A Segunda Cúpula do BRIC

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A presente palestra de Economia intitulada A Segunda Cúpula do BRIC tem como objetivo analisar os principais países emergentes do mundo: China, Índia, Brasil e Rússia. Os estudantes do Ensino Médio e do Ensino Superior com conhecimentos limitados em economia internacional, dentro e fora da sala de aula, precisam refletir sobre a importância dos países emergentes no mundo globalizado. Apresentaremos uma visão abrangente com contribuições e estímulos a reflexões críticas sobre a economia brasileira. O FMI (Fundo Monetário Internacional) já aponta o Brasil como a 9ª maior economia do mundo, pelo critério de paridade do poder de compra (PPC). De acordo com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), somos hoje um país de desenvolvimento humano alto. E é justamente esse crescimento econômico aliado ao desenvolvimento humano que está transformando o Brasil no BRIC da vez ou no RBCAI da vez.

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A aceitação mundial que teve o BRIC, incentivou a necessidade de preparação de palestras especializadas na problemática dos países emergentes e diretamente orientados para os estudantes do Ensino Médio e do Ensino Superior, em especial, para os estudantes universitários dos Cursos de Economia, Administração, Geografia, Turismo e Ciências Sociais em geral.

Esta palestra apresenta informações e dados estatísticos. As informações são de fontes secundárias. A organização e a análise dos dados estatísticos nos permite descobrir os principais indicadores dos países, especialmente de nações emergentes.

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Os países emergentes são aquelas nações que, conhecidos outrora como de Terceiro Mundo, se industrializaram e continuam se desenvolvendo.

País emergente é um país que possui um padrão de vida relativamente baixo, uma base industrial em desenvolvimento e um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) variando entre médio e elevado.

Os países emergentes dos BRICs são industrializados e têm um grande peso econômico no cenário global, porém falham na distribuição equitativa de renda, fazendo com que haja pobreza e miséria e problemas de educação, de saúde e de infraestrutura.

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A sigla BRIC (iniciais em inglês de Brazil, Russia, India and China) aborda os quatros países emergentes que devem superar economicamente os países do G6 (Grupo dos Seis), ou seja, EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália até 2050, segundo o economista britânico Jim O’Neill do banco de investimentos norte-americano Goldman Sachs.

B R I C

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O BRIC é um acrônimo criado em novembro de 2001 pelo economista Jim O’Neill no Building Better Global Economic BRICs do Goldman Sachs.

Segundo Jim O’Neill , a China será a maior economia do mundo em 2050, à frente dos EUA que ocupará o 2º lugar. A Índia será a 3ª economia do planeta, à frente do Japão que estará em 4º lugar. O Brasil ficará em 5º lugar no ranking das dez maiores economias do mundo em 2050. Já a Rússia projeta-se na 6ª posição no ranking do PIB global, na frente do Reino Unido, da Alemanha, da França e da Itália. 6

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A projeção do BRIC é baseada na análise demográfica, na acumulação de capital e no crescimento da produtividade de cada país emergente.

O termo criado pelo economista inglês do Goldman Sachs faz uma alusão à palavra inglesa brick que significa tijolo em português. Para os economistas do Goldman Sachs, esses quatro países emergentes deverão liderar a economia mundial, se cumprirem todas as reformas necessárias, algo que pode ser materializado e concretizado até 2050.

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Em 16 de junho de 2009, na Rússia, foi realizada a Primeira Cúpula do BRIC, que uniu os quatro maiores países emergentes do planeta, a fim de fortalecer a economia dos mesmos e negociar de forma mais equilibrada com os países mais ricos do mundo, Estados Unidos da América (EUA), Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

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O presidente da Federação Russa, Dmitry Medvedev, foi o grande anfitrião da primeira reunião de cúpula dos quatro países emergentes do BRIC.

Em Yekaterinburg, a maior cidade a leste dos Montes Urais, o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh, o presidente russo Dmitry Medvedev, o presidente chinês Hu Jintao e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, debateram por quatro horas a crise econômica internacional, a formação oficial do grupo BRIC, a redução da grande dependência do dólar americano e, sobretudo, a nova ordem mundial.

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10Fonte: Notícias da Índia (Vol. 3, nº. 13, 01/07/2009).

Comunicado Conjunto da 1ª Cúpula do BRIC

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Em 16 de abril de 2010, em Brasília, no Brasil, ocorrerá a Segunda Cúpula do BRIC. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva será o anfitrião e receberá o presidente russo Dmitry Medvedev, o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh e o presidente chinês Hu Jintao.

Na Segunda Cúpula do BRIC, os quatro líderes mundiais debaterão e intensificarão a cooperação econômica.

A milenar China já é o maior parceiro comercial do secular Brasil.

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Na pauta da cúpula prevemos discussões sobre os efeitos da crise econômica mundial, a reforma no sistema financeiro internacional, o combate ao aquecimento global, os terremotos no Haiti e no Chile e as novas propostas para o crescimento econômico.

Um dos aspectos mais positivos da 2ª Cúpula do BRIC é o esforço dos quatro países em aumentar as relações econômicas entre os países. Existe interesse em expandir a cooperação nas áreas de energia, ciência & tecnologia e agricultura.

Portanto, no presente momento, é muito importante conhecer, analisar, comparar e discutir os principais indicadores (PIB, População, Área Territorial, IDH, Índice de Gini, Esperança de Vida ao Nascer e PIB per capita) do BRIC.

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Tabela 1. Principais Indicadores Econômicos, Demográficos e Sociais do BRIC e do mundo em 2007País

PIB População ÁreaTerritorial

IDH Índice deGini

Esperança de Vida ao Nascer

PIB per capita

(US$ trilhões PPC) (milhões de hab.)(milhões de km2)   (anos) (US$ PPC)

Brasil 1,833 190,1 8,5 0,813 55,0 72,2 9.567Rússia 2,087 141,9 17,0 0,817 37,5 66,2 14.690Índia 3,096 1.164,7 3,2 0,612 36,8 63,4 2.753China 7,096 1.329,1 9,6 0,772 41,5 72,9 5.383BRIC 14,112 2.825,8 38,3 0,754 SD 68,7 4.903Mundo 64,909 6.670,8 149,6 0,753 SD 67,5 9.345Fonte: Elaborado a partir dos dados do Relatório do Desenvolvimento 2009 do PNUD.

Nota: SD significa Sem Dados.

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PIB. O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinado lugar, durante um período determinado.

Para medir e comparar os PIBs dos países o PNUD adota a Paridade do Poder de Compra (PPC), em inglês Purchasing Power Parity (PPP). A PPC mede quanto uma determinada moeda pode comprar em termos internacionais (em dólar), corrigindo as diferenças de preço de um país para outro e permitindo que se chegue mais perto de números realistas.

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De acordo com o PNUD, no Relatório do Desenvolvimento Humano 2009, o PIB da China foi de US$ 7,096 trilhões PPC (considera uma taxa de câmbio que elimina as diferenças de custo de vida entre os países analisados), sendo superior ao PIB da Índia (US$ 3,096 trilhões PPC) na comparação entre os dois países asiáticos. O PIB russo (US$ 2,087 trilhões PPC) foi superior ao PIB brasileiro (US$ 1,833 trilhão PPC).

O PIB total dos BRICs é de US$ 14,112 trilhões PPC, ou seja, 21,7% do PIB mundial.

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População. A População é o número total de habitantes do país.

Na Tabela 1, a China e a Índia juntas têm 2,4 bilhões de habitantes, ou seja, detém 37,4% da população mundial.

A população brasileira é de 190,1 milhões de habitantes, e é superior à população russa de 141,9 milhões de pessoas.

A população total do BRIC é de 2,8 bilhões de habitantes; os quatros países juntos correspondem a 42,3% da população mundial.

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Área Territorial. A Rússia é o maior país do mundo e do BRIC, com 17,0 milhões de quilômetros quadrados. A China é o terceiro mais extenso do planeta e o segundo dos BRICs, com 9,6 milhões de km².

O Brasil é o 5º mais extenso do mundo e terceiro do BRIC, com 8,5 milhões de km². A Índia é o 7º maior na extensão territorial e o 4º no grupo, com 3,2 milhões de km².

Com uma área territorial de 38,3 milhões de km² (25,6% da área do planeta), os BRICs têm peso significativo na economia global.

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IDH. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador usado para medir a qualidade de vida das pessoas em vários países do mundo.

Na Tabela 1 o Brasil aparece no ranking do BRIC em segundo lugar no IDH (0,813) em 2007, atrás apenas da Rússia (0,817) e na frente dos outros dois países do grupo, China (0,772) e Índia (0,612).

O IDH do BRIC é estimado em 0,754. O IDH do mundo é de 0,753.

Logo, os IDHs dos BRICs e do mundo são de desenvolvimento humano médio.

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Índice de Gini. Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 a 100: quando zero não há desigualdade, quando cem a desigualdade é máxima.

O pior Índice de Gini entre os BRICs é do Brasil com 55,0. O segundo pior Índice de Gini é da China com 41,5. Já a Rússia e a Índia estão quase empatadas, com Índice de Gini de 37,5 e 36,8, respectivamente.

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Esperança de Vida ao Nascer. A esperança de vida ao nascer representa o número de anos que se espera que um recém-nascido viva.

A expectativa de vida ao nascer na China foi de 72,9 anos em 2007. A esperança de vida ao nascer do Brasil foi de 72,2 anos, Rússia de 66,2 anos e Índia de 63,4 anos, segundo o PNUD.

Um chinês vive 9,5 anos a mais do que um indiano. Um russo vive 6,0 anos a menos do que um brasileiro.

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PIB per capita. O PIB per capita é o PIB dividido pela População Total. O PIB per capita representa quanto cada habitante receberia, em dólares, se o valor do PIB fosse distribuído igualmente entre todos.

O PIB per capita russo foi de 14.690 dólares PPC, sendo superior ao PIB per capita brasileiro (US$ 9.567 PPC). Já o PIB per capita chinês (US$ 5.383 PPC) foi superior ao PIB per capita indiano (US$ 2.753 PPC).

Contudo, é preciso considerar que o PIB per capita de US$ 4.093 PPC no BRIC omite informações importantes, como o tocante à qualidade de vida da população. Por isso, o IDH é melhor indicador para medir o grau de desenvolvimento de um país.

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Tabela 2. Taxas médias de crescimento real do PIB anual do BRICPaís 1990-2000 2001-2004 2005-2009

Brasil 2,9% 1,8% 3,0%Rússia -4,7% 6,1% 6,0%Índia 6,0% 6,1% 7,0%China 10,4% 8,8% 9,0%

Fonte: UNCTAD Handbook of Statistics.

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Tabela 3. Indicadores Econômicos do BRIC em 2008País Reservas

Internacionais(US$)

Carga Tributária(% do PIB)

Taxa de Investimento

(% do PIB)

Taxa de Poupança

(% do PIB)Brasil 239 bilhões 38 22,3 25,3Rússia 434 bilhões 31 20,6 33,5Índia 289 bilhões 17 30,6 39,3China 2,2 trilhões 16 43,8 47,8

Fonte: FMI.

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Conforme projeção de Jim O’Neill, é o ritmo de crescimento econômico desses quatro países emergentes que deve ser levado em conta. Tal projeção indica que, em 2050, eles em grupo, terão PIB superior ao do G6.

Em 2009, fortemente afetada pela crise econômica mundial, pela queda nos preços internacionais do petróleo e pela gripe A (H1N1), a taxa de crescimento do PIB da Rússia teve uma queda de 7,9%. Já o PIB do Brasil caiu apenas 0,2% no ano passado. Nos países asiáticos, China e Índia, a taxa de crescimento do PIB foi de 8,7% e 7,5% ao ano, respectivamente, segundo dados do Banco Mundial.

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25Source: Goldman Sachs.

GDP (Gross Domestic Product).

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26Fonte: CIA WORLD FACTBOOK.

PPCPPC

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Tabela 4. Previsão do Produto Interno Bruto para 2050

PaísPIB

(US$ bilhões)

China 44,4

EUA 35,1

Índia 27,8

Japão 6,6

Brasil 6,0

Rússia 5,8

Reino Unido 3,7

Alemanha 3,6

França 3,1

Itália 2,0

Fonte: Goldman Sachs.

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Tabela 5. Ranking Mundial dos Quatro Gigantes Globais

Indicadores BrasilBrasil RússiaRússia ÍndiaÍndia ChinaChina

ÁreaÁrea 5º 1º 7º 3º

PopulaçãoPopulação 5º 9º 2º 1º

PIB nominalPIB nominal 8º 11º 12º 3º

PIB (PPC)PIB (PPC) 9º 6º 4º 2º

ExportaçõesExportações 21º 11º 23º 1º

ImportaçõesImportações 27º 17º 16º 3º

Balança comercialBalança comercial 47º 5º 169º 1º

Consumo de Consumo de eletricidadeeletricidade

10º 3º 7º 2º

Número de Número de celularescelulares

5º 4º 2º 1º

Fonte: The Economist.

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PAÍS MOEDA (Código ISO 4217)*

CONVERSÃO DE MOEDAS em 26/03/2010

Brasil Real (R$) €$ 1,00 = R$ 2,44US$ 1,00 = R$ 1,82

Rússia Rublo (RUB$) R$ 1,00 = 16,23 Rublos

Índia Rupia Indiana (INR$) R$ 1,00 = 24,81 Rupias Indianas

China Yuan (CNY$) R$ 1,00 = 3,74 Yuans

Fonte: Banco Central do Brasil.

(*) O ISO 4217 é um padrão internacional que define códigos de três letras para as moedas correntes estabelecido pelo International Organization for Standardization (ISO).

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Número de Turistas Estrangeiros no BRIC

País 2003

(milhões)

2004

(milhões)

2005

(milhões)

2006

(milhões)

2007

(milhões)

China 33,0 41,8 46,8 49,9 54,7

Rússia 19,8 19,9 19,9 20,2 20,2

Índia 3,0 3,3 4,5 5,0 6,0

Brasil 4,1 4,8 5,4 5,0 5,0

BRIC 59,9 69,8 76,6 80,1 85,9

Fonte: OMT.

O turismo está entre as atividades econômicas que mais cresceram no BRIC no período 2003-2007.

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Tabela 6. Os TOP 50 DOS DESTINOS TURÍSTICO DO MUNDO EM 2008

RankingMundial País

Chegadas de Turistas Internacionais(em milhões)

RankingMundial País

Chegadas de Turistas Internacionais(em milhões)

1º França 79,3 26º Hungria 8,8 2º EUA 58,0 27º Suíça 8,6 3º Espanha 57,3 28º Japão 8,4 4º China 53,0 29º Irlanda 8,0 5º Itália 42,7 30º Marrocos 7,9 6º Reino Unido 30,2 31º Singapura 7,8 7º Ucrânia 25,4 32º Emirados Árabes Unidos 7,1 8º Turquia 25,0 33º Bélgica 7,1 9º Alemanha 24,9 34º Tunísia 7,010º México 22,6 35º Coréia do Sul 6,911º Malásia 22,1 36º República Tcheca 6,612º Áustria 21,9 37º Indonésia 6,213º Rússia 19,9 38º Suécia 5,214º Hong Kong 17,3 39º Bulgária 5,815º Grécia 17,5 40º Austrália 5,616º Canadá 17,1 41º Índia 5,417º Arábia Saudita 14,8 42º Brasil 5,118º Tailândia 14,6 43º Bahrain 4,919º Polônia 13,0 44º Dinamarca 4,720º Portugal 12,3 45º Argentina 4,721º Egito 11,0 46º Noruega 4,422º Macau 10,6 47º Vietnã 4,223º Holanda 10,1 48º República Dominicana 4,024º África do Sul 9,6 49º Porto Rico 3,925º Croácia 9,4 50º Formosa 3,8

Fonte: OMT.

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Entre os principais destinos turísticos mais procurados no mundo, os cinco países líderes são França, EUA, Espanha, China e Itália, de acordo com dados recentes da Organização Mundial de Turismo (OMT).

O TOP 50 é o resultado de uma pesquisa anual da OMT sobre os destinos turísticos mais requisitados do planeta. Os destinos são bem diferentes nos cinco continentes.

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A França é a campeã no ranking mundial do turismo, com 79,3 milhões de turistas estrangeiros atraídos pela belíssima Torre Eiffel, pela gastronomia requintada, pelos queijos e vinhos, e pelos museus como o famoso Museu do Louvre.

Em segundo lugar, no ranking mundial da OMT, encontra-se os EUA com 58,0 milhões de turistas internacionais. A maioria dos turistas visitam a famosa Estátua da Liberdade em Nova York, a Golden Gate em San Francisco, e os parques de diversão da Walt Disney em Orlando.

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Em terceiro lugar, encontra-se a Espanha, com 57,3 milhões de turistas estrangeiros em 2008, atraídos pelo charme e as cores latinas, pela arte e a rica cultura de cidades como Madri e Barcelona.

Em 4º e 5º lugares, respectivamente, encontram-se a China e a Itália, um país emergente e um país rico. A China recebeu 53,0 milhões de turistas estrangeiros em 2008, enquanto a Itália recebeu 42,7 milhões de turistas.

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Entre os BRICs a China se destaca, é o quarto país mais visitado do mundo, e os turistas vão visitar os seus principais atrativos turísticos como a Cidade Perdida, a Praça da Paz Celestial e o Museu de Xangai.

Os BRICs têm atrativos turísticos como o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, a Catedral de São Basílio em Moscou, o Taj Mahl em Agra e a Muralha da China em Pequim.

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O Brasil é o 42º receptor mundial de turistas internacionais, com 5,1 milhões de visitantes em 2008. Temos condições de atrair mais turistas estrangeiros do que Portugal com 12,3 milhões.

O Brasil enquanto destino turístico tem enorme potencial de crescimento. Em 2008, estamos à frente de apenas 8 países no TOP 50, Bahrain (4,9 milhões), Dinamarca (4,7 milhões), Argentina (4,7 milhões), Noruega (4,4 milhões), Vietnã (4,2 milhões), República Dominicana ( 4,0 milhões), Porto Rico (3,9 milhões) e Formosa (3,8 milhões).

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O Brasil apresenta um número de turistas estrangeiros inferior a destinos turísticos europeus como República Tcheca (6,6 milhões), Bulgária (7,1 milhões), Irlanda (8,0 milhões) e Polônia (13,0 milhões).

A maioria dos participantes desta palestra terão dificuldades de citar pelo menos quatro pontos turísticos da República Tcheca, da Bulgária, da Irlanda ou da Polônia.

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A Índia, a África do Sul e o Brasil são os novos destinos turísticos mundiais! Com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o Brasil vai se tornar um dos grandes destinos turísticos.

Precisamos oferecer mais voos internacionais e capacitar a nossa mão de obra. O Brasil é o país que tem o maior potencial no Ecoturismo... É a nação sul-americana com a maior floresta tropical do mundo, a maior biodiversidade do planeta e a maior reserva hídrica da Terra.

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O turismo é vital nas estratégias dos agentes econômicos (Governos, Empresários e Trabalhadores) para gerar mais emprego, mais renda e mais consumo. Os empresários dos BRICs poderão construir resorts, hotéis, pousadas, restaurantes e bares nos próximos dez anos.

Estamos distantes da Rússia, da Índia e sobretudo da China. O Brasil precisa abrir os olhos para o maior mercado em potencial de turistas do mundo. Vamos atrair mais turistas chineses, indianos e russos para o Brasil.

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No TOP 50 dos Destinos Turísticos no Mundo, podemos indagar: Por que a Índia recebe menos turistas internacionais do que a Itália? Até quando o Brasil ficará atrás de Portugal?

O Brasil tem recursos naturais e uma população empreendedora. O Brasil necessita investir mais em Ecoturismo e no Turismo Rural. O Brasil tem potencial para estar entre os 20 maiores destinos turísticos do mundo, e isto poderá ocorrer nos próximos 20 anos.

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Os Principais Exportadores de Produtos Agrícolas do Mundo em 2008

País Exportações Ranking(US$ bilhões) Mundial

EUA 139,97 1ºUE* 127,63 2ºBrasil 61,40 3ºCanadá 54,08 4ºChina 42,29 5ºArgentina 37,50 6ºIndonésia 32,86 7ºTailândia 31,66 8ºMalásia 27,80 9ºAustrália 26,14 10ºRússia 25,02 11ºÍndia 21,37 12ºNova Zelândia 17,90 13ºMéxico 17,56 14ºChile 15,61 15ºFonte: International Trade Statistics 2009 - Word Trade Organization.Nota: (*) A União Europeia tem 27 países membros.

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Em 2008, segundo a OMC (Organização Mundial do Comércio), o Brasil é o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo. Apenas os EUA com US$ 139,97 bilhões e a União Européia (UE) com US$ 127,63 bilhões, venderam mais alimentos no planeta que os agricultores e pecuaristas brasileiros.

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O Brasil exportou US$ 61,40 bilhões em produtos agropecuários em 2008. O Brasil está à frente do Canadá com US$ 54,08 bilhões, da China com US$ 42,29 bilhões e da vizinha Argentina, com US$ 37,50 bilhões.

Sem as exportações da UE (atualmente, com 27 países membros), de fato, somos o segundo maior exportador de produtos agrícolas da Terra, atrás apenas dos EUA, que têm altos subsídios agrícolas e elevados índices de produtividade.

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Os BRICs juntos exportaram US$ 150,08 bilhões. Já os países membros da UE juntos exportaram US$ 127,63 bilhões, entre eles destacam-se a Holanda, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Espanha, Reino Unido e Dinamarca.

Em 2008, os 27 países da UE exportaram US$ 22,45 bilhões a menos do que os quatro países do BRIC.

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Entre os principais exportadores de produtos agrícolas do mundo, 4 são países ricos como Austrália e 10 países emergentes como Rússia.

Seis países estão localizados na América: três na América do Norte (EUA, Canadá e México) e três na América do Sul (Brasil, Argentina e Chile). Dois líderes mundiais estão na Oceania: Austrália e Nova Zelândia. Já cinco países líderes estão na Ásia: China, Indonésia, Tailândia, Malásia e Índia.

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O Brasil é o quinto maior país do planeta e é hoje o maior exportador mundial de açúcar, café, cana-de-açúcar, soja, suco de laranja e tabaco.

O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de exportação de carne bovina e carne de frango. Também está na quarta posição na carne suína. O País, no entanto, ainda está distante de ser o maior exportador de alimentos do mundo. Os EUA exportaram US$ 78,57 bilhões a mais do que o Brasil.

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Em 2008, os brasileiros venderam quase US$ 62 bilhões em produtos agrícolas, mas com grande potencial para ultrapassar os agricultores e pecuaristas americanos nos próximos dez anos.

Temos as maiores áreas agricultáveis do mundo! Temos 12% das reservas de água doce do planeta Terra! Precisamos aumentar a mecanização agrícola, construir novos armazéns e silos para armazenamento da produção agrícola e capacitar os produtores rurais!

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De acordo as projeções do Goldman Sachs, em 2050, o Brasil será o maior fornecedor de alimentos do mundo, possibilitando a alimentação de 40% da população mundial, destacando as exportações de soja, de carne de frango e de carne bovina.

Urge, entre os agentes econômicos do setor rural, um debate sobre os rumos da produção agropecuária brasileira direcionada ao mercado internacional.

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Para o Relatório do Desenvolvimento Humano 2009 do PNUD, o IDH apresenta uma medida conjunta de três dimensões do desenvolvimento humano: viver uma vida longa e saudável (medida pela esperança de vida ao nascer), ter estudos (medido pela taxa de alfabetização de adultos e pela taxa de escolarização bruta combinada dos ensinos primário, secundário e superior) e ter um padrão de vida decente (medido pelo PIB per capita em dólares PPC).

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O IDH varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Sendo os países classificados deste modo:

Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixobaixo – país de desenvolvimento baixo (subdesenvolvido);

Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médiomédio – país de desenvolvimento médio (em desenvolvimento);

Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 0,899, é considerado elevadoelevado – país de desenvolvimento alto (emergente);

Quando o IDH de um país está entre 0,900 e 1, é considerado muito elevado muito elevado – país de desenvolvimento muito alto (desenvolvido).

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Quando escrevendo em parceria com o então estudante de Economia da UFPB e atual Assessor Técnico do CORECON-PB, o economista Rodrigo Barbosa, o artigo de Economia intitulado O Futuro G13: um novo pensamento mundial, publicado em janeiro de 2007 no site do COFECON, descobri que no futuro G13 (Grupo dos Treze), oito países eram classificados de IDH alto (acima de 0,800): Canadá, Japão, EUA, França, Itália, Reino Unido, Alemanha e México. Enquanto cinco países eram classificados de IDH médio (0,500 a 0,799): Rússia, Brasil, China, África do Sul e Índia.

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A sigla RBCAI (iniciais em português de Rússia, Brasil, China, África do Sul e Índia) aborda os cinco países de desenvolvimento humano médio que se tornarão antes de 2050 países de desenvolvimento humano alto, ou seja, IDH igual ou maior que 0,800, de acordo com o economista paraibano Paulo Galvão Júnior.

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R B C A I

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A sigla RBCAI agora trata de dois países de desenvolvimento alto (Rússia e Brasil) e de três países de desenvolvimento humano médio (China, África do Sul e Índia). Eles se tornarão antes de 2050, países de desenvolvimento humano alto, ou seja, IDH entre 0,900 e 1, de acordo com a nova classificação do PNUD.

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0,5510,7450,6910,7530,771

54Fonte: PNUD.Fonte: PNUD.

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De acordo com o PNUD, o IDH do RBCAI em 1995 foi: Rússia com 0,771, o Brasil com 0,753, a China com 0,691, a África do Sul com 0,745 e a Índia com 0,551.

Observamos que nenhum país do bloco chamado RBCAI encontrava-se no seleto grupo dos países de desenvolvimento humano elevado.

Constatamos que em 1995 a África do Sul ficou em terceiro lugar no ranking dos países componentes do RBCAI, à frente da China.

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0,5780,7070,7320,7890,782

Fonte: PNUD.Fonte: PNUD.

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O IDH do RBCAI em 2000 foi: Rússia com 0,782, o Brasil com 0,789, a China com 0,732, a África do Sul com 0,707 e a Índia com 0,578.

Verificamos no Gráfico 2 que, cinco anos depois, nenhuma nação do grupo RBCAI ingressou no seleto grupo das nações de desenvolvimento humano elevado.

Constatamos também que o IDH da Rússia sobe de 0,771 para 0,782, o IDH do Brasil sobe de 0,753 para 0,789, o IDH da China sobe de 0,691 para 0,732 ultrapassando após cinco anos o IDH da África do Sul, que cai de 0,745 para 0,707, mas continua superior ao IDH da Índia, que sobe de 0,551 em 1995 para 0,578 em 2000.

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0,6110,6530,7680,7920,797

Fonte: PNUD.Fonte: PNUD.

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O IDH do RBCAI em 2004 foi: Rússia com 0,797, o Brasil com 0,792, a China com 0,768, a África do Sul com 0,653 e a Índia com 0,611.

Observamos no Gráfico 3 que os cinco países integrantes do RBCAI continuam no grupo dos países de desenvolvimento humano médio.

Constatamos que o IDH da Rússia sobe de 0,782 para 0,797, o IDH do Brasil sobe de 0,789 para 0,792, o IDH da China sobe de 0,732 para 0,768. Após quatro anos, novamente o IDH da África do Sul cai de 0,707 em 2000 para 0,653 em 2004, todavia continua superior ao IDH da Índia, que sobe de 0,578 em 2000 para 0,611 em 2004.

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0,6100,6740,7770,8000,802

Fonte: PNUD.Fonte: PNUD.

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Baseado nos dados do Relatório do Desenvolvimento Humano 2007-2008, o IDH do RBCAI em 2005 foi Rússia com 0,802, o Brasil com 0,800, a China com 0,777, a África do Sul com 0,674 e a Índia com 0,610.

Verificamos no Gráfico 4 que dois dos cinco países emergentes do RBCAI entram no seleto grupo dos países de desenvolvimento humano alto, a Rússia e o Brasil.

Constatamos que o IDH da Rússia sobe de 0,797 para 0,802, o IDH do Brasil sobe de 0,792 para 0,800, o IDH da China sobe de 0,768 para 0,777. Já o IDH da África do Sul sobe de 0,653 em 2004 para 0,674 em 2005, enquanto o IDH da Índia, a maior democracia do mundo, cai de 0,611 em 2004 para 0,610 em 2005.

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62Fonte: PNUD.Fonte: PNUD.

0,807 0,806 0,762 0,6090,676

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No RBCAI, observamos que dois países são de desenvolvimento humano alto, Brasil e Rússia. E observamos também que três países são de desenvolvimento humano médio, China, África do Sul e Índia. O Brasil foi o país com o mais alto IDH (0,807) entre os RBCAIs, conforme dados de 2006 do PNUD. A Rússia ficou em segundo lugar, com o IDH de 0,806. A China com IDH de 0,762 estava em 3º lugar. A África do Sul com IDH de 0,683 ficou na 4º posição. Já na última colocação encontrava-se a Índia, com o IDH de 0,609.

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64Fonte: PNUD.Fonte: PNUD.

0,817 0,813 0,772 0,6120,683

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Desde 1998 a Federação Russa é um país membro do G8, ou seja, grupo de oito países mais industrializados, ricos e poderosos do mundo. As duas principais riquezas naturais são o petróleo e o gás natural.

Hoje, a Rússia encontra-se na 1ª posição no ranking do RBCAI e no 71º lugar no ranking do mundo referente ao IDH.

A Rússia é o maior país do mundo com 17.075.200 quilômetros quadrados e a segunda maior potência militar do planeta com 8.000 ogivas nucleares em 2004.

A Rússia possui um dos níveis de analfabetismo mais baixos do mundo - apenas 0,5%, ou seja, 99,5% da população sabe ler e escrever em russo.

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A República Federativa do Brasil é o país mais rico, populoso e extenso da América do Sul e da América Latina, e encontra-se na 2ª posição no ranking do RBCAI e no 75º lugar no ranking mundial do IDH.

O Brasil possui uma grande extensão territorial (5º país mais extenso do mundo), um elevado contingente populacional (5ª nação mais populosa do planeta) e grandes disponibilidades de recursos naturais renováveis e não renováveis.

Em 2006, pela primeira vez o Brasil entrou no seleto grupo dos países de alto IDH. Os fatores que contribuíram para este excelente resultado são o aumento da esperança de vida ao nascer e sobretudo, o crescimento do PIB per capita em dólares PPC nos últimos dez anos.

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Produtos do Agronegócio

Produção(ranking)

Exportação(ranking)

Brasil noComércioMundial

Açúcar 1º 1º 41%

Café 1º 1º 23%

Carne Bovina 2º 1º 33%

Carne de Frango 2º 1º 39%

Soja em grão 2º 1º 39%

Etanol 2º 1º 63%

Suco de Laranja 1º 1º 83%

Tabaco 2º 1º 27%

Fonte: Revista Exame.

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Produtos Industrializados

Consumo Mundial

  (ranking)

Pisos e Azulejos 2º

Cosméticos 3º

Celulares 3º

Chocolate 4º

Computadores 5º

Refrigerantes 5º

Bebidas Alcoólicas 5º

Automóveis 8º

Fonte: Revista Exame. 68

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Tabela 7. Contingente Populacional da Classe Econômica no Brasil em 2008Classe Econômica

Renda Domiciliar per capita

População Total(nº. de habitantes)

Participação(%)

Classe AB Acima de R$ 4.807 19.418.071 10,41

Classe C Entre R$ 1.115 e R$ 4.087 91.762.175 49,22

Classe D Entre R$ 768 e R$ 1.115 45.399.117 24,35

Classe E De zero a R$ 768 29.860.927 16,02Total      186.440.290 100,00

Fonte: FGV.

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Tabela 9. Taxa de crescimento real do PIB brasileiro 2003-2009

AnoTaxa de Crescimento Real

do PIB brasileiro2003 1,15%2004 5,71%2005 3,16%2006 3,75%2007 5,67%2008 5,08%2009 -0,20%

Média 3,47% Fonte: IBGE.

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Infelizmente, no Brasil, são 14 milhões de pessoas analfabetas. A taxa de analfabetismo é de 9,8%, de acordo com os dados do IBGE.

O analfabetismo é um dos grandes entraves para o crescimento econômico e o desenvolvimento humano do País. Na lista de desafios que o Brasil terá que superar, um deles é erradicar o analfabetismo nos 5.565 municípios.

O Brasil já é o segundo país do mundo que mais investe dinheiro público em educação, mas nenhuma universidade pública (nem privada) brasileira está entre as 100 melhores universidades do mundo.

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Segundo a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), comparando o Índice de Desenvolvimento da Educação de 128 países, o Brasil encontra-se em 88º lugar no ranking mundial.

Segundo o Ministério da Educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade do ensino no País, no Ensino Médio é de 3,5 em 2007 e a meta para 2021 é de 5,2.

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O Governo Federal investiu R$ 19 bilhões em educação no ano de 2003. Segundo o Ministério da Educação, em 2010, está investindo R$ 59 bilhões.

O ciclo virtuoso do crescimento econômico e do desenvolvimento humano depende dos investimentos em educação. O Brasil deve insistir em educação de qualidade para todos!

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A República Popular da China é o país mais populoso do mundo, e o governo comunista estimula a política de controle da natalidade, a chamada política do filho único.

A China encontra-se no 3º lugar no ranking do RBCAI e na 92ª posição do ranking mundial do IDH.

A média de crescimento econômico da economia chinesa, nos últimos 10 anos é de quase 10% ao ano. A China é a terceira economia do mundo e já é líder mundial em exportações, de acordo com a OMC, graças sobretudo as ZEE (Zonas Econômicas Especiais).

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A República da África do Sul é o país mais rico do continente africano e encontra-se na 4º posição no ranking do RBCAI e em 129º lugar no ranking do IDH mundial.

A expectativa de vida ao nascer da África do Sul é de apenas 49,3 anos em 2009.

A baixa produtividade, o crescimento populacional, o aumento da violência e das doenças (sobretudo da AIDS) aliado ao baixo investimento em educação e em saúde estão a contribuir para o IDH médio da África do Sul nos últimos dez anos.

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A República da Índia é o segundo país mais populoso do mundo e encontra-se no 5º lugar no ranking do RBCAI e na 134ª posição no ranking mundial do IDH, segundo o PNUD.

A Índia amarga uma taxa de alfabetização de adultos de apenas 61,0% das pessoas com 15 anos e mais de idade. Mas destaca-se na formação de mão de obra especializada na produção de softwares, aviões, pesquisas espaciais e supercondutores.

A Índia é a nação que mais cresce no mundo depois da China (média de 6% ano do PIB nos últimos dez anos) e deve assumir o papel de terceira economia do mundo no ano de 2040, de acordo as projeções dos economistas do Goldman Sachs.

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O BRIC não é uma organização internacional nem um bloco econômico, mas sim um grupo de quatro países emergentes com enorme potencial de crescimento econômico e que possuem características comuns e estruturas diferentes.

O Brasil será a quinta economia do mundo em 2050. O Brasil desempenharia no BRIC o papel de país exportador agropecuário, sendo que a sua produção de soja, de carne de frango e de carne bovina seria suficiente para alimentar mais de 40% da população mundial.

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Dois países emergentes do RBCAI, Rússia (0,817) e Brasil (0,813) já são países de desenvolvimento humano elevado, e três países emergentes, China, África do Sul e Índia, são países de desenvolvimento médio, com IDHs atuais de 0,772, 0,683 e 0,612, respectivamente.

Rússia, Brasil, China, África do Sul e Índia conseguirão o IDH muito elevado antes de 2050, com mais investimentos nas áreas de educação, saúde, infraestrutura, agropecuária, turismo e ciência & tecnologia.

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No Brasil a prioridade deve ser o investimento maciço em educação de qualidade, que é a base de todo crescimento econômico sustentado e do desenvolvimento humano elevado de um país desenvolvido. A educação é primordial para o processo de integração do Brasil na economia mundial. A educação de qualidade é o caminho para mudar o destino do Brasil.

Enfim, precisamos propagar a educação de qualidade no BRIC e no RBCAI para melhorar a vida de milhões de pessoas nos países emergentes.

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