A Missão tem rosto e nomes concretos. Estão aqui alguns. … · Não faltaram as luzes daqueles...

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16 FÁTIMA MISSIONÁRIA DEZEMBRO 2010 Família da Consolata à sombra da Missão A Missão tem rosto e nomes concretos. Estão aqui alguns. Muitos outros, mulheres e homens anónimos do nosso tempo, nas nossas cidades e aldeias, são os braços e as pernas da Missão

Transcript of A Missão tem rosto e nomes concretos. Estão aqui alguns. … · Não faltaram as luzes daqueles...

16FÁTIMA MISSIONÁRIA DEZEMBRO 2010

Famíliada Consolata

à sombrada Missão

A Missão tem rosto e nomes concretos. Estão aqui alguns. Muitos outros, mulheres e homens anónimos do nosso tempo, nas nossas cidades e aldeias, são os braços e as pernas da Missão

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Dois dias intensos de encontros, palestras, oração e alegria. Dois dias de reflexão dos grupos que compõem a Família Consolata para “contar” o seu caminho, dificuldades encontradas, sonhos e esperanças. Não faltaram as luzes daqueles que “sabem” para iluminar e abrir caminhos, indicar atalhose abrir novas brechas na espessura social e religiosa dos nossos dias

texto Ramón Serrano fotos Ana Paula

stávamos em Fátima. Não podia ser de outro jeito, se-não que reinasse, na cida-de mariana, a fraternidade e a cordialidade, a alegria de ver caras novas e an-

tigas, cuja única conversa era a Mis-são, os missionários, as actividades e os projectos dos nossos grupos. Uma assembleia missionária não podia ig-norar e, muito menos, passar ao de leve pela Missão. É a nossa vida, é a

nossa vocação, é a razão do nosso ser e estar na Igreja de Jesus de Nazaré.

Como os gigantes da MissãoO apelido “missionário”, que todos os participantes mostram com orgulho, é parte das suas vidas, mesmo que o seu contributo específico possa parecer pouco significativo, comparado com os gigantes da Missão. “Sou zeladora missionária, sou jovem missionário, sou solidário missionário” e outros

mais, são títulos simples e, ao mesmo tempo, cheios de significado. Fize-ram-me lembrar os primeiros colabo-radores e colaboradoras de Jesus na sua obra evangelizadora. Conhecemos alguns nomes desses homens e mu-lheres, mas a grande maioria nunca os conheceremos. Geralmente nas re-vistas e publicações missionárias apa-recem os “grandes” protagonistas: o padre, a irmã ou o bispo que abençoa ou inaugura uma obra. A mulher da

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pequena moeda, de quem Jesus fala no evangelho, raramente aparece. O mesmo acontece com tantas mulheres e homens do nosso tempo, que são, no meio de nós, os braços e as pernas da

Como corpo vivo e árvore cheia de vigor, capaz de gerar outros ramos, de-vemos ir ao encontro de situações no-vas. O “ad gentes”, isto é, ir evangelizar outros povos, é a nossa finalidade na Igreja. Hoje, aqui e agora, temos o “inter gentes”, isto é, as situações missionárias urgentes e graves, como aquelas que podemos encontrar a milhares de qui-lómetros. No nosso bairro, há situações que não podem deixar-nos indiferentes.

Referência para os grupos A assembleia nacional da Família da Consolata constitui uma referência para grupos missionários e comunidades. Dela nascem algumas indicações, que se podem resumir em dois pontos:

Celebrar assembleias nos locais onde os grupos missionários da Consolata es-tão implantados. Importa concretizar o que se viveu e reflectiu, em Fátima: Vi-ver a Missão na relação dos diferentes grupos entre si, formando comunidades concretas; realizar uma animação mis-sionária nova nos diferentes contextos onde nos encontramos, envolvendo to-dos os grupos-ramos; procurar e desco-brir o lugar ou os destinatários da Mis-são “inter-gentes”: pobres, emigrantes ou outras situações.

Cada comunidade é convidada a abrir horizontes novos na animaçãoe formação missionárias, e a desen-volver projectos novos.

Continuamos a caminharA Missão não pára. No dia em que a Mis-são parar, a Igreja deixará de ser a Igreja de Jesus. Se a nossa assembleia foi cele-brada à sombra da Missão, não foi para ficarmos sempre sentados e a conversar alegremente. Foi para olhar à nossa vol-ta, descansar e continuar a Missão com forças renovadas, para dar respostas concretas a essa Missão que nos segue e nos persegue no estilo do beato José Allamano, e com a presença segura e materna de Maria Consolata.

A Missão não pára. No dia em que a Missão parar, a Igreja deixará de ser a Igreja

de Jesus. Se a nossa assembleia foi celebrada à sombra da Missão, não foi para

ficarmos sempre sentados e conversando alegremente. Foi para olhar à nossa

volta, descansar e continuar a Missão com forças renovadas

Missão. Percorrem aldeias, visitando famílias para recolher o óbolo, a oferta do calendário missionário, a assinatu-ra da revista, ou pequenas ajudas para este ou aquele projecto missionário.

Árvore frondosaO símbolo de uma grande árvore, com as suas raízes vigorosas e seculares ani-mou a assembleia da Consolata. O seu tronco robusto já centenário sustenta múltiplos ramos que formam a copa, uns mais jovens e outros já idosos na história dos Missionários e Missioná-rias da Consolata. Cada ramo tem nome próprio e haverá ramos novos que ainda o não têm. Mas a Missão é dinâmica e, a seu tempo, dar-lhes-á o nome.Esta árvore mostrou-se aberta, apon-tou o caminho e dará frutos, grandes ou pequenos, nos caminhos do dia-a-dia. Não foram tomadas decisões, não se vo-tou nada. Simplesmente escutámo-nos uns aos outros. Iluminados pelos que “sabem”, prestou-se atenção às maravi-lhas dos pequeninos e humildes, para se abrirem novos horizontes a todos.

Assembleia dos horizontesEsta foi a “assembleia dos horizontes”. Quais são os horizontes desta árvore que é família, missão e consolação? Eis algumas características:

Unir os vínculos familiares. A ima-gem da árvore coincide com a imagem do corpo que São Paulo aplica à Igreja. O beato José Allamano diria: “Todos por um e um por todos”. Brota daqui a inter-relação entre os diversos grupos e pessoas que trabalham na mesma Mis-são e com o mesmo espírito.

Na variedade de dons e carismas, de raças e línguas, somos chamados a viver a unidade no respeito de uma variedade de maneiras de ser, inatas na nossa vo-cação missionaria.

Somos chamados a servir a Missão e a fugir da tentação de nos servir-mos dela para os caminhos pessoais.

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assembleia da Família Missioná-ria da Consolata (FMC) nasce da necessidade de avaliar a sua

caminhada missionária em Portugal. São numerosas as pessoas que se foram agregando dos missionários e missioná-rias, na maravilhosa tarefa de anunciar o Evangelho. Este fenómeno do Espírito foi-se tornando vida e acção através dos sete grupos, que foram surgindo, ao lon-go dos anos, como fruto de uma grande actividade missionária e vocacional.Os grupos da Família, juntamente com

Árvore frondosa com ramos fortesos consagrados, foram convocados para o delicado desafio de avaliar o trabalho que se está a desenvolver em prol da Missão, assim como o estilo de vida, ora-ção e organização. A assembleia preten-deu ir ao encontro dos sinais de preocu-pação e desânimo provenientes do seio dos grupos mais antigos: “Estamos a ficar velhos”, “não temos pessoas novas a entrar no grupo” e outros. Ao mesmo tempo, era urgente tratar de compreen-der os sinais de esperança manifestados pelo surgir de novos grupos cheios de força e vigor missionário.Os temas escolhidos visaram pôr o co-ração da assembleia a palpitar: redes-cobrir quais os elementos que mantêm vivo um grupo, confrontar os proble-mas internos da vida dos grupos, voltar a beber da fonte do carisma do beato José Allamano e da Missão, para re-

texto Luís Maurício

vitalizar o compromisso missionário.Juntaram-se à assembleia “convidados”, colaboradores e amigos mais próximos, sem compromisso assumido num grupo concreto da FMC, com o objectivo de ou-vir e escutar uma voz externa e crítica. A assembleia acontece num momento particular da história da Igreja em Por-tugal. Os desafios são contundentes e questionam. Em tempo de mudança dos comportamentos sociais, é nossa mis-são semear e testemunhar. A família da Consolata não poderá ficar indiferente. Encontrar novas respostas para novos desafios é a grande tarefa que os Missio-nários da Consolata têm pela frente. Daí a necessidade de avaliar quais os meios que estamos a usar na nova Evangeli-zação. Somos convidados a abrir novos horizontes, de mãos dadas e animados pelo espírito de família que nos une.

E depois de uma semana de trabalho lá fizemos as malas e fomos auto-estrada fora, rumo a Fátima. Tínhamos ami-gos à espera! Sim. São os amigos que nos movem! A assembleia da Família Missionária da Consolata proporciona o encontro real. Ultrapassa-se os ben-ditos mailes e as chamadas telefónicas, que tanto jeito nos dão, para comuni-carmos diariamente, mas que, para to-dos os efeitos, pertencem ao domínio da amizade por correspondência. Temos a oportunidade de abraçar de novo quem outrora marcou a nossa vida. Podemos olhar e tocar os amigos. Desfrutar da companhia de amigos novos: Abraão, Moisés, Jesus, Maria…, todos viveram em grupo, em família. Só assim se pode crescer e sobreviver. Na assembleia, envolvidos no espíri-

to missionário, juntos, jovens, adul-tos e adultos com juventude acumu-lada, partilham saberes, debatem temas, reúnem confidências, expõem receios, propõe, mudanças. A assem-bleia é conhecimento, é oração, é mú-sica, é riso. É fraternidade. É família! Família do Beato José Allamano: um visionário que ultrapassou, com ac-tos, o sonho que resultou de um pen-samento avançado para o seu tempo. Para que serve ir à assembleia se, ao regressarmos, encontramos o mun-do igual ao que deixámos antes de ir para lá? Para ficar a saber que te-mos amigos consolatinos! Ficar a sa-ber que existe um grupo de pessoas, uma família que partilha objectivos de vida em comum: ser crente, leal, empenhado, cooperante, acolhedor,

aceitador das diferenças, promotor do bem-estar do próximo, criativo, espe-rançoso e, acima de tudo, muito alegre!

Juntamente com os missionários (IMC) e as missionárias (MC), são sete os ramos que se consideram herdeiros do tronco, que é o carisma do beato José Allamano. Com o apelido “missionários da Consolata”: Leigos (LMC), Amigos (AMC), Jovens (JMC), Zeladores (ZMC), Mulheres (MMC) e Solidários (SMC); e Grupo de Reflexão Allamano (GRA)

texto Isabel Freire

Família Missionária da Consolata em Portugal

Desfrutar da companhia de amigos novos

indo de um país de migrantes – fala-se em quatro ou seis mi-lhões de colombianos fora do

país – e entrando na Comunidade Eu-ropeia pela monumental porta de Ba-rajas, Madrid, senti-me mergulhado num caudaloso e colorido rio humano, multilingue e pluricultural.Trazendo a assembleia da Família da Consolata, de Portugal, na mala, na ca-beça e no coração, espontaneamente evoquei a diáspora do povo da Bíblia ou do Exílio. Na hora de maior aflição, o povo escutou a voz do profeta da Con-solação (Is 40-55), anunciando a proxi-

midade da liberação. Somos família da Consolata, consolados para consolar. Somos família missionária, chamados e enviados a condividir o dom do verda-deiro consolador, Jesus Cristo, com os aflitos da terra. Respirei fundo! É a novi-dade da família internacional da Conso-lata, “hoje”, em Portugal e pelo mundo além, portadora da profecia da Consola-ção: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5, 1-12).

Um cristão, católico, em PortugalNas pegadas do povo da bíblia na Babilónia, tocado pelos sofrimentos dos povos de hoje em tumultuosa mi-gração, aproximei-me da Senhora de Fátima, feita de cedro do Brasil, na Capelinha das Aparições, coração do Santuário. Na Cova da Iria, ao pé da centenária azinheira, com coração de pastorinho vindo da América pobre, sintonizei com romeiros, migrantes e deslocados do mundo inteiro; com todas as vítimas das diferentes violên-cias, incluídas as da minha terra-mãe, que gritam por justiça, paz e vida com dignidade e qualidade. Lembrei-me dos direitos humanos e dos povos, dos direitos da Terra e de toda a criação, neste tempo de império global dos empórios económicos neoliberais, em profunda crise de gestão. Não tive o privilégio de presenciar a dança do Sol na imensa praça do Santuário. Mas, no aconchego da fria aragem e na carícia do vento suave, experimentei a energia vital de Sol ir-

radiado por Maria, mulher consolada e por isso consoladora: o Sol que está nos braços da Consolata e no centro do seu nome. Senti-me consolado e pere-grino da consolação, como a Senhora de Fátima, de Aparecida, de Guadalu-pe e de tantos outros lugares.

Na assembleia da FamíliaDo Norte chegou a “árvore da Família Consolata”, hoje formada de missioná-rios e missionárias consagrados, e por leigos e leigas, representados em fron-dosos ramos verdes e variados frutos. Sugestiva simbologia agrária que me permitiu recordar o passado com gra-tidão, e viver o presente de uma as-sembleia em busca de um futuro iné-dito, necessitado da seiva das culturas e do cultivo cuidadoso, responsável e criativo das novas e antigas gerações. Em Fátima, junto ao Santuário da Mãe, reuniu-se a assembleia da Fa-mília Consolata, em Portugal: muitas pessoas em “espírito de corpo”, como diria José Allamano, vários grupos com a sua organização, diferentes sim-bologias e tradições, mas um só caris-ma, em “espírito de família” nas pala-vras do Fundador da família.

Nem estranho nem estrangeiroEntre tanta gente, não me senti es-tranho nem estrangeiro. A casa dos Missionários da Consolata foi a minha casa; os missionários anciãos e jovens foram os meus irmãos; e quando se encheu com os participantes da as-

Um colombiano na Europa

texto Salvador Medina

Pontos a melhorar

Grupos fechados entre si e sem interacção

Falta presença missionária nas paróquias

Demasiado orientados para a missão “lá fora”

Falta de apoio aos grupos por parte dos con-sagrados

Há grupos que se consideram de elite e sen-tem-se superiores aos outros grupos

Família da Consolata analisa e aponta caminhos do futuro

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É bom encontrarmo-nos juntos em circunstâncias especiais da nossa famí-lia, para celebrarmos acontecimentos tristes ou alegres. Foi o que aconteceu, em Fátima, a 6 e 7 de Novembro, com a assembleia nacional dos membros dos vários grupos da Família Missionária da Consolata. Juntaram-se duas centenas e meia de pessoas de diversas proveniên-cias. Cada qual com a sua fisionomia, carácter, história e experiência de vida, mas todos unidos pelo mesmo “san-gue”, que é o carisma da Consolata.A mim foi-me dado participar nesta as-sembleia e rejubilar ao ver tantas manei-ras diferentes de pertencer à Consolata. Entre mim e mim, pensava: a Consolata com tantos filhos é uma grande mãe! Sem dúvida, ela é a mãe de todos nós. Nela e no nosso Fundador, beato José Allamano, nós reconhecemo-nos como irmãos, unidos no mesmo espírito. O espectáculo maravilhoso da-quela grande família ali reunida trouxe-me à ideia um provérbio macua, de Moçambique, onde eu trabalhei durante vários anos. O provérbio reza assim: “A panela onde se coze a polenta (mexu-das) é uma só, mas as porções de polenta são várias”. Neste provérbio, a sabedoria macua, simples e profunda, veio ajudar-me a decifrar o que os meus olhos estavam a ver, sugerindo-me a imagem tão familiar de uma panela cheia de polenta a ferver. De facto, todos nós saímos da mesma panela, aí fomos todos cozinhados e demos uma óptima

polenta: a mesma água, a mesma fari-nha, a mesma fogueira, a mesma pa-nela, o mesmo seio onde a nossa vida ganhou forma e se desenvolveu até se tornar algo de saboroso e nutritivo. O provérbio macua, acima citado, tem mesmo razão! Somos todos farinha do mesmo saco, feitos da mesma massa, cozidos ao mesmo lume, polenta da mesma panela.É claro que somos todos diferentes, como é diferente cada porção de po-lenta servida quando a família macua se reúne para a refeição e cada pessoa recebe a sua parte. No seio materno de Maria, a Consolata, ao fogo divino do Espírito, também nós somos transfor-mados: a água do carisma allamaniano faz de nós todos uma única massa, um único alimento saboroso que continua a ser servido à humanidade, segundo o exemplo de Cristo que foi o primeiro a tornar-se pão da vida, sustentáculo para a nossa caminhada, alimento da famí-lia humana na sua peregrinação para a casa do Pai e da Mãe.

Feitos da mesma massa

texto Simona Bambrilla

sembleia, a família cresceu, as mesas da refeição multiplicaram-se e juntos alimentamo-nos à mesa do pão e da Palavra na Eucaristia. Juntos oramos, reflectimos e “costurámos” a assem-bleia; servimos juntos à mesa da parti-lha. E com a bênção dos maiores parti-mos da casa-santuário, regressando ao caminho da Missão.De volta à Colômbia, enquanto cruza-va o oceano em companhia do jovem casal, Rui e Viviana, leigos missioná-rios da Consolata, fazia um balanço dos dias vividos em Fátima:

• A assembleia foi verdadeira fraterni-dade nacional, internacional, intercul-tural e de género. Sacramento, sinal e instrumento da família da Consolata, na casa de Maria, com a presença paterna e pedagógica de José Allamano.

• Foi uma imagem do que devemos ser. Temos pela frente muito trabalho em busca de identidades específicas, mediante novos processos formativos. É urgente sair dos nossos pequenos cercos e interagir em comunidades ou equipas de vida, para testemunhar que Deus é Amor e, por conseguinte, rela-ção e comunhão.

• A actualidade e importância do ca-risma missionário da Consolata apa-receu evidente. Não tão evidente é a oferta que os diferentes membros da mesma família fazem dele. O apelo a uma séria recriação da Missão lá fora (“ad gentes”) e no nosso meio (“inter gentes), ecoou na assembleia como urgente, necessário e oportuno.

Família da Consolata analisa e aponta caminhos do futuroActualizar a nossa animação missio-nária nas paróquias

Apostar na missão nas periferias op-tando pelos mais pobres

Viver a missão como estilo de vida

Não apostar tanto na procura de vo-cações

Promover uma pastoral vocacional mais intensa

Criação de núcleos locais de forma-ção missionária

Propostas para o futuro

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A mim foi-me dado participar nesta assembleia e rejubilar ao ver tantas maneiras diferentes de pertencer à Consolata

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