A SEMANA

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ALMEIDA PODE S ER JULGADO AINDA NESTE ANO EM AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO Prefeito alega inocência, mas se condenado pode cair na ficha suja / PÁGINA 3 Marcelo Palmeira articula grupo para eleger Chico Holanda presidente PÁGINA 5 Fernando Maciel se torna imortal da Academia Alagoana de Letras PÁGINA 4 >>> CÂMARA >>>RECONHECIMENTO Leia MAIS WWW.ASEMANA-AL.COM.BR Maceió , segunda-feira, 03 a 09 de dezembro de 2012 l Ano III l Nº 133 l R$ 1,00

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Nº 133 - 03 de dezembro de 2012

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ALMEIDA PODE SER JULGADO AINDA NESTEANO EM AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICOPrefeito alega inocência, mas se condenado pode cair na ficha suja / PÁGINA 3

Marcelo Palmeira articulagrupo para eleger ChicoHolanda presidente

PÁGINA 5

Fernando Maciel se tornaimortal da AcademiaAlagoana de Letras

PÁGINA 4

>>> CÂMARA

>>>RECONHECIMENTO

Leia MAIS

W W W . A S E M A N A - A L . C O M . B R

Maceió, segunda-feira, 03 a 09 de dezembro de 2012 l Ano III l Nº 133 l R$ 1,00

203 a 09 de dezembro de 2012

Os artigos assinados são de inteira responsa bilidade de seus autores, não refletindo neces sariamente

a opinião deste semanário.

Rua Dr. Antônio Pedro de Mendonça, 73Jaraguá - Maceió / Alagoas - CEP: 57030-070

Redação e Comercial: (82) 3317-0213

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LUIS VILAREDITOR-GERAL

LUCIANO ANDRESONDIAGRAMADOR

AS BRIGAS DE ALMEIDA

Esta semana, o prefeito de Maceió,Cícero Almeida (PSD), resolveu daruma aula de lógica argumentativa aofalar de seus adversários. Cobrou

deles - na figura de Heloísa Helena (PSOL) -favores que supostamente teria feito e aindaque reconhecessem seu comportamento cari-doso para quando outros estão em dificul-dade. O resultado? Bem, a vereadora HeloísaHelena - quando citada em discurso - encam-inhou, demonstrando um lado espirituoso,para o chefe do Executivo coroas de flores. Osímbolo de um fim de mandato em que oprefeito encontra sérias dificuldades, comopor exemplo, lidar com o processo da máfiado lixo, que pode ser agendado para julga-mento já nos próximos dias, sendo analisadopelo Tribunal de Justiça do Estado de Alagoasainda neste ano.

O relator do caso - como mostra matériado A Semana - é o desembargador JoséCarlos Malta, que deseja dar prosseguimentoa pautas importantes. Mas, retornando à lógi-ca de Almeida, como foi posto no Blog doVilar, Almeida deixa espaço aberto para umareflexão importantíssima: “o que deve pautarum gestor: agir pelo que é certo, ou por viasno mínimo estranhas como a construção decaminhos baseados na troca de favores?”. Aresposta deve ser dada pelo próprio Almeida;após uma de suas mais recentes declarações,conforme o site Salve Alagoas.

De acordo com o site, assim disse oprefeito: “Heloísa Helena (PSOL) só não foicassada porque eu não permiti que a minhabancada cassasse”. Qual era a de Almeida?Fazer um favor a principal voz de oposiçãodentro da Câmara Municipal de Maceió parater um trunfo? Para poder cobrar depois?Para poder cobrar quando? Ora, diz a lógica,que estes tipos de expedientes só são úteis aquem precisa. E aí nasce o perigo: os queprecisam deste tipo de expediente. Espero

que Almeida não precise.Creio que Heloísa Helena não concordaria

com a prática!Se Almeida agiu junto a sua bancada por

entender que Heloísa Helena merece seuespaço na Câmara Municipal de Maceiómesmo sendo uma voz de oposição,mostraria altivez, grandeza de espírito ereconhecimento do contraditório comoessencial para o fortalecimento da democra-cia. Mas - se é que este pedido à bancadaexistiu - parece que não foi esta a motivação,caso a declaração lida no post do SalveAlagoas, seja realmente esta.

E atingir Heloísa Helena em função dasdeclarações de Hélio Morais? Ora, se Almeidase sentiu ofendido pelas declarações deMorais fez certo em processá-lo. O resto écom a Justiça. Porém, quero acreditar queHeloísa Helena e Hélio Morais sejam duaspessoas, sejam duas consciências. Espero queassim o seja. Pois seria ridículo falar em umpara atingir o outro. Espero que não seja estatambém a intenção de Cícero Almeida.

Uma outra pergunta também: HeloísaHelena precisou desses bastidores todos parase manter na Câmara? Seria interessante umadeclaração dela. Vale ressaltar que a declar-ação de Almeida se refere ao episódio dodesentendimento envolvendo a psolista e avereadora Tereza Nelma (PSDB). São águaspassadas.

No mais, quantos pedidos Almeida fazpara a bancada? E sobre o que?

É uma resposta que coloca em xequemuitas das decisões do parlamento-mirim.Afinal, o que se cobra de um Legislativo -ainda que a bancada governista seja a maiorna Casa - é que os vereadores tenham emmente que foram eleito pela população e épor ela que trabalham, pensando emvotações que atendam aos interesses da pop-ulação e não apenas do Executivo.

RENAN CALHEIROSSenador da República

Transparência tributária

ACâmara dos Deputados acaba de aprovar um projetode lei de grande relevância que trata da transparên-cia tributária para os brasileiros. Como autor da pro-

posta a intenção é detalhar aos consumidores a partici-pação dos impostos na composição do preço das mer-cadorias, conforme determina a Constituição.

Em maio de 2006 apresentei no Senado Federal aproposição que foi apoiada e subscrita por vários líderespartidários. O projeto decorre do previsto no artigo 150Constituição Federal, que determina a transparência trib-utária ao consumidor, dos produtos e serviços comercial-izados e da experiência acumulada no Ministério da Justiça,quando o Consumidor passou a ser respeitado no Brasil.

Ele estabelece, em resumo, que em cada produto ouserviço vendido ao consumidor, será informado qual a par-ticipação dos tributos no preço final, já que o consumidorbrasileiro não sabe que tributos paga quando vai às com-pras ou adquire um serviço, pela simples razão de que elesnão são discriminados nem na etiqueta de preço nem nanota fiscal.

A identificação do total de tributos que está sendopago será feita na nota fiscal. O descumprimento dessaregra sujeitará o estabelecimento comercial às sanções pre-vistas no Código de Defesa do Consumidor, como multa,suspensão da atividade e cassação da licença de funciona-mento. A informação também poderá constar de painelafixado em local visível para cada mercadoria ou serviço.

Pelo projeto, a apuração do valor dos impostos deveráser feita em relação a cada mercadoria ou serviço, sepa-radamente, com a discriminação de todos os impostos fed-erais, estaduais e municipais. Na visão de técnicos doPlanalto, esse cálculo em cada operação é muito difícil deser feito.

O projeto de lei da transparência tributária contou como apoio de 150 mil assinaturas, graças à campanha “Deolho no imposto”, liderada pela Associação Comercial deSão Paulo, à época presidida pelo ex-deputado GuilhermeAfif Domingos.

O Senado Federal e a Câmara dos Deputados fizeram asua parte aprovando o projeto de transparência tributária,que será mais um instrumento de cidadania para os con-sumidores no Brasil. Agora a decisão caberá à Presidenteda República a quem compete sancionar ou não a novalegislação.

O Brasil possui uma das mais avançadas e respeitadaslegislações de defesa e proteção ao Consumidor domundo. Claro que a evolução, a própria dinâmica dassociedade e das relações comerciais implicam em apri-moramentos legais como este que acaba de ser aprovadopelo Congresso Nacional.

03 a 09 de dezembro de 2012

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DA REDAÇÃO

O prefeito de Maceió, CíceroAlmeida (PP), pode estarsepultando sua trajetóriapolítica no próximo dia 31 dedezembro de 2012 quandodeixar à cadeira principal daPrefeitura Municipal da capitalalagoana, repassando as“chaves do poder” para oeleito Rui Palmeira (PSDB).Almeida é tido com um dosnomes na disputa eleitoral de2014. De acordo com especial-istas, o chefe do Executivopode aparecer em uma candi-datura ao Legislativo - dep-utado estadual ou federal - ouainda na majoritária se con-seguir formar um grupo - algopara o qual nunca teve habili-dade política - se lançando aoSenado Federal.

Porém, no meio dos planosde Almeida pode aparecer aLei Ficha Limpa, o tirando decena antes do previsto. Aodeixar a Prefeitura de Maceió,Almeida pode perder apadrin-hamentos junto com o foroprivilegiado. Com isto, o riscode maior celeridade no julga-mento do processo da supostamáfia do lixo que apontaAlmeida como envolvido emum esquema que teria lesadoos cofres públicos - conformeo Ministério Público Estadual -em R$ 200 milhões.

Almeida já entregou suadefesa e se diz confiante naprópria inocência. Mas, se con-denado, o prefeito de Maceió- além de outras penas previs-tas no Código Penal - podeacabar fora disputa eleitoral

por ser um ficha suja. Para isto,basta que o processo seja jul-gado antes do fim domandato, já que se encontra -em função da condição dePrefeito de Maceió - no Tribu-nal de Justiça do Estado deAlagoas.

De acordo com infor-mações apuradas pelo A Sem-ana, Cícero Almeida - oprincipal acusado no supostoesquema da máfia do lixo -pode ser julgado já em dezem-bro. O relator da ação penalcontra o chefe do Executivomunicipal é o desembargadorJosé Carlos Malta, que deseja -como deve ser - dar celeridadepara o processo. Para Almeidapode ser bom, caso seja in-ocente e tenha isto como fatoreconhecido pela Justiçaalagoana.

Mas, para o prefeito podeser péssimo se lhe render umacondenação ainda nomandato. Se fora do mandato,o processo volta a primeira in-stância. Em tese, o prefeitoteria mais uma etapa para“queimar” antes de chegar aoficha suja. Mas, segundo infor-mações apuradas, o desem-bargador relator já solicitou dadireção do Tribunal de Justiçauma data para o julgamento,que pode acabar ocorrendo nasegunda semana de dezem-bro.

Conforme bastidores,Cícero Almeida está apreen-sivo. Ainda mais com o fato deque seu fim de mandato temrendido investigações porparte do Ministério Público Es-tadual, como as recentes sus-

peitas levantadas em relação alicitação suspensa da área deZona Azul para os estaciona-mentos de Maceió. Malta de-seja seguir com o processopara não deixar - como colo-cou o jornalista Ricardo Mota -matérias pendentes, já que as-sume a presidência do Tribunalno mês de janeiro.

O PROCESSOA ação penal contra o prefeitode Maceió, Cícero Almeida,chegou ao Tribunal de Justiçado Estado de Alagoas emmarço de 2011. O processo éimenso e com vários volumesque devem ser analisados peloPoder Judiciário. Ao todo, são16 indiciados pelo Ministério

Público Estadual. Diante daprerrogativa de função doprefeito, a Ação tem ser apre-ciada pelos desembargadores.

Segundo a denúncia doMP-AL, o prefeito CíceroAlmeida teria participado,junto com mais 15 pessoas, de“um conjunto de fraudes emlicitações e contratos irregu-lares, entre os anos de 2005 e2008, que terminaram des-viando algo em torno de R$200 milhões do município paraempresas de recolhimento delixo”.

Segundo o MP, houve umasérie de renovações de con-tratos de forma irregular, semque fossem feitas licitações ouqualquer publicação em Diário

Oficial. Em uma das reno-vações, houve coleta de preçosno mercado, e uma das con-correntes foi a empresa Trópi-cos, que pertenceria aosmesmos donos de uma dasempresas –ambas com omesmo local de funciona-mento.

À época das denúncias, oprefeito Cícero Almeida e asduas empresas negaram a ex-istência de um esquema e ale-garam que os contratosemergenciais foram fechados,sem qualquer irregularidade,para que a cidade não ficassesem coleta de lixo, após oabandono da empresa quefazia a coleta de lixo na gestãoanterior.

JULGAMENTO DE PREFEITO PODE OCORRER AINDA NESTE ANO

Prefeito pode se tornar “ficha suja” e prejudicar planos para 2014; ele alega inocência em processo

>>> FIM DE MANDATO

>>> Prefeito foi indiciado na máfia do lixo em ação do Ministério Público Estadual

4 03 a 09 de dezembro de 2012

GAZETAWEB

Numa solenidade bastanteconcorrida, o advogado edesembargador do TRE/ALFernando Maciel tomouposse, na noite da sexta-feira(30), na cadeira número18 da Academia Alagoanade Letras. O mais novoimortal ocupa a vaga deixa-da pelo ministro doSuperior Tribunal de JustiçaHumberto Gomes de Barros.O patrono da cadeira éManoel Joaquim Fernandesde Barros.

Ex-secretário-geral daOrdem dos Advogados doBrasil em Alagoas (OAB/AL),Fernando Antônio MacielBarbosa, foi eleito pelos inte-grantes da AcademiaAlagoana de Letras no mêspassado. Ele disse “estar hon-rado pela escolha, por partedos integrantes da Academia,e disse que vai contribuir paraque a instituição seja cada vezmais reconhecida pelasociedade.

“Uma instituição tãoimportante como a AcademiaAlagoana de Letras não podeser esquecida pelos poderespúblico e privado. Não tenhodúvidas de que um povo étão grande quão grande sãosuas instituições culturaiscomo esta que me recebeneste momento”, disse Macielquando de sua eleição.

Ele mostrava-se emo-cionado e voltou a ressaltarque se sente honrado ao pas-sar a integrar o colegiado dosimortais das letras. Maciel foirecebeu os parabéns defamiliares, amigos e convida-dos para a cerimônia.

BANCADASecretários, magistrados,juristas, empresários e váriasautoridades da vida públicaalagoana estiveram na possede Maciel. O presidente doConselho Estratégico daOrganização Arnon de Mello,professor Carlos Mendonça,representou o senadorFernando Collor, tambémimortal da Academia deLetras.

Maciel já havia tomadoposse - anteriormente -como desembargador doTribunal Regional Eleitoral deAlagoas (TRE/AL). Ele foinomeado para o cargo pelapresidenta Dilma Roussef.

Em relação ao Tribunal,Maciel assumiu a vaga decor-rente do término do segundomandato de FranciscoMalaquias de Almeida Júniorpara o biênio de 2013/2014.Maciel afirmou que tem amorà sua profissão de advogadoe que nunca pretende aban-doná-la: "Sou advogado e, nomomento, estou desembar-gador. Farei de tudo parahonrar meu trabalho". Elecompletou dizendo que seumandato será norteado emquatro segmentos: "Minhatrajetória será mantida nabase da humildade, gratidão,justiça e amor".

TRAJETÓRIAFernando Maciel se formouem Direito pela UniversidadeFederal de Alagoas em 1995.Em 1999, concluiu Mestradoem Direito Privado pelaUniversidade Federal dePernambuco. Possui mais de13 publicações sobre DireitoCivil.

FERNANDO MACIEL TOMA POSSE NAACADEMIA ALAGOANA DE LETRAS

Cerimônia contou com a presença de intelectuais, juristas e autoridades

>>> RECONHECIMENTO

>>> Fernando Macielassume cadeira na Academia Alagoana deLetras e é o mais novoimortal da cultura daTerra dos Marechais

503 a 09 de dezembro de 2012

DA REDAÇÃO

O vereador e vice-prefeito eleitoMarcelo Palmeira (PP) tem sidoo principal articulador da ban-cada de situação para eleger ofuturo presidente da Mesa Dire-tora da Casa de MárioGuimarães. A missão dePalmeira - evidentemente - é amontagem de uma Mesa Dire-tora que garanta harmonia,governabilidade e que seja desituação, para trabalhar em con-junto com o prefeito eleito RuiPalmeira (PSDB). Diante destasarticulações, que ocorremdesde os resultados daseleições de 2012, já se sabe queo futuro presidente da CâmaraMunicipal de Maceió vai sair oudo PP do senador Benedito deLira, ou do PSDB de RuiPalmeira e do governadorTeotonio Vilela Filho.

Na sexta-feira passada, dia30, em uma reunião com osedis do PP e do PSDB - que foiconfirmada ao A Semana pelopróprio Marcelo Palmeira - onome ficou praticamentedefinido: Chico Holanda - filhodo vereador Francisco Holandae filiado ao PP - seria alçado acondição de presidente, numachapa que teria Davi Davino(PP) como segundo secretário.Ainda estariam na Mesa Dire-tora, Sílvio Camelo (PV) e TeresaNelma (PSDB). MarceloPalmeira não confirma os de-mais nomes da Mesa, masressalta o favoritismo de ChicoHolanda.

De acordo com ele, é o de-senho já feito até o momento eque o grupo já conta com novevotos favoráveis. “Estamos tra-balhando neste sentido. Mas,sabemos que são necessários

11 votos para eleger o futuropresidente da Câmara Munici-pal de Maceió”, colocou.Palmeira chama atenção para ofato de serem 21 vereadores. Nabancada de Rui Palmeira, já há16 nomes. Resta saber se todosconcordam com a figura deChico Holanda para a presidên-cia, pois ainda há que conversarcom outros nomes. MarceloPalmeira adiantou que os edisdo PP e do PSDB já tinham con-cordado com o nome.

Ele ressaltou ainda que odiálogo também envolveu no-vatos como Simone Andrade(PTB) e Wilson Júnior (PDT).Caso adiantem os diálogos, aMesa Diretora da Câmara Mu-nicipal de Maceió para o biênio2013/2014 já deve ser formadanesta semana. Palmeira acreditaque o processo transcorra deforma harmônica em semrachar o grupo, pois ChicoHolanda pode ser um nome deconsenso.

Dos votos que já são con-tabilizados estão Davi Davino,Teresa Nelma, Dudu Ronalsa(PSDB) e Fátima Santiago (PP).Acredita-se que se tenha tam-

bém o apoio da bancadapeemedebista com KelmanVieira e Antônio Holanda, masainda sem saber o posiciona-mento de Galba Neto (PMDB).O voto de Silvânio Barbosa(PSB) também é contabilizado,assim como o de Simone An-drade e Wilson Júnior. EduardoCanuto (PV) também votaria nacomposição articulada porMarcelo Palmeira, acompan-hando o companheiro de par-tido Sílvio Camelo.

Este seria o caminho para sechegar aos 11 votos

necessários. É claro que há con-fiança suficiente para se ampliara margem. O problema - con-forme bastidores - é que estáaberto o espaço para uma se-gunda chapa. Resta saber seesta terá ou não correlação deforças. Dos demais nomes queeram cotados para assumir apresidência da Câmara Munici-pal de Maceió, apenas EduardoCanuto falou com a A Semana.

EDUARDO CANUTOO vereador eleito EduardoCanuto (PV) deixa claro que

não pretende concorrer aocargo de presidente da Câ-mara Municipal de Maceió napróxima legislatura, quandoretoma ao exercício do cargo.

Canuto chegou a ser cogi-tado nos bastidores, ao ladode nomes com o de DaviDavino (PP) e Chico Holanda(PP). Este último passou a gan-har mais força no processo,depois de uma conversa –conforme bastidores – com overeador e vice-prefeito eleitoMarcelo Palmeira (PP).

Eduardo Canuto – emconversa com a equipe dereportagem – frisou quenunca falou dessa possibili-dade. “Estava internadoquando surgiu este comen-tário a respeito”. Ele atribuiua conversa de bastidor háuma possível ausência deconsenso no grupo naépoca.

“Pretendo fazer ummandato atuante no parla-mento, diferente de comosuplente. Para a presidênciaprecisa tempo integral ejogo de cintura”, finaliza.

MARCELO PALMEIRA ARTICULA APOIODE GRUPO A CHICO HOLANDA

Vice-prefeito eleito se reuniu com vereadores da bancada para definir Mesa

>>> PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

>>> Chico Holanda tem a preferência do vice-prefeito

>>> Marcelo Palmeira confirma as articulações

>>> Canuto afirma não ter interesse na disputa

6 03 a 09 de dezembro de 2012

Membros do MinistérioPúblico Estadual (MPE)elegeram na sexta-feira, 30, oprocurador de Justiça SérgioJucá para o cargo de procu-rador-geral de Justiça. Alémde Jucá, os candidatos a chefedo MPE, Afrânio RobertoQueiroz e Luiz Vasconcelos,compõem a lista tríplice queserá encaminhada ao gover-nador do Estado de Alagoas.

No MPE há 34 anos, Jucáfoi o escolhido com 127votos, enquanto Queiroz eVasconcelos ficaram emsegundo (45) e terceiro lugar(37), respectivamente. Apenasdois votos em branco e umnulo foram registrados. Oresultado será publicado noDiário Oficial do Estado nasegunda-feira, quandocomeça o prazo de 15 diaspara a definição do PoderExecutivo.

De acordo com o atualprocurador-geral de Justiça,Eduardo Tavares, "a eleição foi

democrática. Todos são mere-cedores. Não houve perde-dores, somos um Ministério

Público único". Emocionadopelo reconhecimento navotação, Sérgio Jucá agrade-

ceu aos colegas, e afirmouque, caso seja escolhido pelogovernador para assumir ocargo, dará continuidade aomodelo de gestão atual.

A posse do novo procu-rador-geral de Justiça será nodia 2 de janeiro de 2013. Osrecém-eleitos corregedor-geral do MPE, Márcio RobertoTenório, e ouvidor, EduardoTavares, também iniciarão nadata a gestão 2013-2014 daCasa.

PROCURADOR-GERAL DEJUSTIÇA

Por meio de eleição direta,procuradores e promotoresde Justiça escolhem quemserá o novo procurador-geralde Justiça. Na sequência, ochefe do Poder Executivodefine um dos três membrosmais votados para desem-penhar a função. Apesar decaber ao governador anomeação, não lhe é permiti-do exonerar o procurador-

geral de Justiça do cargo.O procurador-geral

comanda o MinistérioPúblico, embora não sejachefe dos promotores eprocuradores de Justiça, poisnão há nenhum tipo de hier-arquia funcional. É ele quemrepresenta a instituição judi-cial e extrajudicialmente,tendo algumas competênciasexclusivas, como a de repre-sentar ao Tribunal de Justiçapor inconstitucionalidade deleis.

Compete ao procurador-geral de Justiça oficiar açõespenais em que o réu tenhadireito a foro privilegiado. Épor essa razão que determi-nados atos de improbidadeadministrativa cometidos porprefeitos, por exemplo, geramuma ação civil pública ingres-sada pelo promotor nomunicípio e uma outra açãopenal que só pode ser impe-trada pelo procurador-geralperante o Tribunal de Justiça.

MEMBROS DO MPE ESCOLHEM SÉRGIOJUCÁ PARA O CARGO DE PGJ

Lista com três nomes foi encaminhada para o governador Teotonio Vilela

>>> MINISTÉRIO PÚBLICO

>>> Jucá está na lista a ser apreciada por governador

Benedito de Lira pretende entrar na disputa pela UVEALO vereador e vice-prefeitoeleito Marcelo Palmeira (PP) foio nome escolhido pelosenador Benedito de Lira (PP)para tentar articular uma frentena disputa pela União dosVereadores do Estado deAlagoas (UVEAL). Uma terceiravia.

Por esta razão, Benedito deLira já enviou cartas aosvereadores explicando - o quesegundo ele é um mal-enten-dido - a história de sua assi-natura para a tramitação da

PEC 35/2012, que versa sobre aredução dos salários dosvereadores nos municípioscom menos de 50 mil habi-tantes. Lira confirmou que votacontra a PEC.

Marcelo Palmeira confir-mou que o senador pensa emarticular uma frente de par-tidos para montar a chapa.“Ainda estamos no início. Osenador vai se envolver noprocesso”, frisou. De acordocom Palmeira, serão procura-dos edis de vários partidos,

dentre os quais PSC, PSDB,PPS, dentre outros.

O vice-prefeito eleito desta-ca ainda que já houve diálogosiniciais. “Ainda não há nomes,mas há vereadores com osquais queremos conversarcomo Zé Luiz (PSC/OlhoD’água das Flores) e ValérioPassos (PP/Viçosa)”.

Marcelo Palmeira aindalembrou da força do PP,ressaltando os que forameleitos em todo o Estado,especialmente em Maceió:

Chico Holanda (PP) e FátimaSantiago (PP), por exemplo.“Queremos envolvê-los noprocesso”. Ou seja, existe defato a possibilidade de umaterceira via na disputa daUVEAL. Por enquanto, são can-didatos o atual presidenteHugo Wanderley(PMDB/Cacimbinhas) e FrançaJúnior (PSDB/Palmeira dosÍndios). Ambos fazem parte domesmo grupo, que se encontrarachado. Do grupo de HugoWanderley, Marcelo Palmeira

salientou que há o interesse dodiálogo com o grupo deFrança Júnior. Lira - conformebastidores - só não senta namesma mesa que o peemede-bista que comanda a entidade.

França Júnior - entretanto -segue com companha inde-pendente. Diálogo só comamigos de casas legislativas,mantendo-se - inclusive - emuma boa relação com HugoWanderley, que tem o apoiodo senador Renan Calheiros(PMDB).

703 a 09 de dezembro de 2012

O governador de Alagoas,Teotonio Vilela Filho (PSDB), en-caminhou para apreciação daAssembleia Legislativa do Es-tado projeto de lei que dispõesobre a criação, composição, ecompetências do Conselho Es-tadual de Promoção da Igual-dade Racial (Conepir). O atoestá publicado na edição dasexta-feira (30) do Diário Oficialdo Estado de Alagoas.

Na mensagem enviada àAssembleia, o Governo justificaque a proposição visa atenderaos legítimos anseios da popu-lação negra, das comunidadesquilombolas, dos povos indíge-nas e outros segmentos étnicose sociais vítimas da discrimi-nação, acrescentando em âm-bito estadual políticas depromoção da igualdade racial,com o objetivo de combater oracismo e o preconceito.

“O Conselho cuidará da am-pliação do processo de controlesocial, objetivando melhorias

no aspecto econômico e finan-ceiro, educacional, histórico-cultural, social e político, metasimperativas da política estadualde promoção da igualdaderacial. Ressalta-se, por opor-tuno, que com o acolhimentopor essa Casa Legislativa desteProjeto de Lei, o Estado deAlagoas atenderá ao que pre-coniza o Sistema Nacional dePromoção da Igualdade Racial,instituído pela Lei nº 12.288, de20 de julho de 2010”, cita o pro-jeto.

De acordo com o Projeto deLei, a criação do Conepir -órgão colegiado paritário, decaráter deliberativo e integranteda estrutura básica da Secre-taria da Mulher, da Cidadania edos Direitos Humanos - terá afinalidade de propor, em âm-bito estadual, políticas de pro-moção da igualdade racial comênfase na população negra, dascomunidades quilombolas, co-munidades indígenas, das re-

ligiões de matriz africana e out-ros segmentos étnicos da pop-ulação alagoana.

INCUMBÊNCIA O Conselho se incumbiráainda de combater o racismo,o preconceito e a discrimi-nação racial e de reduzir asdesigualdades raciais, inclusiveno aspecto econômico e fi-nanceiro, educacional,histórico cultural, social epolítico, ampliando o processode participação social sobre asreferidas políticas. O Conselhoserá composto por 22 mem-bros titulares e respectivos su-plentes, que demonstremcomprometimento e/ou sensi-bilidade com a defesa aoracismo e igualdade racial,nomeados pelo governadordo Estado. O presidente, ovice-presidente e o secretárioserão escolhidos pelo voto damaioria absoluta dos mem-bros do Conselho, na primeira

sessão que se seguir à posse eseus nomes encaminhados aogovernador, para fins denomeação.

Para o superintendente deDireitos Humanos, GeraldoMajella, a criação do conselhoé um passo importante para aconstrução de políticas afir-mativas de combate ao

racismo em todas suas dimen-sões. “Seja ela institucional ouracismo oriundo de qualquercidadão”, frisou. Ele lembraque os movimentos sociais eos pesquisados terão no Con-selho um espaço de compar-tilhamento e um instrumentode combate ao racismo.

GOVERNO ENVIA À ASSEMBLEIA PROJETO DE LEIQUE CRIA CONSELHO DA IGUALDADE RACIAL

Iniciativa visa atender população negra e segmentos vítimas da discriminação

>>> CONEPIR

>>> Governador Teotonio Vilela Filho

Gilvan Barros defende unificação do calendário eleitoral A unificação das eleições noPaís, um dos pontos do pro-jeto de lei que trata da re-forma eleitoral, foi o tema dopronunciamento do dep-utado Gilvan Barros (PSDB)durante a sessão na Assem-bleia Legislativa. De acordocom o parlamentar, que de-fende a medida, a cada doisanos a Justiça Eleitoralbrasileira gasta mais de R$ 1bilhão com a realização depleitos. Recursos que, se-gundo o tucano, deveriamser aplicados em benéfico dasociedade.

“É um volume muitogrande de recursos que oBrasil não pode desperdiçare que poderia muito bem serrevertido em benefícios parao povo brasileiro, sobretudodo Nordeste”, observou Bar-ros. Ele segue o pronuncia-mento afirmando que, comesse dinheiro, centenas deobras poderiam ser real-izadas pelo País a fora. “En-tendemos que a unificaçãodas eleições é uma necessi-dade que os brasileiros ex-igem e que nós temos aobrigação de defender, para

o bem de todos os estados emunicípios brasileiros e daUnião”, defendeu Barros,ressaltando que o prejuízotambém se estende às emis-soras de rádio e TV, uma vezque concedem o horárionobre para a exibição doguia eleitoral gratuito. “Salvoengano, um anúncio comer-cial no horário nobre seria R$400 mil. A Justiça Eleitoralpaga apenas de 10% a 15%desse valor. Mesmo com isso,ainda se gasta a fortuna deR$ 1 bilhão a cada doisanos”, argumentou Gilvan

Barros, alertando para a ne-cessidade de uma mobiliza-ção popular pela unificaçãodo calendário eleitoral.

Em aparte, o deputadoNelito Gomes de Barros(PSDB) se associou ao pro-nunciamento do correli-gionário. “Precisamos,urgentemente, de uma re-forma política e tributária.Acredito que a unificaçãodas eleições, sem dúvidanenhuma, vai trazer umavanço muito grande parao nosso País. Essaseleições, de dois em dois

anos, além do custo para aNação, também deixa oeleitor insatisfeito”, avaliouNelito, destacando a ne-cessidade de o Parlamentobrasileiro tomar uma ati-tude urgente e realizar areforma política.

Também em aparte, osdeputados Sérgio Toledo(PDT), Ricardo Nezinho(PMDB), Ronaldo Medeiros(PT) e Jeferson Morais(DEM) foram solidários aopronunciamento do colegade plenário.

803 a 09 de dezembro de 2012

MOSAEL HENRIQUEColaboração

Alagoas garantiu lugar dedestaque no País na área desegurança pública a partir dosresultados positivos nas açõesde combate à criminalidadealcançados com o ProgramaBrasil Mais Seguro. Nos últi-mos cinco meses – junho anovembro – a redução doíndice de crimes violentosletais intencionais (CVLI)chegou a 30% no Estado, emrelação ao mesmo período doano passado.

Em Maceió, a redução dacriminalidade foi ainda maior:54%. Com essa queda na curvada violência, foram poupadas132 vidas este mês em todo oEstado, enquanto na capitalforam preservadas 111 vidas.O balanço dos primeiros cincomeses do programa foi feitoesta semana pela DefesaSocial.

O combate à criminalidade,com foco na redução do índicede crimes violentos letaisintencionais (homicídiodoloso, latrocínio, lesão cor-poral seguida de morte eresistência com morte) vemsendo alvo de elogios porparte do Ministério da Justiça,via secretária nacional deSegurança Pública, ReginaMiki.

Ao falar sobre os resulta-dos positivos na redução dacriminalidade em Alagoas, osecretario da Defesa Social,Dário Cesar, destaca a inte-gração das forças de segu-rança (polícias Civil e Militar,

Corpo de Bombeiros, PeríciaOficial e Força Nacional deSegurança Pública), e apoio doSistema Judiciário (MinistérioPúblico e Tribunal de Justiça).

Em entrevista ao programaBom Dia Brasil, da TV Gblobo,na sexta-feira (30), o secretárioresumiu as ações qualificadasde segurança implementadasem Maceió e Arapiraca. “Hoje,a Polícia Judiciária vai ao localdo crime e começa logo ainvestigação para se chegar àautoria e prender os homici-das”, disse, lembrando que aqueda no índice de mortesviolentas vem sendo registra-da desde janeiro deste ano.

Segundo ele, o combate àviolência também passa pelotrabalho da Perícia Criminal,“fundamental para que oinquérito seja robustecido deprovas técnicas para que sealcance o criminoso”. Alémdisso, a Defesa Social implan-tou a Delegacia de Homicídiosna capital, com a polícia

alagoana atuando em parceriacom a Polícia Judiciária daForça Nacional.

RESULTADOSO balanço dos cinco primeirosmeses do Brasil Mais Seguroaponta que de junho ate o dia25 deste mês, 89% dosinquéritos policiais instaura-dos pela Polícia Civil, 89%foram remetidos à Justiça comautoria identificada.

Já o sistema prisional reg-istrou, este ano, um aumentona taxa média de entrada depresos na ordem de 28%, emrelação a 2011. Isso mostraque a intensificação das açõespoliciais vem resultando naprisão de mais pessoasenvolvidas nos mais variadostipos de crime.

Nos primeiros cinco mesesde vigência do Brasil MaisSeguro, a Polícia Militar reali-zou 349 operações em Maceióe 187 em Arapiraca, que aju-daram na apreensão de mais

de 1.400 armas de fogo. Nacapital, foram apreendidas atéagora quase 205 mil quilos demaconha, 6 mil de crack e 5mil de cocaína, além de 2.700bombinhas e 361 papelotes demaconha.

Em Arapiraca, foramapreendidas mais de 40 milquilos de maconha e 418pedras de crack, além de 53papelotes e 46 tabletes demaconha. No município deRio Largo, a PM realizounesse período mais de 4 milabordagens policiais.

Na área da Perícia Oficial,foram produzidos de julho aoutubro 334 laudos periciaisexternos, com uma média de24 laudos/mês por perito,alcançando de 85% da metaprevista. Atualmente, 87servidores do Instituto deCriminalística e do InstitutoMédico Legal estão passan-do por um treinamento min-istrado por especialistas doLaboratório de Genética da

Ufal (Universidade Federal deAlagoas).

Com a renovação do con-vênio com a instituição deensino, serão disponibiliza-dos 200 exames no períodode 12 meses, sendo 100amostras de ossos/dentespara identificação, 60amostras para casos de vio-lência sexual/local de crime e40 amostras de corpos putre-fatos/carbonizados.

LEI SECADe janeiro ate agora o Detranregistrou uma queda deaproximadamente 21% nonúmero de mortes mortes ede 5,8% em acidentes detrânsito em relação ao anopassado. Na operação LeiSeca, que entrou em vigor apartir do Brasil Mais Seguro,foram feitas 3.184 aborda-gens a veículos e 3,165 testesde bafômetro.

Com a fiscalização, foramrecolhidas 3.165 CNHs(Carteira Nacional deHabilitação) e apreendidos221 veículos. As operaçõesresultaram ainda na apli-cação de 1.063 autos deinfração e em 24 flagrantesde crimes de trânsito.

De acordo com o órgãoestadual, a redução donúmero de mortes no trânsi-to ocasionou para o Estado ea sociedade uma economiade R$ 5, 7 milhões, referentesàs despesas de atendimentomédico-hospitalar, danos aosveículos, processos judiciais eimpacto familiar, dentre out-ros.

ALAGOAS É DESTAQUE NACIONAL NA REDUÇÃO DA CRIMINALIDADE

Estado tem registrado queda progressiva no índice de homicídios

>>> BRASIL MAIS SEGURO

O Patio Arapiraca GardenShopping vai gerar três milempregos diretos e outros trêsmil indiretos, com sua inaugu-ração prevista para ocorrer ofi-cialmente no dia 17 de abril dopróximo ano. O anúncio foifeito na tarde do sábado (dia1º), pelos empreendedores doshopping, durante a “Festa daCumeeeira”, para simbolizar aentrega das chaves aos lojistase empresários.

O empreendimento, queestá com mais de 80% dasobras concluídas, vai atender aum público estimado em 640mil consumidores das regiõesAgreste, Sertão e Baixo SãoFrancisco em Alagoas.

O evento contou com a pre-sença dos empresários e repre-sentantes do shopping,Eduardo Gribel (Tenco); SérgioManzalli (Sacs Consult), RobsonRodas e Adoniran Guerra, alémdo prefeito Luciano Barbosa(PMDB), secretário deComunicação e vice-prefeitoeleito Yale Fernandes, deputa-do estadual Ricardo Nezinho,

entre outras lideranças políti-cas, econômicas e formadoresde opinião em Alagoas.

Em seu pronunciamento, osócio-proprietário da Tenco,Eduardo Gribel, destacou o

apoio e a confiança do empre-sariado local, bem como daadministração do prefeitoLuciano Barbosa.“Estamosmuito felizes com este investi-mento aqui, em Arapiraca. Essa

região tem um potencial muitogrande de consumo, e, foi porconta disso, que tivemos deampliar em 30% os investimen-tos na construção e ampliaçãodo shopping”, esclareceu

Eduardo Gribel, adiantandoque, após a inauguração, oespaço deve receber cerca de15 mil consumidores por dia.

ESTRUTURA Seguindo o costume, quando aestrutura do edifício está con-cluída, é a oportunidade defazer a Festa da Cumeeira.

Tapete vermelho, ramos epalmas foram colocados emvárias partes da obra, para quelojistas e convidados pudessemcelebrar a finalização dessaetapa importante da con-strução do shopping. Tradiçãono segmento varejista, o even-to marcou também a entregadas chaves aos lojistas doempreendimento.

Contando com 204 lojas,seis salas de cinema - sendouma delas a primeira de tec-nologia 3D do interior - eampla Praça de Alimentaçãopara 1.068 lugares e 2.189vagas de estacionamento, omall do Pátio Arapiraca GardenShopping já está com 90% deseu espaço comercializado.

903 a 09 de dezembro de 2012

ARAPIRACA GANHA NOVO SHOPPING De acordo com assessoria, empreendimento será inaugurado no dia 17 de abril de 2013

>>> ECONOMIA

Governo vai investir R$ 12 milhões para corrigir fluxo escolarO secretário de Estado daEducação e do Esporte,Adriano Soares, e o reitor daUniversidade Estadual deAlagoas (Uneal), Jairo JoséCampos da Costa, assinaram,na manhã desta sexta-feira(30), Termo de Cooperaçãopara a correção do fluxo esco-lar nos anos finais do EnsinoFundamental na rede estadual.A parceria prevê investimentode R$ 12 milhões e beneficiará54 mil estudantes.

A parceria representa osesforços da Secretaria daEducação na execução das

ações do Projeto de Elevaçãoda Qualidade do EnsinoFundamental, do ProgramaAlagoas Tem Pressa, doGoverno do Estado.

Denominado ProjetoMandacaru, a ação, que con-tará com recursos da ordem deR$ 12 milhões, por meio doFundo de Manutenção eDesenvolvimento da EducaçãoBásica e de Valorização dosProfissionais da Educação(Fundeb) e empréstimo doBanco Nacional deDesenvolvimento Econômico eSocial (BNDES), tem como

meta corrigir o fluxo escolar de54 mil estudantes em umperíodo de três anos.

O secretário Adriano Soaresressaltou a importância daparceria para a melhoria doensino público estadual e ocaráter inovador do projeto. “AUneal é peça fundamental nodesenvolvimento da ação. Oque estamos propondo é algoque tem grandes chances dese tornar referência no âmbitoda Educação em outros esta-dos”, destacou.

O reitor da Uneal, JairoCampos, defendeu a parceria

institucional com a SEE para amelhoria do ensino. “É essen-cial que a universidade estejainserida nos projetos daEducação no Estado, principal-mente em ações como esta,que geram emprego e rendapara os profissionais da área eestão comprometidos com amelhoria do sistema educa-cional”, afirmou.

Segundo a gerente deEnsino Fundamental da SEE egerente do projeto no AlagoasTem Pressa, Ana Márcia, acooperação entre as institu-ições visa à elaboração de

material didático destinadoaos alunos em distorçãoidade/escolaridade e à for-mação dos professores das tur-mas de progressão que com-põem a rede estadual de ensi-no.

“O projeto se desenvolveráem três anos, com formaçãocontinuada para os professoresda rede pública, kits pedagógi-cos, material didático adotadonas turmas de aceleração deestudos e acompanhamentoda Uneal em todas as etapasde aplicação”, pontuou AnaMárcia.

10 03 a 09 de dezembro de 2012

G1

Embora não seja uma prática dis-seminada e alardeada pelos ban-cos, a renegociação da taxa definanciamento imobiliário é umapossibilidade para os consumi-dores, principalmente para os con-tratos firmados antes domovimento de redução das taxasde juros iniciado no primeiro se-mestre de 2012.

Uma pequena redução de 0,5ponto percentual na taxa efetiva dejuros anual contratada, numa situ-ação hipotética simulada pela As-sociação Nacional dos Executivosde Finanças, Administração e Con-tabilidade (Anefac), pode resultarnuma economia de mais de R$ 14mil ao longo de um financiamentode R$ 150 mil (veja ao final destareportagem detalhes da simu-lação). Numa negociação maisagressiva, em que o consumidorconsiga, por exemplo, reduzir ataxa de 12% para 9% ao ano, seriapossível economizar mais de R$ 85mil no exemplo apresentado pelaentidade.

Não é simples obter junto aosbancos informações sobre revisãoda taxa efetiva de juros contratada.Dos seis maiores bancos do país, oBradesco e o Santander foram osúnicos a admitir a possibilidade derenegociação. Mesmo assim, oBradesco destacou que "analisacaso a caso". O Santander disseque, "analisa o perfil e o tempo derelacionamento de cada clientecom o banco".

A Caixa Econômica Federaldisse que “a política de redução dejuros é direcionada apenas paranovas contratações”. O Banco doBrasil informou que “não adotaessa estratégia negocial”. O HSBCrespondeu que “não atua com arenegociação de taxa de contratos

em carteira”. O Itaú foi o único quenão respondeu.

O G1 apurou, entretanto, queclientes do Itaú têm conseguidoreduzir a taxa de financiamentocom o argumento de que bancosconcorrentes oferecem condiçõesmelhores.

Em um caso, um cliente re-duziu em 0,66 ponto percentual ataxa efetiva de juros anual con-tratada. Após contato por telefone,o banco pediu cinco dias úteis paraelaborar uma contraproposta e,em dois dias, apresentou via e-mailum aditivo contratual, com a alter-ação das condições contratadas.Na prática, a renegociação garan-tiu uma redução de quase R$ 100na prestação de cerca de R$ 2 mildo financiamento de 30 anos doimóvel.

ZONA DE CONFORTOPara Ione Amorim, economista doInstituto Brasileiro de Defesa doConsumidor (Idec), as condiçõesainda complexas para que o con-sumidor faça a portabilidade docrédito imobiliário deixam os ban-cos numa zona de conforto. Masela diz que há um movimento deconcorrência no setor que podebeneficiar o consumidor.

“O consumidor pressionar oseu banco para conseguir umataxa diferenciada da que vem pa-gando é totalmente viável ecabível”, diz. “O consumidor, àsvezes, tem dificuldade [de nego-ciar] e quer preservar a relaçãocom seu banco. Mas não custatentar, fazer essa experiência, bus-car outro banco. Tem que ir que-

brando as barreiras. É um movi-mento importante. Se está sendofeito para novos contratos, quemjá está no contrato há mais temponão pode ser penalizado no mo-mento em que se pode fazer estamigração.”

O Idec fez, a pedido do G1,um levantamento das taxas mé-dias praticadas atualmente pelosseis maiores bancos do país (vejatabela abaixo). A simulação foifeita dentro de uma condiçãoconservadora, usando o que omercado chama de “taxa de bal-cão”, para o cliente que não temnenhum nível de relacionamentocom o banco.

O sistema adotado para asimulação foi o Sistema Finan-ceiro Habitacional (SFH) e ocritério de amortização de juros

selecionado foi o sistema deamortização constante (SAC). Operfil seria de um comprador com41 anos de idade, renda mensalde R$ 5 mil, comprando umimóvel novo, cujo valor total seriade R$ 250 mil. O suposto com-prador daria R$ 100 mil de en-trada e financiaria os R$ 150 milrestantes em 25 anos.

COMO NEGOCIARPara negociar com o banco, ocliente precisa ser “persuasivo”,nas palavras de Ione, e devepesquisar para ter poder de bar-ganha. Uma alternativa, por ex-emplo, é entrar no sistema dosbancos, via internet, e fazer umasimulação, ou consultar direta-mente outras instituiçõesbancárias para conhecer ascondições propostas.

De acordo com o advogadoWilliam Santos Ferreira, coorde-nador da pós-graduação em di-reito imobiliário da PontifíciaUniversidade Católica de SãoPaulo (PUC-SP), o primeiro passoé solicitar uma posição atual-izada do débito no banco emque foi feito o financiamento e,de posse desta informação, pediruma proposta a outra instituição.“Depois ele pode levar ao bancode origem, porque pode ser queeste até apresente proposta maisvantajosa para não perder ocliente e o financiamento delongo prazo”, diz.

Mas o advogado destaca quea renegociação nem sempre serápossível, pois as condições forampreviamente estabelecidas. “Naimpossibilidade, somente bus-cando assessoria jurídica paraverificar se há condições paraalgum questionamento judicialou utilizando a portabilidade”, diz.

BANCOS RENEGOCIAM TAXA DE JUROSDE FINANCIAMENTO DE IMÓVEL

Renegociação é uma possibilidade para os consumidores; vale analisar

>>> OPORTUNIDADE

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>>> RECONHECIMENTO

ARTESÃOS ALAGOANOS PARTICIPAM DEEXPOSIÇÃO INTERNACIONAL EM BELO HORIZONTE

23ª Feira do Artesanato acontece de 4 a 9 de dezembro;Maceió e mais 7 cidades alagoanas expõem trabalhos

TAYNARA PRETTOColaboração

Artesãos cadastrados no Programa do ArtesanatoBrasileiro (PAB) em Alagoas, coordenado pelaSecretaria de Estado do Planejamento e do

Desenvolvimento Econômico (Seplande), irão participar,entre os dias 4 e 9 de dezembro, da 23ª Feira Nacional doArtesanato, realizada em Belo Horizonte.

Mais conhecida como "Mãos de Minas", a feira quetraz nesta edição o tema “Estrada Real e Suas Riquezas”, écomposta por artesãos de todos os Estados do Brasil e deoutros 12 países. O evento tem como público arquitetos,artistas plásticos, donos de galerias de arte e designersque, durante seis dias, poderão apreciar mais de 50 milpeças artesanais.

Alagoas estará presente com diversos artesãos, quecomercializarão suas peças em um estande montadoespecialmente para as Coordenações Estaduais do PAB.

Representando o município de Boca da Mata, estarápresente o patchwork; Marechal Deodoro e Pontal daBarra com o filé; Pão de Açúcar com esculturas emmadeira; Feliz Deserto,com itens feitos com palha databoa; Piranhas com o bordado rendendê; Maragogi comfilé feito da fibra de bananeira; o núcleo de produção domunicípio de Capela, que leva o nome do Mestre João dasAlagoas, com a técnica da escultura em barro; e Maceiócom a escultura em palito de fósforo.

IMPORTÂNCIA“É um evento de grande importância, onde circulam mil-hares de pessoas todos os dias. Isso gera visibilidade paraos artesãos, que têm a oportunidade de mostrar seu tra-balho para um público tão diverso, com ampla possibili-dade de comercialização”, declara Sônia Normande, coor-denadora do PAB em Alagoas.

Engajada na defesa do meio ambiente, a feira possuiduas iniciativas voltadas para a sustentabilidade: o projetoCarbono Neutro, que consiste em equilibrar, por meio doplantio de árvores, todo o monóxido de carbono produzi-do durante o evento; e o Resíduo Zero, que tem comointuito reciclar todo material produzido durante a feira, ereutilizá-lo na produção de novas peças artesanais.

A 23ª FNA é realizada pelo Instituto Centro Cape(Iccape), Central Mãos de Minas, Federação das Indústriasdo Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Serviço Social daIndústria de Minas Gerais (Sesi-MG). O evento faz parte doCalendário Brasileiro de Exportações e Feiras, do Ministériodo Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

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FONTE TERRA

Uma Proposta de Emenda àConstituição (PEC) que tramitano Senado, de autoria do tucanoCyro Miranda (GO), propõe aextinção do salário devereadores em municípios commenos de 50 mil habitantes.Caso aprovada, a medida podeatingir 89,41% dos 5.565 municí-pios brasileiros - apenas 600cidades continuariam a remu-nerar seus legisladores munici-pais.

A proposta, chamada de PEC35, está na Comissão deConstituição e Justiça (CCJ) doSenado e será relatada porAloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), mas ainda não tem prazopara ser votada. Segundo aassessoria do parlamentar, eleainda não analisou a medida,que é estudada pelos técnicosjurídicos.

De acordo com Miranda, orelator estuda incluir ajuda decusto para gastos com com-bustíveis e até ampliar o alcanceda medida. "Mais uma semanaou duas e deve estar com tudopronto. Não sei se ele vai colocarum salário mínimo de ajuda decusto, quando comprovado,para combustível ou ampliarpara cidades de 40 mil habi-tantes, mas dependemos dapressão da opinião pública,porque a votação é nominal daCCJ", diz o autor da PEC.

MENSALÃO MUNICIPALComo era de se esperar, osvereadores ficaram indignadoscom a ideia e já organizam umato em Brasília, para a próximasemana, com o intuito de pres-sionar os parlamentares. O pres-

idente da União dos Vereadoresdo Brasil (UVB), Gilson Conzatti,que atua na câmara de Iraí (RS),alega que a PEC é inconstitu-cional. Ele defende quesenadores não podem legislarsobre salários de vereadores, eafirma que a proposta podeabrir margem para a instauraçãode um "mensalão municipal".

"Na medida em que overeador perde o podereconômico, seus subsídios, fica àmercê dos prefeitos e se instalaum mensalão municipal. Osvereadores ficam sem poder dedecidir, porque não têm subsí-dio, que é pouco em algunscasos, e quando precisa de votoacabam negociando, comofazem no Congresso", disse. "Se

no Senado, onde eles têm aque-la estrutura milionária, existecorrupção, imagine nas câmarascom os vereadores semcondições de se manter".

Miranda rebate as alegação,dizendo que isso deixa claroquais são as pretensões dosvereadores. "Mensalão dácadeia agora. Veja como é amentalidade, já entra comsegundas intenções.Antigamente não era assim. Apessoa que entra tem queprestar um serviço e não trans-formar isso em uma profissão",rebate.

O senador afirma que apre-sentou a proposta após conver-sar com prefeitos, que recla-mavam do pagamento de

salários de vereadores que invia-bilizava a contratação de médi-cos ou a compra de ambulânciase ônibus escolares. "Um deles(prefeito) nos pedia ajuda e, nomeio da história, ele disse queadministra uma cidade de 12 milhabitantes, com sete vereadoresque ganham R$ 3,2 mil cada, enão conseguia contratar médi-cos".

O presidente da UVB justifi-ca que boa parte do salário dosvereadores acaba voltando paracomunidade, já que muitosadotam uma política assisten-cialista. "Muito vereadores têmesse papel de assistencialismo, eo dinheiro é repassado para acomunidade, pagando médicos,hospital, remédio. Existem bons

vereadores que precisam semanter, quem seria o vereadorsem as pessoas?", pergunta.

O trabalho não remuneradode vereadores não é novidadeno Brasil. De 1965 a 1969,durante a ditadura militar, eramremunerados apenas legis-ladores municipais de capitais ede cidades com populaçãosuperior a 100 mil habitantes. Ede 1969 a 1975, apenas as local-idades com mais de 200 milmoradores passaram a pagar osocupantes das câmaras.Segundo argumenta o autor daproposta, o Uruguai e aInglaterra não remuneram seuslegisladores municipais.

Segundo o presidente daUBV, os 30 senadores que assi-naram a proposta o fizeramapenas para dar direito ao cole-ga de apresentar a PEC. "Vamosconversar com todos ossenadores, deram o direito deapresentar a PEC, mas não sãofavoráveis. Tentei falar com orelator Aloysio Nunes e nãoconsegui, convidamos o CyroMirando para o evento, masacredito que não vai, queremoslevantar uma discussão. Vamosainda tentar uma audiência como Sarney (presidente do SenadoJosé Sarney) para colocar anossa posição", disse.

PROPOSTA NO SENADO QUER ACABARCOM SALÁRIO DE VEREADORES

>>> EMENDA

ALEX RODRIGUES/AGÊNCIA BRASIL

>>> População da cidade de Paraíso das Águas (MS)durante a votação paraprefeitos de vereadores. A localidade com 5 mil habitantesseria um dos municípios ondeos vereadores ficariam semsalário, caso a PEC 35 sejaaprovada

POR GLOBOESPORTE.COMSão Paulo

Por mais irônico que possa pare-cer, as mãos de um renomadochef de cozinha contribuíram paraque o sorteio da Copa das Con-federações de 2013 neste sábado,no Centro de Exposições do An-hembi, em São Paulo, ficasse mar-cado por um pequeno embaraço.Alex Atala, um dos convidadospela organização, confundiu-se aopegar logo a primeira bola quedeterminaria a posição doUruguai no Grupo B, deixando osecretário-geral da Fifa, JérômeValcke, visivelmente constrangidoe enrolado. O erro só foi corrigidono final pela Fifa. No outro ladodo palco, a bela modelo AdrianaLima era a responsável por sortearem qual chave os países cairiam:pior para o Brasil, que terá Itália,Japão e México pela frente naprimeira fase. A estreia do time deLuiz Felipe Scolari no Grupo A serádiante dos japoneses, no dia 15 dejunho, às 16h (de Brasília), no Es-tádio Nacional de Brasília. A Es-panha, protagonista do B,enfrentará a Celeste, Taiti e o rep-resentante da África, que seráconhecido apenas em fevereiro.

Durante a semana, Valckebrincou e disse que estava apren-dendo a virar com o "jeitinhobrasileiro" por causa da organiza-ção da Copa das Confederações eda Copa do Mundo de 2014. Logona primeira parte do sorteio,coube ao francês ter que impro-visar para não estragar o evento.Cabeças de chave, Brasil e Es-panha já estavam alocados comoA1 e B1, respectivamente.Primeiro, bolas amarelas confir-

maram a Seleção como A1. De-pois, bolas vermelhas determi-naram a Fúria como B1.

No pote 1, sobraram Uruguaie Itália (a Celeste não poderiapegar o Brasil, por serem sul-americanos, assim como Azzurrae Fúria não seriam rivais, porserem da Europa), ambas combolas brancas. O regulamento dosorteio, disponibilizado pela Fifa,era claro: o sorteio de Uruguai eItália seria aleatório; quandosaísse a Azzurra, uma bola dopote A deveria ser retirada;quando fosse a Celeste, uma dopote B.

Adriana Lima pegou uma dasbolinhas brancas e entregou aValcke, que a abriu e tinha o nomedo Uruguai. Durante o ensaio,

porém, a ordem apontava a Itáliacomo a terceira - detalhe queacabou ignorado por Valcke.Neste caso, Alex teria que pegarobrigatoriamente uma bolinha doGrupo B para os uruguaios, paradeterminar em qual posição a Ce-leste ficaria na tabela (B2, B3 ouB4). Mas o chef escolheu uma doGrupo A, conforme havia ensa-iado horas antes. Sem perceber amudança, o secretário-geral ex-ibiu o papel A3 e o eventoprosseguiu. Na transmissão, a Fifaalocou inicialmente a equipe deÓscar Tábarez como B3, "cor-rigindo" o erro do palco.

Na sequência, a bolinhabranca da Itália, única que haviasobrado no pote 1, foi entreguepor Adriana a Valcke. Alex acabou

pegando duas bolinhas, uma decada grupo (do A e do B). Irritado,o secretário-geral pediu a bola doGrupo A, que estava na mão dire-ita do chef. Ela era a A4, que colo-cou a Azzurra como rival do Brasilapenas na última rodada. Ou seja,naquele momento, a Itália nãopoderia ser A3, já que esta bolinhanão estava mais no pote (o quemudaria completamente a tabelade jogos do Grupo A).

- Isso é ruim - disse Valcke,ao perceber, enfim, o errocometido desde a primeiraetapa do sorteio.

Então, o francês tentou corri-gir. O regulamento da Fifa expli-cava que a primeira bolinha dopote 2 (com Japão, México, Taitie a seleção africana) seria desti-

nada obrigatoriamente aoGrupo A, do Brasil. Adriana Limatirou o México, que foi entreguea Valcke. Aí aconteceu mais umapolêmica: Valcke pegou direta-mente o papel A3, que já estavaem sua mão, e o exibiu comoposição dos mexicanos, sempedir para o chef tirar algumabolinha do pote do Grupo A(assim, o papel A3 foi exibidoduas vezes para a câmera du-rante a transmissão).

Depois, Adriana Lima tirouo Taiti como próxima seleçãodo Grupo B. Alex, então, en-tregou uma bolinha do potedo Grupo B a Valcke. E ela eraa B3, que estava alocada an-teriormente como Uruguaipela Fifa (no lugar do erro daA3). Valcke, mais uma vez,percebeu o erro. Con-strangido, pediu desculpas aopresidente da Fifa, emfrancês, e disse que o Taitiseria o B3. Mas, na tabela ex-ibida no telão, a Celeste con-tinuava nesta posição (e oTaiti aparecia sem posição,como se não tivesse sidosorteado ainda).

A última seleção no grupodo Brasil foi o Japão, sorteadocomo A2, rival do time de Fe-lipão na estreia. Por fim, orepresentante africano rece-beu a bolinha B4, fechando atabela. Mas ainda havia umabola no pote do Grupo B: oB2, ainda por conta do chefno início do evento. A pedidode Valcke, Alex entregou oobjeto e o francês explicouque esta seria a posição doUruguai, confirmando assim oTaiti como B3.

03 a 09 de dezembro de 2012

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>>> Alex e Valcke não conseguiram entrosamento no sorteio de 2013

COM DIREITO A GAFE, BRASIL E ITÁLIASÃO SORTEADOS EM 'GRUPO DA MORTE'Chef Alex Atala e secretário Jérôme Valcke se enrolam com as bolinhas em cerimônia. Seleção fará estreia contra Japão

>>> COPA DAS CONFEDERAÇÕES

(FOTO: NILTON FUKUDA / AGÊNCIA ESTADO)

OPINIÃO COMMARLON ARAÚJO / [email protected]

Participei no sábado de um jogo dos ex-alunos Marista,fiz dois gols que garantiu a vitória do meu time (01 dedezembro) e com o resultado quebramos uma invenci-

bilidade de um ano do 06 de Setembro. Final de semanashow! Foi muito legal, rever professores e amigos da minhapassagem pelo Marista.

REENCONTRANDO AMIGOS

QUEM É O GRANDE? Esta pergunta está ficando cada diamais fácil de responder. Em Alagoas, sem medo de errar, naatualidade, o grande é o ASA. Estrutura, transição politicacom tranquilidade, continuidade administrativa e agoraanuncia um nome de peso como Leandro Campos para atemporada 2013.

REFORMULAÇÃO Dez nomes definidos. O CRB encerrou asemana pós-rebaixamento com o elenco dissolvido e fican-do dez jogadores, sendo três da base: Paulo (lateral), Everton(volante) e George (atacante). Além de nomes conhecidoscomo Rodrigão, Cristiano e Roberto Lopes. O CRB começa amontar seu elenco, mas terá que qualifica-lo para ter suces-so em 2013.

DESCONHECIDOS Três jogadores já chegaram ao CSA. Os trêssão desconhecidos, mas não significa que não tenham quali-dade. É torcer para que o CSA acerte e possa fazer umaequipe forte no seu centenário. A torcida vai cobrar isso.

OUTROS TIMES As equipes já estão se mexendo para a próxi-ma temporada. O Sport Santo Antônio terá Aloísio Chulapa,Coca e a mesma base do ano passado. O CSE vai tentaruma parceria no Botafogo. O Murici irá reformular o elencojá viciado dos últimos anos e o Comercial manteve a base.Vem um alagoano forte.

HISTÓRIA QUE SE REPETE Mais uma vez, o calo do presi-dente Gustavo Feijó é a situação dos campos para a 1ªDivisão. Os clubes insistem em não se preparar, em nãoapresentar laudos e dificultar o começo da competição. Feijósonha em ter condição de bancar um campeonato e ter acondição de impor a competição como ele quer.

1503 a 09 de dezembro de 2012

GAZETAWEBClaudemir Araújo

Com um gol marcado pelomeia Rômulo perto do final doprimeiro tempo, o CSA venceuo CRB por 1x0 na manhã destesábado, na Vila OlímpicaAlbano Franco, e conquistou otítulo do Campeonato Sub-15do Sesi/TV Gazeta. A vitóriaazulina foi justa, pela superior-idade mostrada pela equipedo Mutange na maior parte dojogo.

O jogo teve dois temposdistintos, cada um disputadoem 20 minutos. O primeiro foimarcado pelo equilíbrio emcampo, mas com a equipeazulina apresentando maiorobjetividade nas arrancadaspara o ataque e sendo premi-ado com o gol, marcado aos15 miunutos, numa cobrançaensaiada de falta. Nacobrança, pelo lado direito,Rômulo recebeu a bola doatacante Pilar e a mandou nolado direito do goleiro Julio,para alegria da torcida azulina,que compareceu em bom

número à Vila Olímpica.O time do CRB sentiu o gol

e voltou para a etapa final ten-tando atacar na base napressão, mas de forma desor-denada. Os garotos do CSAconseguiram suportar o assé-dio inicial, passaram a tocar abola e a explorar os con-tragolpes, deixando o tempopassar, e poderiam ter amplia-do o placar. Tiveram um golanulado e no final do jogoconstruíram uma grandechance de marcar, com a zagado Galo tirandoa bola pratica-mente já dentro do arco deJúlio.

Quando o árbitro encerroua partida, uma grande festatomou conta do local, comjogadores, preparadores, diri-gentes e a torcida comemo-rando freneticamente o título.

O técnico do CSA, ex-jogador Wilson, disse que aconquista é uma recompensapelo trabalho realizado aolongo da competição."Trabalhamos muito, fizemosuma bela campanha, sofre-mos uma única derrota e um

único gol, e durante a semananos preparamos de forma cor-reta para este jogo. O CRBseria um grande adversário,sabíamois que a vitória pode-ria vir num detalhe, e foi o queaconteceu. Treinamos bas-tante cobranças de falta, eisso acabou sendo decisivopara a nossa vitória" -comemorou o treinador.

O presidente executivo doclube, Jorge Sexto, e outrosdirigentes azulinos estiverampresentes, prestigiando ameninada maruja.

EQUIPESCSA - Marcos; João Victor, Renan,

Edsonb e Zé Miguel; Elloy,Victor Luiz (Emerson), Evandro(Williams) e Rômulo; Pilar e Bala(Alexsandro). Técnico: Wilson.

CRB - Julio; Roberto, Suel, LucasSantos e Thayron; Matheus,Matheus Henrique (Alisson),Rodrigo (Airton) e Anderson;Leandro e Leonel. Técnico:Guilherme.

Árbitro: Eraldo Manoel. Auxiliares:João Evangelista e JailsonGomes.

CSA vence CRB e conquista título Sub-15

>>> Garotos azulinos fizeram 1x0, com gol de falta marcado no primeiro tempo na Vila Olímpica Albano Franco

CLAUDEMIR ARAÚJO

03 a 09 de dezembro de 2012

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ANA [email protected]

www.tudoqueha.com.br

T U D O Q U E H Á !

O QU

E HÁ!

BEIJOS DA ANINHA! "Para amiga em-presária Katheryne Claheiros."

Aconteceu no sabado,(1) a Festada Cumeeira. Onde reuniu con-strutores, lojistas, imprensa, for-madores de opinião... Por lá, as

presenças dos executivos da Tenco Shop-ping Centers, Pró Shopping Consultoria,ALG Patrimonial e MK Empreendimentose Participações, empreendedores do 1°shopping do interior alagoano. Depoisconto +.

CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA! Ocolunista Romeu Loureiro irá recebero créme de lá Créme na EvvivaBertolini,Ponta Verde,para sua con-fraternização.

ALACOS! Dia,( 7) ao meio dia, no espaçogourmet Isabel Pinheiro, será o pontode encontro dos colunistas alagoanospara confraternização anual.Convi-dando:Jacira Leão, Presidente.

BALAKUBAKOS! Maceió , capital do Reveillon, escolhao seu, e se jogue!

>>> REI DANOITE!MatheusVilela,ao ladode sua esposaTatiana,irão re-ceber muitos ebons naMÚSIQUEpara oshowzaço deDjavan. Lança-mento do CD,Rua dosamores.Vaiperder?

>>> BEM COM A VIDA ! Neto Feitosa,(á esq) e seuamigo Toto em dia de balakubako

>>> DNA!Sandra Amorim e sua filha nocircuito festreiro da seara

>>> ANFITRIÃO DO DIA 7! Colunista RomeuLoureiro,(bengala) com os ilustres Benedito de Lira eDélcio Uchôa

>>> FINAS E FOFAS!Empresária AninhaLoureiro,(á esq) e a arquiteta Ceres Vasconcelos

>>> DISCRETOS! E bem resolvidos, o hoteleiroMauro Vasconcelos e sua elegante Silvana