A medida ..
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A MEDIDA DO TEMPO
E A HISTÓRIA DA TERRA
COMO DATAR OS PRINCIPAIS
ACONTECIMENTOS DA HISTÓRIA DA TERRA?
DataçãoRelativa
Relaciona a idade de dois acontecimentos e determina qual o mais antigo e o mais recente
DataçãoAbsoluta
Permite datar com precisão o objecto de estudo, obtendo uma
idade expressa em M.a
RELÓGIOS SEDIMENTOLÓGICOS
Estabelecem relações de idade entre diferentes camadas sedimentares com base na aplicação
dos princípios da Estratigrafia.
Datação Absoluta
Litostratigrafia Ciclos de Gelo-Degelo
Datação Relativa
LITOSTRATIGRAFIA
• Ramo da estratigrafia
• Permite: o estabelecimento da idade relativa dos estratos
• Estuda as rochas estratificadas, de acordo com:• Composição litológica;• Relações entre estratos;• Génese;• Forma geométrica.
UNIDADES LITOSTRATIGRÁFICAS
Camada
Conjunto de rochas estratificadas que apresentam uma certa homogeneidade e uniformidade e que se diferenciam das
que lhe servem de base e das que a recobrem.
Supergrupo
Grupo
Formação
Membro
PRINCÍPIOS ESTRATIGRÁFICOS
Princípio da horizontalidade inicial
A acumulação de sedimentos ocorre na horizontal ou muito próximo dela.
Imagem 1 – Princípio da horizontalidade inicial
- A deposição dos estratos ocorre sempre por ordem cronológica, da base para o topo. - Um estrato é mais recente do que o que serve de base, e mais antigo do que os estratos depositados por cima.
Princípio da sobreposição
+ antigo que + antigo que + antigo que
+ antigo que + antigo que
F E D
C B A
A
BCDEF
Imagem 2 – Princípio da sobreposição
Aplica-se a estratos que são afectados por estruturas (por exemplo: falhas, diques, filões…) em que estes elementos são mais recentes do que os estratos que intersectam.
Princípio da intersecção
Filão
Imagem 3 – Princípio da intersecção
Aplica-se essencialmente a rochas compostas por fragmentos de outras rochas. Um estrato é mais recente do que as rochas ou sedimentos que inclui ou assimilou.
Princípio da inclusão
Intrusão
Imagem 4 – Princípio da inclusão
Embora o estrato se estenda lateralmente por longas distâncias, possui a mesma idade em toda a sua extensão lateral.
Princípio da continuidade lateral
Imagem 5 – Princípio da continuidade lateral
CICLOS DE GELO - DEGELO
A deposição de sedimentos em bacias sedimentares é regulada por dois factores:
- Dinâmica da tectónica das áreas adjacentes à bacia sedimentar;
- Clima da região onde se encontra a bacia sedimentar que varia de acordo com factores periódicos anuais (ex: estações do ano).
Em glaciares ou onde há registos de glaciações é possível estudar a História geológica, através da observação dos
varvitos que aí se formam.
Pares de estratos (um claro e outro escuro) que se depositam
anualmente em relação directa com a mudança de estações do ano.
Deposita-se o estrato de cor clara.
No Inverno
Deposita-se o estrato de cor escura.
No Verão
RELÓGIOS PALEONTOLÓGICOS
Estabelecem relações de idade entre diferentes camadas sedimentares, com base no seu conteúdo paleontológico.
Datação Relativa
Datação Absoluta
Biostratigrafia Dendrocronologia
BIOSTRATIGRAFIA
• Ramo da estratigrafia
• Objectivo: Classificação e correlação de estratos em diferentes locais, com base no seu conteúdo paleontológico.
• Defende: que os estratos ou formações geológicas que se sucedem ao longo do tempo devem conter diferentes conjuntos de fósseis.
• Permite: o estabelecimento da idade relativa das formações rochosas.
Princípio da identidade paleontológica
Permite estabelecer correlações entre estratos, mesmo que estes estejam distanciados vários
quilómetros.
Imagem 6 – Princípio da identidade paleontológica
FÓSSEIS DE IDENTIDADE ESTRATIGRÁFICA OUFOSSEIS DE IDADE
Utilizados na delimitação das Unidades Biostratigráficas
- Evolução das espécies relativamente rápida- Ampla distribuição geográfica- Fósseis de organismos que tenham sido muito abundantes e com características que permitam a sua fossilização
Imag
em 7
– T
rilob
ite
UNIDADES BIOSTRATIGRÁFICAS
Conjuntos de estratos que apresentam um conjunto de fósseis característicos
Biozonas
DENDROCRONOLOGIA
Baseia-se na análise dos anéis de crescimento das árvores
Produzem dois anéis por ano
Imagem 8 – Anéis de crescimento
Imagem 9 – Árvore
Os anéis permitem obter informações sobre:• A idade;• Condições ambientais a que as
árvores estiveram expostas (temperatura, precipitação…)
Anel formado durante a
Primavera e o Verão
Claro e mais espesso
Escuro e mais fino
Anel formado durante o
Outono e o Inverno
Imagem 10 – Soquóia
MÉTODOS DE DATAÇÃO FÍSICOS
Baseados em cálculos matemáticos
Datações Radiométricas
Magnetostratigrafia
Datação Absoluta
DATAÇÕES RADIOMÉTRICAS
• Baseia-se: no decaimento radioactivo de isótopos instáveis.
• Permite: a datação absoluta
• Decaimento radioactivo: - Ocorre em núcleos de átomos de elementos instáveis.- A força que une os protões e os neutrões não é suficientemente elevada para impedir que ocorram modificações no seu número.- São acompanhadas pela libertação de partículas atómicas ou ondas electromagnéticas.
Átomo-pai Átomo-filho Tempo de semi-vida
Potássio-40 Árgon-40 11,9 M.a
Rubídio-87 Estrôncio-87 4,7 M.a
Urânio-238 Chumbo-206 4,6 M.a
Carbono-14 Azoto-14 5,6 mil anos
Átomos-pai – isótopos instáveis
Átomos-filho – átomos que resultam da desintegração
Tempo semi-vida – tempo necessário para que metade dos átomos-pai se transformem em átomos-filho.
Tempo de semi-vida de elemento
químicos
A determinação das taxas de decaimento radioactivo permitiu verificar que aquelas se mantêm constantes
ao longo do tempo, não sendo afectadas pelas condições físico-químicas do ambiente.
Imagem 11 – Cinética do decaimento radioactivo do K-40 em Ar-40
• Ramo da estratigrafia
• Estuda: as características das rochas estratificadas com base nas suas propriedades magnéticas.
• Baseia-se no pressuposto de que: os minerais com propriedades magnéticas são capazes de registar a orientação do campo magnético no momento da sua cristalização.
MAGNETOSTRATIGRAFIA
Polaridade normal
Quando o norte magnético coincide com
o norte geográfico
Quando o norte magnético se orienta para o sul geográfico
Polaridade inversa
Imagem 12 – Reconstrução do paleomagnetismo em depósitos de lavas
A partir dos estudos das inversões de
polaridade em rochas vulcânicas foi possível construir uma escala magnetostratigráfica.
Imagem 13 – Escala maegnetostratigráfica
TRABALHO REALIZADO POR:
Carlos Nº15 12ºA Diana Domingos Nº5 12ºB Hugo Teixeira Nº9 12ºB Philip Dück Nº16 12ºB
Professora: Sandra Almeida Disciplina: Geologia