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CAVALOS DE FOGO A. Nelson Rocha Primeira edição 1993 Formatado por SusanaCap WWW.PORTALDETONANDO.COM.BR/FORUMNOVO/

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  • CCAAVVAALLOOSS DDEE FFOOGGOO A. Nelson Rocha

    Primeira edio 1993

    Formatado por SusanaCap

    WWW.PORTALDETONANDO.COM.BR/FORUMNOVO/

  • Uma explicao s perguntas mais difceis de todos os cristos. Uma conversa entre ngelo e um anjo dentro da Nova Jerusalm. ngelo pergunta e explica ao anjo. Os dois so edificados porque havia coisas que o anjo no sabia, mas ngelo sim. Um compndio de Teologia Bblica baseado na vida crist o ponto de vista celestial. Depois de ler este livro, voc no ser o mesmo!

    DEDICATRIA Dedico este livro a minha esposa e a meus filhos, que nas horas mais

    dificeis de minha preparao na Escola do Esprito, jamais se afastaram de mim:

    Mara, Elghis e Nelson Junior, meus amores. A. Nelson Rocha, Missionrio brasileiro, que atualmente reside no

    Mxico, o qual Deus tem usado no Ministrio Proftico de ensino, trazendo formao crist restaurada a milhares de ministros, preparando-os para discernir e cumprir o propsito para o qual foram levantados.

    UMA SAUDAO NA ENTRADA Mas chegastes ao Monte de Sio e cidade do Deus vivo,

    Jerusalm celestial, e aos muitos milhares de anjos; universal assemblia e igreja dos primognitos, que esto inscritos nos cus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espritos dos justos aperfeioados; e a Jesus, o Mediador duma Nova Aliana, e ao sangue da asperso, que fala melhor do que o de Abel (Hebreus 12.22-24).

    O MONTE PRIMITIVO

    Estavas no den, jardim de Deus: Toda a pedra preciosa era a tua cobertura, a sardnia, o topzio, o diamante, a turquesa, o nix, o jaspe, a safira, o carbnculo, a esmeralda e o ouro: A obra dos teus tambores e dos teus pfaros estava em ti; no dia em que foste criado foram preparados. Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci: No monte santo de

  • Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas (Ezequiel 28.13,14).

    O FUNDAMENTO DA CIDADE

    Porque eis que os reis se ajuntaram: Eles passaram juntos. Viram-no e ficaram maravilhados; ficaram assombrados e se apressaram em fugir. Tremor ali os tomou, e dores como de parturiente. Tu quebras as naus de Tarsis com um vento oriental. Como o ouvimos, assim o vimos na cidade do Senhor dos Exrcitos, na cidade do nosso Deus. Deus a confirmar para sempre. Lembra-nos, Deus, da tua benignidade no meio do teu templo. Segundo o teu nome, Deus, assim o teu louvor, at aos fins da terra: A tua mo direita est cheia de justia. Alegre-se o monte de Sio; alegrem-se as filhas de Jud por causa dos teus juzos. Rodeai Sio; cercai-a; contai as suas torres; notai bem os seus antemuros; observai os seus palcios, para que tudo narreis gerao seguinte. Porque este Deus o nosso Deus para sempre; ele ser nosso guia at morte

    (Salmo 48.4-14).

    OS CIDADOS NO NECESSITAM DE PASSAPORTE O seu fundamento est nos montes santos. O Senhor ama as portas

    de Sio, mais do que todas as habitaes deJac. Cousas gloriosas se dizem de ti, cidade de Deus. Dentre os que me conhecem, farei meno de Raabe e de Babilnia: Eis que da Filstia, e de Tiro, e da Etipia, se dir: Este nascido ali. E de Sio se dir: Este e aquele nasceram ali: E o mesmo Altssimo a estabelecer. O Senhor, ao fazer descrio dos povos, dir: Este nascido ali. E os cantores e os tocadores de instrumentos entoaro: Todas as minhas fontes esto em ti

    (Salmo 87).

  • INTRODUO HISTRIA A histria deste livro sublime. No princpio, escrevi um captulo

    para um livro que abordava outro tema. Havia pensado em escrever um texto para explicar um mapa teolgico que eu mesmo havia esboado sobre a obra do Esprito Santo, os templos e tabernculos da Bblia. Todavia, quando eu escrevia, veio a inspirao sobre o tema que deu origem a este livro. A histria hipottica. Me inspirei em ngelo. Ele no existe, um protagonista. Em muitos aspectos, ngelo sou eu mesmo. Escrevi o livro em forma de dilogo. Tudo que o Esprito em minhas meditaes, em meio de minhas grandes lutas, triunfos, lies e vitrias, me havia ensinado, aqui registro.

    Que seja uma grande bno para voc!

    Um peregrino

    PREFCIO Cavalos de Fogo: Com que ttulo poderamos lanar um livro que

    falasse da extrema atividade desenvolvida em nossos dias nas regies celestiais?

    A todo instante eles cruzam velozmente as regies celestiais, preparando a Igreja de Deus para o grande momento que a espera. Em todo canto do mundo, pessoas sensitivas do mundo espiritual relatam essa imensa atividade que acontece nas regies celestiais. Sejam os simpatizantes da Nova Era ou os mais ortodoxos catlicos e evanglicos, eles querem explicar o que ocorre no mundo espiritual com a conseqente reao no mundo fsico.

    Estas so as atividades demonacas na Terra, a magia, satanismo, adivinhaes, OVNI s, tar, astrologia... Universo em desencanto, Testemunhas de Jeov, seitas orientais... mas o que realmente est acontecendo?

    Todos tm uma resposta para dar explicao como lhes parece racional. Contudo, nada disso nos traz uma orientao direta do amigo de

  • Abrao, que no far nada na Terra sem se revelar primeiro ao seu grande amigo, que hoje a Igreja.

    Portanto, a resposta para estas indagaes, s aquele que tudo criou pode dar. S ele pode saber na sua imensurvel sabedoria, o que est acontecendo agora. Esta resposta no pode ser dada, a no se r sua Igreja, pois ela o motivo de tudo o que agora ocorre.

    Tudo o que acontece visa a preparao da Igreja para o seu arrebatamento momento maior da Igreja quando subir para encontrar-se como noivo nos ares.

    Sabemos tambm que, para o homem poder compreender que as verdades reveladas vm do trono da graa, necessrio que o Senhor a confirme previamente, e isto se d pelo testemunho da Palavra viva e eterna do nosso Deus a Bblia Sagrada.

    Dessa forma vemos que para algum poder ver e entender o que acontece no mundo espiritual, em sua preparao para o arrebatamento, ter que considerar dois atributos indispensveis:

    1) Um conhecimento profundo da Palavra de Deus, algum que a manuseie com profundidade, usando tambm do conhecimento e da sabedoria humana, dedicando-as ao servio de Jesus.

    2) Uma profunda intimidade com Deus, a ponto dele lhe abrir as portas para mostrar-lhe a intimidade do seu mundo ainda no revelado.

    Quem melhor hoje teria estas qualidades, seno o Pastor A. Nelson Rocha, que todos que o conhecem e privam da sua intimidade, testemunham.

    Quem j ouviu a sua pregao ou participou de um estudo por ele dirigido sabe certamente o porqu ele foi escolhido. Aqueles que ainda no tiveram este privilgio, aps a leitura, sabero tambm, que ele o que afirmo.

    Pelos amigos de um homem podemos saber quem ele . O que podemos concluir, ento, de um amigo ntimo, a tal ponto que, semelhana de Daniel, o Senhor lhe abriu as portas do cu.

    Como acontece com todas as pessoas que buscam muito a presena do Senhor, elas so conhecidas por Deus como aqueles que O amam e

  • adoram, mas que tambm so olhadas com crtica por aqueles a quem o Senhor no escolheu para esta obra.

    Mas ns, que pertencemos nao santa e raa eleita dizemos Senhor, muito obrigado por esta vida e use sempre este canal ou o que o que o Senhor quiser, para nos trazer sempre a Palavra que vivifica a sua Igreja e a leva a preparar-se mais e mais para o grande momento.

    Esta obra, sem dvida, ser um best-seller em nossa nao. Pr. Armando Gonalves Macedo Presidente do Ministrio Cristo Vida

    A INSPIRAO DO LIVRO O Esprito. Seu nome RUAH! Identificado posteriormente como

    uma pessoa, mais que isto: Deus. Desde o princpio absoluto era Deus. No princpio criacional do kosmos, continuou sendo Deus. O princpio absoluto foi antes do criacional. No primeiro, ele era Deus e o continuou sendo no segundo. Ele veio. Ningum o recusou. Ningum o matou. Ele foi o primeiro enviado ao kosmos. Ele aceitou ser um missionrio para o projeto. O projeto no poderia tornar-se realidade, se ele no se imiscusse nele. Ele precisava envolver-se profunda e poderosamente.

    At o final da Histria concluiremos que sua principal ao era o mover-se sobre algo. Seu mover sempre foi um mover pr-investimento. Ele nunca se move se algo no for acontecer para a glria de Deus. Seu mover desde o princpio foi:

    Preparatrio para uma grande criao: E o Esprito de Deus se movia sobre a face do abismo (Gn 1.2). Aqui no est dizendo que ele se movia num palcio. Ele se movia sobre a face do abismo. O Esprito Santo aceita mover-se para investir nos Projetos do Pai e do Filho. Ele aceita pagar o preo de mover-se num lugar aonde no h nada real.

    Luz: E havia trevas.... Ele pode mover-se em nossas trevas. Se tudo for trevas.., no ser mais trevas que aquele dia escuro, quando ele entrou no mundo, sem haver resqucio de qualquer tipo de luz. No h trevas que ele no possa conhecer. Ele veio e se identificou com a necessidade que havia de luz. O Pai fez ouvir sua voz realizadora e logo

  • disse haja luz para comear a grande construo do mundo. Mas o Esprito pairou muito tempo no meio das trevas. Que interesse teria Ele em permanecer nas trevas, nesse movimento, se no tivesse idia da dimenso futura que ocorreria aps a palavra inicial ordenando haja luz, quando os mares estreis sentissem o pulsar da vida ao perceberem navegantes peixes dos mais diversos e exticos, cortando suas guas!

    Deus nunca se move sem ter um objetivo. Ele ter sempre um propsito definido em todas as coisas. Aquele que se moveu nas densas trevas do grande, estril e improdutivo kosmos, no saber transformar nossa vida num jardim bem regado?

    Vida: Se no havia luz, no havia vida. A nica possibilidade de vida era a esperana, e esta residia na insondvel mente do Esprito. Que profunda esperana! Nele estava a vida. A vida se movia sobre um estado de morte. Nenhum peixe sobre as guas! Nenhuma vida nos abismos! Nem um som sequer!

    O Esprito acostumado com a glria, deixa o Trono e vem viver sobre um mundo frio, inerte e sem vida!

    O seu mover tridimensional sobre o mundo sem forma e vazio, era um treino para o dia da ressurreio do corpo de Cristo! O seu mover no seria vo. O p da Terra tirado para dar a formao do homem ainda no estaria quente e agitado com aquele costumeiro mover do Esprito! O mover do Esprito tornou mais fcil a formao de Ado. O Pai apenas dizia haja e havia. Estava quente o barro. Deus nunca ordena qualquer realizao criadora sem que primeiramente haja primeiro um permanente e correto mover de seu Esprito.

    Ele se move. E no se satisfaz somente nisto. Ele se move para que haja a

    posterior palavra de ordem, a ordem manifestadora que provm do aparente nada, mas da oferta movida que vem a vida.

    O Esprito aceitou pagar o preo e no havia tempo. Nenhuma carta da base enviadora sobre o resultado do investimento do envio missionrio! Nenhuma opresso do cu sobre o seu mover. Ele se movia.

    Tempo era uma palavra mal entendida e quase o mesmo que eras ou

  • geraes. No se entendia esta palavra at o verso3 e 4. Tempo, isto no existia! O Esprito trabalha na eternidade. Ele sabe o que quer dizer isto trabalhar na eternidade. Quer dizer trabalhar tendo em mente o que passou, o que pode passar depois daquilo que passa.

    No havia o conhecimento que calcula o tempo desde a criao de Gnesis!

    Entre os versos 1 e 3 ainda h inexistncia de tempo! No h tempo em seu movimento. Ningum o apressava. A base no lhe enviava cartinhas pedindo relatrios! Ele era livre. Onde ele estava havia liberdade! Somente no verso 5, vem existir o primeiro dia! Aqui entra o tempo. O tempo inferior eternidade.

    Quantos dias equivaliam a um segundo de mover do Esprito. Devemos deixar o Esprito se mover. O simples ir e voltar de uma

    viagem ser o tempo necessrio para ele mover-se! Nosso silncio ajuda sua obra. melhor que gemamos com o Esprito do que cantarmos com a turba! melhor o silncio das santas mulheres do que o gritar das danarinas de Saul! Que o Esprito se mova por quanto tempo achar necessrio! Quanto mais tempo ele usar, mais eterno ser seu trabalho! Se nosso trabalho com ele for gemidos inexprimveis, ser o labor semelhante ao desgaste do maestro ao preparar seus msicos para a grande sinfonia! Este um trabalho silencioso, que pode at ser na casa de Pilatos! Quem pode impedir ao Criador de revelar-se em sonhos na mesma cama que dorme Pilatos? Pode ser na casa do rei pago. Quem poder dizer que no h ali uma criada que conhece o profeta?Deus nunca fica sem testemunhas! Permitamos que Ele trabalhe. Ele se move e prepara. O Pai separa e cria. Que sejamos instrumentos nas mos de Deus.

    O Esprito aceitou o preo. Este missionrio no saiu ao campo depois de uma grande campanha, com o objetivo de angariar lamparinas para o ajudar no grande movimento. Ele era fogo.

    O grande missionrio no esperou a terra dar fruto para identificar-se. Ele veio s trevas, ao tudo que para muitos foi nada. Ele creu. Ele aceitou crer. Ele investiu. Ele viveu! E quando tudo estava pronto ele continuou apreciando toda aquela obra.

    Por outro lado, o kosmos no estava certinho e bonzinho quando o recebeu.

  • Tudo estava misturado. Ele se moveu naquela mistura de matria. Ele se movia da mesma maneira que o Pai do Filho Prdigo beijou o Prdigo, no af de v-lo vestido, calado e limpo. O Pai beijou o filho imundo e sujo, mas ele no entrou no banquete no mesmo estado em que foi beijado. O beijo do Pai assemelha-se ao mover do Esprito ali em Gnesis. Toda aquela mistura de coisas percebeu sua presena. Ele era santo no meio daquela mistura. Ele teria que continuar se movendo porque o dia da separao viria (Gn 1.18). Depois do haja luz vem a separao. Separao santificao. Isto obra do Pai. A separao fortalece as bases e as bases sustentam a realizao criadora. Terra na terra. gua na gua. Luz na luz. Trevas nas trevas. No h mistura no que se torna slido e perptuo. Se houve mover no passado, as marcas revelam, mas nem por isso desqualifica a solidez. No importa quo prdigo foi o filho, se agora ele na casa do pai degusta o bezerro cevado!

    Clame por salvao. Seu lar est destrudo. No pense que tudo ser solucionado se todos dali forem ao templo! Clame pelo Esprito. Entre ali naquele pequeno kosmos de idias contraditrias e de obedincia transgredida. Clame ao Esprito que venha se mover! No se importe qual o estado da vida que levam ali!

    Ele assim mesmo se mover! Seja o veculo de seu mover, e no o arco, de onde saem as setas das ms palavras e da desconfiana, da m profecia e da angustiante frase de descrdito! Seja um silncio para o tdio e uma ampliada voz para a f! Creia mais uma vez. Continue! Seja o levedo dessa massa! Seja o fermento desse po! Ningum se dar conta at aquele dia quando a voz do Pai disser haja luz e os Saulos carem e disserem: quem s tu Senhor? Veremos sobre os desobedientes luz; eles ouviro a voz e se convertero, Mas eles, e somente eles, ouviro a voz! No queira adiantar isto. Ele no tem tempo para isto. Os dias comearo depois do haja luz. O seu mover peculiaridade dele. No tente apress-lo. Cale-se e continue sendo o canal do movimento.

    (...) Aqui veio a inspirao deste livro. Estava chorando, quando... Minha esposa e a irm Dbora entraram no quarto em Westminster, Ca, e o fogo de Deus tomou todo o espao fsico. Elas e eu nos alegramos no esprito. Setembro de 1991

  • OSSOS DE FERRO

    O morro da Cotia se encontrava em uma colina alta aonde se chegava por escadas de terra. Pedaos de pau como estacas firmavam as pobres casas perigosamente construdas naquela colnia. Muita chuva era sinnimo de abalos de terra e morte. A gente que vivia ali estava acostumada aos funerais. No havia servio de gua e luz. Tudo vinha l de baixo.

    As pobres velhas eram como mulas carregando em suas costas, pesadas vasilhas de guas roubadas das torneiras dos ricos do outro lado da cidade milionria de Icara. Pareciam ter ossos de ferro.

    Naquele tempo havia uma pequena igreja que evangelizava os ricos dali. Os jovens evangelistas daquela congregao subiam s colinas aos domingos tarde para libert-los dos demnios. Salvos 13, sem contar as crianas, diziam nos relatrios, e os levavam para apresent-los a sua igreja na noite de domingo. Colocavam os negros em um lado e os brancos em outro. Por isto, os recm-convertidos nunca permaneciam ali.

    O morro da Cotia no tinha boa fama. Mas ali viviam Alberta, Queiz e o jovem ngelo. Eles vendiam camaro nas praias do Rio de Janeiro. Viviam do que vendiam. Dessa forma conseguiam sobreviver e dar educao esmerada ao jovem rapaz, em quem pesavam as marcas da consagrao. ngelo sabia disso

    e sua me guardava o segredo no seu corao. ngelo estudava pelas manhs, e noite assistia ao Seminrio.

    Quando ngelo tinha sete anos de idade, sua me teve um sonho: Sonhou que havia comprado duas espigas de milho com vinte centavos. Uma estava verde e a outra madura. Ela as havia comprado em um mercado volante numa manh de sbado. Algum interpretou o sonho dizendo que havia duas fases na vida ministerial de ngelo. Mais tarde, com o passar dos anos, a interpretao veio torna-se uma realidade.

    ngelo era filho amado. Seu pai estava afastado dos caminhos do Senhor por algum tempo, mas recebeu boa formao crist e secular. Sua professora de escola dominical teve muita influncia sobre sua vida. Era

  • muito novo quando aprendeu a amar a Deus sobre todas as coisas. Ele era feliz e no sabia.

    ngelo se formou e era conhecido como um bom mestre de Teologia, um pregador reconhecido em seu pas. Conheceu Martha, uma adorvel jovem, com a qual depois veio casar-se. Sendo pobre, veio viver em um bairro humilde na cidade de Niteri.

    Eram duas horas da tarde e apenas ngelo havia chegado de seus compromissos seculares, e havia um movimento policial em seu bairro. Buscavam o Loro louco, um fugitivo terrvel e perigoso assassino que vivia por ali. Uma bala perdida atravessou as tbuas da janela e alcanou a ngelo, que trocava de roupa.

    Foi no meio do peito! Chamem a ambulncia! No h tempo a perder! Perde muito sangue! Quero meu filho! Meu filho ngelo! No te vs meu ngelo!, em

    prantos clamava Martha, sua esposa. No vai morrer! Ele no vai morrer! Est consagrado a Deus e

    tem as marcas de Deus. Isto no pode ficar assim, Deus certamente tem algum propsito nisto.

    Vamos lev-lo! Algum me ajude! Dizia um bom samaritano da vizinhana. Eu o ajudo, dona. Eu estou acostumado com isso. Sempre havia homens bons por ali. Em um hospital de m fama gritavam as mulheres. Cuidado com ele, pertence a Deus! Acalme-se senhora, este rapaz viver! A porta se abre, depois de trs horas de cirurgia. Perturbadas e

    cansadas, a me e a esposa se levantaram: E ento, doutor? Viver? O que que h doutor? Como est meu filho? as duas mulheres

    clamavam de uma s vez.

  • No... minha senhora. A nica coisa que podemos dizer que est em coma. Reze, reze por ele, creio que pode viver. Pode ser que Deus faa alguma coisa por ele. Est mal, chegou um pouco tarde aqui. Ns fizemos o que pudemos. Vamos esperar um pouco.

    A SENTENA DE LCIFER Agonizando, ngelo, em estado de coma, foi levado a Unidade de

    Terapia Intensiva e o cobriram de tubos. Encontrava-se moribundo, quase morto.

    Veio do cu um anjo e sua alma foi arrebatada do corpo, no qual s permaneceu seu esprito humano.

    Vi quando meu corpo foi separado de minha alma. No estava morto, porque ouvi de longe uma voz que me dizia: Seu esprito deve permanecer dando vida ao corpo. ngelo, referindo-se minha alma, tu deves vir.

    O anjo me tocou e fui saindo lentamente. Depois, desapareci dali. Quando fui transportado dimenso celestial era algo to fcil como

    voar, porque a freqncia era muito maior e a rapidez incomparvel. Estava na eternidade, era um morto-vivo e podia lembrar-me, em fraes de segundo, das coisas da terra. No era fantasia, mas sim, uma deslumbrante realidade; me senti mais vivo e lcido diante do monte santo de Deus.

    O monte era alto e a distncia era pequena. O alto estava baixo (Hb 12.22-24). Parecia um planeta distinto, mas era somente um lugar onde estava fundada uma cidade infinitamente preciosa. Por causa das pedras preciosas, a cada instante se manifestava uma cor diferente. A cidade estava edificada em palavras que se faziam realidade ao sair da boca de Deus. Era de alicerce firme. Abrao havia esperado por ela (Hb 11.8-10; 12.22; Ap2. 12),mas no pde ir para l ao morrer. Teve que esperar em outro lugar. A razo, com o tempo foi se revelando nas observaes de minhas insossegadas perguntas. Era um lugar chamado pelos Anjos de Grande Sio, a capital eterna do Reino Universal do Pai, a grande pedra que segundo Daniel destri todo mal.

  • O Monte Sio no est vazio, a cidade ocupa todo o seu espao; somente podemos ver algumas partes dela. O Monte Sio est tomado pela cidade.

    Que esplendor! Que viso linda! Que isto? Perguntou ngelo acerca do alto monte.

    Esta a cidade do Senhor Todo-Poderoso, respondeu o anjo Enviado; esta cidade foi planejada e feita por Deus, o grande Arquiteto. Antes, no havia nada aqui. O Senhor estava no monte do testemunho (Is 14.11-14); enquanto esta cidade era edificada, esperava que o Cordeiro consumasse sua obra na cruz; no dia em que o Cordeiro completou seu trabalho, foram postos tronos e o Ancio de dias se sentou (Dn 7.9-10); ento, o Cordeiro entrou pelas portas o anjo lhe mostrou as portas de prolas por fora (Ap 21.21); foi neste dia que o cu se moveu e as portas da cidade se abriram para receber o Pai e o Filho. O Esprito de Deus foi enviado diretamente Igreja, (Ap 1.4; cap.5) porque j o Filho havia sido glorificado (Jo7.38, 39; 17.1-5). Abrao teve uma viso desta cidade, e esperava por ela ao caminhar pelo deserto, habitando em tendas desde o momento em que Deus mostrou o dia de Cristo, depois da separao de L; ele sonhava com ela. Mas p Cordeiro necessitava nascer e ser revelado primeiramente, e depois ir preparar lugar para os outros que receberam a mesma f e a mesma promessa.

    Por que Abrao teve que esperar para entrar na cidade que tanto amava? (Hb 11.8,9; Lc 16.25), perguntou ngelo.

    Abrao, ao morrer, foi a um lugar chamado Seio de Abrao, no te lembras? Disse o anjo.

    Ah! Exclamou ngelo imediatamente. por isso que todos os justos que morriam antes do sacrifcio de Cristo iam para o Hades! Porque a Nova Jerusalm ainda no havia sido inaugurada. Ento, quando Jesus morreu na cruz e proclamou a consumao de sua obra, a estabeleceu nas trs dimenses da eternidade?

    Sim, houve uma grande mudana no cu, enfatizou o enviado. O Pai e todo Seu trono, anjos e ancios se mudaram para l; e o Cordeiro, por sua vez, foi esperado. Ento ele entrou com todos os santos que trouxe do Hades, todos os justos, mortos na mesma esperana de Ado e Abel (Is 61. 1,2; Jn 14. 1-3; Zc 6.8; Mt 16.18; Ef 4.8-10).

  • De onde veio Deus? E onde ele vivia antes? Perguntou imediatamente ngelo.

    Olhe, respondeu o anjo, ns vivamos pelos lugares do norte (Is 14.13; Ez 28), em um grande jardim chamado den, o jardim de Deus, que est abaixo de Seu trono e ns ficamos ali, no vale, e o trono acima, no alto do monte. De l, Deus, nos dias antigos, protegeu esta cidade (Hb 11; Si 87.1).

    Este o mesmo den de Ado e Eva? Perguntou ngelo. No, respondeu o anjo. Estou falando dos dias remotos do jardim

    de Deus, do Jardim do den, o original. O jardim do den do princpio da criao foi feito para Ado e Eva. Assim como os templos e tabernculos da Bblia so apenas tipos da realidade que esto na dimenso eterna; tambm o jardim do den de Gnesis apenas um tipo do jardim original de Deus. O jardim terreno foi apenas uma cpia do jardim celestial. Assim era o lugar que Deus queria para o homem, mas por causa do pecado, eles no puderam permanecer mais ali. Sobre o jardim do den celestial, abaixo do monte santo, foi aqui que tudo comeou... (Is 14.13; Ez28.11-19;31.1-19).

    A que te referes? Buscando profundidade, interrogou o anjo. Estou me referindo aos momentos terrveis da grande rebelio.

    Foi ali que ouvimos a sentena de Lcifer. Chegamos ao vale, enquanto conclua Enviado... Aqui, Lcifer e seus anjos foram condenados. Foi um dia grande e

    terrvel quando foram expulsos da presena de Deus, do lugar das pedras afogueadas. Eu vi quando, diante do trono de Deus, na presena de todos os anjos, o fogo divino foi saindo e consumindo suas credenciais e sua aparncia foi se transformando em uma imagem espantosa. Naquele dia, ns, os anjos, que no o aceitamos, fomos eleitos para sempre. Quo abundante e maravilhoso era o lugar onde primeiramente habitvamos! O den de Deus! Mas l melhor, vamos, apontou Nova Jerusalm.

    Olhe ngelo, l embaixo, acabamos de passar pelo Imprio das trevas. Toda aquela regio sombria a regio do mau, a qual Lcifer assumiu no dia em que foi expulso da presena de Deus. Agora veja a diferena... (apontou ao alto monte).

    No havia palavras para expressar as maravilhas que via.

  • Estvamos dando voltas em todo o monte e seus fundamentos estavam sobre as altas nuvens.

    Ns estamos nos aproximando do mar de cristal.., vamos entrar porque alguns anjos te esperam, me avisou o anjo.

    Antes de entrar, paramos um momento e a viso de tudo aquilo se tornou mais exata e gloriosa, porque o cu era mais negro abaixo. Por causa do resplendor da luz da cidade no se podia ver melhor de longe.

    ngelo voltou seu rosto para o sul e perguntou: Quem era Lcifer? Vamos entrar j. No h tempo para seguir conversando aqui, mas

    te direi algo... ele era o querubim que cuidava dos santurios e protegia os tesouros do reino; transportava em si mesmo a luz por causa de suas vestimentas satelsticas de pedras preciosas. No princpio de sua criao permanecia abaixo das nuvens e do trono, no centro do jardim. A princpio foi criado e era tido como o selo da perfeio. Vestia-se de toda a sorte de pedras preciosas. Ele era entendido em toda a classe de msica e ritmo. Toda espcie de instrumentos foram preparados para adorar a Deus no dia de sua criao. No jardim estavam todos os anjos, mas ele estava em meio s pedras preciosas. Somente l dentro na presena de Deus estavam as pedras afogueadas, muito mais preciosas do que aquelas. Ns o tnhamos como o grande querubim. Um dia foi levado do jardim para o monte santo de Deus. Entrava e saa por causa de sua perfeio. Naquele dia em uma de suas moradas aqui no vale, comearam a acontecer algumas coisas muito raras no meio de ns. Comearam a acontecer contradies e alguns anjos perderam a reverncia por causa de sua fama e comearam a profanar os santurios do jardim. Havia inveja e porfia entre alguns anjos. Lcifer comeou a engrandecer-se no meio dos outros anjos. Os 24 ancios o repreenderam e os querubins do trono comearam a contradiz-lo. Ento, o Senhor ouviu sua cobia no trono. O Capito dos Exrcitos do Senhor se levantou contra ele e a maioria dos anjos o seguiu. Mas a terceira parte foi com Lcifer. Quando o Senhor considerou que era demasiada a sua apostasia e auto-exaltao, ele foi chamado diante de todos os anjos a ser julgado e condenado para sempre. At hoje, todas as classes de anjos recordam a sua sentena:

    Lcifer, para que todos os anjos que cresceram juntos nas guas do den no levantem sua cabea entre seus concriados e poderosos, e no

  • confiem em sua estrutura de arcanjos, sers entregue nas mos dos regenerados que te trataro como mereces. Sers lanado na terra por um tempo e chegar tua destruio.

    Naquele tempo outro povo habitar nos lugares altos. Depois sers lanado no abismo do Seol. Os anjos se contristaro por causa de tua rebelio, com todos os seus seguidores sers lanado no abismo do Seol e ao som de tua queda, a terra tremer e com ela todas as naes com seus mortos cantaro a teu respeito de ti naquele dia. Sers somente espanto e os povos que se maravilharam de ti sero enganados. Contradisseste-te muitas vezes por causa de tua rebelio; teus ofcios e teus negcios no prosperaro e tua sabedoria ser corrompida. Sers jogado por terra. Achou-se iniqidade em ti. Tu governars sobre os homens quando fores lanado na Terra, mas sers um drago nos mares e te destruirei quando se escurecerem os cus e a Terra, quando chegar o dia em que sers aprisionado.

    Assim, aps o teu aprisionamento e o de teus seguidores, os homens e anjos escarnecero e se burlaro de ti, porque sers derrubado at o Seol, no abismo, e te encontrars com os mortos e eles falaro provrbios de ti e tu mesmo jamais sers lembrado como uma pessoa ilustre, porque nunca viveste como homem, mas como serpente e drago. Quando fores lanado ali, a Terra ter descanso porque o governo de paz e de louvor ser implantado. Os anjos eleitos cantaro tua queda. At tua priso se espantar por tua causa, porque agora te exaltas por tua formosura... at os mortos no Hades se despertaro na ocasio de tua entrada. Humilharo-te e se consolaro. Tua cama ser sobre vermes e tua coberta sero os bichos e ser feita uma cano para ti: Como caste do cu, grande Lcifer, filho da alva, jogado foste por terra, tu que debilitavas as naes. Por causa da multido de tuas contradies fostes cheio de iniqidade e pecaste. Fostes tirado de tua posio e tua formosura se transformou em espanto e fostes lanado fora de meu monte santo com a tera parte dos anjos, os quais te seguiro, mas os outros que esto como Prncipe dos meus exrcitos, sero para sempre eleitos e entraro no gozo da minha presena.

    Emudeci diante daquelas palavras que acabara de escutar. Silenciamos. Era hora de entrar. Foi ento que comecei a observar que milhares de anjos entravam e saam da Grande Cidade Celestial; todos eles tinham um sorriso em seus lbios e muitos cantavam. A msica que saa pelas portas era quase palpvel, como se pudssemos toc-la. Era algo

  • completamente indescritvel aos meus olhos. Os anjos no precisam de flego para cantar... eles podem sustentar uma nota por horas.

    O SEGREDO

    Percebi que havia uma diferena entre o tempo e a eternidade. No havia cansao, nem dor e nem fadiga. Era mais veloz que a luz. Estava livre, estava na dimenso da eternidade. Na eternidade, um corpo espiritual tem a capacidade de ocupar o mesmo espao sem perder sua identidade.

    Tu podes ir ao futuro, presente e passado no tempo dos homens, ngelo. Estes trs perodos podem ser vistos pelo Todo-Poderoso de uma s vez!

    No consigo te compreender, Enviado. Explique-me melhor. A eternidade infinitamente maior e superior ao tempo dos

    homens. Isto significa que o tempo dos homens em toda a sua histria passada e futura, no completa todo o espao do perodo presente da eternidade.

    Ento, toda a vida humana est consumada no presente de Deus? Perguntou ngelo.

    Sem dvida, ngelo. A eternidade tem trs perodos. O era, o e o ser. Igualmente natureza de Deus, assim tambm a eternidade. Assim mesmo disse o Cordeiro a Joo: Eu sou o que era, o que e o que h de vir. A ti te foi concedido conhecer o futuro dos homens e tambm um pouco do que ser na eternidade, depois do perodo que .

    O Cordeiro de Deus. Ele era o Verbo; estava com Deus. Tu compreendes isto, Enviado.

    Sim, ngelo. Observe o que disse Daniel aqui, no livro da profecia, nos captulos 9 e 10. Quem aparece aqui, como o varo vestido de linho?

    Jesus? Perguntou ngelo. Sim, Jesus! Esta viso a mesma que foi dada a Joo. Enviado, nesta poca Jesus no havia sido encarnado; no tinha

    corpo fsico. Como poderia aparecer aqui j glorificado?

  • Aqui temos uma prova de sua divindade. Somente Deus pode dar prova de sua divindade manifestando-se em glria antes de sua prpria encarnao. Ali estava o era. O era o que seria; assim se manifestou a Daniel.

    Assim compreendi o que Jesus queria dizer o o que ser, no que ele . Compreendi o porqu que algumas profecias de Joo em Apocalipse esto no passado. Porque no tempo dos homens ainda seria futuro. Porque ele j havia visitado o futuro dos homens e o que se descreve como presente, em nosso tempo, todavia, no aconteceu. Nestas condies, fui entrando na cidade e me vi no mar de cristal.

    A VIAGEM

    O anjo me havia dito que as doze portas tinham um significado. Todas as coisas no cu tinham seu particular significado. A cidade era grande; os anjos andavam pelas ruas de ouro. A cidade estava muito organizada, tudo estava bem detalhado. Havia somente uma rua em forma de espiral. Em determinados momentos tudo estava claro em cores exticas e suaves. Em outros instantes havia variaes. Muitas cores brilhavam ao sair grupos de anjos pelas portas de prolas; alguns anjos saam em dezenas, em pares ou ss. A cidade tinha movimento de metrpole.

    Alguns anjos passavam como raios. As portas so imensas, grandiosssimas. Pelo lado de fora, havia carros movidos por cavalos de fogo, rudes, rubros... fora da cidade, abaixo, estacionados no den Celestial.

    Estas so partes das patrulhas de Deus enviadas sobre a Terra e o universo. O universo finito e termina nas portas do cu, me ensinou o Enviado.

    O Trono no aceita nada velho, tudo se renova; desejei tocar algumas flores de cores nunca imaginadas; iguais no h na Terra, mas quando as alcancei, haviam mudado em novas cores mais belas; a nova cor cobria a beleza das primeiras. A esta altura o anjo me disse:

    O Senhor revela sua imensa sabedoria atravs destas lindas criaes. Ele mescla o que era com o que h de ser no que . Ele trabalha sempre em trs dimenses. Quem deseja tocar-lhe ter que entrar em sua presena assim. Quem deseja sentar-se com ele para conversar no poder

  • vir com sua sabedoria humana; somos sensatos para com os homens, mas devemos ser loucos para com Deus. Somente homens de f podem entender sua linguagem. Ele nunca trata somente no presente, nunca perdoa por basear-se no passado, mas na esperana do futuro. Quem anela entrar em sua presena, intentando ao mesmo tempo simpatizar-se com os homens, no poder agradar-lhe.

    Sem f impossvel agradar-lhe! F a normalidade de Deus, Deus ao normal. Quando os servos de Deus chegam a ser considerados anormais, Deus se agrada e coopera com eles, porque trocaram seu nvel de razo normalidade de Deus.

    Ento compreendi porque o salmista sempre o louvava pelas coisas que havia feito e pelas que ainda haviam de fazer. Lembrei-me dos Salmos.

    O cu uma combinao de cores, sons, vento, aes, obedincia e msica.

    Tudo isto existe para o louvor da sua glria. Para meu gozo, fomos entrando e subimos ao alto do monte onde estava o Trono. Em meio a um caminho olhei com ateno as manses de marfim, uma excelsa mescla de glria, sabedoria, louvor e majestade; pelo que imediatamente senti que faltava algo. Algumas coisas ainda estavam sendo completadas. Poucos lugares necessitavam ser preparados.

    Em que pensas ngelo? Penso nos dias em que a cidade foi inaugurada. Os anjos no

    sentiam ausncia de algo? Sim, no dia em que a cidade foi inaugurada, esperamos o

    Cordeiro. Espervamos que entrasse por aquelas portas observe que so mveis e se levantavam sobre as rodas. algo fenomenal, depois te direi como funciona. A princpio, elas se levantavam sobre si mesmas. Por elas o Senhor dos Exrcitos entrou. Ns o esperamos entrar com a figura antiga de um anjo, mas ele entrou com um corpo humano imortalizado. No foi fcil entender tudo aquilo; no momento em que ele entrou, houve um grande movimento na cidade; antes o Pai entrou e foram postos tronos; havia um espao direita do trono do Ancio de dias, e uma voz foi ouvida na ocasio em que o Cordeiro entrou:

    Que todos os anjos O adorem.

  • Eu j havia lido algo parecido... Sim, quando li na Bblia a apresentao que Joo Batista fez, quando disse:

    Eis a o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Sim, nesse tempo Ele foi apresentado como Cordeiro. Mas naquele dia foi manifestado como Leo Vitorioso.

    Quando ele foi apresentado diante de todos os anjos, ns no sabamos o que haveria de acontecer. Houve uma mudana radical aqui. Agora havia dois no trono, dois dignos de glria. Quem teria mais dignidade? Os dois eram iguais em poder? Tu no podes imaginar a dimenso do que te compartilho, ngelo! Nesta mesma hora em que ele foi glorificado individualmente, o Esprito do Todo-Poderoso foi enviado Terra (Jo 7.37-39).

    Vocs no o chamam Cordeiro? Sim, ns o reconhecemos como Cordeiro. Mas porque em nossa

    dimenso tudo j est cumprido, por isso o nome que prevalece para ns ode Leo da Tribo de Jud. Como Cordeiro merece ser imitado, mas como Leo, deve ser temido e exaltado. Como Cordeiro redime e resgata como Leo, vinga e reina.

    Samos em direo ao trono, a fim de chegar at a presena do Senhor, no centro da cidade. Percebi que todos trabalhavam, porque algo estava para acontecer...

    O movimento aqui porque a cidade se aproxima da Terra a cada instante. No leste na revelao dada a Joo que a cidade descia do Cu? A cidade est descendo desde aquele tempo, at esse momento, ngelo. O grande dia para vocs ser a Vinda de Jesus; para ns o momento do grande encontro, disse o anjo.

    Entendi, fisicamente pensando, que a entrada da cidade no Universo um milagre inexplicvel; haver um grande estrondo no momento em que a cidade entrar no universo fsico, na ocasio da chegada literal do Reino de Deus. Ser o fim dos tempos e o tempo no ser mais (Ap 10.6).

    Conclu que o anjo no sabia algumas coisas. Tinha informao geral e exata das coisas, e muitas outras das quais ele falava, mas eu no entendia muito bem e, ademais, tinha um interesse incomparvel por saber das coisas que eu j conhecia. Resolvemos unir nossos conhecimentos a fim de compreender toda aquela sabedoria.

  • Em ti se manifesta o Esprito Santo, disse o Enviado. Os anjos no tm esse privilgio. Ns no temos o Esprito Santo morando em nossos espritos. Os anjos no tm corpo como vocs. Somos espritos ministradores, no almas viventes. Nossa natureza espiritual vivente e eterna. Muitas coisas que so reveladas a vocs, ns somente sabemos atravs da Igreja (Ef 3.10; 1 Pe 1.12). Vocs so o Corpo de Cristo!

    Aleluia! Exclamou ngelo. A viso realista do anjo era maravilhosa; sempre que falava algo,

    dentro de mim me perguntava muitas coisas e imediatamente conclua: Tudo novo para mim.

    Ento a vinda de Jesus do ponto de vista da cidade, ser apenas uma nica manifestao? Perguntou ngelo.

    Sim, confirmou o anjo. Trs anos e meio, antes que a cidade chegue Terra, depois do rapto, vamos ter a batalha da qual j tenho te falado...

    Sim, eu queria estar l, em meio peleja. No, tu no estars nesta peleja. Trs anos e meio depois dela,

    chegar a hora de pelejares juntamente com teus irmos e o Rei dos reis, no Armagedom.

    A segunda vinda de Jesus ser uma nica manifestao, no haver duas. Ele no vir e voltar para depois ir outra vez, me explicou Enviado. A cidade se

    Aproxima da Terra a cada dia. Isto est claro na Bblia. A cidade desce e continuar descendo at chegar ao lugar determinado por Deus, as regies celestes. Ali ficar durante todo o Reino Terreno de Cristo, desde o momento em que for completamente estabelecido, at que os inimigos do Rei sejam completamente vencidos.

    Como a segunda vinda de Jesus poder ser apenas uma manifestao em sua forma geral, se haver o arrebatamento da Igreja? Perguntou, preocupado, ngelo.

    Entenda ngelo! Contestou Enviado. A cidade esperar a noiva, porque seguir descendo. O rapto da Igreja ser invisvel para o mundo. Quando a cidade se encontrar a uma distncia equivalente ao tempo de sete

  • anos de sua posio final sobre a Terra, ser o rapto. Nessa hora a Igreja se encontrar com seu esposo, o Cordeiro.

    Sim, verdade. Confirmou ngelo. A segunda vinda de Jesus no se dar em duas partes. Embora do ponto de vista terreno parecer ser duas vezes, mas no o ser. A cidade ter que parar por instantes para receber a noiva. Quando a noiva for introduzida na cidade, a cidade voltar a descer. Antes de chegar a seu

    Lugar final, muitas coisas vo passar na Terra. Do rapto sua posio final, passar sete anos (em tempo humano) na Terra. Trs anos e meio antes da cidade chegar, Miguel deixar a cidade com um grupo de anjos para limpar o caminho para a cidade e expulsar a Satans das Regies Celestes. Nessa poca, Satans ser lanado na terra e mar (Ap 12.12).

    Entendi tambm que depois desta batalha, Satans ter somente trs anos e meio de atuao na Terra, e que estar obrigado a viver o tempo dos homens. Conclu que o tempo era muito inferior ao perodo de vida que os anjos viviam.

    Eles se movem na eternidade e ns nos movemos no tempo. O anjo queria falar em clculos imaginveis para mim baseando-se em equaes de mil anos humanos para um dia divino. O anjo tentou explicar-me como encontrar os segundos de tempo, equivalentes eternidade de sete anos humanos.

    O que isto? Perguntou ngelo, Tu no sabes que um dia para Deus como mil anos vividos pelo

    homem? Os clculos dos anjos so perfeitos, so segundo a medida deles. Eles

    foram criados vares perfeitos e calculam mil anos por um dia e encontramos sete anos na eternidade, como fraes de segundos com muitos nmeros depois da vrgula; eles vivem at os milsimos. Ali est o mundo deles, os milsimos, menos que isto. Marcam visitas em milsimos... milionsimos.., isto normal para eles. Por isto, o tempo que a cidade necessitar para chegar Terra depois do rapto, ser de apenas uns segundos. A Igreja ser introduzida na cidade e continuar descendo, e a segunda vinda ser apenas uma manifestao. A Igreja ser arrebatada como se tivesse que entrar em um comboio que se movesse mais rpido

  • que a velocidade da luz, em um s sentido; assim, todas as coisas que passarem no mundo sero equivalentes ao mesmo tempo em que a Igreja gozar do conforto da viagem dentro da cidade. Quando a cidade chegar, ser apenas uma bola de fogo e todos seus ministros sero labaredas de fogo, e quando a cidade estiver entrando na galxia haver uma mudana astronmica. A Bblia a descreve como: Estrelas explodindo, o sol se escurecer e os elementos se fundiro. A Terra sentir o impacto do entrar da cidade.

    Isto, fisicamente, explicvel. Estamos na era da cidade espacial. A cidade imaginada sobre a Terra. Haver mudanas de estrutura do universo quando a cidade chegar. A Terra d voltas em torno dela mesma e em tomo do sol. Este o tempo dos homens. Mas o tempo mudar com a chegada da cidade.

    As pessoas da terra do muitas voltas em um ano. Este o tempo em que as pessoas vivem, explicou ngelo. Com esta revelao da Nova Jerusalm descendo sobre a Terra enquanto esta estar dando voltas ao redor daquela, entendo que o tempo circular e a cidade se aproxima retilineamente em direo Terra.

    Disseste bem, ngelo. Isto significa que se algum da Terra se dirigir cidade velocidade da luz, hipoteticamente a alcanaria em dois anos. Dois anos para chegar e dois anos para voltar, seriam quatro anos-luz. Esta pessoa, ao voltar Terra, encontraria uma nova gerao vivendo no Planeta, porque todos os homens de sua gerao, haveriam passado. Assim o tempo; mas ns, os anjos, no nos transportamos assim. Nossa manifestao infinitamente superior a estes clculos. Ns podemos voar cidade, ao Trono ou Terra ou nos transportar em poucos instantes. O nico que nos impede chegar de repente na Terra, so os principados e potestades, com os quais lutamos dias inteiros at que consigamos passar e entrar.

    A eternidade realmente se aproxima... imaginou ngelo. Quando a cidade chegar, o tempo acabar (Ap 10.6). Este foi o

    juramento do anjo. O sol escurecer e a lua no dar sua luz. Haver mudanas no Universo e a cidade ser o sol e a luz. O anjo forte, o que vive pelos sculos dos sculos, tem feito o juramento que assim ser o tempo chegar a seu fim quando a cidade chegar a seu lugar.

  • DO VALE RUA DA CIDADE CELESTIAL A cidade estava no alto monte e antes ela no existia; foi criada por

    Deus, o Altssimo. Um dos anjos que assistem diante de Deus, entre os quais est Gabriel, recebeu ordem do Cordeiro para que mostrasse a cidade por dentro e por fora.

    Eu sou Eliel, disse o anjo. Ns, os sete anjos que assistimos diante de Deus, conhecemos o futuro proftico. Tenho ordem para mostrar-lhe a Grande Cidade do Deus vivente.

    Samos pela praia do Rio da Vida. O rio sai de dois braos que se tornam em um, e nasce no trono de Deus e do Cordeiro.

    Estas guas so o Esprito Santo, so vida. Delas vive a rvore da vida. Cada fruto da rvore contm vida como as guas. A rvore da vida subsiste destas guas. As guas saltam e fazem maravilhas. O arco-ris que est em derredor do trono se reflete nas guas, disse o anjo.

    Depois que as guas saem do trono do Cordeiro e do Ancio de dias, para onde vo?

    Descem ao vale; o regam e regressam como nuvens. Percebi que a fonte de Gion no estava por acaso ao oriente de

    Jerusalm. Descemos para o vale. Eu, Enviado e Eliel estvamos juntos. Agora ns estvamos apenas andando. Parecia um lugar comum da Terra, limpo e bem preparado. Havia lagos, rvores e muitas coisas. Samos ao vale.

    Mais tarde o Senhor Todo-Poderoso vem visitar o jardim. Ele passeia por aqui. Muitas vezes conversa sobre realizaes dos planos e sobre o mover de suas mos no futuro e no presente dos homens.

    Como pode ser onipresente e onisciente se est to ocupado? Sim, ele est sempre ocupado. Ele se move no presente e no

    futuro como se ambos os tempos fossem um s. Ele eterno. O passado, presente e futuro lhes so visveis como diante dos mesmos olhos, replicou Enviado.

    Observe os anjos, so milhares! Advertiu Eliel. Todos de branco em meio das diferentes cores do jardim. No jardim, a primavera e o vero so a mesma estao; houve o outono somente uma vez, quando Lcifer foi

  • expulso do cu; todos os ramos das rvores caram e todas as rvores foram renovadas e aqui no existe o inverno. Saa um vapor a partir da base do vale e regava a vegetao vigorosa desde o alto at abaixo. Aqui o Senhor se rene com os anjos que vm da Terra e do Universo. Algumas vezes o Acusador vem no meio deles para acusar os irmos quando Deus assim o permite e quer mudar as desgraas em glria.

    Isto eu no posso entender claramente, disse ngelo. Os santos necessitam saber que Satans est vencido pela obra do

    Cordeiro na cruz e sua vitria j conhecida pela ressurreio. O diabo apenas um escravo que recebe permisso para realizar qualquer coisa na Terra. Ele vem aqui humilhado e com as mos estendidas a pedir permisso para cirandear ou atormentar a um dos servos de Deus. Porque ele no trabalha livremente, nem de todas as coisas tem livre realizao. Quando ele atua contra os santos usando desgraas, dependendo da sua f, ns as transformamos em glria; est constantemente enganado; sai daqui rindo-se, mas volta envergonhado e arruinado. Muitas vezes recebe ordem aqui mesmo para prevalecer e vencer, mas por pouco tempo, at que o plano de Deus seja cumprido e o limite da ira de Deus chegue a sua plenitude; nessa hora ele ser envergonhado na vitria de Deus. A vida de Satans alegrar-se temporariamente como se fossem momentos eternos de glria.

    Ah! Por isso foi que Paulo disse que as momentneas tribulaes nos reservam eternos momentos de glria, exclamou ngelo.

    Exatamente, redargiu Eliel. Uns sofrem por seus pecados, outros por causa da justia.

    Este lugar desconhecido na Terra, disse ngelo. Sim, muitos estudiosos se esquecem do den original de Deus. Aqui esto os animais de estimao de Deus; cavalos brancos e de

    cores, guias, lees, cordeiros. Aqui foi imolado o Cordeiro que representava o sacrifcio de Cristo que havia de ser encarnado antes que o mundo fosse criado; no passado, ns no entendamos claramente o porqu deste feito divino, mas agora o entendemos.

    Continuamos e passamos pelo meio do vale do den de Deus. Vi os grandes cedros de frondosos ramos, altos, castanheiros... Toda classe de

  • aves e animais do campo viviam em perfeita harmonia no den (Ez 31.1-9).

    Assim tambm ser o reino milenar de Cristo na Terra, disse o anjo.

    Aleluia, o Senhor j reina! Cantavam os anjos. Venha teu reino, Senhor! Clamou ngelo. No, ngelo, aqui o reino! Explicou Enviado. Oh sim, reino de Deus, manifesta-te na Terra! Assim deve ser a orao da Igreja; que o reino seja manifestado

    sobre a Terra, como aqui no cu, disse Enviado. No Jardim do den primitivo do Monte Sio, cada rvore parecia ter

    vida, batiam palmas e louvavam a Deus. Cada rvore representa um anjo, assim como cada pedra da cidade equivale a um santo, Vi em muitos lugares que faltavam rvores...

    A falta o grande cedro, que era Lcifer (Ez 31.3-7); e ali faltam os outros que se rebelaram contra o Altssimo (Ez3 1.12); porque foram cortados do den; assim esto, para exemplo dos anjos. Este acontecimento nunca ser esquecido, jamais (Ez 31.14)! Explicou Eliel.

    Voltamos pelas cachoeiras que haviam no alto do monte e chegamos ao alto dos fundamentos da cidade. Foi uma experincia maravilhosa; aproveitei para perguntar sobre os dinossauros...

    Os dinossauros existiram? Claro que sim, ngelo. Os dinossauros foram animais

    delicadssimos e no eram maus. Em seus dias, desde o princpio da criao, nos tempos de Ado, Caim, Enoque e No havia muitos deles conforme suas espcies. Com a introduo do pecado e da maldio sobre a humanidade e a Terra, a natureza foi perdendo a bno de Deus e a maldio foi obrigando-os a negarem-se a si mesmos. A natureza comeou a gemer. Muitas espcies morreram. Com o dilvio, No ps apenas um par deles na arca, e de outras espcies, sete pares; depois do dilvio, ao sair da arca foram extintos porque no havia climatao para eles na Terra. Hoje, na Terra, no h um tero dos animais originais. Somente os animais marinhos continuam em sua maioria desde a criao, mas os animais da

  • superfcie j no so muitos; alguns anjos cuidam da natureza e se voltam para prover alimentos para os animais da terra e mar...

    Nesse momento passou por ns rapidamente, como um fogo cortando o caminho, um grupo de anjos em carros a cavalo.

    Os anjos nos deram duas saudaes. Que bonitos cavalos de cores e pareciam ter asas como pssaros! Eram lindos. Nesse momento eu perguntei ao anjo:

    Quem so estes? So as patrulhas do Universo. Acabam de chegar para a reunio.

    So os carros policiais de Deus; eles tm muito que fazer nas reunies celestiais (Zc 6.1-8). Se a Igreja tivesse conscincia, usaria sua experincia para atuar e resistir.

    Logo chegaram outras trs legies de anjos. Cada legio vinha de sua misso. Tinham autoridade em seus rostos, eram como generais. Havia, no meio deles anjos fortes, grandes e altos; sua voz era como estrondo de muitas guas. Eles so altos e fortes.

    Quem so eles? Perguntou ngelo. So os arcanjos. Foram a lutar contra os principados das cidades

    onde os anjos que levaram as respostas de orao no podiam passar. Ento eles receberam ordens para ajudar-lhes afim de que a orao dos santos destinatrios fosse completamente respondida. Estes anjos no tm respeito por nada seno por Deus e pelos santos que tm uma vida de orao so amigos deles. Constantemente recebem ordem para ir lutar a favor do povo de Deus (Dn 10.1- 21). Aqueles anjos sobre carros de fogo pararam no monte. Vinha do Oriente da Terra. Eram cavalos alazes (Zc 1.8). Os carros resplandeciam de longe, como tochas de fogo. Os anjos que os montavam eram fortes e altos. Haviam chegado de uma batalha no Eufrates. Foram a deter os ventos soprados pelos principados de ira. Por aquelas bandas se estabelecia um trono dos mais antigos servos de Apolion. Haviam lutado com prncipes de mfias. Em todas as mercadorias e preciosos produtos da terra, h um principado que inspira uma mfia. Seus lderes so todos endemoninhados e possuem um pacto com Satans para obter sucesso. A economia do mundo est controlada por eles.

    A batalha foi tremenda, disse Miguel, o arcanjo de Israel. O Todo-Poderoso nos avisou que agora, nos ltimos dias, o inimigo se levantar a

  • fim de desestabilizar os governos e dividir as naes porque tempo do barro e ferro, a justia ser comprada com as drogas, a pureza se vestir de luxria; a masculinidade e a feminilidade sero burladas pelo homossexualismo, a educao ser guardada nos livros e nos computadores at que a mente da humanidade fique vazia da verdade e seja cheia pela vaidade propiciando a possesso maligna.

    O que significa isto, Miguel? Barro e ferro? Significa democracia, governo forte e frgil. Forte

    e frgil ao mesmo tempo. As naes do mundo inteiro, as instituies e as igrejas optaro por este tipo de governo a fim de preparar o caminho do anticristo. O fim j vem.

    O mar est bravo, a terra geme, os poderes sero abalados; o tempo de paz e segurana est sendo discutido, o vento sopra pela Europa e as guias se preparam no acidente. Os demnios do Eufrates esto inquietos. Temos que nos preparar, pois a luta comear de repente e teremos que enfrentar terrveis demnios (Ap 9.6-11). Agora mesmo fomos enviados para controlar a camada de oznio de sobre a Terra. Sim, se ns no tivssemos ido, uma grande catstrofe avanaria sobre os cinco continentes. Mas algumas pessoas oraram e por isso fomos. Apenas est controlada.

    E agora, para onde vocs vo? Estamos chegando para nos apresentar diante do Todo-Poderoso,

    por isso creio que j voltaremos, pois h rumores de guerra e paz no Oriente e Europa. Temos que voltar para proteger os santos e velar por Jerusalm. Vimos quando espritos malignos saram para possuir os lderes rabes contra Israel. J se levantar o anticristo; uma equipe em todo o mundo est se reunindo secretamente com altos poderes de vinte naes para formar um grupo internacional a fim de controlar todas as transaes internacionais. No podemos impedir isto, porque tudo est passando com a permisso de Deus.

    Agora, acabamos de passar pela Rssia, libertamos os filhos de Israel e rompemos as cadeias, mas eles no deram glria a Deus; todavia, no reconheceram o Cordeiro e tampouco deixaram de confiar em suas riquezas; esto voltando a sua terra, mas no se voltaram a Deus! Exclamou um dos assistentes do Arcanjo.

  • Ns no lutamos, s vezes, porque necessitamos de cobertura. Os demnios, l nas regies celestes, abaixo, sabem que no podemos fazer nada se no tivermos cobertura de orao, explicou um dos anjos.

    O Monte Sio um lugar de reunio, Deus vem e ministra a sua estratgia.

    Algumas vezes os anjos chegam feridos e no podem passar. Vi como alguns deles chegaram tristes! O que houve? Perguntou ngelo. No podemos passar nas regies celestes. Ns te avisamos, falavam alguns dos anjos que estavam ali.

    Perderam terreno e as potestades avanaram. No nos cobriram e no pudemos venc-los.

    Por qu? Perguntou ngelo. Tnhamos em nossas mos uma autorizao para facilitar a

    salvao de um senhor, pai de famlia grego, negociante de NovaYork; sua mulher foi a uma igreja h 44 dias e o povo orou por ela, a orao foi derramada como incenso no altar de ouro, e foi respondida; ento, sa segundos depois, e ao chegar zona de escurido, me detiveram, estvamos ss e clamamos por ajuda a vocs, os arcanjos... nisso, veio um dos conservos e me disse que voltasse porque a senhora havia desistido de orar e no havia perseverado na orao. Ela deixou de orar aos 33 dias, a bno estava separada dela apenas por alguns minutos; ela deixou de orar e a igreja no se lembrou mais de orar sobre o assunto.

    Que pena, que pena... O que vocs pensam fazer, agora? Voltar s dependncias de encomendas no completadas por falta

    de cobertura de orao dos destinatrios. Voltei meu rosto e vi na sada do vale, as dependncias enormes do

    departamento de entregas imediatas no completadas. Vocs sempre voltam aqui com as bnos? No, no sempre, ngelo. Ns nos arriscamos muitas vezes,

    clamamos por ajuda, mas os arcanjos no vm...

  • Ns no vamos se sabemos que os servos do Altssimo, os destinatrios, no perseveram em orao. No, ns no vamos. Ns entendemos as dificuldades deles, por isso necessrio que haja cobertura de orao; por isso, muitas vezes as palavras dos servos de Deus caem por terra, porque no podemos garanti-las, justamente por causa da perseverana em orao. A orao no somente uma petio, a orao uma batalha. Primeiro um estabelece a comunho pelo incenso da orao, depois tem que continuar orando at que alcance a liberao. Quando uma pessoa percebe que j tem sido dada a liberao, pode comear a dar graas porque ns, os anjos, conseguimos passar e a vitria haver chegado.

    Vamos! Convidaram-me os anjos. Veja as rvores! Olhe l... no Monte Sio, no alto. Olhei para o alto e vi a cidade preparada e resplandecente, como o

    sol em seu crepsculo. Vi tambm as correntes de gua viva que desciam pelo monte como azeite fresco. O resplendor da cidade saa atravs das prolas amarelas claras; cores distintas se viam atravs do muro de pedras preciosas. Sobre o muro havia nuvens flutuantes que embelezavam o monte. Havia por isso um resplendor de cores que nunca tinha visto antes. Do monte ao vale, havia uma escada semelhante quela que Jac viu em seus sonhos, por onde os anjos tambm subiam e desciam ao vale. O clima era diferente ao da cidade. As guas desciam pelo monte regando todo o vale at as escadas. Voltavam a subir atravs das nuvens que regavam o jardim da praa da cidade. O arco-ris estava intimamente relacionado s guas.

    Veja os anjos, observou ngelo. So grupos de msicos. Esto aperfeioando e transformando

    notas das msicas que o Esprito Santo d a seus servos na terra. Estes anjos vm, entram e voltam a cantar em partes distintas da Terra em milhares de idiomas diferentes. Manifestam-se atravs de vises e sonhos aos santos. Estes anjos cantaram alguns dias atrs com os pastores do campo, quando o Verbo se fez carne...

    Tu j sabes que a cidade foi construda depois da rebelio. Nos dias dos patriarcas foi vista por Abrao. Todos os santos que morriam no vinham a este lugar.

  • Sim, interrompeu ngelo, porque a cidade no havia sido construda e todos que morriam iam esper-la no Hades.

    A cidade, disse Eliel, no foi construda da noite para o dia. O material da cidade no terreno. O material ouro, pedras preciosas e prolas. No h prata. No lugar da prata est o sangue do Cordeiro.

    A cidade de ouro transparente (Ap 21.21). A rua nica e em espiral. Os que desejarem andar nela necessitam saber que tudo aqui transparente como a

    rua. No h corrupo ou trevas. Tudo transparente e no h engano. A transparncia da rua para facilitar a passagem da luz outra espiral abaixo. A transparncia a personificao da santidade de Deus na cidade. Todos os que andarem na rua no pode atrapalhar a luz que atravessa abaixo. Nenhuma artificialidade ou imitao andar na cidade. Nada de imundcie se ver na cidade, jamais, tudo ser sempre transparente como o cristal. Quem no for o que disse ser, no pode entrar na cidade.

    Por que a cidade quadrada? Perguntou ngelo. Porque o modelo celestial original. Assim foram constitudos

    todos os lugares Santssimos equivalentes, tanto por Moiss, como por Davi, Zorobabel e Ezequiel. Todo lugar Santssimo quadrado ngelo, porque o lugar Santssimo tambm original. Isto significa que no carter de Deus no h variao, imutvel. A cidade um templo. O santo que viver na cidade no ter que ir a nenhum templo, porque habitar na cidade, morar na comunho do templo.

    Por qu? Perguntou Enviado. A glria de Deus est na luz, contestou ngelo. Somente h uma pessoa que pode manifestar esta glria: Cristo.

    Porque para manifestar esta glria, Deus necessita de uma lmpada. Toda a glria de Deus somente pode ser vista e manifestada atravs de Cristo, atravs da luz da lmpada que o Cordeiro. A lmpada est no lugar onde toda a glria se converte em luz e passa a ser conhecida. Isto o que o Filho do homem quis dizer a seus discpulos e a Moiss na transfigurao; esta a lmpada e sem ela no pode haver luz, conclua Enviado.

    Ento quer dizer, interrompeu outra vez ngelo, que Moiss no poderia ver a glria de Deus sem Cristo?

  • Sim. Isto quer dizer O Cordeiro a lmpada (Ap 21). Nem aqui no cu, nem na Terra, nada poder conhecer e ver o Pai seno atravs do corpo do Filho.

    O MURO

    O muro da cidade fala de separao, que levar anos para ser construdo; fala da peleja de Deus que dependia das obras justas de seus servos para sua edificao. A matria do muro fruto da vida paciente de cada justo encontrado por Deus. O muro foi edificado de cima a baixo, envolvendo um tempo desde os patriarcas at os apstolos. Como a salvao veio dos judeus, suas portas tm os nomes das tribos de Israel.

    A lei, a redeno e a salvao em sua tipologia foram dadas atravs de Israel, por isso que as portas esto nomeadas com a identificao de cada tribo de Israel; mas o fenomenal de tudo que todas as doze portas esto sobre os fundamentos da graa.

    Os muros tm a medida de 144 mil cvados, explicou o anjo. esta medida? No deve ser igual medida terrena. No, ngelo! Esta a medida de nossa estatura. Nossa medida

    de varo perfeito; por isso diferente. Quando algum alcana a estatura de varo perfeito, a medida do anjo (Ef 4; Ap 2.17), sua medida poder ser igual nossa. Somente pela f um homem pode chegar a essa medida.

    O anjo me entregou uma cana de medir. Com ela se mediam todas as coisas que se relacionavam s profecias no cumpridas no tempo dos homens.

    Esta cana significa a medida de varo perfeito. a medida do Cordeiro. Chegar o dia em que a medida de um homem ser igual medida do Cordeiro, de varo perfeito. Esta medida muito especial.

    O anjo que falava comigo no sabia como fazer a equivalncia exata para que eu pudesse entender claramente sobre o sistema de equivalncia das canas (Ap.

    21.17). Queria entender melhor porque os muros da cidade tinham doze

    portas. As portas eram circulares. Eram prolas puras. Entrar pelas portas

  • era um privilgio muito grande. Haviam regras que estavam estabelecidas para entrar e sair por elas.

    As portas parecem muito misteriosas! Sim, ngelo. Os muros e as doze portas parecem um mistrio.

    Ponha ateno aqui; so sempre 12,12 portas, 12 fundamentos, 12 prolas... 12 tribos. O muro tem a medida de 144 mil cvados, que o resultado de 12 vezes 12. Este tambm o nmero da eternidade. Na eternidade o sete ser um nmero obsoleto que estava ligado obra da redeno, salvao e criao. Sete o nmero da unidade de Deus ao homem atravs de sua revelao, criao e encarnao. Trs o nmero de Deus em sua manifestao pessoal. Quatro o nmero da Terra, do kosmos. Cada prola representa um crculo completo: 12 mais 12 igual 24,24 equivale ao tempo completo, consumado; significa plenitude,cumprimento e consumao, rodas dentro de rodas, 12 dentro de 12, como os 24 ancios.

    O material dos muros semelhante manifestao de Deus. Os muros resplandecem mesma imagem de Deus, do Filho. Atravs do Filho a glria manifestada.

    Os muros parece o fulgor de Deus, o Pai (Ap. 21; 18; Ez. 1). Nisto consiste a vida de santificao, meu amigo ngelo. a separao; no pela fora daquele que se santifica, mas pela glria que o santificado revela desde o seu interior, que igual glria de seu Senhor. Alguns querem ser santos pela implantao de modismos e culturas justamente pela falta de autoridade em suas vidas. Mas a verdadeira santificao como o muro que revela a mesma caracterstica da glria de Deus em ns. verdadeiramente um muro, mas um muro transparente. No uma transparncia para a vaidade, e sim para ensinar o que temos dentro, para revelar a glria de Deus que guardamos dentro de nosso ser. As pessoas vo sentir que pertencem a um Reino Superior, que andamos com Ele, no se poder negar; nossa vida ser de jaspe.

    O interior da cidade de ouro puro; no h mistura. A cidade a prpria noiva (Ap. 21.12). Tudo na cidade equivalente: cada porta, cada coluna, cada fundamento, equivale aos santos. A cidade literal, existe. Mas cada pea, cada pequena parte da cidade representativa, por dentro de ouro puro.

  • A cidade revela a fineza dos santos por dentro, tudo igual ao que o Todo-Poderoso dizia: que a obra do Filho do Homem se estabelece dentro de sua igreja atravs do Esprito Santo, que seus filhos sero aperfeioados at chegar ao grau de 1000. Ouro puro, claro e transparente. Nada que subsista do homem deve permanecer, nem carne nem sangue, disse o varo.

    O anjo fez uma pausa. Manifestou seu gozo e continuou: Olhe sua roupa, de linho puro, fala da justia dos santos. Mas a

    justia no pertence aos santos, pertence a Ele apontou ao Cordeiro. O ouro no a justia, nem o linho; a caracterstica divina, Deus estabelecido em nosso interior, puro e transparente. O ouro um elemento s, no necessita de nenhuma mistura para ser ouro, obra direta de Deus, a materializao de sua glria na cidade. Quando estamos dentro do carter de Deus, pouca luz o mesmo que muita luz; o que Deus est fazendo dentro dos homens, derramando sua luz.

    Que significam as pedras preciosas? Assombrado perguntou ngelo.

    As pedras, as pedras... silenciou o varo. As pedras so vistas por fora.

    Jerusalm terrena do milnio ser igualmente maravilhosa, ter pedras preciosas em seus muros. O ouro fala da divindade, o linho fala da justia dos santos e as pedras falam da experincia dos santos. So resultado de anos e anos de permanncia no fogo, presso e pacincia; a unio perfeita de vrios elementos da natureza base de fogo. como Deus; une elementos de vrias caractersticas, a fogo. obra da disciplina do Esprito. A igreja, por sua vez formada por pedras vivas; so pedras preciosas formadas de diferentes elementos que cooperam. A cidade vai sendo formada e temos que esperar o material trabalhado na terra; e na medida em que as pedras vivas so trabalhadas e consideradas lisas, so trazidas. O construtor as prepara na Terra e o arquiteto ordena que os trabalhadores as ponham em seu devido lugar (1 Rs 6; 7). Aqui tudo realidade, e l (apontou para a Terra), o tipo. Aqui realidade e l figura. No vs como o rio?

    Sim, compreendo, aqui esto figuras e realidades, como l.

  • Um dia as figuras daqui sero realidades e tudo ser completo. Assim o Esprito Santo, antes, estava aqui em pessoa, e se movia no meio das rodas do trono e l apontou para aterra em tipo e poro. No v o candelabro no trono? So dois profetas que ainda no so reais, mas o sero brevemente. Aquelas colunas apontou ao tempo que ser estabelecido na Jerusalm terrena so provisrias, so figuras.

    Por qu? Porque as colunas originalmente foram projetadas para serem

    equivalentes aos seres vivos. Estas que vs aqui so provisrias e mveis (Hb 9); essas colunas ainda no haviam chegado mas vo chegar. So vencedores! Quem sabe se voc uma delas, ngelo?

    Pedras, ouro, linho, colunas, rios, equivalncia, eternidade.., estou assombrado. E pensar que os 24 ancios representam a msica celestial e os louvores oferecidos na Terra pelos santos e que o incenso do altar so as oraes dos santos e que o cu dependente do incenso...! Ah! Descobri como mover o cu! Aleluia!

    Algumas pessoas haviam recebido agora as promessas de seu tempo; outras tm que esperar at que os elementos se estabeleam e as pedras sejam reais. O dia a dia do cristo vai tornando-se precioso, diversificado por causa das

    Variedades. O muro est cheio de diversidades de pedras: rubis, nix, safira,

    jaspe, gata. Elas no foram feitas em um dia, disse o anjo. Quando Deus criou o

    muro, criou as pedras preciosas. Elas foram sendo tratadas dia a dia; o provisrio deveria ir sendo tirado e o eterno estabelecido. As pedras preciosas foram formadas com as reaes dos elementos, so resultados da fundio de fogo sobre fogo. Assim, estes muros foram sendo feitos pouco a pouco. Os muros falam da pacincia de

    Deus para conosco, da esperana de vocs com Ele. fruto da obra do Esprito.

    A natureza de Deus que receberam trabalhada particularmente atravs do

  • Esprito Santo e toda a obra termina manifestada aqui nos muros, como um edifcio material que equivale s mesmas pessoas que viveram dentro dele. Isto maravilhoso! Os muros so equivalentes a vocs, ngelo. Permitam que a atividade do fogo do Esprito Santo continue criando em vocs o que o arquiteto pensou. Ser uma pedra preciosa na cidade do Deus Vivo melhor que ser uma pedra de tropeo na Terra. Provas, tratamentos, sofrimentos, circunstncias, gata, safira, coralina, nix (saiu apontando uma a uma com os dedos). ngelo,

    ngelo, a carne somente boa quando est no fogo. As verdades ditas pelo varo angelical me deixaram completamente

    mudo. Quantas vezes busquei alvio, fugir da disciplina, queria permanecer para sempre no osis de minha vida, queria esquecer-me de meus desertos, queria que as pessoas sentissem pena por causa de meus sofrimentos, queria que me trouxessem manjar, quando Deus havia ordenado ao corvo que me trouxesse po e gua. Madeira e feno, como fogo, so apenas cinzas; oh, Deus! O que so as madeiras de minhas obras sociais comparadas com ouro de tua natureza?

    Obrigado, obrigado, Senhor por tua disciplina, por teu amor. Transforma-me, Senhor! ngelo, prostrado, clamava.

    Levanta-te ngelo! Vamos, h muito que mostrar-te, me disse tocando em meus ombros.

    Regressamos cidade das portas de prolas. Elas no so formadas pelo fogo, so resultados de morte.

    Representam uma parte do corpo de Cristo, as portas de prolas. Esta a histria das prolas: o resultado sucessivo de uma luta, como a que ocorre ao marisco; o marisco vivia sua vida normal at que ingeriu por uma de suas vias um pequeno gro de areia, e atravs deste incidente, vai se formando pouco a pouco a prola; mas necessrio que passem muitos anos para que seja formada. Que beleza! Mas o animal necessita morrer! A vida da igreja est nas portas da cidade e atravs dela muitos entram no cu mediante uma vida de sacrifcio, muitos so salvos e por meio do sacrifcio destas mesmas pessoas, outros encontram o carninho que traz porta. Ele apontou ao Cordeiro entregou tudo o que tinha ao Pai para comprar a prola. As portas so as mais caras da cidade, representam o preo de tudo o que tinha nosso Senhor ele deu tudo o que tinha pelas portas. Veja! Trs para o Norte, trs para o Sul, trs para o Leste e trs para o

  • Oeste.Acidade fica no centro de todo o Reino, assim como deve estar nosso Senhor, no centro de nossas vidas. Ele est no centro da tua vida, ngelo?

    OS CASTIAIS Cada vez que nos aproximvamos do Trono, mais quebrantado eu

    ficava. Como se sente? Perguntou o anjo. Sinto-me como se estivesse acordado pela manh e logo a seguir,

    olhasse o sol. Sinto-me transparente. Vejo movimentos de anjos no Trono, anjos e serafins, ministrao

    diria perante o Trono. Vamos, vou te mostrar a sala do Arquiteto. Mais perto do Trono, vi anjos com varas de medir, vasos, taas de

    ouro, instrumentos musicais, que se moviam em todas as direes. Tudo aquilo era esplndido; todas as coisas eram feitas ordenadamente como nunca havia sequer imaginado.

    Quando voltamos pela rua em espiral que nos conduzia ao Trono, observei as figuras dos templos passados e me aproximei mais do templo de Ezequiel. Foi como se ele tivesse sido ampliado diante de mim e o anjo no me disse nada. Interiormente havia uma voz to clara que me explicava acerca de tudo por onde eu ia passando...

    Aqui a sala do Arquiteto, o TodoPoderoso. Estes so os modelos mostrados aos profetas. Este templo medido constantemente; anjos entram e saem daqui; vi algumas pessoas diferentes entre eles.

    Quem so eles? So os profetas. Eles vm para medir o edifcio. Sempre clamam a

    Deus para que rapidamente se cumpra as palavras do Grande Livro. Eles tiveram grande autoridade no seu tempo, mas no ousam dizer uma s palavra, porque esto esperando completar-se a grande construo do edifcio...

    Que edifcio? Mais tarde te mostrarei.

  • Lembrei-me de um episdio diferente que eu li no Grande Livro da Revelao (Ap 11.1,2 quando Joo Evangelista recebeu ordem para medir o templo).

    Em que ests pensando, ngelo? Perguntou-lhe o anjo. Por que o templo no possui trio? Sim, ele possui trio, mas no podes v-lo aqui, porque

    equivalente Jerusalm Terrena. Ela o trio desse templo. Veja-o daqui...

    Em um pequeno instante, vi a cidade de Jerusalm destruda e milhares de milhares de soldados cercando a cidade para destru-la... mas logo me foi cortada a viso.

    Este o trio. A cidade de Jerusalm, onde Cristo foi crucificado. Ela ainda ver profanao durante os Sinais da Grande Tribulao, na Batalha do Armagedom (Ap 11.2). At aquele dia, a cidade dever ter chegado ao lugar pr-determinado pelo Todo-Poderoso.

    Virei-me para a direo do Trono e vi algo que impressionava. Que vs? Disse o anjo. Estou vendo duas oliveiras e dois castiais. Veja bem e observe ao redor do Trono que h sete castiais, disse

    o anjo. Sete esto perto do Trono, e o Cordeiro se move no meio deles.

    Todo dia ele os visita, observa suas lmpadas e cuida delas pessoalmente. Estes sete castiais representam a Igreja em seus aspectos histricos e atuais. O Cordeiro cuida deles diariamente...

    E os outros dois castiais rodeados por duas oliveiras? Indagou ngelo.

    Estes no representam a Igreja, mas os profetas de Israel. Por detrs dos castiais, h um depsito de azeite. No falta azeite ali. Representa a uno desenvolvida pelos profetas para uso especial do cumprimento da profecia. As duas rvores de oliva que esto ao redor dos castiais representam dois profetas e o tempo de seu ministrio, so como rvores ungidas diante de Deus. Essas duas oliveiras so homens que perecero quando for cortado o azeite e no sero selados entre os 144. 000

  • para que possam morrer durante a Grande Tribulao. Eles representam o povo de Abrao. Um deles da tribo de D, e o outro da tribo de Efraim. Eles representam suas tribos e as salvaro.

    Por que voc diz que eles no sero selados? Perguntou ngelo. Porque os selados no morrem. As outras oliveiras foram seladas,

    mas essas tero uma uno constante em sua poca. O Esprito Santo se mover de forma diferente da que se move hoje no meio da Igreja. Por isso, eles precisam dos canudos que os ligam ao castial. Voc est vendo os canudos? Eles sero as duas testemunhas de Deus que nos dias finais, na Grande Tribulao, iro enfrentar o Anticristo que se levantar na Terra; eles iro enfrentar os exrcitos somente pelo Esprito Santo (Zc 4.6). Eles vertem a uno de Deus (Zc 4.12). Eles so como oliveiras porque ainda no foram manifestados na Terra, mas j esto includos nos propsitos de Deus. Sua misso ser de reviver a vida, morte, ressurreio e ascenso do Cordeiro, para que a nao de Israel chegue ao arrependimento por ter matado o Filho de Deus, o Cordeiro. Eles no sero selados, porque sero crucificados como o Cordeiro; sero ressuscitados como o Cordeiro; subiro ao cu como o Cordeiro. Quando isso acontecer, a nao toda desejar conhecer o Cordeiro a quem eles crucificaram, procuraro saber sobre suas mos marcadas, as quais eles mesmos feriram. Nesse momento eles o prantearo como a um Unignito e Primognito (Zc 12.10). Nesta poca, o Esprito Santo estar novamente no cu, como no comeo, e sero enviados a Israel, como o foi Igreja (Zc 12.3; At 2). Eles experimentaro o seu prprio Pentecostes.

    Essas duas rvores de oliveira faro toda a obra? Sim, eles vivero o Cristo crucificado nao de Israel

    novamente.

    Moiss no entrou na Terra da Promessa, porque feriu a rocha duas vezes, explicou ngelo. Na primeira vez ele a feriu uma vez. Na segunda, ele a feriu duas vezes.

    A est! Na segunda vez ele crucificou o Cordeiro novamente. Aqui ele profetizou a incredulidade de Israel em relao ao sacrifcio de Cristo, prevendo a morte das duas testemunhas para que houvesse o arrependimento de Israel.

    Davi tambm falou das duas oliveiras.

  • Mostre-nos, falaram os anjos. Sim, Davi profetizou sobre as oliveiras quando salmodiava cenas

    do Armagedom, a Grande Batalha do fim. Vamos ler no Grande Livro do Todo Poderoso em Salmos 79.1-3

    Atnitos, os anjos permaneceram comigo. Louvvamos ao Pai e ao Filho, que esto assentados no Trono, e rapidamente percebemos que medida que louvvamos, o Trono se movia.

    Porque os castiais esto juntos com as oliveiras e elas so representativas aos profetas que ainda aparecero na Terra. Um, o castial do Esprito Santo, e o outro, representa a Palavra da Verdade. Um o depsito e o outro o produto

    Da luz. Assim, so os servos ungidos de Deus. Eles tm dentro de si

    mesmos, toda esta engrenagem sua disposio; nesse tempo da graa na Terra, o mesmo aconteceu em outra poca, em menor dimenso.

    Percebi que a descrio de tudo aqui parecia com a mesma de Zacarias 4. Perguntei a mim mesmo porque em Zacarias vemos os candeeiros, e em Apocalipse temos as oliveiras e dois candeeiros.

    Toda vez que se edificava um templo ao Senhor disse o Esprito Santo dentro de mim o Senhor levantava profetas e sacerdotes para ministrarem ao povo. As duas oliveiras so sempre dois ministros. Em Zacarias, foram Josu e Zorobabel. O candeeiro o Esprito Santo. O tempo de lei, tempo de humilhao para a nao nos dias que se aproximaro grande construo do novo templo profetizado pelo profeta Ezequiel. O conhecimento do Esprito Santo sobre esses dois homens ser maior por causa da dimenso de seus ministrios que sero manifestados nos dias do governo do anticristo. Tero uma uno dobrada sobre eles, porque nessa poca o Esprito Santo atuar como no Antigo Testamento.

    Que vo fazer aquelas duas oliveiras? Perguntou ngelo. Elas vo ordenar o juzo a partir da Terra. Ns j sabemos e estamos preparados para a execuo do juzo de

    Deus e s coisas relacionadas a ele. Ns temos sido instrudos, porque nesta poca atuaremos intensamente, disseram os anjos.

  • Eles tero as mesmas chaves que a Igreja tinha? Perguntou ngelo.

    Sim, eles tero as chaves. O que ligam na Terra, tambm ligam no cu, disse o anjo.

    Rapidamente nos aproximamos dos sete anjos fortes que estavam cuidando dos seus instrumentos, eram trombetas. Eles no saam de perto do Trono. Quando cheguei perto deles, perguntei a mim mesmo sobre quem eram. Neste momento, os anjos que estavam comigo me disseram:

    Estes anjos tocaro trombeta para o juzo de Deus. Eles se preparam para toc-las (Ap 8.1-3). A nica coisa que esto esperando a voz do arcanjo.

    O que eles esto esperando? Perguntou ngelo. Esto esperando que se complete o clice da orao e da chegada

    do juzo final (Ap 8.3, 4). Quando o anjo, que tem o depsito do incenso proftico, terminar

    de colher todas as splicas pela vinda do reino Terra, e os sete anjos o receberem, dos 24 ancios, sero tocadas as trombetas (Ap 8.5,6). Quando o anjo chegar, vai lan-las como incenso no altar. Haver um fumo no altar. Ento, haver o cumprimento diante de Deus de todas as profecias escritas no Livro.

    Onde est o anjo que colhe as oraes? Veja-o ali, perto do 23 ancio (Ap 8.3). Era um dos sete. Vi como o Cordeiro se movia no meio do Trono entre os castiais.

    Ento perguntei: O que representam os sete castiais e suas 49 lmpadas? Os sete castiais representam a Igreja, disse o anjo. No cu eles

    possuem ao todo, sete troncos e 49 lmpadas, que representam as 49 atuaes e manifestaes do Esprito Santo na Terra: espritos de splica, orao, temor, inteligncia, sabedoria, Jeov, Cristo, do Pai, de Deus, Santo, de Elias, de fogo ardente, de poder, de graa, de intercesso, de louvor, de f, regenerao, justia, santidade, paz, gozo, alegria, liberdade, salvao, ressurreio, que se move, novo,justificao, selo da verdade, da vida, de domnio prprio, benignidade, mansido, do juzo, do servio, testemunha, de fora, reverncia, de obedincia, que habita no homem,

  • uno, promessa, dom, que transmite, que vem subitamente, do Filho, de clamor, Esprito ensinador, Consolador, Conselho.

    Assim, percebi que da Terra o Esprito Santo dirige o cu, atravs da Igreja. Ele estabelece uma influncia extraordinria sobre a adorao no cu.

    Nenhum querubim no cu louva por si mesmo. Todas as atitudes dos 24 ancios so resultado da adorao da Igreja na Terra ou dos atos do Cordeiro. Nessa hora, acabou de chegar um anjo que havia se apresentado na presena de Deus, veio em nossa direo e fez um comentrio interessante sobre tudo aquilo que estvamos falando:

    Acabo de chegar da Terra. Estive participando de uma grande conferncia de adorao a Deus. Havia milhares de pessoas e muitos pastores de igrejas estavam presentes. Foi algo fenomenal!

    Sobre o que foi a Conferncia? Sobre louvor e adorao. Estavam pregando e ensinando sobre o

    louvor da Igreja. Havia um pregador desconhecido dos outros, que nos deixou espantados. Ele nunca esteve no cu, e falou como se aqui j estivesse. Ficamos surpreendidos ao ouvir aquele servo amado de Deus. Enquanto ele falava, ns estvamos protegendo-o, pois havia demnios que rugiam em volta dele. Estvamos dando-lhe cobertura. Tudo foi glorioso e temos algumas ordens ao seu respeito. Preciso ir...

    O PREGADOR

    Chegou um anjo da Terra, que atendia pelo nome de Ariel. Passou por ns e iniciou uma conversa com outros anjos que vieram ao seu encontro para receb-lo.

    Ariel falava de um pregador da Terra. No h muita gente falando sobre isto na Terra. Mas logo, logo,

    os pastores vo conhecer o que disse. O Esprito Santo se encarregar de divulgar suas palavras. Basta que algum seja canal de Deus. Agora somente deixar com os ventos do Esprito Santo. Eles se encarregaro em divulgar e publicar a revelao.

    O que disse o pregador?

  • Ele abriu em Crnicas. Explicou claramente o que se passa em ns, os anjos, quando estamos adorando a Deus com os querubins.

    Em que captulo baseou seu estudo? Vejamos aqui no Livro, disse Ariel. Ele leu aqui nos textos em azul... Crnicas, Reis, Apocalipse,

    Samuel e Lucas. Todos estes textos se relacionam e se combinam tremendamente. Vamos escutar... disse ngelo. Observe os vinte e quatro ancios, apontou Ariel. Sim, j observei. Eles, um a um se prostram diante do trono e depositavam suas

    coroas dando louvor aos que esto no trono. Os textos de Apocalipse so verdadeiramente sinfnicos. Quem pode

    ler aqueles textos, achar neles favos de mel. Aqui estava um segredo. O pregador estava falando tudo isto, como se estivesse no cu. Anel estava assombrado com a revelao que o Esprito Santo dava quele homem.

    Aqui est, mostrava Ariel: E sempre que aqueles seres viventes davam glria e honra e aes de graa ao que est assentado no trono, ao que vive pelos sculos dos sculos, os 24 ancios se prostravam diante do que est assentado no trono e adoravam e depositavam suas coroas diante do trono.... Observe bem, ngelo, as palavras: Sempre que aqueles seres viventes davam glria (chamou a ateno de ngelo).

    Ariel continuou. Vamos ao texto adicional que o pregador usou: Aqui est. Como brilham estas folhas! Exclamou ngelo. E quando tomou o livro, os seres viventes e os 24 ancios se

    prostraram diante do Cordeiro... e cantavam um cntico novo.., e os quatro seres

    viventes diziam: Amm. E os 24 ancios se prostravam. Ariel, ento, depois de ter acabado a leitura do texto, disse:

  • O pregador reuniu estes textos e ensinou ao povo com voz de autoridade e o Esprito do Senhor se movia em meio da multido com poder.

    O que disse o pregador? Inquiriu ngelo. Muitas coisas. Tudo por f, como um espelho. Todavia no h

    visto a realidade, como em verdade. Ns, os anjos, ficamos atnitos com toda a revelao dada pelo Esprito. O pregador revelou o que acontece entre os 24 ancios e os querubins. Voc, ngelo, tem observado que cada vez que uma palavra de louvor que os querubins dizem, por exemplo, Amm, os 24 ancios se prostram diante o trono, imediatamente, por causa daquilo que dito, do Amm.

    Sim, tenho observado. Veja que estamos aqui antes da revelao do captulo 6. Ento voc quer dizer que todos os24 ancios reagem a uma ao

    na terra E no cu? Sim, eles se prostram porque os querubins do glria. O texto diz:

    E sempre que davam glria.... Observe que o captulo 4 um acontecimento anterior entrada do Cordeiro no cu, quando o cu produzia seu prprio louvor, porque o Esprito Santo estava no meio dos querubins. Mas agora, os louvores so produzidos na terra, porque o Esprito Santo est na Igreja. Tudo isso o pregador falou, ngelo.

    No podes te esquecer disto, disse-me o anjo que estava comigo. Qualquer ao do Cordeiro no trono uma razo para glorific-lo

    atravs dos 24 ancios. Os ancios reagem medida da ao do Cordeiro no trono e da ao do Esprito Santo na Terra. Os ancios no atuam se os querubins no atuarem; os querubins no atuam se a Igreja no agir primeiro.

    Isto no cansativo para eles? Eles atuam assim, dia e noite. Os quatro querubins tm energia de

    quatro seres em um s. Eles no se cansam. Os 24 ancios servem a Deus nas 24 horas equivalentes. Quando o Cordeiro toma o livro, os seres viventes se prostram e cantam. Eles reagem em funo da adorao ao que est assentado no trono. Desde a entrada do Cordeiro, eles reagem a tudo

  • que a Igreja e o Cordeiro fazem. O trabalho do Esprito Santo na Igreja comandar o louvor no cu.

    Percebi que o trono mvel, comentou ngelo. Sim, o trono se move. Nos dias de nossa visita ao Rio Quedar, o

    trono se manifestou de uma forma gloriosa. Samos pelo norte. A cidade, neste tempo, no estava consumada. Deixamos o Monte Sio e um vento glorioso soprava diante de ns.

    Entramos no Universo, passamos as vias lcteas e as atmosferas. As estrelas no estavam imveis. As estrelas vibram como um gigantesco coral e percebi literalmente o encanto e a harmonia daquela msica das esferas csmicas, louvando a Deus. Assim chegamos na Terra em uma noite fria. Fomos por causa da orao do profeta Ezequiel e pela atuao do Esprito Santo sobre ele. O vento era forte e havia sido produzido pelo mover das rodas e das asas dos querubins.

    ramos todos como uma bola de fogo. Samos do meio de uma nuvem que nos envolvia. Fogo ardente havia ao redor do trono; por causa da velocidade, tudo parecia um bronze refulgente. Foi do agrado de Deus atravessar fisicamente o Universo. No uso de sua Onipotncia, ele mesmo veio. Naquele tempo o Cordeiro no estava sentado no trono. Nestes dias o Cordeiro se manifestava como o Capito dos Exrcitos de Jeov. Era o mistrio escondido do Antigo Testamento. Ali estavam os querubins que se moviam, levavam sobre si o trono, como os filhos de Coate.

    Dali do trono se movia o Esprito Santo. Ali esteve por muitos anos, at que foi enviado sobre a Igreja, depois da glorificao do Filho do homem (Jo 7.37-39).

    Agora, o Esprito Santo move o cu atravs da Igreja na terra. Mas h pouco, a Igreja assumir seu lugar definitivamente, e todas as coisas sero restauradas a seu posto (Ef 1.10).

    O RIO DA VIDA

    Anjos e santos cantavam diante do trono. Vi a multido reunida e a voz dos que adoravam era suave. No vi o lugar santo; no havia separao, porque no havia vu. Tudo era Santssimo e ali era o lugar da verdadeira manifestao de louvor. Tudo era feito na santa paz, tudo em ordem. Todos sabiam que era necessrio buscar primeiramente o Reino de

  • Deus e o que se dizia a respeito do Trono era algo fantstico. O relgio do Trono era vivo. Segundo o que faziam os 24 ancios, assim se movia o cu. Cada ancio representava um fuso das horas terrenas e uma infinita poro do tempo equivalente da eternidade. Tudo se movia em funo dos 24 ancios.

    No centro da cidade havia um rio. Quando os santos se dirigiam ao rio, iam cantando Faz-me beber dos teus rios Senhor. Multides iam ao no beber das guas. No era uma necessidade, mas era um servio de gratido, memria e adorao. O Trono nem sempre estava aberto para apresentaes. Havia horas em que os 24 ancios se prostravam diante do Senhor. Esta era uma hora santssima. O cu inteiro parava quando os 24 ancios comeavam a adorar o Todo-Poderoso. A Igreja tinha prioridade. Algumas vezes, o Trono se movia e saa da cidade. Os querubins se transformavam e medida que o Trono avisava a sua sada, havia uma revoluo no cu.

    O Trono saa porque o Pai e o Filho iam at a determinada regio, para eventos extraordinrios realizados na Terra, nas regies celestes. Algumas igrejas na terra haviam aprendido o segredo de levar o Trono Terra. Algumas vezes, os anjos que ministravam do Trono Terra se apresentavam diante do Todo-Poderoso e do Cordeiro em uma forma gloriosa. Quando isso acontece, ocorre um avivamento no cu. Todo aquele mover era intenso, mas minha ateno se voltou para o Rio da Vida.

    Deus no se deixa mover simplesmente pelo fato de ser Onipresente Ele se move como nos dias do Jardim do den terreno.

    A cidade possui uma base que um Trono no qual se assenta o Pai e o Filho. Do Trono sai um rio, que o Rio da Vida. As guas do rio saem de forma espiral e acompanham a rua da cidade e caem ao norte do Monte de Sio. A cidade est em cima do monte. Ao sair da cidade as guas se tornam como nuvens; com o br