Modernismo no Brasil 1ª fase (1922 – 1930): Geração de 22 – destruidora &Heroica.
A Geração de 1930
-
Upload
thayna-pereira -
Category
Education
-
view
1.283 -
download
2
Transcript of A Geração de 1930
Produzido por Thayna Pereira
A literatura quase sempre privilegia o romance quando quer retratar a realidade, analisando ou denunciando-a. O Brasil e o mundo viveram profundas crises nas décadas de 1930 e 40, nesse momento o romance brasileiro se destaca, pois se coloca a serviço da análise crítica da realidade.O quadro social, econômico e político que se verificava no Brasil e no mundo no início da década de 1930 – a Bomba Atômica sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, o Nazifascismo, a Crise da Bolsa de Nova Iorque, a Crise Cafeeira, o combate ao socialismo – exigia dos artistas uma nova postura diante da realidade, nova posição ideológica.
Consciência do Subdesenvolvimento; Neorrealismo; Radicalização Ideológica; Predomínio da Narrativa Regional; Denúncia Social; Romance Psicológico.
A poesia nessa época vivia um de seus melhores momentos, tratava de um período de maturidade e alargamento das conquistas dos modernistas da primeira geração. Nessa geração os poetas sentiam-se à vontade tanto para criar um poema com versos livres quanto para fazer um soneto.
A prosa, por sua vez, alargava a sua área de interesse ao incluir preocupações novas de ordem política, social, econômica, humana e espiritual. A consciência da nacionalidade, que predominou na década de 1920, a partir de 1930 tende a ampliar-se e a tornar-se consciência social mais ampla, que situa as questões regionais e locais num contexto universalista.
Carlos Drummond de Andrade; Murilo Mendes; Cecília Meireles; Vinícius de Moraes; Jorge de Lima.
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro.A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias.
Alguma Poesia (1930) Brejo das Almas (1934) Sentimento do Mundo (1940) José (1942) A Rosa do Povo (1945) Claro Enigma (1951) Quadrilha (1954)
Murilo Monteiro Mendes (1901-1975) foi um poeta e prosador brasileiro, expoente do surrealismo brasileiro.Apresentou poesias irônicas, provocativas, tradicionais e religiosas.
Poemas (1930); História do Brasil (1932); Tempo e Eternidade (1935); Visionário (1941); Bumba-Meu-Poeta (1959); Convergência (1970); Poliedro (1972).
Cecília Benevides de Carvalho Meireles (1901-1964) foi uma poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira. É considerada uma das vozes líricas mais importantes das literaturas de língua portuguesa. No ponto de vista formal, Cecília foi a mais habilidosa em nossa poesia moderna, sendo cuidadosa em sua seleção vocabular e forte inclinação para a musicalidade.
Espectros (1919); Viagem (1939); Vaga Música (1942); Mar Absoluto (1945); Retrato Natural (1949); Romanceiro da Inconfidência (1953).
Vinicius de Moraes (1913-1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.O que torna Vinicius um grande poeta é a percepção do lado obscuro do homem. E a coragem de enfrentá-lo. Parte, desde o princípio, dos temas fundamentais: o mistério, a paixão e a morte.
O Caminho para a Distância (1933) Forma e Exegese (1935) Ariana, a Mulher (1936) Cinco Elegias (1943) Poemas, Sonetos e Baladas (1946) O Operário em Construção (1956) Para Viver um Grande Amor - Poemas e Crônicas (1962)
Jorge Mateus de Lima (1893-1953) foi político, médico, poeta, romancista, biógrafo, ensaísta, tradutor e pintor brasileiro.Um aspecto marcante de Jorge de Lima nessa fase é a presença da raça negra. Sua poesia, ao mesmo tempo que denuncia a condição de exploração e marginalização a que sempre foram submetidos os negros no país, consegue também captar sua linguagem, sua alma, seu modo de pensar e de agir.
O acendedor de lampiões (1932); Tempo e Eternidade (1935); A Túnica Inconsútil (1938); Anunciação e Encontro de Mira-Celi (1943); Poemas Negros (1947); Livro de Sonetos (1949); Obra Poética (1950); Invenção de Orfeu (1952).