídica década de 1970). Müller, senador biônico, licenciou-se e Var-jão assumiu sua vaga no Senado da República. Faça-nha única, até aqui, entre os barra-garcenses.

Tirante a política, outra paixão cultivada por toda a vida do senador foi a de colocar em prática o memo-rialismo. Prática que talvez tenha aprendido com seu padrinho, o primeiro prefei-to de Barra do Garças, An-tonio Paulo da Costa Bilego e com outros homens de sua geração a exemplo de seu compadre Ladislau Cristi-no Cortês, de Lídio Pereira da Silva, entre outros.

Esta sua paixão de per-petuar a me-mória local se tornou mais real assim que Varjão chegou ao Senado, cuja gráfica imprimiu seu primeiro e tal-vez o melhor de toda sua obra: “Barra do Garças no Passado”, onde resgata de acordo com sua memória da cidade que tomou como sua, em sua versão. Outro que merece registro: “Baliza, etéreas re-miniscências”, um trabalho iconográfico, à altura de sua época.

Aquele seu primeiro li-vro foi apenas a chamada

Três anos sem o historiador Valdon VarjãoHISTÓRIA

DA REDAçãO

viajantes, jornalistas, compa-dres ribeirinhos do Garças e Araguaia, gente do campo e da cidade.

Quando todos pensavam que Varjão havia abandona-

do a política e suas ranhuras entre este e aquele outro, ele reaparece na condição e can-didato a vereador nos anos 90. Eleito, Varjão teve a ideia de solicitar a construção de um

Valdon Varjão foi

autor de 28 livros,

contendo na sua

maioria relatos

históricos da região

do Araguaia. Quando

senador da República

foi autor do Projeto

que proibe até hoje

a venda de órgãos

humanos no Brasil.

de outros que viriam a lume, a exemplo de separatas de discursos de quando esteve senador. Seu ingresso à lite-ratura regional terminou por levá-lo ao Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e ajudar a fundar a Academia de Letras local, embora antes

desta sua faça-nha ao mundo das letras ele tenha conhe-cido grandes personagens como os escri-tores Durval Rosa Borges, autor do livro “Araguaia Cor-po e Alma”, Antonio Wan-derley Cha-gas, autor de “Madrugadas e Crepúsculos”, os irmãos Vi-las-Boas, ape-nas para citar

alguns nomes.A bordo do mundo polí-

tico Valdon Varjão conheceu quase todos as figuras de sua geração, incluindo os presi-dentes Kubitscheck, Tancre-do Neves, o temido homem da polícia de Vargas, Filinto Müller, entre aventureiros,

Azul e não se tem notícia de aterrissagem ou decolagem em direção a nenhuma es-trela de nossa galáxia, em-bora seu projeto tenha ga-nhado manchete em vários jornais do país.

Não demorou muito para que o talk Show do humo-rista Jô Soares (no SBT) co-optasse Valdon Varjão para uma entrevista em julho de 2008. De início o humorista chamou o projeto do disco-porto de ‘maluco’, ‘inusitado’ e Varjão retruca: “Somos dois malucos, Jô”.

Com ou sem maluquice, Valdon Varjão deixou seu le-gado político e histórico para Barra do Garças. Em tem-po, é conveniente lembrar que numa cidade cuja ad-ministração (e aqui se inclui a Câmara de Vereadores) parece se orgulhar do des-prezo que tem pela cultura, que o senhor Valdon Varjão deixou um acervo fotográ-fico inigualável na região que precisa passar por um processo iconográfico, que não se limite apenas em digitalizar as fotos, mas dá nomes, registros e outros procedimentos. Enquanto isso já são decorridos três anos da morte de Valdon Varjão. Vale a pena lembrar.

discoporto para receber seres extraterrestres que por ventu-ra queiram fazer escala na ci-dade. O espectro de uma nave se encontra no alto da Serra

O então vereador Valdon Varjão na histórica entrevista ao programa Jô Soares Onze e Meia, do SBT, em julho de 1998, quando falou sobre a cons-trução de um aeródromo para ovinis em Barra do Garças que, segundo ele, sobrevoam a região. Não faltaram riscos tanto de Jô quanto de Varjão

Valdon Varjão, o criador diante da criatura. Varjão morreu aos 84 anos de falência múltipla dos órgãos

Valdon Varjão recebe comitiva do governo japonês em sua residência para conhecer a história da região contada em seus mais de 28 livros

O ex-senador será agraciado in memória, dia 18, pelo Tribunal Regional do Trabalho com a Comenda Ordem do Mérito Judiciário São José Operário no Grau Grande Oficial, pelos serviços prestados na vida pública ao Estado de Mato Grosso

Arqu

ivo

Fam

ília

Arqu

ivo

Fam

ília

Em suas histórias, Varjão acreditava na existência de discos voadores

Arqu

ivo

Fam

ília

Arqu

ivo

Fam

ília

Page 9: A Semana 67

9SEMANA7.COM

WWW.Ano III - nº 67Barra do Garças - MT4 a 10 de março de 2011

Combater a proliferação de abates irregulares ou clan-destinos na atividade frigo-rífica é meta do Governo do Estado para garantir a qua-lidade da carne na mesa do consumidor e coibir a ativi-dade irregular em frigoríficos no Estado de Mato Grosso. Para tanto, o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, anunciou nessa segunda-feira (28.02) a criação de uma for-ça tarefa para essa ação. “O governo será implacável no combate aos frigoríficos ir-regulares ou com atividades clandestinas. Trata-se de uma questão de saúde pública e de sanidade animal”, afirmou o secretário.

Moraes destacou também que este trabalho será feito em parceira com os órgãos públicos para lacrar e acabar com a atividade clandestina no Estado. “O cerco será fe-chado também nos pontos de comercialização de varejo ou

As concessionárias vende-ram 8.946 veículos, em feverei-ro, o que representa 23,29% a mais no volume de vendas em relação ao mesmo mês do ano passado. O relatório do Sindica-to dos Concessionários e Distri-buidores de Veículos de Mato Grosso (Sincodiv) evidencia a evolução dos números em re-lação ao mês anterior, janeiro de 2011. Mesmo com menos dias úteis, fevereiro superou ex-pectativas e emplacou 27,47% mais veículos. Em janeiro fo-ram 7.018 comercializações. De acordo com a assessoria, sem o tradicional carnaval em feve-reiro, o ritmo de ascensão na comercialização de veículos foi mantido

O presidente do Sincodiv, Paulo Boscolo, “esses números se devem a um fevereiro atípi-co, sem Carnaval e consolidam uma curva de retomada no crescimento do setor em todos os segmentos. A concorrência

No campo, o grande problema é com o milho safrinha. A maioria dos agricultores não conse-guiu semear o grão na data estipulada porque a co-lheita da soja, que ocupa o campo, atrasou. O plantio do milho na segunda safra 2010/11 em Mato Grosso avançou nessa última se-mana em 26,6%. O que de fato representa 72,5% da área tot al do grão seme-ada.

Apesar desse avanço, ainda nota-se um declí-nio de 23,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse atraso se deve aos dias contínuos das chuvas em todo Mato Grosso. Há casos de per-das na colheita da olea-ginosa, comprometendo a área semeada de milho prevista em 1.8 milhão/ha, aponta estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuá-ria (IMEA).

A região Médio-norte se destacou, avançando 33,5% na semana, quan-

A Câmara analisa pro-posta que facilita a compra de imóveis rurais por meio de financiamento com re-cursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária - Banco da Terra (Lei Complementar 93/98). A medida, prevista no Projeto de Lei Comple-mentar 1/11, garante uma série de benefícios aos que buscam recursos do fundo. Entre eles, estão: aumento dos prazos de amortização e de carência, diminuição dos juros e ampliação do perfil de possíveis contratantes.

A proposta amplia o pra-zo de amortização de até 20 anos para 20 a 35 anos, e o prazo de carência passa de até 36 meses para 36 a 60 meses. O projeto também diminui os juros de até 12% para até 2% ao ano. Segundo a proposta, não poderá haver cobrança de juros durante o período de carência - o que não está previsto na lei hoje.

O projeto também proíbe

O presidente do Congresso Nacional, José Sarney, pro-mulgou na quinta-feira (3) a Lei nº 12.384/11 que abre cré-dito extraordinário em favor do Ministério do Desenvol-vimento Agrário, no valor de R$ 210 milhões. O dinheiro foi destinado ao pagamen-to do benefício do Programa Garantia-Safra a 595 mil agri-cultores familiares da região do semiárido que acumularam perdas devido a intempéries climáticas na safra 2009/2010.

A lei, proveniente da me-dida provisória nº 506/10, foi aprovada na terça-feira (1º), através de votação simbólica, pelo Plenário do Senado. O relator da matéria, senador Blairo Maggi (PR-MT), apre-

economia

Congresso promulga lei que destina r$ 210 milhões para o garantia-safra

SAFRA

DA AGÊNCIA SENADO sentou parecer mantendo o texto original enviado pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Os senadores da oposição apoia-ram a iniciativa justificando a necessidade de auxiliar os agricultores prejudicados pela seca ou excesso de chuva.

O Programa Garantia--Safra, criado pela Lei nº 10.420/02, tem o objetivo de socorrer os agricultores que sofrem perda de safra em ra-zão de fortes chuvas ou de es-tiagem prolongada. Gerencia-do pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultu-ra Familiar (Pronaf), sua área de atuação são os municípios nordestinos, os do norte de Minas Gerais (vales do Mucu-ri e do Jequitinhonha) e os do norte do Espírito Santo.

MERCADO

Venda de veículos novos em MT cresce 23%DO Só NOTíCIAS

fica cada dia mais acirrada, te-mos acompanhado mês a mês a instalação de novas conces-sionárias em todas as regiões de Mato Grosso e, mesmo com vo-lumes de vendas ainda baixos, a estreia de novas marcas na Ca-pital e no interior tem atraído muitos negócios”, avalia.

O segmento de automó-veis (carros de passeio) regis-trou 2.958 emplacamentos - 31,76% a mais 1ue janeiro, quando foram emplacados 2.245. O segmento de cami-nhonetes emplacou 1.123 ve-ículos, superando em 32,12%.

Como já é tradicional, o

segmento de motocicletas foi responsável por mais da me-tade do número geral. Foram 4.528 motos comercializadas no período - 23,41% maior que janeiro. Os setores de caminhões e ônibus registra-ram 296 e 41 emplacamen-tos, respectivamente.

BANCO DA TERRA

Proposta facilita condições de financiamentoDA AGÊNCIA CÂMARA

milho safrinha avança 26,6% tificando um total de 81% da área destinada ao milho já plantada. A região Oeste avançou apenas 17,7%, so-mando um total de 51% da área total. Por causa deste atraso, o presidente da As-sociação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Glauber Silveira, es-tima uma redução na área ocupada com milho safri-nha no estado. O período considerado ideal para o plantio safrinha é até o dia 20 de fevereiro para garantir uma boa colheita. Depois desta data, a lavou-ra pode ser prejudicada pelo começo da seca.

“A grande preocupação em relação ao plantio de milho, se for muito tardio é a questão da seca e, con-sequentemente, a cada dia que passa os riscos tendem aumentar principalmente no que diz respeito às con-dições climáticas”, consi-dera Glauber. Segundo ele, a probabilidade de perdas aumenta com o passar dos dias. (Da Assessoria)

causando uma ruptura no sistema de cultivo e respeito às tradições empregadas pela agricultura familiar”, expli-cou.

TramitaçãoA proposta tramita em

regime de prioridade. Na Câ-mara, as proposições são ana-lisadas de acordo com o tipo de tramitação, na seguinte ordem: urgência, priorida-de e ordinária. Tramitam em regime de prioridade os projetos apresentados pelo Executivo, pelo Judiciário, pelo Ministério Público, pela Mesa, por comissão, pelo Se-nado e pelos cidadãos. Tam-bém tramitam com priori-dade os projetos de lei que regulamentem dispositivo constitucional e as eleições, e o projetos que alterem o regimento interno da Casa. e será analisada pelas comis-sões de Agricultura, Pecuá-ria, Abastecimento e Desen-volvimento Rural; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania, an-tes de seguir para o plenário.

que o nome do contratante inadimplente seja inscrito nos órgãos de proteção ao crédito ou no Cadastro In-formativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin). “Se o agri-cultor está com dificuldades em cumprir com suas obri-gações referentes ao paga-mento da terra, essa provi-dência somente agrava esse quadro”, justificou o autor da proposta, deputado Assis do Couto (PT-PR).

Limite de patrimônioA proposta também es-

tabelece que estão proibidos de contratar o financiamen-to com o Banco da Terra aqueles que possuírem bens de valor superior a 80% da quantia máxima permitida para financiamento por be-neficiário. Pela lei, hoje estão impedidos todos aqueles que tenham patrimônio acima de R$ 30 mil.

Com o percentual, expli-ca o deputado, o valor de re-ferência poderá ser alterado de acordo com a realidade da

época. “A obtenção de pa-trimônio é necessária para a realização das atividades da agricultura familiar”, aponta o autor.

O projeto possibilita que pessoas com renda anual bruta familiar superior a R$ 15 mil façam esse tipo de financiamento - hoje a lei impede. A proposta também permite que o financiamento seja feito por quem possuía herança de imóvel rural, no caso em que um dos herdei-ros compra a parcela de ou-tro. Atualmente essa exceção não existe na lei.

Segundo Assis do Couto, a medida é necessária porque é comum a situação em que um dos herdeiros não tem condições de continuar as atividades da propriedade. E sem possibilidade de contra-tar financiamento, os demais herdeiros não conseguem comprar essa parcela, diz o deputado. “A solução comu-mente encontrada é a venda a terceiros, estranhos a rela-ção familiar ali estabelecida,

estado monta força tarefa para combater comércio ilegal de carne

ABATE CLANDESTINO

DA ASSESSORIA/CASA CIVIL atacado que estão adquirindo esses produtos sem selo de qualidade ou inspeção”, in-formou o secretário-chefe da Casa Civil.

Os órgãos públicos que serão parceiros desta ação, são eles, a Secretaria de De-senvolvimento Rural e Agri-cultura Familiar (Sedraf) por meio do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), Se-cretaria de Fazenda (Sefaz), Secretaria de Saúde, Polícia Militar, Ministério da Agri-cultura e outros.

Segundo Eder Moraes, estima-se que cerca de 2,5 milhões de cabeças por ano são abatidas de forma cri-minosa colocando em risco a saúde pública das pessoas consumidoras e dos próprios rebanhos espalhados pelo Es-tado. “Além disso, prejudica frontalmente a economia do Estado, por causa do aumen-to da capacidade ociosa dos frigoríficos regulares”, acres-centou o secretário.

FORÇA TAREFAO comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel PM Osmar Lino Farias, destacou a atuação da Polícia Militar nesta força tarefa do Governo do Estado. “Os dados dos abates clandestinos e a condição de como a carne che-ga ao consumidor sem procedência nos preocupam, por isso, não vamos mais tolerar esta situação e vamos trabalhar com muito rigor”, disse Farias. Segundo o presidente do Indea, Valney Souza Corrêa, o governo irá trabalhar de forma rígida, prezando pela saúde da população. “Os animais abatidos de forma irre-gular representam ameaça para a saúde do cidadão, pois a carne passa muito rapidamente do estado de rigidez cadavérica para o estado de putrefação”, es-clareceu Corrêa. De acordo com especialista na área de vigilância sanitária, as doenças mais comuns, as quais a população está exposta com a carne clandes-tina, destacam-se a brucelose, salmonela, cisticercose e até a tuberculose. Na oportunidade, o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, ressaltou que Mato Grosso é o estado com o maior re-banho bovino do Brasil com mais de 27 milhões de cabeças de gado e que esta ação é fundamental para acabar com os abates irregulares que prejudicam tanto o animal como o consumidor final. “Mato Grosso é exemplo de produção e não podemos mais permitir que os clandestinos atuem”, afirmou.

DENÚNCIAPara o bom funcionamento desta força tarefa é preciso também que a popula-ção denuncie o abate clandestino em feiras, frigoríficos, entre outros. A denúncia pode ser feita pelo 0800 647 0515 ou 0800 647 1520, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Arqu

ivo

Arqu

ivo

Congresso incentiva agricultores e garante safra com recurso

Com economia aquecida Mato Grosso lidera venda de veículos em Cuiabá e outro pólos do Estado

Page 10: A Semana 67

Ano III - nº 67Barra do Garças - MT

4 a 10 de março de 201110 SEMANA7.COM

WWW.

A Empresa Grupo Leste de Comunicação e Marketing Ltda, inscrita no CNPJ: 03.053.120/0001-45, Av. Mato Grosso n. 461 - Centro, CEP: 78.600-000 - Barra do Garças - MT. Comunica o extravio de 14 blocos de Notas Fiscais, com sequência das Notas Fiscais a partir da 0336 a 1.000.

Nota de extravio de documeNtos

CARROSCORSA 95/95, azul 02 portas R$ 10.000,00. Tratar Nova Veículo, Fone: 3401-9437WOLkSVAGEN CROSSFOX preto completo R$36.000,00. Tratar Paraná Veiculo, Fone: 3401-1665CHEVROLET S-10 flex 2009/2010 executive R$ 58.000,00 pre-ta. Tratar Paraná Veiculo, Fone: 3401-1665UnO 2002/03 Verde 2 portas ar trava e alarme. R$ 14.500,00. Tratar M3 Veículos, Fone: 3407-1258FORD F-350 diesel 2004/2004 completa prata R$ 65.000,00. Tratar Paraná Veiculo, Fone: 3401-1665MERCEDES 1314 1987/1987 bege turbo R$55.000,00. Tratar Paraná Veiculo, Fone: 3401-1665UnO 2002 Prata 4 portas Completo. R$ 16.000,00. Tratar M3 Ve-ículos, Fone: 3407-1258GOl 06/06, 02 portas c/ar R$ 20.500,00. Tratar Nova Veículo, Fone: 3401-9437GOl 07/08, branco 04 portas completo R$ 26.000,00. Tratar Nova Veículo, Fone: 3401-9437AUdi 98/99, azul completo R$ 23.000.00. Tratar Paraná Veiculo, Fone: 3401-1665CROSSFOx 2006 Prata 4 portas Completo. R$ 34.000,00. Tratar M3 Veículos, Fone: 3407-1258FORD FOCuS 2007/2008 prata completo R$28.000,00. Tratar Paraná Veiculo, Fone: 3401-1665CORSA SedAn 07/08, preto ar+dh R$ 25.000,00. Tratar Nova Veículo, Fone: 3401-9437CORSA SedAn 05/05, preto básico R$ 18.000,00. Tratar Nova Veículo, Fone: 3401-9437FIAT uNO mille way prata competo R$28.000,00. Tratar Paraná Veiculo, Fone: 3401-1665MOTOSC 100 Biz 2003/2003, azul. Tratar Estacionamento São Paulo, Fone: 3401-2133C100 Biz eS 2000/2001, verde. Tratar Estacionamento São Paulo, Fone: 3401-2133diVeRSOSVende-Se UMA CASA no Jardim Ouro Fino, em frente ao clube da PRF, casa de esquina. Tratar no Fone: 9281-0144.

ÁRIES Notícias, aparentemen-te exageradas ou formuladas com o intuito de pressioná-lo,

deverão ser pura e simplesmente desacreditadas. Esteja alerta para o que vier. Bom momento para o que disser respeito ao interesse pessoal e romântico.

TOuRO Período em que con-seguirá realizar boa parte de seus anseios e desejos, princi-

palmente os que estão ligados ao campo profissional. Fluxo propício, também, ao amor, às diversões e às reuniões sociais. Você está sob a in-fluência benéfica da atual fase da lua.

GÊMEOS Muita disposição, otimismo e compreensão para com os outros. Assim es-

tará você neste momento que tem tudo para ser maravilhoso. Mas evi-te estragar tudo isso por causa do ciúme e do orgulho pessoal exage-rado. Êxito nos trabalhos que neces-sitam muita responsabilidade.

CÂNCER Sendo este um mo-mento propício da semana, você poderá, inclusive, obter

lucros compensadores em negócios relacionados com petróleo e líqui-dos de um modo geral e na aquisi-ção de bens móveis e imóveis. Perí-odo bom para se entender com sua família.

LEÃO Disposição tranquila e excelente estado mental para entabular novas coisas visan-

do sua melhora geral. A elevação da personalidade será o ponto máximo de seu sucesso. Melhora da saúde, mas não se descuide. Você lucrará bastante se souber poupar seu di-nheiro.

VIRGEM Propícia influência para cultivar os dons de seu intelecto, seu espírito filosófi-

co e otimista e para seu desenvolvi-mento mental. Fará ótimas relações sociais e propícias amizades. Procu-re conversar mais com a pessoa amada.

LIBRA Dê importância às conveniências sem se es-quecer da utilidade prática

das coisas. A construção, sem esta-bilidade de qualquer assunto, pode trazer aborrecimentos ime-diatos. Pense, haja e fale de modo mais agressivo para conseguir o que pretende. Seja objetivo.

ESCORPIÃO Bom momento para fazer novas experiên-cias científicas ou psíquicas,

para a assinatura de contratos e para as diversões, prazer e a vida sentimental e amorosa. Loteria fa-vorecida. Cuide da sua saúde e da moral. Tendência à depressão psí-quica.

SAGITÁRIO Indícios de ex-celentes contatos com pes-soas mais idosas que você e

de bom nível financeiro e material. Aproveite tal oportunidade para tirar algum proveito. Inteligência clara e forte magnetismo pessoal.

CAPRICÓRNIO Se agir cor-retamente, terá grande ex-pansão em todos os senti-

dos quer nos negócios, quer na vida social e profissional. Bom às investigações e as novas desco-bertas. Notícias negativas. Cuida-do neste momento, para não per-der a confiança nas pessoas.

AQuÁRIO Você está viven-do um momento que muito o favorece. Faça tudo para

evitar atritos, discussões e cena de ciúme. Boas notícias e novos co-nhecimentos de bons resultados para o futuro. Se for livre de com-promissos, pode iniciar romance.

PEIXES Influência astral que inclinará às mudanças em negócios, de emprego ou

até mesmo de residência. O au-mento de sua popularidade será evidente, apesar de alguns reveses ou queda. Excelente ao amor. Cui-dado com notícias falsas, com pes-soas que se dizem amigas.

Vende-se Fiat STILO, ano 2004, completo, cor preta, tratar fone: (66) 9988-2032

OPORTuNIDADE DE NEGÓCIO

Defensoria Pública da União/MT

08 VAGASO concurso da Defensoria Pública da União em Mato Gros-so, é destinado ao preenchimento de várias vagas. Estão abertas as inscrições para o processo seletivo da Defensoria Pública da União em Mato Grosso (DPU/MT). O concur-so do DPU/MT oferece 08 vagas de nível superior incom-pleto. A bolsa será de até R$ 520,00. A ficha de inscrição disponível no site www.dpu.gov.br, deverá ser preenchida, impressa e entregue no prédio sede da Defensoria Pública da União, localizado na Rua Osório Duque Estrada, n° 107, Edifício Capital – Bairro Araés, CEP 78.005-720, Cuiabá – MT, fone: (65) 36 11-7400, até o dia 28 de março de 2011, das 8h às 18h.

Concurso Infraero 2011

93 VAGASO Concurso Infraero 2011 é destinado ao preenchimento de 93 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva. Foi publicado no Diário Oficial da União – Seção 3 – página 18, de 11/02/2011, edital para a realização de Concurso Públi-co da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – Infraero. O concurso Infraero 2011 destina-se ao preen-chimento de 93 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva para ingresso no Nível Sênior dos cargos de Analista Superior I, II, III e IV. As inscrições no concurso Infrae-ro 2011 serão recebidas no site da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br).

Prefeitura de Rondonópolis 2011

245 VAGASO concurso de Rondonópolis, Mato Grosso, está oferecendo 245 vagas de nível médio e superior. A remuneração será de R$ 3.034,00. A prefeitura de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, lançou concurso público oferecendo 245 vagas de nível médio e superior. A remuneração será de R$ 3.034,00.Cargos do concurso Rondonópolis. Secretário Escolar e Pro-fessor. As inscrições serão realizadas no período de 14 a 18 de março de 2011, através do site www.ufmt.br/concursos.As taxas de inscrições serão de R$ 20,00 e R$ 40,00.

Concurso TRT Mato Grosso 2011

Várias VAGASO concurso do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região oferece vagas de nível médio e superior. A remuneração va-ria de R$ 3.993,03 a R$ 8.080,20. Foi publicado edital para concurso público do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, Estado de Mato Grosso. O concurso do TRT/MT é para o preenchimento de vagas de nível médio e superior para os cargos de Analista e Técnico Judiciário. A remune-ração varia de R$ 3.993,03 a R$ 8.080,20. Além de auxílio alimentação no valor de R$ 630,00, para todos os Cargos/Áreas/Especialidades. As inscrições serão realizadas, exclu-sivamente pela Internet, no período das 10 horas do dia 21

Sua oportunidade esta aqui!

Classificados

CONCURSOS

de março às 14 horas do dia 11 de abril de 2011 (horário de Brasília), através do site www.concursosfcc.com.br.

Concurso Prefeitura de Planaltina 2011

5.245 VAGASO Concurso de Planaltina, Goiás, oferece 5.425 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. A remuneração é de até R$ 5.311,28.A prefeitura de Planaltina, Estado de Goiás, lançou concurso públi-co oferecendo 5.425 vagas. O concurso de Planaltina abre vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. A remuneração será de até R$ 5.311,28. Eletricista, Operador de Máquinas Leves, Administrativo, Assistente Social, Nutricionista, Psicólogo, Professor, entre outros. As inscrições terão início às 10h do dia 03 de março e término às 12h do dia 07 de abril de 2011, considerando o horário de Brasília. As taxas de inscrições serão entre R$ 39,00 e R$ 75,00.

Concurso CREA GO 2011

Várias VAGASO concurso do CREA, Goiás, oferece várias vagas de nível médio/técni-co e superior. A remuneração será de até R$ 2.307,59 mais Benefícios.O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Goiás – CREA/GO, lançou edital de inscrições para realização de con-curso público. O concurso CREA/GO está oferecendo 32 vagas de nível médio/técnico e superior. A remuneração é de até R$ 2.307,59, além dos Benefícios de Auxílio Alimentação, Assistência Médica, Anuênio, Auxílio Creche, Folga de Aniversário, Bolsa Universitária e UniformeCargos do concurso CREA/GO. Assistente Administrativo, Assistente de Fiscalização e Assistente Social. As inscrições serão realizadas no período de 07 a 25 de março de 2011, através do site www.itco.org.br.As taxas de inscrições serão entre R$ 60,00 e R$ 90,00.

Concurso TRF 5ª Região 2011

5.245 VAGASO Concurso Público do Tribunal Regional Federal da 5ª Região ofe-rece várias vagas com remuneração de R$ 21.766,15. Foi publicado o edital para realização de Concurso Público do Tribunal Regional Fe-deral da 5ª Região, que abrange os estados do Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Sergipe. O concurso TRF da 5ª Região oferece 14 vagas para Juiz Federal Substituto de nível superior. A remuneração será de R$ 21.766,15. As inscrições serão realizadas, no período das 10 horas do dia 9 de março de 2011 às 23 horas e 59 minutos do dia 7 de abril de 2011, através do site www.cespe.unb.br/concursos/trf5juiz2011. A taxa de inscrição será de R$ 160,00.

PGE Rondônia 2011

15 VAGAS O concurso da PGE/RO oferece 15 vagas com remuneração ini-cial de R$ 9.300,50.A Procuradoria Geral do Estado de Rondônia, lançou edital de inscrição para realização de concurso público. O concurso da PGE/RO oferece 15 vagas de nível superior para o cargo de Procurador do Estado Substituto com remuneração inicial de R$ 9.300,50. As inscrições Preliminares serão realizadas exclusivamente por meio da Internet, no período de 10 horas do dia 04 de março às 14 horas do dia 08 de abril de 2011 (horário de Brasília), através do site www.concursosfcc.com.br. A taxa de inscrição será de R$ 250,00

TRE Amapá 2011

Várias VAGASO concurso do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, oferece vagas de nível médio e superior. A remuneração varia de R$ 3.993,09 a R$ 6.551,52. O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, divulgou edital de abertura de concurso público para preenchi-mento de 06 vagas. O órgão abriu vagas para Técnico e Analis-ta Judiciário. Também haverá formação de cadastro de reserva e chances para portadores de deficiência. As remunerações ofe-recidas são de R$ 6.551,52 para Analista e R$ R$ 3.993,09 para Técnico. As inscrições serão realizadas exclusivamente no site da Fundação Carlos Chagas: www.concursosfcc.com.br, por meio do Formulário de Inscrição via Internet, no período de 10 horas do dia 15 de março às 14 horas do dia 11 de abril de 2011, obser-vado o horário de Brasília.

Tribunal de Justiça do Maranhão

58 VAGASO concurso do Tribunal de Justiça do Maranhão, está oferecen-do 58 vagas de nível fundamental, médio e superior. Os salários oferecidos chegam até R$ 5268,10. Foi divulgado edital de inscri-ção para concurso público do Tribunal de Justiça do Maranhão. O concurso do TJ/MA está oferecendo 58 vagas de nível funda-mental, médio e superior. Os salários oferecidos chegam até R$ 5268,10.

Cargos do concurso TJ/MA

Várias VAGASAnalista Judiciário, Técnico Judiciário, Comissário de Justiça da Infância e Juventude e Auxiliar Judiciário. As inscrições serão realizadas nos sites www.cartorio.tjma.ieses.org e www.tjma.jus.br, no período de 09 de março a 08 de abril de 2011. As taxas de inscrições serão entre R$ 45,00 e R$ 75,00.

Page 11: A Semana 67

11SEMANA7.COM

WWW.Ano III - nº 67Barra do Garças - MT4 a 10 de março de 2011

Os brasileiros fizeram bonito no Campeonato Sul--americano de Cross Coun-try realizado no domingo, 20 de fevereiro, em Assun-ção, no Paraguai. O Brasil foi campeão com três meda-lhas de ouro, sendo uma no adulto masculino, uma no feminino e uma no menor. Esta última conquistada pelo mato-grossense Victor Vi-nicius da Silva que superou na categoria os adversários Blanco Nelson, da Colômbia, e o peruano Romário Mauri-cio Rojas Diaz.

Com a marca 12min14s, o barra-garcense Victor mos-trou que está em boa fase, ele que já foi campeão da Copa Brasil Caixa de Cross Coun-try 2011, realizada em 6 de fevereiro na cidade de Rio Claro (SP). O título brasilei-ro levou o atleta mato-gros-sense a ser convocado para representar o Brasil neste Sul-americano.

A seleção brasileira foi a Assunção com 23 atletas,

ouro no sul-americano de Cross Country

esporteATLETISMO

DA REDAçãO cinco adulto masculino (M), quatro adulto feminino (F), quatro no juvenil (F), quatro juvenil (M), três no menor (F) e três no menor (M).

Juntamente com Victor Mato Grosso classificou mais uma atleta entre os cincos primeiros colocados, a barra--garcense Patrícia Lemos da Silva, de 16 anos, que ficou com o quarto melhor tem-po, concluindo a prova em 21 minutos e 47 segundos, na categoria 6 km Juvenil. Patrícia Silva é assistida pelo Programa Bolsa Atleta, do Governo estadual.

Com este resultado os barra-garcenses, treinados pelo professor Sivirino Sou-za Santos, foram convocados para compor a seleção brasi-leira de Cross Country. Além da Bolsa Atleta que patrícia recebe do Governo do Esta-do, os dois atletas recebem em Barra do Garças patro-cínio da Unimed Araguaia e apoio da agência bancária Sicob (Araguaia), Auto Posto Vale da Serra e Arquitetura Nascimento.

GARRA: Apesar das dificuldades a cidade tem contribuído com a Seleção Brasileira de Atletismo em pelo menos oito convo-cações para representar o país em compe-tições no exterior, a exemplo de Cingapura, Chile, Equador, Paraguai e Peru. Numa se-letiva realizada em abril do ano passado a atleta Joseilton Costa passou pelo crivo da Seletiva da América para os Jogos Olímpi-cos da Juventude de Cingapura, em agos-to, onde conquistou a quinta colocação, considerado um dos melhores resultados do Brasil, na categoria meio-fundo nos úl-timos 20 anos.

Depois de Cingapura, Joseilton sagrou--se campeão Sul-Americano em Santiago, no Chile, em outubro de 2010 na prova dos 800 metros rasos, onde bateu o recor-de com o tempo 1.50,6 na prova. Joseilton mora em Uberlândia onde treina por conta da Seleção Brasileira de Atletismo. Em Bar-ra do Garças o quadro de Atletismo é trei-nado pelo professor Sivirino, que inclusive acompanha os atletas nas provas realiza-das no Brasil e no exterior. Muitos desses fundistas residem na Casa do Atleta na Vila Olímpica , no setor Piracema.

Em sua recente visita à cidade, por oca-sião do 1º Conseg, na noite de quarta-feira (23), na Câmara de Vereadores, o deputa-do Baiano Filho foi abordado pelo profes-sor Sivirino que, segundo disse, recebeu do ex-secretário de Esportes do Estado a promessa de construção de uma Casa do Atleta em Barra do Garças. O Sul-ameri-cano de Cross contou com a participação de 104 atletas, representando 10 países. O Brasil compareceu com 21 corredores. A seleção brasileira trouxe do Sul-americano cinco medalhas: três ouro, uma prata e um bronze.

CANOAGEM

A canoísta primaveren-se Ana Sátila Vargas está intensificando a rotina de treinamentos na canoagem para que consiga continuar se destacando nas compe-tições das quais participa e principalmente com a pro-ximidade da Seletiva para as Olimpíadas, que aconte-ce em julho.

Contribuindo com o crescimento e desenvolvi-mento profissional da atleta está a prefeitura municipal, que continua apoiando a canoísta para que ela leve e destaque o nome de Prima-vera do Leste mundo afo-ra. O pai da atleta, Cláudio Vargas, fez questão de agra-decer a este apoio ao falar sobre o futuro profissional de Ana.

“Em primeiro lugar gos-taria de agradecer ao Pre-feito Getulio Viana pelo apoio dado a nós desde o começo. Tivemos alguns problemas mas agora tudo

ana sátila se prepara para a seletiva das olimpíadas e conta com apoio da prefeitura

Ana é considerada atualmente a mais veloz atleta de remo do país, tem recebido apoio da prefeitura de Primavera do Leste

HISTÓRICO: Ana Sátila Vargas começou a treinar modali-dades esportivas aos quatro anos de idade, lutando boxe e treinando natação, com a ajuda do pai. Mais tarde ela conheceu seu treinador, Romualdo Júnior, que a inseriu na modalidade de canoagem onde, segundo ela, se apaixo-nou pelo esporte.

Participando dos treinos na Escolinha de Canoagem da Prefeitura Municipal ela foi se destacando e atingindo diversos resultados positivos. Há cinco anos praticando o esporte, Ana Vargas hoje é uma atleta de ponta, dona de marcas e tempos históricos batendo vários recordes e hoje sendo considerada a mais veloz atleta de remo do país na categoria adulto.

Às vésperas de completar 15 anos ela já está apta a competir nas Olimpíadas, cujas seletivas acontecem nos meses de junho e julho. Antes disso, durante o ano ela par-ticipa das etapas do Campeonato Brasileiro, sendo duas etapas disputadas em Primavera do Leste. Em julho acon-tece ainda o Mundial da modalidade Slalom na França e Ana Vargas é uma das atletas mais cotadas para represen-tar o Brasil na competição.

DA ASSESSORIA

foi resolvido e já estamos partindo para a Seletiva em Foz do Iguaçu contando

com esta ajuda. Além disso, destaco ainda que ao longo do ano temos várias com-

petições importantes e que necessitam desta contribui-ção e já estamos confiantes

em trazer bons resultados” disse Cláudio.

Ele explicou que para manter Ana Vargas no topo não é fácil. Além da rotina puxada de treinamentos, a canoagem é um esporte caro e que requer a união de for-ças para que o sucesso seja alcançado e mantido. “A canoagem é uma modalida-de cara e se não fosse a união conjunta de forças entre po-der público e empresariado local não conseguiríamos manter a Ana como a me-lhor do Brasil” esclarece ele.

Ana Sátila Vargas, atu-almente com 14 anos, é a

melhor atleta de remo de velocidade do Brasil, con-seguindo o melhor tempo dentre todas as categorias da canoagem Slalom. Ela já conquistou diversos títulos nacionais e internacionais e possui 36 troféus e 60 meda-lhas em sua carreira de ape-nas 5 anos na canoagem.

Segundo Cláudio, tudo isso só foi possível graças aos apoios recebidos em Prima-vera do Leste. “Sou prima-verense e a Ana também e aqui foi o lugar onde con-seguimos nos desenvolver e recebemos o apoio neces-sário dos empresários lo-cais, nossos patrocinadores e também do poder públi-co municipal. Somos muito gratos por todas as pessoas que nos ajudaram nesta ca-minhada e que continuam contribuindo para o nosso sucesso, que acima de tudo é de toda Primavera do Les-te”, finaliza Cláudio.

Duranto todo o ano Ana tem vários desafios a serem ultrapassados, com muito suor e dedicação. “A rotina de treinos é bem puxada, mas com esforço e cola-boração de todos estamos conseguindo superar os obs-táculos e alcançar grandes marcas. Agradeço ao meus patrocinadores que me aju-dam diariamente e à prefei-tura Municipal, em nome do Prefeito Getulio Viana, que sempre me incentivou e continua confiando em mim e me ajudando”, finalizou Ana.

Sem

ana7

.com

Asse

ssor

ia

Victor Vinicius, ouro no Sul-Amercino de Cross Country ao lado de Patrícia Lemos Silva

Page 12: A Semana 67

Ano III - nº 67Barra do Garças - MT

4 a 10 de março de 201112 SEMANA7.COM

WWW.

ARAGuAIA COMEMORA POSSE DE DALTINHO O Araguaia compareceu em peso à posse do deputado Daltinho na Assembleia Legislativa. Acima, ele apare-ce ao lado do empresário Eduardo Moura, companheiros de reconhecida afinidade política na região. Abaixo, o deputado entre ex-vereador Neto e o empresário da bioenergia, Mário Buri. Na sequência, em pose des-contraída, com o advogado Edson Campos, sua esposa Magda Campos e a filha, também Thaís de Oliveira Silva. À direita, (de cima para baixo), Daltinho com prefeito Gercino (Nova Xavantina) e a primeira-dama, Mirian Abreu Caetano. De água Boa, o empresário rural, Marcelinho e vereadores. De Barra do Garças, com o jovem advogado Danilo Varjão e, por último entre Agenor e Luis Alberto, de General Carneiro.

Fotos: Mayke Toscano