A identidade patrimonial histórico-cultural

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A IDENTIDADE DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL Resumo do texto: Patrimônio Cultural e preservação da identidade dos lugares de Maria Elaine Kohlsdorf Grupo: ORLANDO VINICIUS RANGEL NUNES GABRIELA MOROZINI JOÃO CARLOS R. DOS SANTOS QUEIROZ LAYRA FREIRE PEREIRA JULIANA APARECIDA CAMILATO SIRTOLLI O que é a preservação arquitetônica histórica, se não a representação material da identidade de um povo/sociedade? É de responsabilidade deste povo manter no tempo o que definiu sua identidade de hoje e as outras sociedades devem entender e respeitar a história do outrem, ficando facultada sua admiração. Os transformações sociais geram importantes obras materiais, o que define seu papel transformador da sociedade é o poder de comunicação que a obra possui. A sociedade não deve limitar o poder de comunicação de uma obra restringindo-la ao confinamento de museus, devem ser expostas para cumprirem a função social a que vieram. O patrimônio exposto pode auxiliar na construção, manutenção ou transformação da identidade da sociedade, contudo como premissa deve estar a disposição de todos, para que possam admirar a imagem de um belo óleo sobre tela ou sentir a quarta dimensão de uma construção histórica, por exemplo. A importância de preservar fica então notoriamente justificada, contudo estas deduções chegam morosamente ao conhecimento público, pois somente recentemente ouvimos falar de preservação, enquanto boa parte do acervo histórico vivo das cidades estão destruídos ou em processo deste. Não fala-se de preservação no sentido, apenas, de seu significado mais puro: "livrar de algum mal; manter livre de corrupção, perigo ou dano; conservar [...] livrar, defender, 1 de 2

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A IDENTIDADE DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL

Resumo do texto:Patrimônio Cultural e preservação da identidade dos lugares

de Maria Elaine Kohlsdorf

Grupo:ORLANDO VINICIUS RANGEL NUNES

GABRIELA MOROZINIJOÃO CARLOS R. DOS SANTOS QUEIROZ

LAYRA FREIRE PEREIRAJULIANA APARECIDA CAMILATO SIRTOLLI

O que é a preservação arquitetônica histórica, se não a representação material da identidade de um povo/sociedade? É de responsabilidade deste povo manter no tempo o que definiu sua identidade de hoje e as outras sociedades devem entender e respeitar a história do outrem, ficando facultada sua admiração.

Os transformações sociais geram importantes obras materiais, o que define seu papel transformador da sociedade é o poder de comunicação que a obra possui. A sociedade não deve limitar o poder de comunicação de uma obra restringindo-la ao confinamento de museus, devem ser expostas para cumprirem a função social a que vieram.

O patrimônio exposto pode auxiliar na construção, manutenção ou transformação da identidade da sociedade, contudo como premissa deve estar a disposição de todos, para que possam admirar a imagem de um belo óleo sobre tela ou sentir a quarta dimensão de uma construção histórica, por exemplo.

A importância de preservar fica então notoriamente justificada, contudo estas deduções chegam morosamente ao conhecimento público, pois somente recentemente ouvimos falar de preservação, enquanto boa parte do acervo histórico vivo das cidades estão destruídos ou em processo deste.

Não fala-se de preservação no sentido, apenas, de seu significado mais puro: "livrar de algum mal; manter livre de corrupção, perigo ou dano; conservar [...] livrar, defender,

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resguardar"; e sim de preservação dinâmica, em que o uso do patrimônio é permitido para atividades rotineiras. Sabe-se que o uso constante de um patrimônio o desgasta, mas ao mesmo tempo cumpre a função social de servir a sociedade dotando-a de identidade, exemplifica-se este tema com as igrejas ou as cidades históricas.

Acrescenta-se ainda a importância de esclarecer que a preservação não se resume a uma edificação ou a algum pouco conjunto delas. A preservação pode ser estendida a sítios históricos.

Identificar estes sítios ou monumentos pode não ser uma tarefa fácil, em suma um sítio histórico não só produz identidade de um povo, como também possui identidade própria, algum inconfundível que somente este sítio detém, o que o diferencia dos demais espaços da cidade, um espírito.

Esta identidade dupla que os bens possuem ou influenciam, gera uma ligação afetiva com a população que é incorporada à história de cada pessoa, gerando desejo de por eles zelar.

Não pode-se esquecer da importância da tradição projetual com instrumento de preservação de bens culturais, pois permite um registro fiel, desde que com adequada aproximação métrica da realidade, que permite sua divulgação em massa e na importante difusão da cultura local para o mundo. Esta difusão é o que corrobora para que determinada identidade não morra.

Ressalta-se, portanto, a importância da exposição da identidade no cotidiano de todos, e neste contexto a exposição dos bens patrimoniais culturais da sociedade para o povo.

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