A FARÇA DA MAÇONARIA

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As farsas da Maçonaria DEFESA DO EVANGELHO (Fp 1.16) - por Joel Alexandre MAÇONARIA I - RESUMO HISTÓRICO DA MAÇONARIA A maçonaria é uma instituição que se apresenta como filantrópica. Não é contra nenhuma religião e reconhece Deus como o Grande Arquiteto do Universo (G:.A:.D:.U:.). É difícil determinar o início da Maçonaria, dado que há muitas versões para o seu surgimento. De acordo com a própria maçonaria, o primeiro maçom foi Tubalcaim, descendente da linhagem amaldiçoada de Caim (Gn 4.17-22), passando por Ninrode, qualificado pelos comentaristas bíblicos como o fundador da Babilônia e o arquiteto da Torre de Babel (Gn 10.8,9). Citam ainda como maçons: Salomão, Hirão (o rei de Tiro) e Hirão Abif (o filho da viúva).(2) Outros atribuem seu começo à Idade Média, com as confrarias de pedreiros. Há ainda os que argumentam que a maçonaria moderna (também chamada de maçonaria especulativa ou filosófica) surgiu em Londres no ano de 1717, tendo sido fundada por dois clérigos: um anglicano e outro huguenote.(1) No dia primeiro de maio de 1776, o professor de direito canônico, de formação jesuíta, Adam Weishaupt, fundou a sociedade secreta Antigos e Iluminados Videntes de Baviera (AIVB) como uma mistura de segredos canônicos, misticismo islâmico e disciplina mental jesuíta. Em 1777, Weishaupt afiliou-se aos maçons entrando para a Loja de Munique, e conseguiu enxertar o ocultismo e as ambições políticas na maçonaria. Em 1850 surgiu a figura de Albert Pike (1809-1891) na maçonaria, e já em 1859 foi eleito Grande Comandante da Jurisdição Meridional dos Estados Unidos. Escreveu Morais e Dogma, uma das principais obras maçônicas. Pike possuía, também, o título maçônico de Soberano Pontífice de Lúcifer por considerar Lúcifer como verdadeiro deus e Adonai como o deus do mal. Ajudou a criar a Ku Klux Klan, influenciado pelo maçom italiano e revolucionário Giuseppi Mazzini (1808-1872), criador da Máfia, por volta de 1860. Em 1870, Pike e Mazzini completaram um acordo para criar um rito supremo da maçonaria, que abarcaria todos os outros ritos. A cabeça desse organismo seria Lúcifer, e Pike e Mazzini seriam seus regentes humanos. Para este fim foi criado o rito do Paladium.(2) A maçonaria possui lojas, templos, sessões, cerimônias, sinais de reconhecimento, insígnas e o maçom deve ajudar seus irmãos em qualquer ocasião. A escolha de seus membros é minuciosa, optando-se por membros que ocupam importantes cargos dentro da sociedade. No Brasil, a maçonaria foi trazida pelos portugueses e hoje já existem mais de 600 lojas. A maioria dos maçons que participam dos rituais não compreende o seu verdadeiro sentido oculto. Seguem a maçonaria apenas com uma participação irrefletida nos rituais, apenas imitam o que os outros fazem ou mandam fazer. Para estes, a maçonaria não é ocultista. Tais

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As farsas da MaçonariaDEFESA DO EVANGELHO (Fp 1.16) - por Joel Alexandre          MAÇONARIA

I - RESUMO HISTÓRICO DA MAÇONARIA

A maçonaria é uma instituição que se apresenta como filantrópica. Não é contra nenhuma religião e reconhece Deus como o Grande Arquiteto do Universo (G:.A:.D:.U:.). É difícil determinar o início da Maçonaria, dado que há muitas versões para o seu surgimento. De acordo com a própria maçonaria, o primeiro maçom foi Tubalcaim, descendente da linhagem amaldiçoada de Caim (Gn 4.17-22), passando por Ninrode, qualificado pelos comentaristas bíblicos como o fundador da Babilônia e o arquiteto da Torre de Babel (Gn 10.8,9). Citam ainda como maçons: Salomão, Hirão (o rei de Tiro) e Hirão Abif (o filho da viúva).(2) Outros atribuem seu começo à Idade Média, com as confrarias de pedreiros. Há ainda os que argumentam que a maçonaria moderna (também chamada de maçonaria especulativa ou filosófica) surgiu em Londres no ano de 1717, tendo sido fundada por dois clérigos: um anglicano e outro huguenote.(1) No dia primeiro de maio de 1776, o professor de direito canônico, de formação jesuíta, Adam Weishaupt, fundou a sociedade secreta Antigos e Iluminados Videntes de Baviera (AIVB) como uma mistura de segredos canônicos, misticismo islâmico e disciplina mental jesuíta. Em 1777, Weishaupt afiliou-se aos maçons entrando para a Loja de Munique, e conseguiu enxertar o ocultismo e as ambições políticas na maçonaria. Em 1850 surgiu a figura de Albert Pike (1809-1891) na maçonaria, e já em 1859 foi eleito Grande Comandante da Jurisdição Meridional dos Estados Unidos. Escreveu Morais e Dogma, uma das principais obras maçônicas. Pike possuía, também, o título maçônico de Soberano Pontífice de Lúcifer por considerar Lúcifer como verdadeiro deus e Adonai como o deus do mal. Ajudou a criar a Ku Klux Klan, influenciado pelo maçom italiano e revolucionário Giuseppi Mazzini (1808-1872), criador da Máfia, por volta de 1860. Em 1870, Pike e Mazzini completaram um acordo para criar um rito supremo da maçonaria, que abarcaria todos os outros ritos. A cabeça desse organismo seria Lúcifer, e Pike e Mazzini seriam seus regentes humanos. Para este fim foi criado o rito do Paladium.(2) A maçonaria possui lojas, templos, sessões, cerimônias, sinais de reconhecimento, insígnas e o maçom deve ajudar seus irmãos em qualquer ocasião. A escolha de seus membros é minuciosa, optando-se por membros que ocupam importantes cargos dentro da sociedade. No Brasil, a maçonaria foi trazida pelos portugueses e hoje já existem mais de 600 lojas. A maioria dos maçons que participam dos rituais não compreende o seu verdadeiro sentido oculto. Seguem a maçonaria apenas com uma participação irrefletida nos rituais, apenas imitam o que os outros fazem ou mandam fazer. Para estes, a maçonaria não é ocultista. Tais maçons desconhecem o significado misterioso de muitos dos símbolos e rituais maçônicos. Segundo C.W. Leadbeater (Maçon de 33º Grau e Teósofo), em A Vida Oculta na Maçonaria (pág. 275), "tudo na loja maçônica – os móveis, os símbolos, a abertura e o encerramento da loja, os rituais e gestos tanto dos três primeiros graus (Loja Azul ou Simbólica) quanto dos graus mais avançados - está cheio de simbolismo derivado de antigas religiões pagãs". A maçonaria bebe livremente das fontes das religiões egípcias, cananitas, babilônicas, gregas, da filosofia hermética (gnóstica), do zoroastrismo, do islamismo, do misticismo, da Rosacruz, das religiões orientais e dos conceitos hoje chamados a Nova Era.

 

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II - PRINCIPAIS ENSINAMENTOS DA MAÇONARIA

1. JURAMENTOS

O Mestre da Loja aborda o candidato ainda vendado do outro lado do altar: “antes de lhe ser permitido qualquer avanço na maçonaria, é meu dever informá-lo que você deve assumir um juramento ou compromisso solene, referente a este grau, que eu, como Mestre desta Loja, lhe garanto que não irá interferir materialmente com as obrigações que você tem com Deus, consigo mesmo, com a família, o país, ou o próximo”. O clímax do juramento de iniciação do aprendiz: “Tudo isso eu prometo e juro com a maior solenidade e sinceridade, com uma penalidade nada menor do que ter minha garganta cortada, minha língua arrancada pela raiz e meu corpo enterrado nas areias àsperas da praia, com maré baixa, onde as águas sobem duas vezes por dia, se eu conscientemente violar esse meu compromisso de Iniciação de Aprendiz. Que Deus me ajude e me guarde inabalável na devida realização do mesmo (M.C.Duncan; Masonic Ritual and Monitor; p. 33, 34 e 35)”. (2)

2. SEGREDOS

“A maçonaria é, também, uma sociedade secreta. A fim de manter o seu segredo, faz uso de simbolismos, juramentos e rituais secretos para instruir os novos membros chamados de ‘neófitos’.” (3)

3. A MAÇONARIA LEVA À LUZ

É dito do candidato à iniciação maçônica: “o qual tem estado nas trevas, e que agora busca ser trazido à luz, e receber uma parte dos direitos e benefícios da venerável Loja (M.C. Duncan; Duncan’s Masonic Ritual and Monitor; p.29)”.(2) O ‘Manual da Loja’, de Albert Mackey, o maçom do 33º grau do Rito Escocês, descreve assim o candidato que pretende entrar na Loja Maçônica: “Ali está ele, fora de nossos portais, no limiar da sua nova vida maçônica, nas trevas, sem esperança e ignorante. Tendo peregrinado por entre os erros e sido envolto pela corrupção do mundo exterior e profano, ele vem indagar a nossa porta, buscando o novo nascimento, e pedindo a retirada do véu que encobre a verdade divina do seu olhar não-iniciado (Albert Mackey, The Manual of the Lodge, Clark Maynard; 1870; p.20)” (3) Outra obra maçônica escreve, referindo-se ao neófito: “O senhor (nome do candidato), que tem estado há muito tempo nas trevas, e agora procura ser levado para a luz (Malcon C. Duncan; Masonic Ritual and Monitor; David Mckay Co., s.d.)”.(3)

4. A SALVAÇÃO PELAS OBRAS

“Albert Pike, o pai da maçonaria moderna, afirmou: “Devemos ter fé em nós mesmos (Albert Pike; Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonry; Charleston, SC; 1906).” O símbolo da “Espada Apontando para um Coração Desnudo” é considerado como

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“uma lembrança penetrante de que Deus nos recompensará de acordo com o que fizermos nesta vida (Allen E.Roberts; The Craft and Its Symbols: Opening the Door to Masonic Symbolism; Richmond, VA; Macoy Publishing and Masonic Supply; 1974).” (3) “O Olho-Que-Tudo-Vê, simbolizando Deus, penetra os recessos mais íntimos do coração humano e irá recompensar-nos de acordo com os nossos méritos (George Simmons e Robert Macoy; Standard Masonic Monitor of the Degrees of Entered Apontice, Fellow Craft and Master Mason; Richmond, VA; Macoy Publishing and Masonic Supply; 1984).” (3) “Aquele que usa a pele de cordeiro como emblema do maçom será continuamente lembrado da pureza de vida e conduta que é essencialmente necessária para ser admitido na Loja Celestial, onde o Supremo Arquiteto do Universo preside (Malcom C.Duncan; Ritual e Monitor Maçônico; Nova Iorque; David Nckay Co.; p.50)”.(3)

5. A BÍBLIA É APENAS UM SÍMBOLO DA VONTADE DE DEUS

“A opinião maçônica predominante é que a Bíblia não passa de um símbolo da vontade; Lei ou Revelação divinas, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até agora, nenhuma autoridade responsável afirmou que o maçom deve crer na Bíblia ou em qualquer parte dela (Henry Wilson Coil; Coil’s Masonic Encyclopedia; Nova Yorque; Maoy Publishing and Masonic Supply; 1961)”.(3) “A Bíblia é usada entre os maçons como um símbolo da vontade de Deus , qualquer que seja a maneira como for expressada. Portanto, o que para qualquer pessoa expresse essa vontade pode ser usado como substituto da Bíblia na Loja Maçônica (Albert Mackey; Mackey’s Revised Encyclopedia of Freemasonry; Richmond, VA; Macoy Publishing and Masonic Supply; 1966)”.(3) A Bíblia é apenas uma parte da ‘revelação’ de Deus: “(…) embora leiam diferentes volumes, estão de fato lendo o mesmo imenso Livro da Fé Humana como revelado nas lutas e sofrimentos do homem em sua busca de Deus (Holy Bible – Temple Ilustrated Edition; Nashville, TN; A.J.Holman Co.; 1968)”.(3) A Bíblia é uma peça dos pertences da Loja: “A Bíblia é uma grande ‘luz’ sobre a qual o candidato toma um compromisso com a maçonaria (Albert Mackey; Mackey’s Revised Encyclopedia of Freemasonry; Richmond, VA; Macoy Publishing and Masonic Supply; 1966)”.(3)

6. DEUS DEVE PERMANECER SEM DEFINIÇÃO

“Os homens têm de decidir se querem um Deus como o antigo Javé dos hebreus, um deus tribal partidário – com quem eles podem falar e discutir e de quem podem se esconder se necessário – ou um Espírito Divino ilimitado, eterno, universal, não denominacional e internacional, tão removido do grão de pó chamado homem, que ele não pode ser conhecido, nomeado ou abordado. (…). O monoteísmo… viola os princípios maçônicos, pois exige a crença num tipo específico de Divindade Suprema (Enciclopédia Maçônica de Coil; Henry Wilson Coil; p.516,517)”.(3)

7. O NOME SECRETO DE DEUS É JABULOM

“A maçonaria ensina, no grau do Arco Real, que conhece o verdadeiro nome de Deus. O candidato aprende que a partir desse ponto o verdadeiro nome de Deus é Jabulom. O candidato aprende claramente no seu manual maçônico (Ritual e Monitor Maçônico Padrão, por exemplo, p.226) que o termo Jabulom é um termo composto para Jeová (Jah), Baal (Bul ou Bel) e On (Osíris)”.(3)

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8. JESUS FOI MAIS UM GRANDE MESTRE DE MORAL

Albert Pike ensinou que a maçonaria considera Jesus apenas como homem, e não Deus: “Vê em Moisés, o legislador judeu, em Confúcio e Zoroastro, em Jesus de Nazaré, e no Iconoclasta Árabe, Grandes Mestres de Moral, e Reformadores Eminentes (Morais e Dogma)”. O ex-maçom Edmond Ronayne declarou: “A maçonaria ‘exclui cuidadosamente’ o Senhor Jesus Cristo das lojas e capítulos, repudia sua mediação, nega e não reconhece o seu evangelho, desaprova a sua religião e igreja”.(3)

9. PRÁTICA DE OCULTISMO

A revista ‘Ano Zero’, nº 18, de outubro de 1992, p. 42 declara: “O esoterismo na maçonaria é dos elementos que mais fascinam os iniciados e também pessoas que não fazem parte da Ordem”. Muitos maçons que participam dos rituais não entendem o verdadeiro sentido oculto dos símbolos, do que se lamentou Albert G. Mackey, ao dizer: “Muitos dos escritores de grande prestígio entre os maçons desconhecem o conhecimento esotérico da maçonaria”. (12)

10. ECUMENISMO (POLITEÍSMO) IRRESTRITO

“Pode estar certo (…) que Deus está igualmente presente com o hindu piedoso no templo, o judeu na sinagoga, o muçulmano na mesquita e o cristão na igreja (Albert Machey; Mackey’s Revised Encyclopedia of Freemasonry; p.409-410)”.(2) “A pedra de toque maçônica é um Ser Supremo, e qualquer qualificação que se adicione é uma inovação. (…) O monoteísmo foi adotado como o único dogma religioso da maçonaria por alguns autores. (…) Isso obviamente viola princípios maçônicos, pois requer a crença em um tipo específico de divindade suprema (Henry Wilson Coil; Coil’s Masonic Encyclopedia; p. 516-517)”.(2) “A maçonaria, em volta de cujos altares o cristão, o judeu, o muçulmano, o hindu e os seguidores de Confúcio e Zoroastro podem reunir-se como irmãos e unir-se em oração àquele deus que está acima de todos os Baalim (Albert Pike; Morals and Dogma...; p.226)”.(2) “O verdadeiro maçom não está preso a credos. Ele entende , com a iluminação divina de sua Loja, que, como maçom, sua religião deve ser universal: Cristo, Buda ou Maomé, o nome pouco importa, pois ele vê só a luz e não o portador. Ele adora em qualquer santuário, dobra-se diante de cada altar, quer no templo, na mesquita ou na catedral, entendendo com sua compreensão mais perfeita a unidade de toda verdade espiritual (Many P. Hall; The Lost Keys of Freemasonry; Macoy Publishing; Richmond; 1976; p.65)”.(2)

11. INVERSÃO DE POSIÇÕES DO TEMPLO JUDAICO PARA O TEMPLO MAÇOM

“O Templo Maçônico sempre tem uma entrada no ocidente [pôr-do-sol] e o altar está no oriente, em inversão total ao Templo de Salomão. Na Maçonaria isso está invertido em 180 graus. Na verdade, um dos sinais da Maçonaria é a declaração ‘Tenho viajado no oriente’ (Crane, Stuart; The Masonic Order; audio tape)”.

12. INCENTIVO A MENTIRAS

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Existem certos juramentos na Maçonaria que são muito suspeitos. Por exemplo, o maçom, precisa jurar que encobrirá os crimes dos outros maçons (Crane, Stuart; The Masonic Order; audio tape).

13. IRMANDADE DE TODOS OS HOMENS

"Agora como maçons, nós não nos dividimos entre estes (Astarte, Vishnu, Dagon, Baal) mas recebemos todos como nossos irmãos, e a Deus como nosso Pai Celestial, revelado para nós como tal na Luz da Maçonaria (Mackey, Albert; History of Freemasonry; vol.7; p.1721)”. "Ao altar da Maçonaria todos os homens trazem suas melhores oferendas. Em torno dele, todos os homens, tenham eles recebido os ensinos de Confúcio, de Zoroastro, de Moisés, de Maomé, ou do fundador da religião cristã [observe que eles nem mencionaram o nome Jesus], desde que creiam na universalidade da paternidade de Deus e na irmandade dos homens.... reunem-se em um nível comum". (Hall, Manley; as quoted by Louisiana Masonic Monitor; 1980; p.133).”

14. O PRIMEIRO MAÇOM FOI TUBALCAIM

“De acordo com o terceiro grau, o primeiro maçom foi Tubalcaim (Ronayne, Edmond; Handbook of Freemasonry; Ezra Cook Publications; Chicago, IL; 1976; p.177)”.(2)

15. NINRODE FOI UM DOS FUNDADORES DA MAÇONARIA

“Albert Mackey descreve Ninrode como ‘um dos fundadores da maçonaria’.” (2)

III - OUTRAS CARACTERÍSTICAS

1. OS GRAUS DA MAÇONARIA

GRAUS DA LOJA AZUL 1. Aprendiz 2. Companheiro 3. Mestre Maçom

GRAUS DO RITO ESCOCÊS / GRAUS DO RITO DE YORK: 4. Mestre Secreto 5. Mestre Perfeito 6. Secretário Íntimo 7. Chefe e Juiz 8. Superintendente do Edifício 9. Mestre Eleito dos Nove 10. Ilustre Eleito dos Quinze 11. Sublime Mestre Eleito / MESTRE DA ARCA 12. Grande Mestre Arquiteto 13. Mestre do Arco Real de Salomão / PAST MASTER 14. Grande Eleito Maçom 15. Cavaleiro do Oriente ou da Espada 16. Príncipe de Jerusalém 17. Cavaleiro do Leste e Oeste 18. Cavaleiro da Rosa-Cruz / MESTRE MAIS EXCELENTE 19. Grande Pontífice 20. Mestre Ad-Vitam 21. Patriarca Noachita ou Prussiano 22. Cavaleiro do Machado Real (Príncipe do Líbano) / MAÇOM DO ARCO REAL

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23. Chefe do Tabernáculo 24. Príncipe do Tabernáculo 25. Cavaleiro da Serpente de Bronze / Real Mestre 26. Príncipe da Misericórdia 27. Comandante do Tempo / MESTRE SELETO 28. Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto / MESTRE SUPER EXCELENTE 29. Cavaleiro de Santo André / ORDEM DA CRUZ VERMELHA 30. Cavaleiro Cadosh 31. Inspetor Inquisidor / ORDEM DOS CAVALEIROS DE MALTA 32. Mestre do Segredo Real / ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS 33. Grande Inspetor Geral (Ativo ou Honorário)

2. A MAÇONARIA NEGA SER UMA RELIGIÃO

A maioria dos maçons (Alphonze Cerza, Grande Historiador da Grande Loja de Ilinois, apologista maçom, por exemplo) é inflexível em declarar que a maçonaria não é uma religião. Muitos dos maçons que escreveram para John Ankerberg e John Weldon (Os Fatos Sobre a Maçonaria) alegaram que a maçonaria não é uma religião tendo em vista o seguinte: a) não satisfaz a definição de religião; (????)b) não oferece um sistema ou ensinamento de salvação; (????)c) não possui credo, profissão de fé, teologia e ritual de adoração; e (????)d) não tem símbolos religiosos. (????)

Vamos, então, verificar se eles estão certos: a) definição de religião segundo o Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa (Editora Nova Fronteira) é a seguinte: “1. Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s). 2. A manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral preceitos éticos.” E, como já vimos, a maçonaria tem a crença em um Ser Supremo, e os seus rituais descrevem exatamente como eles devem expressar essa crença em conduta e cerimônia, enquadrando-se, assim, na definição de religião por qualquer dicionário. Vale salientar que para algumas autoridades maçônicas importantes, como Henry Wilson Coil e Albert Mackey, autores recomendados pelas Grandes Lojas dos EUA, a maçonaria é uma religião.

b) Como já foi tratado no item II-4, a maçonaria ensina que Deus (G.:A.:D.:U.:) recompensa os homens com a morada na Loja Celestial, por causa das suas boas obras aqui na terra.

c) Os maçons crêem em um Ser Supremo, na paternidade universal, na freternidade dos homens, na imortalidade da alma, na eterna Loja Celestial para os bons maçons. Como se vê, eles têm uma confissão de fé em suas crenças doutrinárias. Possuem, também, uma teologia própria, sobre o nome de Deus, por exemplo.“Tudo na maçonaria está associado a Deus, envolve Deus, fala de Deus, aponta para Deus e leva a Deus (Joseph Fort Newtont; A Religião da Maçonaria; p.58)”. Também possuem rituais de adoração: O Standard Masonic Monitor (p.17) ordena “que homem algum realize qualquer empreendimento grande ou importante sem primeiro invocar a ajuda da Divindade”. Carl H. Claudy (outro escritor maçom) confessa com franqueza que “as Lojas da maçonaria são construídas para Deus… Simbolicamente, ‘construir para Deus’ significa edificar algo em honra, adoração e reverência a Ele (Foreign Countries: A Gateway to the Interpetation and Development of Certain Symbols of Freemasonry; p.23). Albert

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Pike também admitiu que “a maçonaria é um sistema de adoração (Morals and Dogma; p.526)”. (3)

d) A maçonaria também possui símbolos religiosos equivalentes ao de uma igreja: O prédio em que se reúnem é chamado de templo, que acreditam ser sagrado. Nas Lojas, sobre a cabeça do Venerável Mestre, está pendurado um símbolo – uma grande letra G, que, conforme as instruções específicas recebidas por eles, significa divindade. Sobre o altar sagrado dos maçons é colocado um Volume da Lei Sagrada (Bíblia, Alcorão, ou outro livro santo qualquer). Tudo isso prova, claramente, que a maçonaria é uma religião. A única coisa que ela não faz é consentir que seus membro a considerem como religião.(3)

3. SINAIS

Parte do fascínio e do perigo da maçonaria está no seu uso de sinais e toques. O perigo vem do fato de muitas dessas coisas serem ocultas, e porque são usadas para perpetuar um padrão que se encaixa no esquema de favoritismo nos negócios e no governo. Esse é o modo dos maçons reconhecerem uns aos outros sem dizer nenhuma palavra. (2)(7) Os sinais podem se manifestar através de numerosos gestos ou palavras secretas. Porém é útil reconhecere alguns básicos, como o aperto de mão, no qual basta uma pressão com o polegar no espaço entre a segunda e a terceira junta da mão da outra pessoa para alguém identificar-se como Mestre Maçom. Outra forma é através de frases utilizando, na conversação, palavras como prumo e nível com a devida ênfase para que o outro maçom entenda. (2) Outro gesto, que só deve ser usado em situações extremas é a Grande Saudação de maçom em dificuldade: a pessoa levanta suas mãos acima da cabeça, com o braço e o antebraço formando um ângulo de 90º, e, então, abaixar os antebraços, girando-os nos cotovelos até que fiquem perpendiculares ao chão, com as palmas para baixo. Esse gesto pode acompanhar (ou um deles vir isoladamente) a frase: Oh! Senhor meu Deus, não há ajuda para o filho da viúva? Numa alusão a Hirão Abif (1Rs 7.14) que segundo a maçonaria, também era maçom.

4. SÍMBOLOS

Os símbolo são, exaustivamente, utilizados pela maçonaria . E podem ser utilizados em anéis, prendedores de gravata, alfinetes de lapela ou qualquer outro pertence de um maçom. Vamos examinar alguns desses símbolos maçônicos para descobrir seus significados engenhosamente ocultos, e depois compará-los com símbolos satânicos conhecidos, para que você possa ver de onde a Maçonaria recebe seus conhecimentos sobrenaturais e sua luz espiritual. As explicações dadas a 95% de todos os maçons estão erradas. Veja esta citação de um autor maçônico, Carl Claudy: "Remova a casca exterior e encontre um significado; remova aquele significado e encontre outro; abaixo dele, se você cavar ainda mais, encontrará um terceiro, um quarto – quem poderá dizer quantos ensinos?"

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