A maternidade de Maria não é uma invenção ou uma piedosa figura literária, mas uma realidade...

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Maria caminho para Deus

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Maria caminho para Deus

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A maternidade de Maria não é uma invenção ou uma piedosa figura literária, mas uma realidade dinâmica na vida do Senhor Jesus e na nossa.

No momento sublime da Anunciação Encarnação, a humilde Virgem de Nazaré aceitou o convite do Senhor para ser a Mãe do Reconciliador com seu Faça-se

generoso. Essa maternidade se estende para todos os homens, pois ao gerar Jesus, a Cabeça da Igreja, gerou também seu Corpo, seus filhos na fé.

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É partindo desta maternidade que se pode compreender, em nossa espiritualidade, o que chamamos “processo de amorização”: “Por Cristo a Maria e por Maria mais plenamente ao

Senhor Jesus”. Consciente desta realidade, aventura-se nosso Fundador a nos apresentar um diálogo orante entre Jesus e cada um de nós:

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O Santo Padre João Paulo II nos diz que «o cume desta peregrinação terrena na fé é o Gólgota, no qual Maria vive intimamente o mistério pascal do Filho:“Tu és filho de Maria, ama-a como

eu, Ela é verdadeiramente tua Mãe na ordem da graça, por isso ao amá-la tu irás transformando-te e aproximando-te mais e mais para recuperar a semelhança que tinhas

perdido, e ao amá-la amarás seu amor que sou Eu. Levar-te-á a mim e me amarás”.

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Morre, em certo sentido, como Mãe na morte do Filho e se abre à “ressurreição” com uma nova maternidade sobre a Igreja». Do altar da reconciliação, no madeiro da Cruz, o Senhor

Jesus explicita a maternidade espiritual de Maria sobre cada pessoa: «Mulher, eis o teu filho!», assim como nossa identidade como filhos de Maria: «Eis a tua mãe!». Ser filho de

Maria implica necessariamente em ser apóstolo, participar ativa e responsavelmente em sua missão espiritual de formar nos corações de seus filhos o Senhor Jesus.

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Modelo para os apóstolos«Ao meditar a Sagrada Escritura vemos com nitidez que a Virgem Maria foi a primeira pessoa a ser evangelizada. E prontamente se converteu na primeira evangelizadora, depois de Jesus,

que é “o primeiro e o maior evangelizador”, que já vinha evangelizando-A».Aprofundemos, pois, em algumas passagens do Novo Testamento e procuremos tirar

ensinamentos concretos para nosso apostolado:

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Anunciação Encarnação Contemplamos Maria na presença de Deus, em atitude orante, escutando o mensageiro

divino e respondendo com a obediência da fé: «Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo tua palavra!». A Mãe nos ensina a não ter medo diante das exigências do Plano de

Deus e a responder com generosidade à nossa vocação pessoal. A Mãe do apóstolo por excelência também nos evidencia com seu exemplo que o primeiro campo de apostolado

somos nós mesmos, pois para poder anunciar o Senhor Jesus acima de tudo devemos acolhê-lo.

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Na passagem da Visitação de Maria a sua prima Isabel descobrimos a «Peregrina da fé e do amor» como «evangelizadora e missionária» em luminosa sintonia existencial, vivendo em seu interior a dinâmica de quem leva a luz da boa Nova. Maria é portadora de um tesouro e, consciente disso, quer prontamente compartilhá-lo, cheia de

júbilo, servindo no anúncio e no serviço que brota do amor que inflama seu coração e que porta em seu seio virginal.

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Nosso Fundador nos evidencia outras consequências apostólicas da passagem da Visitação:«A Mãe foi evangelizada pelo Filho, e, na escola de Jesus, se converteu em discípula

testemunhal da Boa Nova… Do profundo de sua silenciosa interiorização brota a luminosidade da Palavra. Com reverência e respeito à liberdade das pessoas, com caridade viva que

reconhece em toda outra pessoa a dignidade de imagem de Cristo, a evangelização hoje deve fazer-se com respeito, com o máximo de caridade possível.

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Nas Bodas de Caná estavam presentes junto a Jesus sua Mãe e seus discípulos. Maria, inserida na vida cotidiana de seus filhos, está atenta à suas necessidades materiais e espirituais. A atitude maternal e

apostólica de Maria se evidencia em sua fina presença, na reverência ante o mistério, na consciência da missão que Deus tem para seu filho, na confiança ao fazer notar discretamente

ao Senhor a falta de vinho pensando que Ele saberá remediar a situação.

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Na humildade ao escutar sua resposta e em sua cooperação ativa ao mostrar o caminho de solução aos serventes: dirigir-se a Jesus. Finalmente, a Mãe nos mostra a trilha para cumprir

plenamente com nossa missão: «Fazei o que Ele vos disser». Essa é a chave da autêntica eficácia apostólica.

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Maria, de pé junto à Cruz de Jesus, nos ensina a derrotar o Maligno com a firmeza da fé, conscientes de que suas presas mais apetecidas são os filhos-apóstolos de

Maria. Neste momento culminante a Mãe, atravessada pela espada da dor, renova a seu filho o Faça-se inicial. A Mulher forte persevera fiel e —como já se expressou— nos ensina a ser

filhos no filho, acolhendo o testamento do Senhor Jesus que diz à Mãe:

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«Mulher, eis o teu filho!», e depois ao discípulo que amava: «Eis a tua mãe!». Maria ao pé da Cruz também nos ensina a alegria em meio à dor e a esperança em meio às dificuldades

apostólicas, pois Ela confiava que seu filho ressuscitaria e com isso sua vitória seria definitiva.

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Por último contemplamos como Pentecostes «é fruto também da incessante oração da Virgem, que o Paráclito acolhe com favor singular, porque é expressão do amor materno

dela para os discípulos do Senhor». Maria nos mostra como modelo fiel de quem vive a dinâmica da oração para a vida e o apostolado e de uma vida e apostolado feitos oração. Finalmente, Ela ensina com seu exemplo que um apóstolo é sobretudo cooperador ativo,

ardoroso e responsável do Espírito Santo, visto que é Ele quem está no principio, no meio e no final de nosso apostolado

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Por isso devemos pôr todo empenho para que, com a ação do Divino Espírito, sejamos evangelizadores permanentemente evangelizados, reconciliadores permanentemente

reconciliados. Encomendemos a Santa Maria, «Estrela da Primeira e da Nova Evangelização», Luzeiro de esperança para o Terceiro Milênio, os frutos de nossa missão apostólica.

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Texto – Internet – Música Et Incarnatus Largo – Imagens – Google Formatação – Altair Castro

24/05/2014