A SEMANA

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>>> ELEIÇÕES PAGS 3 E 4 CÂMARA: AUDITORIA NA FO LHA PODE REVELAR IRREGULARIDADES DO PASSADO Maceió, segunda-feira, 11 a 17 de março de 2013 l Ano IV l Nº 139 l R$ 1,00 l WWW.ASEMANA-AL.COM.BR Martha Medeiros, Sheila Maluf, Silvania Barbosa e Zulnária Flores: os destaques da Semana da Mulher PAG 16 Eletrobras e o desrespeito: a população da cidade de São Luiz do Quitunde ficou na ´bronca´com o desrespeito da Eletrobras. A cidade passou 12 horas sem energia elétrica e não recebeu - conforme moradores - qual- quer satisfação da direção. A revolta é grande com a empresa. Os populares co- bram esclarecimentos. Comissão nomeada por Chico Filho pode confirmar denúncias que estão sendo feitas por alguns servdiores: funcionários fantasmas, comissionados que viraram efetivos e regalias para apadrinhados políticos . Atual gestão quer passar a limpo ALEXANDRE FLEM ING E HELOÍSA HELENA DISPUTAM ESPAÇ O PARA O SENADO FEDERAL PAG 5

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Nº 139 - 11 de março de 2013

Transcript of A SEMANA

Page 1: A SEMANA

>>> ELEIÇÕES

PAGS 3 E 4

CÂMARA: AUDITORIA NA FOLHA PODEREVELAR IRREGULARIDADES DO PASSADO

Maceió, segunda-feira, 11 a 17 de março de 2013 l Ano IV l Nº 139 l R$ 1,00 l WWW.ASEMANA-AL .COM.BR

Martha Medeiros, SheilaMaluf, Silvania Barbosa e Zulnária Flores: osdestaques da Semana da Mulher PAG 16

Eletrobras e o desrespeito: a população dacidade de São Luiz do Quitunde ficou na´bronca´com o desrespeito da Eletrobras. Acidade passou 12 horas sem energia elétricae não recebeu - conforme moradores - qual-quer satisfação da direção. A revolta é grande com a empresa. Os populares co-bram esclarecimentos.

Comissão nomeada por Chico Filho pode confirmar denúncias que estão sendo feitas por alguns servdiores: funcionáriosfantasmas, comissionados que viraram efetivos e regalias para apadrinhados políticos. Atual gestão quer passar a limpo

ALEXANDRE FLEMING E HELOÍSA HELENADISPUTAM ESPAÇO PARA O SENADO FEDERAL

PAG 5

Page 2: A SEMANA

RENAN CALHEIROSPresidente do Senado Federal

Na última semana, junto com o Presidente daCâmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves,assinei o decreto Legislativo 210/2013. Este ato

pôs fim ao indefensável pagamento de dois saláriosextras aos parlamentares. O que se convencionouchamar de 14º e 15º. A ajuda de custo vinha sendo pagano início e ao final de cada ano, independente de ser ounão fim de legislatura.

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O fim desta mordomia fora aprovado no SenadoFederal em 2012 e foi ratificado pela Câmara agora noinicio de 2013. O projeto é de autoria da senadora licen-ciada e atual ministra chefe da Casa Civil, GleisiHoffmann (PT-PR) e responde por uma economia anualde R$ 31 milhões. Mais do que a economia, revoga-seum privilégio injustificável.

O fim da ajuda de custo é uma reiteração do compro-misso do Congresso Nacional com a austeridade e efi-ciência. Em 2006, durante nossa gestão à frente doSenado, acabamos com o pagamento das convocaçõesextraordinárias. Naquela época fizemos uma economiabem maior porque essa gratificação era paga a todos osparlamentares e a todos os servidores das duas Casas doCongresso Nacional. Foram economizados mais de R$100 milhões/ano.

O Congresso vive um novo momento e está no rumoda austeridade e da transparência. Queremos fazer maiscom menos, que é o propósito também da sociedade.

A agenda de reformas para melhorar as práticas noParlamento é extensa e o fim dos salários extras é ape-nas uma das iniciativas necessárias. Mas as grandes cam-inhadas começam com os primeiros passos.

Desta forma, dando os primeiros passos, já extin-guimos 25% dos cargos comissionados e de chefia noSenado Federal. Também não serão renovados contratosde mão de obra que representarão economias anuais deR$ 160 milhões. Outro privilégio indefensável – e já revo-gado – foi a extinção do serviço médico gratuito queexistia no Senado Federal.

A primeira parte da reforma administrativa, através defusões, extinção de cargos e revisão de contratos, irá si-gnificar uma economia de R$ 262 milhões no biênio2013/2014. É importante frisar, entretanto, que estareforma não é jogo de cena e ela seguirá adiante a fimde aproximar o Congresso Nacional ainda mais dasociedade brasileira.

Os artigos assinados são de inteira responsa bilidade de seus autores, não refletindo neces sariamente a opinião deste semanário.

e-mail: [email protected]

luis VilaREDITOR-GERAL

MiGuel oliVeiRaDIRETOR-COMERCIAL

luCiano andResonDIAGRAMADOR

Acadeira que hoje pertence aosenador Fernando Collor de Mello(PTB) no Congresso Nacional será

uma das mais cobiçadas no ano de 2014.Ainda é cedo para qualquer prognóstico,mas pelos discursos acalorados e pelasmovimentações de bastidores se observa oquanto o lugar que hoje Collor ocupa atraiolhares. O senador petebista se estruturapara a reeleição, evidentemente.

>>>

Para isto, Collor não tem medidoesforços. Montou um time de primeira linhana comunicação social e - para além disto -busca um maior diálogo com movimentosociais e sindicatos. Conta com a ajuda depetistas empenhados para isto, conformeinformações de bastidores. Os movimentosde Fernando Collor são legítimos e fazemparte - evidentemente - do jogo.

Afinal, do outro lado do tabuleiro doxadrez - também se movimentando, porémcom mais cautela e mais silêncio - está ogovernador de Alagoas, Teotonio VilelaFilho (PSDB). Vilela terá que se preocuparmais com as bases e com a formação docenário que lhe garanta importantes alia-dos para consolidar o desejo de voltar aoCongresso Nacional.

Há quem aposte que - neste sentido -Vilela consiga reafirmar a aliança com osenador Renan Calheiros (PMDB), já que opeemedebista é virtual candidato ao gov-erno. Claro que - nesta aliança - a dificul-dade é acomodar outros interesses quepassam pelo senador Benedito de Lira (PP)e pelo atual vice-governador José ThomazNonô. Ambos também sonham com oPalácio República dos Palmares.

Por isto, os planos “Bês” entram emcampo e são lançados por meio de noti -

nhas na imprensa, apontando a candidatu-ra ao governo do deputado federalAlexandre Toledo (PSDB), do deputadofederal Renan Filho (PMDB), dentre outrosnomes. Mas, o xadrez não passa apenaspor Collor e Vilela.

Esta semana outros nomes se colo-caram - de forma mais veemente - na dis-puta pelo Senado Federal. Um deles é o deHeloísa Helena (PSOL). A vereadora con-correu à vaga em 2012. Entrou comofavorita e acabou sendo derrotada. Aindaguarda suas cicatrizes de um processo quejulga extremamente desonesto. Mas, vem“com gás” para a disputa em 2014, con-forme ela mesma. Heloísa Helena diz quesó não é candidata se for obrigada - porconta do apoio que vem dando a MarinaSilva na formação da Rede Sustentável - asair do PSOL.

Mas, há uma disputa interna no PSOL.Alexandre Fleming - político em reta decrescimento após uma eleição em queconsolidou sua imagem e alcançou 20 milvotos (maior votação do PSOL em uma dis-puta majoritária em Alagoas) - tambémestá de olho nessa disputa. Caso per-maneçam os dois nomes no PSOL, teráque existir prévias para saber quem repre-sentará a legenda.

O potencial de Fleming - entretanto -vem sendo sondado por outras siglas. OPHS já ofereceu espaço para o psolista,garantindo sua candidatura ao SenadoFederal. Mas ainda é cedo para estas arru-mações. Em todo caso, o quadro mostraque já são quatro pré-candidatos se movi-mentando no xadrez político, o que torna acadeira ainda mais cobiçada do que quan-do era apenas Vilela e Collor a trocarem“afagos” na mídia com um interesse emcomum.

>>> EDITORIAL

>>> ARTIGOA cadeira cobiçada

Fim dos privilégios"RENAN CALHEIROS / pResidente do senado fedeRal

11 a 17 de março de 2013

OPINIÃO2

Rua Dr. Antônio Pedro de Mendonça, 73 Jaraguá -

Maceió / Alagoas - CEP: 57030-070 Redação eComercial: (82) 3317-0213

Page 3: A SEMANA

11 a 17 de março de 2013 3

POLÍTICA Os fantasmas que rondam a Câmara Municipal...

>>> TRANSPARÊNCIA

Auditoria da folha pode revelar regalias dadas por antigas gestõesDA REDAÇÃO(Com informações do Blog do Vilar)

Os próximos dois meses na Câmara Munici-pal de Maceió serão de espera pelo resul-tado de uma atualização cadastral e de umaauditoria na folha salarial do Poder Legisla-tivo maceioense que pode indicar - se real-mente a atual Mesa Diretora for a fundo -regalias que eram distribuídas entre servi-dores apadrinhados dentro do “parlamento-mirim”. Os vícios (conforme apurou o ASemana) foram cometidos por gestões pas-sadas e resultou - inclusive - em fun-cionários fantasmas. Há suspeitas de casos,que devem ser apurados pelo atual presi-dente Francisco Holanda Filho, o Chico Filho(PP), de cargos comissionados que con-seguiram entrar na lista dos efetivos semprecisar de concurso público.

>>>

Os apadrinhamentos políticos dentro doparlamento-mirim fazem - conforme algunspróprios servidores que se dizem persegui-dos por gestões anteriores - com que algunsfuncionários que ocupam o mesmo cargo eexerçam a mesma função recebam saláriosdiferentes. A “gratificações” de determinadosservidores podem até, conforme uma fonte,ter parado no bolso de alguns edis.

Algumas informações dificilmente serãocomprovadas, conforme apurou o A Semana,mas podem mostrar que o Legislativo sem-pre teve muito mais funcionários que onecessário e que sustenta muitos que sequervão trabalhar, mesmo depois da reforma ad-ministrativa que passou no fim da gestão doex-vereador Galba Novaes (PRB) e que só foifeita por força de lei.

A atualização cadastral e da folha salarialpode ainda mostrar uma outra realidade doparlamento-mirim: a Casa de MárioGuimarães sempre recebeu mais dinheiro doque sua necessidade. Um bom exemplo queé que na gestão de Novaes - ainda na legis-latura passada - R$ 8 milhões foram devolvi-dos. Como se não bastasse, o próprio háindícios que de a Câmara Municipal de Ma-ceió sempre recebeu recursos além do tetoconstitucional, como defende o MinistérioPúblico de Contas (MPC).

O que de certa forma garante lastro parao descontrole, caso este venha a ser compro-vado nas investigações internas que serãofeitas pela Casa. De acordo com o primeiro-secretário, Kelman Vieira (PMDB), tudo seráacompanhando minuciosamente. Vieira équem é o responsável pela parte administra-tiva da Câmara.

DUODÉCIMO Segundo o procurador Gustavo Santos,

nos anos de 2010, 2011 e 2012 os valoresrepassados pelo Executivo foram a mais. San-tos entrou com representação contra o ex-gestor Cícero Almeida (PSD) cobrando adevolução do recursos. A questão tambémestá sendo levantada este ano. Já há uma dis-cussão na base de cálculo deste ano. Deacordo com o procurador, o valor doduodécimo deve ser de R$ 43 milhões. Mas,um acordo com o Executivo garante aosvereadores o repasse de R$ 50,2 milhões.

Gustavo Santos também entrou com rep-resentação contra o atual prefeito RuiPalmeira (PSDB) e o presidente da CâmaraMunicipal de Maceió, Chico Filho, na tentativade reduzir o duodécimo para o que seria oteto constitucional na visão do MinistérioPúblico de Contas. Chico Filho defende quenão há ilegalidade, mas apenas uma di-vergência em relação às receitas que entrampara o cálculo.

Segundo o presidente, os técnicos da Câ-mara Municipal vão se debruçar sobre o orça-mento de R$ 1,7 bilhão. Chico Filho destacaque em sua gestão vai haver total transparên-cia, inclusive em relação ao funcionalismo.Ainda quanto ao duodécimo, Chico Filho feza associação entre o teto constitucional e a in-dependência da Casa de Mário Guimarães. “Oenfraquecimento do Legislativo, do Judiciário,do Executivo só vem a agravar o risco das di-taduras. Temos hoje a Venezuela que viveuma falsa democracia por enfraquecimentodo Legislativo”, colocou.

A ligação foi à defesa dos recursos paraos investimentos - segundo Chico Filho! - quegarantam a independência da Casa. E aí entrana lista do investimentos que justificariam os4,5% a TV Câmara aberta dentre outros.

Chico Filho ainda revelou que “há setoresda Câmara que ainda utilizam máquina de es-crever e que não há condições de trabalho”.Falou ainda da manutenção do Parlamento daPraça. “Não defendemos o teto constitucionalpara que se tenha mais comodidade para osvereadores. A gestão atual não tem feitooutra coisa a não ser pagar contas dosdébitos que ficaram. Existem contratos e elesestão aí para ser pagos. Aqui não se faz críti-cas”.

“Herdamos uma folha que foi dada au-mento. Precisamos arcar com isto. Se nãotivermos um orçamento para tanto, teremosque fazer cortes. Para mim como presidenteseria a melhor coisa do mundo. Iria para aminha reeleição tranquila, saindo daqui debom moço para ser candidato até a gover-nador. Mas, tenho que ter responsabilidadecom os contratos, com os funcionários”,salientou ainda, ao defender o teto constitu-cional do duodécimo.

“A Mesa Diretora tem esta responsabili-dade. Não podemos ter a irresponsabilidadede apresentar para quem está nos assistindouma realidade que não condiz com a Casa eque será pre-judicial”, complementou ainda.Disse ainda que a LOA tem outros question-amentos a serem debatidos. “Não vejo umanota sobre Saúde, Educação, mas só se falaem duodécimo”.

(CONTINUA NA PÁGINA 4)

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O enfraquecimentodo Legislativo, doJudiciário, do Exec-utivo só vem a

agravar o risco dasditaduras. Temoshoje a Venezuelaque vive uma falsademocracia por en-fraquecimento do

Legislativo

““

Há setores da Câ-mara que ainda uti-lizam máquina deescrever e que nãohá condições de

trabalho

Não defendemos oteto constitucionalpara que se tenhamais comodidadepara os vereadores.A gestão atual nãotem feito outracoisa a não serpagar contas dosdébitos que

ficaram. Existemcontratos e elesestão aí para serpagos. Aqui nãose faz críticas

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11 a 17 de março de 20134 / POLÍTICA

>>> Cobranças de Vieira podem tirar ‘esqueletos do passado´ do armário >>> Chico Filho destaca que será feita auditoria na folha e salienta responsabilidade

MELHOR NOTÍCIA CORREIO DOS MUNICÍPIOS

Vieira cobra esclarecimentos sobre distorções da folha salarial e “fantasmas”O primeiro secretário da Câmara Mu-nicipal de Maceió, Kelman Vieira(PMDB),aguarda as folha salariais daCasa de Mário Guimarães dos anos de2010, 2011 e 2012 para averiguar oteor das denúncias feitas pelospróprios funcionários. Vale lembrar quea primeira-secretaria está nas mãosdele.

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“Falaram até que se colocou deforma efetiva quem não era. Isto é umaimoralidade. Como também é umaimoralidade termos mais de 200 fun-cionários e quando eu ando por estaCasa vejo apenas 15. Se colocar pontoeletrônico, muitos funcionários vão seaposentar, porque não estão trabal-hando. Muitos talvez peçam demissãoporque não querem trabalhar. Estão ma-mando há muito tempo nas tetas destePoder”, colocou.

“Nós temos que cortar na própriacarne. Não temos que compactuar comas ilegalidades que aconteceram háanos nesta Casa dos vereadores. Por queno momento da discussão doduodécimo temos que calar? Por queisto? Temos que colocar pontoeletrônico. Cobrar presença. Eu vou en-frentar, nem que eu vá para o isola-mento político”, frisou.

Vieira - conforme bastidores - podeabrir uma crise dentro da Mesa Diretorapor conta de futuras posturas isoladas

que ainda estão por vir e que enfrentamo grupo no qual se encontra. Afinal, in-diretas não faltaram no discurso: “nãotem sido fácil. Alguns vereadores colo-cando que eu sou ovelha desgarrada.Mas, não vim aqui para balançar acabeça e agradar qualquer vereador. Euvim aqui para colocar minhas con-vicções. Eu tenho muitas e no momentooportuno colocarei todas elas,agradando a Mesa ou não; agradandoparte da bancada ou não”, destacouainda. “Como primeiro secretário, tenhovárias funções, mas zelar pelo pessoal éuma das principais. O vereador DuduRonalsa não precisa requerer ao presi-dente não, porque eu mesmo vou re-querer e apurar isto comoprimeiro-secretário”, encerrou KelmanVieira.

PRESIDENTEO presidente Francisco Holanda

Filho, o Chico Filho (PP), destacou que overeador peemedebista na condição deprimeiro-secretário “não precisava fazer

esta menção”. Chico Filho destacou afunção do edil na Mesa Diretora e oacesso dele a esta documentação justa-mente pelo papel que cumpre, sem anecessidade do pronunciamento na tri-buna. O presidente da Câmara aindacomplementou: “eu nunca me furtei aconceder qualquer documentação destaCasa. Como primeiro-secretário, o sen-hor terá acesso a isto”.

Kelman Vieira justificou afirmandoque já tentou ter acesso antes de ir à tri-buna, mas recebeu a informação que adocumentação só seria fornecida comordem da presidência e que era a práticada gestão passada (quando o presidenteera Galba Novaes (PRB)).

Chico Filho destacou a transparênciacom que a Mesa Diretora tem trabal-hado e a preocupação com a lisura ecorreção de possíveis distorções. “Esta-mos preocupados com esta questão(distorções na folha salarial em funçãode possíveis apadrinhamentos) e esta-mos criando uma comissão para a atu-alização cadastral dos servidores

efetivos”, frisou.O presidente ainda falou de audito-

ria na folha. De acordo com ele, osmembros devem ser definidos pelaMesa Diretora. “Faremos a auditoria nafolha como solicitado por Kelman Vieira(PMDB) e Dudu Ronalsa (PSDB)”. ChicoFilho ainda deferiu o requerimento deVieira para o fornecimento das folhas de2010, 2011 e 2012.

Chico Filho ainda ressaltou que Vieirapode acompanhar de perto o trabalhoda Comissão que ainda não teve osmembros designados. O presidente re-força o interesse em esclarecer o prob-lema e efetuar as correções necessários.É o que disse ao se pronunciar após opeemedebista.

As possíveis irregularidades na folhasalarial atingem - em tese - diretamenteas gestões dos ex-presidentes da Câ-mara Municipal de Maceió, já que osdocumentos citados para averiguaçãosão as folhas salariais de 2010, 2011 e2012. Com a palavra os ex-presidentesDudu Holanda e Galba Novaes.

“ “Estamos preocupados com esta questão (distorções na folha salarial em função de

possíveis apadrinhamentos) e estamos criandouma comissão para a atualização cadastral

dos servidores efetivos

“ “Eu nunca me furtei a conceder qualquer

documentação desta Casa.Como primeiro-secretário, osenhor terá acesso a isto

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11 a 17 de março de 2013 POLÍTICA / 5

Eles também querem a vaga doSenado Federal

>>> ELEIÇÕES 2014

Heloísa Helena e Alexandre Fleming se lançame abrem disputa interna no PSOL

DA REDAÇÃO

Se de um lado do tabuleiro do xadrez,as discussões em relação ao cenário dadisputa pela única cadeira em jogo parao Senado Federal em 2014 apontampara a polarização entre o senador Fer-nando Collor de Mello (PTB) e o gover-nador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho(PSDB), do outro lado; sem as mesmasarmas, dois nomes da esquerdaalagoana tentam firmar posição nesta“batalha” e também consolidarem assuas candidaturas. Trata-se davereadora Heloísa Helena (PSOL) e deAlexandre Fleming (PSOL), que disputoua prefeitura de Maceió em 2012 e al-cançou 20 mil votos.

>>>

O detalhe é que os dois pertencemao mesmo partido e - com isto - já abremuma disputa interna. Fleming destacaque, parmanecendo ele e Heloísa Helenano PSOL, as discussões vão para asprévias para saber quem representará asigla na disputa.

O interesse dos dois é legitimo, mascausa ainda mais ranhuras em umprocesso turbulento que o partido vem

enfrentando desde as eleições de 2012.Fleming e Heloísa Helena - por exemplo- não sentam na mesma mesa. Em re-cente entrevista, ao comentar sobreAlexandre Fleming, Heloísa Helena saiucom a seguinte frase: “não o conheço.Achei que conhecia, mas este que está aínão conheço”. Alexandre Fleming não re-bateu diretamente, mas voltou afirmarseu desejo de disputar o Senado Federal.

Ao assumir que é candidata aoSenado Federal, Heloísa Helena aindaclassificou seus dois principais rivais emum cenário com sua candidatura.Chamou o governador Teotonio VilelaFilho (PSDB) de fraco e Fernando Collorde Mello de cínico. Destacou que pre-tende sim entrar no processo eleitoral em2014. Disse que a derrota de 2010 foi do-lorida, mas que não tem esta mesma pre-ocupação para a próxima disputa.

“Eu pretendo ser candidata aoSenado pelo PSOL”, foi com esta frasedurante sua entrevista no Programa doBlog do Vilar ao Vivo, do Portal Cadamin-uto, que Heloisa Helena definitivamenteentra em uma corrida que tinha anterior-mente os nomes do governadorTeotônio Vilela Filho e do senador Fer-nando Collor se digladiando diariamente.

> >>> Os nomes de Heloísa Helena e Alexandre Fleming estão na disputa

UOL TUDONAHORA

Heloisa falou ainda da eleição de2010 quando foi derrotada pela corridacontra o Senado frente a Renan Calheirose Benedito de Lira e falou, entre outrascoisas, das acusações de não ter trazidoverba para Alagoas

“Muitos que gostavam de mim memandavam fotos com meu nome emplacas de inauguração e com relação dasmuitas obras que foram feitas no Estadocom recursos provenientes de emendasminhas, mas jamais venderia a imagemde que eu trouxe dinheiro para Alagoas,porque isto não é verdade, se trata dedinheiro público e não do senador” disseela.

Heloisa falou ainda que se o PSOLdificultar seus planos, por conta de seuapoio e ajuda a formação do novo par-tido de Marina Silva, ela não poderá sercandidata. Em outras palavras: ou é can-didata pelo PSOL, ou não está na dis-puta.

FLEMINGNeste ponto, Heloísa Helena parece

diferir de Alexandre Fleming. O es-querdista tenta construir seus rumosdentro da sigla, mas sabe que a batalhainterna pode acabar levando para outro

caminho. Logo, os diálogos com outrospartidos estão abertos. Alexandre Flem-ing já recebeu convite do PHS e de out-ros partidos menores, que podemgarantir ao psolista um destaque em umdiretório municipal.

Para Fleming, não há apenas osnomes que são ventilados na imprensa.“Seguirei firme e forte na construção deum projeto político diferente paraAlagoas. Portanto, deixo registrado - di-ante de tantas indagações - que man-tenho como projeto político coletivo edemocrático minha intenção legítima deconcorrer ao Senado Federal em 2014”,destaca.

Alexandre Fleming acredita na possi-bilidade da construção de uma terceiravia que faça frente às candidaturas “vir-tuais” do governador Teotonio VilelaFilho e do senador Fernando Collor deMello.

“Além dos nomes já ventilados pelaimprensa de Alagoas e pelos própriospré-candidatos (todos já devidamenteexperimentados no Senado), seguireinesta disputa, humildemente, tambémcomo mais um pré-candidato visando di-alogar com a sociedade e viabilizar umprojeto de novas atitudes e importantestransformações políticas, econômicas esociais”, destaca ainda.

Fleming - vale repetir - sabe dabatalha interna dentro do partido e dasarestas que ficaram após o término dacampanha de 2012, com trocas de farpaspúblicas entre psolistas. Mas, afirma:“para aqueles que seguem acreditandoque “nada é impossível de mudar”, sigamtorcendo, pois, como diria Victor Hugo:“o futuro têm muitos nomes. Para os in-capazes o inalcançável, para os medrososo desconhecido, para os corajosos aoportunidade”.

Page 6: A SEMANA

O deputado federal Paulo Fernandodos Santos, o Paulão (PT) - mesmosendo petista - condena a indicação dopastor e parlamentar Marco Feliciano(PSC/SP) para a Comissão de DireitosHumanos da Câmara Federal. O par-tido é aliado da base da presidentaDilma Rousseff (PT) e as composiçõessão defendidas como forma de garan-tir “governabilidade”.

>>>

Mas, as polêmicas declarações dopastor são o suficiente para críticas detodos os lados, inclusive de setores dopróprio PT, como na nota divulgadapelo deputado federal Paulão. O parla-mentar alagoano se solidariza com os“movimentos sociais organizados quelutam por reparação e implementaçãode direitos”.

“A Câmara dos Deputados vive ummomento difícil na escolha do novopresidente da Comissão de Direitos

Humanos – CDH, em seus 18 anos deatuação, esta Comissão nunca vivenciouum momento tão deplorável para aspessoas em seus direitos violados. Opapel da comissão é receber e investi-gar denúncias de violações de direitoshumanos, discutir e votar propostas naárea”, explicou o petista.

Para Paulão, o deputado federalMarco Feliciano “por ter já se postuladoinimigo público e declarado de minoriasestigmatizadas e ter um discurso públi-co que estimula a violação da dignidadehumana de vários grupos sociais, feretotalmente a Constituição Brasileira”.

“Não é possível presidir umaComissão de Direitos Humanos eMinorias, um parlamentar que disseque o problema da África negra é"espiritual" porque "os africanosdescendem de um ancestralamaldiçoado por Noé", alimentandouma interpretação racista da Bíblia, queno passado este argumento foi usado

para justificar a escravidão de negros eíndios no Brasil. Este mesmo deputadodefende um projeto de lei para obrigaro Conselho Federal de Psicologia aaceitar a suposta "terapia de cura da

homossexualidade”, relembra aindaPaulão. Pelo visto, as discussões envol-vendo Marco Feliciano ainda devemrender muito na Câmara dosDeputados e fora dela.

11 a 17 de março de 20136 / POLÍTICA

>>>Apesar do acordo com a base, Paulão faz duras críticas ao nome do pastor

TRIBUNA LIVRE

Paulão critica escolha de pastor para a Comissão de Direitos Humanos

>>> CONGRESSO NACIONAL

Apesar do acordo ter envolvido o PT, petistanão concorda com nome de Feliciano>

O Supremo Tribunal Federal (STF), corte queexerce a função de guardiã da Constituição,tem hoje 11 ministros. Poderá passar a ter 15.Atualmente, um indicado precisa ter ao menos35 anos para ser ministro do STF. A idade mín-ima pode passar a ser 45 anos. Essas são algu-mas mudanças contidas na Proposta deEmenda à Constituição (PEC) 3/2013, dosenador Fernando Collor (PTB-AL). A matériaaguarda indicação de relator na Comissão deConstituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

>>>

Segundo o senador, a ideia de aumentar onúmero de ministros decorre da crescentedemanda na mais alta corte do país. Outra

mudança sugerida pelo senador é que cadaministro do STF tenha mandato de 15 anos. Najustificativa da matéria, Collor argumenta que“a investidura por mandato tem por objetivogarantir a necessária atualização ideológica naslinhas construtoras das decisões do STF, medi-ante a renovação de seus quadros”. A propostatambém toca na forma de aprovação do nomeindicado. A Constituição determina que onome de um ministro do STF precisa seraprovado no Senado Federal por maioria abso-luta, ou seja, um mínimo de 41 votos. Pela pro-posta de Collor, esse quórum sobe para doisterços, o que significa o mínimo de 54 votos.Segundo o senador, “a prescrição de doisterços do Senado para a aprovação do nome

presta-se a consolidar uma maioria efetiva-mente representativa da vontade da CâmaraAlta do Congresso Nacional quanto ao indica-do”. Outra mudança sugerida prevê que aaposentadoria dos magistrados, com proven-tos integrais, será voluntária aos 70, e compul-sória aos 75 anos de idade, ou, no caso de min-istro do STF, ao final do mandato.

RESTRIÇÕESA PEC de Collor também prevê a criação de

uma lista quádrupla de indicados a ser sub-metida à Presidência da República. Dessa lista,sai o nome escolhido do presidente, que aindaserá submetido à aprovação do Senado. Pelotexto, um nome seria indicado pelos tribunaissuperiores e outro pelo Conselho Nacional deJustiça (CNJ). Um nome do Conselho Nacionaldo Ministério Público e outro do ConselhoFederal da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) completariam a lista. O texto ainda cria

uma série de restrições para a indicação. Nãopoderá integrar a lista quádrupla quem, nosquatro anos anteriores, tenha ocupado cargode ministro de Estado, presidente de agênciareguladora ou advogado-geral da União.Também estará excluído quem tiver exercidomandato eletivo no Congresso Nacional ouquem tenha sofrido condenação criminal porórgão colegiado.

Na visão de Collor, as restrições visam aeliminar, ou reduzir ao mínimo, a influênciapolítica “que se possa pretender usar para pavi-mentar o acesso à elevada condição de min-istro da Suprema Corte brasileira”. Outramatéria com propostas de mudanças no STFtambém tramita no Senado. Trata-se da PEC44/2012, de autoria do senador CristovamBuarque (PDT-DF), que também cria restriçõesaos indicados e prevê a criação de uma listasêxtupla para a escolha do nome. A matériaaguarda designação de relator na CCJ.

Fernando Collor propõe que STF tenha15 ministros com mandato de 15 anos

Page 7: A SEMANA

REDAÇÃO

O prefeito Rui Palmeira (PSDB) tem en-frentado sérios problemas para garan-tir a continuidade dos serviços daPrefeitura Municipal de Maceió. Osgraves desafios se dão em função da“herança maldita” - já denunciada aoMinistério Público Estadual - deixadapela antiga gestão.

>>>

Agora, mais um problema: por contada ausência de prestação de contas daaplicação dos recursos do Programa Na-cional de Alimentação Escolar (PNAE)nas escolas de Maceió, o Fundo Na-cional de Desenvolvimento da Educação(FNDE) resolveu suspender o repasse de

quase R$ 1 milhão em recursos para aSecretaria Municipal de Edu cação nosmeses de outu bro e novembro.

A prestação de contas ausente é ref-erente ao ano de 2006 e - conformeapurou o A Semana - pode arrecadarem um “rombo” para atual gestão cobrir.Este é mais um desafio para o prefeitoRui Palmeira. Há indícios de que o prob-lema pode ter sido causado pela de-

scontinuidade das políticas da antigagestão, já que foram 13 mudanças desecretários municipais durante os oitoanos.

Também na gestão de CíceroAlmeida, o MP apurou irregularidadesna terceirização da merenda escolar pormeio de contrato com a empresa SP Al-imentação, firmado no começo da ad-ministração de Almeida. Após denúncias

11 a 17 de março de 2013 POLÍTICA / 7

Ausência de prestação de contas faz comque repasse de merenda seja suspenso

>>> PREFEITURA MUNICIPAL

Problema ocorreudevido “herança”deixada. Equipe deRui busca soluçãopara o caso>

de corrupção, o contrato foi canceladopela prefeitura.

REGULARIZAÇÃOVisando organizar os repasses do

PNAE para Maceió, a Secretaria Munici-pal de Educação informou em nota quea secretária Ana Dayse Dorea e oprefeito Rui Palmeira já estiveram pes-soalmente no Ministério da Educação ejá começaram a regularizar as pendên-cias na prestação de contas deixadaspor Cícero Almeida e equipe.

Durante a visita ao MEC, a secretáriaapresentou a prestação de contas de2006 e conseguiu a suspensão da pe-nalidade imposta a Maceió, enquanto aprestação de contas estaria sendo anal-isada pelo Fundo Nacional de Desen-volvimento da Educação.

Com a ação, o repasse dos recursospara alimentação escolar referentes àprimeira parcela de 2013 está progra-mado para 20 de março. Visando mini-mizar o impacto dessa suspensão dosrecursos da alimentação escolar, aSemed está antecipano a contrapartidado Município para a compra de alimen-tos.

Vereadores alagoanos vão debater reforma política em BrasíliaVereadores alagoanos estarão mobilizadosdurante os dias 12, 13 e 14 de março emBrasília. A iniciativa é da União dosVereadores de Alagoas (Uveal) e tem obje-tivo de acompanhar de perto a construçãoda reforma política em andamento noCongresso Nacional. Vereadores de outrosestados também confirmaram que estarãomobilizados durante esses três dias.

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Representantes de praticamente todosos municípios já confirmaram presença. Oembarque dos edis está programado para atarde desta segunda-feira rumo ao Distrito

Federal (DF). A Uveal estima que ao menos400 vereadores estejam mobilizados nessafrente.

De acordo com o presidente da entidadevereador por Cacimbinhas, Hugo Vanderleyentre outras reivindicações que serão defen-didas está “a Proposta de Emenda à Consti-tuição (PEC), que tramita no CongressoNacional, e versa sobre o salário do vereadorem cidades de até 50 mil habitantes”, ante-cipou.

Para ele “o momento é importanteporque é uma excelente oportunidade dovereador se articular, inclusive com a ban-cada de Alagoas em Brasília para efetivar os

pleitos da categoria no contexto dessa re-forma política, assim como, fazer frente aospontos considerados desfavoráveis ao edil”,acrescentou Vanderley.

“A intenção é discutir de perto como otexto desta reforma está sendo construído,principalmente diante dos fatos que já foramdivulgados pela imprensa, como a perda dealguns direitos que podem inclusive en-fraquecer o papel do vereador que é con-siderado o político mais próximo do povo”,comentou o vice-presidente da Uveal evereador por Palmeira, França Junior.

O presidente regional Uveal e vereadorpor Palmeira dos Índios, Júlio Cezar avalia

que “essa iniciativa da Uveal de mobilizar osvereadores para debater a reforma políticareúne e atualiza a categoria entorno dessadiscussão importante, em função da dúvidae da polêmica existente”, considerou.

Dentre alguns compromissos agenda-dos pela Uveal nesses três dias estão: re-união com a bancada federal de Alagoas;encontro com o Presidente do Senado,Renan Calheiros, etc. Na semana passada,Hugo Vanderley e vereadores foram rece-bidos pelo governador, Teotonio Vilela Filho,que já antecipou que apoiará as reivindi-cações da categoria.

Page 8: A SEMANA

o jornal a semana pode ser acessado

também pela internet, pormeio do endereço eletrônicowww.asemana-al.com.br

11 a 17 de março de 20138

CIDADES Alagoana Miss Teen Mundo apresentará concurso de Mini Miss

>>> BELEZA

Camila Rocha é considerada a jovem mais bela do mundo e segue para novo desafioNão é novidade que Alagoas é conhecidapelas suas belas praias e pelo seu povo hos-pitaleiro. Porém nosso Estado tem se destaca-do a nível nacional devido a beleza epreparação de suas representantes nos con-cursos de Miss. E não poderia ser diferentepois a jovem considerada mais bela domundo é alagoana, nossa Camilla Rocha,Miss Teen Mundo 2012.

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E com toda a sua simpatia e beleza,Camilla foi escolhida para apresentar o con-curso Mini Miss Brasil Oficial, que aconteceráem abril, no período de 24 à 30 de abril. O con-curso tem grande visibilidade midiática e járevelou grandes celebridades.

Falando ainda desse concurso, desde omês de novembro que a coordenaçãonacional representada por Brunno Job juntocom a coordenadora Estadual Juliana Rocha,vêm observando e selecionando meninas paraserem as representantes do nosso estado naetapa nacional. Após vários testes de passarela,oratória, fotogenia, comportamento social,simpatia e elegância, o processo seletivo foiconcluído.

Obanize Guedes, 17 anos, é a mais novaMiss Alagoas Juvenil e Rebeca de Lima, deapenas 7 anos, Mini Miss Alagoas, ambas ofi-ciais para o ano de 2013.

A cerimônia de coroação aconteceu nessesábado, as 15 horas na loja As Marias, que pro-moveu a festa e vestiu as misses, em parceriacom Lívia Costa Comerce e Loja Pieds, com-pletando o look das meninas com acessórios

de luxo e belos sapatos, respectivamente, alémda Sabor de Bis que contribuiu para o coque-tel servido ao término do evento. As beldadesreceberam as faixas e coroas pelas mãos daMiss Teen Mundo Camilla Rocha, represen-tante da coordenação Nacional do concurso.

Estiveram presentes várias celebridades,entre elas a Miss Brasil Costa do PacíficoGabriela Garrido, Miss Teen Pará GabrielaRibeiro, Miss Igaci Débora Silva, Miss AlagoasPlus Size Luisa Bastos, Anne Karoline MissAlagoas Infantil 2011, a modelo Evellyn Viana,fotógrafos, personalidades da mídia,represen-tantes de moda de Sergipe, entre outros.

MISSESAs misses alagoanas Obanize Guedes e

Rebeca Lima são estudantes de escola pública,de origem simples e família humilde. Obanize

irá cursar música pela UFAL, é professora emuma ONG e toca quatro instrumentos musi-cais. Rebeca faz segundo ano do ensino fun-damental, tem uma passarela impecável,donade um carisma inigualável, além de espalharcarinho por onde passa.

Ambas sonham serem reconhecidasmundialmente levando a bandeira de Alagoasna bagagem e no coração. Sem qualquerapoio do governo para viajar e representarnosso Estado, as belas vendem rifas, fazembingos e contam com o apoio essencial dosparceiros que contribuem para a produção dasmesmas.

Portanto, em abril mais uma vez nossoEstado será Destaque Nacional no maior con-curso de beleza do país, espalhando simpatia,beleza e profissionalismo através das nossasmisses. Vamos torcer Alagoas!

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Hemoal pede doação de plaquetas

O Hemocentro de Alagoas (Hemoal)não possui plaquetas para atenderaos hospitais e maternidades públi-cas do Estado. Esta realidade estáprejudicando o atendimento arecém-nascidos prematuros e cri-anças com leucemia, além depacientes com anemia falciforme evítimas de acidentes de trânsito oude armas branca e de fogo.

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Para evitar que pacientes morramem decorrência da falta de trans-fusão de sangue ou plaquetas, adireção do Hemoal apela pordoações. Segundo a diretora doórgão, Verônica Guedes, as plaque-tas são hemocomponentes queimpedem hemorragias sanguíneas.Mas, em razão da leucemia e dasinfecções desencadeadas emrecém-nascidos, o organismo temdificuldade em produzi-las, provo-cando sangramentos, dores decabeça, palidez e manchas roxas napele.“As plaquetas, produzidas pela

medula óssea, são imprescindíveispara crianças com leucemia, quepassam por quimioterapia eradioterapia, além dos recém-nasci-dos prematuros. Um dos nossosprincipais consumidores é aMaternidade Escola Santa Mônica,que necessita de plaquetas paratratar das infecções dos bebês, evi-tando que eles venham a ter san-gramentos e evoluam para óbito”,evidenciou Verônica Guedes.

Page 9: A SEMANA

PRAÇA MANOEL DUARTE, 45, 57030-105, PAJUÇARA, MACEIÓ/AL FONES: (82)3327.9992 / 9351.0101

11 a 17 de março de 2013 CIDADES / 9

ESPAÇO PIERRE CHALITAFESTAS E EVENTOS

Casa de Custódia de Arapiraca estáimpedida de receber novos presos

>>> SEGURANÇA

Essa é a 2ª vez que o local fica impossibilidado de receber custodiados

PORTAL SETE SEGUNDOS

Pela segunda vez em menos de um mês, aCasa de Custódia de Arapiraca está impossi-bilitada de receber novos presos. A medida,dessa vez determinada pelo juiz da Vara deExecuções Penais da cidade, João LuizAzevedo, foi posta em prática desde a últimaquinta-feira (07). De acordo com o coorde-nador da unidade, Jorge Samuel de Oliveira,a situação se dá porque o magistrado enten-deu que a situação pode acarretar proble-mas. Mais uma vez, a justificativa para o vetode novos custodiados é a superlotação daunidade.

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Sofrendo há algum tempo com o númeroalto de presos, o local chegou a contar, na últi-ma semana, com um quadro de 173 custodi-ados, o maior número desde que a Casa foiinaugurada, há dois anos e nove meses. Nosúltimos dias, o número foi reduzido e chegoua 160; a quantidade máxima é de 90 presos.

Oliveira afirmou que o veto a entrada denovos custodiados será mantido até que asituação seja normalizada. Ele disse, ainda,que não há previsão de quando a unidadevoltará a receber novos custodiados. O coor-denador destacou que a Polícia Civil “estátomando todas as medidas possíveis para aresolução do problema. Eles se mostrarambastante preocupados”.

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Da primeira vez em que a Casa foi impe-dida de receber novos presos, Jorge Samuelrelatou que há celas que comportam 24 pes-soas. “A situação é de desconforto geral. Acapacidade máxima seria de 90 (detidos), masisso já extrapolando o limite mesmo; e agora,nós temos mais de 160”, destacou o coorde-nador.

ESVAZIAR DELEGACIASO coordenador lembrou que a Casa de

Custódia foi criada para esvaziar as delega-cias da região, já que a unidade recebe pre-sos de nove municípios. Em seguida, eleressaltou o problema pelo qual Arapiracaestá passando, tendo em vista que a Centralde Polícia não tem carceragem – e serveapenas para manter os detidos de formatemporária – e o presídio DesembargadorLuiz de Oliveira Souza também está super-lotado. “A Polícia Civil e a Militar está trabal-

hando. Esse é o resultado. Hoje, tem entra-da mais do que saído; chegamos ao limitede ocupação”, acrescentou.

Para amenizar as dificuldades, a coor-denação da unidade não pode vetar algunsbenefícios dos presos, a exemplo das visi-tas. “Imagine você 160 custodiados e afamília de todos eles vindo visitá-los.Apesar de ser uma grande quantidade degente, não tem como impedir”, afirmouOliveira. Outro risco que a Casa precisaenfrentar é o tempo em que os detentosficam no pátio. De acordo com JorgeSamuel, o correto seria que eles voltassempara as celas às 17h, mas o retorno sóacontece às 21h “porque é uma torturaficar em uma cela com mais 20 pessoasdurante tanto tempo, então nós nosarriscamos mais com esse tipo de medida,mas não podemos fazer o contrário”, ale-gou o coordenador.

Dilma zera taxas de produtos da cestabásica e espera desconto de até 12,5%A presidente Dilma Rousseff anunciou adesoneração de impostos federais sobretodos os produtos da cesta básica. Amedida passou a valer nesta noite com apublicação no Diário Oficial da União deuma medida provisória que zera oPIS/Cofins e um decreto que isenta oImposto sobre Produtos Industrializados(IPI) sobre determinados itens. O anúnciofoi feito em decorrência do DiaInternacional da Mulher em cadeia derádio e televisão. "Conto com osempresários para que isso signifiqueuma redução de pelo menos 9,25% nopreço das carnes, do café, da manteiga,do óleo de cozinha, e de 12,5%, na pastade dentes, nos sabonetes, só para citaralguns exemplos", disse Dilma.

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"Espero que isso baixe o preço dessesprodutos e estimule a agricultura, a indús-tria e o comércio, trazendo mais empre-gos. Com esta decisão, você, com amesma renda que tem hoje, vai poderaumentar o consumo de alimentos e de

produtos de limpeza, e ainda ter umasobra de dinheiro para poupar e aumen-tar o consumo de outros bens", afirmou apresidente em um trecho do pronuncia-mento.

Alguns itens da cesta básica já eramisentos de impostos federais, como arroz,feijão, frutas, legumes, entre outros. Oanúncio, no entanto, vai impactar direta-mente produtos alimentícios e de higienepessoal com alíquota que podia chegar a12,5% no caso do PIS/Cofins e 5% no casodo IPI.

"Não será cobrado mais nenhumimposto federal sobre carnes bovina,suína, aves e peixes, nem sobre o café, oaçúcar, o óleo de cozinha, a manteiga, osabonete, o papel higiênico e a pasta dedentes", elencou Dilma, acrescentandoque isso "significa que todos os produtosda cesta básica estão livres de impostosfederais". Com a desoneração dos itensda cesta básica, o governo deixará dearrecadar R$ 5,5 bilhões em impostos fe-derais em 2013 e R$ 7,3 bilhões por ano apartir do ano que vem.

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11 a 17 de março de 201310 / CIDADES

Programa SOS Emergências: a busca por uma solução para o caos no HGE

>>> SAÚDE

Objetivo é reduzir filas e o tempo de esperapor atendimento na unidade de Alagoas

NEIDE BRANDÃO E UBIRAJARA RO-DRIGUESColaboração

O Programa SOS Emergências, criadopelo Ministério da Saúde (MS) paraqualificar o atendimento aos usuáriosdo Sistema Único de Saúde (SUS), vaiinvestir no Hospital Geral do Estado(HGE), em Maceió. Com o credencia-mento no programa, a unidade hospi-talar recebeu R$ 3 milhões. Além desterecurso, o Ministério da Saúde tam-bém vai destinar mais R$ 3,6 mi-lhõesanuais para o custeio do hospital.

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Com este programa, a Secretaria deEstado da Saúde (Sesau) pretende re-duzir filas e o tempo de espera poratendimento na maior unidade deurgência e emergência do Estado. Acerimônia de inclusão do HGE no SOSEmergências aconteceu na quinta-feira(7), no Hotel Nacional, em Brasília, econtou com a presença do ministro daSaúde, Alexandre Padilha, do diretor deAtenção Hospitalar da Sesau, RogérioBarbosa, e da diretora do HGE, VerônicaOmena.

“A partir de agora, o governo fed-eral, os gestores municipais e estaduaispromoverão o enfrentamento das prin-cipais necessidades do HGE e qualifi-carão a gestão. Em seguida seráampliado o acesso aos usuários emsituações de urgência, garantindoatendimento ágil, humanizado e comacolhimento”, explicou a diretora.

Verônica Omena esclareceu, ainda, otrabalho do Núcleo de Acesso e Quali-dade Hospitalar (NAQH), instituído re-centemente na unidade hospitalar.Segundo ela, NAQH é responsável pelodiagnóstico das principais dificuldadesrelacionadas à porta de entrada deemergência.

“O núcleo aponta as medidas aserem adotadas e é formado por um

representante do Ministério, o apoiadorlocal. Também compõem o Núcleo deAcesso e Qualidade Hospitalar, os ge-stores do HGE, e das secretarias estad-ual e municipal e de saúde”, explicou adiretora da unidade, ao informar que,no prazo de 30 dias, o NAQH do HGEirá realizar um diagnóstico em relaçãoao mapeamento de leitos, e também dacapacidade de ampliação da rede deatendimento domiciliar do município,que passará a receber recursos federais.

Segundo a diretora do HGE, paraqualificar a assistência serão adotadasmedidas para melhorar o acolhimentoe a classificação de risco dos pacientes,auxiliando o acolhimento na unidadehospitalar. Também será organizada agestão de leitos e o fluxo de internação,proporcionando o funcionamento artic-ulado com os demais serviços deurgência e emergência, a exemplo doSamu, Unidades de Pronto Atendi-mento (UPA) e os serviços de AtençãoBásica, além da implantação de proto-colos clínico-assistenciais e administra-tivos.

O PROGRAMAA presidenta da República, Dilma

Rousseff, e o ministro Padilha lançaram,em novembro de 2011, a iniciativa, queintegra a Rede Saúde Toda Hora, queatualmente já abrange 12 hospitais degrande porte, localizados em dez capi-tais: Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), For-taleza (CE), Salvador (BA), Brasília (DF),Belo Horizonte (BH), Goiânia (GO), SãoPaulo, Porto Alegre (RS) e Ananindeua(PA). Até 2014, o programa vai alcançaros 40 maiores prontos-socorrosbrasileiros, abrangendo todos os 26 es-tados e o Distrito Federal (DF).

Os hospitais selecionados são refer-ências regionais, possuem mais de 100leitos, têm pronto-socorro e realizamgrande número diário de internações eatendimentos ambulatoriais. O pro-grama SOS Emergências integra os

serviços da Rede Saúde Toda Hora queengloba o Samu 192, Unidade dePronto Atendimento (UPA 24 horas),Salas de Estabilização, serviços daAtenção Básica e Melhor em Casa.

De acordo com o ministro da Saúde,Alexandre Padilha, o SOS Emergênciasfaz parte de um conjunto de ações doMS para diminuir o tempo de esperapor atendimento nos serviços da redepública. “Sempre digo que o programatem dia para começar, mas não temdata para acabar. Melhorar o atendi-mento e reduzir a espera é uma priori-dade, uma obsessão do Ministério daSaúde”, afirmou, destacando que nos 12hospitais que já aderiram ao programa,já houve diminuição na fila e na super-lotação.

REDEO programa prevê ainda o repasse

de R$ 200 mil para o custeio da qualifi-cação do atendimento na unidade hos-pitalar. A ideia é contribuir com o

aprimoramento da gestão e profis-sionais que fazem atendimento aosusuários. Para isso, foi firmada parce-ria com os Hospitais de Excelência noBrasil - Sírio Libanês, Albert Einstein,Hospital do Coração, Samaritano,Alemão Osvaldo Cruz e Moinhos deVento – e com o Instituto Nacional deTraumatologia e Ortopedia (Into).Para o HGE foi selecionado comohospital excelência o Hospital Samar-itano.

A participação se dará por meio delevantamento de necessidade e planode trabalho individualizado por hos-pital, que poderá utilizar-se daTelessaúde, ferramenta de comuni-cação à distância que presta telecon-sultoria, segunda opinião médica ecapacitação à distância, além de out-ras formas de processos de formaçãoem temas de relevância para aunidade.

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E isso é comédia...

Lançamento doprojeto será nopróximo dia 28 demarço, às 19h30

Ganha cada vez mais espaço no Brasil, a cultura do entretenimento, pormeio de apresentações artísticas de comédia stand up, improviso, alémde esquetes e peças teatrais que têm como foco o humor.

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Para alavancar esta vertente em Alagoas, artistas locais e convidados vêm aospoucos se unindo para promover ações culturais em bares, restaurantes e teatro.

Um dos projetos que nasce dessa busca é o “E isso é comédia?!”, que ocor-rerá quinzenalmente, às quintas-feiras, no Teatro Linda Mascarenhas. O lança-mento será no próximo dia 28 de março, às 19h30, com a participação do come-diante pernambucano Gustavo Pardal, que foi vencedor da maratona de humore finalista de stand up comedy de um programa nacional. Além dos comedi-antes locais: Fábio Atual, Fernando Peron e Ed Gama.

O segundo espetáculo será no dia 11/04, com a participação do grupo sergi-pano “Imprevisíveis”, que faz a arte por meio do improviso, a platéia pede e elesexecutam com humor. Além da participação dos atores Paulo Sarmento eNaeliton Santos, que farão respectivamente um espetáculo com os personagensZé da Budega e Cremilda. Os próximos espetáculos serão divulgados posterior-mente e enviados para que a mídia divulgue na agenda cultural, uma vez que oprojeto será um calendário fixo de humor, no Teatro Linda Mascarenhas.

OBJETIVOSDentre os objetivos do projetodestacam-se a valorização dohumor, dos profissionais daárea e a busca por demonstrarque a cultura do entretenimen-to pode ser uma das soluçõespara as mais diversas questõessociais e de saúde. “Rir faz bema alma e é o que queremosfazer todos rirem e aproveitar olado divertido da vida”, disse oidealizador do evento, FábioAtual.

De acordo com Fábio Atualo projeto sempre terá um viéssocial para atrair ao público,especialmente, os estudantesde escolas públicas. Serãoarrecadados também alimentosperecíveis e outros donativospara serem distribuídos às insti-tuições de caridade alagoanas.

Quem quiser obter infor-mações ou participar das apre-sentações pode ligar paraassessoria do evento: 82 8148-1710 / 82 3034-7443.

>>> TEATRO

CULTURA

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ÚLTIMASConclave pode ter duração curtae consenso, indica Vaticano

>>> NOVO PAPA

Escolha do novo líder do catolicismo inicia nesta terça-feira, dia 12O conclave, que começa na terça-feira(12), pode ter resultado rápido e comconsenso. Porém, é impossível arriscarquanto tempo levará. Mas a indicaçãosobre o curto prazo de duração foidada pelo porta-voz do Vaticano,padre Federico Lombardi. Ao detalharos assuntos da oitava reunião antes doconclave, Lombardi admitiu que há umesforço entre os 115 cardeais, comdireito a voto, em buscar um nomecomum.

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“[A expectativa é a] rápida con-vergência de alguns candidatos”,disse o porta-voz, sem sinalizar quemsão os candidatos com mais chancesde consenso. Nas ruas, italianos e fiéisde várias nacionalidades fazem apos-tas. Assunto que é repetido pelasemissoras italianas de televisão emprogramas de debates e telejornais.

Os ambulantes que vendem obje-tos religiosos dentro da área doVaticano e próximos à Basílica de SãoPedro preferem apostar em nomesconsagrados. Nas banquinhas dosambulantes é possível comprarterços, rosários e estatuetas com asimagens do papa João Paulo II (quemorreu em 2005) e do emérito BentoXVI.

“Os brasileiros gostam muito decomprar esses rosários aqui [mostra

ele], que são bonitos e cheirosos. Temo rosto do papa beato João Paulo II”,disse Marco Giorgi, vendedor ambu-lante, nos arredores da basílica, aotentar convencer a equipe da EBC acomprar seus produtos.

ELEIÇÃOA eleição do papa emérito Bento

XVI, em 19 de abril de 2005, ocorreuna primeira votação, lembrou oporta-voz. Lombardi disse ainda que

logo após a votação e o “sim” docardeal Josef Ratzinger à sua escolha,foi vista a fumaça branca em sinal dofim do conclave e da eleição do papa.

De acordo com o Vaticano, podemocorrer até 34 votações em um totalde 11 dias. Caso não seja obtido oconsenso de dois terços dos votos emfavor de um nome, é estabelecido umprazo para orações e reflexões, eaberta uma votação entre os dois queconseguiram mais votos.

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>>> Cardeiais iniciam processo para a escolha do próximo papa nesta terça

Renan comemorarecuo da inflaçãodevido à energiamais barataNo Alto Sertão de Alagoas, ao fazersua segunda visita ao Estado apóster assumido a Presidência doSenado, Renan Calheiros (PMDB-AL)comemorou o recuo da inflação nomês de fevereiro devido à energiaque está agora mais barata paratodos os consumidores brasileiros –residenciais e industriais.

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O senador estava acompanhadodo ministro da Previdência Social,Garibaldi Alves Filho, entre outrasautoridades, participando da inau-guração da 31ª agência do INSS emAlagoas, que beneficiou o municípiode Ouro Branco, no Alto Sertãoalagoano. Minutos antes da inaugu-ração, Renan tomou conhecimentoda inflação divulgada pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística(IBGE). O Índice Nacional de Preçosao Consumidor Amplo (IPCA) apre-sentou variação de 0,60% emfevereiro, recuando 0,26% emrelação ao de janeiro. De acordocom o IBGE, a redução na conta deluz foi a principal razão da desacel-eração dos preços.“O alívio na conta da luz faz bem

para o bolso do trabalhador e paraas contas do governo, que tem demanter a inflação dentro da meta.Precisamos ter coragem e propornovas desonerações para ajudar opaís na retomada do crescimento”,comemorou o presidente doSenado em Ouro Branco.

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PAULO VICTOR CORREIA

Tentando vencer bem para levar a van-tagem para a grande decisão da Copa doNordeste, o ASA acabou fazendo o con-trário e perdeu para o Campinense por 2x 1 na tarde deste domingo (10), pelojogo de ida da final. O duelo teve trans-missão das Rádios Pajuçara FM 101,9Arapiraca e 103,7 Maceió e do TNH1.

>>>No primeiro tempo, os dois times não

queriam saber de perder tempo e tocavama bola com rapidez, explorando mais as

laterais para buscar o gol. Aos 5 minutos,Tiago Granja recebeu um lançamento namedida, ficou cara a cara com Gilson, echutou no canto para abrir o placar para otime paraibano. Com mais posse de bola,o ASA estava um pouco melhor do que oCampinense, só que quando criava a con-clusão não saía perfeita. Por outro lado, aequipe visitante tocava a bola com tran-quilidade, marcando forte e tentava con-tra-atacar aproveitando os erros doalvinegro. Nos minutos finais da primeiraetapa, o alvinegro até que insistia, chegoua acertar duas bolas na trave, só que tam-bém pecava muito nos passes e facilitava avida da Raposa, que estava bem fechadana defesa. Desta forma, a equipe alagoanafoi para o intervalo perdendo.

No segundo tempo, o ASA partiu paracima, mas o Campinense manteve a pos-tura de jogar bem fechado, marcandoforte, e tentando o contra-ataque. Comoestava com a vantagem no marcador, aequipe paraibana gastava o tempo quepodia, enquanto o Fantasma fazia de tudopara buscar o empate, mas os chutes não

assustavam tanto o arqueiro adversário.Aos 14 minutos, Gleybson lançou para ZéPaulo, que tirou de Gilson e deixou paraJefferson Maranhense ampliar para osparaibanos. O cenário da partida não mu-dava, entretanto o tempo passava e oalvinegro não conseguia seu gol. Criandomuito pouco, apesar de estar com quasetodos os atletas no setor ofensivo, o timeda casa não se encontrava na frente e as-sustava pouco. Só que aos 48 minutos,Wanderson invadiu a grande área, dribloutodo mundo e chutou no canto, dimin-uindo para o Fantasma. O gol encerrou apartida e deu mais esperança ao alvinegropara o outro jogo.

Com o placar de 2 x 1 para oCampinense, o ASA precisará vencer porpelo menos 3 x 2 no jogo da volta,domingo que vem em Campina Grande,para conquistar o inédito título decampeão da Copa do Nordeste. Se oalvinegro vencer pelo mesmo placar, a de-cisão vai para os pênaltis.

ESPORTES

11 a 17 de março de 201314

Copa do Nordeste2013 – final –jogo de ida

Jogo: ASA 1 x 2 CampinenseGols: ASA- Wanderson, aos 48’ do

2T/ Campinense- Tiago Granja,aos 5’ do 1T e JeffersonMaranhense, aos 14’ do 2T

Local: Estádio Municipal, Arapiraca-AL

Data: 09/03 (domingo)Hora: 16hÁrbitro: Pablo Ramon Gonçalves

Pinheiro (CBF-RN)Auxiliar 1: Cleriston Clay Barreto

Rios (Asp.FIFA-SE)

Auxiliar 2: Clóvis Amaral da Silva(CBF-PE)

asa:1- Gilson5- Fabiano (13-Pedro Silva, aos 35’

do 1T)3- Tiago Garça4- Edson Veneno2- Osmar (18-Diego, aos 41’ do

2T)7- Cal8- Jorginho10- Didira6- Chiquinho11- Rodrigo Dantas (17-Wander-

son, aos 17’ do 2T)9- Léo Gamalho

técnico: Leandro Campos

CaMpinense:1- Pantera2- Tiago Granja (14-Edimar, aos 26’

do 2T)3- Anderson Rosa4- Roberto Dias6- Panda (15-Danilo Portugal, aos

19’ do 2T)5- Edvânio8- Gleybson7- Dedé10- Bismarck (17-Willian, aos 32’

do 2T)11- Jefferson Maranhense9- Zé Paulo

técnico: Oliveira Canindé

FICHA TÉCNICA

ASA perde em casa, mas torcida segue confiante

>>> COPA NORDESTE 2013

Jogando ao lado doseu torcedor, alvinegroqueria levar a vantagem para agrande decisão nacasa do adversário>

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11 a 17 de março de 2013

MaRlon aRaÚJo [email protected]

COMEÇOU... (1)Sem analisar os resultados da 1ª roda-da, avalio que o ASA é o melhor time.Não significa que já é o campeão, masé mais time que todos os outros. CRB eCSA possuem novas equipes e aindavão precisar serem melhor testados.Murici e Corinthians se equivalem eviverão momentos de subida e dequeda. Já o CEO é franco atirador eque lhe deixa muito a vontade parasurpreender.

OBRIGADOO sentimento é de agradecimento.Tenho cobrado intensamente uma mel-horia nas condições da pista de cooperde orla de Maceió. Após interagir pelasredes sociais, o prefeito Rui Palmeira eo vereador Eduardo Canuto providen-ciaram o inicio das melhorias. Nadamelhor do que reconhecer e ofertarum muito obrigado.

EU JÁ FALAVANão vou avaliar o resultado doprimeiro jogo entre ASA e Campinense,nem o titulo se ficará Arapiraca ou emCampina Grande. Para mim, continuoafirmando com todas letras: o ASA é ogrande time do futebol alagoano. Emtodos os sentidos, o ASA tem mostra-do o crescimento e as característicasdo grande. Parabéns ASA Gigante.

VÍSCERAS EXPOSTASFoi triste ver os dois maiores poderesdo CRB se digladiando entre si. Vejoque Marcos Barbosa aparentementeestá fragilizado no fórum em que setomam as decisões do clube. Em vir-tude disto, puxou para o seu lado otorcedor, principalmente, aquele ligadoas torcidas organizadas. Sem o mesmorespaldo popular, o conselho deliberati-vo está documentado e encaminhou osdois processos, Severiano Gomes Filhoe Beer CRB, ao Ministério Publico.Espero que o CRB não saia desteprocesso chamuscado.

ESPORTES / 15

OPINIÃO COM

COMEÇOU...

Ohexagonal do CampeonatoAlagoano começou. Atendência é que o nível

técnico seja melhorado quandocompararmos a situação da 1ªfase. Todas as equipes devemapresentar um plus em termos dequalidade.

>>>

CSA vence CEO por 2x0 edivide a liderança com Murici

>>> ALAGOANO 2013

Nas estreias de quatro reforços, time azulino mostra melhor qualidade e consegue vitória justa no Rei Pelé

BRUNO SORIANO Gazetaweb

O CSA começou bem o hexagonal doCampeonato Alagoano de 2013, vencendo oCEO por 2x0 na tarde-noite deste domingo(10), no Estádio Rei Pelé. Com o resultado, oAzulão se igualou ao Murici na liderança,com três pontos ganhos. Everaldo (artilheiroda competição, agora com oito gols) eElyeser balançaram a rede, ainda no primeirotempo.

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A partida marcou as estreias de quatrodos novos reforços azulinos: o volanteRobson, os meias Kel e Alex Henrique, e oatacante Anderson Oliveira.

A equipe comandada pelo técnico BetoAlmeida ganhou em qualidade e, emboracarecendo ainda de um melhor entrosamen-to, conquistou uma vitória justa. Dominou amaior parte das ações e foi o time que maiscriou oportunidades em campo. O Time doMutange agora se prepara para o clássico dasmultidões, contra o arquirrival CRB, na tardedo próximo domingo, no Estádio Rei Pelé, emMaceió, já que a partida do meio de semana,contra o ASA, em Arapiraca, foi adiada em vir-tude de o Alvinegro decidir a Copa doNordeste com o Campinense - a grande finalmarcada para o fim de semana que vem, emCampina Grande-PB.

A partida teve início com o CSA tentandosurpreender o time sertanejo, mas foi o CEOquem primeiro chegou com perigo à metaadversária, aos 11 minutos. Em cobrança defalta pela direita, o atacante Etinho subiu maisalto que todo mundo e conseguiu perigosocabeceio. A bola passou perto do poste dire-ito do goleiro Jorge Miguel. O time da casadominava as ações, mas não tentava pelaesquerda, com Claudinho sem apoiar o bas-tante. Anulava as tentativas do CEO, que selimitava a apostar no erro adversário. Tinhamais posse de bola, mas não conseguia con-verter o volume de jogo em chances reais degol, deixando a disputa pobre em emoção.

Até que, em lance de bola parada, o

Azulão finalmente abriu o marcador, paraalívio de sua torcida. O atacante Everaldo –artilheiro da competição, agora com oito gols– foi para cobrança de falta pela esquerda echutou forte, rasteiro, contornando a barreira.O goleiro Humberto se esticou todo e aindatocou a bola, mas a redonda acertou o posteesquerdo e entrou: 1x0. O Time do Mutange,empurrado por seu torcedor, cresceu com ogol. O CSA não acertava o última assistênciae, com isso, a bola não chegava à dupla deataque (Robério/Everaldo).

Porém, de tanto insistir, o Azulão amplioua vantagem aos 33’. O meio-campistaMarielson avançou pela direita e cruzou nacabeça de Elyeser. O volante surgiu nas costasda zaga, no segundo pau, e acertou um belopeixinho, no canto direito de Humberto: 2x0.

JOGO MORNO NA 2ª ETAPAMas a partida perdeu em emoção no

segundo tempo, apesar de ambas as equipesterem processado alterações, com o técnicoBeto Almeida, do CSA, trocando o estreanteAlex Henrique pelo também meia Kel, outroque fez sua estreia. O Azulão seguiu melhor,mas passou a ceder espaço ao avanço dotime sertanejo.

Aos 11’, o torcedor azulino quase voltoua comemorar. Em cobrança de falta ensaia-da, o volante Elyeser rolou para Everaldo,que, livre de marcação, chutou à queima

roupa, mas para fora, por cima do gol deHumberto.

Dois minutos depois, o Time doMutange voltou a mexer, quando Robériosaiu para a entrada do também atacanteAnderson Oliveira, que fez sua estreia. E noprimeiro lance do jogador em campo, aos15’, o chute saiu cruzado da direita, apósfinta no zagueiro, e por muito pouco ovolante Marielson não completou no segun-do pau, vendo a bola sair pela linha defundo.

O jogo ficou aberto e o Azulão respon-deu aos 21’. Após cruzamento de Kel pelaesquerda, a bola sobrou para Everaldo, quechutou de primeira. Humberto caiu no can-tinho esquerdo e espalmou para escanteio,salvando o time de Olho d’Água. E depois deRodolfo (que entrou no lugar do tambémvolante Marielson, aos 26’) e Elyeseracertarem belos chutes, com o goleiroHumberto voltando a se destacar, o CEOquase diminuiu a desvantagem aos 34’,quando o zagueiro Adalberto falhou nagrande área e o atacante Buiu fez o domínio,chutando forte. A bola passou tirando tintado travessão. No final, já aos 45’, o CSA aindadesperdiçou a chance de marcar o terceiro.O volante Rodolfo foi para cobrança de faltapela direita e chutou encobrindo a barreira.A bola morreu na rede pelo lado de fora, àesquerda do goleiro Humberto.

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>>>Everaldo (9) cobra falta e manda a bola no lado esquerdo de Humberto, abrindo o placar

CLAUDEMIR ARAÚJO

Page 16: A SEMANA

por ZIRLANE FLORES [email protected]

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SOCIAL

Neste dia, do ano de 1857, as op-erárias têxteis de uma fábrica deNova Iorque entraram em greve,

ocupando a fábrica, para reivindicarem aredução de um horário de 16 horas pordia para apenas (!) 10 horas. Estas op-erárias que, recebiam menos de umterço do salário dos homens, foramfechadas na fábrica onde, entretanto, sedeclarara um incêndio, e cerca de 130mulheres morreram queimadas. Em1910, numa conferência internacional demulheres realizada na Dinamarca, foi de-cidido, em homenagem àquelas mu-lheres, comemorar o 8 de Março como"Dia Internacional da Mulher".

Com a celebração deste dia pre-tende-se chamar a atenção para o papele a dignidade da mulher e levar a umatomada de consciência do valor da pes-soa, perceber o seu papel na sociedade,contestar e rever conceitos e limitaçõesque vêm sendo impostos à mulher.

Salários baixos, violência masculina,jornada excessiva de trabalho e de-sigualdades na carreira profissio nal. Namaioria dos países, realizam-se confer-ências, debates e reuniões cujo objetivoé discutir o papel da mulher na so-ciedade atual.

11 a 17 de março de 2013

CONECTADACONECTADA

PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO?

>>> Zulnária Ribeiro Flores Bar-bosa, minha mãe, uma mulher com luz própria, especial, abençoada, guerreira, vitoriosa,enfim, a Mulher

>>> Martha Medeiros, a Mestra darenda Brasileira, exemplo de Mulher

>>> Sheila Maluf, mulher, esposa,e atuante em nosso mundo literáriocomo Diretora na VIVA Editora e Livraria

>>> Silvania Barbosa, uma Mul-her atuante em nosso estado(Vereadora), mãe, esposa, filha,enfim, a Mulher

Conectada / Lifestyle:Loja Glam "O importante não é o queesta na moda, E sim como adaptar amoda no seu ESTILO..."Leo Britto e Yvettinha Brêda, Jácomeçaram a montar seus look's deacordo com a tendência atual.Tudo novo a partir de 15 de março.

destaque da seMana /DIA DA MULHER