A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO FUNCIONAL SUSPENSO NO TRX...
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A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO FUNCIONAL SUSPENSO NO TRX:
uma revisão de Literatura
José Salles Júnior*
Marcelo Antônio Ferraz*
*José Salles Júnior é graduando em Educação Física pela FIB – Faculdades
Integradas de Bauru.
*Marcelo Antônio Ferraz é Licenciado Em Educação Física pela UNESP -
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Mestre em Ciências da
Motricidade pela UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho e Doutor em Psicologia pela USP - Universidade de São Paulo. Atualmente
é professor doutor e coordenador dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em
Educação Física do IEDA – Instituto Educacional de Assis, Grupo Educacional
UNIESP e docente da FIB - Faculdades Integradas de Bauru.
RESUMO: O treinamento funcional suspenso, hoje popularmente conhecido como TRX (Total-body Resistance Exercise, que traduzido para o português, significa Exercício de Resistência de Corpo Inteiro), representa uma ótima opção para quem busca aperfeiçoamento físico, condicionamento e melhora da performance geral do corpo. Através de uma revisão bibliográfica de literaturas existentes em treinamento funcional com o uso do TRX, esta pesquisa verificou o funcionamento do TRX, bem como seus pontos positivos e negativos do exercício em suspensão. Assim, o objetivo do presente trabalho foi destacar as possibilidades de aplicação do Treinamento Suspenso no treinamento funcional, utilizando as fitas TRX, com base em uma revisão de literatura, artigos e referências tanto impressas como digitais. A partir dos artigos revisados foi possível identificar o histórico do treinamento funcional suspenso, bem como suas diferentes modalidades e dispositivos. Com a análise foi observado principalmente os resultados de um treinamento funcional suspenso em relação ao treinamento estático, comum em academias de musculação. Com isso chega-se à conclusões divergentes, influenciadas não só pelo modo de treinamento, mas também pela intensidade, tempo e equipamentos disponíveis. No entanto, o treinamento suspenso no TRX se mostrou muito mais versátil em relação à portabilidade e espaço para treinar, além de se revelar como um harmonizador corporal, exigindo concentração e equilíbrio de seus praticantes. Outro ponto a ser destacado foi o das lesões ocasionadas nos treinamentos, que em casos como no TRX são quase nulas pelo fato de não haver impacto na maioria de seus movimentos.
Palavras chave: Treinamento funcional; exercício em suspensão; TRX; educação física; condicionamento físico; performance.
ABSTRACT: Suspended functional training, now popularly known as TRX (Total-body Resistance Exercise), represents a great choice for those seeking physical enhancement, conditioning, and improving overall body performance . Through a bibliographical review of existing literature on functional training with the use of TRX, this research verified the functioning of the TRX, as well as its positive and negative points of the suspended exercise. Thus, the objective of the present work is to highlight the possibilities of applying Suspended Training in functional training, using TRX tapes, based on a review of literature, articles and references both printed and digital. From the reviewed articles it was possible to identify the history of suspended functional training, as well as its different modalities and devices. With the analysis was observed mainly the results of a functional training suspended in relation to static training, common in bodybuilding academies. This leads to divergent conclusions, influenced not only by the training mode, but also by the intensity, time and equipment available. However, the TRX suspended training proved much more versatile in terms of portability and space to train, as well as proving to be a body harmonizer, requiring concentration and balance of its practitioners. Another point to be highlighted was the injuries caused in training, which in cases such as the TRX are almost nil, because there is no impact in most of their movements. Keywords: Functional training; Suspended exercise; TRX; PE; Physical conditioning; Performance.
1. INTRODUÇÃO
O Treinamento Funcional no Brasil ainda é pouco explorado em
pesquisas científicas, porém, a sua prática vem aumentando, e os seguidores
desta modalidade a defendem como um método inovador, que traz uma nova
forma de condicionamento, que prioriza as capacidades funcionais do indivíduo,
seja no desempenho das atividades diárias ou nas esportivas.
Segundo Carbonnier e Martinsson (2012), o Treinamento Suspenso foi
desenvolvido por Randy Hetrick, um ex-seal da Marinha Americana, com o
propósito de tornar possível o treino dos soldados em espaços pequenos e na
ausência de locais e equipamentos específicos para treino.
O treinamento, no qual se realizam exercícios explorando o peso corporal
como resistência, é caracterizado pela utilização de tiras ou fitas, nas quais o
sujeito pode ter seus membros superiores ou inferiores suspensos, durante a
execução dos exercícios. Assim, os exercícios realizados no Treinamento
Suspenso utilizam a força da gravidade e movimentos para gerar respostas
neuromusculares às mudanças de posição corporal.
Para Monteiro e Evangelista (2010), o Treinamento Suspenso engloba
uma vasta variedade de movimentos funcionais, com diversos níveis de
dificuldade e intensidade e se diferencia dos exercícios tradicionais devido ao
fato de que, as mãos ou os pés do praticante geralmente são apoiados por um
único ponto de ancoragem, enquanto a extremidade oposta do corpo fica em
contato com o chão.
A tira de suspensão, por se tratar de material desestabilizador, torna-se uma ferramenta que pode ser usada para aumentar os níveis de estabilização do tronco, gerando um ambiente que irá aumentar a atividade proprioceptiva e neuromuscular e, por conseguinte, as exigências de controle postural. (HEREDIA JR, PENA G, ISIDRO F, MATA F, MORAL S, MARTIN F, DA SILVA M., 2011)
Ao explorar o contexto de aplicação social do Treinamento Suspenso,
pode-se notar diversos pontos positivos com relação ao seu uso. A realização
do treinamento inicialmente exige apenas as fitas de suspensão Total-body
Resistance Exercise (TRX). Elas são fundamentais para a realização dos
movimentos e podem ser facilmente transportadas para praticar os exercícios.
(TRX COURSE: Guia do usuário - TRX® Brasil, 2011)
Sua fixação pode ser feita em qualquer ponto de ancoragem que suporte
o peso do praticante, como árvores, postes e barras fixas (contrastando com os
padrões das academias, que utilizam aparelhos estáticos). (TRX COURSE: Guia
do usuário - TRX® Brasil, 2011)
Normalmente as fitas são resistentes e suportam cargas superiores a 500
quilos, o que possibilita a execução dos movimentos sem a preocupação com
falhas no equipamento. (TRX COURSE: Guia do usuário - TRX® Brasil, 2011)
O TRX, segundo o “Guia do usuário: TRX COURSE” é um aparelho
indicado para treinamento individual ou em grupo, e é baseado no treino de força
promovendo a estabilização das articulações, e proporcionando resultados
exemplares, independente da condição física daquele que está treinando. O TRX
transforma o peso do corpo em resistência variável. Quem está utilizando o
aparelho consegue escolher o nível de dificuldade do exercício, simplesmente
por modificar a posição do próprio corpo, não necessitando usar pesos
adicionais.
Manter o corpo em equilíbrio, ou seja, neutralizar as forças externas que agem sobre o corpo é fundamental para o ser humano, tanto nas atividades de vida diária quanto para movimentos desportivos. (REIS, 2005)
A prática do Treinamento Suspenso com o TRX não tem
contraindicações, porém, é recomendável que seja feita uma avaliação sobre o
condicionamento físico do indivíduo que pretende praticar a modalidade, para
reconhecer alguma limitação que irá comprometer a prática desses exercícios.
2. OBJETIVOS
Apesar de ser uma forma de treinamento bastante divulgada e
comercializada atualmente, ainda são poucas as pesquisas envolvendo o
Treinamento Suspenso no TRX, principalmente em nossa língua. Assim, o
objetivo do presente trabalho é destacar as possibilidades de aplicação do
Treinamento Suspenso no treinamento funcional, utilizando as fitas TRX, com
base em uma revisão de literatura, artigos e referências tanto impressas como
digitais. Além de apontar pontos positivos e negativos destas práticas e como os
profissionais de educação Física podem utilizar de forma significativa este tipo
de treinamento no seu rol de prestação de serviços aos clientes que o
procurarem.
3. MÉTODO
Na busca de analisar a temática proposta, este trabalho será pautado na
investigação bibliográfica e revisão de literaturas existentes em treinamento
funcional, que tratem especificamente do treino em suspensão. Salientando a
necessidade de estudos mais específicos sobre o tema em questão,
examinaremos o máximo das informações obtidas nesta modalidade de
treinamento.
O estudo da literatura pertinente pode ajudar a planificação do trabalho,
evitar certos erros e representa uma fonte indispensável de informações,
podendo até orientar as indagações. Através da pesquisa bibliográfica e do
apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, capazes de fornecer
dados atuais e relevantes relacionados com o tema. (MARCONI; LAKATOS,
2003)
A soma do material coletado, aproveitável e adequado para investigação,
capacitará as descobertas de indícios ou subsídios importantes para o trabalho.
Com isto, o primeiro passo é a análise minuciosa de todas as fontes
documentais, que sirvam de suporte à investigação projetada. (MARCONI;
LAKATOS, 2003)
Assim, pretende-se estabelecer um meio para novas investigações e
pesquisas, pautado na obtenção de dados mais qualificados, atualizados e
precisos. Tal objetivo será alcançado por meio de uma revisão dos dados
referentes à contextualização do objeto estudado - o treino suspenso no TRX.
Por fim, é válido salientar que a metodologia não se estenderá para
aplicações na prática, a exemplo de pesquisas com amostragem. O presente
artigo se baseará nos relatos já existentes.
4. TREINAMENTO FUNCIONAL
O principal fundamento do Treinamento Funcional é trabalhar o
movimento, e não somente os músculos. Portanto, o foco do exercício será
executar uma sequência de músculos com a sinergia corporal necessária para
que a dinâmica seja praticada com eficiência.
Os princípios do Treino Funcional, segundo RIBEIRO (2006), são:
- A transferência de treinamento, ou seja, o ganho de qualidade de vida no
cotidiano;
- A estabilização;
- O desenvolvimento dos padrões de movimentos primários – tais como agachar,
avançar, abaixar, puxar, empurrar, girar e levantar;
- A prática dos fundamentos de movimentos básicos – como habilidades de
arremessar, chutar ou correr, por exemplo;
- A consciência corporal;
- O desenvolvimento das habilidades biomotoras fundamentais, que é a
capacidade de combinação de movimentos;
- O aprimoramento da postura estática e dinâmica, com sustentação do eixo de
rotação durante todo o movimento;
- Exercícios multiarticulares e multiplanares com sinergia muscular e cadeia
cinemática, que trata das contrações musculares necessárias à continuidade e
simultaneidade dos movimentos.
O enfoque é fazer com que o aluno execute o movimento da forma mais
eficaz possível e, para isso, é preciso estimulá-lo a pensar sobre dinâmica,
impulso, equilíbrio, fluxo e agilidade. Em suma, é necessário fazê-lo refletir sobre
o exercício a ser praticado.
Sabe-se que o treinamento funcional está amparado na proposta de melhoria de aspectos neurológicos que conduzem a capacidade funcional do corpo humano, empregando exercícios que estimulem os diferentes componentes do sistema nervoso, gerando, dessa forma, sua adaptação. (SILVA, 2011; CAMPOS e CORAUCCI NETO, 2004)
Ao despertar o raciocínio e a intenção do praticante, o movimento
funcional vai propor a união de estabilização e produção de força, envolvendo
todas as capacidades físicas do indivíduo de forma integrada – equilíbrio,
velocidade, flexibilidade e resistência.
De acordo com o artigo “A eficiência da especificidade do treinamento
funcional resistido”, de Ribeiro (2006), o homem moderno usufrui da facilidade
e do conforto proporcionados pela evolução tecnológica e, ao mesmo tempo, se
torna cada vez menos funcional, pois o avanço industrial e digital eliminou a
realização de ações que antes eram essencialmente físicas.
Cabe ao educador físico propor formas mais dinâmicas de exercícios,
envolvendo diversas ações musculares (excêntrica, concêntrica e isométrica)
por meio do treino funcional para resgatar a consciência corporal e,
consequentemente, a autoconfiança e a capacidade física do indivíduo.
O conteúdo do 7º curso de Treinamento Funcional para professores e
instrutores do Serviço Social do Comércio (SESC) de 2005, traz a temática de
transferência de benefícios. Segundo o artigo, um dos objetivos do método
funcional é justamente a aquisição de qualidade de vida no cotidiano.
O principal objetivo do treinamento funcional é promover um resgate da aptidão pessoal do indivíduo utilizando-se de um planejamento individualizado e personalizado, independente do seu grau de condição
física e das atividades que ele desenvolva, usando exercícios que incluem atividades específicas do indivíduo e que transferem seus ganhos de forma eficaz para o seu cotidiano. Portanto, o trabalho com o treinamento funcional propõe utilizar-se de todas as capacidades físicas do indivíduo e aprimorá-las, sendo que este treinamento ocorre de forma integrada, pois o treinamento funcional vê o corpo humano de forma complexa (SILVA, 2011; D’ELIA; D’ELIA, 2005 apud RIBEIRO, 2006, p. 17).
Ao sugerir que o Treinamento Funcional considera o corpo como uma
máquina complexa, D’Elia se refere a movimentos associados, multiarticulares e
multiplanares e que abrangem redução, estabilização e produção de força, ou
seja, exercícios que empregam mais de uma fração corporal simultaneamente
no envolvimento do sistema proprioceptivo.
Propriocepção é o termo utilizado para nomear a capacidade em
reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força
exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às
demais. Segundo afirma Ribeiro (2006 apud SILVA, 2011), o termo está
relacionado com a sensação de movimento (cinestesia), posição articular,
manutenção do equilíbrio, orientação do corpo e a prevenção de lesões. Por
conseguinte, este sistema é a base do Treinamento Funcional.
Apesar de o Treino Funcional ser considerado complexo, pela forma como
o exercício envolve todo o corpo no processo, a prática é indicada para iniciantes
em atividade física, porque trabalha funções básicas necessárias para manter a
estabilidade e a resistência à força. A melhora da postura e o fortalecimento do
Core torna mais fácil a evolução do treino e a aceitação do exercício físico como
parte da rotina do indivíduo.
Este tipo de treino incrementa o condicionamento físico, a performance, diminui a chance de se desenvolver alguma lesão, bem como faz com que os sujeitos lesionados retornem mais rapidamente às atividades prévias às suas lesões, e também conta com infinitas variações, fator que pode influenciar de modo positivo a motivação dos que o praticam (CAMPOS; NETO, 2004).
Em tempo, o exercício funcional exige que o praticante domine os níveis
mais básicos para que se alcance certa complexidade dos treinos, já que é
necessário treinar não somente os músculos, mas o sistema nervoso e
neurológico, e assim atingir o progresso em força, estabilidade e consciência.
A essência do treinamento funcional está fundamentada no progresso dos aspectos neurológicos que comprometem a capacidade funcional do corpo humano através de treinos estimulantes que desafiam os vários componentes do sistema nervoso e, por isso, geram sua adaptação (CAMPOS e CORAUCCI NETO, 2004; D’ELIA e D’ELIA, 2005).
A estabilização do Core é a chave para o equilíbrio dos movimentos. De
acordo com D’Élia (2009), a expressão Core é utilizada para especificar o centro
de produção de força, geração de estabilidade e absorção de impacto do corpo
quando se está em movimento.
O foco no fortalecimento do Core é comum às abordagens de
Treinamento Funcional. Para Monteiro e Evangelista (2010), a dinâmica do corpo
começa neste núcleo.
O Core se refere ao conjunto de músculos que controlam e oferecem estabilidade aos movimentos da pelve e da coluna lombar, podendo ser identificado como o complexo lombo-pélvico, contendo, aproximadamente, 29 músculos. Logo, entende-se que o Core se refere a um programa de treinamento que visa o fortalecimento da região do corpo onde se localiza o centro de gravidade e o centro de força, e é nessa região que todos os movimentos que realizamos têm início.
Segundo D'Elia e D'Elia (2205), o treinamento funcional considera seis
tipos de força a serem desenvolvidos: força máxima, força rápida, resistência de
força, força de estabilização, força funcional e força relativa. Além do trabalho de
resistência cardiovascular e muscular, de maneira a retardar o surgimento de
fadiga.
Por fim, é importante destacar que o Treinamento Funcional proporciona
equilíbrio e flexibilidade para desenvolver outras habilidades locomotoras,
desportivas, de força ou resistência física. Já outras modalidades mais
convencionais tendem a negligenciar estes aspectos, como destaca Silva
(2011):
Também podemos elucidar que o treino funcional busca a integração de
vários sistemas musculares para a realização de uma tarefa, o que acontece na
vida cotidiana das pessoas (SILVA, 2011).
Desta forma, o Treino Funcional pode ir além do conceito de modalidade
de exercícios e abranger, ainda, a capacidade de adaptação e evolução corporal
do ser humano enquanto um organismo integrado e eficiente.
O capítulo seguinte tem o propósito de aprofundar os meios e práticas
para se atingir a eficiência do movimento do físico por meio da resistência, com
ênfase para a prática do Treinamento Funcional de Suspensão.
5. TREINAMENTO SUSPENSO
Segundo Hinds, Polinsky, Rollins e Dorsey (2011), o treinamento
suspenso é uma forma de exercício e condicionamento físico em que um usuário
trabalha contra o peso de seu corpo, geralmente por meio de cintas que se
estendem de uma parede, teto ou outra estrutura próxima, de modo que as alças
e correias suspendam (suportem) o corpo do utilizador. O utilizador pode então
empurrar ou puxar os punhos para trabalhar contra o seu próprio peso.
Figura 1- Exemplo de treinamento suspenso. Fonte: http://www.top.me/
Deste modo, para melhor exemplificar segue uma descrição de uma
execução em fase de treino. Imagine um exercício comum no treino em
suspensão, ele consiste em agarrar os pegadores e mantê-los perto do peito,
sustentar os pés no chão, e inclinar-se para a frente conforme vai sustentando o
peso do corpo. Pode-se então realizar flexões. Durante o movimento, o grau de
resistência depende somente do próprio peso corporal e do grau de inclinação,
uma vez que o peso é distribuído para os braços quando o utilizador se inclina.
Conforme define o artigo Suspension Training Exercise Device
(Dispositivo de Exercício de Treinamento em Suspensão), há outras
possibilidades de interação com o aparelho. Pode-se apoiar os pés nos suportes
e colocar as mãos no chão para realizar flexões. Dentre tantas variadas opções
de treino, a altura das alças define, em grande parte, a dificuldade do exercício.
(HINDS; POLINSKY; ROLLINS; DORSEY, 2011)
O treinamento em suspensão é conhecido há muitos anos. Inicialmente,
eram utilizados anéis de ginástica circulares, suspensos a partir de tiras que se
estendiam de uma barra superior. No entanto, os anéis de ginástica tradicionais
podem ser difíceis de serem aplicados ao treinamento de suspensão, devido à
falta de ajuste no comprimento da alça.
Figura 2 - Anéis de ginástica. Fonte: http://br.pinterest.com
Além disso, os anéis de ginástica (conhecidos como aparelho de Argolas)
precisam de um ponto alto de ancoragem para as suas tiras. Assim, nos últimos
anos, foram desenvolvidos variados dispositivos de treino de suspensão mais
práticos que os anéis. (NUNOMURA; NISTA-PICCOLO, 2005)
Figura 3 - Dispositivo moderno para treinamento em suspensão. Fonte: Google
Images
Um dispositivo de treinamento suspenso moderno inclui a cinta de
suporte, que se prolonga entre uma pega e uma extremidade de montagem, que
é ancorada em uma estrutura, tais como teto, porta, poste, etc. Um usuário pode
facilmente agarrar a alça com suas mãos, ou engatar o pé dentro deste arco e
executar exercícios de treinamento de suspensão. (HINDS, POLINSKY,
ROLLINS, DORSEY, 2011)
Figura 4 - Ancoragem de porta. Fonte: http://br.pinterest.com
Atualmente o treinamento funcional representa uma nova forma de
condicionamento, guiado pelas teorias dos exercícios, sustentada
cientificamente através de pesquisa e testadas extensivamente nas salas de
treinamento, onde foi possível determinar suas linhas básicas. A essência do
treinamento funcional está baseada na melhoria dos aspectos neurológicos e do
equilíbrio do praticante, que afetam diretamente a capacidade funcional do corpo
humano, através de exercícios que desafiam os diversos componentes do
sistema nervoso e muscular e, por isso, estimulam sua adaptação. (RIBEIRO,
2006)
De acordo com estudos especializados em treinamento em suspensão, a
modalidade contribui para melhorar o condicionamento físico de seus
praticantes. Segundo Forti (2005) aponta no seu estudo, a eletromiografia
constatou haver aumento significativo na ativação muscular do Peitoral Maior,
Deltóide Anterior e Tríceps Braquial quando realizado o movimento de flexão
com o TRX®, em relação ao mesmo exercício realizado de maneira tradicional,
sobre o solo. Para a autora isso ocorre em função da instabilidade angular, que
força o executante a recrutar os músculos como estabilizadores das articulações
de ombro e cotovelo.
O fato de o treinamento suspenso ampliar a ativação muscular poderia ter
relação com o aumento da capacidade de produção de força pelos músculos
trabalhados. O aumento da produção de força é diretamente proporcional à
prática de exercícios que aumentam a ativação muscular, conforme o sinal
eletromiográfico (FORTI, 2005).
A ativação muscular alcançada com os dispositivos de suspensão é
induzida pelos reflexos gerados pela instabilidade, o que não ocorre nos
exercícios tradicionais. Nesta linha, Lehman (2006) e Anderson (2013)
descobriram que a ativação durante as flexões instáveis em suspensão foi
superior aos exercícios em condição estável. Assim, o treino suspenso permite
a estabilização sinérgica dos músculos. Treinadores, atletas e entusiastas do
fitness podem selecionar o dispositivo de treinamento de suspensão ideal e
estabelecer uma progressão de intensidade no exercício. Logo, a maior ativação
muscular pode ser alcançada com dispositivos de suspensão mais instáveis,
como o TRX® . (LEHMAN, MACMILLAN, MACINTYRE, CHIVERS, FLUTER,
2016).
Figura 5 - Exemplos de movimentos com o TRX®. Fonte:
https://smartfitness4realpeople.wordpress.com
No estudo de Beach, Howarth e Callaghan (2008) foi concluído que o
movimento de Push-Up, quando executado em uma superfície instável, ocasiona
maior ativação da parede abdominal, pois aumenta a dificuldade na execução
do movimento.
Além disso, indivíduos que não suportam uma grande sobrecarga na
coluna lombar, são beneficiados quando incorporam ao treinamento um
instrumento de suspensão como o TRX®. (BEACH, HOWARTH, CALLAGHAN,
2008).
Outras modalidades de treinamento em suspensão podem ser
observadas no âmbito circense. Segundo Batista (2003), o tecido acrobático, por
exemplo, aparece em diferentes contextos e espaços, não só debaixo da lona
do circo tradicional, mas também em academias, teatros, escolas, universidades,
dentre outros e com distintos objetivos.
Figura 6 - Prática do tecido acrobático. Fonte: http://br.pinterest.com
Para Bortoleto e Machado (2003), dos aparelhos aéreos mais tradicionais
das artes circenses (trapézio e suas variações, argola olímpica, etc.), o tecido é
um dos materiais de maior facilidade no aprendizado, pois o material se molda
ao corpo do praticante. Já os outros aparelhos, como o trapézio, exigem mais
força e domínio corporal.
6. TREINAMENTO FUNCIONAL SUSPENSO NO TRX®
O artigo de Dubina (2016) "Como foi criado o TRX®?" cita a origem do
aparelho que pode vir a revolucionar os conceitos do treinamento funcional
suspenso. Segundo Dubina (2016), depois de se formar em 1987, o criador do
TRX® Randy Hetrick serviu 14 anos como capitão da Marinha dos Estados
Unidos em todo o mundo.
Figura 7 - Randy Hetrick, criador do TRX®. Fonte: https://www.trxtraining.com
Sua carreira atingiu o topo como um capitão da operação de unidades
Elite SEAL, onde ele começou a procurar um método com seus colegas para
manter uma boa condição física também durante as missões exigentes. As
circunstâncias dessas missões levaram o SEAL a lugares sem equipamento
tradicional e espaço limitado para o exercício.
Como os SEALS passavam a maior parte do tempo em navios ou
submarinos, eles foram forçados a treinar em espaços pequenos, com
possibilidade limitada de ferramentas de treinamento. Assim, utilizando as
cordas dos paraquedas adaptadas com ferramentas de borracha para reparação
naval foram criando uma forma de exercício que praticamente só dependia do
peso do corpo.
Em 2001, Randy terminou o serviço militar e foi aceito na Faculdade de
Negócios de Graduação da Universidade de Stanford, onde adquiriu MBA.
Durante o estudo, ele treinou e continuou no estudo do Jiu-Jitsu e na melhoria
do TRX®. Ele colocou a experiência da equipe do SEAL, da arte marcial e do
treinamento dos esportistas de elite na forma final do TRX® atual.
Figura 8 - Soldados treinando com o TRX®. Fonte: www.flickr.com
O TRX® rapidamente se espalhou em academias para treinamento de
equipes esportivas profissionais, como National Football League, National
Basketball Association e NHL (National Hockey League). Assim, o treinamento
funcional em suspensão tornou-se a base dos programas de exercícios de
desportistas profissionais no futebol, beisebol, basquete, hóquei, artes marciais,
triatlo, golfe, tênis, esqui, snowboard, natação e surf. Além disso, dezenas de
programas atléticos e universidades em todos os Estados Unidos têm o TRX®
em seu cronograma como base para o exercício regular.
Em "What is TRX® Suspension Training?" (O que é o Treinamento em
Suspensão TRX®?) Lukas Dubina (2015) explica a sigla TRX®, que vem de
“Total-body Resistance Exercise”, traduzida como “Exercício de resistência total
do corpo”. Segundo o autor, o aparelho oferece tudo o que é preciso para
construir um corpo melhor, em casa ou ao ar livre, o que afirma a enorme procura
pelo equipamento últimos anos. Para Lukas, o TRX® é uma parte inerente de
cada zona funcional nas modernas instalações de fitness e uma solução perfeita
para todos os técnicos e treinadores do universo esportivo.
De acordo com o artigo, com o TRX® o usuário pode executar mais de
300 exercícios. Essa flexibilidade do equipamento economiza o tempo que
normalmente é gasto procurando por uma máquina de exercícios adequada.
Assim, os atletas passaram a depender menos das máquinas estáticas, que
necessitam de um grande espaço e instalações específicas.
Figura 9 - Treinando com o TRX® em uma praça. Fonte: www.flickr.com
Há muitos instrutores que procuram e desenvolvem métodos para seus
atletas melhorarem a aptidão física e motora de forma segura e rápida sem ter
que se deslocar até uma academia. Para isso, o TRX® Suspension Training é
um excelente passo no desenvolvimento do treinamento funcional.
Os exercícios realizados em posições estáticas podem funcionar bem se
você deseja aumentar o tamanho de qualquer grupo muscular, mas não
requerem coordenação neuromuscular satisfatória, o que é necessário ao
estabelecer um plano de treino para obter o máximo desempenho.
As técnicas de treinamento de suspensão foram projetadas para utilizar
todo o seu corpo como um único sistema coordenado. Com isto, os exercícios
de treinamento de suspensão permitem o movimento em três dimensões
impossível de alcançar com qualquer outro equipamento de ginástica. É possível
conseguir um controle da área-alvo específica em cada atleta, fazendo pequenas
mudanças nas posições do corpo. Assim pode-se personalizar o treinamento ao
buscar a superação dos limites físicos de cada pessoa.
O corpo percebe todos movimentos (propriocepção) e não só os
músculos. Este conceito é absolutamente diferente do exercício tradicional
realizado em máquinas de exercícios focadas em músculos isolados. Sua
abordagem combinada inclui equilíbrio, coordenação e flexibilidade. Com o
sistema TRX®, você controla a intensidade do seu treinamento ao ajustar a
posição do seu corpo para adicionar ou diminuir a resistência.
Figura 10 - TRX® é portátil e oferece excelente desempenho e funcionalidade.
Fonte: www.trxtraining.com
No livro “O Guia Completo de Treinamento de Força”, Bean (1999) explica
que o treinamento de força (ou treinamento de resistência) traz muitos benefícios
à saúde e ao condicionamento físico para pessoas de todas as idades. Entre as
melhorias estão o aumento da massa muscular e força corporal; o fortalecimento
de tendões e ligamentos; o impedimento de perda da massa muscular,
decorrente da idade; a redução da gordura corporal; a melhora do metabolismo
de glicose; o aprimoramento da postura; a diminuição lesões por manter em
forma o sistema músculo-esquelético e a melhora do bem-estar psicológico,
reduzindo a tensão (estresse).
Segundo o site oficial www.trxtraining.com (acessado em 20/07/2017) um
kit para treinamento suspenso inclui duas correias ajustáveis com alças para as
mãos ou para os pés. O TRX® é portátil e pode ser configurado em qualquer
lugar, além de fornecer mais funcionalidade e desempenho do que qualquer
máquina de exercício de grande porte e alto custo.
Figura 11 - Kit para treinamento suspenso TRX®. Fonte: www.pinterest.com
Independentemente da atividade em que se envolver diariamente, sempre
haverá um impacto no núcleo - seja lavando o carro ou preparando-se para uma
competição. Todo movimento e treino desafiam o núcleo corporal - ou seja, o
abdômen, os abdominais, as costas, o peito e a área da pélvis, e com um núcleo
fortalecido o corpo mantém a estabilidade e a permanece flexível. Adaptado para
uso doméstico e individual, o aparelho fornece exercícios para todo o corpo
mesmo em casa, podendo ser ancorado em uma porta e usar a gravidade e o
peso do corpo para realizar exercícios, melhorando o trabalho do sistema
cardiovascular, fortalecendo o núcleo corporal e liberando a tensão dos
músculos.
Figura 12 - Ancoragem de porta. Fonte: www.trxtraining.com
No artigo "Benefits of TRX® Training – TRX® full-body workouts" o
especialista no aparelho, Lukas Dubina (2014) diz que o Treinamento em
suspensão no TRX® desenvolve a força, utilizando movimentos funcionais e
posições dinâmicas. Além disso, o sistema oferece toda uma gama de
movimentos focados exclusivamente em abdominais. E o treino corporal não
está completo sem exercícios para as costas, ombros, peito, quadris e pernas.
O treinamento de suspensão permite que você ajuste seu corpo em inúmeros
ângulos para executar os exercícios possíveis e dá a oportunidade de projetar
exercícios que desafiem todo o corpo em cada plano de movimento.
Esportes e exercícios diários exigem que o corpo se mova em vários
planos diferentes, e o treinamento por suspensão permite que se faça exercícios
multiplanares, da maneira que em cada movimento que se produz, não exige
que se sente e faça um exercício focado em um músculo isolado em um único
plano. Exercícios integrados envolvem movimentos intensivos e interligados,
muitas vezes multiplanares, que exigem esforços coordenados. Este tipo de
exercício melhora a capacidade do sistema nervoso de coordenar efetivamente
o movimento em níveis mais altos e criar padrões motores fortes para aumentar
a estabilização e a massa muscular funcional.
Se o indivíduo trabalha vários músculos ou grupos musculares ao mesmo
tempo em uma grande variedade de movimentos a massa muscular cresce
proporcionalmente e uniformemente, diminuindo o risco de lesões durante os
esportes e aumentando o desempenho geral. Se o objetivo é reabilitar uma
lesão, aumentar a aptidão geral ou competir em um nível olímpico, o TRX® pode
auxiliar nesses objetivos.
Em “Fundamentos do Treinamento de Força Muscular”, Fleck e Kraemer
(2017) pontuam os tipos de treinamento resistido em: treinamento isométrico,
treinamento dinâmico com resistência externa constante, treinamento com
resistência variável, treinamento isocinético e treinamento excêntrico. Assim, ao
traçar uma comparação entre eles através de avaliações para cada tipo de
treinamento, os autores encontraram peculiaridades que só podem ser notadas
na equalização do volume total de treinamento (séries X repetições), do trabalho
total (repetições X carga X distância vertical do deslocamento do peso) e da
duração de uma sessão de treinamento.
Essas diferenças dificultam a correta comparação e uma possível
confirmação da superioridade de um tipo de treinamento resistido sobre outro.
Portanto, a aplicação do resultado de um treinamento de grupo muscular pode
ser complicada, já que os grupos musculares podem não responder da mesma
forma ou com as mesmas adaptações no mesmo intervalo de tempo.
Figura 13 - Exercício integrado. Fonte: www.flickr.com
Tradicionalmente, os programas de musculação dividiram o corpo em
seus principais grupos musculares (tórax, costas, pernas) e os treinaram
individualmente. Esta é uma abordagem facilmente digerível e, quando
executada corretamente, produz o crescimento muscular estético que os
fisicultores procuram. Porém, a vida exige que se mova livremente através do
espaço, não dentro dos limites de uma máquina ou de outros padrões de motor
restritivos. Exercícios isolados contradizem a natureza de como o corpo evoluiu
para se mover e a maioria dos programas de força tradicionais favorecem quase
que exclusivamente o movimento no plano sagital / frontal-para-trás.
Este é um erro de programação que promove padrões de motor
unidimensionais e a incapacidade de se mover com igual eficácia em qualquer
direção. Em alguns casos, isso produz disfunção articular, diminuindo a
amplitude de movimento ao longo da idade adulta, aumentando o risco de lesão.
Se não for projetado adequadamente, a abordagem orientada por músculo pode
levar ao desequilíbrio muscular, formas de lançamento mal desenvolvidas e
inadequação motora em planos de movimento não treinados.
O TRX® permite que o treinamento de força ocorra em qualquer
movimento que o corpo humano acomode - especificamente ao longo dos três
planos de movimento (frontal, sagital / frente-a-trás, transversal / rotacional)
simultaneamente. Com isso, o design do TRX® Suspension Training
desenvolveu formas eficazes de complementar o programa de treinamento para
obter melhores resultados em um período menor do que em programas
tradicionais.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O treinamento por suspensão é um sistema eficaz de exercícios que exige
geração e controle da força em um ambiente dinâmico e mutável. Isto é possível
por meio da integração de todos os músculos de suporte evidências são notadas
nos estudos de CARBONNIER A, MARTINSSON N.
O treino de corpo inteiro, a flexibilidade e treinamento de força podem ser
realizados por um período de 30 minutos ou menos, e os resultados serão
notados em curto espaço de tempo, pela ativação muscular total e intensa,
estimulando consciência corporal e propriocepção.
Fortalecer os músculos significa, basicamente, ter a capacidade de gerar
e controlar a força. No entanto, esta ferramenta de treinamento é considerada
eficaz porque não só desenvolve o músculo, mas também exige estabilidade e
coordenação.
Todo movimento que se produz ao usar o TRX é exigente para o corpo
em termos de estabilidade e força direta, o que proporciona benefícios a longo
prazo, melhor desempenho em outras modalidades de esporte, além de mais
disposição e autoconfiança para cumprir atividades cotidianas em geral.
Se considerarmos as análises apresentadas por diversos autores nesta
revisão, poderiamos dizer que são unanimes em afirmações positivas sobre os
benefícios do treinamento fúncional em suspensão no TRX.
O TRX oferece ainda, a versátilidade de uso nos mais variados ambientes,
proporcionando liberdade de horário e espaço.
Considerando todos os beneficios positivos apresentados, este
apararelho, ainda carece de estudos mais aprofundados em treinamentos
específicos para desenvolvimento de atletas.
Ainda falta divulgação e orientação sobre todas as possibilidades que o
TRX oferece, pois não é apenas um aparelho versátil, mas também de alta
performance, acessando todos os sistemas corporais e estimulando todas as
valências físicas.
Assim, considerando toda a análise, o aparelho pode ser usado em
treinamentos individuais e em grupo. A modalidade em grupo porém, é pouco
explorada, o que abre possibilidades ao estudo da utilização do TRX em um novo
tipo de treinamento estimulante, completo e de resultados sempre positivos, que
podem ser agregados aos já oferecidos nas academias e estúdios de
treinamento.
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Recebido: 01/11/2017
Aprovado: 15/12/2017