Escola Básica integrada de Silvares-Fafe

Trabalho elaborado por: Joana Pinto Nº13Joana Carvalho nº14

Sandra Araújo nº20Vera Ribeira nº24

9ºB

"Um dos grandes problemas ecológicos dos nossos dias reside no facto de que o ritmo de exploração, degradação e destruição dos recursos naturais se tornou, em muitos domínios, mais acelerado do que a capacidade da natureza para os repor".

O solo pode ser considerado um recurso não renovável, face às suas elevadas taxas de degradação de que tem vindo a ser alvo nas últimas décadas pela pressão crescente das actividades humanas em relação às suas taxas de formação e regeneração extremamente lentas.

Os processos de degradação do solo constituem um grave problema a nível mundial, consequência ambientais, sociais e económicas significativas.

Origina-se, a partir do empobrecimento do solo e consequente morte da vegetação, sendo substituída por terreno arenoso.

No caso dos desertos polares, a causa evidente é a temperatura extremamente baixa daquelas regiões.

Causas da

Desertificação

Actividade Agro-PecuáriaPráticas agrícolas e pecuárias deficientes podem levar ao esgotamento dos solos e ao processo de desertificação.

Incêndios

Os fogos são responsáveis pelo aumento das áreas de desertificação.

Pressão Demográfica Certas regiões, quando submetidas e elevadas densidades populacionais, vêem alterados os ecossistemas naturais ficando mais sujeitas ao risco de desertificação.

Má gestão do uso dos solosA utilização continua de solos poucos férteis pode gerar a sua exaustão e, consequentemente, a sua desertificação.

DesflorestaçãoO corte abusivo de árvores para aproveitamento de madeira ou para dar origem a campos a agrícolas e pastagens acelera o processo de desertificação.

Aquecimento GlobalO Aumento dos gases de estufa provoca uma subida da temperatura do planeta e o aumento das áreas desérticas.

Para além do problema directo de perda de produção alimentar, a desertificação torna o solo menos apto a reter água e mais sujeito à acção erosiva da chuva e do vento, arrastando dele os nutrientes e reduzindo a espessura da chamada de solo onde as raízes se fixam.

Á medida que as terras se degradam, o problema torna-se cada vez mais difícil de resolver. Quase dois mil milhões de hectares são afectados pela degradação dos solo, que põe em risco os meios de subsistência de quase mil milhões de pessoas. Os grandes culpados são a salinização a erosão causada pelo pastoreio, a desflorestação excessiva e a destruição da biodiversidade.

Medidas de combate à Desertificação

Gestão racional de água, associada a processos de poupança

Desenvolvimento de uma agricultura ecológica com uso de variedade adaptadas ao clima.

Redução do abate indiscriminado de árvores e aumento da reflorestação

Controlo do uso do solo urbanizado

Luta contra os incêndios

Diminuição das emissões de CO2 para a atmosfera

• .No norte da China, 2400 km é a

superfície de terra que todos os anos fica em estado de desertificação.

Cerca de 2 milhões de hectares do solo terrestre, uma área equivalente a 15% da superfície terrestre, maior que os E.U.A e o México juntos, estão degradados devido às actividades humanas.

A lei chinesa prevê que cada chinês, entre os 11 e os 60 anos plante entre 3 e 5 árvores por ano.

A conservação do planeta que habitamos depende, em muito, da vontade e empenho de cada um de nós. A desertificação dos solos constitui, hoje, um problema efectivo com que nos deparamos. Sendo o solo um substrato essencial à vida, o mesmo deve ser protegido das agressões que contribuam para a sua progressiva erosão e consequente desertificação. Assim, será, sobretudo, através de práticas agrícolas adequadas que deverá começar a preservação deste recurso.

http://www.mma.gov.br/port/redesert/menu/index.html

GOMES Ana, BOTO Anabela Santos, Fazer Geografia/ Ambiente e Sociedade, Porto Editora, Porto, 2008

AMADO Elisa, Baptista José António, BAPTISTA Julieta Casimiro, Geo Diversidade, Didáctica Editora, 2008