A revolução do 25 de Abril de 1974 A revolução do 25 de Abril de 1974: Os motivos A...

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A revolução do 25 de Abril de 1974

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  • A revoluo do 25 de Abril de 1974
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  • A revoluo do 25 de Abril de 1974: Os motivos A conjugao de diversos fatores como a debilidade da oposio poltica, o impasse na guerra colonial e o alastrar do descontentamento dos militares acabou por ser o rastilho necessrio para a revoluo dos cravos.
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  • A revoluo do 25 de Abril de 1974: o sair s ruas O plano passava por: controlar as emissoras da rdio e televiso, o aeroporto e o quartel-geral da regio militar; aprisionar os membros do governo e o Presidente da Repblica. Para ordenar o incio dos movimentos, fixados s 22:55, emitiu- se a msica E depois do Adeus a partir dos Emissores Associados de Lisboa.
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  • A revoluo do 25 de Abril de 1974: o sair s ruas A confirmao do sucesso da operao ocorria duas horas depois, s 00:55, quando a Radio Renascena emite Grndola Vila Morena. Pela manh do dia 25 de Abril, ocorreu o momento mais tenso da revoluo quando o Capito Salgueiro Maia confronta a resistncia militar do Brigadeiro Junqueira dos Reis.
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  • A revoluo do 25 de Abril de 1974: o sair s ruas Mais tarde, o Capito Salgueiro Maia aponta aquele momento como a confirmao da queda do regime e da vitria dos revoltosos. A entrega do poder de Marcello Caetano ao General Antnio Spnola d-se no Quartel do Carmo, por iniciativa do Presidente do Concelho.
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  • Da revoluo democratizao: as primeiras medidas Uma vez formada a Junta de Salvao Nacional, tomou as seguintes decises: restaurar liberdades democrticas, eleger uma assembleia constituinte e devolver os poderes s instituies constitucionais at que um novo Presidente da Repblica entrar em funes. Capito Salgueiro Maia General Antnio de Spnola Comandante Otelo Saraiva de Carvalho
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  • Da revoluo democratizao: as primeiras medidas A apresentao do programa do MFA ao pas conhecido pelos 3 Ds (Democratizar, descolonizar, desenvolver) e extino de rgos repressivos (PIDE-DGS) e da censura, garantindo-se o direito reunio, associao e expresso livre. Junta de Salvao Nacional comunicando ao Pas
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  • Da revoluo democratizao: as primeiras medidas Nomeao do Governo Provisrio formado por diferentes personalidades ligadas oposio do regime e incio da procura de uma soluo para a Guerra Colonial. Francisco S Carneiro lvaro Cunhal Mrio Soares
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  • Da revoluo democratizao: o processo da descolonizao Tal como vinha presente no programa do MFA, uma das pretenses dos revoltosos passava pelo lanamento dos fundamentos de uma poltica ultramarina que conduza paz. Logo em 1974, o Presidente da Repblica, Antnio de Spnola, inicia o processo. Guin-Bissau, independente a 25 de Agosto de 1974 Cabo Verde, independente a 19 de dezembro de 1974 Macau, independente a 20 de dezembro de 1999 Timor-Leste, independente a 29 de novembro de 1975. Moambique, independente a 25 de junho de 1975 So Tom e Prncipe, independente a 12 de julho de 1975 Estado Portugus da ndia, independente a 31 de dezembro de 1974 Angola, independente a 11 de Novembro de 1975
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  • Devido descolonizao, em Portugal assistiu-se ao regresso de 80 mil soldados e de 1 milho de civis portugueses que habitavam nas ex-colnias (retornados). A situao veio agravar o desequilbrio da distribuio da populao, pois estes retornados instalaram-se em Lisboa, Setbal e no Litoral Centro. Da revoluo democratizao: o processo da descolonizao