A Importância do Conhecimento Epidemiológico para o Diagnóstico da Febre Maculosa Brasileira

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    A IMPORTNCIA DO CONHECIMENTO

    EPIDEMIOLGICO PARA O DIAGNSTICODA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA

    Milena Camara - Mdica VeterinriaEpidemiologia e Controle de DoenasPrefeitura do Municpio de Diadema

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    A IMPORTNCIA DO CONHECIMENTO EPIDEMIOLGICOPARA O DIAGNSTICO DA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA

    O CONHECIMENTO EPIDEMIOLGICOSUBSIDIOU O DIAGNSTICO DE UMANOVA DOENA (FMB) EM S. PAULO

    DCADA DE 1930

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    A IMPORTNCIA DO CONHECIMENTO EPIDEMIOLGICOPARA O DIAGNSTICO DA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA

    Set/19291900

    20 casos de TifoExantemticoEuropeu (R.prowaseki),

    supostamentedesencadeados

    por imigrantesvindos da Europa

    19002 necrpsias no Instituto Bacteriolgico

    registradas como TE (Tifo Exantemtico)

    1904 1 bito (Sade, S. Paulo)

    1905 3 bitos (1 do Centro, 1 de Osasco, 1 ?)

    19061 cura (Brs) e 6 bitos (4 no hospital de

    isolamento, 2 ?)

    1911 1 bito (Repblica, S. Paulo)

    1913 1 bito (?)

    1916 1 bito por tifohemorrgico

    1920 1 cura (Perdizes)1924 1 cura (Tucuruvi)

    19271 cura (Bom Retiro, S. Paulo), 1 bito

    (Vila Santa Catarina, S. Paulo)

    Linha do tempo

    Fontes - Annuario Demographico de So Paulo; Annuario Estatistico de So Paulo; Livros de movimento de

    doentes no Hospital de Isolamento de So Paulo; Arq. Hig. S. Pblica 29 (99): 7-46, mar. 1964AcervosBiblioteca da Faculdade de Sade Pblica da USP e Museu de Sade Pblica Emlio Ribas

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    Out/29 Nov/31 61 casos de Tifo Exantemtico

    (Toledo Piza) Aceitamosos primeiros casos como sendo de tifo exantemtico europeu.Mais tarde, com um estudo mais acurado, tivemos dvida sobre o acerto deste modode pensar, baseados no seguinte:

    1 - Gravidade dos casos(letalidade de 72,13% x TE europeu c. de 10%).

    2 - Aspecto clnico (localizao de exantema no rosto, pescoo, palma das mos eplanta dos ps; presena de ictercia e esplenomegalia; e edema no rosto, ps e mos;

    falavam contra o TE)

    3 - Leses histopatolgicas (ndulos celulares em 30% dos casos examinados,encontrados no tecido nervoso ao redor do aqueduto de Sylvius demonstravam leses

    muito menos ricas em clulas do que as descritas para o TE)

    4 - Inoculaes experimentais (perodo de incubao muito curto, sobrevivncia raranos animais, e leses escrotais no se manifestando com regularidade)

    FonteJ.T.Piza, J.R.Meyer, L.S.Gomes .Typho exanthematico de So Paulo. Soc. Impress. Paulista. S. Paulo, 1932

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    Enfim, dois outros fatores nos afastaram da convico em que a princpio nosachvamos de se tratar de tifo exantemtico europeu: a ausncia de piolhos na maioriados doentes e a zona, pode-se dizer rural, em que apareceram os casos

    Mas fica de p, falando inteiramentecontra o tifo europeu, a distribuio

    epidemiolgica dos casos.O tifo europeu por excelncia a

    molstia das aglomeraes.

    A molstia que apareceu em SoPaulo, ao contrrio, predomina nos

    lugares em que as habitaes soisoladas umas das outras, com

    aspecto rural

    Out/29 Nov/31 61 casos de Tifo Exantemtico

    FonteJ.T.Piza, J.R.Meyer, L.S.Gomes .Typho exanthematico de So Paulo. Soc. Impress. Paulista. S. Paulo, 1932

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    Casos de residentes (1929 a 1931), sobre o mapa de So Paulo (1922).

    azuis -1929

    verdes1930amarelos - 1931

    FontesPiza, Meyer e Gomes .Typho exanthematico de So Paulo; Annuario Demographico de So PauloFerramenta Goo le Earth

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    O CONHECIMENTO EPIDEMIOLGICOSUBSIDIOU A REVISO DE DIAGNSTICO

    DE UM SUPOSTO CASO DE FMBANO

    DE 2007

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    2007

    A VIGILNCIA DA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA NA REGIO METROPOLITANA DE SOPAULO, 5 Seminrio Doenas Transmitidas por Carrapatos - Campinas, 2007.

    FontesPrefeituras dos Municpios de S. Paulo, S. Andr. S. Bernardo, Diadema, Mau, R.G. da Serra e M. das CruzesFerramentaGoogle Earth

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    O CONHECIMENTO EPIDEMIOLGICOSUBSIDIOU O DIAGNSTICO DE UMANOVA DOENA (TIFO MURINO) EM S.

    PAULO

    DCADA DE 1940

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    1932

    No mesmo ano em que a novadoena foi batizada de Tifo Exantemtico deSo Paulo, Lemos Monteiro, Fonseca e Prado, procurando encontrar o

    depositriodo vrus na naturezaconcluram o seguinte:

    A hiptese de uma diversidade de infeces de acordo com o meiosuburbano ou rural e urbano, se justifica pelo comportamento dos

    respectivos vrus, sendo o que presumidamente isolado de ratos da zonaurbana, j na quarta gerao, muito menos patognico para a cobaia do queo j estudado e isolado de doentes provenientes da zona suburbana ou rural.

    FonteBrasil-Medico, ano XLVI, n 9, pp 193-195. Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 1932AcervoBiblioteca da Faculdade de Sade Pblica da USP

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    1941

    Sales Gomes publica um artigo com descrio de 4 casos de tifo exantemtico

    do tipo murino ou endmico:

    ...tivemos a ocasio de verificar o aparecimento, na cidade de S. Paulo, de algunsdoentes de febre exantemtica apresentando evoluo clnica mais ou menosbengna, exantema limitado a determinadas regies do corpo e cura aps umperodo febril variando de 13 a 16 dias.

    Diferindo assim a molstia, grandemente, dos casos habituais de Tifoexantemtico de S. Paulo(FMB) observados desde 1929, resolvemos dedicar-lhemais de perto nossa ateno.

    FonteRev. Instituto Adolfo Lutz, v 1, n 1, pp 21-39. So Paulo, julho de 1941. Acervo pessoal.

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    1941

    Sales Gomes acrescenta a informao de que 3 dos doentes eram funcionrios

    da Secode Epidemiologia e Profilaxia Gerais,2 deles coletoresde ratoem

    moinhos da Mooca e do Brs, e o outro coletor de pulgas desses ratos. Oquarto doente era corretor de sacarias, trabalhando junto aos armazns e

    depsitos de secos e molhados das rua Paula Souza e Santa Rosa

    E finaliza afirmando: A indicao epidemiolgica, como se v, foi de capital

    importncia no achado dos presentes casos. Outros, muito provavelmente, teroaparecido e passado desapercebidos, tanto mais quanto a molstia apresenta-ses vezes com carter de grande benignidade

    FonteRev. Instituto Adolfo Lutz, v 1, n 1, pp 21-39. So Paulo, julho de 1941. Acervo pessoal.

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    O CONHECIMENTO EPIDEMIOLGICOMOTIVOU A REVISO DE CASOS

    ANTERIORES -

    1 metade do Sculo XX

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    Reconhecidos os padres de cada riquetsiose, a tendncia natural a derevisar os casos ocorridos anteriormente:

    Em 1949, Pascale: procedemos (...) anlise retrospectiva dos registros debitos do interior do Estado e assim pudemos constatar que, a partir de 1907,portanto h 41 anos, j firmavam, os antigos mdicos do interior, atestados de

    bitos por tifo exantemtico. (...)

    evidente, portanto, que existiu, a partir daquela poca ou, provvelmente, demais recuados tempos, uma doena exantemtica e de xito por vzes letal. (...)Ver-se- (...) que a distribuio dos casos de febre maculosa registrados a partir

    de 1929 (...) apresenta correspondncia com a anterior distribuio dos bitosnos setores Norte, Sul e Leste de Estado de So Paulo. (...)

    Quanto ao tifo exantemtico europeu, transmissvel pelo piolho, at hoje no

    se conseguiu implantar entre ns.

    FonteArquivos de Higiene e Sade Pblica, v 14, n 39, pp 5-51. 1949.AcervoBiblioteca da Faculdade de Sade Pblica da USP

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    Em 1954, Toledo Piza: Teria o surto de 1929 sido a primeira verificao damolstia em So Paulo? Parece que no. A rickettsiose deve ter existidoanteriormente no Estado.

    Cartas de Anchieta, segundo o padre Serafim Leme j faziam referncia, entre as

    doenas gerais, ao tabordilho. Refora essa suposio o fato de Santo Andr eseus arredores terem figurado entre os principais e mais constantes focos damolstia fora dos limites da Capital. (...)

    A mortalidade elevada e as zonas em que tais casos ocorreram faz crer tratar-sedo mesmo mal dos surtos de 1929 e posteriores.

    Se se tratasse realmente de tifo exantematico clssico, transmitido pelo piolho,sem dvida, a disseminao da molstia no se limitaria a to pequenonmero de casos.

    FonteArquivos de Higiene e Sade Pblica, v 29, n 99, pp 41-46. Maro de 1964.AcervoBiblioteca da Faculdade de Sade Pblica da USP

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    Ainda, Toledo Piza: Dentre os primeiros casos, alguns devem ter sido de tifomurino. O verificado na Rua Santa Rosa, em 1927, zona onde esto localizadosos armazns atacadistas de cereais, deve, certamente, estar nesse rol. Pois a abundante o nmero de ratos. A benignidade do caso refora esse juzo. (...)

    Possivelmente alguns casos de tifo murino foram catalogados como de febre

    maculosa, sobretudo quando a molstia era pouco conhecida. Sendo o primeirode mortalidade baixa, sem dvida, tais casos concorreram para reduzir a taxa demortalidade da segunda molstia

    A distino entre as duas riquetsioses s pde ser estabelecida com seguranadepois do emprego dos antgenos especficos obtidos nos Estados Unidos.

    FonteArquivos de Higiene e Sade Pblica, v 29, n 99, pp 41-46. Maro de 1964.AcervoBiblioteca da Faculdade de Sade Pblica da USP

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    Tambm atualmente essa reviso de casos anteriores demonstra que casos de

    FMB passaram desapercebidos pelo desconhecimento da epidemiologia da

    doena.

    Diadema Um dos municpios relacionados como produtor de FMB at dcada de 80, depois disso deixou de registrar casos. A cidade se urbanizou, e

    no abrigava mais um cenrio favorvel transmisso de doenas pelo A.cajennense.

    Somente em 2003 se verificaram novos registros, quando ento a VigilnciaEpidemiolgica se deu conta da presena de outro vetor: A. aurelatum, e pdeverificar que casos compatveis haviam ocorrido na dcada anterior, mas no

    haviam sido identificados como FMB.

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    O CONHECIMENTO EPIDEMIOLGICOSUBSIDIOU A SUSPEITA PRECOCE DE UM

    CASO DE FMB EM DIADEMA - SP

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    Febre Maculosa Brasileira em DiademaFebre Maculosa Brasileira em DiademaDepartamento de VigilnciaDepartamento de Vigilncia SaSadede -- Epidemiologia e Controle de DoenEpidemiologia e Controle de Doenasas

    Fone/Fax: (11) 4057Fone/Fax: (11) 4057--8125. E8125. E--mail: [email protected]: [email protected]

    Servio de Epidemiologia e Controle de DoenasSECRETARIA DE SADE Departamento de Vigilncia SadeDIADEMACidade de todos

    Sintomas

    Febre

    Dores nocorpo

    Manchasno corpo

    Convulses

    mental

    Dorde cabea

    Dois dias aps retirar um carrapato em suacoxa, C., 36 anos e morador do bairro

    Campanrio, apresentou os primeiros sinaisda doena: febre e dor de cabea. O carrapatotransmissor da Febre Maculosa, apareceu nocorpo do morador aps o rapaz ter contato com

    o gato de uma vizinha.

    C. deu entrada no Hospital Emlio Ribas, ondepermaneceu durante 23 dias, sendo 17 deles na

    UTI. Diagnosticada precocemente a doena, oatendimento foi bem sucedido e o pacienteevoluiu para a cura. (Dezembro de 2003)

    Carrapato transmite FMB

    Boletim da Vigilncia

    O adolescente A., 15 anos, morador do bairroCampanrio, aps temporada de frias napraia, apresentou doena grave que o levou a

    internao no Hospital Emlio Ribas.

    A equipe que o atendeu diagnosticou FebreMaculosa, o tratamento foi realizado

    corretamente e, aps 33 dias de internao,sendo 17 em UTI, o rapaz obteve alta dohospital. (Janeiro de 1998))

    Adolescente contrai FMB

    Boletim da Vigilncia

    O ano de 2006 iniciou com mais um caso deFebre Maculosa no municpio. No ms defevereiro, M., 41 anos e moradora do ParqueReal, deu entrada no Pronto Socorro

    Municipal de Diadema com febre alta e dor decabea. Ela ficou internada por quatro diasrecebendo tratamento para a doena, e tevecura completa.

    Durante a investigao epidemiolgica, aECD apurou que na regio j havia sidocoletado o carrapato transmissor em ces que

    ficavam soltos na rua.

    Real apresenta 1 caso de FMBem 2006

    Boletim da Vigilncia

    Em menos de seis meses ocorreram trs

    casos de Febre Maculosa Brasileira em umamesma residncia no bairro do Campanrio.Segundo a ECD (Servio de Epidemiologia e

    Controle de Doenas), em julho de 2005, o paide famlia E., 28 anos, veio a bito noHospital Saboya, no tendo identificada acausa da morte no momento do atendimento. Noms seguinte, seu filho de 5 anos comeou a

    ter os mesmos sintomas e ficou internado pornove dias, recebeu tratamento para FebreMaculosa e se curou.

    Em novembro do mesmo ano, uma amiga docasal pernoitou por 15 dias na residncia econtraiu a doena. A amiga foi internada,

    porm faleceu dois dias aps dar entrada noHospital Municipal de Diadema.

    As autoridades de Vigilncia em Sade

    tomaram conhecimento dos casos somentedurante essa ltima internao. Iniciaram,ento, as investigaes epidemiolgicasdescobrindo que a morte de E. tambm fora por

    Febre Maculosa, e que o gato da famliafreqentava a mata do Parque do Estado, tinhao costume de dormir dentro da casa e, algumasvezes, trazia consigo carrapatos.(Novembro

    de 2005)

    Trs casos na mesma residnciaintrigam especialistas

    Boletim da Vigilncia

    Trs casos de FMBem dois anos

    Boletim da Vigilncia

    Outro morador do Campanrio contraiuFebre Maculosa Brasileira. J so trscasos nos ltimos dois anos. De acordo comdados do servio de Epidemiologia e

    Controle de Doenas, o homem de 42 anosapresentou doena grave, com sintomas dafebre transmitida pelos carrapatos e teve

    alta aps um ms de internao.

    Os ces de estimao do paciente tinhamlivre acesso mata do Parque do Estado. H

    um ano, a me do morador faleceu comsintomas sugestivos da doena. (Agosto de2004)

    Menina de sete anos falece deFebre Maculosa

    Boletim da Vigilncia

    A garota B., sete anos, faleceu ontem deFebre Maculosa Brasileira. Ela foiinternada no Hospital do Servidor Pblico,

    no dia anterior, com suspeita de FMB. Antes,j havia passado em diversas Unidades deSade, porm no houve diagnstico a tempo

    apesar dos sintomas que apresentava: febrealta (que no cessou mesmo com o uso deanalgsicos), dor de cabea intensa, doresno corpo e manchas vermelhas na pele, na

    palma das mos e na planta dos ps. Quandofoi iniciado o tratamento correto, o quadroda doena j estava avanado e a menina noresistiu.

    Segundo informaes de vizinhos, na mesmarua em que ela morava, um pai e um filhohaviam falecido com os mesmos sintomas no

    ano anterior. Tambm informaram que o gatoda menina tinha acesso mata do Parque doEstado e havia ficado doente alguns diasantes dela.

    A doena transmitida por carrapatospresentes em ces e gatos, que podem causardoena tambm neles. Porm, geralmente os

    animais conseguem se curar sozinhos.(Dezembro de 2003)

    Morre mais uma vtimade Febre Maculosa

    Boletim da Vigilncia

    R., 43 anos, moradora do bairroCampanrio, faleceu ontem de Febre Maculosa

    Brasileira. Um dia antes, ela foi atendidana UBS Paineiras, de onde foi transferidapaa o Hospital Municipal, com exames desangue que apontavam um quadro clnico

    grave.

    A investigao epidemiolgica revelouque R. havia retirado um carrapato de si

    mesma alguns dias atrs. (Julho de 2006)

    Sinal de alerta em Eldorado

    Boletim da Vigilncia

    De 2001 a 2005, no Municpio de SoBernardo do Campo, regio de divisa com obairro Eldorado (Diadema), foramconfirmados nove casos, destes trs

    evoluram para cura e quatro para bito.

    Embora no haja registro de nenhum casode Febre Maculosa na regio de Eldorado, o

    ambiente propcio para a proliferao docarrapato e j foi comprovada a presena de

    , as bactrias transmissoras da

    doena.

    riquetsias

    TransmissorTransmissor

    Macho

    Nomundo, existem cercade800 espciesdecarrapatos.

    Em Diadema so encontradosapenas 2tiposde carrapato que podem transmitira

    Febre Maculosa:

    Amblyomma aureolatumEsta espcieencontradaprincipalmente em ces,mas tambmpodemser achadas em gatos.

    Amblyomma cajennenseEsta espcieencontradaprincipalmente em cavalos, mas muitofcil ser achadoempessoas quetmcontatocom eles oucom os lugares onde eles passam.

    Fmea

    MachoFmea

    Como prevenir ?Como prevenir ?Quem tiver febre, dor de cabea e dores no corpo

    , at 14 dias aps contato com carrapatos, ouat ter estado em rea de transmisso de Febre Maculosa e, principalmente, se aparecerem pintinhasvermelhas ou manchas pelo corpo, tem que procurar um mdico e contar todos esses detalhes.

    Quem encontrar carrapatos, deve lev-los Unidade de Sade mais prxima, deixando endereo e

    telefone para contato, e informar de que lugar ele foi retirado (se em gente, animal ou ambiente).

    No se deve arrancar carrapatos da pele. Deve-se retir-los prendendo sua cabea com uma pina

    e girando para um lado e para o outro a pina, a fim de faz-lo soltar ou, ento,derramar gua gelada sobre eles.

    No deixar que os ces saiam sozinhos rua. Eles s devem sair conduzidos por uma pessoa com forasuficiente para domin-los e com guia e coleira.

    Usar coleira carrapaticida em gatos que vivam perto de reas de mata. Castrar os gatos, paraque eles fiquem mais caseiros.

    No deixar que ces e gatos tenham acesso a reas de mata ou a terrenos onde passam cavalos.

    Quem tiver contato com cavalos, ou andar por pastos, deve se axaminar toda hora para ver se no pegou

    carrapatos. Nesses casos, tambm indicado usar roupas claras, cala comprida e sapatos fechados, depreferncia botas.

    Quem cria cavalos deve fazer o controle de carrapatos, utilizando banhos carrapaticidas comprodutos indicados.

    Os terrenos devem ser mantidos roados, principalmente no vero.

    O Banner ao lado, com um resumo

    dos casos confirmados de FMB,

    localizados no mapa do Municpio,

    foi exposto de forma itinerantenas Unidades de Sade

    municipais.

    Aps essa ao de educao em

    sade para os profissionais

    mdicos e de enfermagem,

    registrou-se a seguinte

    notificao:

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    A IMPORTNCIA DO CONHECIMENTO EPIDEMIOLGICOPARA O DIAGNSTICO DA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA

    Febre Maculosa Brasileira em DiademaFebre Maculosa Brasileira em DiademaDepartamento de VigilnciaDepartamento de Vigilncia SaSadede -- Epidemiologia e Controle de DoenEpidemiologia e Controle de Doenasas

    Fone/Fax: (11) 4057Fone/Fax: (11) 4057--8125. E8125. E--mail: [email protected]: [email protected]

    Servio de Epidemiologia e Controle de DoenasSECRETARIA DE SADE Departamento de Vigilncia SadeDIADEMACidade de todos

    Sintomas

    Febre

    Dores nocorpo

    Manchasno corpo

    Convulses

    mental

    Dorde cabea

    Dois dias aps retirar um carrapato em suacoxa, C., 36 anos e morador do bairro

    Campanrio, apresentou os primeiros sinaisda doena: febre e dor de cabea. O carrapatotransmissor da Febre Maculosa, apareceu nocorpo do morador aps o rapaz ter contato com

    o gato de uma vizinha.

    C. deu entrada no Hospital Emlio Ribas, ondepermaneceu durante 23 dias, sendo 17 deles na

    UTI. Diagnosticada precocemente a doena, oatendimento foi bem sucedido e o pacienteevoluiu para a cura. (Dezembro de 2003)

    Carrapato transmite FMB

    Boletim da Vigilncia

    O adolescente A., 15 anos, morador do bairroCampanrio, aps temporada de frias napraia, apresentou doena grave que o levou a

    internao no Hospital Emlio Ribas.

    A equipe que o atendeu diagnosticou FebreMaculosa, o tratamento foi realizado

    corretamente e, aps 33 dias de internao,sendo 17 em UTI, o rapaz obteve alta dohospital. (Janeiro de 1998))

    Adolescente contrai FMB

    Boletim da Vigilncia

    O ano de 2006 iniciou com mais um caso deFebre Maculosa no municpio. No ms defevereiro, M., 41 anos e moradora do ParqueReal, deu entrada no Pronto Socorro

    Municipal de Diadema com febre alta e dor decabea. Ela ficou internada por quatro diasrecebendo tratamento para a doena, e tevecura completa.

    Durante a investigao epidemiolgica, aECD apurou que na regio j havia sidocoletado o carrapato transmissor em ces que

    ficavam soltos na rua.

    Real apresenta 1 caso de FMBem 2006

    Boletim da Vigilncia

    Em menos de seis meses ocorreram trs

    casos de Febre Maculosa Brasileira em umamesma residncia no bairro do Campanrio.Segundo a ECD (Servio de Epidemiologia e

    Controle de Doenas), em julho de 2005, o paide famlia E., 28 anos, veio a bito noHospital Saboya, no tendo identificada acausa da morte no momento do atendimento. Noms seguinte, seu filho de 5 anos comeou a

    ter os mesmos sintomas e ficou internado pornove dias, recebeu tratamento para FebreMaculosa e se curou.

    Em novembro do mesmo ano, uma amiga docasal pernoitou por 15 dias na residncia econtraiu a doena. A amiga foi internada,

    porm faleceu dois dias aps dar entrada noHospital Municipal de Diadema.

    As autoridades de Vigilncia em Sade

    tomaram conhecimento dos casos somentedurante essa ltima internao. Iniciaram,ento, as investigaes epidemiolgicasdescobrindo que a morte de E. tambm fora por

    Febre Maculosa, e que o gato da famliafreqentava a mata do Parque do Estado, tinhao costume de dormir dentro da casa e, algumasvezes, trazia consigo carrapatos.(Novembro

    de 2005)

    Trs casos na mesma residnciaintrigam especialistas

    Boletim da Vigilncia

    Trs casos de FMBem dois anos

    Boletim da Vigilncia

    Outro morador do Campanrio contraiuFebre Maculosa Brasileira. J so trscasos nos ltimos dois anos. De acordo comdados do servio de Epidemiologia e

    Controle de Doenas, o homem de 42 anosapresentou doena grave, com sintomas dafebre transmitida pelos carrapatos e teve

    alta aps um ms de internao.

    Os ces de estimao do paciente tinhamlivre acesso mata do Parque do Estado. H

    um ano, a me do morador faleceu comsintomas sugestivos da doena. (Agosto de2004)

    Menina de sete anos falece deFebre Maculosa

    Boletim da Vigilncia

    A garota B., sete anos, faleceu ontem deFebre Maculosa Brasileira. Ela foiinternada no Hospital do Servidor Pblico,

    no dia anterior, com suspeita de FMB. Antes,j havia passado em diversas Unidades deSade, porm no houve diagnstico a tempo

    apesar dos sintomas que apresentava: febrealta (que no cessou mesmo com o uso deanalgsicos), dor de cabea intensa, doresno corpo e manchas vermelhas na pele, na

    palma das mos e na planta dos ps. Quandofoi iniciado o tratamento correto, o quadroda doena j estava avanado e a menina noresistiu.

    Segundo informaes de vizinhos, na mesmarua em que ela morava, um pai e um filhohaviam falecido com os mesmos sintomas no

    ano anterior. Tambm informaram que o gatoda menina tinha acesso mata do Parque doEstado e havia ficado doente alguns diasantes dela.

    A doena transmitida por carrapatospresentes em ces e gatos, que podem causardoena tambm neles. Porm, geralmente os

    animais conseguem se curar sozinhos.(Dezembro de 2003)

    Morre mais uma vtimade Febre Maculosa

    Boletim da Vigilncia

    R., 43 anos, moradora do bairroCampanrio, faleceu ontem de Febre Maculosa

    Brasileira. Um dia antes, ela foi atendidana UBS Paineiras, de onde foi transferidapaa o Hospital Municipal, com exames desangue que apontavam um quadro clnico

    grave.

    A investigao epidemiolgica revelouque R. havia retirado um carrapato de si

    mesma alguns dias atrs. (Julho de 2006)

    Sinal de alerta em Eldorado

    Boletim da Vigilncia

    De 2001 a 2005, no Municpio de SoBernardo do Campo, regio de divisa com obairro Eldorado (Diadema), foramconfirmados nove casos, destes trs

    evoluram para cura e quatro para bito.

    Embora no haja registro de nenhum casode Febre Maculosa na regio de Eldorado, o

    ambiente propcio para a proliferao docarrapato e j foi comprovada a presena de

    , as bactrias transmissoras da

    doena.

    riquetsias

    TransmissorTransmissor

    Macho

    Nomundo, existem cercade800 espciesdecarrapatos.

    Em Diadema so encontradosapenas 2tiposde carrapato que podem transmitira

    Febre Maculosa:

    Amblyomma aureolatumEsta espcieencontradaprincipalmente em ces,mas tambmpodemser achadas em gatos.

    Amblyomma cajennenseEsta espcieencontradaprincipalmente em cavalos, mas muitofcil ser achadoempessoas quetmcontatocom eles oucom os lugares onde eles passam.

    Fmea

    MachoFmea

    Como prevenir ?Como prevenir ?Quem tiver febre, dor de cabea e dores no corpo

    , at 14 dias aps contato com carrapatos, ouat ter estado em rea de transmisso de Febre Maculosa e, principalmente, se aparecerem pintinhasvermelhas ou manchas pelo corpo, tem que procurar um mdico e contar todos esses detalhes.

    Quem encontrar carrapatos, deve lev-los Unidade de Sade mais prxima, deixando endereo e

    telefone para contato, e informar de que lugar ele foi retirado (se em gente, animal ou ambiente).

    No se deve arrancar carrapatos da pele. Deve-se retir-los prendendo sua cabea com uma pina

    e girando para um lado e para o outro a pina, a fim de faz-lo soltar ou, ento,derramar gua gelada sobre eles.

    No deixar que os ces saiam sozinhos rua. Eles s devem sair conduzidos por uma pessoa com forasuficiente para domin-los e com guia e coleira.

    Usar coleira carrapaticida em gatos que vivam perto de reas de mata. Castrar os gatos, paraque eles fiquem mais caseiros.

    No deixar que ces e gatos tenham acesso a reas de mata ou a terrenos onde passam cavalos.

    Quem tiver contato com cavalos, ou andar por pastos, deve se axaminar toda hora para ver se no pegou

    carrapatos. Nesses casos, tambm indicado usar roupas claras, cala comprida e sapatos fechados, depreferncia botas.

    Quem cria cavalos deve fazer o controle de carrapatos, utilizando banhos carrapaticidas comprodutos indicados.

    Os terrenos devem ser mantidos roados, principalmente no vero.

    2008 - Menina, 2 anos, residenteem rea de transmisso, incio de

    sintomas s h 2 dias, pai havia

    retirado carrapato de sua cabea.

    Institudo cloranfenicol oral,tratamento ambulatorial, com

    instruo de retorno imediato

    Unidade de Sade se houvesse

    alterao no quadro.

    Apresentou hematria, pais

    retornaram Unidade, ela foi

    internada, recebendo

    cloranfenicol EV at a alta (11 dias

    de tratamento, 7 de internao)

  • 8/12/2019 A Importncia do Conhecimento Epidemiolgico para o Diagnstico da Febre Maculosa Brasileira

    30/30

    Que como vencedores se enf i lei rem com os

    autores desta obra (Toledo Piza, Meyer, e Salles

    Gomes) muitos ou tros b rasi le iros na grandepliade dos que tem pelejado pelo p rogresso de

    nossos conhec imentos sobre o grupo do typho

    exanthematico(riquetsioses)

    Henrique da Rocha Lima,pioneiro nas pesquisas das riquetsioses

    -- - - - - - - -

    Milena Camara - [email protected]