A Origem dos Antigos Egípcios

Desde o Paleolítico Superior toda a bacia do Rio Nilo foi ocupada por povos

negroides;

A análise craniana é bastante imprecisa para determinar características negroides

dos antigos egípcios;

Os estudos antropológicos acabam detectando características negroides e

germânicas nos egípcios antigos, embora reconheçam que é bem complicado

determinar o que é negroide ou não-negroide;

A mestiçagem era um fenômeno bem conhecido no Egito Antigo, mas o

predomínio racial era negro, embora esta mestiçagem tenha começado a

acentuar-se no período final da história do Antigo Egito;

Nenhum critério antropológico comprova a existência de uma raça branca

egípcia;

Para corroborar o branqueamento egípcio foi necessário fazer malabarismos

retóricos, discursos cheios de preconceitos;

Estes discursos preconceituosos traziam o ranço de teorias racistas eurocêntricas,

dominantes até a metade de século XX, em vários campos das ciências;

O povo primordial do Egito teria sido o Anu. Os brancos seriam representados

como seres subjugados, estrangeiros aprisionados;

Até existiram faraós brancos, mas foram exceção na história egípcia;

Existiram duas variantes da raça negra no Egito:

1. Os negros de cabelos lisos;

2. Os negros de cabelo crespo das regiões equatoriais da África;

A pele das múmias conteria melanina, que ainda poderia ser identificada,

provando a negritude dos egípcios;

A análise dos ossos seria mais confiável que a análise craniana para determinar

tipo racial;

Gregos e romanos relataram a negritude egípcia;

Os coptas seriam descendentes dos antigos egípcios;

Egiptologia teria preconceito em relação à verdadeira origem dos egípcios,

assim teria feito grande esforço para branqueá-los, o camita (negro) teria virado

branco para os egiptólogos;

Alguns estudiosos tentam ligar o nome de Terra Negra, dado ao Egito Antigo, as

características de seu solo, escurecido pelo limo;

Egípcios viam-se como iguais aos núbios (negros);

Judeus e árabes também viam os egípcios como negros;

O egípcio antigo teria parentesco com o walaf, língua falada nas regiões

ocidentais da África, assim o egípcio teria pouca ligação com as línguas semitas,

ao contrário da afirmação de grande parte da historiografia ocidental.

Quanto ao Power Point poderia colocar esta frase como conclusão:“A Antiguidade egípcia é, para a cultura africana, o que é a Antiguidade greco-romana para a cultura ocidental.” (DIOP, p. 34)