A EvoluçãO do Cristão - elciobarros.com§ão do... · BIBLIOGRAFIA • LELOUP, Jean-Yves. O...

106

Transcript of A EvoluçãO do Cristão - elciobarros.com§ão do... · BIBLIOGRAFIA • LELOUP, Jean-Yves. O...

A EvoluçãO do Espaço de Culto

Cristão

Gabriel Frade

1 Cor 3, 9c-11.16-17

• Vós sois edifício de Deus. Segundo a graça de Deus que me foi dada, eu, como sábio arquiteto, coloquei o alicerce e outro levanta o edifício. Veja cada um como constrói: ninguém pode colocar outro alicerce além do que está posto, que é Jesus Cristo. Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é santo e vós sois esse templo.

BIBLIOGRAFIA

• Documentos da Igreja

• CONCÍLIO VATICANO II. Sacrosanctum Concilium, São Paulo: Paulinas, 2002.

• ASSEMBLÉIA PLENÁRIA DOS BISPOS, CIDADE DO VATICANO. Via Pulchritudinis. São Paulo: Loyola, 2007.

• CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS NO BRASIL. Guia Litúrgico-Pastoral. Brasília: CNBB, 2007.

• CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS NO BRASIL. Animação da Vida Litúrgica no Brasil. São Paulo: Paulinas, 1999.

• CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS NO BRASIL. A Sagrada Liturgia 40 anos Depois. São Paulo: Paulus, 2003.

• Introdução do Missal Romano

• Ritual de Dedicação de Igrejas e Altares

• Introdução ao Lecionário

• Cerimonial dos Bispos

• Código de Direito Canônico

• Catecismo da Igreja

• A Bíblia de Jerusalém

BIBLIOGRAFIA • ALDAZÁBAL, José. A Eucaristia. Petrópolis: Vozes, 2002.

• ALDAZÁBAL, José. Gestos e Símbolos. São Paulo: Loyola, 2005.

• ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

• ARROYO, Leonardo. Igrejas de São Paulo. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1966, 2ª ed.

• BALEN, Catharinus Van. À Procura de uma Morada. Mogi das Cruzes: Gráfica Brasil, 2008.

• BAZIN, Germain. A Arquitetura Religiosa Barroca no Brasil. 2 Vol. Rio de Janeiro: Record, 1983.

• BECKHÄUSER, Alberto. Símbolos Litúrgicos. Petrópolis: Vozes, 2003.

• BECKHÄUSER, Alberto. Os Fundamentos da Sagrada Liturgia. Petrópolis: Vozes, 2004.

• BENEVOLO, Leonardo. Introdução à Arquitetura. São Paulo: Mestre Jou, 1972

• BOTTE, Bernard. O Movimento Litúrgico: Testemunho e Recordações. São Paulo: Paulinas, 1978.

• BURCKHARDT, Titus. A Arte Sagrada no Oriente e no Ocidente. São Paulo: Attar, 2004.

• ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. Lisboa: Livros do Brasil, [s.d.].

• ELIADE, Mircea. Imagens e Símbolos. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

• ETZEL, Eduardo. Arte Sacra: Berço da Arte Brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1984.

• FRADE, Gabriel. Arquitetura Sagrada no Brasil. São Paulo: Loyola, 2007.

• FREIRE, Luiz Alberto Ribeiro. A Talha Neo-Clássica Na Bahia. Rio de Janeiro: Versal, 2007.

• GOMBRICH, E. H. A História da Arte. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993

• GOUGH, Michael. Os Primitivos Cristãos. São Paulo: Editora Verbo, 1972.

• GUARDINI, Romano. O Espírito da Liturgia. Rio de Janeiro: Lúmen Christi, 1942.

• GUARDINI, Romano. Os Sinais Sagrados. São Paulo: Quadrante, 1993.

• JOHNSON, Cuthbert. O Espaço Litúrgico da Celebração. São Paulo: Loyola, 2006.

BIBLIOGRAFIA

• LELOUP, Jean-Yves. O Ícone, Uma Escola do Olhar. São Paulo: Unesp, 2006.

• LEMOS, Carlos A. C. O que é Arquitetura. São Paulo: Brasiliense, 2003.

• LUTZ, Gregório. Celebrar em Espírito e Verdade. São Paulo: Paulus, 1997.

• LUTZ, Gregório. Liturgia Ontem e Hoje. São Paulo: Paulus, 1995.

• LUTZ, Gregório. O que é Liturgia? São Paulo: Paulus, 1995.

• MACHADO, Regina Céli de Albuquerque. O Local de Celebração: Arquitetura e Liturgia. São Paulo: Paulinas, 2001.

• MENEZES, Ivo Porto de. Bens Culturais da Igreja. São Paulo: Loyola, 2006.

• MENEZES, Ivo Porto de. Arquitetura Sagrada. São Paulo: Loyola, 2006.

• OTTO, Rudolf. O Sagrado. s.l., Edições 70, s. d.

• PANOFSKY, Erwin. Arquitetura Gótica e Escolástica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

• PASTRO, Cláudio. Guia do Espaço Litúrgico. São Paulo: Loyola, 1999.

• PASTRO, Cláudio. Arte Sacra. São Paulo: Paulinas, 2001.

• PASTRO, Cláudio. Arte Sacra: O Espaço Sagrado Hoje. São Paulo: Loyola, 1993.

• PLAZAOLA, Juan. El Arte Sacro Actual. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 1965.

• RIGHETTI, Mario. Historia de la Liturgia. 5 Vol. Madrid: BAC, 1955.

• SARTORE, Domenico e TRIACCA, M. Achille (orgs.). Dicionário de Liturgia. São Paulo: Paulus, 1992.

• SAS-ZALOZIECKY, Wladimir. Arte Paleocristã. Lisboa: Editorial Verbo, 1970

• SILVA, José Ariovaldo da; SIVINSKI, Marcelino. Liturgia: um Direito do Povo. Petrópolis: Vozes, 2001.

• SILVA, José Ariovaldo da, O Movimento Litúrgico no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1983.

• TIRAPELI, Percival (org.). Arte Sacra Colonial: Barroco Memória Viva. São Paulo: Unesp, 2001.

• TIRAPELI, Percival. Igrejas Paulistas: Barroco e Rococó. São Paulo: Unesp, 2003.

• ZEVI, Bruno. Saber Ver a Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Documentos da Igreja

SC 124:

“Na construção de edifícios sagrados, tenha-se

grande preocupação de que sejam aptos para lá se

realizarem as ações litúrgicas e permitam a

participação ativa dos fiéis.”

Doc. 43 CNBB: (ver nn. 138ss)

140. Por isso, a igreja-edifício é sinal também da

Igreja-Comunidade. Assim este edifício não é uma

construção qualquer: é sinal da Igreja peregrina, é

imagem da Igreja celeste.

Documentos da Igreja

• Instrução Geral do Missal Romano

291. Todos os interessados na correta construção,

reparação e adaptação dos edifícios sagrados,

devem consultar a Comissão diocesana da

sagrada Liturgia e de Arte sacra. Quanto ao

Bispo diocesano, recorrerá ao conselho e ajuda

da referida Comissão, sempre que tenha de

estabelecer normas sobre a matéria, aprovar

projetos de novas construções ou decidir

questões de certa importância.

Guia Litúrgico Pastoral (CNBB)

• p. 91 “O primeiro espaço a ser

cuidado, o espaço por excelência,

são as pessoas”

Pinturas rupestres: Altamira

Pinturas rupestres: Lascaux

Índia: Rio

Ganges

Monte Sinai

Monumentos megalíticos: Stonehenge

Mesopotâmia: Portal de Ishtar

Mesopotâmia: detalhe do baixo-relevo

Egito: Arquitetura Monumental

Stupa: Borobodur

Tikal

Templos

gregos:

Hefestos e

Atená

1 Rs 8, 22ss – Oração de

Salomão

• Mas será verdade que Deus

habita com os homens nesta

terra? Se os céus dos céus não

podem te conter, muito menos

esta casa que construí!”

O Templo de Salomão

Jo 2, 18ss

• “Que sinal nos mostras para agires assim? Respondeu-lhes Jesus:

“Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei”.

• Disseram-lhe os judeus: “Quarenta e seis anos foram precisos para construir este Templo, e tu o

levantarás em três dias?” Ele, porém, falava do templo de seu corpo”.

O Templo de Jerusalém

Jo 4, 23

• “mas vem a hora – e é agora – em que os

verdadeiros adoradores adorarão o Pai

em espírito e verdade”.

Mt 18, 20

• “Pois onde dois ou três estiverem reunidos

em meu nome, ali estou eu no meio deles”

Sinagoga de Gamla

Lc 4, 16

• “Ele foi a Nazara, onde fora criado, e,

segundo o seu costume, entrou em dia de

sábado na sinagoga e levantou-se para

fazer a leitura”

Sinagogas

Sinagoga de Kfar Bir’am

Ap 21, 22

• “Não vi nenhum templo nela [a cidade de

Jerusalém], pois o seu templo é o senhor,

o Deus todo-poderoso, e o Cordeiro. A

cidade não precisa do sol ou da lua para a

iluminarem, pois a glória de Deus a

ilumina, e sua lâmpada é o Cordeiro”.

At 2, 42ss

• “Eles mostravam-se assíduos ao

ensinamento dos apóstolos, à comunhão

fraterna, à fração do pão e às orações.

• “Dia após dia, unânimes, mostravam-se

assíduos no Templo e partiam o pão pelas

casas...

Domus ecclesiae

Casa dos Vettii:

Pompéia

Rm 16, 22

• “Eu, Tércio, que escrevi esta carta, saúdo-

vos no Senhor. Saúda-vos Gaio, que

hospeda a mim e a toda a Igreja...”

Tabernae e

insulae

Dura-Europos

Domus ecclesiae: Quirk Bizzeh - Síria

Basílica de Úlpia

Basílica grega

Cavername do barco

S.

Miniato

Telhado Capela S. Miguel Pta.

S. Miniato

Bizantino: Haghia

Sophia

Bizantino: S. Marcos

S. Marcos

Abadia de Cluny

Românico

Catedral de Chartres

Estruturas do gótico

S. Pedro

S. Pedro

Il Gesù

Il Gesù

Reduções: S. Miguel

Igreja N. Sra. da Graça - Olinda

Planta N. Sra. da Graça

Capela de S. Miguel Pta.

Planta Capela de S. Miguel Pta.

Mosteiro da Luz

Carmo e S. Francisco – Ouro

Preto

Barroco mineiro

S. Francisco – Ouro Preto

Catedral da Sé - SP

Neo Românico: Sta. Cecília

S. Francisco

S. Francisco

S. Francisco Pampulha

Tipo de reformulação proposta pelo Movimento Litúrgico

Nossa Senhora da Paz - Maquete

Nossa Senhora da Paz

Nossa Senhora da Paz

Capela do Cristo Operário

Capela do Cristo Operário

Cristo Operário - Volpi

Igreja de S. Antonio - S. Roque

Cristo Operário

São Domingos

S. Domingos

S. Domingos

S. Domingos

S. Domingos - Campanário

Igreja da luz – Tadao Ando – Japão

Igreja da Santa Trindade - Viena

Igreja de Deus Pai Misericordioso - Roma

Igreja de Santa Maria – Marco Canavezes – Portugal (Álvaro Siza)

Igreja do Redentor – Bergamo – Itália (Mario Botta)

Sagrado Coração – Munique

Capela Nossa Senhora da

Conceição – Recife (PE)

• Ano 2006

• Arquitetos: Paulo Mendes da Rocha e

Eduardo Colonelli.

• Igreja Construída sobre as ruínas de um

casarão do Século XIX de propriedade da

família Brennand.

• Conceito de mínima intervenção • Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/arquitetura782.asp

Capela Nossa Senhora da Conceição

Capela Nossa Senhora da Conceição

Capela Nossa Senhora da Conceição

Capela Nossa Senhora da

Conceição

Capela Nossa Senhora da

Conceição

Capela Nossa Senhora da Conceição

Capela Nossa Senhora da Conceição

Esboço de Rudolf Schwarz e Emil Steffan (Berlim 1936)

Vários estudos de Rudolf

Schwarz sobre a

disposição da assembléia

Vários estudos de Rudolf Schwarz sobre iluminação e disposição da

assembléia

1Pd. 2,4

• “Aproximai-vos d’Ele, pedra viva, rejeitada

pelos homens, mas escolhida e preciosa

aos olhos de Deus. E vós mesmos, como

pedras vivas, entrai na construção de um

edifício espiritual, por meio de um

sacerdócio santo, cujo fim é oferecer

sacrifícios espirituais, que serão

agradáveis a Deus, por Jesus Cristo”.