A Farmácia Contemporânea (séc. XX)

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A Farmácia Contemporânea (séc. XX). Aspectos gerais da ciência actual. Física Max Plank (1858-1947): desenvolveu a teoria do quanta Albert Einstein (1879-1955): desenvolveu a teoria da relatividade - PowerPoint PPT Presentation

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Aspectos gerais da ciência actual

Física Max Plank (1858-1947): desenvolveu a teoria do quanta Albert Einstein (1879-1955): desenvolveu a teoria da relatividade Ernest Rutherford (1871-1937) + Niels Bohr (1885-1937), entre outros trabalharam na

teoria atómica Louis de Broglie (1892-1987) + Schrödinger (1887-1961): surge a mecânica

ondulatória Heisenberg (1901-1976): despontou a mecânica quântica

Química Walther Kossel (1888-1956)+Gilbert Newton Lewis (1875-1946): modelos de ligações Wilhalm Bunsen (1811-1899) + Gustav Kirchhoff (1824-1887): espectroscopia

electrónica Chandrasekhare Raman (1888-1970): espectroscopia de Raman 1946 – Purcell e Boch realizaram as primeiras experiências de Ressonância

Magnética nuclear

Inovações tecnológicas Energia nuclear, electrónica, química das macromoléculas, cibernética, rádio,

televisão, corantes sintéticos, borracha, fibras, automóvel e o avião vulgarizaram-se

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Farmácia e terapêutica no séc. XX

Assiste-se a uma industrialização do medicamento: a farmácia de

oficina transforma-se no local de dispensa de medicamentos

Técnicas analítica introduzidas com interessa para a farmácia:

ultracentrifugação, electroforese e a cromatografia

Síntese das moléculas orgânicas: quinino, androsterona,

testosterona, colesterol, hemoglobina, vitamina D e A, Estrógeneos,

insulina, RNA e DNA

Novas técnicas com interesse farmacêutico: liofilização, preparação

dos soros e vacinas, preparações biológicas (aminoácidos, enzimas,

antibióticos, etc)

Novas formas farmacêuticas: cápsulas, injectáveis, pós

efervescentes, granulados, drageias, comprimidos e emulsões

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Farmacoterapia contemporânea

É importante o desenvolvimento de medicação

aplicável a

1. Doenças cardiovasculares

2. Neoplasias

3. Novas doenças infecciosas

4. Doenças neuropsiquiátricas

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Terapêutica cardiovascular

Uso de estreptoquinase e a uroquinase no combate aos trombos

Reserpina e clorotiazida e a guanetidina e mais tarde a metil-

Dopa: antiateromatosos e anti-hipertensivos

Insuficiência cardíaca: dipiridamol (1959), quinina como anti-

arrítmico Surgiram mais tarde outros produtos

Quinidina

Procaína

Procainimida

Lidocaína

Ajmalina

Antazolina

Difenilidantoína

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Terapêutica anti-neoplásica

1945 Godman: utilizou mostardas azotadas que tinham por

objectivo retardar a proliferação de células cancerosas através

da alteração da estrutura do DNA

1948 Metotrexato usado como antagonista do ácido fólico,

impedindo a síntese de bases púricas e dos ácidos nucleicos

1952 6-mercaptopurina, antagonista das purinas.

1957 Heildelberg, utilizou o 5- fluoruracilo, antagonista das

pirimidinas

1960 Alcalóides da vinca

1964 Asparaginase

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Doenças infecciosas

São combatidas com sanitárias e medicação;

Dois grupos de medicamentos podem ser considerados

Sulfamidas:

Prontosil eficaz contra o estreptococos (na erisipela e febre puerperal

Paramino-fenilsulfamida contra o meningococo, pneumococo e o gonococo

Derivados tiazólicos (ex: sulfatiazol)

Derivados diazínicos (ex: suldadiazina)

Compostos tipo diazona

Derivados ftalíticos

Antibióticos

1928 Alexander Fleming (1881-1955) descobriu a penicilina

A partir dos anos 60 surgiram as penicilinas semi-sintéticas; ex: ampicilina

1943 Salman Waksman descobriu a estreptomicina (larga aplicação no combate à tuberculose

1947 Burkholder descobriu o clonranfenicol

1948 descobriu a Aureomicina

Tetraciclinas: são de largo espectro

1959 introduzidos as rifamicinas (combate à tuberculose)

1963 Weinstein descobriu a gentamicina (acção contra as pseudomonas)

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Outros fármacos com propriedades anti-infecciosas

1491 Sulfonas: tratamento da lepra

1939 Ácido undecilénico usado na terapêutica antimicótica

Vacinas contra a poliomielite, o sarampo, a gripe, etc.

SIDA: causada por um retrovirus, estudos desenvolvidos

inicialmente por Robert Gallo e Luc Montagnier

Medicina tropical: paludismo (transmissão por mosquitos),

doença do sono através da mosca tsé-tsé, doenças

hemorrágicas através dos piolhos

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Terapêutica neuropsiquiátrica

A partir dos anos 30 terapêutica antiepiléptica: difenilidantoína

Terapêutica antiparkinsónica melhorou com a introdução da L-Dopa

1954 tratamento da psicose com cloropromazina a que se seguiu em 1958 o

haloperidol

1955 Meprobamato usado como tranquilizante a que se seguiu 1961 a

benzodiazepina

1933 Anfetaminas entram na terapêutica

A partir dos anos 70 apareceu a clozapina (com menos efeitos secundários))

1963 indometacina é usado como anti-inflamatório

1947 prometazina usada como anti-alérgico

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Vitaminas

Vitamina A (retinol) Isolada em 1931 por Karrer que estabeleceu a estrutura química

Usada em problemas de crescimento e em alterações de visão

Vitamina B 1936 isolada a vitamina B1; nos anos 30 foi isolada as Vit B2, niacina, B6, ácido

pantoténico e biotina; nos anos 40 foram isoladas as vitaminas B12 e o ácido

fólico

1933 Foi sintetizada a Vitamina C, descoberta em 1912. Utilizada no combate

ao escorbuto

Sintetizada nos anos 50 a Vitamina D (calciferol), usada contra o raquitismo,

importante no fortalecimento das funções imunitárias

1938 Vitamina E (tocoferol) utilizada nas alterações nervosas e musculares

1939 Vitamina K (naftoquinona) utilizada nas perturbações da coagulação

sanguínea e usada no metabolismo do cálcio

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Conceito de biodisponibilidade e novos sistemas terapêuticos Nos anos 60 os cientistas,

Para além da formulação adequada do medicamento

Para além da tecnologia mais adequada à sua produção

Para além da sua comercialização;

interessaram-se por a biodisponibilidade.

Biodisponibilidade: é o grau e velocidade com que uma substância activa ou

entidade terapêutica é absorvida a partir de uma forma farmacêutica e se torna

disponível no local de acção.

Novos sistemas terapêuticos: são formas farmacêuticas, ou dispositivos, ou

aparelhagem que permitem a veiculação dos fármacos em determinados

orgãos (estômago e tracto gastrointestinal, útero, cólons, pele, etc.), tecidos

(saco cojuntival, etc.) ou mesmo células ou receptores específicos (células de

Kupffer, sistema reticuloendotelial, macrófagos, etc). Sustentam-se no

emprego de uma avançada tecnologia de polímeros e os seus processos de

fabrico podem ser mecânicos, biológicos e físico-químicos.

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