A PEDRA DA GÁVEA_SBE

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    edra da Gvea. Talvez nenhuma montanha brasileira conserve tantas lendas emistrios em torno de si. O imenso bloco de granito que se ergue abruptamente domar, no Rio de Janeiro, impressiona por sua imponncia e por sua beleza

    estranha, derivada de sua inusitada forma parecida com uma grande bigorna, moldadapor um lado maneira de uma face humana, com barbas, voltada para o quadranteNorte.

    Localizada no bairro de So Conrado, no Rio de Janeiro, a 43 30 WG de Longitude ena Latitude de 22 50, a Pedra da Gvea forma os contrafortes da Serra Carioca, em

    privilegiada localizao beira mar, atingindo 842 m. acima do nvel do mar. Estende-se como uma meia lua, de Sudoeste a Nordeste, at a linha imaginria que separa seucorpo principal da famosa cabea, formando quase um ngulo de 90.

    Vista da Pedra da Gvea a partir da Praia do Pepino.

    Vista aproximada, mostrando a "cabea" da Pedra e local onde se encontram as inscries fencias.

    Mas, parte de suas belezas naturais, alguns detalhes de suas ngremes escarpascomearam, j a partir das primeiras dcadas do sculo XIX, a intrigar observadoresmais atentos e atrair a ateno de estudiosos e cientistas. Quase em seu topo, na poroque corresponderia tmpora direita da conhecida cabea que muitos associaram figura do Imperador Pedro II, alguns traos mais regulares, formando sulcos e figuras,com as dimenses mdias de 15 metros por 4 cada um, aguaram a curiosidade detodos.

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    Algumas teorias e vrias expedies foram organizadas para desvendar o mistrio. Umrelatrio, elaborado por um religioso e entregue a D. Joo VI, falava da existncia dostraos como sendo caracteres idiomticos, e que os mesmos poderiam ser oriundos dodescobrimento do Brasil, e, como tal, de relevada importncia histrica.

    Em 23 de maro de 1839, o Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro, em sua 8a.sesso extraordinria, deliberou que a Pedra da Gvea deveria ser minuciosamenteanalisada e ordenou a averiguao in loco dos tais caracteres. Uma expedio foi entoorganizada, da qual participaram os historiadores Manoel de Arajo Porto Alegre e J.Cunha Barbosa e, como no poderia deixar de ser, o capelo imperial J. RodriguesMonteiro. Descrevendo a Pedra da Gvea como uma das montanhas do litoral do Riode Janeiro, ao sul da Barra, possuindo uma inscrio com caracteres fencios, j h

    muito destrudos pelo tempo e que revelam grande antigidade, a verdade comeava asobressair por detrs dos vus... Esse relatrio, repleto de comparaes que incluemPitgoras, Anaxgoras e outros filsofos, mostra que a comisso, nesta primeira anlise,

    viu as inscries e viu tambm uns sulcos gravados pela natureza. O jornal OGLOBO, 130 anos depois, questionou esta expedio, indagando se a comisso haviaescalado a Pedra ou se tinha se limitado a examin-la atravs de binculos...

    Vista de cima da Pedra da Gvea, com o Morro Dois Irmos frente e a Lagoa Rodrigo de Freitas ao longe, esquerda

    O resultado da expedio do Instituto Histrico e Geogrfico terminou por transmitir aidia errnea de que os caracteres eram obra da natureza. Antes de Cabral, ningum! o

    pensamento vigente...

    Passou-se o tempo. Veio o sculo XX. Enquanto os sbios de nossa enfatuada cinciadormiam tranqilos sobre suas teses incontestveis, no mbito da Sabedoria Oculta, e,

    portanto, no oficial, tudo era muito diferente... A Histria que a histria no conta,seguindo seu curso impavidamente, comeava a instigar as mentes daqueles que no secontentam apenas com as teorias oficialmente reconhecidas.

    A maior contribuio para o desvendamento do mistrio viria em 1928, quando o sbioamazonense Bernardo da Silva Ramos publicou o livro Inscries e Tradies daAmrica Pr-Histrica, especialmente do Brasil. Trata-se de uma obra monumental, emdois volumes e cerca de 1100 pginas, com a reproduo das inscries encontradas de

    Norte a Sul de nosso pas, pelo prprio Ramos e outros arquelogos, repletas decaracteres fencios, gregos, rabes e at chineses.

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    Quem poderia desautorizar um Bernardo Ramos, cognominado pelo Prof. Henrique Josde Souza como o "Champolion brasileiro? Ramos confirmou que os caracteres eramfencios, aqui reproduzidos com sua traduo para o hebraico, sua transliterao para

    letras do alfabeto portugus, e a interpretao de seu significado. Seu trabalho sobre aPedra da Gvea conforma o Captulo XIV do primeiro volume de sua grandiosa obra, omaior e mais minucioso levantamento arqueolgico j feito por um cientista em nosso

    pas.

    Em 1931, excursionistas brasileiros organizaram uma expedio em busca do tmulo deum rei fencio que teria desaparecido em 850 A.C. Algumas escavaes foram feitasamadoristicamente, sem nenhum resultado. Em 1933, um clube carioca de montanhismoorganizou uma gigantesca excurso, obtendo o recorde de 85 pessoas no topo da Pedrada Gvea, onde o professor de histria Alfredo dos Anjos proferiu uma interessante

    palestra sobre a Cabea do Imperador e suas origens.

    Em 1961, foi realizado um trabalho arqueolgico considerado srio pelos moldescientficos. O Instituto de Arqueologia Brasileira levou 13 pesquisadores ao topo damontanha, liderados pelo ento presidente daquela instituio, o Prof. Claro CalazansRodrigues. No preciso dizer que as concluses a que chegou a expediodescartavam qualquer hiptese de presena fencia.

    Transcrio das inscries fencias na Pedrada Gvea, do livro de Bernardo Ramos. Na

    primeira fileira, como as letras esto dispostasna Pedra. Abaixo, os caracteres isolados. Emseguida, a traduo para o hebraico e atransliterao para o portugus. Finalmente, atraduo final.

    Localizao das inscries, na "tmpora"direita da "cabea".

    Corespondncia entre o alfabeto fencio e ohebraico, como consta no Livro de BernardoRamos.

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    Segundo Bernardo Ramos, a traduo da frase fencia :

    TYRO PHENICIA, BADEZIR, PRIMOGNITO DE JETHBAAL

    Posteriormente, esta traduo foi corrigida pelo insigne Prof. Henrique Jos de Souza para:

    TYRO PHENICIA, JETHBAAL, PRIMOGNITO DE BADEZIR.

    Em realidade, JETH-BAAL ou YET-BAAL, nome que se refere a uma dupla de irmos gmeos, como veremos adiante, era oueram filhos primognitos de BADEZIR, e no o contrrio.

    Alfa-betomo-

    dernoConfi

    -gurao Fencio Grego Aramaico Hebraico Gvea

    A boiB casa

    C,G cameloD dobradia

    de portaE armao

    de janelaF gancho,

    anzol -Z armaH cerca

    (th) fardoI, J moK palma da

    moL aguilhoM guaN peixeX estacaO olhoP boca

    anzol -Q macaco

    R cabeaS denteT marco

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    Mas, como? Caracteres fencios no Brasil? Impossvel! Estas eram as expressesexaltadas dos representantes da cincia oficial, para quem, antes de Cabral, nossa Terrano poderia, a bem do conforto da verso oficial eleita pelos cientistas entronizados por

    nossa limitada cincia materialista, ter recebido a visita de quaisquer outros povos.

    Como um cientista do porte de Bernardo Ramos no poderia ser acusado publicamentede louco ou visionrio, o assunto passou, sub-repticiamente, ao longo do tempo, para oterreno das hipteses voluntariamente esquecidas e o corpo cientfico no se sentiumais to ameaado... Mas, as estrias estranhas e fatos inusitados continuaram aacontecer, como veremos adiante, confirmando cada vez mais e mais a veracidade da

    presena fencia no Brasil, no somente no Rio de Janeiro, mas tambm na Bahia, noNordeste e at na Amaznia.

    Mas, foi ao Prof. HENRIQUE JOS DE SOUZA, fundador do movimento eubitico, a

    quem coube a honra de revelar, muito antes de Bernardo Ramos, e com detalhesinauditos, a funo e o simbolismo da Pedra da Gvea. Revelando de modoimpressionante o formato da esfinge que fora esculpida realmente pelos fencios,retratando um touro alado e coroado, figura muito conhecida no mundo da arte antiga,

    provinda dos povos do Oriente Mdio e Mesopotmia, bem como toda a histria quedeu origem ao monumento e prpria presena dos fencios no Brasil, o Prof. Henriquedistribua, como de hbito, quem estivesse apto a receber o ensinamento, tudo o quesempre se quis saber sobre a Pedra da Gvea, parte de certos conhecimentos maissecretos, que eram e ainda so caractersticos dos graus mais avanados do Colgio deIniciao fundado pelo insigne sbio e Mestre Espiritual brasileiro, hoje cognominadoSociedade Brasileira de Eubiose. Reproduzimos aqui a ilustrao feita a bico de pena,tal como foi editada pela revista Dhran, rgo oficial da citada Sociedade, em seunmero 99/101, de janeiro a setembro de 1939.

    Chamamos a ateno do leitor para a cauda da esfinge, que ficava colada ao rochedo. Esta cauda desprendeu-se da pedra ecaiu em tempo relativamente recente, embora no possamos precis-lo. , entretanto, curioso citar que essa parte da Pedra daGvea tambm era conhecida como pedra do elefante, tomando-se a cauda como uma espcie de tromba. Se o leitor se der aotrabalho de ir, ainda hoje, ao local que estamos descrevendo, isto , justamente embaixo do rochedo onde ficava a cauda dotouro alado, ver, esparsos entre a vegetao e em meio s luxuosas residncias que hoje ali se encontram, os inmerosblocos de pedra que resultaram da queda da poro da imensa escultura correspondente cauda da esfinge. Estes grandesblocos tambm podem ser vistos da Praia do Pepino, que forma a orla do bairro de So Conrado. H notcias tambm de que aporo de pedra correspondente ao nariz da cabea de Pedra, tambm teria se desprendido.

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    Esttua assria, retratando uma "cabea" similar esculpida na Pedra da Gvea.

    Os fencios eram um povo, cuja principal caracterstica era o comrcio. J existiam porvolta de 2000 A.C. e alcanaram o apogeu em 1020 A.C., decaindo posteriormente com

    as invases dos gregos, atravs de Alexandre, o Grande, e dos romanos. Byblos, Sidon eTiro foram, sucessivamente, capitais do imprio. No eram guerreiros e nem pretendiamconquistar terras, mas to somente abrir novos entrepostos comerciais, inteno que osfez tornarem-se hbeis navegadores. Sempre foram um enigma at certo pontomisterioso. Constituam uma potncia que se estendia desde a costa do Lbano at oestreito de Gibraltar, e muito mais alm. Os fencios habitavam as costas doMediterrneo, a estreita e frtil faixa localizada entre o mar e as montanhas do Lbano.Seu pequeno territrio, a presena de vizinhos poderosos e a existncia de madeira decarvalho em abundncia nas florestas de suas montanhas, excelente para a construonaval, podem ser indicados como elementos adicionais que empurraram os fencios paraa explorao dos mares. Eles visitaram com suas numerosas frotas de navios, alm detoda a orla mediterrnea da Europa, a costa setentrional da frica, penetraram o Mar

    Negro e ultrapassaram, deixando o Mediterrneo, os chamados Pilares de Hrcules(hoje Estreito de Gibraltar, anteriormente chamados Pilares de Melqart), alcanando acosta africana do Atlntico, para o Sul e, para o Norte, as ilhas britnicas. Navegaram

    pelas costas africanas e atravessaram o atlntico para visitar o Novo Continente.Utilizando a navegao por orientao estelar, as correntes martimas e os ventos,conseguiam navegar por longas distncias com preciso (2).

    Segundo o Prof. HENRIQUE JOS DE SOUZA, BADEZIR foi um Rei fencio queviveu por volta do ano 800 A.C. Era vivo e tinha 8 filhos. Os primognitos eram

    gmeos, como vimos, e eram odiados pelos outros irmos. H tempos se tramava adeposio do Imperador Badezir. Um conluio entre as castas militar e religiosa, comosi acontecer, destronou o Rei e o expulsou, juntamente com os dois gmeos, do reino,

    passando a Fencia, de Imprio Repblica.

    A frota do exlio era composta de seis navios, dos quais nos dois primeiros foi assimdistribuda a corte exilada:

    1.) Badezir, os dois filhos, YET-BAAL e YET-BAAL-BEL, oito Sacerdotes, cujochefe tinha o nome de BAAL-ZIN (literalmente, O Deus da Luz e do Fogo), doisescravos nbios, tripulao e soldados (que deveriam retornar);

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    2.) Gente do povo e 49 militares expulsos por terem ficado fiis a Badezir e 222 seresque representavam a elite do povo fencio.

    Dirigiu-se a frota do exlio para o Brasil, local de h muito conhecido pelos fencios. O

    prprio nome Brasil, como nos ensina o eminente Prof. Henrique, deriva do deBadezir... Aqui chegando, formaram-se duas cortes: uma de natureza Temporal,composta por Badezir, Sacerdotes, militares, e que se estendia do Amazonas (3) aSalvador, Bahia; e outra, de cunho espiritual, formada pelos Gmeos YET-BAAL, os222 seres da elite fencia e os dois escravos nbios.

    Estabeleceram-se os fencios em nosso pas de uma maneira ostensiva. O pesquisadoralemo Ludwig Schwennhagen estabelece que os fencios estiveram no Brasil por pelomenos 800 anos, no mnimo, deixando suas marcas por todos os lugares. No Nordesteat hoje pode-se ver os resqucios de canais de irrigao e outros monumentos, como AGalinha Choca, na entrada de Fortaleza. No vale do Rio So Francisco, o uso, at os

    dias de hoje, das carrancas nas proas das embarcaes, provm da poca dos fencios.

    Perto da confluncia dos rios Long e Parnaba, no Piau, h um lago onde um porto enavios fencios foram encontrados. Senhores de uma tcnica, hoje perdida para omundo, para a edificao e a moldagem de monumentos ciclpicos, esculpir imensos

    blocos de pedra no era algo to impossvel quanto parece. Quando se constata, naslendas incaicas, que os construtores dos edifcios e muros daquela civilizao, possuamo segredo para liquefazer a pedra, transport-la em baldes e mold-la enquanto estavaem estado pastoso, pode-se compreender de que maneira, entre outras maistranscendentes, os antigos erigiam monumentos cuja construo resulta inexplicvel nosdias que correm. Dominavam eles os elementais, seres sutis da Natureza, e com essachave em mos, realizavam prodgios!

    A Pedra da Gvea, na poca dos fencios era um grande Templo, esculpidointeriormente e formado por grandes sales. Comunicava-se, como ainda acontece, coma praia rochosa que se encontra imediatamente abaixo da pedra, como ainda pode serconstatado (4) e com uma infindvel rede de comunicao, citada j por Roso de Lunae, de maneira clara, pelo Prof. Henrique, que une todos os locais iniciticos e sagradosdo mundo, como tambm para os chamados MUNDOS SUBTERRNEOS ouINTERIORES, onde, como afirma a SABEDORIA INICITICA DAS IDADES, seencontra a parte espiritual do Ser-vivo TERRA, ou seja, o GOVERNO

    ESPIRITUAL DO MUNDO, composto por Sete Cidades do Pas de AGHARTA,ASGARDI, ERDEMI, BELOVEDYE, AYODHY, AVALON, etc., cuja capital SHAMBALLAH!...

    A Pedra da Gvea funcionava tambm como um farol, aceso no alto da coroa do touroalado, cujos restos ainda podem ser vistos atualmente. Recentemente uma equipe de

    parapsiclogos descreveu o interior da Pedra da Gvea como sendo oca, com tneis,cmaras e tmulos. Em sua face oeste, encontra-se um imponente e inegvel portal.Trata-se de uma reentrncia na rocha, com as impressionantes dimenses de 15 metrosde altura e 7 metros de largura. Sua profundidade maior de 2 metros. Pode ser visto donvel do mar, no bairro da Barra da Tijuca, cerca de 800 metros abaixo. Ao p do portal

    pode ser vista uma pedra quadrangular, que sustentaria a cunha que abriria ogigantesco portal.

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    Fotos do "portal", tirada de baixo para cima. Repare-se que se encontra embutido na rocha circunvizinha.

    Pensamos que tal portal, semelhana de outras tantas portas sagradas da literaturaoculta, obedea mais fora espiritual que fora fsica, ou melhor dizendo, se abradiante de certas palavras mgicas, guisa de verdadeiros mantrans, conhecidos pelosMestres Espirituais e Seres Superiores. ABRA-TE SSAMO! Eis a questo!...Compreende-se ento, mais claramente, porque a expedio cientfica de 1961, notenha obtido sucesso em abrir o portal, considerando-o, por fim, como uma falhageolgica produzida pela esfoliao de um bloco que se soltou e sendo posteriormente areentrncia assim produzida moldada pelas intempries (eroso pluvial e elica)...

    Algo muito diferente aconteceu com uma expedio organizada pela ento SociedadeTeosfica Brasileira, em 9 de julho de 1939, que, nas palavras do Prof. Henrique,penetrou mais longe, at o recesso de um tmulo e templo, como em verdade era ointerior do colosso de granito que, externamente, fazendo jus ao seu nome atual, era umobservatrio ou posto de vigia (como se dizia tambm outrora do cesto da gvea dosnavios vela, onde ficava o gageiro, vigia, etc.) para as embarcaes que entrassem esassem da enorme enseada, que hoje tem o nome de Baa de Guanabara...(5)

    Ensina-nos a Cincia Inicitica que estes locais so denominados Jinas, e soguardados e defendidos dos olhos profanos pelos vus maivicos (de Maya, a ilusodas tradies budistas), a fim de que no sejam profanados e invadidos. Entre os

    excursionistas que costumam galgar a Pedra da Gvea conta-se uma estria de um rapazque teria sido encontrado vagando pelas matas que a circundavam, meio fora de si. Eleteria entrado em alguma fenda existente no topo e tambm teria visto uma luz brilhandono seu interior (h dezenas destas fendas no flanco da montanha). Sem estar preparado

    para penetrar em tais recintos, que possuem uma vibrao muito diferente da queestamos acostumados, o indivduo comum pode sofrer perdas de conscincia temporria ou permanentepnico e outras reaes.

    No alto da cabea da Pedra, existem pedras dispostas como se formassem uma coroaou barrete estilizado e o local conhecido hoje como observatrio de cima, localizadona face Sudeste, formado como se fosse um dlmen e possui algumas gravaescontguas ao mesmo. Em todo o topo da montanha, h inscries representandoserpentes, raios de sol, etc., smbolos constantes nas escritas pr-histricas.

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    Abaixo das inscries, sob a tmpora direita da cabea, no local que corresponderiaao ouvido direito, h uma gruta, freqentemente utilizada para pernoites para quemvai ficar mais de um dia na pedra. Ao contrrio do que se possa pensar, a gruta no

    continua num tnel, estreitando-se gradualmente.

    Tambm se fala em tneis descendentes que ligariam a Pedra da Gvea s Ilhas Tijucas,distantes 4 km da costa. Ali desembocaria tambm um rio subterrneo com a fozsubmersa. E quem se encontra na Praia do Pepino, junto Pedra, no local onde hoje seencontra uma pista de pouso de asas-delta, poder divisar, quase no topo, uminconfundvel V, inicial de palavras comoVitria... mas tambm o nmero 5 emalgarismos romanos... Mistrio! (6)

    Vista area da Pedra da Gvea com a Barra da Tijuca no fundo.

    Diferentes ngulos da "cabea".

    Em outro relato, um outro rapaz subia em direo Pedra quando comeou a chover,decidindo ele ento acampar na mata. Em certo momento, ele percebeu uma luz do ladode fora da barraca. Pensou ser outros excursionistas com uma lanterna. Qual no foi suasurpresa, ao se deparar passando pelo caminho, com trs seres com vestes reais e...

    luminosas!

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    Ademais, todo tipo de luzes estranhas tm sido vistas na regio da Pedra da Gvea. Oque seriam as luzes voadoras, observadas h anos pelos moradores das casaslocalizadas nos flancos da montanha? O fenmeno da Me do Ouro (uma bola defogo dourada que cruza o cu velozmente, soltando um rastro como um cometa) foi

    visto inmeras vezes no local por diversas pessoas.

    E o que se dizer de um avio, em 1981, que desapareceu h poucos quilmetros do topoda Pedra da Gvea, num dia claro de cu azul, que conduzia 5 gelogas, e cujo destino

    permanece ignorado?...

    C. Berlitz, em sua obra O Tringulo das Bermudas, cita que Ivan Sanderson sugere aexistncia de alguns pontos, sobre o globo terrestre, onde ocorrem aberraeseletromagnticas similares s que foram notadas na regio localizada acima do Caribe(Tringulo das Bermudas). Ao todo seriam doze vrtices, localizados em reaseqidistantes duas a duas, formando uma espcie de cinturo em volta do globo

    terrestre. Sua localizao seria a seguinte:

    1. Plo Norte2. Zona Leste da Costa do Japo (Mar dos Demnios)3. Zona Nordeste do Hava4. Zona Leste da Costa da Flrida (Tringulo das Bermudas)5. Norte da frica (Marrocos e Arglia)6. Zona do Sudeste do Mar Cspio (Ir e Afeganisto)7. Zona ao Norte da Nova Zelndia8. Zona ao Sudeste a Ilha de Pscoa9. Zona a Sudeste da Costa da frica do Sul10. Zona Norte das Ilhas Amsterdam e S. Paul11. Pedra da GveaRio de Janeiro12. Plo Sul

    *******

    Mas, os promissores dias do Imprio de Badezir e Yet-Baal no Brasil tinham os diascontados... Uma lenda rabe, citada por Gustavo Barroso, fala que na entrada de uma

    baa num continente no Sul, havia uma grande mole de pedra chamada MANOSATANAS, que o Prof. Henrique Jos de Souza identificou como sendo o famoso

    morro do Po de Acar, que fica justamente na entrada da barra da baa de Guanabara.Para quem deseja atravessar a gua entre as duas pores de terra que correspondemhoje a Rio e Niteri, este local o mais prximo. Como entrada da baa, um local degrande profundidade, guas escuras e intensas correntes marinhas.

    Em uma de suas travessias, as foras que sempre procuram obstaculizar a evoluoespiritual dos seres, aquarteladas precisamente no Po de Acar (tambm ummonumento fencio, apresentando em sua face Norte, em baixo relevo, a figura deimensa bis, ave sagrada dos egpicios) ou MANO SATANAS (Satans?, SAT ouSAT-TAT-OM, o inverso de OM-TAT-SAT, para confirmar o aforismo cabalstico queafirma que DAEMON EST DEUS INVERSUS...), fizeram soobrar a barquinha que

    conduzia os Divinos Gmeos, juntamente com o casal de escravos nbios que osacompanhavam, vindo seus ocupantes a morrer por afogamento.(7)

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    Vista do Po de Acar, na entrada da baa de Guanabara, esquerda.

    Os corpos dos divinos seres, bem como os dos escravos, e a prpria barquinha foram

    levados para o interior da Pedra da Gvea. Transformava-se o Divino Templo em tristetmulo...

    Assim descreve o Professor HENRIQUE JOS DE SOUZA, num impressionanterelato, desconhecido para o vulgo, o interior da Pedra da Gvea:

    Duas mmias, colocadas uma junto outra sobre uma mesa de pedra; nos ps

    tambm se acham duas outras, dos dois escravos nbios, (...) sendo que na cabeceira se

    encontram dois jarres contendo flores em parafina, etc. E dos lados, em dois vasos

    canpicos, como outrora nos tmulos faranicos do velho Egito, os manes (8) das duas

    referidas mmias... E mais adiante, depois de uma rampa que vai dar ao mar, pela

    parte traseira da mesma Pedra, como esfinge fencia que uma barquinha de teto

    esmaltado de azul, movida por uma roda que ia ter pequena hlice na popa, sendo

    acionada pelo referido escravo nbio. A escrava morreu alguns anos depois.

    Acrescenta o Professor Henrique:

    Badezir acorreu com Baal-Zin e um mago, chegando muitos dias depois. Morreu

    pouco tempo depois, pedindo ao sacerdote que o mumificasse, deixando-o ao lado de

    seus filhos, na Pedra da Gvea, por sete anos, e que depois o transferisse para certa

    regio do Amazonas, num santurio oculto pelas selvas.

    Aps to detalhada, quo comovente descrio, no h mais muito a dizer, a no ser darao leitor intuitivo uma pista para o entendimento do preciosssimo trabalhodesempenhado pela Pedra da Gvea, no desenrolar da seqncia de eventos relacionadacom a denominada Obra dos Deuses na Face da Terra, ou seja, a consecuo dastarefas, impostas pela Lei Universal que a tudo e a todos rege para que a evoluoda humanidade continue a se processar da maneira mais equilibrada possvel.

    Ao tempo da presena fencia no Brasil, j vimos a misso desempenhada pela Pedra daGvea. Como as pirmides... um Templo e um Tmulo. Trs mil anos depois, torna-seela novamente o marco da chegada de uma nova Corte Divina, a Corte que tinha como

    Sublime Misso representar a transposio do Eixo Espiritual do Planeta de Orientepara Ocidente...

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    E alm deste ponto, no poderemos ir... como muito bem expressa uma outra inscrioda Pedra da Gvea... ainda no percebida, no flanco que d para o mar... e que diz, guisa de aviso: proibido passar por aqui...

    O restante da histria fica reservado para o recndito dos Santurios de Iniciao, poiss podem ser revelados para aqueles que provaram, pelos prprios esforos, que estoefetiva e corajosamente dispostos a seguir adiante, rumo Suprema Meta da Evoluo,a despeito dos obstculos do Espiritual Caminho.

    A contemplar esses Peregrinos-Heris de todos os tempos, a esfingtica mudeza dosptreos e opacos blocos de pedra que formam a Pedra da Gvea, e tantas outras pedrassagradas e iniciticas das eras sem fim, so, no obstante, de uma eloqncia sem par

    para aqueles que j conseguem ouvir a Voz que se encontra atrs do silncio e de umaclareza inigualvel para os que ultrapassaram a fria e slida iluso da Matria. Em uma

    expresso, muito utilizada pelo Prof. Henrique Jos de Souza, questo de estado deconscincia...

    FIM

    (1) Buscando provas da navegao pr-colombiana no Brasil, e sugerindo que um navio fencio pode ter naufragadona baa de Guanabara, o arquelogo americano Robert Frank Marx iniciou uma srie de mergulhos na referida baa,para tentar descobrir a tal embarcao fencia naufragada e provar, assim, que a costa brasileira fora visitada emum passado muito remoto, pelos barcos das civilizaes orientais. No encontrou o navio afundado, mas descobriu

    algo muito interessante: nforas fencias! Afirma o jornal O GLOBO, de 23 de setembro de 1982:

    O caso das nforas fencias da baa de Guanabara sempre foi tratado com o maior sigilo e sua descoberta foirevelada somente um ano depois, em 1978, com informaes vagas. O nome do mergulhador que encontrou asnforas, junto com outras 12 peas arqueolgicas, s ontem foi revelado, aps a conferncia do Museu da Marinha,pelo presidente da Associao Profissional de Atividades Subaquticas, Raul Cerqueira. Trata-se do mergulhadorJos Roberto Teixeira, membro da associao que ficou com uma nfora e entregou as outras duas Marinha. Ocabo Jos Tadeu Cabral, que tem mestrado em Arqueologia Pr-histrica e trabalha no Museu da Marinha, disseque as peas, com capacidade para 36 litros, esto guardadas pelo Governo brasileiro, em local sigiloso.

    Qual a razo para tanto sigilo? Por que no enfrentar a realidade de frente? Por que no aproveitar ascomemoraes dos 500 anos do (re)descobrimento de Cabral para prestar uma homenagem a todos os navegantesque aqui aportaram antes de 1500, entre eles os fencios?...

    (2) O leitor poder verificar que, a partir da costa da Angola, na costa oeste da frica, h uma corrente queatravessa o Oceano Atlntico, em direo ao Brasil, desembocando na altura do estado da Bahia. Esta corrente foiutilizada por Amyr Klink para fazer sua incrvel travessia do Atlntico, num barco a remo. (Vide o livro Cem Diasentre Cu e Mar Amyr Klink 1995)

    (3)Amazonas, do tupi AMAXON, puras, virgens, sem unio sexual; AMAX, AMAXANA, AMANJ, IEMANJ 8a.das Sereias ou Nereidas (do mar), enquanto o termo XANAS se referem s sereias dos lagos.

    (4) Ainda hoje pode ser constatada a existncia de um tnel que comea na Praia da Joatinga, e que se inicia numacaverna de 30 m2, e avana para o interior da pedra, numa inclinao de 60 graus. Aps 20 m. de asceno, o tnelse torna intransponvel, devido sua estreiteza. Uma expedio, organizada pelos alunos do Colgio Pedro II, h

    algumas dcadas, terminou num acidente, com o desprendimento de uma pedra que feriu um dos participantes.Outra descrio do tnel, editada pela Revista Planeta, cita uma escadaria iluminada ao fundo por uma luzesverdeada.

  • 7/29/2019 A PEDRA DA GVEA_SBE

    13/13

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    (5) Ocultismo e Teosofia - Laurentus, pg. 204.

    (6)No longe dali, a caminho de Terespolis, outra regio francamente jina, h um outro monumento fencio, aconhecida montanha apelidada de Dedo de Deus, smbolo da cidade de Terespolis.

    (7)Neste exato local, h alguns anos, soobrou o barco turstico Bateau Mouche, afogando 52 pessoas, meia -noite de 31 de dezembro para 1o. de janeiro de 1988. Estaria esta tragdia relacionada de algum modo de trs milanos anos atrs?...

    (8) Manes so veculos, corpos sutis do ser em questo.