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A comunidade de fala brasileira “ As normas e a vida social” Prof. Me. Welton Lavareda // Linguística II Levar o aluno a aprofundar sua conscientização sobre a variação linguística e a educação em língua materna. # OBJETIVO

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  • A comunidade de fala brasileira As normas e a vida social

    Prof. Me. Welton Lavareda // Lingustica II

    Levar o aluno a aprofundar

    sua conscientizao sobre a

    variao lingustica e a

    educao em lngua materna.

    # OBJETIVO

  • 1. CONTEXTUALIZAO...USP Estudos do portugus rural e urbano da regio Norte do Brasil

    - Rural x urbano

    - smbolo de multiculturalismo

    - conscincia da diversidade

    sociolingustica que temos no

    Brasil.

    Obs: H que se entender que monolinguismo no significa

    homogeneidade lingustica e, ao mesmo tempo, que as diferenas na

    estrutura social, nas normas e valores culturais, que condicionam o

    comportamento lingustico, tm de ser devidamente considerados

    (LAVAREDA, 2011, p. 89).

  • Obs: H que se entender que monolinguismo no significa

    homogeneidade lingustica e, ao mesmo tempo, que as diferenas na

    estrutura social, nas normas e valores culturais, que condicionam o

    comportamento lingustico, tm de ser devidamente considerados

    (LAVAREDA, 2011, p. 89).

    Grfico de sistematizao VARIAO LINGUSTICAOBS: Decorre de quais fatores? 6 (no mnimo).

    Estilos e monitorao estilstica

    Variao lingustica

    Variedades de dialetos

    Educao em lngua materna

    Grupos etrios Gnero Status

    socioeconmico

    Grau de escolarizao

    Mercado de trabalho

    Rede social

    Variao lingustica

    Repertrio lingustico do falante

    Interrelacionam

  • 2 VARIAO LINGUSTICAatributos do falante

    2.1 Grupos etrios: no interior da famlia, h

    diferenas sociolingusticas intergeracionais: os

    avs falam diferente do filhos e dos netos etc. O

    mesmo ocorre na sociedade como um todo.

    Ex: homem bonito

    Av:

    Me:

    Voc:

  • 2 VARIAO LINGUSTICAatributos do falante

    2.2 Gnero: tambm sabemos que os homens e asmulheres falam de maneiras distintas. Algumas mulheres

    costumam usar mais diminutivos: trouxe estalembrancinha para voc,miga!. Usam tambm maispartculas como n, t? (marcadores conversacionais).A linguagem de alguns homens, por outro lado, mais

    marcada pelos palavres e grias mais chulas. Cabe

    destacar, que tais diferenas podem ser verificadas no

    comportamento no verbal, como a direo do olhar, a

    postura do trax e etc..

    Ex: Ligao de telefone; recado no face...

  • 2 VARIAO LINGUSTICAatributos do falante

    2.3 Status socioeconmico: as diferenas de

    status socioeconmico representam

    desigualdades na distribuio de bens materiais

    e culturais, o que se reflete em diferenas

    sociolingusticas. Entre os bens culturais,

    ressalta-se a incluso digital. O acesso

    internet est claramente relacionado a esse

    fator, considerando que, em nosso pas, a

    distribuio de renda muito desigual.

  • 2 VARIAO LINGUSTICAatributos do falante

    2.4 Grau de escolarizao : os anos de

    escolarizao de um indivduo e a qualidade

    das escolas que frequentou tambm tm

    influncia em seu repertrio sociolingustico.

    Cabe destacar, que esses fatores esto

    intimamente ligados ao status socioeconmico,

    na sociedade brasileira.

    # Preconceito lingustico

    # Compreender a diversidade lingustica abrir horizontes para melhor

    entender a pluralidade social, cultural e histrica de um povo.

  • 2 VARIAO LINGUSTICAatributos do falante

    2.5 Mercado de trabalho: as atividades

    profissionais que um indivduo desempenha

    tambm so um fator condicionador de seu

    repertrio sociolingustico. Da tambm se

    resultam as chamadas terminologias deespecificidade.

    Professores

    Mdicos

    Advogados

    Jogador de futebol

  • 2 VARIAO LINGUSTICAatributos do falante

    2.6 Rede social: cada um de ns adota

    comportamentos muito semelhantes ao das

    pessoas com quem convivemos em nossa rede

    social. Fato que influencia no repertrio

    sociolingustico. Alm da rede social com que o

    indivduo efetivamente interage, devemos

    considerar tambm o grupo de referncia (o

    modelo para sua conduta).

  • # Pontos fundamentais para a entrevista

    Identificao e apresentao (LETRAS ) Posicionamento do gravador (ferramenta comum)A transcrio os dados (obs: a escrita grafoemtica)Ex: Boa noite, meu nome Junh. O que ns vamo falar

    mesmo,heim?

    * Corpos da pesquisa (Caracterizao dos sujeitos e tipos de

    fenmeno)

    SUJEITO Sexo Perodo de docncia Nvel

    S1F Feminino 15 anos Ensino Fundamental Segundo

    Ciclo

    S2H Masculino 15 anos Ensino Mdio

    TIPOS DE FENMENO

    Fontico-

    fonolgico

    Morfossinttico Semntico Total de

    Fenmenos

    3 4 13 20

  • ELABORAO DOS GRFICOS

    Srie1

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    Srie1

  • TRABALHO EM GRUPO (5 alunos)

    Pesquisar um vdeo que dialogue com o assunto

    trabalhado em sala;indicar a fonte.

    Dizer o motivo da escolha; exemplificando com

    no mnimo dois atributos do falante; e

    Escrever um pequeno texto dissertativo-

    argumentativo comentando a importncia (ou

    no) de assuntos deste nvel em sala de aula.

  • REFERNCIAS

    BAGNO, Marcos. Preconceito lingustico o que , como se faz. So Paulo: EdiesLoyola, 2009.

    _______. Nada na lngua por acaso por uma pedagogia da variao lingustica.So Paulo: Parbola Editorial, 2007.

    BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Ns cheguemu na escola, e agora?

    Sociolingustica & educao. So Paulo: Parbola Editorial, 2005.

    LABOV, William. Padres sociolingusticos. So Paulo: Parbola, 2008.

    LAGARES, Xon; BAGNO, Marcos. Polticas da norma e conflitos lingusticos. So

    Paulo: Parbola Editorial, 2011.

    LAVAREDA, Welton. LIBRAS: saberes histricos, lingusticos e culturais. In: Revista

    Trilhas. Belm: UNAMA, v. 13, n.25/26, p.89-100, 2011.

    MOLLICA, M. C. (org.). Introduo sociolingustica o tratamento da variao. SoPaulo, Contexto: 2012.

    Site consultado (webgrafia)

    Procuradoria Geral da Repblica - link: blog do planalto. Disponvel em:

    http://www.pgr.mpf.gov.br