A PRÁTICA CLÍNICA -...
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A PRÁTICA CLÍNICA
Me. Joanne Lamb Maluf
Métodos e técnicas de Pesquisa;
Análise e observação Institucional;
Análise e observação Clínica;
PESQUISA
É basicamente um processo de
aprendizagem tanto do indivíduo que a
realiza (pesquisador) quanto da
sociedade na qual esta se desenvolve.
O pesquisador pode, num nível mais
elementar, aprender as bases do
método científico ou, num nível mais
avançado, aprender refinamentos
técnicos de métodos já conhecidos.
A sociedade e a comunidade
beneficiam-se com a aplicação do novo
conhecimento gerado a partir das
constatações.
Para poder ser definida como Pesquisa
Científica, a pesquisa deve obedecer
aos rigores que impõe o método
científico, sendo a principal
propriedade a reprodutibilidade.
PESQUISA # PESQUISA CIENTÍFICA
PESQUISA
PESQUISA CIENTÍFICA
MÉTODO # TIPO DE PESQUISA
CLASSIFICAÇÃO
DOS
MÉTODOS
MÉTODO
Abordagem Quantitativa;
Abordagem Qualitativa;
Abordagem Quanti-Qualitativa
TIPO DE PESQUISA
TIPO DE PESQUISA
Objetivos;
Fontes de dados;
Coletas de dados;
OBJETIVOS
- Exploratória;
- Descritiva;
- Analítica ou Explicativa.
FONTES DE DADOS
Campo;
Laboratório;
Bibliográfica.
COLETA DE DADOS
Levantamento;
Experimental;
Documental;
Pesquisa-ação;
Estudo de caso ou séries de casos;
Estudos transversais;
Estudo de caso controle;
Estudo de coorte;
Ensaios clínicos casualizados.
A avaliação diagnóstica institucional se
reveste de plasticidade e reversibilidade
já que pode ser revisado no contínuo do
seu movimento.
É possível conceber que o trabalho na
instituição poderá ser aprofundado,
enriquecido, complementado pelo olhar
clínico, que tem uma característica
terapêutica e pode dar conta das
demandas do sujeito que atua como
mini-peça integrante do contexto.
É importante sinalizar que os instrumentos de avaliação diagnóstica utilizados na clínica, não devem na sua maioria, ser utilizados no diagnóstico da instituição, já que este último pretende traçar o perfil do grupo
CARLBERG (1998)
O DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
Tópicos de Investigação
Diagnóstico Pp
Na instituição o psicopedagogo atua reestruturando a função desta junto aos envolvidos, identificando sintomas bloqueadores do processo ensino-aprendizagem, redimensionando as vias e os mecanismos de aquisição dos conhecimentos, bem como administrando ansiedades e conflitos que refletem no dinamismo intergrupal.
1. Dados de Identificação da Instituição
1.1.Caracterização da comunidade pertencente à instituição, destacando entre outros tópicos:
Nível sócio-econômico e cultural.
Nível médio de escolaridade.
Profissões mais destacadas entre a comunidade.
Organização e Infra-estrutura ( serviços
disponíveis à comunidade).
1.2. Histórico da Instituição
Como “trabalhar” esses dados:
Os dados referentes a identificação da instituição poderão ser trabalhados junto à direção ou serviços pedagógicos da instituição escolar, bem como na área administrativa das demais empresas.
É importante que haja por parte dos responsáveis uma permissão para que se possa conhecer o ambiente e conversar com as equipes.
É importante observar o fluxo, o movimento do local.
O horário de entrada, saída, os intervalos, a troca de turno...
É importante visitar os locais de lazer, áreas de convivência e refeições.
Os dados não existentes, ausentes para que possamos observa-los, também devem chamar nossa atenção.
Muitas vezes um passeio pelo entorno do local a ser investigado nos oferece muitos apontamentos.
A entrevista que busca informações
Junto a área administrativa, pedagógica ou com a pessoa mais antiga da instituição, buscar construir os elementos da comunidade a ser diagnosticada.
1. Quem é a comunidade que
utiliza esta instituição?
2. Qual o nível sócio-econômico
das pessoas que frequentam
esta instituição? Como esse
dado pode ser constatado?
3. Que profissões mais se
destacam nesta comunidade?
Por quê?
4. Qual é o nível médio de
escolaridade entre as pessoas
desta comunidade?
5. Essa instituição possui
alguma parceria com alguma
outra instituição externa? Com
que estrutura conta? Faz uso
de alguma instituição pública
ou privada. Quais? De que
forma?
6. Conte um pouco da história
desta instituição: porque está
aqui? Com que finalidade foi
criada? Quem a fundou? Quais
eram, à época, seus objetivos?
7. Como a instituição é
mantida? Como ela está
organizada? Possui
organograma?
Histórico da Instituição
Através de entrevistas com a área administrativa, com as pessoas mais antigas, através da documentação, organizar uma linha de tempo trazendo os dados significativos que constituíram a história da instituição:
Data de fundação;
Local original;
Status legal;
Contextualização histórica e política do momento da fundação;
Motivos para a organização da instituição;
A quem beneficiava ou ainda beneficia;
Plantas, projetos originais, entrevistas
documentais, fotos, etc.
Observação: Todo e qualquer material é
importante para este levantamento.
2. Organização da Instituição
-estrutural-
2.1 Condições físicas e ambientais ( prédio, espaço físico, mobiliário, equipamento, iluminação, pátio, refeitório, área de lazer, barulho, material de apoio-salas especiais, bibliotecas e recursos audiovisuais-, telefone, computador com acesso à internet, etc. ).
2.2 Número de profissionais ( especialistas, docentes, funcionários de apoio e administrativo), número de alunos ou usuários.
2.3 Formação escolar do quadro técnico-administrativo.
2.4 Formas de organização da instituição: conselhos, oficinas, grêmios, associações, laboratórios de aprendizagem, parcerias, etc.
Como “constituir” estes dados
A organização estrutural do relatório é muito dependente da nossa capacidade de observação e da nossa descrição em descreve-los, principalmente no que se refere às condições físicas da sede. São informes que necessitam uma visão bastante objetiva e direta.
O restante das informações poderão
ser constituídos através de uma
busca documental ou através de
entrevistas se estes documentos
forem pouco esclarecedores.
As entrevistas
As entrevistas poderão ser realizadas
com o pessoal do apoio, especialistas,
técnicos, conselheiros, parceiros, etc.
Elas trarão ao relatório dados mais
atualizados e concretos. Estes, deverão
ter uma descrição fidedigna a partir do
relato ouvido.
3. Organização da Instituição
-documental-
3.1 Observar os registros e a documentação existente em relação ao: Regimento;
Organograma;
Marcos;
Filosofia;
Proposta Político-Pedagógica
É coerente com o regimento?
Quais são seus objetivos, princípios, procedimentos e
avaliação;
Como a documentação pode ser
“resgatada”
A leitura do material requer a atenção e a disponibilidade de quem o manuseia.
Cabe aqui uma análise profunda do que orienta os aspectos legais-políticos-filosóficos e pedagógicos da instituição.
Também aqui não cabe um pré-julgamento, mas sim uma leitura adequada dos documentos, para que, de forma sucinta possam os dados levantados, traduzir o funcionamento legal e os princípios de trabalho da instituição.
É importante determinar legalmente
quem são os coordenadores do
processo, tanto administrativo quanto
de aprendizagem, respondendo assim,
pelos setores e eventos.
4. Análise das relações dos
diferentes grupos com a
aprendizagem
4.1. Caracterização e análise da aprendizagem
4.2.O projeto de laboratório: encarando as lacunas no processo de aprendizagem
4.3 Imaginário,representação social e de aprendizagem ( envolvendo todos os trabalhadores e usuários da instituição).
4.2 Relações de poder na instituição ( análise de todos os níveis).
4.3 Postura e concepção político-pedagógica dos educadores ( relação coerente entre discurso e prática).
4.4 Principais queixas dos professores, administração, funcionários e alunos
4.5 Relações internas e externas: orçamento participativo, conselho tutelar, universidades, sindicatos, APM, conselho escolar, associações de bairro
Como essas relações podem ser
diagnosticadas?
Esse é um processo que não é tão simples. Requer do psicopedagogo muita atenção às entrelinhas, aos detalhes, às falas, às concepções de homem-mundo-sociedade que circulam nos momentos mais diferenciados.
Além de um trabalho realizado através de documento escrito- questionário, entrevistas e produção gráfica; simbólica.
É importante ter em mente o que queremos investigar, por exemplo:
As relações estabelecidas entre professores-professores(turnos diferentes ou mesmo turno, séries ou ciclos diferenciados, etc), professores-alunos, professores-direção, a convivência entre alunos, grupos administrativos, etc.
Por que o grupo mantém-se “preso” aquele emprego, escola, mesmo parecendo não ser este o “melhor” local?
O que imaginam que o futuro lhes
reserva quando todo o investimento
está centrado naquele espaço de
aprendizagem e trabalho?
O que pode ser observado que está
presente nos documentos da escola e
não se constitui em uma prática.
O poder, a luta pelo poder;
As lideranças internas em sua classificação tradicional de democrática, autoritária e laissez-faire;
A rivalidade, o ruído e a comunicação perturbada;
A ausência ou o déficit de intercâmbios com o exterior, com riscos de empobrecimento científico e educacional;
As diversas representações das relações de aprendizagem;
A ausência ou o desvio do projeto
institucional;
A perda da memória institucional, o
isolamento e a ritualização do processo.
5. Análise do Grupo de
Aprendentes
Análise da história de vida: a história vital;
Ocupação alternativa à instituição: outros espaços de aprendizagem;
Postura e participação em aula: participação, desejo e disponibilidade para as “situações” do aprender;
Relação com a aprendizagem.
Observação dos aprendentes nos
diferentes espaços.
Entrevista enfocando as
necessidades presentes.
COLETA DE DADOS
Entrevistas com os professores, diretor (a), coordenador (a) pedagógico (a), orientador (a) educacional;
Observação e análise do sintoma através daquilo que se apresenta na dinâmica do grupo;
Provas Projetivas (Par Educativo) com elementos do grupo em diagnóstico;
Levantamento estatístico das notas dos alunos;
Jogos de socialização
Diagnóstico e Plano de
Intervenção Psicopedagógico
Institucional
Coleta de dados: leitura e análise psicopedagógica;
Diagnóstico e Hipóteses;
Definição do foco de intervenção psicopedagógica;
Construção do Plano de Intervenção Psicopedagógico Institucional
Plano de Intervenção
Psicopedagógico Institucional
Justificativa: breve comentário que visa justificar, através do diagnóstico realizado e das hipóteses levantadas, principalmente em contraposição a queixa apresentada, inicialmente, os motivos da intervenção.
Foco da Intervenção: define o segmento ou grupo a ser trabalhado.
Objetivos do trabalho: metas que se propõem atingir o plano de intervenção em relação a instituição, ao grupo e aos
indivíduos.
Dinâmica de Intervenção Institucional: apresenta um planejamento detalhado de atividades, técnicas, recursos que serão utilizados durante a intervenção, com a intenção de provocar uma desacomodação e, necessariamente, uma mudança no grupo a ser trabalhado. Para constituirmos a intervenção, devemos nos perguntar essencialmente: -fazer o quê e para quê?-, destacando:
Prioridades, tarefas, projetos, papel do
psicopedagogo, recursos disponíveis,
orçamento , cronograma de trabalho,
etc.
Diagnóstico Pp
O Encaminhamento, a Devolutiva ou o Parecer Psicopedagógico que são utilizados como fechamento da sequência diagnóstica do psicopedagogo tanto no âmbito da clínica como da instituição.
Período de Intervenção: é importante explicitar
que o período de intervenção terá um tempo
inicialmente estipulado e, poderá de acordo com
a demanda resultante do trabalho em
andamento, ultrapassar o prazo inicialmente
previsto.
A ESCOLA
"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de „ilha cercada de gente por todos os lados‟.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se „amarrar nela‟!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."
Paulo Freire
Todo diagnóstico psicopedagógico é, em
si, uma investigação, é uma pesquisa do
que não vai bem com o sujeito em relação
a uma conduta esperada.
WEISS, 2002
O diagnóstico Pp é, portanto, o
ESCLARECIMENTO de uma queixa, do
próprio sujeito, da família e, na maioria
das vezes, da escola.
O não-aprender;
O aprender com dificuldade ou em um ritmo lento;
O não-revelar o que aprendeu;
O fugir das situações de aprendizagem.
Na investigação, não pretende-se
classificar o paciente em determinadas
categorias, mas sim obter uma
COMPREENSÃO GLOBAL da sua
forma de aprender e dos desvios que
ocorrem no processo de aprendizagem.
Na ação diagnóstica, o Psicopedagogo
estará sempre recorrendo a
conhecimentos teóricos e práticos.
O diagnóstico Pp pode ser visto como
uma pesquisa-ação que possibilita ao
terapeuta levantar sempre hipóteses
provisórias que irão sendo confirmadas
ou não, ao longo do processo, no final,
hipóteses de trabalho permanecem para
novos casos clínicos.
O que é percebido pelo próprio
indivíduo ou pelos outros é chamado
SINTOMA.
SINTOMA
O sintoma está sempre mostrando algo;
Através dele o sujeito sempre “diz
alguma coisa aos outros”, se comunica
e “sobre o sintoma sempre se pode
dizer algo”.
SINTOMA
O sintoma é o que emerge da
personalidade e interação com o
sistema social em que está inserido o
sujeito.
O problema/dificuldade manifestado
pelo aluno numa determinada escola,
turma ou em relação a um dado
professor, pode não se manifestar de
forma clara em outro contexto escolar.
Desta forma, há um certo tipo de desvio
em relação a determinados parâmetros
(formação cultural; classe
socioeconômica; idade cronológica;
exigência familiar e escolar; etc)
existentes no meio, que são
representados por suas exigências.
Após a aceitação de que há um
DESVIO, surge o questionamento:
“DESVIO EM RELAÇÃO A QUÊ?”
Momento crucial do diagnóstico!!!
É preciso clareza do terapeuta na busca
desses parâmetros que vão definir a
qualidade e quantidade do desvio e sua
importância no desenvolvimento da
escolaridade.
Somente após ser clarificada a posição
do desvio é possível traçar os rumos a
serem seguidos no diagnóstico.
O sucesso de um diagnóstico não
reside no grande número de
instrumentos utilizados, mas na
competência e sensibilidade do
terapeuta em explorar a multiplicidade
de aspectos revelados em cada
situação, em cada etapa.
Diante da abordagem do “desvio de
aprendizagem” faz-se necessário que o
foco não fique restrito ao paciente, mas
estenda-se às suas relações, aos seus
grupos de pertinência, às instituições
básicas.
O objetivo básico do diagnóstico
psicopedagógico é identificar os desvios
e os obstáculos básicos na Modalidade
de Aprendizagem do sujeito que,
impedem de crescer na aprendizagem
dentro do esperado pelo meio social
“A entrevista de anamnese é um dos pontos cruciais de um bom diagnóstico. É ela que possibilita a integração das dimensões do passado, presente e futuro do paciente,
permitindo perceber a construção ou não de sua família. A visão familiar da história de vida do paciente traz em seu bojo seus preconceitos,
normas, expectativas, a circulação dos afetos e do conhecimento, além do peso das gerações
anteriores que é depositado sobre o paciente.
(WEISS, 2002, p.61)
HISTÓRIA ATUAL
1. Principal Queixa – precisa ser escutada ao longo de diferentes sessões diagnósticas, sendo fundamental refletir-se sobre o seu significado.
2. História e evolução da queixa
3. Outros sintomas ou queixas
- somáticos, psíquicos, comportamentais
Ambiente familiar
a) Organização ou desorganização familiar;
b) Constelação familiar;
c) Idade dos pais e irmãos, sexo e ordem de nascimento dos
irmãos;
d) Saúde dos pais;
e) Morte de irmãos ou de outros parentes;
f) Separação dos pais – motivos. Como é a relação com o
progenitor ausente? Como é a relação com o padrasto
(madrasta);
g) Profissão e escolaridade dos pais; h) Relacionamento entre os pais; i) Relacionamento entre pais e filhos;
j) Relacionamento entre irmãos; l) Comparações entre os filhos; (PAIS) m) Personalidade dos pais e dos irmãos; n) Condições gerais de vida; o) Ambiente social: amigos, clube, vizinhos;
HISTÓRIA DA FAMÍLIA
Doenças mentais, deficiências
intelectuais, alcoolismo, suicídios,
crimes, roubos.
Aspectos positivos: sucessos
profissionais e em outros setores.
HISTÓRIA DA CRIANÇA
Gravidez: desejo, acordo ou desacordo entre o casal, filho para salvar o casamento.
Notícia da Gravidez: desejada, rejeição, tentativas de aborto, preferência quanto ao sexo, escolha do nome.
Condições psicossomáticas: ansiedade, hipertensão, hemorragias. Relação com o marido durante a gravidez, controle médico pré-natal.
Parto: normal, prematuro, fórceps, cesárea, anestesia geral. Criança chorou logo, sufocação, cordão enrolado, algum defeito físico. Apgar.
Sentimento: correspondeu as expectativas, desiludiu, desejo por outro sexo.
Alimentação : reflexo de sucção, quantidade de leite, ritmo, regular ou não.
Desmame: quando, natural ou forjado, motivos, reações da criança.
Chupeta: quando, motivo, término, chupou os dedos ou outros objetos.
Alimentação atual: insuficiente, exagerada, gula, vômitos, náuseas, controle algo através da alimentação. Come sozinho, desde quando, a família se reúne, ambiente durante as refeições.
Dentição: quando apareceram, transtornos, agressividade.
Sono: Como dorme,horas de sono, rituais, a que horas dorme e acorda.
Distúrbios de sono: insônia, agitado, choro, pesadelos, medo do escuro.
Linguagem: primeira palavra, frase, estímulos.
Distúrbios da linguagem: atraso, inibição, linguagem incompreensível, vocabulário próprio, gagueira.
Desenvolvimento psicomotor: idade em que sustentou a cabeça, engatinhou, andou. Estímulos.
Distúrbios motores: tendência a cair, machucar-se, dificuldade em coordenar movimentos, em manipular objetos.
Lateralidade: mão dominante, foi contrariado a usar a mão esquerda, ambidestro, dificuldade de orientação espacial.
Controle dos esfíncteres e hábitos de higiene: início, como, castigos, prêmios, aceitação ou recusa do controle, (in)dependência.
Enfermidades, traumas, quedas: desmaios, perdas de consciência, convulsões, febres altas, asma, cirurgias.
Manifestações sintomáticas: manipulação do nariz, orelha, cabelo, etc. Gagueira, fobias, medos, perda de equilíbrio, rituais obsessivos, pensamentos mágicos, mentiras, furtos, fugas de casa, erc.
Sexualidade: curiosidade, comparações com sexo oposto, qual progenitor se encarrega da educação sexual das crianças. Masturbação, namoros, sedução por parte dos adultos.
Reação ao nascimento de irmãos: encaminhamento da situação pelos pais, preparação. Ciúme manifesto ou não, agressividade, regressão na alimentação, higiene, linguagem. Auxílio nos cuidados. Atitude dos pais em relação ao ciúmes manifesto.
Brinquedos e recreações: prediletos, cuida ou destrói, troca-os facilmente, leva para cama quando vai dormir, brinca sozinha ou com outras crianças, prefere a companhia de crianças menores, maiores ou da mesma idade. Em grupo: lidera, submete-se. Esportes, festas.
Fantasias: cria seres imaginários (quais),
situações fora da realidade (quais).
Tipos de Reações: teimosia, (des)obediência,
submissão, negativismo, compromisso. Como
manifesta sua agressividade, como reage à dor,
perdas, frustrações, privações, ao adiamento
de satisfações.
Relacionamentos: aproxima-se dos outros,
isola-se, espera que a procurem, comunica-se
com franqueza, desconfiança.
Inclinações e desejos: habilidade especial, tendências artísticas, o que quer ser quando crescer.
Ingresso na escola e escolaridade: creche, escola infantil, como foi primeiro dia de aula, adaptação, sentimento em relação ao ambiente escolar, relação com educadores, autoridade, colegas, rendimento escolar, repetências, angústias, resistências, comprometimento.
Dinheiro e posse de objetos: mesada, como gasta, cuida dos seus pertences, não empresta o que é seu, muito apegado, pede emprestado ou pega objeto dos outros.
Trabalho: tarefas no ambiente doméstico, fora
de casa, trabalho voluntário ou exigido pelos
pais, remuneração, quem cuida, castigo quando
não cumpre.
Relações com subordinados e empregados:
agrada/protege/despreza, diferença em relação
a pessoas de outro nível social. Influência da
família.
Preocupações sociais e políticas: injustiça
social, diferenças, guerras, etc.
REFERÊNCIAS
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BOSSA, Nádia A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre, Artmed, 2000.
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LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
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WEISS, Maria Lúcia L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro,
DP&A editora, 2004.