A Hidra de Tres Cabecas

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A Hidra de Três Cabeças A cidade quadrada, com três portas de cada lado, possui no centro uma Árvore que produz frutos distintos. A hidra de três cabeças acha-se acorrentada, ou seja, subjugada; já foi vencida pela inteligência e o esforço humano que, porém não conseguiram destruí-la. Somente a Cidade poderá esmagá-la ou seja, a Nova Jerusalém, onde nova disposições, novas Doutrinas, novos Poderes, novos Conhecimentos serão oferecidos ao povo A essa Cidade de Luz, terão acesso as potestades e dignitários da Terra; será o retorno a menção Bíblica inicial, quando os filhos de Deus, casaram com as filhas da Terra. O Universo a que nós estamos habituados a referir, não abrange o todo da Criação, eis que existem vários Universos, como existem vários Sistemas Solares, e obviamente, vários Céus e vários Infernos Dizem as Sagradas Escrituras: “De Eternidade em Eternidade”, numa comparação de que, também existem várias Eternidades. Portanto a Cidade que parece descer viria libertar o nosso Universo, que compreende o nosso Sistema Solar. A Cidade ilumina-se por si mesma, não recebe qualquer luz refletida como a Terra; possui Luz própria como os Astros. Esta Luz iluminará a Tudo e a Todos. A Cidade parece baixar dos Céus em uma nuvem, para esmagar essa Serpente de Três Cabeças que se acha acorrentada e domina o velho Universo (velho Mundo). A Hidra de Três Cabeças, sempre foi o símbolo da Inteligência e, a iremos encontrar nos símbolos da Medicina, da Farmácia, do Comércio e de dezenas de outras ciências e atividades. Essa Serpente de Três Cabeças constitui uma trilogia maléfica, pois cada cabeça representa um gênio do mau, assim expresso: INTOLERÂNCIA, SUPERTIÇÃO e FANATISMO. A Serpente de Três Cabeças originou-se de uma Lenda que afirmava a existência de HIDRA DE LERNA, serpente monstruosa que vivia nos pântanos de Lerna, na Argólida, Ilha Grega junto a Coríntia. O mostro tinha sete cabeças que renasciam a medida que eram cortadas, a não ser que se as decepassem de uma só vez. Hércules conseguiu o feito de matara essa Serpente.

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A Hidra de Três Cabeças

A cidade quadrada, com três portas de cada lado, possui no centro uma Árvore que produz frutos distintos.A hidra de três cabeças acha-se acorrentada, ou seja, subjugada; já foi vencida pela inteligência e o esforço humano que, porém não conseguiram destruí-la.Somente a Cidade poderá esmagá-la ou seja, a Nova Jerusalém, onde nova disposições, novas Doutrinas, novos Poderes, novos Conhecimentos serão oferecidos ao povoA essa Cidade de Luz, terão acesso as potestades e dignitários da Terra; será o retorno a menção Bíblica inicial, quando os filhos de Deus, casaram com as filhas da Terra.O Universo a que nós estamos habituados a referir, não abrange o todo da Criação, eis que existem vários Universos, como existem vários Sistemas Solares, e obviamente, vários Céus e vários InfernosDizem as Sagradas Escrituras: “De Eternidade em Eternidade”, numa comparação de que, também existem várias Eternidades.Portanto a Cidade que parece descer viria libertar o nosso Universo, que compreende o nosso Sistema Solar.A Cidade ilumina-se por si mesma, não recebe qualquer luz refletida como a Terra; possui Luz própria como os Astros. Esta Luz iluminará a Tudo e a Todos.A Cidade parece baixar dos Céus em uma nuvem, para esmagar essa Serpente de Três Cabeças que se acha acorrentada e domina o velho Universo (velho Mundo).A Hidra de Três Cabeças, sempre foi o símbolo da Inteligência e, a iremos encontrar nos símbolos da Medicina, da Farmácia, do Comércio e de dezenas de outras ciências e atividades.Essa Serpente de Três Cabeças constitui uma trilogia maléfica, pois cada cabeça representa um gênio do mau, assim expresso: INTOLERÂNCIA, SUPERTIÇÃO e FANATISMO.A Serpente de Três Cabeças originou-se de uma Lenda que afirmava a existência de HIDRA DE LERNA, serpente monstruosa que vivia nos pântanos de Lerna, na Argólida, Ilha Grega junto a Coríntia.O mostro tinha sete cabeças que renasciam a medida que eram cortadas, a não ser que se as decepassem de uma só vez. Hércules conseguiu o feito de matara essa Serpente.A origem da Hidra vai encontrá-la na fauna aquática, hidra são organismos alongados, de compridos tentáculos que vivem agarradas às plantas aquáticas; são carnívoras e alimentam-se de minúsculos crustáceos e, quando cortadas em pedaços, cada um deles transforma-se rapidamente, em um novo indivíduo; as principais Hidras européias são: Hidra Verde, Hidra Cinzenta e a Hidra Parda.Estas três espécies inspiraram o mostro de três cabeças, representando pelas cores: A cabeça Verde a INTOLERÂNCIA, a cabeça Cinzenta a SUPERTIÇÃO e a cabeça Parda o FANATISMO.Hidra também é o nome de duas Constelações, uma no Hemisfério Boreal e a outra no Hemisfério Austral.O Ritual diz que o contrário da Intolerância não é a Caridade; o antídoto da Superstição não é a Fraternidade e, o antídoto do Fanatismo não é a Humanidade.Os três maus gênios contidos na tríplice cabeça da Hidra são os vencedores constante de todas as Virtudes, porque afagam os sentimentos mais enérgicos da Vaidade e do Orgulho humano, trazendo a desolação e a morte.Somente a RAZÃO constitui o poder vencedor da Hidra.A INTOLERÂNCIA, SUPERTIÇÃO e FANATISMO são quase sinônimos muito bem representados pelas Três Cabeças em um só Corpo.

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É uma tríade da maldita que subsiste íntegra, pois não se poderá conceber um intolerante que não seja supersticioso e fanático; um supersticioso que não seja intolerante e fanático e um fanático que não seja supersticioso e intolerante, todas se completam.

Em Mateus, capitulo 10, versículo 16, JESUS dizia a seus Discípulos: “Sede, portanto, inteligente como as serpentes e simples como as pombas”.A História da Humanidade teve inicio, com o despontar da Inteligência, simbolizada pela Serpente que em hebraico se denomina seraph e no plural seraphim.Inicialmente despontou a Estrela d’ Alva, o Lúcifer (porta-luz) e após, nasceu o sol a Luz do Mundo.Quando se diz que Lúcifer é o precursor do Logos (Cristo) causa-se um espanto geral e a reação é violenta, dos menos avisados e esclarecidos.Devido ao surgimento da fábula de que Lúcifer seria o Satanás, o Diabo.Nos tempos passados (nas brumas do tempo) Lúcifer, o Seraphim (Serafim), era ainda, considerado como precursor do Logos; não era ainda, simplesmente, Satanás o Diabo.Lúcifer era a Serpente, o intelecto virgem, não anti-racional, não anti-Cristo, não-satanizado, não-diabólico.Lúcifer era força que conduziu o Homem do Éden, das trevas da inconsciência, para a luz crepuscular da consciência individual e intelectual.A culpa ou pecado de Lúcifer não foi um pecado no sentido teológico moderno, porque essa culpa e esse pecado nunca poderiam ser chamados feliz nem necessários, por Santo Agostinho.Lúcifer como diz a própria palavra, era porta-luz, ou seja, aquela faculdade do Homem que, despertado da sua hibernação, saiu das trevas do inconsciente dirigindo-se para a semi-luz do consciente.Lúcifer, a Serpente, é a consciência do Homem pós-edênico.O logos, o Cristo, é a Razão, a Consciência Universal.Não poderia surgir essa Consciência Universal sem que primeiro aparecesse a Consciência Individual.Como poderia o homem-edênico, inconsciente, cristificar-se pela Consciência Universal, sem que, primeiro se luciferasse pela Consciência Individual? Como poderia o Homem encetar o último passo em direção à sua própria evolução, sem, antes, dar o penúltimo passo?A Consciência Individual, serpentina, luciférica, tende a usar a violência física ou mental para obter os seus fins, sempre individuais e egoísticos.A Consciência Universal, crística, é inimiga de qualquer violência, seja mental, ou física.A violência mental é alheia à Razão.