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Livian Rabelo Lopes
A eficácia das ferramentas fisioterapêuticas utilizadas no tratamento de idosos com DPOC e risco de quedas: uma revisão
literária.
Belo Horizonte Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/UFMG
2016
Livian Rabelo Lopes
A eficácia das ferramentas fisioterapêuticas utilizadas no tratamento de idosos com DPOC e risco de quedas: uma revisão
literária.
Trabalho de conclusão de curso apresentada
ao Curso de Especialização em Fisioterapia da
Escola de Educação Física, Fisioterapia e
Terapia Ocupacional da Universidade Federal
de Minas Gerais, como requisito parcial para à
obtenção do título de Especialista em
Fisioterapia, área de concentração Geriatria e
Gerontologia.
Orientador: Prof. Dr. Marcelo Velloso
Belo Horizonte Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/UFMG
2016
Agradecimentos
A minha família, pelo carinho, paciência e incentivo.
A Universidade Federal de Minas Gerais por possibilitar o acesso ao conhecimento.
Ao prof. Dr. Marcelo Velloso, pelos ensinamentos e orientação.
Resumos em Português
Quedas e DPOC são duas grandes questões que afetam as pessoas idosas e que
impõem enormes custos ao sistema de saúde. Essas passam a se relacionar a partir
do momento em que a demanda respiratória aumentada na DOPC, compromete a
capacidade do tronco na manutenção do equilíbrio, devido à rigidez e fraqueza
muscular, o que contribui para elevado risco de quedas nessa população. Poucos
estudos investigaram a associação entre doenças crônicas e quedas, e essa
compreensão é necessária para fornecer cuidados específicos a esses pacientes.
Dessa forma, esse estudo teve como objetivo realizar uma revisão da literatura para
conhecer as ferramentas terapêuticas utilizadas no tratamento de pacientes com
DPOC com risco de quedas e sua eficiência. Para isso, foram acessados quatro
bancos de dados: Medline, Lilacs, Scielo e Cochrane. As palavras chaves utilizadas
foram “rehabilitation”, “fall”, “elderly”, “COPD”, e seus respectivos similares que
melhor se adequaram a estratégia de busca. O mediador AND foi utilizado entre
essas palavras a fim de relacioná-las. Um total de 1563 artigos foi encontrado, os
quais citavam reabilitação pulmonar e/ou quedas. Sendo excluídos artigos
duplicados, estudos que envolvessem ventilação mecânica, estudos de caso, e que
não realizaram reabilitação pulmonar associados a quedas. No total 105 estudos se
mantiveram, dentre eles, 12 eram clinical trial e a escala PEDro foi aplicada para
avaliação da qualidade metodológica. Deste total, somente 04 foram tidos como
referencia principal, por se relacionar aos objetivos propostos. Os resultados deste
estudo mostraram que todos os artigos selecionados utilizaram treino de equilíbrio e
fortalecimento muscular de MMSS e MMII associados à reabilitação pulmonar; não
existe consenso sobre os instrumentos utilizados na avaliação dos pacientes; o
tempo de treinamento, a frequência e o número de sessões obedece ao que já está
estabelecido para os programas de reabilitação pulmonar. A partir desse estudo,
conclui-se que as principais ferramentas utilizadas para tratamentos de idosos com
DPOC com risco de quedas, são o treino de equilíbrio e os exercícios para
fortalecimento muscular de MMSS e MMII, e que devem ser inseridas nos
programas de reabilitação pulmonar.
Resumo em Língua Estrangeira
Falls and COPD are two major issues that affect the elderly and impose enormous
costs on the health system. These are related when the increased respiratory
demand in the DOPC compromises the trunk's ability to maintain balance due to
muscle stiffness and weakness, which contributes to a high risk of falls in this
population. Few studies have investigated the association between chronic diseases
and falls, and this understanding is necessary to provide specific care for these
patients. Thus, this study had the objective of reviewing the literature to know the
therapeutic tools used in the treatment of COPD patients at risk of falls and their
efficiency. For this, four databases were accessed: Medline, Lilacs, Scielo and
Cochrane. The key words used were "rehabilitation", "fall", "elderly", "COPD", and
their similar ones that best fit the search strategy. The AND mediator was used
between these words in order to relate them. A total of 1563 articles were found,
which cited pulmonary rehabilitation and / or falls. Duplicate articles were excluded,
studies involving mechanical ventilation, case studies, and that did not perform
pulmonary rehabilitation associated with falls. A total of 105 studies were carried out,
of which 12 were clinical trial and the PEDro scale was applied to assess the
methodological quality. Of this total, only 04 were considered as main reference,
because they relate to the proposed objectives. The results of this study showed that
all articles selected used training of balance and muscle strengthening of MMSS and
MMII associated to pulmonary rehabilitation. There is no consensus on the
instruments used in the evaluation of patients; Training time, frequency and number
of sessions are in accordance with what is already established for pulmonary
rehabilitation programs. From this study, it is concluded that the main tools used for
the treatment of elderly patients with COPD at risk of falls are the balance training
and exercises for muscle strengthening of MMSS and MMII, which should be
inserted in pulmonary rehabilitation programs.
Lista de Figuras e Tabelas
Figura 1 - Fluxograma indicando como ocorreu e os resultados da busca pela
literatura ------------------------------------------------------------------------------------------ pag. 16
Tabela 1 – Tabela indicando a revisão narrativa descrevendo e comparando os
autores pesquisados -------------------------------------------------------------------------- pag. 18
Tabela 2 – Tabela indicando a revisão narrativa descrevendo e comparando os
autores pesquisados -------------------------------------------------------------------------- pag. 19
Tabela 3 – Tabela indicando a revisão narrativa descrevendo e comparando os
autores pesquisados -------------------------------------------------------------------------- pag. 20
Tabela 4 – Tabela indicando a revisão narrativa descrevendo e comparando os
autores pesquisados -------------------------------------------------------------------------- pag. 21
Lista de Abreviaturas
DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
AVD – Atividade de Vida Diária
VNI – Ventilação Mecânica Não invasiva
VMI – Ventilação Mecânica Invasiva
PEDro – Physiotherapy Evidence Database
TUG – Time Up and Go Test
TC6 – Teste de Caminhada 6 minutos
BESTest - Balance Evaluation Systems Test
CRQ-36 - Chronic Respiratory Questionnaire
ABC escala - Aberrant Behavior Checklist
RM – Repetição Máxima
SGRQ - Saint George's Respiratory Questionnaire
MMSS - Membros Superiores
MMII – Membros Inferiores
Sumário
Introdução ---------------------------------------------------------------------------------- pag. 9
Objetivos ------------------------------------------------------------------------------------ pag. 12
Métodos -------------------------------------------------------------------------------------- pag. 13
Resultados ---------------------------------------------------------------------------------- pag. 15
Fluxograma ----------------------------------------------------------------------------------- pag. 16
Tabela 1 --------------------------------------------------------------------------------------- pag. 18
Tabela 2 --------------------------------------------------------------------------------------- pag. 19
Tabela 3 --------------------------------------------------------------------------------------- pag. 20
Tabela 4 --------------------------------------------------------------------------------------- pag. 21
Discussão ----------------------------------------------------------------------------------- pag. 22
Conclusão ----------------------------------------------------------------------------------- pag. 25
Referências ---------------------------------------------------------------------------------- pag. 26
9
1 Introdução
A DOPC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) é uma doença tratável,
caracterizada por uma obstrução persistente, que é progressiva e está associada a
resposta inflamatória crônica das vias aéreas e pulmão, devido a inalação de
partículas e/ou gases tóxicos. Exacerbações e comorbidades contribuem para a
gravidade geral dos pacientes. As principais causas são o tabagismo, a poluição do
ar e o contato com poeiras e produtos químicos. Os sintomas principais incluem:
dispnéia, tosse e expectoração crônica, sendo frequente a agudização destes
sintomas. (GOLD, 2015).
Essa doença possui manifestação sistêmica, sendo um fator importante
que contribui para elevada prevalência de morbidade e incapacidade em idosos.
(Ozalevli et al, 2011). Os pacientes com DPOC sofrem alterações de massa
corporal, devido à inflamação sistêmica que leva a redução do peso corporal, e
como consequência acontece à perda da massa muscular e atrofia, o desempenho
metabólico e a produção de energia estão prejudicados, e ocorre maior
susceptibilidade à fadiga muscular e fraqueza, o que gera um risco aumentado de
quedas (Yentes et al., 2015). A combinação destes fatores sistêmicos podem ter
efeitos significativos no desempenho funcional durante as atividades da vida diária
(AVD) dos doentes (Butcher et al., 2004).
Idosos com DPOC apresentam déficits no controle postural e maior medo
de quedas (Oliveira et al., 2013). Quedas são causas comuns de morbi-mortalidade
em idosos. Um a cada três idosos, vivendo na comunidade, experimenta uma queda
a cada ano (Kendrick et al., 2013). No Brasil, 30% dos idosos caem pelo menos uma
vez por ano e quanto maior a idade maior a chance de queda, sendo que 32% estão
entre os 65 e os 74 anos, 35% entre os 75 e os 84 anos e 51% acima dos 85 anos
(Padoin et al., 2010).
Queda é um problema comum entre os idosos (O’Hosk et al., 2010), e
pode levar a serias repercussões na independência funcional, e expectativa de vida
(Porto et al., 2015). Entre os fatores de risco para quedas, podem ser citados: a
fraqueza muscular, os déficits na marcha, no equilíbrio e na visão, o uso de
medicamentos, a desnutrição, a dispnéia que reduz a mobilidade e leva o individuo
ao sedentarismo, e a hipotensão postural (Roing et al., 2009).
10
Quedas e DPOC são duas grandes questões que afetam as pessoas
idosas e que impõem enormes custos ao sistema de saúde. Essas se relacionam a
partir do momento em que a demanda respiratória aumentada na DOPC,
compromete a capacidade do tronco na manutenção do equilíbrio, devido à rigidez e
fraqueza muscular, o que contribui para elevado risco de quedas nessa população
(Smith et al., 2010). A redução da endurance em pacientes com DPOC, os déficits
posturais, a fraqueza dos músculos respiratórios, a fadiga muscular relacionada ao
excesso de trabalho respiratório, redução da força dos membros superiores e
inferiores, levam esses pacientes a serem mais sedentários, reduzir as AVD, o que
predispõe a maiores déficits no equilíbrio e maior risco de quedas. (Pedroso, 2012).
Roing et al. (2011), constataram através de avaliações de equilíbrio e qualidade de
vida em pacientes com DPOC, que 37% deles haviam sofrido uma queda nos
últimos seis meses anteriores a avaliação, justificando a presença de instabilidade
corporal oriundos da doença.
A reabilitação pulmonar é um tratamento multidisciplinar que envolve um
programa de treino de exercícios, oxigenoterapia e cuidados paliativos. É parte
fundamental do tratamento de pacientes com DPOC, reduz a dispnéia, aumenta a
tolerância ao exercício, e melhora a saúde (Burtin et al., 2011). Em um estudo
realizado por O’ Hosk et al., (2010), apontou que a reabilitação pulmonar realizada
por seis semanas com ênfase no treinamento físico, exercícios respiratórios e de
equilíbrio, educação ao paciente, e acompanhamento multidisciplinar, contribuiu
para redução de quedas em pacientes com DPOC.
O fortalecimento muscular específico para a musculatura de tronco além
dos músculos que realizam a marcha, podem melhorar a tolerância ao exercício e a
função pulmonar. O treinamento de força e resistência deve ser incluído nos
programas de reabilitação pulmonar como estratégia de rotina (Guimarães et al.,
2008), e se incluído o treino específico de equilíbrio, há melhora no controle postural,
e por consequência redução no risco de quedas (Marques et al., 2015).
Programas de reabilitação de doenças crônicas reduzem a progressão, o
desenvolvimento de complicações e melhora da qualidade de vida dos pacientes
acometidos (Frolich et al., 2010).
Até o momento, poucos estudos investigaram a associação entre doenças
crônicas e quedas, e essa compreensão é necessária para fornecer cuidados
específicos a esses pacientes. Estudo realizado por Sibley et al., (2014) indicou que
11
grupos de indivíduos com DPOC apresentam maior risco de quedas se comparados
com um grupo contendo baixa prevalência de doenças crônicas. Os profissionais de
saúde devem considerar a DPOC um sinal de bandeira vermelha para um risco
elevado de quedas, o que se torna necessário otimizar os modelos de cuidado
básico para melhor atendimento a esses indivíduos.
12
2 Objetivo
Realizar uma revisão da literatura para conhecer as ferramentas
terapêuticas utilizadas no tratamento de pacientes com DPOC com risco de quedas
e sua eficiência.
13
3 Métodos
O estudo foi uma revisão narrativa de literatura para conhecer as
ferramentas terapêuticas e sua eficiência no tratamento de pacientes com DPOC
com risco de quedas.
Foram acessados quatro bancos de dados: Medline, Lilacs, Scielo e
Cochrane. As palavras chaves utilizadas foram “rehabilitation”, “fall”, “elderly”,
“COPD”, e seus respectivos similares que melhor se adequaram a estratégia de
busca. O mediador AND foi utilizado entre essas palavras a fim de relacioná-las. As
buscas foram realizadas no período de novembro de 2015 a setembro de 2016.
Estudos que abordaram tratamento medicamentoso, ventilação mecânica invasiva
(VMI) e não invasiva (VNI) e doenças neurológicas associadas ao risco de quedas
foram excluídos. Apenas estudos em língua inglesa, espanhola e portuguesa; e que
descrevessem programas de reabilitação de quedas associados á idosos com
DPOC foram os incluídos.
Todos os estudos inicialmente foram avaliados pelo titulo, sendo
selecionados aqueles que estivessem de acordo com os critérios de inclusão, e
excluíram-se os duplicados. Então, foi feita a leitura do resumo, e novamente
excluídos aqueles que não realizaram intervenção fisioterapêutica para quedas
associados aos idosos com DPOC. Após esta seleção, os estudos clinical trial foram
lidos e avaliados de acordo com a escala PEDro (Physiotherapy Evidence
Database), selecionando somente aqueles com pontuação igual ou superior a 5,
sendo este um valor estabelecido como um mínimo para se determinar a qualidade
do estudo. Os outros artigos utilizados foram lidos, avaliados e selecionados de
acordo com os objetivos deste estudo.
A escala PEDro é utilizada mundialmente para avaliação da qualidade
metodológica dos estudos científicos, sendo pontuada num valor máximo em onze.
A pontuação segue os seguintes critérios de avaliação: elegibilidade específica;
sujeitos aleatoriamente distribuídos em grupos; distribuição dos sujeitos às cegas;
grupos semelhantes no que diz respeito aos indicadores de prognóstico mais
importante; sujeitos participam de forma cega; fisioterapeutas que administraram a
terapia, o fizeram de forma cega; avaliadores que mediram pelo menos um
resultado-chave, o fizeram de forma cega; medições de pelo menos um resultado-
chave foram obtidas em mais de 85% dos sujeitos inicialmente distribuídos pelos
14
grupos; todos os sujeitos receberam o tratamento ou a condição de controle; os
resultados das comparações estatísticas inter-grupos descritos para pelo menos um
resultado-chave; apresenta tanto medidas de precisão como medidas de
variabilidade (http://www.pedro.org.au). A pontuação foi atribuída somente quando
um critério estivesse claramente satisfatório.
15
3 Resultados
Ao se realizar a busca de estudos relacionados ao tema proposto, foram
encontrados um total de 1563 artigos, os quais citavam reabilitação pulmonar e/ou
quedas. Durante a leitura dos títulos, foram excluídos os artigos que não se
relacionaram ao tema; os duplicados; os estudos que foram realizados em pacientes
em ventilação mecânica, os estudo de caso, ou aqueles onde não haviam
intervenção fisioterapêutica nas quedas associado a reabilitação pulmonar. No total
105 estudos se mantiveram por descrevem reabilitação pulmonar e/ou quedas,
dentre eles, 12 eram clinical trial e a escala PEDro foi aplicada para avaliação da
qualidade metodológica. Deste total, somente 04 foram tidos como referencia
principal, devido ao fato de se haver intervenção fisioterapêutica para tratamento de
quedas em pacientes que realizam reabilitação pulmonar, de acordo com os
objetivos deste estudo (Figura 1).
16
Figura 1- Fluxograma indicando como ocorreu e os resultados da busca pela
literatura
Medline (212)
Lilacs (264)
Cochrane(1063)
Total= 1538
Selecionados de acordo
com objetivos do estudo
N= 4
Excluídos
por títulos
Selecionados
de acordo com
escala PEDro
Citavam
reabilitação
pulmonar e/ou
quedas
Medline
N= 120
Lilacs
N= 180
Cochrane
N= 875
Excluído:
- Não havia intervenção
fisioterápica de quedas
associado à DPOC
-Ventilação mecânica
- Estudo de caso
Excluídos
por
duplicação
N= 154
Medline
N= 27
Lilacs
N= 14
Cochrane
N= 59
Medline
N= 5
Lilacs
N= 5
Cochrane
N= 2
Medline
N= 30
Lilacs
N= 41
Cochrane
N= 22
17
Os treinos de equilíbrio incluídos num programa de reabilitação pulmonar
foram descritos por todos os autores e estão especificados na tabela 1.
Quanto à forma de avaliação, foram identificados, nos quatros estudos
analisados o uso dos seguintes instrumentos: TUG test (avaliar mobilidade
funcional) em dois estudos; TC6 (avaliar capacidade aeróbica), BESTest (avaliar
equilíbrio e estabilidade postural) e CRQ-36 (avaliar domínios importantes em
pacientes com doenças crônicas) em outros dois; a escala de Berg (avaliar controle
do equilíbrio no idoso) e ABC (avaliar confiança nas AVD e menor medo de quedas)
foram utilizados por três; e testes como de RM (avaliar medida de força muscular),
sentar e levantar (avaliar medida de força de MMII), pesquisa de saúde (avaliar
limitações funcionais) e SGRQ (avaliar comprometimento da saúde em pacientes
com DPOC) foram aplicados em somente um estudo de caos, mas não
necessariamente o mesmo.
Todos os quatros estudos utilizaram como forma de tratamento
fortalecimento muscular de MMSS e MMII; a caminhada foi aplicada somente em um
dos quatro estudos; os exercícios respiratórios e diafragmáticos foram aplicados em
dois; exercícios posturais e específicos para o equilíbrio foram aplicados em três dos
quatro estudos. O tempo de intervenção variou entre 06 ou 12 semanas; de 3 a 5
vezes semanais, de 30 a 60 minutos de tratamento.
Os resultados sugerem que os programas de reabilitação pulmonar
associados ao treino de equilíbrio, proporcionam melhoras na capacidade funcional
do paciente, sendo uma maneira eficaz de tratamento na redução de quedas e maior
tolerância ao exercício dos idosos.
18
Autor n Idade Objetivos Avaliação dos pacientes
Intervenção de exercícios Resultados Conclusão
Marques et
al., 2015.
34
pacientes,
9 com
DPOC
leve,
8 DPOC
moderada
5 DPOC
grave a
muito
grave
68 a 80
anos
Avaliar os
efeitos de um
programa de
reabilitação
pulmonar,
incluindo o
treino de
equilíbrio, como
componente
especifico.
- TUG
- British Medical
Research Council
- St George’s
Respiratory
Questionnaire
(SGRQ)
- 10 RM para
avaliar a força
muscular de
quadríceps
- TC6.
12 semanas, 3 vezes por
semana com 60 minutos de
duração. Na seguinte ordem:
Aquecimento: 5 a 10 minuto.
Alongamentos. Exercícios
aeróbicos de baixa intensidade.
Exercícios respiratórios e
diafragmáticos.
Treino de resistência: 20
minutos de caminhada (60 a
80% da velocidade média no
TUG).
Treino de força: 7 exercícios de
MMSS e MMII (2 series de 10
repetições), com 50 a 85% de
10 RM.
Treino de equilíbrio: 5 minutos
(utilizando menor base de
apoio, e movimentos dinâmicos)
Desaquecimento: semelhante
ao aquecimento
Após a intervenção,
houve melhora
significativa Dos
sintomas de dispnéia;
força muscular de
quadríceps; maior
tolerância ao exercício
avaliado através do
TUG, que foi utilizado
como desfecho primário
para avaliar o equilíbrio
funcional.
A reabilitação
pulmonar
associada a
um treino de
equilíbrio
especifico,
proporcionou
melhora
funcional
para os
pacientes
com DPOC.
Tabela 1 – indicando os resultados da busca literária.
19
Autor n Idade Objetivos Avaliação dos pacientes
Intervenção de exercícios Resultados Conclusão
O’Hoski et
al., 2010.
29
pacientes
com
DPOC
moderada
a grave.
69 a 80
anos
Descrever o
efeito da
reabilitação
pulmonar sobre
o equilíbrio em
pacientes com
DPOC; e se a
melhora do
equilíbrio se
relaciona com a
tolerância ao
exercício e
qualidade de
vida.
- Escala de
Equilíbrio de Berg
- TUG
- Escala ABC
- TC6
- CRQ 36
6 semanas de treinamento, na
seguinte ordem, em quatro
componentes principais:
Exercícios de resistência: 4
vezes por semana, de 60 a 80%
da capacidade alcançada no
teste de caminhada 6 minutos,
com progressão até a tolerância
de 20 a 30 minutos de
exercícios.
Treino de força: 3 vezes por
semana, exercícios de MMSS e
MMII, de 1 a 3 series de 15 a 20
repetições.
Exercícios respiratórios e
diafragmáticos: realizados
diariamente por 30 minutos
Aulas de relaxamento e
recreação: 2 vezes por semana,
30 minutos.
Estatísticas significantes
foram encontradas após
a intervenção, em:
melhora no tempo de
execução do TC6 e
TUG; redução da
dispnéia no CRQ 36;
maior score na escala
de Berg.
O programa
proposto
proporcionou
pequena
melhora no
equilíbrio,
porém
nenhum
efeito sobre
melhora no
medo de cair,
em idosos
com DPOC.
Tabela 2 – indicando os resultados da busca literária
20
Autor n Idade Objetivos Avaliação dos
pacientes
Intervenção de exercícios Resultados Conclusão
Harrison et
al.
19
pacientes,
com
DPOC
moderada
73 a
80
anos
Avaliar a eficácia do
treino de equilíbrio,
dentro da
reabilitação
pulmonar, em
pacientes com
DPOC e risco de
quedas.
- BESTest
- Escala de Berg
- Escala ABC
- CRQ - 36
6 semanas, 3 vezes por semana,
30 minutos cada sessão.
Foram realizados:
Treino biomecânico (sentar,
levantar, agachamentos, andando
em saltos);
Limites de estabilidade (sentado
em bolas, realizar alcances);
controle postural (sentar sem usar
os braços da cadeira, levantar
com peso nos braços);
Respostas posturais
(perturbações); orientação
sensorial (posturas e olhos
fechados);
Estabilidade postural na marcha
(andar de lado, contornar
obstáculos). Todos os exercícios
foram graduados em três níveis,
do mais fácil ao mais elaborado.
Houve melhora
significativa em:
TC6; todos os
domínios do CRQ-
SR. 84% dos
pacientes
relataram melhora
no equilíbrio e
95% relataram o
desejo de
continuar com o
tratamento.
O treino de
equilíbrio em
pacientes com
DPOC é
viável,
sustentável e
eficaz.
Tabela 3 – indicando os resultados da busca literária
21
Autor n Idade Objetivos Avaliação dos pacientes
Intervenção de exercícios Resultados Conclusão
Beauchamp
et al., 2013.
39
pacientes,
sendo 21
com
DPOC
moderada
a grave, e
18
indivíduos
saudáveis
70 a 80
anos,
DOPC
71.9-+4.9
saudáveis
67.1 +- 9.4
Avaliar o efeito
de uma
intervenção
sobre o
equilíbrio, em
pacientes com
DPOC e
elevado risco de
quedas, os
quais estão
inscritos em um
programa de
reabilitação
pulmonar.
- Escala de Berg
- Best Test
- Escala ABC
- Pesquisa de
Saúde (PF 10).
- Sentar e levantar
6 semanas, sendo realizados 3
vezes por semana, por 30
minutos:
Exercícios de postura: estático
e dinâmico
Exercícios de transição: sentar
e levantar, step
Treino de marcha: livre, com
obstáculos, soletrando palavras
Fortalecimento muscular: MMII,
tronco associado a MMSS, em
2 séries de 10 repetições.
Após a intervenção,
houve melhora
significativa na escala
de Berg; BESTest; PF
10; teste de sentar e
levantar da cadeira.
Pacientes
com DPOC,
em
programas
de
reabilitação
pulmonar
com adição
de treino de
equilíbrio,
mostram
melhora
significativa
na redução
de quedas,
força e
funcionalidad
e.
Tabela 4 – indicando os resultados da busca literária.
22
4 Discussão
Os resultados deste estudo mostram: 1) todos os artigos selecionados
utilizaram treino de equilíbrio e fortalecimento muscular de MMSS e MMII associados
a reabilitação pulmonar; 2) não existe consenso sobre os instrumentos utilizados na
avaliação dos pacientes; 3) o tempo de treinamento, a frequência e o número de
sessões obedece ao que já esta estabelecido para os programas de reabilitação
pulmonar.
Um estudo realizado Trevisan e Soares (2015), concluíram que a
intervenção fisioterapêutica repercutiu positivamente no equilíbrio postural e
mobilidade funcional de indivíduos com DPOC, após aplicarem dois meses de
intervenção, duas vezes por semana, com duração de uma hora cada sessão, um
protocolo de fortalecimento muscular de MMSS e MMII, exercícios de equilíbrio,
treino de marcha e coordenação motora, e considerou também que, a melhora no
equilíbrio observado no estudo possa ser atribuída ao treinamento de força
associado ao de equilíbrio postural, incluídos no programa de intervenção. O’ Hosk
et al., (2010) aplicou seis semanas de treino de reabilitação, três vezes por semana,
trinta minutos cada sessão, utilizando como intervenção os exercícios posturais,
treino de marcha, fortalecimento muscular de MMSS e MMII com graduação do nível
de complexidade do exercício, e concluiu a eficiência da reabilitação pulmonar
associado a melhora do equilíbrio e força.
Vonbank et al., (2012) estudaram um grupo de pacientes com DPOC que
realizavam reabilitação pulmonar associado ao treino de endurance, por 12
semanas, duas vezes semana, e com duração de 60 minutos cada sessão. Os
autores encontraram melhora na força e resistência muscular, alem de redução do
trabalho respiratório, e aumento da sua eficiência, sugerindo que o exercício físico é
um componente essencial da reabilitação pulmonar. Um estudo realizado por
Hakamy et al., (2016) afirma que idosos com risco aumentado de quedas e inseridos
em um programa de reabilitação pulmonar, devem realizar treino de equilíbrio
especifico. A reabilitação pulmonar em adição ao treinamento de equilíbrio causa
redução do número de quedas, maior força muscular e funcionalidade do paciente.
Jacome et al., (2014), realizaram 12 semanas de treino de exercício, três
vezes semanais, durante 60 minutos de sessão, no protocolo que incluía:
aquecimento (alongamentos e exercícios respiratórios), treino de resistência
23
(caminhada com intensidade gradual), exercícios de fortalecimento de MMSS e
MMII, e treino de equilíbrio estático e dinâmico; os autores encontraram melhora na
dispnéia, no equilíbrio funcional, maior força muscular, e maior tolerância ao
exercício, concluindo que esses pacientes se beneficiaram do programa de
reabilitação pulmonar.
Um estudo realizado por Sousa et al., (2013), teve como objetivo relatar
os efeitos de um programa de reabilitação pulmonar padrão caracterizado por
englobar exercícios de força e de resistência de musculatura sistêmica e
respiratória, após um período de cinco meses de treinamento, três vezes por
semana, com 60 minutos de duração, utilizando como medida de avaliação o TC6,
teste ergométrico e questionário de qualidade de vida, realizando treinamento
aeróbico, exercícios respiratórios e resistidos de MMSS. Esse estudo encontrou,
após cincos meses de intervenção, melhoras expressivas em relação ao inicio do
tratamento, concluindo que o programa de reabilitação padrão mostrou-se efetivo
após curto período de intervenção por proporcionar melhora na capacidade funcional
e força muscular.
Ozalevli et al., (2010), buscaram em seu estudo a relação de pacientes
com DPOC com risco de quedas, e utilizou como medidas de avaliação a escala de
Berg, teste de força muscular, TC6 e teste de função pulmonar, e encontrou como
resultado que 12 dos 28 participantes sofreram pelo menos uma queda no ultimo
ano, concluindo que pacientes com DPOC tem risco de quedas e que medidas de
prevenção devem ser implementadas nos programas de reabilitação pulmonar em
idosos. Lustosa et al., (2011), encontraram em seu estudo, após intervenção
fisioterapêutica de 10 semanas, e utilizando exercícios de fortalecimento de MMII
com carga gradual, melhora na potencia muscular e diminuição no tempo da
execução do TUG teste, que foi utilizado como medida de avaliação para
desempenho funcional do equilíbrio.
Chang et al., (2008), avaliaram 19 pacientes com DPOC pelo TUG, TC6,
posição de tandem e semi-tandem e escala de Berg, para investigar o equilíbrio
estático desses pacientes após uma tarefa com exercício submáximo (TC6). Os
resultados deste estudo mostraram que o equilíbrio estático estava alterado após
essa tarefa, sugerindo que essas alterações podem gerar implicações no
desempenho funcional durante e após os exercícios em pacientes com doença
respiratória. Beauchamp et al., (2009), tiveram como objetivo determinar medidas
24
avaliativas para discriminar quedas em pacientes com DPOC, com relato ou não de
quedas, utilizando as escalas de Berg, ABC e dispnéia; TUG; TC6, e encontrou
diferenças significativas no TUG, TC6 e escala de Berg em idosos que tinham
histórico de quedas anteriores, e concluíram que existe a necessidade de se incluir a
avaliação e tratamento do equilíbrio em idosos com DPOC, dentro dos programas de
reabilitação pulmonar.
Diante do exposto, essa revisão da literatura pode mostrar que indivíduos
idosos com DPOC, sofrem também com quedas e que estas estão relacionadas a
uma serie de fatores próprios da doença, como discutido anteriormente. A
realização de uma revisão literária pode agrupar os estudos existentes sobre o tema,
e dessa forma pode colaborar com a identificação de ferramentas terapêuticas
eficazes para o tratamento dessa população, alem de estimular novas pesquisas
nessa área.
25
5 Conclusão
Este estudo demonstrou que as principais ferramentas utilizadas para
tratamentos de idosos com DPOC com risco de quedas, são o treino de equilíbrio e
os exercícios para fortalecimento muscular de MMSS e MMII, e que essas devem
ser inseridas nos programas de reabilitação pulmonar.
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