1

A

máquina

dos sonhos

Fonte: www.diaadiaeducacao.com.br

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1. Introdução:

Caso alguém lhe perguntasse: “Qual a máquina mais perfeita existente sobre

a face da Terra?”. As repostas poderiam ser as mais diversas possíveis. Alguns

citariam os computadores, ferramenta essencial em muitas tarefas exigidas hoje em

dia, outros poderiam dizer, são os diversos aparelhos eletrônicos que nos cercam

cotidianamente e ainda alguns mencionariam naves espaciais.

Porém, caso as respostas fossem quaisquer outras a que de nosso corpo

estariam erradas.

Sim, parece até brincadeira de mau gosto, mas de tudo que foi desenvolvido

pelo homem nada se comparada ao corpo humano. Este conjunto formado pela

junção de minúsculas estruturas chamadas células que depois de reunidas originam

os tecidos, que por sua vez unem-se para formar os órgãos que, sequencialmente,

compõem os diversos sistemas, culminando com que é sem dúvida alguma a maior e

melhor expressão de uma máquina complexa e que funciona perfeitamente, o nosso

organismo.

HORA DE TRABALHAR:

“Pesquise na biblioteca”. quais foram os principais

cientistas que enriqueceram a história e descreveram as primeiras células. E “qual a

importância dos microscópios neste trabalho.”

Fonte: wwwv.divulgarciencia.com Fonte: www.diaadiaeducaçao.com.br

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Como todas as outras máquinas que nos auxiliam

diariamente, a nossa máquina, ou seja, nosso organismo

para que seu funcionamento seja ideal e possa

desempenhar as funções que lhes são atribuídas necessita estar em perfeito estado de

conservação e também abastecido de energia.

Vamos exemplificar, os carros fazem uso da gasolina, álcool, diesel entre outros, os

aparelhos eletrônicos tem seu funcionamento desenvolvido através da energia elétrica.

Fonte: www.diaadiaeducao.com.br

Respondeu corretamente quem disse que são os alimentos. Sim, estas substâncias

ingeridas diariamente que juntamente com o gás oxigênio existente na atmosfera e quando

COMBUSTÍVEL HUMANO

“Qual seria nossa principal fonte de energia?”

ENTÃO, VAI UMA PERGUNTINHA RÁPIDA E RASTEIRA!

MOMENTO DE APRIMORARMOS NOSSOS CONHECIMENTOS: Busquem em algumas revistas algumas fotos que expressem as possíveis formas de energia utilizada pelo homem. Após esta etapa, recorte-as e cole em seu caderno acrescentando a importância delas para sua vida diária.

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processadas no organismo humano, produzem energia necessária para o desenvolvimento de

atividades como, correr, saltar, falar, dormir e estudar.

Quando as duas substâncias encontram-se, ocorre um processo pela qual resulta na

produção do nosso precioso combustível.

Essa energia produzida constantemente em nossas “usinas de força” é consumida

diariamente pelas inúmeras atividades que desenvolvemos como caminhar, saltar, correr,

pensar e até dormir.

Todos os alimentos que ingerimos trazem, consigo certa quantidade de energia que

conhecemos como “calorias”.

Segundo Soares, (1993) uma caloria é definida como:

Unidade de calor, energia radiante comunicável de um corpo a outro; quantidade de calor capaz de elevar de 1 grau Celsius (centígrado) a temperatura de 1g de água, à pressão normal e estando ela inicialmente a 14,5°C (pequena caloria); a grande caloria ou quilocaloria (kcal) é mil vezes maior, i.e., corresponde à quantidade de calor necessária para elevar de 14,5°C a 15,5°C a temperatura de 1 kg de água; é representada pela abrev. cal.

Para entendermos melhor esta definição vamos dar uma olhadinha em alguns

alimentos e suas quantidades calóricas que nos proporcionam ao serem ingeridas.

TENTE ADIVINHAR: “Qual é o local em nosso organismo que poderia ser comparado a uma usina de força, responsável em produzir energia?”

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Frutas

Frutas Calorias

Abacate 320 cal

Salada de frutas 230 cal

Caqui 120 cal

Manga 110 cal

Banana 100 cal

Laranja ou tangerina 80 cal

Maçã 80 cal

Abacaxi (uma fatia) 80 cal

Goiaba 70 cal

Melão 60cal

Mamão 60 cal

Quivi 50 cal

Melancia 50 cal

Caju 50 cal

Morango (1 xícara) 50 cal

Pêssego 40 cal

Fonte: O Guia dos curiosos (1995)

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Verduras e legumes

Verduras e Legumes Calorias

Mandioquinha (100g) 130 cal

Lentilha (100g) 110 cal

Feijão-preto (90g) 110 cal

Alcachofra (120g) 60 cal

Brócolis (150g) 40 cal

Vagem (125 g) 40 cal

Couve cozida (130g) 40 cal

Espinafre (‘180g) 40 cal

Quiabo (100g) 30 cal

Repolho (150g) 30 cal

Cenoura (70g) 30 cal

Couve-flor (120g) 30 cal

Abobrinha (180g) 30 cal

Tomate (100g) 20 cal

Agrião (180g) 20 cal

Pepino (75g) 10 cal

Rabanete (50g) 8 cal

Alface ( 60g) 8 cal

Fonte: O Guia dos Curiosos (1995).

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Desde o aparecimento do homem aqui em nosso planeta,

ele como os demais seres vivos sempre tiveram como

preocupações na manutenção da vida a busca por alimentos.

Nos primeiros passos dados pelo homem sua

alimentação eram apenas frutos e raízes, nada parecidos

com aquilo que temos hoje a nossa disposição.

Com o passar do tempo e o desenvolvimento de

técnicas próprias essa alimentação foi se tornando variada sendo incrementado em sua dieta

alimentar as mais diversas substâncias necessárias à saúde.

O tempo passou e nosso planeta foi sendo tomado pela presença do homem nas mais

longínquas regiões. Surgiram os povoados, as cidades e as nações, e com elas, seus costumes,

sejam na música, na dança, na religião e também na forma de alimentar-se.

Vamos dar um rápido passeio na história da alimentação e verificar como nossos

antepassados faziam para poderem se alimentar.

Em primeiro lugar esqueça a idéia de brontossauro a moda da casa, estegossauro ao

molho ou então tiranossauro ao molho inglês.

Estes tipos de alimento jamais existiram, pois quando o homem surgiu na face deste

planeta os dinossauros já haviam sido extintos.

Então vamos às datas:

Idade da Pedra (50.000 a.C.): frutos, raízes, ovos, peixes e alguns insetos.

Idade da Pedra Lascada (10.000 a.C.): surgem as panelas de barro e assim incluem-

se alguns tipos de sopas.

Idade da Pedra Polida (8.000 a.C.): domesticação de animais, plantio de cereais.

Egito Antigo (3.000 a.C.): uso de temperos ( alho, salsa e cebola), cultivo de trigo e

cevada entre outros.

OS ALIMENTOS E A HISTÓRIA

Fonte: www.duplipensar.net

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Grécia Antiga (1150 a.C.): peixes, aves, frutos do mar, legumes e frutas. Vários tipos

de temperos (salsa, cebolinha, orégano, coentro), arroz, aveia e centeio.

Roma Antiga: vegetais e frutas, vários tipos de temperos, carnes de carneiro, burros,

porcos, gansos, patos e pombos.

Idade Média: frutas e legumes, inclusão de massas, ovos, carnes e peixes. Também

faziam uso de açúcar, canela, gengibre, cebolinha, noz-moscada e ameixas.

Renascimento: carne de caça, sopas, peixes entre outros.

(Fonte: Guia dos Curiosos, 1999).

Já descobrimos que a produção de energia necessária

ao desenvolvimento de nossas atividades diárias

provém da união dos alimentos com o oxigênio e que

este processo ocorre no interior das células. Para que os alimentos possam ser utilizados pelas

células devem passar por um processo de fracionamento, ou seja, serem transformados em

partículas menores e assim possam transportadas pela corrente sanguínea e deixadas junto as

células para que sejam absorvidas.

Este processo ocorre graças à presença do sistema digestório, o qual é composto de

inúmeros órgãos divididos em duas regiões principais:

Canal Alimentar: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e

intestino grosso.

TRANSFORMANDO OS

ALIMENTOS:

VAMOS TRABALHAR EM GRUPO? Para esta tarefa a sala será dividida em tantos grupos quantos forem necessários. Com orientação do professor, cada grupo ficará com a tarefa de pesquisar junto aos professores de história ou geografia alguns costumes característicos, em especial “os pratos típicos” dos povos que mais influenciaram na composição da população de seu município. Com a pesquisa em mãos, estes grupos apresentarão aos demais colegas o resultado do trabalho da maneira que acharem conveniente. Lembrando que a ordem de apresentação será por meio de sorteio feito pelo professor da classe.

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Órgãos Anexos: glândulas salivares, dentes, língua, fígado, vesícula biliar e

pâncreas.

Em cada uma destas regiões o alimento permanece por algum período, este tempo de

digestão é necessário para que ali ocorram algumas reações químicas que irão modificar a

estrutura dos alimentos tornando-os adequados para a utilização das células.

Você imagina porque alguns órgãos do sistema digestório são

chamados de órgãos anexos?

A explicação é simples, eles recebem este nome pelo fato de que

auxiliam no processo de digestão, todavia, os alimentos não

passam por dentro dos mesmos como ocorre, por exemplo, com o nosso estômago ou o

intestino delgado.

Você sabe quanto tempo leva para que nosso organismo possa digerir alguns

alimentos?

Vai ai alguns exemplos:

ALIMENTO TEMPO DE DIGESTÃO Sorvete de frutas 5 minutos Prato de Sopa 1 hora Copo de Leite 1 hora e meia Prato de Macarronada 2 horas Salada Verde 2 horas Filé de Carne Vermelha 2 horas Copo de Refrigerante 2 horas Porção de Peixe 2 horas Fatia de Torta de Morango 2 horas Média e Pão com Manteiga 3 horas Arroz, feijão e carne 3 horas Hambúrguer 3 a 4 horas Porção de Lingüiça 6 horas Prato de Feijoada 6 a 8 horas Porção de bacon 12 horas Fonte: O Guia dos Curiosos (1995)

Um pouco de conhecimento!

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Todos os alimentos ingeridos durante as nossas refeições, ao passarem pelo processo

digestório são reduzidos em partículas menores, que são os nutrientes.

Estes nutrientes foram classificados de acordo com as funções desempenhadas em

nosso organismo. Os principais são:

Fonte: www.saude.df.gov.br

Fonte: www.diaadiaeducação.com. br

Energéticos: são aqueles que fornecem energia para o

funcionamento das diversas

atividades do nosso corpo.

São os carboidratos e os

lipídios.

Plásticos: são os nutrientes

utilizados no crescimento do corpo, bem como na reposição de partes

perdidas em nosso organismo. Compõem este grupo, as proteínas e os sais minerais.

Reguladores: grupo de nutrientes responsáveis em regular todas as funções de nosso

organismo. Neste caso incluem-se as vitaminas e os sais minerais.

Algumas fontes alimentares ricas em nutrientes e que devem estar presentes em nossa

dieta alimentar diárias.

Classificando os Nutrientes

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Proteínas

Leite Frango Lentilha

Ovos Queijo Grão-de-bico

Carne Feijão Ervilha

Peixe Soja Amendoim

Lipídios

Azeite Abacate Castanha

Margarina Soja Banha

Manteiga Ovos Leite

Coco Amendoim Queijo

Carboidratos

Arroz Mandioca Mel

Trigo Batata Macarrão

Milho Doces Sagu

Pão Açúcar Pinhão

Vitaminas e Sais Minerais

Couve Beterraba Laranja

Repolho Tomate Limão

Agrião Cebola Banana

Cenoura Mamão Fígado

Fonte: Biologia Educacional: noções de biologia aplicadas à educação (1993)

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ATIVIDADES À VISTA: Esta atividade consiste em um trabalho que será desenvolvido através da divisão dos alunos em respectivos grupos. Cada grupo ficará responsável em apresentar da maneira que achar mais conveniente a pesquisa solicitada. Vamos à tarefa. Você tomou conhecimento no texto “Classificando os nutrientes” que existem diversos tipos de nutrientes que fazem parte de nossa alimentação diária. Através de um sorteio prévio feito pelo professor da classe, cada grupo ficará responsável em buscar informações sobre a ausência na alimentação dos seguintes nutrientes: proteínas, lipídios, carboidratos, sais minerais e as vitaminas. Em cada um destes nutrientes deverão buscar: principais fontes de obtenção, funções desempenhadas, distúrbios causados por sua pequena ingestão diária.

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Como podemos observar

anteriormente os alimentos são

classificados em vários tipos de

nutrientes. Proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, sais minerais entre outros são

essenciais suas presenças no decorrer de nossas refeições diárias.

Além disto, outros aspectos também podem contribuir para que nossa dieta seja

saudável e possa trazer benefícios ao nosso organismo.

Para tanto relacionamos algumas recomendações comuns que podem beneficiar a nossa

alimentação. São elas:

Fazer no mínimo três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar).

Estabelecer pequenos lanches nos intervalos das refeições, dando preferência às frutas,

iogurtes, sucos, etc.

Alimentar-se com calma, mastigando bem os alimentos.

Beber de 30 à 40ml de água por kg de peso/dia, evitando ingerir líquidos durante as

refeições.

Evitar o consumo de refrigerantes e bebidas alcoólicas.

Utilizar com moderação os açucares e o sal.

Consumir alimentos com baixo teor de gordura preferindo carnes magras e sem pele.

Evitar as frituras e preferindo assados, grelhados, cozidos em água ou vapor.

Consumir preferencialmente aos alimentos em sua forma natural, como verduras,

legumes e frutas.

Evitar picar ou cozinhar demais as verduras e legumes, para que não ocorra a perda

dos nutrientes.

Ler os rótulos dos alimentos.

Fonte: SESI – Programa Cozinha BRASIL

Dicas importantes para uma dieta saudável

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Como qualquer aparelho eletrônico, nosso organismo, caso não seja cuidado com

atenção, podem vir a ter problemas e começar a desenvolver falhas constantes.

Para que isto não venha ocorrer é necessária maior atenção em alguns aspectos como

uma alimentação saudável e equilibrada, prática regular de atividades físicas, higiene

adequada, repouso em momentos certos e também evitar abusos de substâncias como bebidas

alcoólicas e drogas em geral.

No que diz respeito à nossa alimentação, inúmeros são os fatores que devemos

observar no sentido de evitarmos o possível aparecimento de doenças.

Entre os cuidados mais freqüentes podemos destacar:

Conservação e armazenamento dos produtos alimentícios.

Higiene pessoal e dos utensílios usados no preparo dos alimentos.

Uso abusivo de produtos químicos no preparo dos alimentos.

Atenção na escolha de produtos mais saudáveis.

A MÁQUINA TAMBÉM PODE FALHAR!!!!! MUITO CUIDADO

NESTA HORA.

Fonte : www.diaadiaeducacao.com.br

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Já dizia o sábio Hipócrates: “Que teu alimento seja teu

remédio e que teu remédio seja teu alimento.”

Esta celebre frase vem auxiliar a afirmação que a

alimentação saudável e equilibrada é de grande

importância para a manutenção das funções vitais de

nosso organismo.

Várias são as formas que os alimentos vêm confirmar a idéia apresentada por este

pensador, ou seja, da mesma forma que os alimentos são nossos pilares na manutenção das

funções vitais podem também ser a porta de entrada de inúmeras enfermidades, as quais

podem resultar em sérios riscos para a nossa saúde, podendo até culminar com a morte do

indivíduo.

Dentre as vias que estas enfermidades podem instalar-se em nosso organismo

podemos citar dois casos em especial.

O primeiro diz respeito às doenças transmitidas por alimentos e num segundo

momento aquelas que são favorecidas pela alimentação.

Com relação à transmissão de doenças relacionadas aos alimentos destacam-se as

causadas por vermes, protozoários e bactérias. Já aquelas que favorecem o desenvolvimento

de doenças possuem aspectos amplos, pois passaram por hábitos alimentares incorretos com

excessos cometidos na ingestão de certos alimentos. Os problemas mais comuns ligados as

Doenças associadas a

nossa alimentação

MOMENTO DE CONHECER UM POUCO DE HISTÓRIA Faça uma pesquisa junto ao professor de historia e verifique quem foi “Hipócrates”. Quais estudos ele desenvolveu e qual a importância de seus trabalhos para a humanidade. Fonte: www.editorial.com.br

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este aspecto são a arteriosclerose, hipertensão arterial, o diabetes mellitus e alguns formas de

gastrites e ulceras.

Todos estes problemas de alguma forma estão ligados a hábitos e cuidados alimentares

que podem ser combatidos caso haja por parte dos indivíduos regras no que diz respeito à

escolha, conservação, manuseio e ingestão dos alimentos disponíveis em sua dieta alimentar.

HORA DE COLACAR A MÃO NA MASSA E TRABALHAR: Divida a sala em dois grupos. Cada um deles fica responsável em pesquisar os vários tipos de doenças que podem ser transmitidas e aquelas favorecidas pelos alimentos. Após a pesquisa haverá um pequeno debate onde cada grupo colocará para a classe as diversas doenças encontradas e suas formas de evitar o problema.

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Após a realização de nosso último trabalho

descobrimos que inúmeras doenças estão

relacionadas aos nossos hábitos alimentares. Além disto, procuramos apresentar soluções para

que estas enfermidades não venham prejudicar o funcionamento de nosso corpo.

A ingestão periódica de alguns tipos de alimentos pode auxiliar-nos no combate ao

aparecimento de algumas doenças. Tais alimentos possuem em sua composição química

substâncias que promovem uma proteção ao nosso organismo.

Estamos falando dos “alimentos funcionais”, ou seja, alimentos que, além de

fornecer nutrientes, têm a capacidade de atuar sobre a saúde das pessoas, prevenindo doenças.

Dentre os mais comuns podemos destacar:

Soja: Fitoesteróides/Isoflavonas

São substâncias que previnem a osteoporose, o câncer de mama, de próstata e de cólon.

Ainda amenizam os sintomas da menopausa e reduzem os níveis de colesterol.

Tomate: Licopeno/Antioxidante

Previnem o câncer de próstata.

Repolho, couve, couve-flor, brócolis e couve de Bruxelas:

Possuem GLICOSINOLATOS, substâncias que previnem câncer de bexiga e de mama,

além da função desintoxicante do fígado.

Alho: Alina/Alicina

Previnem câncer de pulmão, contra doenças infecciosas, diminui a pressão sanguínea e os

níveis de colesterol.

Frutas Cítricas: Terpenos e Limonóides

Previnem vários tipos de câncer, diminuía taxa de colesterol e têm função antioxidante.

Chá Verde: Catequinas

Provenientes da China e Índia, extraído das folhas da Camellia sinensis, previnem vários

tipos de câncer, principalmente o de mama.

Alimentos e a Saúde

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Uvas e Vinhos: Resveratrol e Quercetina

Previnem o aparecimento de doenças cardiovasculares e a arteriosclerose.

Cereais: Fibras, carotenóides, tocoferóis, tocotrienóis, selênio e fenóis.

Previnem o aumento do colesterol, câncer de estômago, cólon e reto.

Leite fermentado e Derivados:

Previnem o câncer de cólon (melhora a flora intestinal) e controla os níveis de colesterol

no sangue.

Peixe e óleos de Peixe: Ômega 3

Previnem doenças cardiovasculares, arteriosclerose e alguns cânceres.

Fonte: Sesi – Programa Cozinha BRASIL

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Em boa parte das discussões relacionadas a este assunto pode-se notar que a baixa

ingestão de certos nutrientes necessários ao funcionamento de nosso organismo tem sua fonte

ligada diretamente a questões sócio-econômicas, ou seja, em muitos casos os problemas

ocorridos à carência de certos nutrientes dizem respeito apenas e tão somente a famílias de

baixa renda onde o poder aquisitivo é o principal responsável pelo aparecimento de inúmeras

doenças.

Todavia observa-se na prática que isto não pode ser generalizado e que a culpa por

estes fatos possuem outros aspectos que levam ao surgimento deste tipo de problema.

Além das condições sócio-econômicas existem os padrões culturais, a própria

ignorância e até os problemas causados por desajustes psicológicos.

Todos estes fatores têm um foco importante no que tange a ingestão adequada e

necessária de nutrientes diários e fundamentais ao nosso organismo. Cabe aos envolvidos no

processo tomarem consciência dos motivos que levaram aquelas pessoas a desenvolverem as

diferentes carências alimentares e não apenas depositar toda a culpa na falta de poder

aquisitivo como sendo o único ponto neste processo.

Em muitos casos o problema esta ligado aos costumes desenvolvidos por certas

populações, ou seja, a preservação de dietas alimentares que passam de geração a geração

podem também a vir desencadear este problema, nesta situação podemos visualizar os

excessos cometidos na ingestão de diversos alimentos como gorduras, doces, sal, entre outros.

Já os casos psicológicos têm seu fundo posicionado muitas vezes devido a

interferência de terceiros, como é o caso que ocorrem constantemente de adolescentes que

deixam de realizar uma dieta alimentar correta em decorrência da cobrança que existe de

CARÊNCIA ALIMENTAR: UMA QUESTÃO ECONÔMICA, CULTURAL

OU FALTA DE CONHECIMENTO NESTA ÁREA?

Fonte: www.diaadiaeducacao.com.br

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manter-se com um padrão físico pré-determinado criado pelas diversas mídias em nosso

cotidiano.

A falta de maturidade e o excesso de preocupação com o corpo levam estas pessoas a

evitarem inúmeros tipos de alimentos e produzirem assim uma dieta alimentar pobre em

diversos nutrientes podendo culminar com o aparecimento de várias formas de carências

nutricionais.

Nestes dois exemplos citados podemos observar que o fator econômico não é a causa

principal para o aparecimento de carências nutricionais. Fica claro então que existem outros

aspectos de relevância que devem ser observados quando do surgimento de doenças causadas

pela falta de determinados nutrientes em nosso organismo.

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Todos os povos carregam consigo suas marcas culturais.

Sejam elas na música, na dança, no modo de vestir-se e

consequentemente em sua maneira de alimentar-se.

Muitos destes hábitos alimentares são passados de

gerações a gerações e constituem-se numa forma de identificação entre as famílias.

Todavia, o que para uns são seus costumes, para outros não passam de crenças

populares.

Segundo Cascudo (1989), “tabus brasileiros se originam no formalismo religioso

português que ao impor obrigação ao corpo faz com que às almas ameaçadas de castigo

permaneçam seguras. Desta forma muitos tabus surgem para reprimir excessos, como comer

demais”.

A fim de colaborarmos para que nossa próxima atividade seja realizada de maneira mais

segura possível vamos acrescentar alguns tabus alimentares que nos cercam diariamente.

Aqui estão eles:

1. Ao consumo de frutas:

Chupar manga e beber muita água em seguida dá “dor de barriga”.

Não convém misturar manga com cachaça, “intoxica”.

Chupar manga e comer ovo provoca “indigestão”.

2. Alguns tabus registrados especialmente em nosso país:

Melancia com vinho “empedra” no estômago.

Comer carne e peixe na mesma refeição “encurta” a vida.

Misturar banana com goiaba, faz, mal, dá “constipação”.

Ovo com banana faz “mal”.

Comer mamão com ovo dá dor e pode ser “fatal”.

Comer pepino e tomar cachaça dá “congestão”.

3. Tabus Alimentares ligados a “Proibições Religiosas”

Na Índia: boi é um animal sagrado.

Judeus: não comem carne de porco

Malaios: não tomam leite de cabra.

.

TABUS ALIMENTARES:

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Como você pode verificar através da última pesquisa solicitada, a

humanidade sempre desenvolveram crenças ou superstições a

respeito de sua alimentação no decorrer de sua história. Muitas delas

atualmente pouco são respeitadas ou até mesmo perderam sua

importância.

Vamos verificar algumas destas superstições colocadas

à mesa.

MOMENTO DE ENRIQUECERMOS NOSSO VOCABULÁRIO: Como você viu anteriormente, muitas famílias carregam consigo alguns hábitos alimentares característicos de suas gerações. Muitos acreditam em crenças populares outros levam em conta alguns tabus alimentares e ainda outros se baseiam em mitos relacionados com os alimentos. Sua tarefa consta de duas atividades, a primeira é através do uso do dicionário identificar o significado das três palavras citadas anteriormente, ou seja, crenças, tabus e mitos. Anote em seu caderno quais as diferenças existentes entre esses termos. Num segundo momento pesquisem junto aos seus pais, avós, irmãos, namorado (a), esposo(a) quais seriam os mitos, crenças ou tabus que eles conhecem e que ainda fazem uso durante sua alimentação.

Momento da Cultura Popular:

“Nossos avós acreditavam

nisto!”

Fonte: www.diaadiaeducacao.com.br

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Nunca se oferece nem o primeiro nem o último bocado. Vinho derramado é alegria. Sal derramado é mau agouro. Farinha no chão é sinal de

fartura. Dinheiro em mesa de comida é sinal de miséria. Pegue o prato com a mão direita e devolva com a mão esquerda. A direita é de benção Beber o que restou do copo de alguém é uma maneira de ficar sabendo seus segredos. Mesmo que haja um convidado à mesa, o primeiro pedaço deve ser oferecido ao dono

da casa para não desejar sua morte. Se ele recusar, o perigo passou. Quando uma panela deixa a comida queimar várias vezes, fica viciada. O melhor é

colocá-la de lado, como imprestável. Só uma pessoa mexe a comida, senão ela fica sem gosto. Mexe-se da direita para a esquerda primeiro. Depois, ao contrário. Não se mexe a

comida com faca porque faz mal. Não se deixa a colher dentro da panela nem descansando na borda. Isso atrasa a

comida. Não se pragueja ao acender o fogo porque isso chama o demônio para ajudar. Não se passa o sal diretamente para a mão de quem pede. Dá azar. Deve-se colocá-lo

na mesa. Fonte: O Guia dos Curiosos (1995)

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Ao longo deste trabalho tivemos a oportunidade de

entrarmos em contato com diversas situações que fazem

parte da questão alimentar.

De início verificamos que a “Máquina dos Sonhos”, ou seja, nosso organismo é

composto de estruturas microscópicas chamadas “células” e que tais estruturas precisam

constantemente ser abastecidas para poderem desempenhar as mais diversas funções vitais. O

“combustível” necessário é produzido através da oxidação dos nutrientes obtidos através de

nossa alimentação.

Sendo assim a base para o correto funcionamento de nosso corpo recai sobre aquilo

que ingerimos em nossas refeições diárias. Desta maneira o bom entendimento sobre diversos

fatores relacionados a este assunto é de grande valia na manutenção do perfeito

funcionamento desta máquina.

Questões como doenças ligadas à alimentação, carência alimentar e até tabus

alimentares devem ser constantemente discutidos em nosso meio escolar para que assim

possamos estar bem informados a respeito do tema em questão.

Pensando desta forma propomos como trabalho final um texto na forma de redação o

qual terá como tema principal “A Educação Alimentar: seus benefícios para o

desenvolvimento de uma dieta saudável e segura”.

Revise todo o conteúdo visto anteriormente, faça as anotações que achar necessárias e

qualquer dúvida consulte seu professor. Bom estudo e trabalho a todos.

Considerações Finais:

25

:

BRANDÃO, Clara T.; BRANDÃO, Rubens F. Alternativas Alimentares. 1.s.1: CNBB,1988

DUARTE, Marcelo. O Guia dos Curiosos. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995.

EVANGELISTA, José. Alimentos: um estudo abrangente: nutrição, utilização, alimentos

especiais e irradiados, coadjuvantes, contaminação, interações. São Paulo: Editora

Atheneu, 2002.

MOURA, Ênio. Biologia Educacional: noções de biologia aplicadas à educação. São

Paulo: Editora Moderna, 1993.

SOARES, José Luís. Dicionário Etimológico e Circunstanciado. São Paulo: Editora

Scipione, 1993.

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www.saude.df.gov.br

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Referências Bibliográficas