A Revolução de 25 de Abril de 1974

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Escola E.B 2,3 Campo de Besteiros Título do trabalho: A Revolução do 25 de Abril Professor: Jorge Almeida Data: 2009-06-03 Autores: - Nadine Santos nº 11 - Telma Cruz nº 14 - Vera Simões nº 16

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Revolução de 25 de Abril de 1974, Revolução dos Cravos

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Page 1: A Revolução de 25 de Abril de 1974

Escola E.B 2,3 Campo de Besteiros

Título do trabalho: A Revolução do 25 de Abril

Professor: Jorge Almeida

Data: 2009-06-03

Autores:

- Nadine Santos nº 11

- Telma Cruz nº 14

- Vera Simões nº 16

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IntroduçãoNeste trabalho vamos falar da Revolução de 25 de Abril de 1974, vamos responder a algumas questões tais como:

- O que foi o 25 de Abril?

- Quais foram as principais causas?

- Quais os principais intervenientes?

- Como foi levado a cabo?

- Que consequências trouxe para o Pais?

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Porquê Cravos?

Conta-se que se usaram cravos porque uma senhora num Hotel viu um soldado com uma arma e colocou-lhe um cravo na ponta da arma.

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Antes do dia 25 de Abril de 1974, o nosso país vivia mergulhado na tristeza e no medo. Durante mais de 40 anos, quem governou Portugal até esse dia foi Salazar e, logo a seguir, Marcelo Caetano. Foi a ditadura. Não havia democracia, não se realizavam eleições livres e ficavam sempre os mesmos a mandar. As pessoas não tinham liberdade para dizer o que pensavam sobre o governo. Havia a PIDE, uma polícia política que vigiava, prendia e torturava quem tivesse ideias contrárias às do governo.

O que foi o 25 De Abril ?

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Com o 25 de Abril, mudou muita coisa no nosso país: acabou a ditadura e começou a democracia. O povo português passou a ter liberdade porque aconteceu uma revolução, a Revolução dos Cravos. O povo saiu à rua para comemorar a festa da Democracia, com os soldados que nos libertaram da Ditadura. Toda a gente se abraçava. Os soldados colocaram cravos nos canos das suas espingardas, simbolizando uma mudança pacífica de regime. Muitos distribuíam cravos vermelhos.

As pessoas gritavam «O POVO UNIDO, JAMAIS SERÁ VENCIDO».

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No dia 25 de Abril foi comemorado os 35 anos da Revolução dos Cravos que pôs fim ao período salazarista com a derrubada de Marcello Caetano. Portugal, hoje membro da União Europeia, era um país atrasado em relação ao continente. Angola, Moçambique e Guiné estavam em guerra de libertação da matriz desde os anos 60, além do desprestígio causado pelas conquistas de Goa, Damão e Diu pela Índia. Portugal era integrante da ONU e da OTAN, mesmo assim era condenado pelos seus aliados, inclusive, pela sua política colonialista e ditatorial.

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Timor Leste e Macau tiveram percursos diferentes.

Depois de muitos anos de luta armada e fortes pressões internacionais, a Indonésia concordou com a realização de um referendo para decidir o futuro de Timor Leste. Neste os timorenses votaram pela independência, ou seja não integração na Indonésia.

Macau voltou a ser território chinês em Dezembro de 1999, conforme o acordo estabelecido entre Portugal e a China.

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Primeira página do Jornal Diário de Notícias.

Libertação de presos políticos

Capitão Salgueiro Maia, que chefiou os chefes militares.

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General António de Spínola lendo o programa do MFA.

Prisão de agentes da PIDE/DGS

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A Junta de Salvação Nacional nomeou o general Spínola para exercer o cargo de Presidente da República até às eleições presidenciais. Spínola, por sua vez, indicou o professor e advogado Adelino da Palma Carlos para chefe do governo provisório.

O 1.º de Maio de 1974

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O Regresso da Liberdade

O programa do movimento das Forças armadas, que deveria começar desde logo a ser cumprido.

Dele salientamos a seguintes medidas:

-Destituição do Presidente da Republica e do Governo;

-Dissolução da Assembleia Nacional;

-Extinção imediata da DGS (direcção – Geral da segurança, nome dado á PIDE após Marcelo Caetano ter assumido o poder);

-Libertação de todos os presos políticos;

-Abolição da censura;

-Lançamento de uma politica ultramarina que conduzisse à paz.

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Cinco novos países africanosDe acordo com o programa do Movimento das Forças Armadas, deveria procura-se uma solução negociada para a guerra colonial.

Logo em Julho de 1974, o General Spínola, reconheceu o direito à independência dos povos africanos.

As negociações realizadas entre os representantes do governo Português e os representantes dos movimentos de luta pela independência das colónias permitiram que se fizesse a descolonização: o governo dos territórios africanos foi entregue a esses movimentos, tendo os militares portugueses regressado a Portugal, bem como muitos militares de civis (fig.1)

Formaram-se, assim, cinco novos países independentes (fig.2)

Angola e Moçambique apesar de terem conseguido a independência, não conseguiram alcançar a paz.

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Poder Central

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Principais intervenientes

Otelo Saraiva de Carvalho

Foi capitão em Angola de 1961 a 1963 e também na Guiné entre 1970 e 1973, sendo um dos principais dinamizadores do movimento de contestação ao Dec. Lei nº 353/73, que deu origem ao Movimento dos Capitães e ao MFA. Era o responsável pelo sector operacional da Comissão Coordenadora do MFA e foi ele quem dirigiu as operações do 25 de Abril, a partir do posto de comando clandestino instalado no Quartel da Pontinha. Graduado em Brigadeiro, é nomeado Comandante da COPCON e Comandante da região militar de Lisboa a 13 de Julho de 1975.

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Salgueiro Maia Militar de méritos reconhecidos, dotado de uma inteligência superior e de uma coragem e lealdade invulgares, dele se diz "ter sido o melhor de entre os melhores dos corajosos e generosos Militares de Abril". Faleceu em Santarém, a 3 de Abril de 1992, vítima de cancro.

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Vasco Correia Lourenço

Ingressou na Academia Militar em 1960. Pertenceu à Arma de Infantaria. Combateu na Guerra Colonial, tendo cumprido uma comissão militar na Guiné de 1969 a 71. No dia 25 de Abril de 1974 era capitão nos Açores. Membro activo do Movimento dos Capitães, pertenceu à Comissão política do MFA. Nesta condição foi nomeado para o Conselho de Estado.

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Melo Antunes

Capitão em 1961, passa a major em 1972. Co-autor e principal redactor do programa do MFA, pertenceu à sua comissão coordenadora depois de 25 de Abril de 1974. Foi várias vezes ministro nos governos provisórios. Negociou a independência da Guiné-Bissau e fez parte do Conselho dos Vinte, órgão do MFA antes do período constitucional, do Conselho da Revolução, e do Conselho de Estado. Notabilizou-se ainda por ter participado activamente na elaboração do Programa de Acção Política e Económica (Dez. de 1974) e do Documento dos Nove , conhecido como documento Melo Antunes.

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António de Spínola

Na Guiné-Bissau, experimenta uma orientação inovadora como comandante-chefe e governador (1968-1973) : notabilizou-se aqui pela política de tentativa de integração social que empreendeu. Como vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas (1974), foi exonerado devido à publicação do livro “Portugal e o Futuro”, em que punha em causa a política colonial do governo de Marcelo Caetano. Após o golpe militar de 25 de Abril de 1974, a Junta de Salvação Nacional elegeu-o para Presidente da República (1974), tendo-se demitido em Setembro desse ano.

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Marcelo Caetano

Era comissário nacional da Mocidade Portuguesa, ministro das Colónias e presidente da Câmara Corporativa. Em 1968 devido a doença súbita de Salazar, ocupou o cargo de ministro da Presidência do Conselho até à revolução de 25 de Abril de 1974. Deixou vasta obra publicada, não só no âmbito do direito administrativo e corporativo, como no da investigação histórica. Morreu exilado no Brasil em 1980.

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Depois de pensarem e conversarem, os militares resolveram que o dia da liberdade seria a 25 de Abril.

Foi o seguinte: no dia 24 de Abril, às 22h55, a Rádio Renascença transmitiu a canção de Paulo de Carvalho: «E Depois do Adeus» o que não despertou qualquer suspeita. Mas, na verdade, era o sinal combinado, que significava: tudo a postos, preparem-se!

À meia noite e vinte cinco minutos do dia 25 a Rádio voltou a transmitir outro sinal: a canção «Grândola, Vila Morena» de Zeca Afonso. Este sinal tinha como significado que era a hora, de os soldados avançarem. E assim os soldados surpreenderam tudo e todos quando entraram em Lisboa.

Como foi levada a Cabo?

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QUE CONSEQUÊNCIAS TROUXE PARA O PAÍS?

O país teve que tomar medidas, isto é, foram criados novos partidos políticos, o que deu origem a alguma instabilidade política .

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Conclusão

Gostámos muito de realizar este trabalho, foi muito instrutivo e aprendemos muito com a sua realização.

Espero que tenham gostado e aprendido tanto com ele como nós.